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Voar é um desejo que começa em criança!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Brumadinho

Mais de 40 militares da FAB participam dos resgates às vítimas de Brumadinho
A Força Aérea Brasileira (FAB) empregou mais uma aeronave H-36 Caracal na operação de resgate às vítimas do desastre ocorrido em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Mais de quarenta militares da FAB participam das buscas. A segunda aeronave decolou da Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ), e pousou no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS) na noite da segunda-feira (28), para dar suporte aos trabalhos que continuam intensos na região onde o desastre ambiental causado pelo rompimento da barragem ocorreu. Um mar de lama invadiu a cidade e destruiu casas. Centenas de pessoas continuam desaparecidas. Na terça-feira (29), as aeronaves da FAB realizaram o transporte de integrantes da Agência Nacional de Mineração (ANM) para verificar a estrutura da barragem, visando auxiliar na mitigação dos danos causados pelo incidente.Também foi feito o transporte de bombeiros militares, que estão atuando na busca pelas vítimas do desastre e militares israelenses que se juntaram às equipes de buscas por vítimas. 

O Chefe da Divisão de Operações do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, destacou que todos os órgãos estão empenhados na missão. “A integração entre Exército, Marinha e Força Aérea está muito sinérgica, provendo a capacidade operacional excepcional, como por exemplo, a exfiltração e infiltração de militares em curto tempo, na área de operação”, relatou. No dia 29 foram registrados mais de 300 voos pelas aeronaves envolvidas na operação. Além da coordenação de todo o tráfego aéreo, a FAB está atuando para que o espaço aéreo da região de Brumadinho fique restrito apenas a essas aeronaves. Os voos com drones também não estão autorizados. Todo suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo fornecido por militares do 1º GCC e também do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).

Foto: Cel André Gustavo Curityba/CIAAR

Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Raquel Alves

Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Landenberger

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Sesquicentenário de Gastão Madeira

Modelo em escala do Balão de Gastão Madeira é construído em Ubatuba
Artefato será apresentado dia 11 de março de 2019

Entre as atividades de 2018, no Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA), foi executado, pela primeira vez, o projeto de construção de um modelo em escala do balão dirigível concebido, em 1890, pelo ubatubense Gastão Madeira. O artefato será apresentado ao público no dia 11 de março de 2019, às 19h30, durante o lançamento do livro “Voando Além do Tempo: o pensar de Gastão Madeira”, na Sala Gastão Madeira, no Colégio Dominique. A construção inédita do modelo foi realizada pelo engenheiro Arthur Bastos e apresenta a concepção de um aeróstato proposto por Gastão Madeira, com o objetivo de executar sua teoria de dirigibilidade de balões, por intermédio do deslocamento do centro de gravidade, princípio, mais tarde, empregado por Santos Dumont, ao contornar a Torre Eiffel, em Paris, no ano de 1901. A edição do livro e a construção do modelo do balão fazem parte da programação do NINJA em comemoração ao Sesquicentenário de Nascimento de Gastão Madeira (1869-2019). O inventor nasceu em Ubatuba, em 20 de junho de 1869, e tornou-se um estudioso da aeronavegação, propondo uma teoria baseada no voo dos pássaros e projetando, entre outros aparelhos, um balão dirigível, em 1890, e um tipo de aeroplano, em 1911. Foi declarado, em 1927, pioneiro da navegação aérea, ao lado de nomes como o do padre Bartolomeu de Gusmão e do aviador Santos Dumont. O inventor ubatubense denomina a sede do NINJA, acrônimo para Núcleo Infantojuvenil de Aviação, projeto social de voluntários que proporciona, gratuitamente, cultura aeronáutica para crianças e jovens alunos das redes pública e particular de Ubatuba, com palestras, aulas e atividades relacionadas ao tema “aviação”. O objetivo é incentivar e apontar possibilidades profissionais no meio aeronáutico.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

FAB

Força Aérea lança campanha institucional 2019
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) lançou, no início deste ano, a Campanha Institucional 2019 “Somos a Força Aérea Brasileira”, reforçando a participação do efetivo nas ações de Controlar, Defender e Integrar no cenário de 22 milhões de quilômetros quadrados da Dimensão 22.

Fonte: CECOMSAER

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Espaço

Toma posse novo presidente da Agência Espacial Brasileira
Tomou posse, no dia 23 de janeiro de 2019, em Brasília (DF), o novo Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Coronel Engenheiro da Reserva da FAB, Carlos Augusto Teixeira de Moura. O engenheiro foi nomeado pelo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), astronauta Marcos Pontes, que presidiu a cerimônia. No discurso de posse, o novo presidente da AEB destacou as principais prioridades para a sua gestão e assumiu o compromisso de alavancar o Programa Espacial Brasileiro. “A meta é elevarmos o nosso programa espacial à verdadeira condição de programa de Estado. Por isso, precisamos unir a nossa ciência aplicada à tecnologia, ou seja, a toda a base tecnológica que temos de forma que possamos utilizar as aplicações possíveis para atender às necessidades da sociedade brasileira”, destacou.

Perfil
Natural de São Paulo (SP), Carlos Augusto Teixeira de Moura é graduado em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica e Mestre em Ciências, com especialização na área de informática (engenharia de software) pelo Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA). Tem experiência em projetos aeroportuários e de centros de lançamento espacial, em desenvolvimento, qualificação e operação de sistemas computadorizados de aplicação crítica. O novo presidente da AEB atua no segmento espacial, desde 1985, com destaque para implantação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS), operações de lançamento e rastreio espaciais, e de intercomparação de sondas com a Organização Mundial de Meteorologia.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Especial de Domingo

Confira a impactante história de um aviador letoniano no Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

A História dos Seabees da Guarapiranga
Herbert Cukurs, nascido em 17 de maio de 1900 na cidade de Liepaja, na Letônia, é um grande herói em seu país. Pioneiro da aviação, desde muito novo começou a pilotar e construir aviões, sendo responsável por alguns dos mais importantes voos de longa duração da primeira metade do século XX, partindo da Letônia até a África em um voo solitário de 19.342 km, de Riga, capital da Letônia para Bathrust, capital de Gâmbia, que o consagraria para toda vida. O voo seguinte, ao Japão, não seguiu em linha reta para Tokyo, mas com grandes voltas, na Europa, como também na Ásia, pois a finalidade do mesmo não era bater recordes, mas conhecer os povos e costumes de diversos países, provar o valor do avião e demonstrar o resultado do trabalho na construção de aviões de Herberts Cukurs. O voo cruzou os céus da Lituânia, Polônia, Alemanha, Tchecoslováquia, Áustria, Hungria, Eslováquia, Bulgária, Turquia, Síria, Iraque, Irã, Índia, Birmânia, Sião, Indochina, China, Manchúria, Coréia e Japão, totalizando 21 países em 227 horas e 45 minutos, voando 40.045 km nessa viagem em zig-zag . Pelo voo realizado a imprensa internacional, o apelidou de The Latvian Lindergh (O Lindbergh Letoniano). Contemporâneo de Charles Lindbergh e Amelia Earhart, figura na mesma galeria dos maiores aviadores da aviação mundial. Durante a ocupação nazista na Letônia no verão de 1941, Cukurs tornou-se membro do terrível “Arajs Kommando”, o braço nazista da polícia secreta da Letônia, responsável por vários assassinatos de judeus, ciganos e deficientes durante a ocupação.
Alguns historiadores reconheceram-no como um dos principais líderes nas execuções de judeus nos massacres do Gueto de Riga e da floresta de Rumbula, que deixaram um rastro de quase de 30.000 mortes. Segundo eles, Herbert Cukurs seria o temido”Enforcador de Riga”. Foi ajudante do major Viktor Arajs, responsável pela organização Perkonkrust (criada pelo Exército alemão em 1941). Depois da rendição alemã, em 1945, Herbert conseguiu emigrar para o Brasil através da França, e algum tempo depois abriu uma empresa que realizava voos panorâmicos utilizando hidroaviões Seabee.
Hidroavião Republic Seabee - foto Nelson de Barros Pereira
Com estes modelos, a família Cukurs faria história na aviação brasileira. Com muita técnica, ótimos conhecimentos de mecânica e manutenção apurada, logo conquistou a confiança dos brasileiros e operou seu serviço de voo durante décadas em praias e represa. A primeira atividade turística foi na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, com aviões, aerobarcos, barcos a remo, pedalinhos e um restaurante flutuante. E, finalmente, na Represa de Guarapiranga, em SP. Poucos moradores do Bairro Eldorado, Diadema, lembram-se do hidroplano que pousava sobre um dos braços da Billings em meados da década de 1960. Com destreza, o capitão pousava o avião e o atracava em um píer, no entroncamento da avenida Alda com a estrada do Alvarenga, em um ponto próximo à divisa com a Capital. Enquanto preparava os motores da nave, um dos filhos oferecia os passeios aéreos a visitantes do bairro. Seu filho, Gunars Cukurs, também seguiu os passos aeronáuticos do pai, e pilotou os Seabees depois da maior tragédia sofrida pela família após o término da Guerra: o assassinato de Herbert Cukurs.
Seabees na Represa de Guarapiranga
A familia Cukurs também operou na Baixada Santista
Foto na Praia de José Menino – Santos
Foto da família Cukurs ao lado de um Seabee – década de 70
Um agente da Mossad disfarçado como um empresário austríaco do ramo de turismo fez amizade com Herbert na época em que ele trabalhava na Lagoa Rodrigo de Freitas no RJ. Aos poucos foi ganhando a confiança e chegou até a frequentar a casa da família Cukurs em São Paulo. Aproveitando a amizade, convenceu-o a ir até o Uruguai ajudá-lo a abrir um escritório no ramo da aviação. Chegando a Montevidéo, depois de rodarem em busca de escritórios durante várias horas, foi levado a uma residência afastada da cidade especialmente alugada para a execução. Assim que Cukurs entrou na residência foi agarrado por 6 homens e teria início o ritual de leitura das acusações e a execução. Porém, com ótima forma física para sua já avançada idade, consegue lutar com os executores, e só foi parado quando recebeu dois tiros na cabeça.
Cukurs em um de seus Seabees.Ótima forma física até os 65 anos.
Seu corpo foi deixado na residência junto com uma carta explicando os motivos da execução. Foi encontrado depois de vários dias, já em adiantado estado de decomposição. Apesar de vários órgãos da imprensa sul-americana e alemã terem recebido notas informando a execução, elas foram consideradas como “brincadeiras de mau gosto”.
Mossad, o temido Serviço Secreto Israelense
“Aqueles que nunca esquecem…”
A Nota dizia: “Levando em consideração a gravidade das acusações contra o réu, visto que ele pessoalmente supervisionou a morte de mais de 30.000 homens, mulheres e crianças, e também considerando a extrema crueldade com que exerceu suas tarefas, o acusado Herbert Cukurs é sentenciado à morte. O réu foi executado em 23 de fevereiro de 1965, por aqueles que não podem esquecer. Seu corpo pode ser encontrado na Casa Cubertini, Rua Colômbia, Sétima Seção do Departamento de Canelones, Montevidéo, Uruguai”
De acordo com o site www.arqshoah.com.br, dedicado à memória do Holocausto e ao anti-semitismo, além de ser um testemunho sobre a matança perpetrada pelos nazistas, "esse dossiê comprova que Herberts Cukurs, assim como outros nazistas acusados da prática de crime contra a humanidade, encontraram abrigo no Brasil e foram acobertados pela ditadura brasileira."
Os Seabees da família Cukurs apareceram até em
propagandas de automóveis nos anos 70.
O filho de Cukurs, Puck, nega todas as informações que ligam o pai ao movimento nazista. Ele ressalta que a escolha pelo Brasil surgiu em 1933. “Meu pai se encontrou com aviadores franceses que conheciam o País. Falaram bem. Para sair do ambiente de guerra, o pai tirou a família da Letônia e ainda trouxe para cá uma menina judia”, explica. Puck descreve o pai como uma pessoa de boa índole e dedicado à aviação. “Mas a perseguição não para. Somos uma família contra a mídia leiga”, criticou. A família Cukurs, apesar de revoltada, continuou sua vida no Brasil, e seu filho Gunars Cukurs continuou a trabalhar com aviação até 1996, quando os voos panorâmicos na Represa de Guarapiranga nos valentes Seabees tiveram fim. As mais de 12.000 horas de voo acumuladas em mais de 30 anos (sem nenhum acidente) fizeram de Gunars o mais experiente piloto de Seabees em todo o mundo.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Tecnologia

Carro voador da Boeing faz primeiro voo de teste ao ar livre
O carro voador da Boeing completou seu primeiro voo teste ao ar livre, no dia 22 de janeiro de 2019. O feito sinaliza o início de uma nova fase do transporte urbano. O modelo é projetado para transportar passageiros em ruas congestionadas e desviar de prédios. Um protótipo do veículo concluiu uma decolagem, voo e pouso controlados durante o teste realizado em Manassas, na Virgínia, EUA, de acordo com comunicado da empresa. O modelo elétrico foi projetado para fazer voos completamente autônomos, de até 80 quilômetros de distância. A fabricante de aviões sediada em Chicago e sua concorrente Airbus estão entre as empresas na corrida para desenvolver ideias relacionadas a carros voadores e drones que carregam pacotes, na expectativa de que esses novos produtos criem a nova era da indústria aeroespacial. A Boeing começou a desenvolver protótipos depois da aquisição, em 2017, da Aurora Flight Sciences, cujos projetos incluem um novo táxi voador em parceria com a Uber. O braço de mobilidade urbana da Boeing, o Boeing NeXt, contratou a Aurora para projetar e desenvolver o protótipo. A empresa não confirmou se esse é o modelo desenvolvido para a Uber. O portfólio da NeXt também inclui um veículo aéreo de carga totalmente elétrico - projetado para transportar até 500 libras, cerca de 220 kg - que completou seu primeiro voo interno no ano passado e está programado para testes ao ar livre este ano.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Concursos para a FAB

Aeronáutica já tem 3 concursos para ingresso com ensino superior, médio e técnico

Concurso para Oficiais no CIAAR
Inscrições de 25/01 a 20/02/2019 para Dentistas, Engenheiros, Farmacêuticos e Capelães

A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou cinco editais para exames de admissão que contemplam 28 profissões de nível superior. Ao todo, foram abertas 55 vagas. As inscrições para os processos seletivos estarão disponíveis de 25 de janeiro a 20 de fevereiro de 2019, às 15h (horário de Brasília) e deverão ser realizadas no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR). A taxa de inscrição é de R$ 130,00. Para participar dos exames de admissão de Dentistas, Engenheiros e Farmacêuticos, os candidatos não podem completar 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2020. Para participar do exame de admissão ao Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio, os candidatos deverão possuir, no máximo, 32 anos até o dia 31 de dezembro de 2020. Para participar do exame de admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães, os candidatos devem ter entre 30 e 40 anos de idade até 31 de dezembro de 2020.

Provas
Os processos seletivos são compostos de provas escritas (língua portuguesa, conhecimentos especializados e redação), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (somente para dentistas e farmacêuticos), entre outras etapas, conforme editais. As provas escritas ocorrerão no dia 05 de maio de 2019. Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso/estágio no CIAAR, em Lagoa Santa (MG), durante aproximadamente 17 semanas. Após a conclusão do curso/estágio com aproveitamento, o aluno será nomeado Segundo-Tenente, no caso dos capelães, e Primeiro-Tenente, no caso de outras especialidades, sendo alocados em unidades da FAB por todo o país. Informações CIAA: Clique aqui 

Concurso para Formação de Sargentos na EEAR
Inscrições de 18/02 a 19/03/2019

A Força Aérea Brasileira (FAB) abre seleção com mais de 220 vagas para a primeira turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS) com ingresso previsto para janeiro de 2020. As inscrições começam no dia 18 de fevereiro e terminam no dia 19 de março de 2019. A taxa é de R$ 60,00.

Vagas
As vagas são destinadas a candidatos que atendam às condições e às normas estabelecidas nas instruções específicas. Para serem habilitados à matrícula no CFS 1/2020, não devem possuir menos de 17 e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2020 e ter concluído, na data da Concentração Final da seleção, o Ensino Médio do Sistema Nacional de Ensino. O processo seletivo é composto de provas escritas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. As provas escritas estão previstas para o dia 2 de junho de 2019. Os aprovados em todas as etapas do exame de admissão e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), no dia 12 de janeiro de 2020, para habilitação à matrícula no curso que terá duração aproximada de dois anos. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será distribuído e classificado em alguma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica, localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da administração. Informações sobre CFS-EEAR: Clique aqui 

Concurso para Estágio de Sargentos Técnicos

Inscrições até 12/02/2019

Estão abertas, até o dia 12 de fevereiro de 2019, as inscrições de técnicos para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS) para ingresso em janeiro de 2020. Para se inscrever basta acessar o site ingresso.eear.aer.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 60,00. As vagas são destinadas a candidatos de ambos os sexos, que atendam às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas.

Saiba mais: Blog do NINJA de 22/01/2019

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Carreiras na Aviação

EMCA faz aula inaugural de ano letivo com 81 alunos
O ano letivo da EMCA – Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas, em Taubaté (SP), começou ontem, 23 de janeiro de 2019, com uma palestra como aula inaugural, para alunos de três cursos de manutenção aeronáutica. O evento no hangar da escola teve recepção aos novos alunos pelo diretor técnico José Fernando de Lacerda Machado dizendo em sua saudação que a aviação civil é um sistema vital para o Brasil e que sem ela o país de dimensões continentais seria obstruído. Ele ressaltou a importância dos mecânicos de manutenção de aeronaves, cujo efetivo nacional chega a 9.600 profissionais. Relatou ainda que a EMCA já formou, em 13 anos de existência, mais de 600 mecânicos, dos quais 71% estão empregados em diversos segmentos da aviação. Em seguida, apresentou a equipe de professores. Para a solenidade de abertura do ano de instrução estiveram presentes o comandante da EEAR – Escola de Especialistas de Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto, integrantes da Aviação do Exército, representantes da USP-Lorena e Aeroclube Regional de Taubaté e de outras entidades relacionadas à aviação e pais de alunos. Alunos com as três melhores notas do processo seletivo receberam medalhas. Eles fazem parte do grupo de 81 novos estudantes de turmas das especialidades de Célula, Grupo Motopropulsor e Aviônica.

O curso é ministrado em dois anos, somando 1440 horas de ensinamentos, cuja estrutura é baseada em grade curricular recomendada pela OACI – Organização da Aviação Civil Internacional. Após a etapa na EMCA, os formandos são submetidos a exames de certificação pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil e ingressam no mercado de trabalho.

Aula inaugural
O professor Moisés Rabelo de Santana proferiu, como primeira aula aos novos alunos, uma palestra versando sobre as características da profissão de mecânico de manutenção de aeronaves, com o objetivo de proporcionar aos novos estudantes valorizarem a atividade do especialista de aviação, como multiplicador de conhecimentos e racionalizador do emprego de materiais. Apresentou os requisitos para a profissão, desde a formação, até o desempenho efetivo nas linhas de trabalho. Ressaltou que do mecânico de aeronaves se requer aperfeiçoamento contínuo e doutrina de manutenção, enfatizando que em aviação só há uma forma de fazer as coisas: a forma correta. Ao final de sua apresentação, Rabelo pontuou aspectos do perfil do profissional de manutenção: superação, persistência, força de vontade, percepção, disciplina intelectual e mente aberta.

Contato:
EMCA - rua Tomé Portes Del Rei, 507, vila São José, Taubaté (SP); telefone (12) 3608-7579; email emcataubate@yahoo.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Aeronaves

Embraer vende os primeiros Phenom 300E e Praetor 600 no Brasil
A Embraer informou, dia 14 de janeiro de 2019, que realizou as primeiras vendas dos modelos de jatos executivos Phenom 300E e Praetor 600 para o mercado brasileiro. Segundo a empresa, o 1º Phenom 300E foi comercializado no início do ano, enquanto o cliente inaugural do Praetor 600 receberá a aeronave no último trimestre de 2019. Ambos fazem parte da nova frota da Embraer. São considerados uns dos mais avançados aparelhos do mercado de aviação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Concurso para a FAB

Força Aérea faz concurso para nível técnico
Inscrições até 12/02/19
Estão abertas, até o dia 12 de fevereiro de 2019, as inscrições para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS) para ingresso em janeiro de 2020. Para se inscrever basta acessar o site ingresso.eear.aer.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 60,00. As vagas são destinadas a candidatos de ambos os sexos, que atendam às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas. O processo seletivo é composto de provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade e demais etapas descritas no anexo C das Instruções Específicas. Os aprovados em todas as etapas do processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), em janeiro de 2020, para habilitação à matrícula no curso, que terá duração de aproximadamente um ano. Após a conclusão do estágio com aproveitamento, o formando será designado e classificado para alguma das organizações do Comando da Aeronáutica, localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

KC-390

Parceria Embraer-Boeing facilitará vendas do cargueiro KC-390
A joint venture de defesa da Embraer com a Boeing usará a alavancagem da empresa americana em relação aos fornecedores para cortar custos de peças e componentes no transporte tático KC-390. A companhia brasileira disse em uma conferência de investidores em 16 de janeiro de 2019 que também vai se apoiar na rede internacional de vendas e marketing da Boeing, bem como na influência geopolítica dos EUA, para expandir as vendas do transporte. “Nos mercados em que os EUA têm uma enorme influência geopolítica, concorremos com a Lockheed Martin nesses mercados”, disse Nelson Salgado, diretor financeiro da Embraer. “Agora, com a parceria com a Boeing, estamos abrindo todos esses mercados, os EUA e os mercados onde os EUA têm influência geopolítica significativa. Com a alavancagem da Boeing na cadeia de suprimentos, teremos grandes possibilidades de reduzir custos no [KC-390] e torná-lo um produto [que seja] mais competitivo também.” O KC-390 é equipado com dois turbofans A25 International Aero Engines V2500 e pode transportar 80 soldados ou 64 paraquedistas. A aeronave é projetada para executar missões como transporte de carga e de tropas, entrega de tropas e cargas aéreas, reabastecimento aéreo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais. Para lançar a nova joint-venture de defesa, a Embraer e a Boeing contribuirão com caixa e ativos, diz Salgado. “O principal ativo com o qual a Embraer vai contribuir é a licença que temos para comercializar o KC-390 em todo o mundo exclusivamente. A propriedade intelectual do KC-390 pertence à Força Aérea Brasileira e ainda pertencerá à Força Aérea Brasileira”, afirma. “Nossa contribuição em dinheiro será algo abaixo de US$ 100 milhões.” A joint venture voltada para a defesa também manterá as instalações de montagem final da Embraer em Melbourne, na Flórida, em Gavião Peixoto, no Brasil, e em Jacksonville, na Flórida. A Embraer diz que também está pesquisando a adição de uma instalação de montagem final para o KC-390 nos EUA. O KC-390 é voltado para o segmento de mercado preenchido pela Lockheed Martin C-130 Hercules, que detém a maior fatia do mercado global de transporte militar em 2018 com 878 aeronaves ativas, ou 21% de participação de mercado, segundo o Flight Fleets Analyzer do FlightGlobal. A Embraer alega que o KC-390 tem o menor custo de ciclo de vida no mercado, bem como as velocidades máximas que ultrapassam o rival do turboélice. A Embraer planeja continuar testando o avião de transporte em 2019, incluindo testes avançados de lançamento aéreo com cargas pesadas, reabastecimento aéreo e operações de pista não pavimentadas. A empresa afirma que a primeira aeronave de produção será entregue à Força Aérea Brasileira no primeiro semestre de 2019. O Flight Fleet Analyzer do FlightGlobal mostra que o serviço tem 27 pedidos firmes.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Especial de Domingo

Do Aeromagia selecionamos e voltamos a publicar conteúdo sobre o genial Joseph Kovacs.
Boa leitura.
Bom domingo!

Do fundo do baú de Joseph Kovacs

Por Ramiro Silveira

No início da década de 80, a PIPER anunciou um novo modelo do CHEYENNE, com maior capacidade de passageiros e carga somadas a um desempenho fenomenal, equipado com turbo-props GARRET TPE 331 no lugar das usuais PRATT & WHITNEY PT-6. As novas turbinas apresentavam uma capacidade termodinâmica excepcional; a potência máxima no nível do mar era limitada pela caixa de redução, de maneira que, à medida que a altitude aumentava (até um certo limite, cerca de 20000 ft), a potência máxima era mantida. Resultado: o avião era muito veloz, chegava a 350 KTAS no FL250 e passava dos 300 KTAS no FL410!

Nesta época, a EMBRAER já se aventurava no mercado da aviação executiva com o XINGU, e a fim de abocanhar mais uma fatia deste mercado, partiu para o estudo de um avião concorrente, com características inovadoras, que só poderia ser fruto da mente brilhante do Joseph Kovacs – muito conhecido por todos por ser o projetista do T-27 Tucano. O novo projeto seria feito a partir de um avião já em produção seriada, mas com maior conforto, maior alcance e mais silencioso.

O próprio XINGU já era feito usando alguns componentes do BANDEIRANTE, do qual herdara a asa com aquele pernicioso (do ponto de vista de arrasto) perfil NACA de 4 dígitos, corroborando a teoria de que um desenvolvimento parcial poderia ser economicamente viável.

O novo avião, bem mais “parrudo” (mais pesado e mais volumoso) que o concorrente, com as mesmas turbinas, não alcançaria os objetivos, mesmo que usando melhor concepção aerodinâmica (como asas supercríticas) ou modernas técnicas construtivas (como materiais compostos), pois seria necessária uma redução drástica (cerca de 10 %) no arrasto global.

Para conseguir desempenho máximo, a ideia era instalar os motores invertidos, posição não adequada para a TPE 331. Assim sendo, optou-se por usar a PT-6, associada a uma pequena turbina (LYCOMING ALF-101) no cone de cauda, que em voo geraria tração extra e ainda poderia ser usada no solo como um APU. Para voos de longo alcance, a ‘turbininha’ seria desligada e as entradas de ar, escamoteáveis, seriam fechadas, para não penalizar com arrasto parasita.

Tendo em vista o patamar em que se encontrava a tecnologia nacional, com o intuito de minimizar riscos, decidiu-se por não usar perfis desenvolvidos dedicadamente para este avião na própria empresa, e então foram escolhidos GAW-2 na raiz e NACA série 6 numa estação intermediária e na ponta, reduzindo de 15 para 9 % de espessura relativa, e com aplicação parcial da modificação B, visando redução da sensibilidade à rugosidade e do Cm.

A meta era desafiadora, muitos e muitos cálculos foram feitos, inclusive com o uso de computadores – um avanço para aquela época – até que se conseguiu otimização da carga alar para cruzeiro sem afetar decolagem e subida.

Kovacs considerou que os resultados do estudo preliminar demonstravam a validade da configuração escolhida. Mas, mesmo assim, como sonhar não era proibido, foi proposto um POC, de construção rápida e com baixo custo, equipado com asas de TUCANO, porém tendo a parte central alargada e ponta aumentada (tipo Horner), visando aumento do alongamento e da sustentação e redução do arrasto.


Com essa situação, Joseph Kovacs escreveu um documento magnífico, a começar pelo título, que ele chamou de “Filosofia de Projeto”.

Digo isso pelo fato dele ter usado de uma forma, pelo menos para mim bastante inusitada, a palavra grega ‘filosofia’, composta pela união das palavras Philos e Sophia, que, através de uma tradução literal, é simplesmente “amizade à sabedoria”.

Por outro lado, a palavra “filosofia” tem um sentido muito mais amplo, como definem os dicionários da língua portuguesa. São definições tão contundentes como estudo geral sobre a “natureza” de todas as coisas e suas relações entre si – que para alguns poderia soar até como prepotência.

É no mínimo interessante vê-lo fazer uso de uma palavra tão fortemente ligada ao ser humano e sua existência, que discute questões tão essenciais como de onde viemos, quem somos e para onde vamos, para descrever sua metodologia de projeto de maravilhosas máquinas voadoras.

É o que tenho a dizer a respeito dessa “filosofia de projeto” de uma aeronave futurista demais para sua época.

Texto: Ramiro Silveira - engenheiro de ensaios em voo na EMBRAER

Fonte: Aeromagia

sábado, 19 de janeiro de 2019

Carreiras na Aviação

Alunos do curso de comissários do Aeroclube de Taubaté visitam a UniAzul
Um grupo de alunos e alunas do curso de comissários de bordo do Aeroclube Regional de Taubaté (SP) visitou ontem, 18 de janeiro de 2019, a Universidade da Azul Linhas Aéreas - UniAzul. O complexo instrucional da empresa fica no distrito industrial de Campinas (SP) e é o local de treinamento de tripulantes, mantenedores e pessoal de aeroporto e de administração. A UniAzul reúne salas de aula e simuladores de aeronaves, além de outras estruturas de suporte educacional.

Foi para conhecer esse complexo da Azul que os alunos do Aeroclube Regional, liderados pelos instrutores Lage e Krysia, se deslocaram de Taubaté até Campinas e tiveram oportunidade de assistir a apresentações sobre os trabalhos desenvolvidos para capacitação e atualização dos funcionários da empresa aérea.

Assim, houve oportunidade para que os alunos vivenciassem o ambiente de uma carreira profissional na aviação.

Inscrições para novo curso
Os alunos do Aeroclube de Taubaté em breve terminarão o curso para se tornarem comissários de bordo em uma companhia aérea e darão lugar a uma nova turma, cujas inscrições estão abertas na secretaria do Aeroclube Regional de Taubaté. As aulas são ministradas aos domingos, na sede da entidade, ao lado da pista de pouso do Comando de Aviação do Exército. Após o curso teórico, os concluintes são submetidos a uma prova de habilitação pela Anac – Agência Nacional de Aviação Civil e, se aprovados, tornam-se aptos para buscarem contratação em uma empresa aérea.

Informações: Aeroclube Regional de Taubaté, (12) 3621-2277 e (12)9-9757-8770

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Museus

Museu de Cabangu é reaberto em Santos Dumont - MG
A casa sede do Museu de Cabangu foi reaberta para visitação, no dia 16 de janeiro de 2019, em Santos Dumont (MG). O local havia sido fechado pela fundação administradora, por conta da falta de repasses de verbas por parte da Prefeitura. A reabertura ocorreu após uma reunião que selou um acordo entre as partes. A Prefeitura realizará um repasse no valor de R$ 84 mil referente à dívida do convênio com a fundação e se comprometeu a pagar de forma parcelada o restante da dívida de cerca de R$ 160 mil. De acordo com o presidente da Fundação Casa de Cabangu, Tomás Castello Branco, a reunião realizada no dia 15 foi produtiva e garantiu que a casa possa funcionar em sua plenitude. “Acredito que teremos um excelente ano em 2019. Fizemos na reunião alguns acordos de cooperação que nos trarão a possibilidade de criar novos projetos e atrair recursos para o desenvolvimento e expansão do museu”, declarou. Segundo Castello Branco, a casa sede do Museu de Cabangu fica aberta para visitação todos os dias, incluindo finais de semana e feriados, a partir das 8h até as 17h.

Fechamento
A casa sede do Museu de Cabangu, em Santos Dumont, foi fechada para visitação na segunda anterior. A Prefeitura revelou a intenção de assumir a administração do local e marcou uma reunião com representantes da fundação para terça. Quando anunciou o fechamento, o presidente da fundação afirmou que o acervo composto de móveis, documentos e vestimentas originais do Pai da Aviação permaneceria na sede sob a guarda da Fundação. Ele explicou ainda que apesar do fechamento da casa, o parque também permaneceria aberto aos visitantes porque a segurança é feita pela Aeronáutica, por meio da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar).

Crise desde 2018
O local ficou fechado por uma semana em fevereiro de 2018, mas voltou a funcionar após pagamento da dívida. Pelo acordo entre a Fundação e o Município, até janeiro de 2019, a Prefeitura deveria pagar R$ 100 mil à administração do Museu. No vídeo que divulgou nas redes sociais, Tomás Castello Branco destacou o fechamento e considerou que todas as medidas possíveis foram adotadas - inclusive a campanha #SomosTodosMuseuCabangu - mas não trouxeram o resultado necessário. A assessoria da Prefeitura confirmou o atraso do repasse desde julho, mas, por se tratar de uma subvenção, não é obrigada a realizá-los quando não houver dinheiro em caixa. Com a dívida do Estado com o Município em cerca de R$ 13 milhões, o Executivo optou por priorizar serviços essenciais, como o repasse ao hospital e folha de pagamento. Ainda de acordo com a assessoria, até fevereiro os valores serão repassados à fundação. 

Acervo
A instituição foi inaugurada em 1973, em comemoração ao centenário de aniversário de Santos Dumont. No museu há móveis, documentos e vestimentas originais do Pai da Aviação, que atraem turistas há anos. A manutenção do espaço também está prejudicada. O forro de esteira de bambu apresenta goteiras e o piso original de madeira está desgastado, além da parte elétrica do imóvel, que também precisa de reparos. Em setembro de 2017, a Prefeitura de Santos Dumont anunciou a criação de um projeto para restauração do Museu e avaliou que o custo seria de aproximadamente R$ 12 milhões. O plano foi dividido em seis eixos principais de reformas e restaurações, que envolvem a sede principal, os pavilhões e os jardins. Como não tinha dinheiro em caixa, o Executivo enviou a avaliação para o Ministério da Integração Nacional.

Fonte: G1

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

ITA

Professor Cláudio Jorge é empossado como reitor do ITA
O professor Cláudio Jorge Pinto Alves foi empossado reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos (SP). Até então, Alves exercia o cargo de vice-reitor da instituição. A cerimônia de posse ocorreu no dia 10 de janeiro de 2019. Ele substituiu Anderson Ribeiro Correia no cargo, que foi nomeado presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Já o cargo de vice-reitor será ocupado por Carlos Henrique Costa Ribeiro, que estava à frente da pró-reitoria de graduação.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Embraer/Boeing

Marcos Pontes: fusão de Embraer e Boeing preserva interesses do país
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, disse que o acordo de fusão entre as empresas Embraer, nacional, e Boeing, dos Estados Unidos, “preserva tudo o que nos interessa em termos de país”. Pontes explicou que as condições têm sido estudadas pela equipe da Força Aérea Brasileira. “Acredito que vai ser uma ótima oportunidade para o país, preservando tudo que precisamos preservar, os funcionários, a nossa tecnologia, as empresas daqui e melhorando as possibilidades e oportunidades para a Embraer”, disse. O acordo foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que o governo federal não vai se opor à fusão, pois não fere a soberania nacional e os interesses do país. O governo brasileiro detém a chamada “ação de ouro” (ou “golden share”, como é conhecida), que dá poder de veto a esse tipo de negociação. O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, no termo do mercado, na qual a Boeing teria 80% e a Embraer, 20%. Caberia à Boeing a atividade comercial, não absorvendo as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuariam somente com a Embraer.

Viagem a Israel
Pontes afirmou ainda que sua viagem a Israel deve ocorrer até o final deste mês. De acordo com o ministro, além de dessalinização, a equipe brasileira vai tratar de outras pautas na área de espaço e inovações. “Vai ser uma viagem bem aproveitada”, disse. Durante a visita ao país, dia 29 de janeiro, Pontes participará da homenagem ao astronauta Ilan Ramon. Os dois foram colegas de turma no período em que Pontes passou na Nasa. Ramon foi o primeiro astronauta israelense e morreu no acidente da nave Columbia, que se desintegrou na atmosfera, em fevereiro de 2003.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Espaço

Ministro buscará recursos para o Programa Espacial
A Agência Espacial Brasileira não tem tido o sucesso que poderia ter por causa da falta de investimento no setor, nos últimos anos. A opinião é do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Em entrevista ao site do Planalto, ele disse que pretende buscar mais recursos para o Programa Espacial Brasileiro. O ministro também citou três prioridades para sua gestão: a criação - junto com outros ministérios - de uma ferramenta de suporte técnico para desenvolvimento de sistemas para dessalinização de água, a ampliação da internet banda larga para áreas remotas do país e o ensino de ciência e tecnologia nas escolas de nível fundamental e médio. O ministro falou ainda do papel da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública de incentivo a estudos e projetos científicos. Disse que a ideia é abrir para parcerias com o setor privado para auxiliar e financiar novas ideias na área de pesquisa. Segundo Marcos Pontes, a intenção é criar um ambiente de negócios propícios para as empresas do país que trabalhem com tecnologia.

Fonte: Rádio Agência Nacional

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Museus

Um dia no Museu do Ar, em Le Bourget, Paris
O  Museu  do  Ar  e  do  Espaço,  no aeroporto de Le Bourget, ao norte de Paris, é um dos mais antigos do mundo e foi inaugurado em 1919. Ocupa mais de 150 mil metros quadrados. Seu acervo contempla mais de 19 mil itens, incluindo 150 aeronaves. Lá estão em exibição espaçonaves, o protótipo do avião comercial supersônico Concorde e foguetes.

Visita
Em visita ao Museu de Le Bourget, em 13 de janeiro de 2019, o piloto Tiago Rizzi, presidente do Aeroclube de Ubatuba e voluntário do NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação, compartilha imagens que mostram exemplos da espetacular coleção de aviões de todos os tempos do museu, no qual a entrada para visita é grátis e o visitante contribui com a quantia que quiser.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Especial de Domingo

Voltamos a publicar conteúdo sobre o pioneiro avião São Paulo e seu genial inventor, Dimitri Sensaud de Lavaud.
Boa leitura.
Bom domingo!

O AVIÃO SÃO PAULO

Dimitri Sensaud de Lavaud (1882-1947) inventor e engenheiro de ascendência francesa, nascido na Espanha, naturalizado brasileiro, construiu o primeiro avião nacional. Filho do casamento de um francês com uma russa, antes de se mudar para o Brasil, viveu na Suíça, Turquia e Grécia. Em Osasco desde 1898, a família Lavaud se instalou no chalé Bricola, construído menos de uma década antes pelo banqueiro Giovanni Bricola, no alto de um morro em uma área então distante do centro urbano. Esta residência, onde hoje está instalado o museu “Dimitri Sensaud de Lavaud”, nos remete a um passado que a glorifica.É um casarão muito luxuoso para a época. A memória do primeiro proprietário está presente nas portas de entrada e nas janelas que dão para o fundo do casarão com as iniciais do seu nome em metal. Giovanni Bricola residia em São Paulo e o utilizava como casa de campo. Na época de sua inauguração era cercado de árvores frutíferas entre elas muitas pereiras, que perduraram até o início dos anos sessenta.


A família Sensaud de Lavaud foi a segunda a residir ali, onde Dimitri se dedicou ao ambicioso projeto de construção de um avião. Seu pai comprou uma olaria e, em seguida, tornou-se sócio de indústrias de cerâmica da região.

Ainda adolescente, Dimitri Lavaud já se dedicava a leitura de livros técnicos, construir barcos a vela e a jogar xadrez.
Em 1903 casa-se com a brasileira Bertha Rachoud.
Aos 26 anos, iniciou os projetos e cálculos para a realização de seu sonho: projetar e construir um avião. O aeroplano São Paulo, cujo esqueleto media 10,2 metros de comprimento por 10 metros de envergadura, ficou pronto em fins de 1909, e todas as suas peças foram feitas no Brasil.

"Ele era nosso Thomas Edison, um homem fantástico", compara o engenheiro civil Pierre Arthur Camps, citando o célebre inventor norte-americano. Camps, cujo avô era irmão da sogra de Lavaud, sempre foi um admirador da história do aviador. Em 2007, construiu uma réplica do São Paulo, doada ao Museu Asas de Um Sonho, mantido pela companhia aérea TAM na cidade de São Carlos, interior do Estado de São Paulo. "Levei um ano para construir o avião, com base em desenhos da época" , recorda-se. "Precisei reprojetá-lo."


Dimitri Sensaud de Lavaud era aficionado por engenharia mecânica e encomendara na Europa dezenas de publicações científicas. Muito curioso, Dimitri pesquisava tudo sobre aviação. É provável que tenha conhecido Santos Dumont, pois Victor Brecheret tinha uma casa no bairro de São Francisco, que faz divisa com Osasco, onde recebera a visita de Dumont. Em Osasco, naquela época, havia muitas chácaras. Os modernistas, Oswald e Mario de Andrade e Tarsila do Amaral, frequentemente passavam os finais de semana no bairro paulistano.

Dimitri já era casado quando em 1909, carregando seus rascunhos, se dirigiu à oficina Graiy Martins, que se localizava em frente à estação Júlio Prestes, em São Paulo. Procurava um mecânico habilidoso, capaz de transportar para o metal o seu projeto do motor. Indicaram-lhe Augusto Fonseca, um mecânico experiente, mas como este cobrou muito caro pelo trabalho, ele acertou com Lourenço Pellegatti, um jovem de dezessete anos que, apesar da pouca idade, já se destacava como um bom profissional.

No domingo seguinte, Pellegatti, que morava na Lapa, foi de bicicleta ao chalé onde moravam os pais do amigo. E, já naquele domingo, os dois se entregaram de corpo e alma à construção do avião. Era tanto o entusiasmo que o jovem mecânico não voltou para casa, deixando os pais apreensivos. Dias depois, seu irmão mais velho o localizava em Osasco, tão preocupado com os rumos da construção do avião que não se dera conta da preocupação que seu desaparecimento provocaria nos familiares.

O inventor continuava seus estudos e, muitas vezes, acordava o mecânico em plena madrugada, para mostrar-lhe alguma nova descoberta no projeto em andamento. Quando Pellegatti discordava dele, ofendia-o, com o carregado sotaque francês que adquirira em família. Mas, logo depois, pedia desculpas ao reconhecer que o amigo mecânico estava com a razão.

O comendador Evaristhe Sensaud de Lavaud, pai de Dimitri, possuía uma oficina mecânica muito bem montada, na Cerâmica Osasco, de sua propriedade. No entanto, as peças requeriam a utilização de tornos muito delicados, que não existiam em sua oficina. Para isso, o inventor recorreu à oficina de reparos de papelão Sturlini–Matarazzo, localizada na Rua da Carteira, em Osasco, assim denominada porque na época ali se fabricavam carteiras. Atualmente, essa rua se chama Narciso Sturlini.

Ali realizou a maior parte do trabalho. Depois os dois se transferiram para a “Garagens Reunidas”, na Rua Florêncio de Abreu, centro de São Paulo, onde concluíram a construção do aparelho.A montagem final aconteceu em Osasco.


Dimitri e Pellegatti realizaram algumas experiências com o motor, mas foram todas frustradas. Desiludidos, abandonaram o projeto por mais de um mês. Algumas peças dos cilindros eram muito delicadas e precisaram ser substituídas para que o motor funcionasse de forma satisfatória. Durante vários dias, novos testes e, depois de um trabalho exaustivo tanto na colocação como na regulagem dessas peças, conseguiram alguns resultados positivos.

No dia três de janeiro de 1910, Sensaud de Lavaud, Lourenço Pellegatti e outros auxiliares que, entusiasmados, haviam se associado aos dois naquela tarefa, viram finalmente o motor funcionar ininterruptamente por duas horas.


Finalmente, em 7 de janeiro, o piloto Dimitri Sensaud de Lavaud, calmo e sorridente, dá sinal para que as pessoas se afastem, deixando o caminho livre para sua passagem. Partindo muito rápido, o avião levanta voo. Deslizando 70 metros sobre o terreno da rampa, que atualmente dá visão para a Avenida João Batista, Dimitri chega a uma altura de 3 a 4 metros do chão. Percorreu cerca de 105 metros em 6 segundos e 18 décimos.De repente o motor parou, o que causou uma aterrissagem brusca, danificando as rodas dianteiras. Dimitri, que nada sofreu, sai do avião indignado, mesmo enquanto o público o aclamava.Tentando explicar ao público que pretendia ter voado mais de 10 segundos, acabou falando com ele mesmo já que as pessoas não deram ouvidos. Não era para menos, afinal, naquele instante, tornava-se o primeiro piloto do continente sul-americano a levantar voo numa máquina mais pesada do que o ar, construída com projeto, mão de obra e matéria-prima totalmente brasileiras.

No dia seguinte, a história foi contada pelo O Estado de São Paulo, sem economia de adjetivos, e a foto do aviador ficou exposta na vitrine da sede do jornal.


Assim, foi inaugurada a aviação em toda a América do Sul e Dimitri mostrou que sonhos poderiam se transformar em realidade. Ele iria tentar mais três voos no Brasil com duas aeronaves diferentes – sem sucesso. Uma invenção casual, no entanto, transformou sua vida. Ao tentar consertar o primeiro avião, num golpe de sorte, Lavaud descobriu uma forma de fabricar tubos em larga escala. A invenção foi patenteada, e ele criou a Companhia Brasileira de Metalurgia.

Em 1916, trocou o Brasil pelo Canadá. Na década de 20, mudou-se para a França - onde se estabeleceu até a sua morte, em 1947.

Durante a Segunda Guerra Mundial, chegou a ser preso, a mando dos alemães, para que contribuísse com conhecimento tecnológico. A embaixada brasileira na França atuou por sua libertação.


Além de aviador, Dimitri foi um inventor prolífico e um personagem importante do Século XX. Com mais de mil patentes registradas, ele revolucionou a indústria mundial de tubos metálicos e trouxe inovações para outras áreas, como a automobilística e a própria indústria da aviação. Em Paris, ele fabricou o Sensaud de Lavaud, um carro com câmbio automático, invenção que só iria se popularizar nos automóveis em fins do Século XX.


Fontes: www.estadao.com.br / Museu TAM

Pesquise: Biblioteca NINJA 1910 - O primeiro voo do Brasil

Incaer/Efemérides: http://www2.fab.mil.br/incaer/index.php/efemerides#janeiro

Visite: www.primeirovoodobrasil.blogspot.com

sábado, 12 de janeiro de 2019

Embraer/Boeing

Conselho ratifica parceria da Embraer com a Boeing
O Conselho de Administração da Embraer ratificou ontem, sexta-feira, 11 de dezembro de 2019, a aprovação prévia dos termos da parceria com a Boeing. A notícia veio um dia depois do aval do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao negócio entre a empresa joseense e a companhia norte-americana. Esse era o próximo passo para o andamento do acordo. Agora, o projeto de parceria será submetido à aprovação de acionistas e autoridades regulatórias, além de "outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo", diz nota enviada pelas duas empresas. O acordo prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, na qual a Boeing teria 80% e a Embraer ficaria com 20%. O negócio envolve a aviação comercial da empresa com sede em São José dos Campos, avaliada em mais de US$ 4,75 bilhões. Logo após a notícia do aval da presidência, a Embraer disse também que um segundo acordo promoverá e desenvolverá novos mercados para o avião KC-390. Nesta nova proposta, a Embraer terá 51% de participação e a Boeing nos 49% restantes.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Ajuda Humanitária

FAB transporta imigrantes venezuelanos para o interior do Brasil
Foram retomadas, no dia 07 de janeiro de 2019, as ações da Operação Acolhida, levando 87 pessoas para abrigos em Aracaju (SE) e Guarulhos (SP). O grupo será transportado em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Em parceria com a Casa Civil da Presidência da República e organizações não-governamentais, as Forças Armadas se dedicam a levar imigrantes venezuelanos que estão vivendo em Roraima, em fuga da Venezuela, para outros estados do País.

Processo
Ao todo, 3.271 venezuelanos já passaram pela interiorização em 29 cidades de 13 estados. Enquanto isso, em Pacairama e Boa Vista, em Roraima, porta de entrada desses imigrantes, 5,7 mil venezuelanos estão distribuídos em 13 abrigos. O processo de interiorização dos imigrantes começou em abril do ano passado. Com a medida, os imigrantes recebem vacinas e também uma carteira de trabalho. A ideia é que eles consigam se inserir no mercado no novo estado.

Fonte: Ministério da Defesa

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Busca e Salvamento

FAB faz acordo com órgão argentino para apoio em busca e salvamento
O ano de 2019 inicia com um novo acordo operacional entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA) para missões de busca e salvamento. A carta foi assinada no mês passado, durante reunião no Centro Operacional Integrado (COI) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), em Curitiba (PR), com membros do Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba (ARCC-CW) e de Ezeiza (RCC-EZ), na Argentina. Durante dois dias, foram trocadas informações sobre o funcionamento das atividades de Busca e Salvamento (SAR) dos dois países, que já tinham um compromisso com objetivo de apoio mútuo. As missões SAR na Argentina, até fevereiro deste ano, eram coordenadas pela Força Aérea daquele país, que passou à responsabilidade da EANA. Por este motivo, uma nova Carta de Acordo Operacional entre os dois ARCCs foi necessária, objetivo principal do encontro em Curitiba. Após as apresentações, que relataram o modo de operação e as particularidades de cada ARCC, foi assinado o acordo pelo Chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do Departamento do Controle do Espaço Áereo (DECEA), Capitão Michell Iorio Boareto, e pelo Gerente de Busca e Salvamento da EANA, Roberto Julius Gomes. "Esse acordo visa dar celeridade às missões de busca e salvamento que porventura venham a ocorrer e que necessitem de um apoio mútuo, o que demonstra a preocupação de ambos os países com a salvaguarda da vida humana", justifica o Capitão Boareto. "Essa interação e esse acordo nos municiam para missões SAR na área limítrofe entre os dois países, pois, assim, conhecemos a capacidade de cada um. Daí podemos utilizar o melhor vetor, a aeronave mais adequada", fundamenta o Capitão Boareto. Para o gerente SAR da EANA, o benefício do compromisso é o intercâmbio de experiências em busca e salvamento, principalmente a possibilidade de receber instruções em cursos realizados pelo DECEA nessa área. Um exemplo da importância da parceria num Acordo Operacional, foi o apoio dado pelo Brasil na busca pelo submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em 2017 no Atlântico Sul. O Brasil, por meio da FAB, enviou aeronaves para auxiliar na varredura magnética e em buscas visuais durante aquela missão.

Fonte: FAB

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Datas Especiais

9 de Janeiro - Dia do Astronauta
Comemorando a data, Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro e o primeiro astronauta profissional do Hemisfério Sul, deixa-nos algumas mensagens muito especiais:

Quando eu era criança, costumava dizer que queria ser piloto. Astronauta era parte do meu sonho, mas com um segundo passo. O que eu mais ouvia eram piadinhas, conselhos e razões para eu desistir daquela ideia. O apoio veio de casa, dos meus pais, e da escola, dos meus professores. E eles estavam certos. Eu acreditei neles e realizei meu sonho. Uma mensagem para os pais e os professores: "Incentivem e acreditem nos seus filhos e alunos!". Mensagem para você, jovem: "Acredite em você! Não deixe que ninguém, especialmente você mesmo, destrua seu sonho!".

Saiba mais: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 28/06/2011, 07/06/2011 e 29/03/2012