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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Brumadinho

Mais de 40 militares da FAB participam dos resgates às vítimas de Brumadinho
A Força Aérea Brasileira (FAB) empregou mais uma aeronave H-36 Caracal na operação de resgate às vítimas do desastre ocorrido em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Mais de quarenta militares da FAB participam das buscas. A segunda aeronave decolou da Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ), e pousou no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS) na noite da segunda-feira (28), para dar suporte aos trabalhos que continuam intensos na região onde o desastre ambiental causado pelo rompimento da barragem ocorreu. Um mar de lama invadiu a cidade e destruiu casas. Centenas de pessoas continuam desaparecidas. Na terça-feira (29), as aeronaves da FAB realizaram o transporte de integrantes da Agência Nacional de Mineração (ANM) para verificar a estrutura da barragem, visando auxiliar na mitigação dos danos causados pelo incidente.Também foi feito o transporte de bombeiros militares, que estão atuando na busca pelas vítimas do desastre e militares israelenses que se juntaram às equipes de buscas por vítimas. 

O Chefe da Divisão de Operações do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, destacou que todos os órgãos estão empenhados na missão. “A integração entre Exército, Marinha e Força Aérea está muito sinérgica, provendo a capacidade operacional excepcional, como por exemplo, a exfiltração e infiltração de militares em curto tempo, na área de operação”, relatou. No dia 29 foram registrados mais de 300 voos pelas aeronaves envolvidas na operação. Além da coordenação de todo o tráfego aéreo, a FAB está atuando para que o espaço aéreo da região de Brumadinho fique restrito apenas a essas aeronaves. Os voos com drones também não estão autorizados. Todo suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo fornecido por militares do 1º GCC e também do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).

Foto: Cel André Gustavo Curityba/CIAAR

Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Raquel Alves

Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Landenberger