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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Gripen NG

Brasileiros treinam combate com o Gripen em simulador da Suécia
Depois se tornarem os dois primeiros pilotos brasileiros de caças Gripen, os Capitães Gustavo Pascotto e Ramón Fórneas, da Força Aérea Brasileira, voltaram à Suécia para um treinamento avançado: a liderança de esquadrilhas em situações de combate aéreo. Entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro de 2016 eles estiveram no Centro de Combate Aéreo Simulado, em Estocolmo, na Suécia, para participar do Gripen Tactical Leadership Training. Realizado anualmente, o treinamento em simuladores reúne pilotos de aeronaves Gripen. Desta vez, além dos brasileiros, participaram militares do Tailândia, República Tcheca, Hungria e Suécia.

Além do alcance visual
Durante os combates virtuais, Fórneas e Pascotto chegaram a chefiar outros sete pilotos contra 40 aeronaves inimigas, simulando ataques e contra-ataques virtuais e abatendo inimigos com voos além da velocidade do som (1,2 mil km/h). Uma das qualidades diferenciais do Gripen é combate muito além ao campo de visão do piloto: nos combates, os brasileiros derrubaram inimigos a mais de 80 km de distância do alvo, com a tecnologia BVR (Além do Alcance Visual – Beyond Visual Range). Em seis das 16 missões cumpridas, os aviadores da Força Aérea Brasileira atuaram como líderes. “Foi possível observar que temos um bom nível de combate BVR, mesmo ainda não operando o Gripen. Foi interessante ver que a FAB tem maturidade nesse aspecto”, avalia o Capitão Gustavo. O grau de realismo do simulador, com performances de armamentos e de aeronaves muito precisas, e de complexidade das situações chamou atenção dos pilotos brasileiros. O combate simulado promoveu o enfrentamento de ameaças geradas por inteligência artificial em cenários complexos, incluindo situações de deterioração de radares, falhas e interferências de comunicação. Aspectos que não podem ser treinados em voos reais por oferecerem riscos à segurança de voo.