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segunda-feira, 13 de maio de 2019

RPA

FAB testa uso de drones para inspeção de auxílios de aproximação em aeroportos
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), pesquisa o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPA, sigla em inglês para Remotely Piloted Aircraft) - popularmente conhecidas como drones - para inspeção em voo de equipamentos de auxílio à navegação aérea. No fim do mês de abril, foram realizados ensaios no Aeroporto de São José dos Campos (SP), com o Precision Approach Path Indicator(PAPI) - sistema de luzes brancas e vermelhas que auxilia no pouso de aeronaves. Para a realização dos testes, trabalharam em conjunto o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Segundo um dos responsáveis pelo ensaio, Capitão Controlador de Tráfego Aéreo Ricardo Silva de Oliveira, a substituição de aeronaves por drones nessas aferições diminui os custos do processo, mantendo os elevados níveis de segurança operacional. "A aeronave comum precisa de combustível, pilotos altamente capacitados e os equipamentos que leva a bordo são caríssimos. Com os drones, conseguimos, inclusive, realizar as inspeções em condições meteorológicas mais críticas, em que a aeronave não conseguiria", avalia o capitão.

Auxílios visuais
Inicialmente, o projeto estuda o uso de drones em auxílios visuais, como é o caso do PAPI, mas a expectativa é de que, no futuro, os auxílios eletrônicos também possam ser abarcados. Neste ensaio, foi utilizada a câmera do drone em substituição à visão dos pilotos. Com um padrão, estabelecido a partir de cálculos, a aeronave remotamente pilotada vai a campo e faz a leitura dos auxílios à navegação. Ao cruzar os dados, ela automaticamente verifica se a informação colhida condiz com o esperado. Para aferir o PAPI, por exemplo, é sabido que, em altitude e ângulo determinados, é preciso que sejam visualizadas duas luzes brancas e duas vermelhas. Caso isso não aconteça, significa que o equipamento de auxílio precisa ser calibrado.

Fonte:FAB