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Voar é um desejo que começa em criança!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Guido Pessotti

Gênio do design aeronáutico, Guido Pessotti tem a sua história contada em novo livro
Gênio do design aeronáutico, Guido Pessotti. Foto: Divulgação
Engenheiro que ajudou a desenvolver indústria aeronáutica no Brasil é tema de obra de Mário Vinagre, a ser lançada na APVE em dezembro Morto em abril, em São José, o engenheiro aeronáutico Guido Pessotti tem tudo para não ser esquecido. Apontado como um dos maiores projetistas de aeronaves de todos os tempos, é comum as pessoas se referirem a ele como “gênio”. Guido fez parte do grupo que fundou a Embraer e foi o primeiro Diretor Técnico da empresa, onde trabalhou até 1991. Ele liderou o desenvolvimento de versões do Bandeirante, Xingu, Tucano, Brasília, AMX, e EMB-145. Se a Embraer é reconhecida mundialmente pela excelência de seus produtos, cabe ao engenheiro Guido grande parte do mérito. Após deixar a empresa, voltou a dar aulas no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), onde se formou, e passou 10 anos no exterior em diversas empresas de engenharia aeronáutica.

Paixão
Sua paixão extrema por aviões está relatada no livro “Guido Pessotti, Mestre do Design Aeronáutico”, escrito pelo jornalista Mário Vinagre, que será lançado no próximo dia 9 na Associação de Veteranos da Embraer. “Guido era um apaixonado por aviação desde a infância e juventude”, afirma Vinagre, que levou três anos para transformar em livro a pesquisa sobre o projetista. Para falar de Guido não faltam boas histórias, como o “improviso” na construção de aviões pequenos por alunos. “O desenvolvimento do avião levou vários anos por falta de verbas, de materiais e, por que não dizer, da inexperiência dos diversos grupos que nele trabalharam. Para concluir a aeronave, tivemos que recorrer aos Parques de Material Aeronáutico da FAB, onde conseguimos de graça as peças e componentes de que precisávamos. O motor e a hélice, já usados, mas em bom estado, vieram do Pamaer/SP. Os assentos e a caixa de manetes foram tirados de um velho monomotor Percival Proctor, de fabricação inglesa”, relata o próprio Guido no livro. E segue: “O entusiasmo era tanto que muitas vezes varávamos a noite trabalhando para concluir o desenvolvimento e a construção do avião, que ficou pronto em 1964. Eu mesmo fiz o primeiro voo.”

Fonte: O Vale