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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Busca e Salvamento

Navio e helicóptero da Marinha do Brasil resgatam tripulante doente em alto-mar
O Salvamar Sueste, estrutura orgânica responsável por Operações de Busca e Salvamento (SAR) na área do Comando do 1º Distrito Naval recebeu, no dia 21 de novembro de 2021, o contato do MRCC Madrid (Centro de Coordenação de Resgate Marítimo de Madrid) solicitando a evacuação médica de um tripulante da embarcação pesqueira “FV Playa de Cuebas”, de bandeira de Espanhola,que sentia fortes dores abdominais. A Fragata Independência (F 44), Navio de Serviço da Esquadra, foi acionada e navegou ao encontro da embarcação que estava, inicialmente, a 1003 milhas náuticas (cerca de 1.857 quilômetros) a leste da cidade do Rio de Janeiro.

Aproximação e resgate
Após dois dias de navegação, a Fragata Independência se aproximou do pesqueiro, a uma distância favorável para o lançamento da Aeronave de Serviço da Esquadra (ANSE), um helicóptero Wild Lynx AH-11B, pertencente ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), que realizou o resgate do tripulante. Na manhã do dia 25 de novembro de 2021, com o Navio estando pouco mais de 30 milhas náuticas da costa do Rio de Janeiro (aproximadamente 55 quilômetros), a aeronave decolou novamente, transportando o enfermo para Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ), onde uma ambulância estava de prontidão para encaminhar o tripulante para um hospital.

Fonte: Marinha do Brasil

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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Aviação Naval

Marinha recebe versão especial do helicóptero H225M
A Marinha do Brasil recebeu da empresa Helibras, em 19 de novembro de 2021, a primeira aeronave Super Cougar na versão AH-15B. Ela recebeu a matrícula N-4101 e é a décima segunda aeronave H225M a ser incorporada à frota da Aviação Naval, no escopo do Projeto “H-XBR”.

Versão especial
A versão AH-15B foi especialmente desenvolvida para a Marinha, sendo a mais complexa entre as aeronaves H225M. Este helicóptero dispõe de sistemas embarcados de última geração, incluindo a capacidade de lançar mísseis Exocet AM39 B2M2, sistema “CHAFF & FLARE”, radar tático APS-143 e equipamento FLIR Star Safire III, todos integrados ao sistema de gerenciamento de dados táticos de missão (NTDMS).

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domingo, 28 de novembro de 2021

Especial de Domingo

Mais um texto selecionado do excelente blog Cultura Aeronáutica, do Professor Jonas Liasch, que trabalha no setor de aviação desde 1994.
Boa leitura.
Bom domingo!

St. Cloud: o primeiro hangar do mundo
Na virada do Século XIX para o Século XX, o Aeroclube da França mantinha uma aeroestação no bairro de St. Cloud, em Paris. Essa aeroestação ficava na hoje denominada Avenue du Maréchal Jean de Lattre de Tassigny, entre as avenidas Clodoald e Longchamps. Esse local era a base de lançamento de balões dos sócios do Aeroclube, e era sempre muito movimentado, exceto durante os meses do inverno.
O primeiro hangar do mundo em St. Cloud
O Aeroclube da França foi fundado em 1898 e já contava com cerca de 400 membros em 1900. Santos-Dumont foi um dos seus fundadores e fazia parte do primeiro Comitê de Direção, integrado também por Henry de La Valx, Gustave Eiffel, Ernest Archdeacon e Paul Tissandier, entre vários outros. O Aeroclube era presidido pelo Conde Albert de Dion, que também havia fundado o Automóvel Clube da França alguns anos antes.
Aeroestação de St. Cloud 1899
O Aeroclube da França comprou o terreno em St. Cloud, o que permitiu aos seus sócios dispor de um espaço exclusivo para o lançamento dos balões, até então lançados de parques públicos de Paris, como o Jardim de Aclimação.
Localização do hangar e da Aeroestação de St. Cloud (foto: Luiz Pagano)
A personalidade prática e irrequieta de Santos-Dumont, no entanto, logo se fartou dos complicados e procedimentos de lançamento de balões. A cada voo, era necessário produzir o gás hidrogênio, estender cuidadosamente o invólucro do balão e enchê-lo para voar. Depois, era preciso esvaziar o balão e dobrá-lo novamente, já que não havia como mantê-lo cheio para outros voos, pois ficava exposto às intempéries. O hidrogênio era desperdiçado. Santos-Dumont logo pensou, então, em construir um abrigo para os balões já inflados para evitar todo esse trabalho e desperdício de gás. Obteve autorização do Aeroclube para construir um grande galpão em madeira na Aeroestação de St. Cloud. Estava nascendo o primeiro hangar de aeronaves da história.
O hangar de St. Cloud (foto: Luiz Pagano)
O termo "hangar" veio do inglês hangar, que originalmente significava "depósito de veículos de tração animal", e a palavra tem provável origem holandesa, uma modificação de ham-gaerd, que significa "galpão ao lado da casa". Santos-Dumont concluiu a construção do seu hangar em junho de 1900. Era um grande galpão de madeira, de 30 metros de comprimento, 11 metros de altura e 7 metros de largura na base, excluindo os suportes das duas portas corrediças, uma grande novidade criada pelo inventor brasileiro.
Interior do hangar de St. Cloud (foto: Luiz Pagano)
Portas corrediças eram inexistentes à época. Os construtores do hangar de Santos-Dumont consideravam tal ideia impraticável, e duvidavam que funcionasse, mas o inventor apoiou a porta em grandes rolamentos, que corriam sobre trilhos acima e abaixo, e seu funcionamento era tão suave que até uma criança conseguia abri-la sem fazer grande esforço. A porta era voltada para o lado sul do hangar. O terreno em frente não era plano, tinha um forte declive para o lado leste, em direção ao vale do Rio Sena.
O dirigível nº 6 no hangar de St. Cloud
Um pequeno anexo do hangar continha barris de ácido sulfúrico e uma caixa de limalha de ferro. O ferro reagia com o ácido, produzindo o hidrogênio, que era canalizado para o interior do hangar e para os balões por uma mangueira. O primeiro dirigível de Santos-Dumont a ser montado e experimentado no hangar foi o nº 4. Os dirigíveis nº 5, nº 6 e nº 7 também foram construídos lá, mas Santos-Dumont logo concluiu que o hangar de St. Cloud não era mais adequado. Novas construções foram feitas nas proximidades, inclusive uma fábrica de balões do empresário Henri Deutsch de La Meurthe, tornando o lugar um tanto perigoso para manobrar dirigíveis.
O hangar de Neuilly, que substituiu o pioneiro de St. Cloud
Santos-Dumont construiu um novo hangar em Neuilly, relativamente próximo dali, e que foi inaugurado na primavera de 1903. O dirigível nº 7, embora tivesse sido construído em St. Cloud, foi montado já em Neuilly, e Santos-Dumont não usou mais seu hangar pioneiro, que teve, então, vida muito curta. Não se sabe qual foi o destino que o Aeroclube da França deu ao hangar, pois a Aeroestação de St. Cloud também logo deixou de existir.
Monumento a Santos-Dumont em St. Cloud
Em St. Cloud, o Aeroclube da França mandou fundir uma estátua em bronze, representando o Ícaro da mitologia grega, em homenagem a Santos-Dumont. Tal monumento foi colocado em uma pequena praça redonda, próxima à antiga Aeroestação de St. Cloud, e foi inaugurada em 19 de outubro de 1913. Em sua base, está escrito: "Ce monument a eté éleve par L' Aero Club de France pour commemorer le experiénces de Santos-Dumont, pionnier de la locomotion aérienne." (Este monumento foi erigido pelo Aeroclube da França para comemorar as experiências de Santos-Dumont, pioneiro da locomoção aérea).
Santos-Dumont posando junto ao monumento original em St. Cloud
Infelizmente, durante a ocupação nazista de Paris, durante a Segunda Guerra Mundial, a estátua original foi removida pelos alemães e destruída para reciclar o bronze, para finalidades militares.
Na década de 1920, o local antes ocupado pela Aeroestação de St. Cloud e pelo hangar pioneiro de Santos-Dumont (à esquerda da foto) já estava ocupado por casas
Uma réplica, aproximadamente igual à original, foi recolocada no local, por brasileiros, em 1952 e está lá até hoje. A simples praça que a envolve é denominada Praça Santos Dumont, e está na confluência das Avenue de Longchamp, Avenue du Maréchal Jean de Lattre de Tassigny, Avenue Duval Le Camus, Avenue Romand e Avenue de Suresnes. Nada mais resta da Aeroestação de St. Cloud além dessa praça e de seu monumento. No lugar onde existiu o pioneiro hangar de Santos-Dumont, foram construídas casas elegantes.
Nesse endereço, na Avenue du Maréchal De Lattre de Tassigny, ficava o primeiro hangar de aeronaves da história.

Fonte: Cultura Aeronáutica, por Jonas Liasch

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sábado, 27 de novembro de 2021

Espaço

Aeronáutica lança foguete de treinamento de centro espacial em Alcântara (MA)
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado no Maranhão (MA), realizou, no dia 20 de novembro de 2021, o lançamento de um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI). A atividade faz parte da Operação Águia I e o exercício ocorreu somente com equipes e meios do próprio CLA, objetivando o treinamento e a preparação dos equipamentos e do pessoal que atua nos lançamentos. O Diretor do CLA, Coronel Aviador Marcello Correa de Souza, destacou a importância do lançamento. "Além de realizar testes operacionais e treinamentos das equipes envolvidas, já preparamos o CLA para a Operação Cruzeiro, na qual é previsto o lançamento de um foguete de sondagem VSB-30, em dezembro de 2021", explicou.

Fonte: FAB

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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

KC-390 Millennium

Militares portugueses concluem curso do KC-390
A Base Aérea de Anápolis (BAAN) promoveu, dia 19 de novembro de 2021, a cerimônia alusiva à conclusão do Curso da Aeronave KC-390 para tripulantes da Força Aérea Portuguesa (FAP), resultado de um Acordo Bilateral celebrado entre o Brasil e Portugal. O evento contou com a presença do Comandante da Logística e Presidente da Missão de Acompanhamento e Fiscalização do Programa KC-390 da FAP, Tenente General João Cartaxo Alves, bem como de membros da delegação portuguesa, que foram recebidos pelo Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Anápolis (GUARNAE-AN), Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez. Na ocasião, foram entregues os certificados aos novos operadores do vetor multimissão.

Curso
Ao longo de mais de dois meses, os militares portugueses percorreram todo o conteúdo programático teórico necessário à operação do KC-390 Millennium, bem como realizaram voos de adaptação e de treinamento em Transporte Aéreo Logístico em território brasileiro, somando mais de 60 horas voadas nas asas do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT). Para o Tenente-Coronel Aviador Paulo Martins, da FAP, a formação no KC-390, ministrada pelo 1º GTT, é revestida de grande importância. “Ao longo destas 10 semanas presenciamos uma formação com elevados padrões de qualidade que culminaram hoje na nossa graduação. A todos os que contribuíram para a nossa formação, destaco o elevado profissionalismo, dedicação, e sólidos conhecimentos fundamentais para o sucesso do curso. Vamos continuar a cimentar esta cooperação no sentido de tornar o KC-390 uma referência para o transporte aéreo militar”, reputou o piloto.

Força Aérea Portuguesa
Todas as instruções foram ministradas pelos militares do 1º GTT que transmitiram os conhecimentos operacionais, técnicos e de segurança os quais colaborarão para que os dois pilotos e os dois Mestres de Carga formados efetuem a implantação da aeronave na Força Aérea Portuguesa. Em suas palavras, Coronel Pestana expressou a honra da Força Aérea Brasileira (FAB) em receber a comitiva portuguesa e poder contribuir para o estreitamento das relações entre as forças, por meio do apoio à formação dos tripulantes e, futuramente, em possíveis treinamentos e exercícios conjuntos.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Gripen F-39

FAB recebe os primeiros Gripen F-39
O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, desembarcou, dia 24 de novembro de 2021, em Linköping, na Suécia. O Oficial-General recebeu as quatro primeiras aeronaves F-39 Gripen, entregues pela Saab, e que serão o principal vetor da defesa aérea do País. Na oportunidade, aconteceu também o voo do F-39E, designação da aeronave Gripen monoposto na FAB. Participaram do evento o Embaixador do Brasil em Estocolmo, Nelson Antônio Tabajara de Oliveira; o Comandante da Força Aérea Sueca, Major General Carl-Johan Edström; o Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Alan Elvis de Lima; e, o Chefe da Subchefia de Planejamento, Orçamento e Gestão do Comando de Preparo (COMPREP), Brigadeiro do Ar André da Silva Ferreira.

Desenvolvimento
Para o Comandante da Aeronáutica, hoje é um dia importante que entra para a história da Força Aérea Brasileira e para a soberania do Brasil. “Recebo as quatro primeiras aeronaves Gripen que irão equipar a nossa Força Aérea, possibilitando o cumprimento da nossa missão primordial de defesa no nosso País. Em nome dos mais de 70 mil homens e mulheres que integram nossa querida FAB, de todos os brasileiros, quero agradecer àqueles que participaram na transformação desse sonho em realidade. Muitos foram àqueles que, com trabalho e esforço, acreditaram no Programa Gripen, um contrato que iniciou em 2014, após processo de desenvolvimento de sete anos e em breve essas aeronaves estarão chegando em nosso País”, destaca o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior.

SAAB e Força Aérea Sueca
Na sede da Saab, o Comandante da Aeronáutica foi recebido pelo Presidente e CEO, Micael Johansson. Segundo o executivo, o início da fase de entrega de quatro aeronaves de série para a Força Aérea Brasileira e duas para a Força Aérea Sueca é mais um importante marco para o Programa Gripen E. “Isso mostra que temos um produto maduro e que estamos cumprindo nossas obrigações contratuais”, disse. Durante a apresentação sobre o progresso do programa Gripen, foram destacados o relacionamento com Força Aérea Brasileira e a importante parceria junto às empresas engajadas no projeto. Além disso, as autoridades conheceram as várias aeronaves de produção em série e de teste, bem como tiveram a oportunidade de testar o novo simulador de treinamento de missão do Gripen e assistiram a uma exibição aérea com aeronaves do Brasil e da Suécia. Além da visita à Saab, o Comandante da Aeronáutica teve um encontro como Comandante da Força Aérea Sueca, Major General Carl-Johan Edström. As duas instituições fazem parte do Projeto Gripen, que nesta etapa recebem suas aeronaves.

Fonte: FAB

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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Ação Cívico-Social

Veteranos da FAB, Marinha e Exército fizeram marcha e interagiram com moradores em São José dos Campos (SP)
Uma ação cívico-social reunindo 40 veteranos da Força Aérea Brasileira, Marinha - dos corpos da Armada e de Fuzileiros Navais -, Exército e civis apoiadores, foi realizada, no dia 21 de novembro de 2021, em São José dos Campos (SP). O evento constou de uma marcha e distribuição de alimentos para moradores do bairro Beira Rio. A ação foi proposta pelo núcleo da futura Seção Regional Vale do Paraíba Paulista da AVCFN - Associação dos Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais.

Os participantes são do Vale do Paraíba Paulista, Grande São Paulo e Baixada Santista. A marcha de oito quilômetros, em cinco horas, denominada Travessia do Banhado, ocorreu em terreno plano, com vegetação baixa, porém com dificuldades para transposição de cursos d’água, demandando tempo para o lançamento de pontes com emprego de toras de madeira.


O contingente, a seguir, foi embarcado em antigas viaturas desativadas de uso militar, ora operadas por civis, e prosseguiu até a Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no bairro Beira Rio, onde entregou alimentos para moradores, distribuiu doces para as crianças e fez interação com a população, franqueando o acesso aos veículos, para alegria da garotada. O Beira Rio é um povoado antigo de pescadores, formado a partir dos anos 1950, onde moram cerca de 35 famílias. 

Solo turfoso

O chamado banhado em São José dos Campos é uma planície aluvial do rio Paraíba do Sul, caracterizada por solo de turfa, resultado de inundações ao longo de milhares de anos, com deposição de material orgânico. Este tipo de solo é suscetível a incêndios motivados por combustão espontânea, o que foi observado durante a marcha, em vários pontos do trajeto. Com o controle das inundações, após as construções das represas de Paraibuna e Santa Branca, nos anos 1970, a área de várzea é drenada por canais chamados de valetões, diques ou pôlderes que levam a água para o rio Paraíba do Sul. Este tipo de obstáculo adicionou grau de dificuldade para a marcha dos veteranos das FFAA, ocorrida na porção Oeste do banhado, entre o bairro Limoeiro e o clube Thermas do Vale. O local comporta atividades econômicas de horticultura e criação de gado. A flora local é composta por vegetação rasteira, arbustos e árvores de pequeno porte, compatíveis com a floresta estacional semidecidual aluvial.

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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Nota Oficial da FAB

Nota da FAB desmente fakenews sobre voos de uma de suas aeronaves
Sobre os comentários levianos e irresponsáveis relativos a um voo de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para os Estados Unidos, no dia 13 de novembro, que têm circulado nas redes sociais, a Instituição reitera que não transportou qualquer passageiro, incluindo o Sr. Olavo de Carvalho, no trecho em questão. Apenas os tripulantes que cumpriam a missão estavam a bordo. A FAB repudia e não aceita a suposição de que teria participado de algum transporte de passageiro de maneira irregular ou oculta. Todos os atos da Instituição são balizados pela observância às leis e sob a ótica da transparência. A divulgação de inverdades, sem a devida apuração, deve ser combatida, por contribuir para a desinformação da sociedade. A FAB reitera que cumpre o estabelecido pelo Decreto n° 10.267, de 5 de março de 2020, que dispõe sobre o transporte aéreo de autoridades em aeronaves do Comando da Aeronáutica. Ao contrário do que tem sido mencionado sobre o transporte no dia 11 de novembro, a FAB não requisitou sigilo algum aos voos designados para o transporte de Ministros de Estado com intuito de omitir a visualização em sites de monitoramento, que é perceptível mediante a presença, nas aeronaves, do equipamento ADS-B (Automatic Dependent Surveillance – ou, em português, Sistema de Vigilância Aérea Automático).

Missões distintas
Embora as missões dos dias 11 de novembro para São Paulo e 13 de novembro para os Estados Unidos tenham feito uso da aeronave com registro FAB 2582, não há qualquer relação de planejamento entre as duas missões, sendo totalmente incoerente concluir que foi realizado em forma de outros proveitos. Sobre o planejamento da missão de forma geral, o pouso no aeroporto Mac Arthur em Long Island foi o primeiro realizado nos EUA e programado por motivo de restrição de pátio no aeroporto JFK, que por ser um local de grande movimentação, as autoridades americanas solicitam que o tempo de permanência no solo de aeronaves que não operam regularmente naquela localidade seja de, no máximo, 2 horas, o que inviabilizaria o trajeto direto a este aeroporto. O pouso em Long Island foi então considerado pelo fato de já ser um local comumente utilizado como base de suporte pela FAB em viagens para Nova York e que o aeroporto está apenas a 32 milhas náuticas, que equivalem a aproximadamente 59 quilômetros e cerca de 10 minutos do destino. Somou-se ainda à decisão do pouso no aeroporto Mac Arthur o fato de possibilitar todo o processo de imigração dos tripulantes e também de não ter passageiros a bordo da aeronave. A Instituição permanece diuturnamente à disposição da sociedade brasileira, trabalhando para ser uma Força Aérea de grande capacidade dissuasória, operacionalmente moderna e atuando de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais. Com o labor ininterrupto de seus militares e civis, atuando de forma transparente, permanece sendo uma das mais respeitadas Instituições do País.

Brasília, 20 de novembro de 2021
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Fonte: FAB

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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Aviation XP 2021

Goiânia terá o Aviation XP, evento aeronáutico dias 1 e 2/12/2021
A primeira edição do Aviation XP debaterá os principais temas que envolvem aviação geral no Centro-Oeste no Aeródromo Nacional de Aviação SBNV, Hangar Oton Parts. Será dias 01 e 02 de Dezembro de 2021, visando um público qualificado do segmento, reunindo fabricantes, proprietários e mais players do mercado, em um conceito diferenciado: Aviation Experience.

O evento
Haverá palestras, mesas redondas, exposição de aeronaves e estandes para empresas de aviação geral, com o objetivo de originar negócios e networking. Por meio da apresentação de empresas, produtos e conteúdos relevantes, o Aviation XP será um ponto de encontro para um público selecionado, fabricantes e fornecedores, com uma gama de artigos e serviços em dois dias. O evento atingirá proprietários de aeronaves, pilotos, empresas de táxi aéreo, autoridades, administradores de aeroportos, empresários do agronegócio e outros setores.


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domingo, 21 de novembro de 2021

Especial de Domingo

Propriedade Intelectual
Voltamos a destacar um antigo texto de Clovis Silveira, da Associação Paulista da Propriedade Intelectual, que alerta sobre a importância deste tema para o avanço de qualquer empreendimento.
Boa leitura.
Bom domingo!


A Cultura Nacional de Patentes e a Síndrome de Santos Dumont
O Brasil foi o quarto país no mundo a ter uma lei de patentes. Isto foi em 1809, com um alvará do príncipe regente, para estimular os inventores da época. Mas nosso grande inventor Santos Dumont, nascido em Minas Gerais em 1873, orgulho nacional, reconhecido como o Pai da Aviação, um humanista, que com seu ostensivo altruísmo distribuía até os prêmios recebidos, não depositou pedidos de patente para suas invenções, desejando que fossem de livre utilização por toda a humanidade. Não visava "monopólio temporário" sobre suas invenções nem o "direito de excluir terceiros" previsto nas leis de patentes, ao contrário dos irmãos Wright, cuja principal prioridade foi patentear o avião, tendo obtido a concessão de sua primeira patente (US821393 - Flying Machine) em maio de 1906, que abrangia o conceito de controle triaxial, crítico para voos motorizados. Esta patente transformou-se numa arma poderosa que os irmãos Wright utilizaram pelos anos seguintes contra qualquer um que tentasse voar num avião.

O Brasil também foi um dos primeiros países a assinar a Convenção da União de Paris, em 1883, que integrou o país no sistema internacional de propriedade industrial, particularmente quanto à proteção das invenções por meio de patentes. Contudo, passados mais de cento e vinte anos, parece que continuamos a sofrer da "síndrome de Santos Dumont", se me permitem - sem qualquer demérito - assim denominar essa espécie de “altruísmo” exagerado, quase patológico, inerente ao sentimento e comportamento de muitos brasileiros, que faz com que não se interessem pela proteção de sua criação intelectual, especialmente de suas invenções por meio do sistema de patentes, seja hoje por puro descaso, por falta de informação ou até mesmo, o que é pior, por descrédito nas instituições que cuidam do assunto, no Brasil o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, dentre outras.

O brilhante Alberto Santos Dumont educou-se na França, dedicou sua vida a experimentos de voar e é detentor de muitos méritos. Em 1897, quando a Europa era cenário de admiráveis realizações no campo da aeronáutica, já havia se elevado em um balão; em 1901, já havia resolvido o problema básico da dirigibilidade dos aeróstatos e, após contornar a Torre Eiffel com um de seus dirigíveis, recebeu o prêmio Deutsch e um prêmio do Governo Brasileiro.


Em 1903 construiu o primeiro hangar, onde guardava e mantinha sua frota de treze dirigíveis. Mas foi com sua invenção mais famosa, seu artefato autodecolante "mais pesado que o ar", o famoso 14Bis, que recebeu, em 23 Outubro de 1906, o prêmio Deutsch-Archdeacon, por ter conseguido realizar o primeiro voo completo, sem auxílio de catapultas, como ocorria com o Flyer, dos irmãos Wright. Na sequência, Santos Dumont projetou e construiu, em 1909, o elegante e rápido monoplano Demoiselle, o antecessor do avião moderno.


Mas como ficou a propriedade intelectual do inventor Santos Dumont? Em domínio público? Não! porque os irmãos Wright depositaram pedidos de patente reivindicando para si inúmeras características técnicas das tais máquinas voadoras. Quanto ao nosso Santos Dumont...parece que não tinha à época consciência de que o sistema de patentes é a mola propulsora do desenvolvimento tecnológico de um país! Nesse aspecto houve prejuízo.

Em 1928 Santos Dumont retornou ao Brasil e, muito deprimido por sua invenção ter sido utilizada como arma de guerra - é o que consta em algumas biografias - veio a falecer em Julho de 1932 (no ano seguinte foi editada no Brasil a primeira Revista da Propriedade Industrial, elaborada pelo conhecido tratadista João da Gama Cerqueira e seu então assistente Sebastião Silveira - veja www.aspi.org.br)

No campo da cultura da propriedade intelectual o Brasil está ainda por fazer decolar seu 14Bis. E precisará fazer voar muito rápido seu Demoiselle, para recuperar o atraso. Como o pai da aviação, embora continue muito criativo, o brasileiro ainda não aprendeu a jogar o jogo, não assimilou bem a cultura, não está preparado para a nova guerra, que não se ganha com aviões, mas com patentes.

Conclamo os pesquisadores, os desenvolvedores de tecnologia, os inventores e os criativos empresários brasileiros a mergulharem na cultura da propriedade intelectual. Procurem informação, associem-se a entidades que têm por missão a difusão dessa cultura, participem mais dos congressos que discutem os desafios modernos e, em profundidade, a propriedade intelectual. Que possam assimilá-la e discutir as questões fundamentais que permitirão que nosso país decole novamente, com inventividade e tecnologia nacionais.

Em recente congresso promovido pela Associação Paulista da Propriedade Intelectual – ASPI, focando A Propriedade Intelectual e os Desafios da Ciência Moderna, que se encerrou em 23 de Outubro de 2005, data do início das comemorações, no Brasil e no Mundo, do centenário da primeira decolagem autônoma de um avião, realizada pelo herói brasileiro, os congressistas tiveram a oportunidade de ouvir Ozires Silva - que projetou a aviação brasileira moderna no mundo - afirmar que está cansado de escutar "quando o Brasil for uma potência..." e enfatizar a falta de credibilidade no sistema de patentes, por parte dos brasileiros.


Foi dito também, pelo Eng. Fernando Perez, outro entusiasta do sistema de patentes - que por 15 anos fomentou o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica como diretor da Fapesp - que é preciso deslocar a pesquisa para a indústria e que, só assim, o país conseguirá integrar-se na cultura e produzir patentes na quantidade e qualidade necessárias à competitividade no mundo globalizado. Quanto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o "motor" de nossa Demoiselle atual, a cultura da proteção da propriedade intelectual, há muito não está dando conta de fazê-la decolar. É preciso que o governo invista neste motor... ou catapulta!

Urge curar o Brasil da síndrome de Santos Dumont!

Autor: Clovis Silveira, Nov/2005

Fonte: Associação Paulista da Propriedade Intelectual

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sábado, 20 de novembro de 2021

Interceptação

FAB presta socorro em voo a avião com falha de comunicação
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, no dia 17 de novembro de 2021, o socorro em voo de uma aeronave civil, de modelo Cessna 206 e de matrícula PT-OJD, que voava de Iracema (RR) com destino à Cantá (RR). Após perceber que estava com problema para se comunicar pelo rádio, o piloto acionou o código 7600 no transponder, procedimento previsto para falha de comunicação. Ao receber o sinal de alerta na tela radar, o sistema de defesa aérea acionou a aeronave que estava de alerta. Diante do problema, o avião A-29 Super Tucano da FAB, conduzido pelo Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (1º/3º GAv) - Esquadrão Escorpião, decolou imediatamente da Base Aérea de Boa Vista para realizar a interceptação. Ao fazer contato visual com o piloto, a Força Aérea identificou que o piloto da aeronave interceptada conseguia ouvir, mas não conseguia transmitir as informações pelo rádio.

Apoio
Por isso, o Esquadrão Escorpião passou a realizar o procedimento de socorro em voo. A ação consiste em empregar meios aeroespaciais para prestar apoio, a partir de uma aeronave em voo, a aeronaves em emergência, interceptando-as, assistindo-as e, eventualmente, orientando-as para o pouso. Com o procedimento, a FAB acompanhou e coordenou, na frequência livre, o pouso, que ocorreu de maneira segura no Aeroporto Pouso das Aguias, em Cantá.

Fotos: COMAE / Suboficial Johnson Barros (CECOMSAER)

Fonte: FAB

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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Datas Especiais

19 de novembro:
DIA DA BANDEIRA
Em 19 de novembro é comemorado o Dia da Bandeira Nacional. É um dos símbolos oficiais da Nação, assim como o Brasão da República, o Hino Nacional e o Selo Nacional. É costume dizer que o avião conduz mais alto a Bandeira do Brasil. De fato, a maioria das empresas aéreas que fazem voos internacionais, ostenta, nas fuselagens de seus aviões, o desenho da bandeira de seus países-sede. Na prática, a maior altura a que chegou um exemplar desse símbolo nacional foi em março de 2006, quando o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, levou consigo para o espaço uma bandeira da Nação Brasileira, exibida a bordo da Estação Espacial Internacional, a 408 quilômetros de altura.
No Brasil, a Bandeira Nacional inspira o atual padrão de pintura das aeronaves A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça, o Esquadrão de Demonstrações Aéreas da Força Aérea Brasileira.
Em épocas especiais, empresas aéreas, empregam a mesma temática em alguns de seus aviões. Durante shows aéreos também é possível ver apresentações de equipes de paraquedismo, com os saltadores trazendo o pavilhão nacional.

Bandeiras históricas
A Bandeira Nacional do Brasil foi instituída em 19 de novembro de 1889, pelo Decreto número 4. Os Estados da Federação são representados por estrelas. Projetada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares, foi inspirada na antiga Bandeira do Império desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, sendo que a esfera azul-celeste e a divisa com a inscrição "Ordem e Progresso" está no lugar da Coroa Imperial. Em cumprimento ao Artigo 12 da Lei Nº 5.700, de 1 de setembro e 1971, “a Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro”. Nos desfiles militares solenes, um grupamento conduz as 12 bandeiras históricas. A primeira delas - já utilizadas em terras hoje brasileiras, como colônia portuguesa, domínio espanhol ou nação independente - foi a da Ordem da Cruz de Cristo, utilizada de 1332 a 1651, período das grandes navegações lusitanas. De 1500 a 1521, o País contou também com o Pavilhão Oficial do Reino Português. A bandeira de D. João III foi utilizada de 1521 a 1616. Entre 1616 e 1640, o Brasil foi representado pela Bandeira do Domínio Espanhol, utilizada no período em que se deram as invasões holandesas no Nordeste e o início da expansão bandeirante.

Principado
Criada no período da expulsão dos holandeses do País, a Bandeira da Restauração foi usada de 1640 a 1683. Primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil, a Bandeira do Principado do Brasil foi hasteada entre 1645 e 1816, época em que a esfera de ouro passa a ser representada nas bandeiras nacionais. Entre 1683 e 1706, o País contou com a bandeira de d. Pedro II, de Portugal, substituída pela Bandeira Real no século 18. Em consequência da elevação do Brasil à categoria de Reino, em 1815, o País ganhou novo símbolo nacional, a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, vigente até 1821. Criada em 21 de agosto de 1821, com o fim da monarquia absoluta e da adoção da monarquia constitucional, a bandeira do regime constitucional foi utilizada somente entre 1821 e 1822. Foi a última bandeira portuguesa a tremular no Brasil.

Bandeira Imperial
A bandeira imperial foi utilizada entre 1822 e 1889 e testemunhou o surgimento da Nação e a consolidação da unidade nacional. No período republicano, iniciado em 1889, o Brasil ostentou outra bandeira antes da atual, por apenas quatro dias, entre 15 e 19 de novembro de 1889, quando foi adotado o atual Pavilhão Nacional. 

Cerimonial
No dia 19 de novembro a Bandeira Nacional é hasteada às 12 horas. As manifestações de respeito ao símbolo da Nação ocorrem em várias organizações e escolas. Nas unidades militares, especificamente, uma tocante cerimônia é realizada e as bandeiras que se tornaram rotas e desbotadas pela ação do tempo são descartadas de forma respeitosa, em ato conduzido pelo graduado - sargento ou subtenente/suboficial - mais antigo da unidade. Além do Hino à Bandeira, executado em cerimônias de tropas militares, outra canção, “Fibra de herói”, é tocada frequentemente e diz em um dos seus trechos: “Bandeira do Brasil / Ninguém te manchará / Teu povo varonil / Isso não consentirá / Bandeira idolatrada / Altiva a tremular / Onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar”.

Alma da nacionalidade
Para os brasileiros que optam por carreiras na aviação militar, tanto na Força Aérea, quanto na Aviação do Exército ou na Aviação Naval, a exemplo dos integrantes de outros setores militares, existe um ritual de passagem no início de suas jornadas, quando fazem um juramento perante a Bandeira Nacional, afirmando dedicarem-se inteiramente ao serviço da Pátria, cuja Honra, Integridade e Instituições, defenderão com o sacrifício da própria vida. Neste ato, um ou uma oficial, na função de porta-bandeira, apresenta o Pavilhão Nacional para o juramento. Enquanto a Bandeira é deslocada para um ponto específico no dispositivo, na Força Aérea, conforme um documento que rege o assunto, o narrador da solenidade proclama: “Aproxima-se, em passo cadenciado de solene ritual cívico, a Bandeira Nacional. Para assumir posição de destaque no ato que daqui a instantes será realizado. O pavilhão nacional encerra, no conteúdo grandioso de sua simbologia, a própria alma da nacionalidade, vibrante e esperançosa em toda a condensação histórica do passado de glória em que nos louvamos e em todo o vislumbre otimista do futuro do Brasil que almejamos”. E arremata solicitando às pessoas presentes: “Concitamos, pois, todos os presentes para que, neste momento, adotem a mais respeitosa atitude reverencial, pois é a própria Nação Brasileira que, representada no magno símbolo, toma o seu lugar de honra frente à tropa”.

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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Tecnologia

Eve terá a marca Senna em aeronave elétrica vertical
A Eve Air Mobility e a Marca Senna anunciaram, dia 17 de novembro de 2021, parceria para desenvolvimento do primeiro eVTOL Eve-Senna. O projeto simboliza a visão de futuro sustentável e inovação no mercado de mobilidade urbana das duas marcas. Esta parceria também visa contribuir com a evolução do futuro da mobilidade no Brasil e no mundo. O acordo acontece no momento em que a EVE, organização criada pela Embraer para acelerar o ecossistema global de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), comemora o primeiro ano de operação.

Desafiando limites
O design do eVTOL Eve-Senna se inspira na visão da marca Senna em desafiar limites, criar produtos com paixão e propósito de forma autêntica e futurística. O design, as cores e o interior da aeronave prometem entregar uma experiência única para seus tripulantes. “Fui um privilegiado por ter feito parte da geração que acompanhou a carreira de Ayrton Senna. Sua ousadia, capacidade de superação e conquistas, unindo paixão e tecnologia, foram uma inspiração para seguir carreira em engenharia. Tenho certeza de que essa parceria vai contribuir muito para inspirar as novas gerações a desenvolverem as tecnologias que vão transformar o futuro”, disse Andre Stein, CEO da EVE.

Inovação
“A Marca SENNA tem em seu DNA e propósito sempre desafiar limites em todos os campos de atuação, proporcionando ao mundo produtos inovadores que mostrem que superar limites é possível e necessário. No campo de sustentabilidade e mobilidade, sabemos que o futuro será criar novas soluções de locomoção integradas que foquem em desenvolver uma economia sustentável, melhora na qualidade de vida mundial e do nosso planeta. Esse desafio é coletivo e estamos colaborando com um dos principais líderes nessa revolução, que é a EVE. Poder se associar a uma empresa como a EVE é um grande privilégio”, disse Bianca Senna, CEO da Marca Senna. A EVE tem por propósito estimular a co-criação e a reimaginação do futuro da mobilidade aérea de forma sustentável, pensando não só no meio ambiente como também nos benefícios para a sociedade. A parceria com a Marca Senna reforça esse posicionamento e irá inspirar as novas gerações sobre o futuro da mobilidade e da acessibilidade.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Indústria Aeronáutica

Embraer vende E175 à nigeriana Overland Airways
A Embraer anunciou, dia 15 de novembro de 2021, no Dubai Air Show, nos Emirados Árabes, a venda de três novos jatos E175 para a Overland Airways, da Nigéria, com direitos de compra para outras três aeronaves do mesmo modelo. As aeronaves, de 88 lugares, com configuração de cabine de classe premium, começarão a ser entregues a partir de 2023. O valor do contrato é de US$ 299,4 milhões, a preço de lista com todos os direitos de compra sendo exercidos. Essas aeronaves aumentarão os voos domésticos e permitirão expandir as rotas da companhia.

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terça-feira, 16 de novembro de 2021

História

Iphan classifica como patrimônio histórico dois aviões Catalina
Parte da defesa brasileira durante a 2ª Guerra Mundial, um avião modelo Catalina, situado na Base Aérea de Belém (PA), foi tombado, no dia 10 de novembro de 2021, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A decisão foi tomada durante a 98ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que também tombou outra aeronave desse mesmo modelo, matrícula FAB 6527, situada no Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro (RJ). Durante a reunião, a equipe do Iphan ressaltou a importância histórica, tecnológica e cultural dos modelos. "Hidroaviões que são marcas do início da aviação na região amazônica", informou o Iphan. 

História do avião Catalina
Avião de reconhecimento, bombardeiro, caça antissubmarino, de transporte e socorro marítimo, o modelo Catalina tem sua história diretamente associada à 2ª Guerra Mundial. Criado em 1936, pela Consolidated Vutee Aircraft Co., foi o hidroavião mais produzido, totalizando 3.290 unidades fabricadas nos Estados Unidos, Canadá e União Soviética. Com o acirramento do conflito mundial, unidades do Catalina incorporadas à Real Força Aérea da Grã-Bretanha estiveram em combate na Europa Oriental. Em 1943, as primeiras unidades do Catalina foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) como parte de acordos firmados entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos. Das sete primeiras unidades enviadas, uma ficou baseada em Florianópolis (SC), três no Rio de Janeiro (RJ) e três em Belém (PA). À época, o Catalina foi utilizado no patrulhamento da costa brasileira, então sob ataque alemão. Em 31 de julho de 1943, um dos Catalinas entrou em combate e afundou o submarino alemão U-199 nas proximidades da costa carioca. Ao término do conflito, esses modelos passaram a ter usos diversos, incluindo operações de busca e salvamento. Na região amazônica, teve papel destacado devido às características técnicas da aeronave, que se adequava às condições geográficas da bacia amazônica e à ausência de aeroportos. A aeronave PBY-6A, na FAB codificada como C-10, que se encontra na Base Aérea de Belém, equipou a Força Aérea e também foi utilizada pela Companhia Cruzeiro. Popularmente conhecidos como Cat ou Pata Choca, o Catalina esteve em todos os mares, em tempos de guerra e paz.

Fonte: Portal O Liberal, via FAB

Fotos: FAB

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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

KC-390 Millennium

Embraer monta o primeiro KC-390 para a Hungria
A Embraer concluiu, dia 11 de novembro de 2021, com sucesso, a Revisão Crítica de Projeto (CDR, do inglês Critical Design Review) e iniciou a montagem estrutural do primeiro KC-390 Millennium da Hungria. O marco foi celebrado em uma cerimônia realizada nas instalações da companhia em Gavião Peixoto (SP), com participação de representantes do governo húngaro e da Embraer. Nas próximas semanas serão montadas partes dos painéis estruturais e revestimentos dos principais componentes da fuselagem e das semi-asas. A entrega da primeira aeronave está prevista para ocorrer em 2024. Em novembro de 2020, o governo húngaro assinou contrato com a Embraer para aquisição de duas aeronaves C-390 Millennium de transporte multimissão, na configuração de reabastecimento ar-ar (AAR, na sigla em inglês), denominado KC-390. A aquisição faz parte do processo de fortalecimento das capacidades das Forças de Defesa da Hungria.

OTAN
O KC-390 para as Forças de Defesa da Hungria será o primeiro do mundo com Unidade de Terapia Intensiva em sua configuração, recurso essencial para o desempenho de missões humanitárias. A aeronave atende plenamente aos requisitos das Forças de Defesa da Hungria, sendo capaz de realizar diferentes tipos de missões militares e civis, incluindo Evacuação Médica, Transporte de Carga e Tropas, Entrega de Carga de Precisão, Operações de Paraquedistas e AAR. Estes KC-390 são totalmente compatíveis com as operações da OTAN, não apenas em termos de hardware, mas também em sua configuração de aviônica e comunicações. Além disso, o sistema de reabastecimento do KC-390, de sonda e cesto, permite à aeronave reabastecer o JAS 39 Gripen húngaro, bem como outras aeronaves que usam a mesma tecnologia.

Operação na FAB
A atual frota de KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB) conta com quatro aeronaves, que já ultrapassaram as 4.100 horas de voo em operação, com amplo uso para transporte de equipamentos e suprimentos médicos em todo o país durante a situação emergencial da COVID-19 no Brasil. A FAB pleiteia uma revisão de contrato, a fim de conformar seus orçamentos, reduzindo o pedido de 28 para 15 unidades. O C-390 é um avião a jato de transporte tático projetado para estabelecer novos padrões em sua categoria. Alguns dos aspectos fortes da aeronave são maior mobilidade, design robusto, maior flexibilidade, tecnologia comprovada de última geração e manutenção mais fácil. Voando mais rápido e entregando mais carga, o C-390 Millennium e a variante KC-390 são a plataforma do tamanho certo para grandes cenários de destacamento. Intervenções minimizadas e manutenção sob condição, combinadas com sistemas e componentes altamente confiáveis, ajudam a reduzir o tempo de inatividade e os custos, contribuindo para níveis excelentes de disponibilidade e baixos custos de ciclo de vida.

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domingo, 14 de novembro de 2021

Especial de Domingo

No final de novembro de 2017 era lançado o livro "Sobre o mar de Iperoig: a aviação em Ubatuba". Rememorando este marco, confira a resenha que  Jorge Ivam Ferreira encaminhou ao blog do NINJA, em maio deste ano. Incluímos imagens, ilustrando os itens citados. É uma forma de brindar, no quarto aniversário do lançamento deste importante documento histórico.
Boa leitura.
Bom domingo! 

Resenha do livro
Sobre o mar de Iperoig:
a aviação em Ubatuba

Jorge Ivam Ferreira, 30/5/21


A história da aviação em Ubatuba dá um livro? Essa pergunta, um tanto preconceituosa, eu me fiz quando soube da publicação, em 2017, de Sobre o mar de Iperoig: a aviação em Ubatuba, de autoria de Celso de Almeida Jr., Celso Teixeira Leite e César Rodrigues. Apesar de saber que Ubatuba tem uma ligação umbilical com o avião, porque Gastão Madeira, natural dessa cidade, foi um dos precursores mundiais da aviação, eu, que me interesso tanto por tudo o que diz respeito a esse município, não fui atrás da referida obra na época. Só há seis dias é que, encontrando um dos autores, decidi adquiri-la. Combinei de passar na sua casa no dia seguinte e pegar o meu exemplar. Com ele em mãos, comecei a lê-lo e só parei porque uma obrigação se impôs, mas, assim que pude, voltei a mergulhar na sua leitura.

Gastão Madeira

O texto é acompanhado de fotografias, mapas e outras imagens que o ilustram e comprovam a veracidade das informações presentes nele. Nota-se que os autores fundamentam sua escrita numa profunda pesquisa em fontes variadas. Todas elas devidamente indicadas nas Referências.


Numa linguagem bastante acessível, os autores deixam o leitor a par de tudo o que se relaciona à aviação envolvendo Ubatuba, desde a segunda metade do século XIX até 2017, ano da colocação em órbita do satélite Tancredo 1 do Ubatubasat, projeto pedagógico da Escola Municipal "Pres. Tancredo de Almeida Neves", ao qual é dedicado um capítulo.

Ariane, aluna participante do projeto Ubatubasat

Como é de se esperar, o livro começa falando de Gastão Madeira, das suas invenções e dos percalços por que passou a fim de demonstrar na prática suas teorias e seus projetos.


Depois, em ordem cronológica, há relatos de sucessivos acontecimentos felizes e de desastres envolvendo aeronaves em nosso município.

Diego Aracena: primeira aterrissagem - 1922

Como a primeira aterrissagem de um avião em terras ubatubenses e a aventura protagonizada pelo empreendedor francês Jean Pierre Patural, que, infelizmente, teve sua vida interrompida prematuramente numa queda do avião que ele mesmo construíra e estava pilotando.

Jean Pierre Patural

Nas páginas desse livro, ainda se fica sabendo que, na década de 1930, hidroaviões faziam regularmente o serviço de correios entre Ubatuba e Santos e dali para outros lugares.

Avião da Aéropostale - 1933

Também se sabe da lenda - tida como verdadeira por muito tempo - que Saint-Exupéry, um dia, aterrissou na praia de Iperoig. O texto revela por que esse mito foi gerado e como foi desfeito. Também se fica sabendo das várias etapas pelas quais o nosso aeroporto Gastão Madeira passou desde quando era uma pista de terra e ainda não tinha esse nome até sua privatização em 2017.

VASP em Ubatuba

Linhas aéreas que chegavam a Ubatuba, aeroclube de voos acrobáticos, encontros de ultraleve, toda sorte de aventuras aéreas tendo Ubatuba como ponto de partida e muitos outros assuntos pertinentes à aviação são tratados nesse livro. Vale também destacar que essa obra descreve com pormenores o belíssimo projeto NINJA (Núcleo Infantojuvenil de Aviação) cujo objetivo é difundir "a cultura aeronáutica entre crianças e jovens preparando o caminho para os profissionais do amanhã", mantido pelo Colégio Dominique.

Eventos do NINJA

A resposta da pergunta com a qual iniciei essa resenha é: a história da aviação em Ubatuba dá um livro, sim, aliás, já nos deu, não um livro qualquer, mas um belo livro, que é esse, intitulado "Sobre o mar de Iperoig: a aviação em Ubatuba", cuja leitura envolvente, saborosa e bastante instrutiva, leva-me a desejar que as Secretarias de Educação municipal e estadual adquiram muitos exemplares dessa obra para nossas escolas e criem uma estratégia que estimule os alunos a lerem-na. Que fique claro, porém, que é uma leitura recomendada para todas as idades, não apenas para os jovens.

Texto: Jorge Ivam Ferreira, 30/5/2021

Saiba mais: Blog do NINJA de 17/11/2017

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