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Voar é um desejo que começa em criança!

sábado, 31 de maio de 2014

Avro Anson

Canadá encontra avião da II Guerra Mundial
Os destroços de um bombardeiro da Segunda Guerra Mundial foram encontrados em uma região isolada do oeste do Canadá, anunciaram fontes oficiais no dia 30 de maio de 2014, o que acaba com um mistério de quase 72 anos sobre o desaparecimento do aparelho. O Avro Anson desapareceu no dia 30 de outubro de 1942, durante um voo de treinamento a partir de Sidney, no extremo sul da ilha de Vancouver. Os corpos da tripulação - os pilotos britânicos Charles Fox e Anthony Lawrence, o sargento britânico Robert Luckock e o sargento canadense William Baird - foram encontrados no aparelho e identificados por exames de DNA.

FAB Entrevista


O convidado desta edição do FAB Entrevista é o editor-chefe da revista Tecnologia e Defesa, Francisco Ferro. A frente da publicação pioneira do segmento no Brasil - completou 31 anos em 2014 - o profissional acompanhou as principais mudanças, os projetos que envolvem as Forças Armadas nas últimas décadas e o envolvimento da sociedade com o tema defesa.

Fonte: www.fab.mil.br

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Espaço

Dragon V2, um novo conceito de nave espacial para 2017
Elon Musk, o Tony Stark da vida real, apresentou, na madrugada de 30 de maio de 2014, ao vivo pela internet, a cápsula tripulada desenvolvida por sua companhia, a SpaceX, para o programa espacial americano. A Dragon V2, que deve começar a levar astronautas à Estação Espacial Internacional em 2017, é uma versão melhorada da espaçonave que já está fazendo transporte de carga para a Nasa. Se você achava que cápsulas eram um conceito ultrapassado para veículos espaciais, é bom rever seus conceitos. O exemplo mais concreto disso é que, apesar de não ter asas ou hélices, ela tem a precisão de pouso de um helicóptero. Nada de cair “em algum lugar” do mar, como faziam as antigas cápsulas americanas, ou no meio do deserto, como acontece até hoje com as naves russas Soyuz. A Dragon V2 faz uma descida com propulsão, para controlar com precisão a descida. E ela aterrissa sobre um trem de pouso! “Assim é que uma espaçonave do século 21 deve pousar”, afirmou Musk para uma plateia entusiasmada, direto das instalações da SpaceX na Califórnia. A vantagem de um pouso controlado é minimizar os danos ao veículo. A ideia é que as Dragons sejam completamente reutilizáveis, com o objetivo de reduzir o custo do acesso ao espaço. Capaz de transportar até sete astronautas, a Dragon V2 tem um painel retrátil e os assentos dispostos em duas fileiras, uma sobre a outra. O resto é espaço livre. Pode parecer um desperdício, ou mesmo um veículo depauperado, mas na verdade o que os astronautas mais vão precisar em órbita é de espaço para esticar as pernas. O desconforto das cápsulas Soyuz é legendário, e isso para não falar das antigas Mercury e Gemini americanas. A Apollo, usada nas missões lunares, era um pouquinho melhor, mas o único veículo a oferecer conforto similar ao da Dragon V2 a seus ocupantes, até hoje, foi o finado ônibus espacial.

Criatividade
O que me encanta no novo projeto da SpaceX é a capacidade de combinar alta tecnologia e, sobretudo, criatividade a velhos conceitos da exploração espacial. Exemplo: um requerimento de segurança para naves espaciais que voam sobre foguetes é uma torre de escape. O que é isso? É um foguetinho que vai em cima de tudo, conectado à cápsula. Ele está ali para o caso de uma emergência. Se o foguetão maior lá embaixo resolve explodir, ele dispara e arranca a espaçonave para longe, salvando a tripulação. A Soyuz tem um desse. É descartável. Quando a nave deixa a atmosfera, ele é ejetado e jogado fora. O que Musk e seus comandados fizeram? Criaram um sistema de propulsão interno da cápsula que servisse tanto para o pouso controlado como para ser o mecanismo de escape em caso de emergência. Se o foguetão dá problema, ele ejeta a cápsula para longe. Se não dá, o negócio continua lá e permite que, no retorno à Terra, a Dragon V2 desça de forma controlada. Uma das vantagens mais notáveis de um sistema de propulsão capaz de pouso é que ele não se presta só a descidas controladas na Terra. A rigor, ele poderia ser usado, por exemplo, para missões a Marte. (Aliás, existe uma proposta circulando por aí de adaptar uma Dragon V2 para promover uma missão não-tripulada de retorno de amostras do planeta vermelho — o que seria um passo incrivelmente importante para futuras viagens com astronautas.) Em resumo, Musk parece ter uma visão coerente de exploração espacial, e o investimento da Nasa em alternativas comerciais está rendendo frutos. Com a recente rusga entre americanos e russos por conta da crise na Ucrânia, a grana deve fluir mais fácil para que empresas como a SpaceX ofereçam o mais rápido possível acesso tripulado ao espaço para os ianques.

Fonte: Salvador Nogueira em www.uol.com.br.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Espaço Aéreo

Está no ar o novo Portal SIRIUS

O novo portal do Programa SIRIUS já está disponível na internet. O público poderá acessar as principais informações do programa que preconiza o uso racional do espaço aéreo, além de poder conferir as ações em andamento, a finalidade de atuação de cada empreendimento, os benefícios de cada projeto, sua base normativa, vídeos explicativos, glossário de termos, notícias publicadas no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), mídia nacional e internacional a respeito do programa, entre outros conteúdos. O site dispõe ainda de um canal de comunicação direta com o usuário para envio de dúvidas, sugestões e comentários. Desenvolvido pela Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA, o portal fora criado inicialmente em 2011, para explicar ao público leigo os benefícios do conceito CNS/ATM. Desde 2013, no entanto, em um esforço conjunto com a Assessoria de Planejamento, Orçamento e Gestão (APLOG) da organização, o antigo site vem dando origem ao portal do programa que a partir desta semana está no ar.

Programa Sirius
O Programa SIRIUS preconiza o uso racional do espaço aéreo. A redução da emissão de gases nocivos na atmosfera e de ruídos nos arredores de aeródromos, o melhor atendimento aos usuários do transporte aéreo, investimentos em tecnologia de comunicação, segurança e vigilância, redução de custos operacionais e aumento da eficiência da gestão do tráfego aéreo são apenas alguns dos resultados já alcançados em determinadas regiões do País com o Programa SIRIUS. 

Saiba mais: http://www.decea.gov.br/novo_sirius/

quarta-feira, 28 de maio de 2014

FAB

Força Aérea moderniza o avião radar E-99 
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu a primeira aeronave modernizada E-99, de Alerta Aéreo Antecipado e Controle (AWACS, na sigla em inglês). A aeronave foi entregue em meados de maio de 2014. O sistema de radar aéreo, que recebeu na FAB a designação de E-99M, foi modernizado pela empresa brasileira Embraer. O contrato para modernização de aeronaves AWACS, com um valor de 215 milhões de dólares, foi assinado em 2013. De acordo com os requisitos do comando da FAB, a primeira aeronave modernizada deveria ter sido entregue aos militares antes do início da Copa do Mundo, para poder ser incorporada no esquema de segurança durante o campeonato de futebol. O último dos E-99M modernizados no âmbito do referido contrato deverá ser entregue à FAB em 2017. O sistema de radar aéreo E-99 baseia-se na plataforma de um avião de passageiros ERJ145, desenvolvido pela Embraer. A aeronave é capaz de atingir uma velocidade de até 834 km/h e voar a distâncias de até três mil quilômetros. Dotado de um radar pulso-doppler Erieye com antena de tipo phased array, o E-99 é capaz de detectar alvos a distâncias de até 450 quilômetros.

Fonte: Embraer

terça-feira, 27 de maio de 2014

Copa do Mundo

Desafio é ter lugar para estacionamento da aviação geral
Acomodar os jatos da aviação geral que transportarão chefes de Estado, autoridades e outros VIPs ainda é um dos maiores desafios da Copa do Mundo. As aeronaves particulares devem carregar um em cada nove dos 600 mil visitantes estrangeiros durante os jogos. Cerca de 3 mil aviões executivos são esperados para o torneio. A promessa, apontam líderes do setor, é de um verdadeiro “enxame” no céu do Brasil. E Brasília não vai ficar de fora. Cidade-sede de sete dos 64 jogos do Mundial, a capital deve ser a segunda região do País mais visitada entre junho e julho. Por isso, é possível faltar espaço no Aeroporto JK. “O governo não investiu em infraestrutura. Deixou para a última hora e não se preocupou com o espaço nos pátios. Ele não conduziu esse processo de forma a não gerar transtornos na segurança de voo. Perdemos a oportunidade de investimentos grandes. Estamos realmente preocupados com a situação e só agora parece que os órgãos responsáveis acordaram para a realidade que enfrentamos. Não vai ser fácil”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (Abtaer), Milton Arantes Costa.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

domingo, 25 de maio de 2014

Especial de Domingo

Do AeroEntusiasta, editado pelo Luca Simioni, selecionamos uma postagem do colaborador Paulo Bueno, facilitando a compreensão de nossos NINJAS.
Boa leitura.
Bom domingo!

Iniciando na Escuta Aérea
Recebemos um email de um leitor do AeroEntusiata que falava um pouco sobre as dificuldades de iniciar na escuta aérea. Pois bem, percebo que os entusiastas muitas vezes ficam confusos com a vastidão de informações que encontram, e que invariavelmente exigem conhecimentos de radio amador. Eu vejo a escuta aérea como um hobby meio apartado do radio-amadorismo. Tudo bem que o equipamento utilizado muitas vezes faz parte do que um radio amador usaria, mas o objetivo é outro e bem específico. Na escuta aérea, como o próprio nome diz, vamos escutar apenas. E em um range de frequências, inicialmente, bem restrito. Mas vamos ao que interessa.

Equipamento
Eu divido os equipamentos em três tipos: os rádios básicos, os scanners e os rádios avançados. Os rádios básicos funcionam como uma extensão daqueles radinhos que nossos avós levavam no estádio para acompanhar o jogo. Estes rádios são um pouco mais completos que os dos nossos avós e sintonizam algumas frequências a mais, por serem bem próximas. No caso, o escopo do rádio “FM” que conhecemos vai de 87MHz até 108MHz, e o de aviação vai de 118MHz até 136MHz. Frequências bem próximas, né? Mas estes rádios não possuem qualquer preocupação com a qualidade do sinal recebido. No próximo patamar temos os scanners. Para quem não possui pretensões além da escuta aérea, acho que este é o equipamento ideal, com excelente custo/benefício. Scanners de boa qualidade possuem componentes bem produzidos e todos os ajustes necessários para fornecer a melhor recepção do sinal possível. Conheço um radio-amador com mais de 30 anos no hobby (no caso dele, radio-amadorismo) que já fez várias experiências comparando scanners e transceivers. Os scanners sempre obtiveram resposta muito superior à rádios transceivers. Faz sentido. Transceivers tem de trabalhar em conjunto a recepção + emissão de sinais. Os scanners focam em apenas uma função: receber. Esta é a minha escolha para a escuta aérea, e recomendo os equipamentos da RadioShack. Simples, funcionais, baratos, e de excelente qualidade. Por último, os rádios avançados. Aqui neste grupo, o que você irá encontrar são equipamentos mais completos, que muitas vezes cobrem um range de frequências maior (o que não muda nada para a escuta aérea) e, principalmente, gerenciamento de memória mais abrangente. O grande lance é poder armazenar e gerenciar a memória de frequências pelo seu computador e navegar entre elas de forma muito mais rápida. Além disso alguns modelos permitem monitorar duas frequências ao mesmo tempo. Eu utilizo um iCom IC-92AD. Se preferir Yaesu, os equipamentos bacanas deles são o VX-8D e o VX-8DR. Para quem tem intenção de evoluir no radio-amadorismo, vale investir. Para escuta aérea, só se tiver uma folga no orçamento.

Frequências
Uma vez que você já possui algum tipo de equipamento que sintonize as frequências de aviação, o próximo e último passo é sintonizar as frequências. O range da aviação vai de 118MHz a 136MHz. Não é um range extenso, mas os steps são de 25KHz, ou seja, a cada 25KHz temos um canal de comunicação. Eu tive alguma dificuldade no começo devido ao imenso número de frequências que você encontra nos sites internet afora. Depois de um tempo tentando entender tudo isso (eu não sou piloto), achei por bem começar por uma frequência bem específica. E essa é a minha dica para os iniciantes: comece pela frequência da torre (TWR)! Sou de São Paulo e por muitos anos morei ao lado do aeroporto de Congonhas.
Iniciando pela escuta da TWR, você começa a entender a dinâmica das comunicações. Outra frequência interessante é a do ground (GND). Estando próximo ao aeroporto, esta frequência é por onde pilotos e controladores do espaço físico (solo) do aeroporto se comunicam, até que o avião parta para a decolagem, ou ao livrar a pista após o pouso. É por aqui que eles se entendem sobre como será a caminhada do avião dentro do aeroporto. Uma vez que o avião decolou, a TWR informa a próxima frequência a sintonizar, geralmente a frequência do primeiro controle. Durante o trajeto de um voo, a aeronave passa por diversas áreas de controle, cada uma operando em uma frequência diferente. Não se espante com isso, até mesmo porque percebo que estas frequências são as que mais mudam no decorrer do tempo. Aqui, o único jeito é acompanhar a comunicação e ficar atento à transferência de controle, que normalmente vem acompanhada de nova frequência a sintonizar. E claro, o alcance do VHF (designação que inclui as frequências da aviação) não é grande. Frequências VHF não acompanham a curvatura de terra. Isso significa que, em algum momento, você não terá mais como acompanhar determinado voo, a menos que esteja dentro dele. Mas como descobrir as frequências de TWR e GND dos aeroportos? Isso é muito fácil! Aqui no brasil o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) disponibiliza estas informações na internet de maneira simples e acessível. Basta acessar o site do AISWEB (http://www.aisweb.aer.mil.br/) e fazer a busca pela sigla do aeroporto desejado. Vou utilizar como exemplo o aeroporto de Congonhas. No campo de busca, você entra com o código ICAO do aeroporto, no caso de Congonhas é o SBSP. Na tela que se abre, role a página para baixo e você irá encontrar o campo “Cartas”. Aqui estão as 3 mais interessantes para a escuta aérea: ADC, IAC e SID. ADC é a carta que possui as especificações do aeródromo e, logo no início, as frequências utilizadas por lá. As mais interessantes são: ATIS, GNDC (ground) e TWR (torre). Aqui a TWR aparece com duas frequências. Aeroporto importante, tem que ter plano B. E infelizmente rádio pirata gerando interferência é o que não falta no Brasil. Sobre o ATIS, é um serviço automatizado que fica informando as condições meteorológicas constantemente, além de possíveis intervenções no espaço aéreo daquela localização. Para nosso hobby, o que mais interessa é o topo da carta, chamado de “Briefing Strip”. Possui este nome, pois contém informações básicas e rápidas para o piloto.

Agora vem as cartas IAC e SID. Não posso deixar de mencionar a ajuda do Luca Simioni neste ponto, pois ele as utiliza cada vez que entra em um avião. A IAC é a carta que dita as regras para aproximação e pouso. E se você notar, as frequências vem na ordem de uso: ATIS (quero saber como está o tempo), controle de aproximação (estou me aproximando e alinhando à pista), TWR (autorização para o pouso) e GND (preciso saber qual caminho percorrer dentro do aeroporto, pelas suas taxiways, até chegar ao portão para desembarque). No caso da IAC eu acho que o mais importante é a instrução de aproximação perdida (arremetida). Afinal de contas estamos falando de Congonhas, e eu já perdi a conta de quantas arremetidas acompanhei por lá. É sempre interessante. Recomendo aqueles dias de inverno com garoa fina e teto muito baixo… Diversão garantida!

Por último, as cartas SID, que orientam as decolagens. Note que a sequência agora é ao contrário, iniciando pela TWR e depois as frequências de controle que serão passadas aos pilotos. Logo após a decolagem, a TWR informa primeira frequência de controle a sintonizar. Elas estão listadas na carta, assim como na IAC, mas para saber qual está em uso, só conseguindo ouvir a passagem.

Você irá notar que existem diversas cartas SID e IAC. Isto ocorre devido ao aeroporto possuir 4 cabeceiras e cada avião decolar para e chegar de um destino diferente, então os caminhos a seguir também são diferentes. E para finalizar, a escuta aérea fica ainda mais divertida acompanhada de um ADS-B receiver e/ou o aplicativo do flightradar24.com, na versão PRO. Boa diversão!

Texto: Paulo Bueno

sábado, 24 de maio de 2014

Transporte Aéreo

Demanda doméstica cresceu em abril
A demanda doméstica por transporte aéreo cresceu 8,2% em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (22) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que computou dados das companhias TAM, Gol, Azul e Avianca. Segundo a associação, a taxa média de ocupação alcançou 79,5%, com 6,4 milhões de passageiros embarcados em abril, o que representou aumento de 2,2% em relação ao ano passado. Em 2014, cerca de 27,3 milhões de passageiros embarcaram em voos domésticos e internacionais nas companhias que integram a Abear. Já a oferta doméstica apresentou redução de 1,6% na mesma comparação.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Aeroportos

Em análise: voos comerciais em aeroportos privados
O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse , dia 21 de maio de 2014, que o governo avalia mudanças na legislação para permitir a construção no país de aeroportos privados para a operação de aviões comerciais. A aviação comercial só pode operar em aeroportos públicos, administrados pelos governos federal e estaduais ou por concessionárias autorizadas por eles.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Santos Dumont

Museu americano quer 14-Bis em seu acervo
O Museu do Voo (Museum of Flight), em Seattle (EUA), tem cerca de 150 aviões e veículos espaciais em seu acervo, incluindo ícones da aviação, como o supersônico Concorde e o primeiro Air Force One (o avião usado pelo presidente dos EUA), além de modelos raros da 1ª e da 2ª Guerra Mundial. Mesmo com uma das maiores coleções aéreas nos EUA, a direção da instituição quer outros símbolos da história do voo. Apesar de os americanos considerarem os irmãos Wright os pais da aviação, o museu reconhece a importância de Santos Dumont e quer ter uma réplica do 14-Bis no acervo. Ainda não tem nenhuma em vista, mas está interessado. O museu, que completa 50 anos em 2015, vive de doações. Santos Dumont voou pela primeira vez na França, em 1906, com um aparelho mais-pesado-que-o-ar, o 14-Bis. O aparelho decolou por meios mecânicos próprios, para um voo fotografado, filmado e visto por dezenas de testemunhas.

Fonte: Armando Pereira Filho (http://economia.uol.com.br)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

EMBRAER

FAB assina primeiro contrato de compra do KC-390
A Embraer assinou com o governo brasileiro ontem, terça-feira, 20 de maio de 2014, o primeiro contrato para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões que inclui suporte logístico, peças sobressalentes e manutenção. A aeronave, que deve fazer seu primeiro voo até o fim de 2014, começou a ser desenvolvida em 2009 com a Força Aérea Brasileira (FAB). "Esse contrato vai nos permitir não só sustentar como ampliar nossa base de emprego e será fundamental para solidificar nossa base tecnológica", afirmou o presidente da Embraer, Frederico Curado, ao anunciar o contrato durante cerimônia de inauguração do hangar onde o avião será produzido."O KC-390 é o maior avião já desenvolvido pela Embraer. É um passo adiante para nossa companhia", ressaltou. As entregas do KC-390 ao governo brasileiro começarão no fim de 2016 e se estenderão por 10 anos. Além do pedido da FAB, existem intenções de compra de 32 aeronaves por Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca. O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, não quis dar detalhes sobre as negociações com outros países, mas afirmou a jornalistas que a empresa espera ter de 15% a 20% do mercado de cargueiros nos próximos 20 anos. Em abril de 2013, a Embraer fez uma avaliação do mercado potencial no segmento de transporte militar, estimando uma demanda mundial por 728 aviões cargueiros até 2025. A Embraer afirmou que a encomenda do governo brasileiro entrará em sua carteira de pedidos apenas após documentação complementar de contrato, o que deve ocorrer em 90 dias. O KC-390 é o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. As aeronaves KC-390 que serão entregues à Força Aérea substituirão o C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed Martin, atualmente na frota da FAB.

Fonte: Embraer

terça-feira, 20 de maio de 2014

Esquadrão Orungan / FAB

Imagem de Ivete Sangalo é estampada em aviões P3 Orion
A cantora Ivete Sangalo recebeu o título de madrinha da aeronave Patrulha P-3AM, que pertence ao 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, o "Esquadrão Orungan", da Força Aérea Brasileira (FAB), sediado em salvador, BA. A cerimônia foi realizada na manhã do dia 17 de maio de 2014, na Base Aérea de Salvador, e ela foi recebida ao som de sucessos de carreira tocados pela banda da Aeronáutica. Como parte do ritual, uma pintura de Ivete vai ser inserida em cada uma das oito aeronaves do "Esquadrão Orugan", inspirada nas pin-ups que viajavam estampadas nos aviões usados na 2ª Guerra Mundial.
De acordo com a Aeronáutica, a iniciativa servia para "aumentar a moral das tripulações" na guerra. A cantora, que estava acompanhada do marido e do filho, chegou a entrar na cabine da aeronave e discursou, emocionada. "Isso é uma condecoração para poucos. Eu nunca imaginei, na minha carreira, ter mais essa alegria, tão diferente de tudo o que eu já vivi. E agora eu vou querer me meter, pintar o avião de oncinha, vai ser uma onda", brinca. "A Ivete Sangalo tem uma história fantástica de vida, ela é uma guerreira, uma vitoriosa, uma grande cantora, uma grande artista, uma grande estrela da Música Popular Brasileira e da Bahia. A nossa aeronave P-3AM é uma aeronave já estabelecida no cenário brasileiro e mundial, é uma aeronave guerreira e vitoriosa nas missões que ela cumpre", comentou o tenente-coronel Lima Júnior, comandante do esquadrão, responsável por missões de patrulha, de busca de embarcações perdidas no mar e em terra.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Inspeção em Voo

Novas aeronaves de inspeção em voo
O Comando da Aeronáutica e a Embraer assinaram contrato para a aquisição de seis aeronaves Legacy 500, que seguem para o Grupo de Inspeção em Voo (GEIV), unidade sediada no Rio de Janeiro e subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O processo de aparelhamento, que proporcionará um salto na qualidade e nas possibilidades da inspeção em voo no Brasil, é motivado pela demanda na verificação e pela consolidação dos novos padrões de navegação associados aos conceitos adotados pelo DECEA, em virtude da implantação do Projeto Sirius no espaço aéreo nacional. Com a previsão de entrega da primeira aeronave no semestre inicial de 2016, O Legacy 500 é uma aeronave bimotor executiva de porte médio, com motorização turbofan e alcance intercontinental, desenvolvida no Brasil pela Embraer. É um projeto dotado de tecnologia fly-by-ware (controle das superfícies móveis de comando da aeronave por intermédio de pulsos elétricos), tecnologia no estado da arte até então disponível somente em grandes aeronaves comerciais ou jatos executivos maiores e de custo mais elevado. 

Fonte: GEIV

domingo, 18 de maio de 2014

Especial de Domingo

Cesar Rodrigues da Costa, grande colaborador do Núcleo Infantojuvenil de Aviação, lançou ontem, 17/5/14, em Lorena-SP, mais um livro ligado a história do setor. Sua dedicação e profissionalismo têm contribuído para o registro de importantes fatos históricos da cultura aeronáutica, garantindo uma fonte segura para pesquisadores e estudiosos. Confira abaixo.
Boa leitura.
Bom domingo!

Lançado livro com a história da aviação em Lorena - SP
Já está em circulação o livro "A Aviação em Lorena: Traços Históricos", escrito por Cesar Rodrigues. O lançamento ocorreu no dia 17 de maio de 2014, em sessão da Academia de Letras de Lorena-SP, com presença de interessados em História e Aviação.
O livro apresenta imagens e fatos da atividade aérea naquela cidade, desde 1932, quando um campo de pouso foi construído no Horto Florestal, hoje denominado Floresta Nacional, para apoiar as operações da Aviação Constitucionalista. No decorrer dos anos, o aeródromo serviu para manobras das aviações Militar e Naval; recebeu a visita de dois presidentes da República, Getúlio Vargas e Gaspar Dutra; foi escala de linha aérea regular da TAL - Transportes Aéreos Limitada; sediou a escola de pilotagem do Aeroclube de Lorena; e, serviu como aeródromo de apoio na rota Rio-São Paulo, com operações de aeronaves civis e militares, como a Esquadrilha da Fumaça, quando empregava os aviões NA-T6. Atualmente, o local do que já foi chamado "aeroporto de Lorena" converteu-se numa trilha histórico-ecológica dentro da Flona - Floresta Nacional. 
Assim, além da publicação de "A Aviação em Lorena: Traços Históricos", uma das atividades derivadas do projeto ocorreu em 30 de novembro e 01 de dezembro de 2013, através de uma Ação Cívica de Voluntários (foto acima), para preparar marcos históricos nas ruínas do antigo aeroclube, que passaram a ser atrativo na trilha histórico-ecológica estabelecida na FLONA - Floresta Nacional de Lorena, o antigo Horto Florestal, atualmente vinculada ao ICMBio do Ministério do Meio Ambiente. O trabalho de nove voluntários visou preparar e construir marcos que registram a presença, no extinto aeródromo de Lorena, de dois presidentes da República: Getúlio Vargas e Gaspar Dutra. Além desses assuntos narrados, o livro traz muitas outras informações factuais, até a desativação do aeródromo nos primeiros anos da década de 70. Para o autor, Cesar Rodrigues, "A Aviação em Lorena: Traços Históricos" quer contribuir para o registro de histórias de aviação, especialmente da cidade de Lorena-SP, de modo a servir de informações para as futuras gerações.

A Aviação em Lorena: Traços Históricos
JAC Editora
Apoio Cultural: Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA

sábado, 17 de maio de 2014

FAB TV

100 Anos do Campo dos Afonsos - Parte 1
A nova série de programas do FAB na História apresenta para você as realizações do Campo dos Afonsos, complexo de organizações da Aeronáutica considerado berço da aviação nacional.Nessa primeira parte, conheça como tudo começou, a fundação do aeroclube, a formação dos primeiros pilotos e a participação do Tenente Kirk, primeiro oficial aviador do Exército Brasileiro, na Guerra do Contestado.

Fonte: FAB

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Segurança de Voo

Simpósio sobre segurança de voo na Amazônia
O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA VII) realiza, no dia 17 de maio, o V Simpósio de Segurança de Voo da Amazônia. O evento, que acontece no auditório da Universidade Paulista (UNIP), em Manaus, tem o objetivo de discutir a prevenção de acidentes aéreos. O simpósio conta com a participação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), pilotos, comissários, donos de empresa, representantes da segurança pública e militares, além do público em geral. Na programação do Simpósio estão palestras sobre a criminalização da conduta da atividade aérea, fiscalização da ANAC, tráfego aéreo na Copa do Mundo e gerenciamento dos recursos de cabine, além de palestra sobre segurança operacional ministrada pelo astronauta brasileiro, Marcos Pontes. Participarão ainda o juiz federal Marcelo Honorato, que falará sobre a criminalização de conduta na atividade aérea; Claudio Ianelli, da ANAC, um dos responsáveis sobre a fiscalização do órgão nos voos; coronel Ary Rodrigues Betolino, do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), que falará sobre o tráfego aéreo na Copa do Mundo; e Eduardo Henrique e Amilton Barreira, da Gol Linhas Aéreas, que assumirão a palestra sobre Gestão de relacionamento com o Cliente (CRM, termo em inglês para Customer Relatioship Management). Os interessados devem fazer as inscrições pelo email previne@seripa7.aer.mil.br, enviando nome completo, identidade, telefone e email. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (92) 3652-5876. 

Fonte: FAB

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Solidariedade

Aumenta o transporte aéreo de órgãos para transplante
O número de órgãos, tecidos e equipes médicas transportados gratuitamente pelas companhias aéreas associadas da ABEAR no primeiro trimestre passou de 1106 para 1980, um crescimento de 79% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo foram 2113 órgãos, tecidos e equipes transportados gratuitamente pelas Força Aérea, Companhias e pelo modal rodoviário – em comparação com primeiro trimestre de 2013, o crescimento foi de 86% no volume. Em relação ao aproveitamento de voos comerciais para o transporte, o crescimento foi de 13% – no ano passado foram 1134 viagens entre janeiro e março contra 1279 realizadas este ano. Mas o número que mais chama a atenção é o transporte de equipes. Enquanto no primeiro trimestre do ano passado 21 profissionais da saúde responsáveis por procedimentos relacionados aos transplantes viajaram gratuitamente, neste ano foram 182 pessoas transportadas com o mesmo objetivo, um aumento de 767%. Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR, lembra que a via aérea é a melhor solução para o transporte de órgãos, tecidos e equipes de transplante em um país com as dimensões continentais do Brasil. “Aproximadamente 95% dos transportes de órgãos acontecem pela aviação comercial regular e o número de voos que levam itens e equipes mais do que dobrou no ano passado”, contabiliza.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aviação Agrícola

Como a história começou
Uma praga de gafanhotos, um pequeno monomotor "Muniz M-9", um engenheiro agrônomo notável por sua criatividade e sua persistência, e um piloto hábil e corajoso foram os responsáveis pela chegada da Aviação Agrícola ao Brasil. A praga foi a que assolou a região de Pelotas, no Rio Grande do Sul, na década de 40, dizimando as culturas de gêneros alimentícios em uma vasta área. As nuvens daquele inseto predador (o Schistocerca Cancellata) eram tão grandes e intensas que poderiam causar problemas graves até a aeronaves maiores que o frágil "M-9" - como acabaram causando. O monomotor era uma das poucas aeronaves do Aeroclube de Pelotas, doado à entidade pelo governo federal, era um biplano projetado pelo brigadeiro Antônio Guedes Muniz e produzido em série pela Fábrica Brasileira de Aviões, de Henrique Lage. Para qualquer piloto que já tenha voado um biplano de madeira e tela, não será difícil avaliar as dificuldades de qualquer um que estivesse no comando do "M-9" nas ocasiões em que ele era repentinamente envolvido por uma verdadeira nuvem de gafanhotos. O engenheiro agrônomo era Antônio Leôncio de Andrade Fontelles, chefe do Posto de Defesa Agrícola do Ministério da Agricultura em Pelotas. Tão Logo se constatou a gravidade dos danos que a ação predatória dos gafanhotos poderia causar ao Estado e à economia nacional, ele recebeu de seus superiores uma ordem enérgica: detenha a praga a qualquer custo. O piloto era Cloves G. Candiota, integrante do aeroclube local que, procurado por Andrade Fontelles, não hesitou em se colocar a serviço do esquema de defesa da comunidade, dedicando-lhe integralmente sua incrível habilidade de aviador e uma impressionante coragem, provada, aliás, em várias ocasiões. Ele não só comandou os voos - muitos dos quais em companhia de Andrade Fontelles - como também participou pessoalmente dos trabalhos de adaptação e adequação da aeronave para as peculiaridades do combate à praga. Em nossos dias, quem quer que milite na aviação agrícola não pode deixar de reconhecer esses dois homens como verdadeiros heróis e pioneiros da atividade do agronauta.

Do livro "Guerra no Céu do Brasil", de Carlos Pizarro.
São Paulo - Artgraph Editora.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Aeroportos

Novo terminal de Guarulhos
O primeiro dia de funcionamento do Terminal 3 do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, teve problemas de manutenção nos elevadores e nas esteiras rolantes. Em geral, os passageiros elogiaram o novo terminal e destacaram a semelhança com estruturas internacionais. O que mais causou estranheza foi a falta de cadeiras nos saguões. Se por um lado houve críticas, por outro o terminal de 192 mil metros quadrados, exclusivamente internacional, surpreendeu positivamente a maioria dos que passaram pelo local. "A primeira impressão foi muito boa, é coisa de primeiro mundo", disse a estilista Natalia Maia, de 27 anos. O empresário português Francisco Pinheiro, de 50 anos, que vem todos os meses ao Brasil, também ficou impressionado. "É uma diferença de estrutura brutal", afirmou. Apenas três companhias estão no terminal: Lufthansa, Swiss e TAP, que foram responsáveis pelos 13 voos operados no dia. Até a Copa do Mundo, mais cinco companhias estarão no local. A transferência gradual é para evitar "impactos operacionais" na Copa, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Acompanhada de seu marido, que é cadeirante, a professora aposentada Maria do Pilar, de 70 anos, teve de enfrentar dois elevadores quebrados e uma esteira rolante interditada ao chegar de um voo de Lisboa. "É o primeiro dia, tudo bem, mas fica complicado assim. Quero ver na Copa", disse Maria. Para piorar, a amiga que foi buscá-la no aeroporto teve de passar mais de 30 minutos em pé porque não há cadeiras no saguão de desembarque internacional. "Não ter banco para sentar é muito ruim. Basta ver essas pessoas que sentaram no chão", disse a artesã Isaura Araújo Torres, de 65 anos. De acordo com a GRU Airport, que administra o aeroporto, a ausência de bancos estava prevista no projeto para que os saguões tivessem "amplos espaços livres para facilitar o fluxo de passageiros até o acesso à área restrita". Entretanto, a concessionária admitiu que vai avaliar o funcionamento nos próximos dias para decidir se colocará bancos ou não.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

EMBRAER

Boeing e Embraer assinam Memorando de Entendimentos para centro de Biocombustíveis
A Embraer e a Boeing assinaram um Memorando de Entendimentos (MoU, na sigla em inglês) para a criação de um Centro Conjunto de Pesquisa na área de Biocombustíveis com o objetivo de desenvolver e amadurecer o conhecimento e as tecnologias que possibilitem o estabelecimento da cadeia de biocombustíveis sustentáveis para a aviação. O Centro deverá ser instalado no Parque Tecnológico - São José dos Campos. “A Embraer está comprometida em apoiar o desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, e os esforços conjuntos com a Boeing certamente contribuirão para que a empresa siga acompanhando a vanguarda das pesquisas no tema”, diz Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “O Brasil tem tradição na área de combustíveis alternativos, além de possuir um enorme potencial a ser explorado na pesquisa em bioenergia”, completa. “A Boeing trabalha com muito empenho em todo mundo para expandir o fornecimento de biocombustível sustentável para aviação e reduzir as emissões de carbono da indústria”, afirma Julie Felgar, diretora executiva de Estratégia e Integração Ambiental da Boeing Aviação Comercial. “Esse centro de pesquisa conjunto mostra o forte compromisso da Boeing e da Embraer para contribuir com o sucesso da indústria de biocombustível sustentável de aviação no Brasil” “A Boeing e a Embraer têm uma grande oportunidade de trabalhar em parceria para aprimorar as capacidades de biocombustível para aviação do Brasil, e também aumentar o acesso da indústria global ao biocombustível para aviação”, diz Al Bryant, vice-presidente da Boeing Pesquisa & Tecnologia-Brasil. O projeto deverá agora ser estruturado por meio de um Acordo de Colaboração entre as duas empresas. Está prevista também a possibilidade de que outras empresas e instituições tomem parte nas atividades de Pesquisa & Desenvolvimento.

Histórico
A indústria aeronáutica assumiu o compromisso de reduzir seu impacto ambiental e estabeleceu metas ambiciosas para atingir um crescimento neutro em carbono até 2020 e para reduzir emissões de dióxido de carbono em 50% até 2050, quando comparado aos níveis de emissão de 2005. Hoje, a indústria gera aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono no planeta. Diversas iniciativas vêm sendo desenvolvidas, inclusive no Brasil, para que se produza um biocombustível para aviação economicamente viável e que cumpra as estritas exigências aeronáuticas. Uma dessas iniciativas, foi a demonstração da viabilidade técnica de um biocombustível produzido a partir da cana de açúcar, realizada através de voo-teste com um Embraer 195, durante a Rio+20, em 2012.. Em 2011, uma parceria entre Embraer, Boeing e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) começou a desenvolver uma investigação que culminou no lançamento do Plano de Voo para Biocombustíveis de Aviação no Brasil: Plano de Ação, ano passado, que aponta os principais rumos para o desenvolvimento de uma indústria sólida e sustentável de biocombustíveis para o setor aéreo no Brasil.

Fonte: Embraer

domingo, 11 de maio de 2014

Especial de Domingo

Do clássico Aeromagia, selecionamos o conteúdo de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!

Saiba como é o briefing de um show aéreo
Dentre as milhares de pessoas que frequentam um evento aéreo, poucas devem imaginar o quanto é trabalhosa a organização que ocorre nos bastidores. Para dar uma ideia de como funciona, apresentamos aqui um resumo do briefing de um dos mais tradicionais shows aéreos que ocorrem atualmente no Brasil, que é o Domingo Aéreo na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga-SP.

O Briefing
O briefing é restrito apenas a pilotos, e todos que irão voar devem participar dele, inclusive os pilotos da Esquadrilha da Fumaça. No ano passado, o briefing se iniciou com um breve discurso do comandante da AFA, que deu boas vindas a todos, e explicou as condições gerais do evento. Vale lembrar que em 2013 o número de aeronaves militares participantes foi reduzido, devido aos cortes orçamentários impostos pelo governo – chegaram mesmo a cogitar o cancelamento do evento, fato que não ocorreu graças à persistência do comandante, ao apoio de algumas unidades mais próximas da FAB e também à colaboração de pilotos da aviação civil, que sabem do papel fundamental do Domingo Aéreo na aproximação da população com a Aeronáutica.

Segurança de Voo
A primeira parte do briefing é dedicada à Segurança de Voo. Um oficial responsável ressalta que cada participante tem suas características próprias e é muito importante para o evento, de maneira que ninguém deve se preocupar em ‘competir’ com o outro. Ressalta também que para a maior parte do público só o fato de estar próximo aos aviões já é um grande acontecimento, de maneira que não é preciso exagerar nos voos. O oficial ilustra sua fala com slides, alguns deles com lembretes sobre fatores psicológicos, como este abaixo:
Após isso, é exibida uma lista de acidentes em demonstração aérea pelo mundo afora, para lembrar a todos que nem os melhores estão isentos de falhas. No próximo passo, são mostradas a todos os pilotos as demarcações da área de manobras, acompanhadas das linhas de infração (foul), que são limites que os pilotos não podem ultrapassar. Se a aeronave ultrapassar uma vez alguma dessas linhas, a torre emitirá um alerta, e se ultrapassar uma segunda vez, o piloto deverá pousar imediatamente, como uma forma de penalidade (vale lembrar que no dia em questão, nenhum voo incorreu nessa medida extrema).
A figura acima mostra uma vista aérea da Academia da Força Aérea, com as duas pistas do setor W e os hangares, na frente dos quais o público se posiciona. No Domingo Aéreo a pista central é utilizada exclusivamente para passagens baixas, e a pista externa é o limite interno do box de manobras acrobáticas. Para a maioria dos pilotos, é proibido cruzar o eixo das duas pistas, passando sobre o público (para alguns a regra é diferente, como no caso da Esquadrilha Extreme e da Esquadrilha da Fumaça, que tem displays específicos de manobras). À direita do quadro pode-se observar os limites de altura definidos para as aeronaves, distinguidas entre militares e civis – tal ilimite foi padronizado para evitar problemas, mas não é absoluto, podendo ser flexibilizado de acordo com o estilo de manobras (por exemplo, no ano passado, o limite mínimo para os caças F-18 era mais baixo do que para os demais, sobre a pista central). Para pilotos que se apresentam pela primeira vez na AFA, atualmente a altura mínima das manobras é de 500 pés, e, para as passagens baixas, a altura de 200 pés é igual para todos. É vedada qualquer manobra na qual o avião realize giros em trajetória descendente com o nariz apontado para o público (essa é uma regra universal no âmbito das demonstrações aéreas). As linhas de “foul” são calibradas por meio de uma aeronave, que faz um voo no dia anterior para possibilitar que marcas sejam feitas na torre de controle.

Meterologia
Após essas definições, outro oficial se apresenta e transmite todas as informações meteorológicas para o dia (vento, nuvens, umidade, precipitação, visibilidade, temperatura, etc), com imagens de satélite, horários e demais detalhes.

Procedimentos em voo
E por fim, passa-se à organização dos horários de voo de cada piloto, com as coordenadas de rádio e demais procedimentos, que ocorrem da forma seguinte: Após fazer a notificação, cerca de 20 minutos antes da decolagem o piloto deve comunicar ao controle e solicitar autorização para acionamento do motor, e se houver atraso, o tempo será descontado do voo. Se em até 15 minutos antes do horário previsto o piloto não estiver pronto, poderá ser alterada a ordem dos voos, impedindo que haja uma janela considerável no show. Para tanto, o demonstrador seguinte deve estar sempre de prontidão. Para aviões menores o acionamento dos motores deve ser fora da área dos hangaretes, e tampouco o cheque de motor pode ser perto do público. Durante o evento, cerca de 5 frequências ficam ativadas: duas para controlar o tráfego no setor E (torre e solo), duas para o setor W, e uma frequência tática. Caso ocorra falha nas comunicações em solo, o piloto deverá regressar, comunicando-se por sinais visuais, e se for em voo, a demonstração deverá ser interrompida, devendo o piloto sinalizar para a torre com as asas, e proceder ao pouso, na pista do setor E. Por fim, são exibidos os nomes dos pilotos e modelos de aviões que voarão, bem como os respectivos horários. O briefing se encerra com mais palavras do comandante da Academia, e todos os pilotos se dispersam, para preparar os aviões e seus voos.
Box de manobras


sábado, 10 de maio de 2014

Carreiras na Aviação

Concurso para ingresso na EPCAR
A partir do dia 16 de maio de 2014, a Aeronáutica receberá inscrições para o exame de admissão ao curso preparatório de cadetes do ar de 2015. São 180 vagas. O candidato deve ter sido aprovado em todas as etapas do exame, ser do sexo masculino, não ter menos de 14 nem completar 19 anos de idade até 31 de dezembro de 2015, ter concluído ou estar em condições de concluir o ensino fundamental, entre outros requisitos. O curso será realizado na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena, MG. Terá duração de três anos e é equivalente ao ensino médio regular. O curso abrange instruções nos campos geral e militar e será ministrado sob o regime de internato. Durante o curso, o aluno estará sujeito ao regime escolar da escola e fará jus à remuneração fixada em lei, de acordo com a sua graduação. Também será assegurada alimentação, alojamento, fardamento e assistência médico-hospitalar e dentária. As inscrições devem ser realizadas até às 15h do dia 5 de junho de 2014. A taxa é de R$ 60.
Entre os alunos da EPCAR que se tornaram celebridades está o humorista e ator Marcelo Tas (foto).
 
Inscrições e informações:
www.fab.mil.br ou www.concursos.epcar.aer.mil.br

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Aeronaves

FAB receberá três novos SC 105 Amazonas
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 06 de maio de 2014, Extrato de Dispensa de Licitação para aquisição de três aeronaves de busca e resgate para a Força Aérea Brasileira (FAB). Serão três bimotores turboélice, designado SC-105 Amazonas pela FAB, modelo desenvolvido e fabricado pela EADS-CASA, atual Airbus Defense & Space. Os SC-105 já em serviço na FAB estão distribuídos em duas unidades, o 1º/9º GAv (Grupo de Aviação), Esquadrão Arara, sediado em Manaus, AM, e o 2º/10º GAv, Esquadrão Pelicano, baseado em Campo Grande, MS.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Embraer

Cargueiro KC390 toma forma e voará em 2014
Mais partes do quebra cabeças industrial que dará forma a aeronave KC-390 estão paulatinamente sendo entregues a Embraer Defesa & Segurança (EDS). Os sub-conjuntos da empenagem, fuselagem traseira, asas e nariz da aeronave já chegaram a unidade da empresa localizada em Gavião Peixoto, interior do estado de São Paulo, e agora estão passando pelo processo denominado montagem final (final assembly), o que deverá levar pelo menos um mês. Após essa etapa, o protótipo vai ser submetido a extensos testes de integração de sistemas elétricos, hidráulicos, mecânicos e eletrônicos (aviônica Pro Line Fusion da Rockwell Colins), culminando com a instalação e integração dos motores, duas unidades do moderno propulsor International Aero Engines (IAE) V2500-E5. Para este fim, é utilizado um moderno rig de integração (iron bird), montado na unidade da EDS de Eugênio de Melo, em São José dos Campos (SP). O voo inaugural do tipo deverá ocorrer até o final de 2014, segundo a programação informada pela EDS. Contando com 28 exemplares encomendados pela Força Aérea Brasileira, cliente lançador do programa, o KC-390 é a maior aeronave já projetada e construída pela Embraer e seus parceiros industriais espalhados pelo mundo (Aero Vodochody, OGMA, LMI Aerospace, Aernnova, FAdeA, etc). O modelo é um transporte e avião tanque-reabastecedor multifuncional, capaz de operar em pistas semi-preparadas, tornando-se assim a ponta de lança das capacidades de mobilidade estratégica das Forças Armadas Brasileiras, podendo inclusive transportar sem maiores adaptações blindados sobre rodas (6x6) da família Guarani, atualmente entrando em serviço no Exército Brasileiro. Na FAB, o KC-390 substituirá a frota de turboélices quadrimotores C-130/KC-130 Hércules. A EDS já possui cartas de intenção de compra para mais 32 aeronaves, distribuídas entre Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca, e os Emirados Árabes Unidos (UAE) demonstraram grande interesse na aeronave durante recente visita de seu ministro da Defesa ao Brasil. O KC-390 tem sido oferecido como uma opção para as versões mais antigas do C-130, que necessitam de urgente substituição, um mercado estimado em cerca de 700 aeronaves distribuídas entre 77 países.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Aeroportos

Guarujá(SP)  termina estudo de viabilidade de aeroporto
Os estudos de modelagem de concessão do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá (ACMG) serão entregues à Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, em Brasília. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Portuário, Adilson Luiz de Jesus, e o diretor de Desenvolvimento Aeroportuário da Prefeitura, Dário Lima, protocolarão os estudos. Após um período de pesquisas, as análises desenvolvidas ratificaram a viabilidade econômico-financeira do projeto. Segundo a Prefeitura de Guarujá, o aeroporto é uma prioridade do Governo Federal entre os 270 aeroportos regionais que poderão receber investimentos federais. A partir desta etapa de apresentação dos estudos de modelagem da concessão, a Prefeitura aguarda a SAC e diz que dará total atenção aos estudos ambientais. O Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá atenderá a Baixada Santista e terá capacidade para receber 20 voos diários, com vocação para turismo, turismo de negócios e aviação offshore. Atualmente, a pista, que já recebe as operações militares, conta com 1.390 metros de extensão. O terminal de passageiros terá capacidade aproximada para 500 mil passageiros/ano e a previsão de geração de empregos é de 500 oportunidades. O aeroporto será construído em uma área de 274.866,92 m², de um total de aproximadamente 2 milhões e 800 mil m² da Base Aérea de Santos.

terça-feira, 6 de maio de 2014

FAB TV

Concurso Academia da Força Aérea 2014
O sonho de ingressar na Academia da Força Aérea (AFA) está mais perto de se tornar realidade. As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 15 de maio. Ao todo, são oferecidas 80 vagas para os quadros de aviação, intendência e infantaria. Não perca tempo... as oportunidades passam voando.

Saiba mais: www.fab.mil.br

segunda-feira, 5 de maio de 2014

AFA

Astronauta da NASA visitou a AFA
Brigadeiro Charles Duke foi o décimo homem a pisar na Lua pelo programa Apollo

Cinco missões Apollo, uma viagem à Lua e 40 anos de experiência reunidos no Brigadeiro Charles Duke, militar reformado da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e astronauta da NASA no programa Apollo nas décadas de 1960 e 1970. Em visita à Academia da Força Aérea (AFA) no dia 25 de abril, o Comando da AFA, o seu efetivo e o Corpo de Cadetes da Aeronáutica (CCAer) tiveram a oportunidade de ouvir sua experiência em palestra ministrada à cerca de oitocentos militares e civis. Para o Comandante da Academia, Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo da Costa Almeida, a presença do astronauta Brigadeiro Charles Duke e sua palestra são importantes para a formação dos cadetes para que vejam o que podem alcançar e para que a história seja valorizada. “Neste palco pisam somente pessoas de destaque, que contribuem para a formação dos nossos futuros líderes da Força Aérea Brasileira”, disse o Comandante antes do início da palestra. Duke abordou assuntos relacionados às missões Apollo e sua carreira como militar, detalhando a rotina de trabalho da missão Apollo 16 e os preparativos para cada missão. Acompanhado pela sua esposa, Dorothy Duke, pelo diretor-presidente da Embraer Frederico Curado, o Presidente da Embraer Defesa & Segurança Jackson Schneider e por Gary Spulak, Presidente da Embraer Aircraft Holding, a comitiva participou da parada diária, momento em que os cadetes desfilaram em homenagem ao astronauta. Duke ainda conheceu a estrutura da academia e as aeronaves A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça (EDA), onde assistiu a uma apresentação institucional e conversou com os pilotos. Conheceu, também, as aeronaves T-27 Tucano do 1º Esquadrão de Instrução Aérea. “Foi realmente uma grande honra estar aqui na Academia e estou muito impressionado com as instalações, com o profissionalismo dos cadetes e a recepção à minha palestra. Estou feliz com a possibilidade de inspirar alguns deles. Na minha idade, inspirá-los é praticamente tudo o que posso fazer e amo fazer isso” afirmou o astronauta, que acrescentou: “Gostamos de desafiar os jovens a sonharem grande, a trabalharem juntos e dizer a eles o que eles podem alcançar”. O Brigadeiro Charles Duke foi o décimo homem (entre 12) a pisar na Lua pelo programa Apollo, da NASA. Formou na Academia Naval dos Estados Unidos, sendo comissionado para servir na USAF, quando recebeu seu brevê em 1958, servindo três anos como piloto de caça na Alemanha no 526º Esquadrão de Caça na Base Aérea de Ramstein. Foi então arrolado para mestrado no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Em 1964, ingressou na Escola de Piloto de Teste da USAF, onde registrou 4.147 horas de voo que incluem 3.632 horas em aeronaves a jato. Em 1966 foi um dos 19 astronautas selecionados pela NASA para o programa Apollo, onde veio a participar em quatro missões na equipe de apoio em Terra e uma como piloto de módulo lunar, em 1972, quando pousou na Lua com a Apollo 16.

Fonte: FAB

domingo, 4 de maio de 2014

Especial de Domingo

Em homenagem aos 87 anos da Travessia do Atlântico pelo JAHÚ, comemorados na última segunda-feira, 28 de abril, tornamos a divulgar conteúdo do pesquisador Alexandre Ricardo, um dedicado estudioso do tema.
Boa leitura.
Bom domingo!

O JAHÚ e a Travessia do Atlântico
Eu pesquiso e coleciono materiais e documentos sobre o JAHÚ e a Travessia do Atlântico, há mais de 15 anos e senti que deveria expor essa nossa História, pois muitos não tem sequer o conhecimento de que os brasileiros foram os primeiros das Américas a fazerem uma travessia do Atlântico com uma aeronave, sendo seguidos 23 dias depois por Charles Lindbergh, como sempre os norte-americanos ficaram famosos e alegam ser os primeiros. Semelhança com Santos Dumont e os irmãos Wright...
O voo do JAHÚ foi um evento estrondoso no Brasil e repercutiu não só onde os aviadores pousaram, mas em todo o Território Nacional, tendo sido homenageado em diversos produtos, desde times de futebol até produtos de consumo como bebidas e cigarros e até estabelecimentos comerciais mudavam seu nome para homenageá-los e ainda aproveitar o momento de divulgação do nome "JAHÚ". Tendo este conhecimento, resolvi mostrar as influências exercidas pelo JAHÚ em diversas áreas Um dos meus objetivos é levar, também, para as futuras gerações, o conhecimento da influência que o Voo do JAHÚ exerceu no Brasil inteiro, tornando-se um dos maiores eventos ocorridos na época e que perdurou durante décadas.
O Governo do Estado de São Paulo, através da Lei Estadual nº 9.933/98, instituiu a data de 28 de Abril como comemorativa da Travessia do Atlântico. E, em 2013 para comemorar os 86 anos do voo do JAHÚ, estive com minha exposição: "JAHÚ - INFLUÊNCIA DE UMA ÉPOCA", no Museu Municipal de Jaú-SP, onde procuro mostrar, através de ítens de minha coleção, as influências exercidas pelo Voo do JAHÚ, na cultura brasileira da época. E devido ao sucesso e interesse do público, minha exposição que ocorreu no Museu municipal de Jaú, ficou desde o dia 28 de Abril até o dia 28 de Outubro, perfazendo 6 meses!
Ficaram expostos cerca de 50 itens e curiosidades, que na época, homenageavam o JAHÚ, como produtos de consumo, tais como cigarros, bebidas, além de medalhas comemorativas; poesias etc.
Na área de filatelia, tenho selos de 1929, 1934 e 1977, este último com editais e envelopes de primeiro dia; 
Nos esportes , também exerceu influências: no futebol, tenho camisas e emblemas de times que foram batizados em homenagem ao JAHÚ.
Revistas em quadrinhos dos anos 70 contando a história da travessia.
Na área de audiovisual, tenho cópias de filmes que mostram o pouso no Recife, no Rio de Janeiro, em Santos e quando estava exposto no Museu Paulista, além de músicas alusivas gravadas por Francisco Alves, Mário Zan, corais e outros intérpretes.
O voo do JAHÚ influenciou pessoas, que posteriormente, foram destaque:
Na Aviação: o comandante Severiano Lins (pioneiro na aviação comercial), que confessou que foi durante as comemorações da chegada do JAHÚ no Recife que teve o interesse pela aviação;
Na Música: o conhecido "Almirante", ganhou o apelido durante os desfiles de comemoração da chegada no Rio de Janeiro;
No Futebol: o jogador “JAHÚ” que recebeu o apelido na década de 30, pois quando subia para cabecear, abria os braços e diziam que parecia o JAHÚ;
No Basquete: a jogadora “JAHÚ Miragaia”, que ganhou o apelido quando nasceu na época em que o JAHÚ chegava ao Brasil.
Também estou escrevendo um livro contando desde os primeiros esboços do avião Savoia Marchetti S-55 para mostrar o JAHÚ desde quando era o "Alcione" e tentou a travessia com o Conde italiano, Eugenio Casagrande, mas sofreu um acidente e ficou semi-afundado em Casablanca, até a sua mais recente restauração pelo Helipark e onde é exposto no Museu da empresa aérea TAM em São Carlos, SP e quem sabe futuramente, um documentário.
Quero deixar uma semente de contribuição com nossa História para que não caia no esquecimento das gerações futuras.
Bem, é isso.
Continuo, sempre que posso, divulgando o feito e relembrando nossa História.

Segue um pouco do material publicado na internet:

Fotos desta exposição no Museu de JAÚ: 

Vejam os vídeos publicados na internet: A afiliada da Rede Globo na região de São Carlos, fez a cobertura da exposição ocorrida em Junho/Julho de 2012, no Museu TAM que foi vista por cerca de 20.200 pessoas, neste período, conforme registro do museu e pode ser vista no link abaixo:


Em 2010 fui convidado pela Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que me procurou e solicitou que eu escrevesse um texto com a história da Travessia para ser usado como apresentação de dois vídeos sobre a chegada do JAHÚ no Brasil: http://bndigital.bn.br/redememoria/jahu.htm

Em Novembro de 2012 gravei uma entrevista, sobre o Hidroavião JAHÚ, para o programa “INFORME-SE” da “TV UNISA” da Universidade de Santo Amaro. Seguem os links da entrevista que está dividida em 2 blocos:

Bloco 1:

Bloco2:

Obrigado pela atenção.
Abraços e fico à disposição.
Alexandre Ricardo
Pesquisador
e-mail: colecionadorjahu@gmail.com

sábado, 3 de maio de 2014

Biblioteca Ninja

Livro resgata a história da aviação em Lorena, SP
A construção de importante e estratégico campo de aviação para as tropas paulistas na Revolução Constitucionalista, iniciada em julho de 1932, deu origem à história da atividade aérea no município de Lorena, SP. Esta e outras referências factuais são contadas no livro “A Aviação em Lorena: Traços Históricos”, de Cesar Rodrigues, a ser lançado no dia 17 de maio de 2014, às 16 horas, na Academia de Letras de Lorena. A edição é da JAC Editora e tem o apoio cultural do Núcleo Infantojuvenil de Aviação.

É um livro com resgate de informações e referência para as futuras gerações. Constitui-se uma contribuição às histórias da aviação e de Lorena, abordando três fases de atividades aéreas na cidade.

O início da primeira fase de operações de aviões no município é simultânea ao período da Revolução Constitucionalista de 1932. Em julho daquele ano, uma pista de pouso foi construída ao lado da Estrada de Ferro Central do Brasil, na localidade do Horto Florestal, destinada a apoiar as atividades da Aviação Constitucionalista operada pela forças paulistas. Do campo de Lorena, decolou a aeronave militar que fez o primeiro ataque aéreo noturno da América Latina, durante o conflito de 32.

A segunda fase corresponde à época em que se construiu um novo campo, também na área do Horto Florestal, onde funcionou a Escola de Pilotagem do Aeroclube de Lorena. Nesse período há registros da visita dos presidentes da República Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra a cidade. Também há registro da escala de uma linha aérea regular na rota Rio – Lorena – São Paulo, operada pela TAL - Transportes Aéreos Limitada, com aeronaves DC-3. Por este fato, além da denominação “campo de aviação”, moradores referiam-se ao local como “aeroporto de Lorena”.

A terceira e última fase abrange o encerramento das atividades do aeroclube e o uso eventual do aeródromo por aeronaves que faziam, principalmente, a rota Rio - São Paulo.

Entre os fatos marcantes do lugar estão, entre outros, as decolagens da pioneira aviadora Ada Rogato, do ás da acrobacia aérea Alberto Bertelli e da Esquadrilha da Fumaça, o EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB. O livro ainda destaca: estão sepultados em Lorena os restos mortais do antigo comandante da Esquadrilha da Fumaça, o Coronel Braga.

Atualmente, as ruínas do hangar do Aeroclube de Lorena estão entre os atrativos da trilha histórico-ecológica estabelecida no antigo Horto Florestal, agora denominado de Flona – Floresta Nacional de Lorena, administrada pelo Ministério do Meio Ambiente.

A Aviação em Lorena:Traços Históricos

Autor: Cesar Rodrigues da Costa

JAC Editora

112 páginas

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Recreio

Ninja: Voar é um desejo que começa em criança!


Turkish Airlines: o sonho de criança para pilotar e controlar aviões.

Encaminhado pelo piloto José Carlos Oliveira (São José dos Campos, SP)

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Carreiras na Aviação

614 vagas para curso de sargento da FAB
A Aeronáutica abriu inscrições para candidatos interessados nas 614 vagas do processo seletivo para o Curso de Formação de Sargentos. O prazo de inscrição vai até o dia 26 de maio de 2014. Para candidatar-se é necessário possuir ensino médio, ter mais de 17 anos e não completar 25 anos até 31 de dezembro de 2015. A inscrição deve ser feita por meio do site www.eear.aer.mil.br. A taxa cobrada é de R$ 60. A seleção se dará por meio de provas escritas marcadas para o dia 20 de julho, que envolvem língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física. As provas serão realizadas em Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Haverá, ainda, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, avaliação do condicionamento físico e validação documental. O curso será ministrado durante dois anos na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). As especialidades previstas no edital são as seguintes: mecânica de aeronaves, material bélico, comunicações, foto-inteligência, guarda e segurança, eletricidade e instrumentos, equipamento de voo, meteorologia, suprimento, informações aeronáuticas, desenho, estrutura e pintura, eletromecânica, metalurgia, bombeiro e controle de tráfego aéreo. Destas, apenas as áreas de mecânica, material bélico e guarda e segurança, são exclusivas para o sexo masculino. Após a conclusão do curso, se o aluno tiver aproveitamento, ele será nomeado Terceiro-Sargento e terá direito ao vencimento de R$ 3.267.

Inscrições: www.eear.aer.mil.br