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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Carreiras na Aviação

ITA abre inscrições para vestibular
As inscrições para o Vestibular 2013 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) acontecem de 1º de agosto a 15 de setembro e devem ser realizadas pela internet. O vestibular do ITA é realizado em uma única fase e as provas serão aplicadas em diversos estados do País, de 11 a 14 de dezembro de 2012, das 8h às 12h (horário de Brasília). Os candidatos farão provas de física (dia 11), português e inglês (dia 12), matemática (dia 13) e química (dia 14). São oferecidas  vagas para os cursos de graduação em engenharia aeronáutica, eletrônica, mecânica-aeronáutica, civil-aeronáutica, computação e aeroespacial. Os cursos têm a duração de cinco anos e os alunos recebem gratuitamente ensino e alimentação.

Saiba mais: (12) 3947.5813 ou vestita@ita.br.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Museus

Exposição em Itajubá conta a história da aviação
Quem gosta de aeronaves e tem a oportunidade de estar em  Itajubá (MG), até novembro de 2012, não pode perder a exposição “Passo a Passo, Salto a Salto, Voo a Voo: Cientista Santos Dumont", que conta a história da aviação. A mostra, que tem entre as atrações uma réplica da “Demoiselle”, um dos melhores modelos criados por Santos Dumont, acontece no Museu Wenceslau Braz até novembro, com entrada franca. É uma iniciativa do Laboratório Nacional de Astrofísica de Itajubá (LNA), com apoio do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast).

Demoiselle
A Demoiselle, também conhecido como “Libellule”, foi o melhor modelo de avião criado pelo aviador brasileiro Santos Dumont. O protótipo voou em 1907 sendo desenvolvido até 1909 . As Demoiselles foram as menores e mais baratas aeronaves daquela época. A intenção de Santos Dumont era que esses aviões fossem fabricados em larga escala e com isso popularizar a aviação.
Como o inventor disponibilizava os planos a quem interessasse, as Demoiselles foram fabricadas por diferentes oficinas. A história conta que pelo menos 40 unidades foram construídas.

domingo, 29 de julho de 2012

Especial de Domingo

CASA GELADA

Para proteção ao voo, especialistas do DECEA vivem no ponto mais alto e gelado do Sul
Sob condições meteorológicas extremas - e às vezes até com neve - especialistas de aeronáutica integrantes do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo vivem no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Morro da Igreja, na localidade de Bom Jardim da Serra, nas proximidades de Urubici, na serra de Santa Catarina. A missão: manter  a operacionalidade de uma parte da rede de radares do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), que proporciona proteção ao voo no sul do país. O destacamento - comandando pelo tenente Sérgio Paulo Rocha - fica a 1,8 mil metros de altitude e conta com dois radares de rota e um meteorológico,além de antenas de rádio. A rotina  da equipe que mantém o funcionamento dos equipamentos foi contado em matéria do jornalista Danilo Duarte do Diário Catarinense, com fotos de Alvarélio Kurossu, publicado no dia 21 de julho de 2012, que adaptamos e reproduzimos neste Especial de Domingo. Uma pequena homenagem do Núcleo Infantojuvenil de Aviação -NINJA - ao nobre trabalho destes cidadãos brasileiros.
Boa leitura.
Bom domingo!

Conheça a rotina dos militares que vivem no ponto mais alto e gelado do Sul do Brasil
Um cenário belíssimo, de encher os olhos, com chance de neve ou ao menos de congelamento da água, principalmente no inverno, é onde trabalha o  sargento Wellington dos Santos Theodoro, de 24 anos. O Morro da Igreja, em Bom Jardim da Serra, na Serra catarinense, a 1.822 metros de altitude, é o ponto mais alto e gelado habitado no Sul do Brasil. No local, trabalham 43 militares em um destacamento da Aeronáutica, subordinado ao CINDACTA II e ao DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, que mantém dois radares monitorando a rota dos aviões e outro registrando as condições meteorológicas no Estado de Santa Catarina. A rotina deles inclui manter e monitorar os equipamentos e ainda aprender a conviver com o tempo adverso, sobretudo o frio. Militar que atua como técnico de manutenção, Theodoro é um paulista que começou a servir no Morro da Igreja em dezembro de 2008. Desde então, ele é um dos responsáveis por prestar atenção nas rotas de aviões que cruzam o espaço áereo do Sul do Brasil. Quando entra para o serviço do dia, ele faz a vistoria de sete equipamentos, incluindo um radar meteorólogico que está entre os mais modernos do Brasil. Theodoro também assegura a transmissão do sinal de rádio para que pilotos e controladores de tráfego aéreo possam se comunicar graças às antenas instaladas no alto do morro. A localização das aeronaves é transmitida para o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), sediado em Curitiba, PR. E em meio a estas tarefas, o militar tem de suportar a meteorologia no local.  A gente procura amenizar a sensação usando roupas especiais, calçados térmicos e aquecedores nas instalações, mas ninguém consegue se habituar muito com o frio que faz aqui — confidencia ele, entre uma olhada e outra nas telas de computadores instalados no terceiro andar do prédio principal do destacamento. A convivência com as temperaturas sempre perto ou até abaixo de 0ºC durante o outono e o inverno, o vento que parece querer cortar a pele e o quase completo isolamento fazem do Morro da Igreja um lugar pitoresco. Embora contemplar a natureza e poder ver a neve sejam dois motivos fortes para trabalhar na instalação militar, aprender a suportar as condições meteorológicas é uma luta diária para os únicos seres humanos a frequentar o topo do Morro da Igreja diariamente.

Até 12ºC mais frio
A batalha de enfrentar a adversidade térmica no Morro da Igreja também é travada por gente como o soldado Robson Stange, 22 anos, que presta serviço militar há três anos no destacamento como motorista. Apesar de ter nascido na cidade de Urubici, onde fica o acesso ao Morro da Igreja, ele conta que a diferença de temperatura em relação aos pés da montanha é muito grande. — Principalmente quando está ventando muito. Lá embaixo até é gelado, mas nem tem como comparar. De fato, os ventos são um problema para habitar o cume do morro. De acordo com o tenente Sérgio Paulo Rocha, comandante do destacamento, todos os dias há ventos de pelo menos 50 Km/h, mas que chegaram a 100 Km/h há poucas semanas. Junte a isso a altitude em que fica a instalação e prepare-se para sentir as pontas dos dedos de pés e mãos mais geladas, assim como o nariz e os lábios. A altitude do Morro da Igreja corresponde a cerca de 5 mil pés. A estimativa é que a temperatura diminui 2ºC a cada 1 mil. pés. Ou seja: a temperatura no alto é de pelo menos 12ºC a menos em relação ao nível do mar.

À noite, o frio aperta mais
Durante o dia e em períodos com poucas nuvens, aumenta a sensação de calor e as temperaturas ficam agradáveis, mesmo durante o inverno. Mas basta o fim de tarde se aproximar para que tudo mude. O horizonte ganha tons alaranjados por onde o sol se põe e acinzentados no lado oposto. A pele começa a arrepiar, as extremidades do corpo reclamam por estarem desprotegidas e o rosto assume um tom de vermelhidão. À noite, tudo ganha um novo contorno: quem presta serviço administrativo se prepara para descer e ir para casa; as lebres e os graxains — espécie de mamífero parecido com a raposa — se sentem à vontade para circular no pátio e farejar o rastro de comida. O destacamento funciona no alto do Morro da Igreja há 25 anos e o acesso é uma estrada construída pela Aeronáutica para garantir o acesso de militares. Ao longo do percurso, feito de muitas curvas e uma subida não muito íngreme de 900 metros, a vista vai variando de mata fechada até o platô de formações rochosas vizinhas. Dentro do terreno há um marco que mostra o ponto de encontro entre Bom Jardim da Serra, Urubici e Orleans.

sábado, 28 de julho de 2012

Esquadrão Poti

2º/8º GAV celebra 39 anos
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito, inaugurou ontem, sexta-feira (27), na Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia, a segunda parte das instalações do Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º), que completa, neste mês de julho, 39 anos. Depois da cerimônia militar que marcou o aniversário do Esquadrão, foram entregues seis hangaretes, um hagar central com dois anexos, além do prédio do simulador, pátio e estacionamento. “É mais um passo para o processo de implantaçao do AH-2 Sabre na Amazônia Ocidental” disse o Comandante do Esquadrao Cláudio Wilson Saturnino Alves. Em 2009, o Esquadrão iniciou o processo de mudança da sede de Recife para Porto Velho e também o treinamento para receber os primeiros helicópteros de ataque da Força Aérea Brasileira. O Sabre é o helicóptero com a maior capacidade de armamento utilizado hoje pela FAB. O modelo inclui um canhão em torreta na proa da aeronave com capacidade de tiro em diferentes direções. Conta ainda com a possibilidade de emprego de foguetes e mísseis. O 2º/8º GAV tem como foco as missões voltadas para o emprego no combate, além de ser um elo da Defesa Aeroespacial Brasileira. É um meio de pronta-resposta da FAB nas fronteiras amazônicas. Em junho, o Sabre também participou da operação de segurança na Conferência Rio+20. Presente ao evento, o Comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, confirmou que, no primeiro semestre do ano que vem, chegam os três últimos modelos de um total de 12 helicópteros adquiridos, além de um simulador. As instalações do Esquadrão Poti foram projetadas, licitadas e fiscalizadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), organização da FAB responsável por construir e equipar aeródromos, prioritariamente na região amazônica. A placa de inauguração foi decerrada pelo Comandante da Aeronáutica, acompanhado pelos Comandantes do I COMAR e Presidente da COMARA, Major-Brigadeiro do Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos, da Segunda Força Aérea, Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos, da Base Aérea de Porto Velho (BAPV), Coronel-Aviador Augusto Cesar Abreu dos Santos , e do 2°/8° GAV, Tenente-Coronel-Aviador Cláudio Wilson Saturnino Alves.

Homenagem
Na cerimônia militar foram homenageados o piloto mais eficiente do esquadrão, o Capitão-Aviador Andre Luis Vidal Agostini, o Graduado Padrão, Suboficial Luis Antonio Martins, e a Praça Padrão, Soldado de 1ª Classe Rodrigo Rodrigues Cavalcante. Foram entregues ainda os Prêmios de Segurança de Voo ao Tenente-Aviador Carlos Siqueira Besch e o 2° Sargento QSS BMA Laercio Antonio Farias Souza.

Fonte: 2º/8º GAV/Cecomsaer

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pioneiros

OTTO LILIENTHAL
Karl Wilhelm Otto Lilienthal - (Anklam, Pomerânia, 23 de maio de 1848 - Berlim, 10 de agosto de 1896), conhecido como o "Pai do voo planado", foi um pioneiro da história da aviação. Ele é conhecido como o primeiro homem a manejar repetidas vezes um aparelho mais pesado que o ar na atmosfera. Otto Lilienthal era apaixonado desde a infância pela aviação: por volta de 1860, ele ensaiava de noite, com o seu irmão, grandes planadores rudimentares, depois máquinas de asas batentes. Tornando-se um engenheiro, ele publicou em 1889 uma importante obra sobre o voo dos pássaros, considerada base da aviação. Dois anos mais tarde, construía seu primeiro planador.
Foi, também, um dos primeiros a demonstrar a importância da curvatura da asa. Lilienthal realizou cerca de dois mil voos planados entre 1891 e 1896, atingindo em alguns cerca de 350 metros de distância. Várias vezes conseguiu subir mais alto que o seu ponto de partida e efetuar viragens. Seus ensaios tiveram lugar em Bremen, Steglitz, Lichterfelde, e depois em Rhinow. Tentou, ainda, criar uma máquina mais pesada do que o ar, usando um motor de ácido carbônico. Em 9 de agosto de 1896, durante um voo, ele estolou, caindo de uma altura de 17 metros, e quebrando sua espinha dorsal, morrendo no dia seguinte. Suas últimas palavras foram: “Opfer müssen gebracht werden. (Sacrifícios precisam ser feitos).” Lilienthal foi o primeiro homem fotografado em voo, influenciando todos os pesquisadores do seu tempo, inspirando confiança no futuro da aviação.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tráfego Aéreo

CINDACTA IV emprega energia solar em área remota da Amazônia
Para  utilização consciente e econômica dos recursos da natureza, o Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), responsável pela proteção ao voo na região Norte do Brasil, inaugurou, em Surucucu, estado de Roraima, a primeira estação de energia solar do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Surucucu está localizada em uma reserva ambiental na área pertencente ao município de Alto Alegre, no extremo noroeste do Estado de Roraima e não possui energia comercial disponível. O acesso àquela localidade somente é possível por avião. O antigo sistema de geração de energia elétrica era formado apenas por uma pequena unidade termelétrica com três grupos geradores a diesel, funcionando 24 horas ao dia. A poluição causada pelo consumo excessivo de diesel e a logística necessária para abastecer os geradores na localidade envolviam riscos e era dispendiosa. A energia elétrica produzida pela estação solar é consumida pelos equipamentos de comunicações instalados na Estação de Apoio ao Controle do Espaço Aéreo (EACEA) de Surucucu. Esses equipamentos são primordiais para garantir a comunicação entre os órgãos de controle de tráfego aéreo e as aeronaves que entram em território brasileiro pelas aerovias daquele setor. A novo sistema de geração de energia elétrica sustentável utiliza painéis solares que produzem até 20KW de potência, ocupando uma área de 200m². O sistema solar é capaz de sustentar, de maneira autônoma, o funcionamento da EACEA, em média, por 15Hs diárias. O novo sistema híbrido solar/diesel implantado é composto por: 144 placas fotovoltaicas, um banco de 48 baterias (2Volts/-1250Ah-OPZS-ventiladas) e três inversores de frequência DC/AC, que, por sua vez, alimentam a carga da Estação. O projeto poderá ser utilizado em outras localidades com unidades do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. A energia limpa gerada por esse sistema proporciona redução de custos com manutenções corretivas e aumento da operacionalidade dos equipamentos instalados em locais de difícil acesso na região amazônica.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Videoteca Ninja

Os Cavaleiros do Ar
O bom filme francês Les Chevaliers du Ciel é uma prato cheio para os apreciadores de aviões caças. Um show de fotografia e paisagens exuberantes para contar o desaparecimento do Mirage 2000, avião caça de última geração que, misteriosamente, some durante uma exibição. Por trás deste incidente, existe um complexo jogo de intrigas e espionagens.

Realização: Gérard Pirès
Com: Benoît Magimel, Clovis Cornillac, Géraldine Pailhas, Philippe Torreton
França, 2005

terça-feira, 24 de julho de 2012

Carreiras na Aviação

Concurso para sargento da Aviação do Exército
Estarão abertas, de 09 de julho a 10 de agosto de 2012, as inscrições para o concurso de ingresso na Aviação do Exército, além de outros setores dessa instituição.Na área de Aviação-Manutenção, ao final do curso, o aluno será declarado sargento e desempenhará atividades de manutenção em equipamentos elétricos, eletrônica, estrutura, motores, armamento das aeronaves de asas rotativas (helicópteros) e atuará como mecânico de voo.O exame intelectual será no dia 21 de outubro de 2012.

Inscrições: http://www.esa.ensino.eb.br/

Saiba mais: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 16/07/2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mérito Santos Dumont

FAB realiza entrega da Medalha Mérito Santos Dumont  
Na data de aniversario do Patrono da Aeronáutica Brasileira e Pai da Aviação, o Marechal do Ar Alberto Santos Dumont, a Força Aérea Brasileira (FAB) homenageou, nesta sexta-feira (20/07), civis e militares em unidades aéreas em todo o país com a entrega da Medalha Mérito Santos Dumont. A condecoração, criada em 1956, é destinada a militares da Aeronáutica tenham se distinguido no exercício de sua profissão, a cidadãos brasileiros e estrangeiros que tenham prestado notáveis serviços ao país e a organizações militares e instituições civis, brasileiras ou estrangeiras julgadas merecedoras. Em Brasília, a solenidade de condecoração das 194 personalidades foi realizada na Base Aérea de Brasília (BABR), em cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, e com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, do Comandante do Exercito, General de Exercito Enzo Martins Peri e do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto. 


Homenagens e despedidas 
Nos casos da Capitão QOEA Ana Cristina Rocha dos Santos e do Suboficial João Batista Maia, a medalha tem um significado especial, já que os militares completam 30 e 31 anos de carreira, respectivamente. A Capitão Cristina faz parte da primeira turma do Quadro Feminino de Graduadas da FAB. "Eu considero a medalha um reconhecimento do trabalho e do tempo dedicado a FAB. Não me arrependo de nada e me despeço da FAB, nestes 30 anos de carreira, com muitas recordações positivas. Agradeço ao meu marido, o Tenente Wagner Moreira de Oliveira, porque se não fosse ele eu não seria oficial. Durante o tempo em que estive no curso de formação, ele tomou conta da minha filha Leticia, então com quatro anos, para que eu realizasse o meu sonho ", lembrou a Capitão Cristina. O Suboficial João Batista Maia afirma que a carreira de taifeiro na FAB foi muito positiva para a sua vida. "É uma honra muito grande receber esta homenagem. Em todos estes anos de dedicação à FAB, eu aprendi muitas coisas e realizei muitos sonhos", explicou o Suboficial Maia. A cerimônia contou com desfile de tropa e passagem de caças A-1. O Patrono da Aeronáutica também recebeu uma homenagem durante a formatura: o hasteamento da insígnia de Marechal do Ar, posto mais alto da FAB, e a execução do toque correspondente ao posto. 


Fonte: Agência Força Aérea

domingo, 22 de julho de 2012

Especial de Domingo

Nossa publicação de hoje ressalta os esforços de Marcos Evangelista da Costa Vilella Junior, um brasileiro que há quase um século mostrou a possibilidade técnica de se produzir aviões no país. Seus esforços não encontraram eco naquele instante. Um bom exemplo para estudar, sempre que algumas dificuldades impeçam a realização de nossos projetos. Em toda atividade humana, nem sempre os frutos são colhidos de imediato. Mas, um dia, eles aparecem.
Boa leitura.
Bom domingo!

O Aribu e o Alagoas

Em 1911, na fábrica de Cartuchos e Artefatos de Guerra do Exército, no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro, o alagoano e então tenente Marcos Evangelista da Costa Vilella Junior começava seus trabalhos de construção de um avião. Um ano mais tarde, Vilella, solicitou apoio ao então ministro da Guerra, Vespasiano de Albuquerque, que o negou.

Em 1917 voou o aparelho Aribu, projetado e construído pelo Tenente Villela Junior.
Fonte: Arquivo Carlos Dufriche

A falta de apoio oficial não desanimou o Tenente, que, paciente e obstinadamente enfrentou a carência de recursos, levando adiante seu projeto de construção de um avião construído com materiais nacionais. Seis anos mais tarde, ele concluía e voava com êxito em seu primeiro avião: o Aribu. O aparelho era um monoplano construído com material nacional, exceto o motor, de 50 cavalos, importado da França. A estrutura era de madeira e a cobertura de tela. A hélice fora desenhada e construída por Vilella, empregando madeira nacional.

O Tenente Marcos Evangelista Vilella Jr que projetou aviões em 1917 e 1918.

Ainda em 1917, Vilella iniciou a construção de um segundo aparelho, batizado Alagoas. Era um avião consideravelmente mais desenvolvido do que o Aribu. Aproveitando a fuselagem de um avião Bleriot, Vilella projetou as asas e hélices e dotou o aparelho de um motor Luckt, importado, de 80 cavalos. Contando, desta vez, com recursos do Ministério da Guerra, Vilella concluiu mais rapidamente o aparelho. Em novembro de 1918, apresentou-o às autoridades militares e à imprensa, realizando um voo de demonstração no Campos dos Afonsos. O avião elevou-se a cerca de 800 metros de altura e voou suavemente.

Em novembro de 1918 voou com sucessoo aparelho Alagoas, projetado e construído pelo Tenente Marcos Vilella Jr.

O ministro da Guerra, Caetano Faria, assistiu à exibição acompanhado dos generais Mendes de Moraes e Andrade Neves, respectivamente, diretor de Material Bélico e chefe da fábrica de cartuchos. O voo teve repercussão na imprensa. As experiências do Alagoas demonstravam claramente a viabilidade técnica da construção de aviões no Brasil, empregando materiais nacionais. Contudo, não tiveram continuidade. Nem mesmo o impacto da Primeira Guerra Mundial e o papel destacado do avião como arma de guerra sensibilizaram a cúpula do Exército para a criação da arma da aviação, que surgiu mais tarde, em 1927. Se não havia interesse na constituição da arma da aviação, menos ainda havia no desenvolvimento de aeronaves brasileiras.

Fonte: Vencendo o Azul

sábado, 21 de julho de 2012

Aviação do Exército

Pilotos testam simulador nacional de voo em helicópteros
Um simulador de voo de helicópteros Esquilo desenvolvido com tecnologia nacional foi testado, pela primeira vez, por alunos do Curso de Pilotos de Aeronaves do Exército Brasileiro, no dia 16 de julho de 2012. O projeto do simulador de helicópteros 100% nacional levou cerca de quatro anos para ser concluído, numa parceria do Exército com a Spectra Tecnologia. O equipamento, que fica abrigado numa cabine em forma de esfera, tem atributos que fazem com que se movimente em sua base para reproduzir movimentos e manobras de um helicóptero real.
Além da proximidade com um voo real e, portanto, a economia em horas de voo, o simulador permite um treinamento mais efetivo de situações de pane e emergência. O Curso de Pilotos de Aeronaves do Exército tem duração de 1 ano, sendo o primeiro semestre de aulas teóricas e o segundo de aulas práticas. O simulador está na capital paulista e deverá ser instalado, nos próximos meses, no Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAVEX), sediado em Taubaté, SP.

Saiba mais: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 15/07/2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Datas Especiais

20 de Julho - Nascimento de Santos Dumont
“Ele era uma pessoa perseverante, enfrentou vários percalços para atingir os objetivos no árduo caminho trilhado, mas nunca desistiu”. Este talvez seja o maior legado deixado por Alberto Santos-Dumont, Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica. Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873. Natural de Cabangu, Distrito de Palmira, em Barbacena (MG), a data de nascimento celebra a genialidade de um homem muito à frente de seu tempo, uma figura inspiradora para muitos jovens. Dono de um espírito inovador, o Pai da Aviação se mostrou uma pessoa precoce. Com apenas sete anos Santos Dumont já guiava os locomóveis da fazenda. Fascinado pela tecnologia, começou a construir pipas e pequenos aeroplanos movidos por uma hélice acionada por molas de borracha torcida. “Haverá hoje, talvez, quem ridicularize minhas previsões sobre o futuro dos aeroplanos. Quem viver, porém, verá”, disse ele, em Paris, em 1905, um ano antes de alçar voo em seu 14-Bis, à frente de uma multidão no Campo de Bagatelle.
A maior conquista de Santos Dumont aconteceu no dia 23 de outubro de 1906, quando a bordo do 14-Bis voou com um aparelho mais pesado que o ar. O 14-Bis ergue-se a mais de dois metros do solo, ao longo de sessenta metros. É a consagração definitiva. A imprensa mundial noticia a proeza e deixa o mundo inteiro boquiaberto. O futuro da aviação estava definitivamente selado e Santos Dumont entraria para a história como o autor de uma das maiores façanhas da humanidade. “Precisamos aprender a valorizar tanto a nossa história como o nossos heróis”, afirma o sobrinho-neto do inventor, Wanderley Dodsworth.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Meteorologia

Glossário de Meteorologia - Letra A
ABRIGO DE INSTRUMENTO 
Estrutura semelhante a uma caixa, projetada para proteger instrumentos que medem temperatura, da exposição direta aos raios de Sol, precipitação e condensação mantendo, simultaneamente, condições adequadas de ventilação.

ABSORÇÃO
Processo através do qual a energia radiante incidente sobre um material é retida pelo mesmo. A energia radiante absorvida é então transformada em outra forma de energia, usualmente calor.

ADVECÇÃO FRIA
Transferência horizontal de propriedade da atmosfera, através do deslocamento de ar com temperatura inferior àquela presente na localidade de destino. Termos relacionados: Advecção, Advecção Quente.

ADVECÇÃO QUENTE
Transferência horizontal de propriedade da atmosfera, através do deslocamento de ar com temperatura superior àquela presente na localidade de destino.Termos relacionados: Advecção, Advecção Fria.

ADVECÇÃO
Transferência horizontal de qualquer propriedade da atmosfera, por exemplo temperatura e/ou umidade, através de movimentação de ar (vento). Termos relacionados: Advecção Fria, Advecção Quente.

AJUSTE DE ALTÍMETRO
Valor de pressão, em um dado momento e para o nível médio do mar, programado no altímetro de uma aeronave. O conhecimento deste valor possibilita a correta determinação da altitude desta aeronave quando de eventuais variações na pressão atmosférica.

ALBEDO
Relação entre a quantidade de radiação refletida pela superfície de um objeto e o total de radiação incidente sobre o mesmo. O albedo varia de acordo com as propriedades do objeto e é informado em valor de percentagem. Superfícies com albedo elevado incluem areia e neve. Áreas de floresta e aquelas recém desmatadas apresentam reduzido albedo.

ALERTA DE FURACÃO
Nota formal, divulgada pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (National Hurricane Center-NHC). Esta comunicação, acompanhada por recomendações, é divulgada quando a análise das condições atmosféricas indica que áreas litorâneas e/ou grupo de ilhas estarão potencialmente sob a ameaça de furacão, no período compreendido entre as próximas 24 e 36 horas. O Alerta de Furacão é utilizado para informar a população em geral, bem como interesses específicos, sobre o local, a intensidade e o deslocamento da tempestade. Termos relacionados: Furacão, Aviso de Furacão.

ALTÍMETRO
Instrumento utilizado para determinar a altitude de um objeto, com relação a um nível de referência, normalmente definido a partir do valor de pressão ao nível do mar.

ALTÍMETRO DE PRESSÃO
Barômetro aneróide, calibrado para indicar a altitude, em unidades de distância. Termo relacionado: Altímetro.

ALTITUDE
Em meteorologia, é a distância vertical entre um objeto e uma dada referência, representada por superfície de pressão constante ou nível médio do mar.

ALTOCUMULUS
Composta por massas espessas, cinzentas, globulares ou achatadas, esta nuvem, de altura média, é basicamente formada por gotículas d'água. Nas latitudes médias, é geralmente encontrada entre 2.400 e 5.500 metros (8.000 e 18.000 pés) de altura. É caracterizada pela presença freqüente de uma camada espessa e ondulada, conhecida como “ovelhas” ou “flocos de lã”. Às vezes confundida com nuvens do tipo cirrocumulus, seus elementos (nuvens individuais) possuem maior massa e projetam sombra em outros elementos. Pode formar vários sub-tipos, como altocumulus castellanus, ou altocumulus lenticularis. Virga também provém destas nuvens.

ALTOSTRATUS
Esta nuvem, de altura média, é basicamente composta por gotículas d'água e, às vezes, por cristais de gelo. Nas latitudes médias, é encontrada entre 4.600 e 6.100 metros (15.000 e 20.000 pés) de altura. Com tonalidades variando entre o branco e o cinzento, as nuvens do tipo altoestratus podem criar um véu ou lençol fibroso, muitas vezes obscurecendo o Sol ou a Lua. Sua presença é um bom indicador de precipitação e freqüentemente precede uma tempestade. Virga freqüentemente provém destas nuvens.

ANEMÔMETRO
Instrumento utilizado para medir a velocidade do vento.

ANTICICLONE
Área com pressão superior àquela apresentada em áreas circunvizinhas, considerando-se um mesmo nível. Resulta em divergência de ventos, os quais se movem no sentido anti-horário no Hemisfério Sul e no sentido horário no Hemisfério Norte. Também conhecida como área de alta pressão; é o oposto de uma área de baixa pressão, ou ciclone. Termo relacionado: Ciclone.

AR
Mistura de gases que compõem a atmosfera da Terra. Os principais gases que compõem o ar seco, e respectivos percentuais de contribuição, são nitrogênio (N2) 78,09%, oxigênio (O2) 20,946%, argônio (A) 0,93% e dióxido de carbono (CO2) 0,033%. O vapor d'água (H2O) é um dos componentes mais importantes do ar e um dos mais importantes gases em meteorologia.

ARCO-ÍRIS
Arco luminoso que exibe todas as cores do espectro visível de luz, do vermelho ao violeta. É criado por refração, pelo reflexo total e pela dispersão da luz. É visível, quando os raios solares atravessam uma camada de ar contendo água vaporizada ou gotas d'água, o que ocorre durante ou imediatamente após uma chuva. O arco-íris sempre é visto no céu do lado oposto em que está o Sol.

ATMOSFERA PADRÃO
Termo definido pela Organização Internacional de Aviação Civil (International Civil Aeronautical Organization - ICAO). É definida por temperatura média ao nível do mar equivalente a 15°C, pressão na superfície de 1.013,25 milibares, ou 760 milímetros de mercúrio e redução de temperatura igual a 0,65°C, a cada 100 metros, até 11 quilômetros de altitude.

ATMOSFERA
Porção gasosa do meio físico que envolve um planeta. No caso da Terra, está situada mais ou menos próxima à sua superfície em razão da atração gravitacional. A atmosfera divide-se em: troposfera, estratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera.

AVISO DE FURACÃO
Nota formal, divulgada pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (National Hurricane Center-NHC). Esta comunicação, acompanhada por recomendações, é divulgada quando a análise das condições atmosféricas indica que áreas litorâneas e/ou grupo de ilhas estarão potencialmente sob a ameaça de furacão, nas 24 horas seguintes. O Aviso de Furacão é utilizado para informar a população em geral, bem como interesses específicos, sobre o local, a intensidade e o deslocamento da tempestade. Termos relacionados: Furacão, Alerta de Furacão.

Fonte: REDEMET


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Biblioteca Ninja

PORTA DE HANGAR
As pequenas histórias contidas em Porta de Hangar se transformam, na verdade, em partes inseparáveis de uma grande história sobre a aviação brasileira, da qual o autor é um grande retratista. Prendendo o leitor a narração, quase sempre recheada de assuntos históricos e sem perder o viés humanista que é uma das marcas indeléveis de sua escrita.

Autor: Celso Fonseca Jr.
1ª edição - 2008
226 págs.
Editora ASA

Visite: www.asaventura.com.br

terça-feira, 17 de julho de 2012

Espaço

Brasil domina tecnologia para posicionar satélite
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um subsistema de propulsão para satélite - trata-se de um catalizador movido a hidrazina (derivado químico do petróleo) necessário para mover um satélite em órbita e corrigir o posicionamento. Ao dominar o subsistema de propulsão, o Brasil se torna também independente para criar mecanismo usado na orientação dos foguetes quando ultrapassam a atmosfera.
O subsistema de propulsão será usado no satélite de observação Amazônia 1, com lançamento previsto para 2013.A criação do equipamento é considerada “um salto” tecnológico do Programa Espacial Brasileiro, avalia Heitor Patire Júnior, pesquisador do Inpe e responsável técnico do projeto. “Isso era uma caixinha-preta, precisamos descobrir na raça”, disse ele à Agência Brasil, ao lembrar que atualmente o país precisava comprar pronto o propulsor (como no caso do Brasilsat) ou contar com o desenvolvimento por parceiros ,como a China, no caso dos satélites Cbers.
“Nossa indústria ainda não produz 60% dos equipamentos que precisamos para os satélites, mas em cinco anos poderemos chegar a 100% se os investimentos permanecerem”, calcula Patire Júnior, na esperança de que as fontes de financiamento do programa espacial sejam estáveis.
O desenvolvimento do subsistema de propulsão mobilizou cerca de 50 funcionários do Inpe e mais duas dezenas entre empregados e consultores da empresa Fibraforte, de São José dos Campos (SP), fabricante do equipamento.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carreiras na Aviação

Aeronáutica abre 160 vagas de nível superior
A Força Aérea Brasileira inscreve, entre os dias 31 de julho e 5 de setembro de 2012, candidatos para o exame de admissão ao Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT). Este ano foram abertas 160 vagas para 12 profissões. O valor da taxa de inscrição é de R$ 120,00 e deve ser feita exclusivamente pela internet, no site http://www.ciaar.com.br.
O Processo Seletivo é constituído das seguintes etapas: Exame de Escolaridade e Conhecimentos Especializados, Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico e Análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no Estágio.  A prova escrita ocorre no dia 28 de outubro em catorze cidades brasileiras. A prova de redação será aplicada apenas para as especialidades de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Serviços Jurídicos.
O candidato aprovado em todas as etapas do concurso fará o Estágio, que tem duração de 13 semanas, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG). Se aprovado, o estagiário  será nomeado Segundo-Tenente e designado para servir em Organização Militar da localidade escolhida no ato da inscrição.

LOCAIS DAS PROVAS
Belém – PA, Recife – PE, Salvador – BA, Fortaleza – CE, Natal – RN, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP, Campo Grande – MS, Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, Florianópolis – SC, Brasília – DF e Manaus – AM.
 
Vagas por Especialidades: Administração (ADM) – 17;
Análise de Sistemas (ANS) – 18;
Serviço Social (ASS) – 29;
Ciências Contábeis (CCO) – 16;
Economia (ECO) – 4;
Estatística (EST) – 10;
Jornalismo (JOR) – 5;
Psicologia Educacional (PSE) – 2;
Psicologia Clínica (PSL) – 9;
Psicologia Organizacional e do Trabalho (PSO) – 8;
Relações Públicas (REP) – 13;
Serviços Jurídicos (SJU) – 29.
 
Outras informações:
SERENS 1 – Belém – PA: (91) 3231-2989 e Fax: 3238-3500
SERENS 2 – Recife – PE: (81) 2129-7092 e Fax: 2129-7222
SERENS 3 – Rio de Janeiro – RJ: (21) 2101-4933, 2101-6015 e Fax: 2101-4949
SERENS 4 – São Paulo – SP: (11) 3382-6109 e Fax: 3208-9267
SERENS 5 – Canoas – RS: (51) 3462-1204 e Fax: 3462-1132
SERENS 6 – Brasília – DF: (61) 3364-8205 e Fax: 3365-1393
SERENS 7 – Manaus – AM: (92) 2129-1735, 2129-1736 e Fax: 3629-1805
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA (CIAAR) - DIVISÃO DE CONCURSOS - TEL: (31) 4009-5066 e (31) 4009-5068

Fonte: Agência Força Aérea

domingo, 15 de julho de 2012

Especial de Domingo

Hoje, registramos uma pequena notícia para o Especial de Domingo.
Ela tem um certo simbolismo, já que neste mês brindamos o nascimento de Santos Dumont, nossa referência maior.
Ela traz os esforços do jovem brasileiro João Pagotto e seu simulador de voo totalmente nacional.
Uma singela homenagem do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - àqueles que acreditam em seus sonhos e dedicam esforços para torná-los real.
Bom domingo!

Criado simulador de voo 100% nacional
O programador de Piracicaba, SP, João Pagotto, de 27 anos, criou um simulador de voo para aviões de pequeno e médio porte com tecnologia inteiramente nacional. Segundo o inventor, os diferenciais do equipamento são o software, as placas gráficas e o sistema de instrução, criados por ele, e até então produzidos apenas fora do Brasil. A partir disto, Pagotto estima diminuir em até R$ 30 mil o custo de simuladores, com o objetivo de abastecer o mercado brasileiro.
Pagotto dedica cinco horas de seu dia para trabalhar nos últimos detalhes do simulador. O inventor adaptará o equipamento para uso profissional em uma escola de aviação de Campinas (SP). Para isso precisa da homologação da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC.
O projeto é interessante, pois as escolas de aviação dependem de simuladores para o ensino prático do voo e o custo de um simulador importado é alto.

Fonte: g1.globo.com

sábado, 14 de julho de 2012

Carreiras na Aviação

973 oportunidades em aeroportos da Amazônia
A Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela construção da infraestrutura aeroportuária na região Norte do país, está com inscrições abertas para a contratação temporária de 142 profissionais para funções administrativas e 831 para funções operacionais.

As vagas serão preenchidas de acordo com as demandas das obras que ocorrem nas seguintes localidades:

Santa Rosa do Purus (AC); Moura, Estirão do Equador, Eirunepé, Palmeira do Javari, Yauaretê, Tunuí-Cachoeira, Lábre, Humaitá, Manicoré, Borba, Maués, São Paulo de Olivença, Santa Isabel do Rio Negro, Fonte Boa, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga e Manaus, todos no Amazonas; Surucucu (RR); Alcântara (MA); Monte Alegre e Belém (PA).

O processo seletivo ocorrerá mediante análise de currículo, avaliação prática e avaliação de saúde.
Os currículos podem ser entregues nos seguintes locais:

- Destacamento de Apoio da Comara em Manaus (AM) - Rua Rio Guamá, s/n, 1 Vila Militar Rio Negro, Bairro Colônia Oliveira Machado;

- Destacamento de Apoio da Comara em Monte Alegre (PA) - Avenida Presidente Kennedy, nº. 1253, Bairro Cidade Alta;

- Destacamento de Apoio da Comara em Tabatinga - Rua T-26, nº. 1.246, Bairro Aeroporto;

- Destacamento de Apoio da Comara em São Gabriel da Cachoeira - Avenida Castelo Branco, nº. 633, Bairro Fortaleza;

- Sede da Comara em Belém (PA) - Avenida Pedro Álvares Cabral, nº. 7.115, Bairro Marambaia.

O edital prevê o número máximo de vagas que poderão ser abertas visando à plena mobilização administrativa e operacional das atividades da COMARA, o que não significa que todas as vagas estão disponíveis automaticamente ou o serão no decorrer da validade do certame.
Há oportunidades são para as seguintes carreiras:

Funções Administrativas Superior
Administrador, Administrador, Advogado, Analista de Sistema, Arquiteto, Assistente Social, Contador, Economista, Engenheiro-Agrônomo, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Engenheiro Florestal, Engenheiro Mecânico, Engenheiro Naval, Engenheiro Sanitarista, Engenheiro Segurança do Trabalho, Geólogo, Nutricionista e Psicólogo.

Intermediário
Arquivista de Documentos, Assistente Administrativo, Programador de Sistema de Informação, Técnico em Manutenção de Equipamentos de Informática, Técnico em Contabilidade, Técnico de Gestão de Meio Ambiente, Técnico de Obras Civis, Técnico de Saneamento, Técnico em Segurança no Trabalho, Técnico Florestal e Telefonista.

Funções Operacionais Intermediário
Almoxarife, Apontador de Obras, Laboratorista de Solos, Supervisor de Construção Naval, Técnico Agrícola, Técnico de Refrigeração, Técnico Eletrônico, Técnico Naval e Topógrafo.

Auxiliar I
Auxiliar de Cozinha, Auxiliar de Limpeza, Auxiliar de Manutenção Predial, Auxiliar de Mecânico de Autos, Auxiliar de Pintor de Automóveis, Ferramenteiro, Servente de Obras e Vigia.

Auxiliar II
Bombeiro Hidráulico, Borracheiro, Carpinteiro, Condutor Maquinista Fluvial, Contramestre Fluvial, Cozinheiro de Embarcações, Cozinheiro Geral, Detonador, Eletricista de Instalação de Veículos Automotores, Encarregado de Montagem, Encarregado de Soldagem, Ferreiro Armador, Funileiro de Veículos - Reparação, Garçom, Lubrificador de Veículos Automotores, Marceneiro, Marinheiro Fluvial de Convés, Marinheiro Fluvial de Máquinas, Mecânico de Manutenção de Máquina em Geral, Mecânico de Manutenção de Veículos, Mecânico de Máquinas Pesadas, Mestre de Obras, Mestre Fluvial, Motorista Carro de Passeio/Furgão ou Similares, Motorista de Carro Pesado, Operador de Betoneira, Operador de Britador, Operador de Caldeira, Operador de Jato Abrasivo, Operador de Máquina Leve, Operador de Máquina Perfuratriz, Operador de Máquina Recobridora de Arame, Operador de Máquinas Pesadas, Operador de Motosserra, Pedreiro, Piloto Fluvial, Pintor de Automóveis, Pintor de Obras, Prático de Portos, Serralheiro, Soldador e Torneiro Mecânico.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (91) 3204-9274 ou (91) 3204-9226.

Fonte: Agência Força Aérea

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Espaço

Alcântara faz teste do Lançador de Satélite na nova plataforma
Foi finalizada, no dia 11 de julho de 2012, a montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) na nova Torre Móvel de Integração (TMI) do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A importante etapa de integração do veículo à torre de lançamento faz parte da Operação Salina, para testar o veículo na nova Torre Móvel de Integração (TMI). A Operação Salina é realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), com sede em São José dos Campos, SP. A missão prevê o transporte, a preparação e a integração mecânica de um "mock-up" estrutural inerte do VLS-1 – estrutura real do veículo sem combustível a bordo – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. A estrutura possui um sistema de segurança de fuga da torre, em caso de emergência. Por meio do sistema, é possível que diante de alguma situação de perigo evadir com maior segurança do local. Está prevista simulação de acidente nas imediações da nova TMI com o atendimento inicial e remoção das vítimas eventuais até o helicóptero de resgate.


TORRE MÓVEL DE INTEGRAÇÃO (TMI)
Altura: 33 metros 
Comprimento: 12 metros
Largura: 10 metros
Peso: 380 toneladas
Deslocamento: 4,5 metros por minuto
Situação atual: Automatização (fase final)


VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITE (VLS)
Número de estágios : 4
Comprimento total : 19.4 metros
Diâmetro dos estágios (todos) : 1,0 metros
Diâmetro da coifa principal: 1,2 metros
Peso: 49,7 toneladas (na decolagem)
Situação atual: Ensaios motores foguetes (realizados)
Redes Pirotécnicas (prontas)
Redes Elétricas (em execução)
Ensaios de separação dos estágios (realizados)
Mock-up (estrutura pronta - aguardando redes elétricas e pirotécnicas)
Veículo de voo VLS-VSISNAV (motores em processo de carregamento)

Fonte: Agência Força Aérea/CLA

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Carreiras na Aviação

Concurso para Controlador de Tráfego Aéreo
O Ministério do Planejamento, no mês passado (junho de 2012), autorizou a realização de concurso público para provimento de 135 vagas para o cargo de controlador de tráfego aéreo. A distribuição das vagas por estado ainda não foi definida. A remuneração será de R$ 4.018,82 incluindo gratificação. A exigência é de que o candidato tenha nível médio e conhecimento da língua inglesa. Ainda não há previsão para a a escolha da entidade organizadora do concurso. O Comando da Aeronáutica publicará o edital em até seis meses.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Aeronaves

KC-390 terá parceria da Embraer com a Boeing
Criado pela Embraer a partir de um requisito operacional da Força Aérea Brasileira de um novo avião de transporte e reabastecimento em voo, o projeto do KC-390 conta agora com a participação da Boeing. As duas empresas assinaram um acordo de cooperação para troca de conhecimentos técnicos e avaliação conjunta de mercado. O avião já conta com cerca de 60 intenções de compra do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca. O primeiro protótipo do KC-390 deve voar em 2014, e está prevista para 2016 a entrega das primeiras unidades. Entre os pré-requisitos estabelecidos pela FAB está a capacidade de cumprir todas as missões realizadas hoje com aviões C-130 Hércules, como transporte de cargas, lançamento de paraquedistas, busca, reabastecimento em voo e possibilidade de operar em ambientes como a Antártica e a floresta amazônica. O KC-390 terá vantagens frente ao Hércules, como uma velocidade maior e sistema de controle de voo computadorizado (fly-by-wire). A cabine do avião terá os equipamentos mais modernos para modelos do tipo, incluindo Head Up Displays (HUD), o que vai permitir aos pilotos conhecer os dados de voo sem precisarem olhar para dentro da aeronave. A cabine também será compatível com o uso de óculos de visão noturna (NVG). Todos os KC-390 sairão de fábrica prontos para cumprirem também missões como reabastecedores em voo, além de eles próprios também terem sondas para serem reabastecidos por outras aeronaves.

Características do KC-390 
Comprimento: 35,20m
Envergadura: 35,05m
Altura: 12,15m
Peso máximo de decolagem: 81 toneladas
Carga máxima: 23 toneladas
Velocidade máxima: aproximadamente 950 km/h
Alcance máximo com 23 toneladas de carga: 3.700 Km
Alcance máximo: 6.000 Km

Fonte: Agência Força Aérea

terça-feira, 10 de julho de 2012

Carreiras na Aviação

Aeroporto de Campinas empregará 40 mil pessoas
Após a conclusão das obras de ampliação, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ampliará de oito mil para 40 mil o número de funcionários contratatos para atendimento de passageiros e outros serviços aeroportuários no terminal. O projeto do consórcio Aeroportos Brasil Viracopos prevê a construção de uma cidade aeroportuária, com hotéis, centro de convenção e centro de compras. O objetivo da concessionária é tornar o aeroporto de Campinas o maior da América Latina.

Fonte: http://g1.globo.com

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Polo Aeroespacial de Tupaciguara

Axis fabricará o avião Tupã
O Polo Aeroespacial de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, foi lançado no dia 03 de julho de 2012. Lá deve se instalar a Axis Aerospace, para fabricação da aeronave AX-2 Tupã, e outras empresas do ramo para desenvolvimento de tecnologia. Na cidade, o aporte de recursos para o segmento aeronáutico ultrapassa R$ 600 milhões, se considerados os valores previstos para a instalação da fabrica da Axis e o montante esperado para outras empresas. O polo integra o Complexo Aeronáutico de Minas Gerais formando também por Itajubá, sede da Helibras; por Lagoa Santa, onde se instalará o Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial; e, por Uberlândia, com os laboratórios aeronáuticos da Universidade Federal de Uberlândia. O Tupã, avião executivo de pequeno porte, com capacidade para seis pessoas, deverá ter seu protótipo desenvolvido até o fim de 2013. A previsão é que esteja pronto para voar em 2014. Com a instalação de todas as empresas no Polo de Tupaciguara e o início da produção da aeronave, a expectativa é que sejam criados 4 mil empregos diretos e indiretos.

Fonte: www.em.com.br

domingo, 8 de julho de 2012

Especial de Domingo

O avião na Revolução Constitucionalista de 1932
O Museu TAM celebra neste domingo, 08 de julho de 2012, o aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932 – comemorado a 9 de julho - , com uma cerimônia na área externa do museu, localizado em São Carlos, SP. Ela marca o início das comemorações e homenagens da instituição aos 80 anos do levante paulista. Será apresentada a maior relíquia relacionada ao tema: um monomotor utilizado nos combates de 80 anos atrás, um Waco CSO, que foi inteiramente restaurado pelo Museu TAM e novamente pintado nas cores originais de quando defendeu as tropas paulistas, em 1932. O exemplar integra o acervo da instituição desde 2006, cedido em comodato pela Fundação Santos Dumont. Durante a Revolução Constitucionalista, o Waco foi utilizado tanto pelo Governo Federal quanto pelas forças revolucionárias. Esse era o modelo dos aviões tomados pelos combatentes paulistas ao ocuparem o Campo de Marte, em São Paulo, e esteve presente em diversos combates durante o conflito. Além da exibição especial da aeronave, o Museu TAM vai expor durante toda a semana objetos remanescentes da Revolução Constitucionalista. Destaque para capacetes, brasões, granadas e fuzis empregados nas batalhas.

As frotas legalista e paulista
A aviação teve seu relevante papel na Revolução de 1932, embora os dois lados em luta dispusessem de poucos aviões. O governo federal contava com aproximadamente 58 aeronaves divididas entre a Marinha e o Exército. Em contrapartida, os paulistas possuíam apenas dois aviões Potez e dois Waco, além de um pequeno número de aviões de turismo. No final de julho, o governo rebelde conseguiu mais um aparelho, trazido pelo tenente Artur Mota Lima, que desertou do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Os "vermelhinhos", como eram conhecidos os aviões do governo federal, não apenas atuaram nas linhas de combate, como, também, foram utilizados para bombardear várias cidades paulistas. Serviam, igualmente, como arma de propaganda, deixando cair panfletos sobre as cidades inimigas e em locais de concentração das tropas rebeldes. Já os aviões das Unidades Aéreas Constitucionalistas (UAC) conhecidos como "gaviões de penacho", pouco puderam fazer.

Ainda assim, realizaram duas façanhas de grande impacto: a 21 de setembro, num ataque de surpresa a Mogi Mirim (já em poder de Eurico Dutra), conseguiram inutilizar cinco dos sete aviões federais ali estacionados, antes que estes pudessem levantar voo; no dia 24, três "gaviões de penacho" atacaram o couraçado Rio Grande do Sul, fundeado em Santos, com o objetivo de relaxar o bloqueio ao porto local. Dois meses antes, a 23 de julho, Santos Dumont, o "Pai da Aviação”, deprimido com a utilização de seu invento, como arma de guerra, suicidava-se em Guarujá.

As frentes de combate
Com a eclosão do movimento em São Paulo, logo na primeira semana as forças legalistas se desdobraram nos limites do Estado, estabelecendo inicialmente duas frentes: uma ao Sul, na fronteira com o Paraná, cujos elementos marchariam sobre São Paulo seguindo o eixo Itararé - Faxina (Itapeva)-Itapetininga; outra no Leste, cujos componentes avançariam pelo Vale do Paraíba. Posteriormente, outra frente se abriu na fronteira com Minas Gerais, sendo objetivo das forças aí desdobradas progredir com um flanco sobre o Vale do Paraíba e com outro sobre Campinas, apertando o cerco sobre a capital. É óbvio que os dois lados reconheceram de pronto a importância da aviação, e ambos desenvolveram grandes esforços para enriquecer seus meios aéreos. Com presença marcante e decisiva nas três frentes de combate, e mesmo sobre o mar durante o bloqueio naval do Porto de Santos, a aviação foi responsável pela unicidade histórica da Revolução de 1932, na medida em que nenhum chefe pôde dela prescindir. Ela é referencial obrigatório em qualquer análise político-militar do movimento constitucionalista. A ânsia por meios aéreos manifestou-se desde os instantes iniciais da luta. Um dos primeiros atos paulistas foi ocupar o Campo de Marte, base do Exército nos arredores de São Paulo, onde se encontravam dois aviões Potez 25 TOE e dois Waco CSO, um dos quais pertencente ao Grupo Misto de Aviação, sediado no Campo dos Afonsos. Assim, na manhã de 10 de julho, a Aviação Constitucionalista compreendia quatro aviões, aos quais se acrescentariam posteriormente o Waco CSO C-3, levado para São Paulo, no dia 21 de julho, pelo Primeiro-Tenente Arthur da Motta Lima, e o Neuport Delage Ni D-72, transportado na segunda quinzena de agosto pelo Capitão Adherbal da Costa Oliveira, por terem ambos os pilotos aderido à causa revolucionária. Além desses, uma série de aviões leves foi posta à disposição dos rebeldes por proprietários privados: três De Havilland DH 60x Moth, dois Harriot 410, um Nieuport Ni-81, um Morane-Saulnier MS29, um Curtiss JN-2 e um Caudron 93-bis. Alguns dias mais tarde foi acrescentado a esta frota heterogênea um Laté 26 requisitado da Aéropostale, com vistas a possível adaptação para bombardeio.

Mobilização dos meios aéreos
No inicio das hostilidades, a Aviação legalista era mais bem servida de meios aéreos. Da Aviação Militar foram mobilizados: o Grupo Misto de Aviação, com doze aviões Potez 25 TOE de observação e bombardeio e cinco aviões WACO CSO armados com metralhadoras e porta-bombas; a Escola de Aviação Militar, com um avião de bombardeio Amiot 122, um caça Nieuport-Delage Ni D-72 e onze De Havilland DH 60T Moth, atualizados em missões de ligação, observação e regulagem de tiros de artilharia. A Aviação Naval mobilizou a 18a Divisão de Observação com quatro aviões Vought 02V-2A Corsair e a Flotilha Mista Independente de Aviões de Patrulha com três aviões Martin PM e sete Savoia Marchetti S-55.

Para tarefas de ligação, reconhecimento e observação, havia, ainda, disponíveis doze De Havilland DH 60 e dois Avro 504. Para os paulistas, as dificuldades de aquisição de material eram significativamente maiores. As negociações em Nova Iorque, por exemplo, com a Consolidated Aircraft, para a compra de dez aviões Fleet 10D, quando quase concluídas, foram abortadas por intervenção direta do Governo Brasileiro junto ao Departamento de Estado. Só mesmo através de operação triangular em Buenos Aires, a fim de burlar cláusulas do Tratado de Havana, foi possível adquirir dez aviões Curtiss O-13 Falcon na fábrica de montagem da Curtiss Wright Corparation, em Los Cerrillos, Chile, pela quantia de US$ 292.500. Eram aviões robustos, equipados com motor Curtiss D-12 de 435 H.P., velocidade máxima de 224 km/h, raio de ação de 1.000 km e teto de 4.600 m, capazes de realizar bombardeio picado. Sem dúvida, foram os aviões mais aperfeiçoados que participaram da luta aérea. O transporte desses aviões para o Brasil foi um verdadeiro desafio. Em princípios de agosto, pilotos americanos e ingleses, especialmente contratados, iniciaram os voos de traslado, via Argentina e Paraguai. Dois aviões foram entregues a pilotos brasileiros em Encarnación, no Paraguai, próximo à fronteira argentina. No dia 25 de agosto, um dos aviões fez pouso forçado em Concepción, sendo apreendido pelas autoridades paraguaias sob a acusação de sobrevoo não autorizado de seu espaço aéreo. Pouco mais de uma semana depois, outro Falcon sofreu acidente na Argentina, próximo à fronteira chilena. Finalmente, a 1 de setembro, os paulistas receberam os primeiros Falcon, e as entregas posteriores foram feitas aos rebeldes brasileiros na cidade de Campanário, no sul de Mato Grosso. De lá eram trasladados para o Campo de Marte, a fim de receberem metralhadoras e porta-bombas, estas últimas já de fabricação nacional. Apesar do esforço hercúleo, apenas quatro Falcon participaram das operações aéreas antes que a revolução chegasse ao fim. O primeiro emprego foi a 20 de setembro, em missão de bombardeio ao Campo de Mogi Mirim.

As bases paulistas
Em termos de infraestrutura de aeródromos, os paulistas tinham muito mais flexibilidade que os governistas. Enquanto estes dispunham apenas do Campo dos Afonsos, do Galeão e só muito mais tarde de Resende, aqueles serviam-se do Campo de Marte como base principal, significativamente aumentado durante a revolução, e também dos Campos de Lorena, Taubaté, Mogi Mirim, Campinas e Itapetininga. De uma posição central em relação às zonas de combate, com facilidade de desdobramentos nos campos citados, os paulistas colocavam-se em posições bem próximas das três frentes, conseguindo assim, com os mesmos aviões e pilotos, a realização de grande número de sortidas. Assim, em 16 de julho, dois Potez 25 TOE e dois Waco CSO da Aviação Militar decolaram do Campo dos Afonsos e pousaram em Resende, onde os esperava um Vought 02V-2A Corsair da Aviação Naval, para realizarem missão conjunta sobre São Paulo. Os dois Waco CSO lançariam panfletos, os dois Potez 25 TOE atacariam o Campo de Marte, enquanto o Vought 02V-2A Corsair faria a cobertura de escolta. No dia seguinte, os legalistas renovaram o ataque ao Campo de Marte com três Potez e um Amiot Bp 3, lançando bombas de 50 libras, sem grandes danos para as instalações. Nesse mesmo dia um Potez atacou o Campo de Taubaté. A situação no Vale do Paraíba, inicialmente favorável aos paulistas, evoluiu mais tarde para vantagem dos legalistas. Com a finalidade de reduzir a iniciativa dos paulistas nessa área, os governistas montaram uma série de ataques aéreos a pontos críticos das posições defensivas adversárias. Em 20 de julho, três Waco e três Potez cumpriram missões de apoio aéreo aproximado em proveito das forças governistas que defendiam São José do Barreiro, então sob pesado bombardeio da artilharia paulista. Os aviões concentraram os ataques sobre as baterias, destruindo-as totalmente e aliviando a pressão que então exerciam.

Os ataques
Os ataques aéreos foram, para ambos os contendores, a grande novidade da Revolução de 1932, não raro causando pânico nos combatentes terrestres. Este efeito foi explorado ao máximo pelos legalistas, que instituíram a prática de usar patrulhas aéreas sobre tropas rebeldes, muito mais para fins psicológicos do que propriamente pelo que poderiam representar certos alvos de oportunidade. Os Waco CSO de cor vermelha, que desempenharam grande parte dessas missões de inquietação, eram temidos, e foram logo apelidados pelos paulistas de “vermelhinhos”. Em 11 de agosto de 1932, um avião Potez é deslocado para Faxina. Já no dia seguinte, escoltado por dois Vought Corsair da Marinha, decolou para missão de ataque à base de Itapetininga, mas não encontrou qualquer oposição aérea porque o Grupo de Aviação Constitucionalista se deslocara para Lorena, a fim de tentar barrar o avanço governista no Vale do Paraíba e na frente mineira. Chegados a Lorena, foram logo empenhados em ataques a pontos fortes da frente legalista, surpreendendo as tropas há muito habituadas apenas ao sobrevoo de aviões amigos. Com o intuito de marcar o seu espírito ofensivo, os rebeldes planejaram um audacioso ataque ao Campo de Resende, levado a efeito no dia 13 de agosto às 01h30min, sem maiores consequências táticas, mas constituindo-se no primeiro ataque aéreo noturno realizado na América Latina. Como resposta à afronta, os legalistas executaram nesse mesmo dia um ataque maciço ao Campo de Lorena, com cinco Potez e dois Waco. Embora surpreendessem os aviões paulistas estacionados e realizassem ataques durante cinco minutos, nada disso impediu que conseguissem decolar com os aviões na direção de São Paulo. Logo depois desse ataque, os paulistas desfecharam um outro contra Areias, ocupada pelos governistas, utilizando um Potez e dois Waco. No dia seguinte, depois de realizar missões em Queluz e Areias, os paulistas retornaram a Lorena, e, concluindo que estavam em vias de perder este campo avançado, retraíram-se para a antiga base de Itapetininga.

O fim do conflito
Em 26 de agosto, a Aviação Constitucionalista passou a operar simultaneamente de Mogi-Mirim, a pequena distância da fronteira mineira, e do Campo de Marte, em apoio a um batalhão que lutava desesperadamente para manter a posse de Itaipava, conquistada pelos legalistas no dia seguinte. A situação para os rebeldes deteriorava-se seriamente, obrigando a esforço máximo dos pilotos, do pessoal de apoio e das máquinas. Como consequência, o Grupo de Aviação Constitucionalista retrai-se para a base principal, o Campo de Marte. Nos últimos dias de setembro ficou claro para os paulistas a impossibilidade de reversão do curso do conflito. A 29, tiveram início as negociações para o cessar-fogo. O Coronel Oswaldo Villa Bella, Chefe do Estado-Maior do General Bertoldo Klinger, e o Major-Aviador Ivo Borges foram os militares que, representando as forças constitucionalistas, compareceram ao QG do General Góis Monteiro para assinar o armistício, o qual se consumou a 3 de outubro.