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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tecnologia

Projetado avião em forma de estrela ninja que gira no ar
Cientistas americanos trabalham no projeto de um avião que, com uma forma parecida a uma estrela ninja, pode girar 90 graus no ar para voar de lado e alcançar assim velocidades supersônicas capazes de fazer o trajeto Nova York-Tóquio em quatro horas. "É um avião bidirecional, que respeita o meio ambiente com consumo eficiente, é economicamente viável e capaz de transportar passageiros a velocidades supersônicas", resumiu à Agência Efe o professor de engenharia aeroespacial Ge-Chen Zha, da Universidade de Miami, responsável pelo projeto futurista. A fuselagem dos aviões convencionais é composta de um compartimento em forma de tubo, para passageiros e mercadorias, e de duas longas asas inseridas aos lados, de forma simétrica sobre o eixo longitudinal, que ajudam o aparelho a se elevar. "Na hora de alcançar velocidades supersônicas (superiores aos 1.225 km/h do som), este modelo não é muito eficiente em termos energéticos, e ainda provoca uma grande explosão ao romper a barreira do som", explicou Zha.

Desenho revolucionário
Segundo o cientista, o segredo de seu revolucionário design - que conta com duas cabines de pilotagem e parece saído da saga "Guerra nas Estrelas "- é que ele é simétrico tanto pelo eixo longitudinal como pelo transversal e pode girar sobre si mesmo durante o voo para tirar proveito aerodinâmico de ambas as posições. Ao decolar, o avião é mais largo que comprido e se eleva com facilidade. Uma vez no ar, se põe "de lado", os motores giram e os aerofólios se estiram, de modo que o que eram as asas passam a ser o corpo do avião e sua largura e oposição ao vento diminuem consideravelmente. "É projetado para ser mais silencioso, mais rápido e muito mais eficiente do que outros aviões supersônicos", comentou Zha, ressaltando que seu modelo poderia consumir 30% menos que outros aparelhos do tipo. Este design futurista de avião bidirecional foi merecedor de um empréstimo de US$ 100 mil da Nasa (agência espacial americana), que tem um programa para ajudar a financiar projetos que possam representar grandes avanços em inovação e uma potencial transformação das missões espaciais.

Fonte: http://economia.uol.com.br