NINJA - Saiba mais:

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Meteorologia

A Meteorologia e a Aviação
Autor: Lito
Fonte: Aviões e Músicas
A meteorologia é parte integrante da aviação, desde a primeira vez que o homem voou. Hoje ela é matéria obrigatória para quem quer ser piloto, DOV, comissários, entre outros. Pra aprimorar o processo de avaliação desse pessoal na matéria Meteorologia Aeronáutica, a ANAC criou uma página apresentando material de orientação sobre temas que são objeto de avaliação na prova teórica da ANAC, glossário de termos técnicos, relatório estatístico de desempenho por assunto nesta matéria, objetivos específicos da avaliação, indicação bibliográfica internacional, lista das ocorrências aeronáuticas por fenômeno meteorológico adverso, vídeos explicativos, imagens, relação de normas internacionais, trechos de regulamentos, recomendações, guias internacionais e outros materiais de orientação. Pra você que tá estudando aconselho uma visitinha por lá. Tem até tópicos sobre o terror dos passageiros, a turbulência. A página é resultado dos projetos de atualização e modernização do banco de perguntas de meteorologia aeronáutica para a certificação do pessoal de aviação civil e apresenta informações sobre o processo de formação e evolução dos principais fenômenos meteorológicos que afetam a aviação e sobre as ações a serem adotadas pelos pilotos, quando esses fenômenos tornam-se adversos para o voo. Eu acho que este tipo de publicação por parte da ANAC aumenta a transparência nos parâmetros de avaliação do pessoal de aviação civil na disciplina e contribui para elevar o nível de proficiência e de segurança operacional já que as informações foram atualizadas e saber interpretar os fenômenos é essencial. Vou deixar o link aqui
Boa leitura e estudem moçada! 

Sobre o Autor: Lito é Graduado em Manutenção de Aeronaves, com muito bom senso :) 30 anos de aviação comercial (e contando), de Lockheed Electra à Boeing 787. Tentando simplificar a complexidade da aviação.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

ANAC

VI Semana de Qualidade da Informação do Transporte Aéreo
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) vai promover na cidade de São Paulo (SP), de 26 a 30 de novembro de 2018, a VI Semana de Qualidade da Informação do Transporte Aéreo. O evento tem como principal objetivo contribuir para a melhoria da qualidade das informações relacionadas ao acompanhamento do mercado e dos serviços de transporte aéreo no Brasil. O público-alvo do evento, são os profissionais das empresas brasileiras e estrangeiras de transporte aéreo público responsáveis pela remessa periódica das mencionadas informações à ANAC.

Inscrições
Os interessados devem efetuar a inscrição até o dia 18/11/2018, no Portal de Capacitação da ANAC. As inscrições são gratuitas e o número de vagas é limitado à capacidade do auditório. No momento da inscrição, é desejável que os painéis escolhidos estejam diretamente relacionados à atividade desempenhada pelo profissional na empresa. Todos os profissionais são convidados para participar da Cerimônia de Abertura do evento e do Painel 1 - Simpósio de Economia do Transporte Aéreo, sendo também necessária a inscrição para cada um destes.

Programação
O evento será composto por uma cerimônia de abertura e 9 painéis, nos quais serão debatidos os procedimentos de apresentação à ANAC dos dados estatísticos de voos, dados de registro dos serviços de transporte aéreo, alterações e cancelamentos de voos, dados de tarifas aéreas domésticas e internacionais comercializadas, demonstrações contábeis, informações econômico-financeiras requeridas por organismos internacionais, dado de transporte de passageiros portadores de necessidades especiais e informações sobre emissão de CO2. Na cerimônia de abertura, haverá apresentações do senhor Diretor Presidente da ANAC, José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz; do senhor Superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da ANAC, Ricardo Bisinotto Catanant; do senhor Secretário Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Dario Rais Lopes; do Senhor Consultor Técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) Mauricio Emboaba Moreira, do Senhor Diretor para o Brasil da International Air Transport Association (IATA) e do senhor Professor, Pesquisador e Coordenador do Núcleo de Economia do Transporte Aéreo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (NECTAR/ITA), Alessandro V. M Oliveira. Esta edição contará, assim como na edição anterior, com um painel inteiro dedicado a estudos acadêmicos de economia do transporte aéreo. Trata-se do Painel 1 – Simpósio de Economia do Transporte Aéreo (SETA 2018), conduzido por pesquisadores do Núcleo de Economia do Transporte Aéreo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (NECTAR/ITA), onde serão abordados temas como teste da hipótese de aversão aos turboprops na aviação regional; efeitos da distribuição de renda na demanda por transporte aéreo; slots aeroportuários e concorrência de companhias aéreas; e disponibilidade de crédito como indutora de demanda por transporte aéreo. Outros destaques desta edição são: o portal para o recebimento automatizado das demonstrações contábeis das principais empresas brasileiras de transporte aéreo; o novo portal para remessa de dados estatísticos de voos de empresas brasileiras e estrangeiras de transporte aéreo; o Sistema de Registro de Serviços Aéreos (SIROS); o novo sistema do Boletim de Alteração de Voo (BAV); a utilização do portal consumidor.gov.br pelos usuários e empresas prestadoras dos serviços de transporte aéreo e o regulamento brasileiro para o monitoramento, reporte e verificação (MRV) das emissões de CO2. Os servidores da Gerência de Acompanhamento de Mercado (GEAC), da Gerência de Operações de Serviços Aéreos (GOPE) e da Gerência de Regulação das Relações de Consumo (GCON), da Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS), assim como da Assessoria Internacional (ASINT), conduzirão os debates sobre os modelos de informação, os principais aspectos da regulamentação vigente e vindoura, e a importância do aprimoramento de controles internos, processos e sistemas automatizados nas empresas e os principais pontos de atenção para assegurar a consistência dos dados. Os participantes poderão esclarecer as suas dúvidas e apresentar sugestões para o aprimoramento dos normativos.


Semana de Qualidade da Informação do Transporte Aéreo
A Semana de Qualidade da Informação do Transporte Aéreo faz parte da Ação Nacional de Aviação Civil, iniciativa instituída em 2011 pela ANAC com o objetivo de disseminar informações e conhecimentos sobre o transporte aéreo e de aumentar a proximidade da Agência com a sociedade e o próprio setor regulado. Realizada desde 2013, o evento tem reunido, em cada ano, cerca de 250 participantes de aproximadamente 40 empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que operam no Brasil, além de entidades ligadas ao setor.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Helibras

Ceará recebe os primeiros H135 com Helionix em versão policial
A Helibras entregou duas aeronaves H135 para a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). Os dois helicópteros multimissão são os primeiros H135 com Helionix em versão policial no mundo e reforçarão a segurança pública do Ceará, além de prestar apoio nas operações aeromédicas no interior do estado.

Helionix
O H135 é um helicóptero leve da Airbus Helicopters com baixos níveis de ruído, versatilidade e baixo custo. Conta com o inovador sistema Helionix, que oferece maior flexibilidade que garante a segurança nas operações. Com uma interface homem-máquina (HMI) muito mais moderna, o Helionix possui piloto automático de quatro eixos e exibe todos os parâmetros de voo, bem como os dados de gerenciamento da aeronave, em uma única tela. A função Part Time Display apresenta resumidamente esses mesmos parâmetros, permitindo ao piloto avaliar rapidamente a situação, o que reduz a carga de trabalho a bordo e aumenta a concentração na missão.

domingo, 28 de outubro de 2018

Especial de Domingo

O voo comemorativo dos 50 anos do avião Bandeirante
O Bandeirante matrícula FAB 2338, que fora empregado como aeronave-laboratório pelo GEIV - Grupo Especial de Inspeção em Voo, foi especialmente preparado pela FAB e pela Embraer nas mesmas cores do primeiro protótipo do Bandeirante para reencenar o primeiro voo do modelo. A primeira decolagem aconteceu.no voo de teste, em 22 de outubro de 1968; quatro dias depois, em 26 de outubro, aconteceria o.primeiro voo oficial, assistido por autoridades e cerca de 15 mil pessoas, no aeroporto de São José dos Campos (SP).

Reencenação
Após o pouso do voo comemorativo dos 50 anos do avião, no dia 26 de outubro de 2018, foi realizado o batismo do Bandeirante, uma das tradições da aviação. O Tenente-Coronel reformando Ozires Silva, um dos engenheiros que participou do desenvolvimento da aeronave, criador e primeiro presidente da Embraer, agradeceu a todos os envolvidos no projeto. “Estou muito emocionado e agradeço à FAB pelo apoio integral em todos os momentos que precisamos”, completou.

Programa Especial do FAB TV
A edição especial do FAB TV relembra o início de uma história que começou em 1968. Há cinquenta anos, o Bandeirante alçava seu primeiro voo e impulsionava a indústria aeronáutica brasileira. O programa traz depoimentos de engenheiros e pilotos da FAB e da EMBRAER, que fazem parte da história do desenvolvimento do projeto que, ao completar 50 anos, continua sendo um importante vetor para a Força Aérea Brasileira.

Saiba mais: Blog do NINJA de 27/10/201822/10/2018  e 14/10/2018  

sábado, 27 de outubro de 2018

Bandeirante 50 anos


SEMANA DA ASA - 2018
 

50 anos do 1º voo oficial do avião Bandeirante é comemorado pelo DCTA e Embraer
No dia 26 de outubro de 1968 era realizado o primeiro voo oficial do avião Bandeirante, projetado no DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, à época denominado Centro Técnico da Aeronáutica, onde, no hangar X-10 foi montado o primeiro protótipo.


Ontem, 26 de outubro de 2018, 50 anos depois, do mesmo local, em São José dos Campos (SP), partiu um exemplar do Bandeirante, o C95C FAB 2338, para um voo de celebração do cinquentenário da aeronave que deu origem à Embraer e à moderna indústria aeronáutica brasileira.

Decolagem
Passava das 10 horas, quando o Bandeirante FAB 2338, que recebeu pintura no mesmo padrão do protótipo de 50 anos atrás, partiu do pátio do hangar X-10, no aeroporto de São José dos Campos e foi para a cabeceira da pista 15, para aguardar o momento de decolagem e liderar o desfile aéreo que se seguiu. Antes, já haviam partido as sete aeronaves A-29 da Esquadrilha da Fumaça e seis exemplares da produção atual da Embraer. Enquanto se processava o cerimonial na fábrica da Embraer - com as presenças do ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato; do primeiro diretor superintendente da Embraer, Coronel-Engenheiro Ozires Silva, e da atual diretoria e funcionários da companhia - os aviões se reuniam para a passagem sobre o aeroporto.

Desfile aéreo
O Bandeirante, ladeado por seis aviões da Esquadrilha da Fumaça, passou a baixa altura em frente ao público, seguido de dois conjuntos de aeronaves formado por modelos ora em produção pela Embraer. Em seguida, a Esquadrilha da Fumaça, escoltou o Bandeirante num segmento de frente para o público, dispersando em formação tipo leque três a três, deixando o Bandeirante para suas passagens solo, antes do pouso. Complementando a exibição aérea, a Fumaça executou algumas manobras e, perto do meio-dia, era encerrada a cerimônia aérea de comemoração do cinquentenário do primeiro voo do avião Bandeirante.

Produção
Foram fabricadas 498 aeronaves, das quais 253 foram vendidas no Brasil e 245 no exterior, a clientes civis e militares de 36 países. Com o sucesso do projeto do avião Bandeirante desenvolvido pelo IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do CTA), foi necessária a implantação de uma empresa para fabricá-lo em série. Desta forma, foi criada a EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica. Em consequência, o avião Bandeirante foi um fenomenal sucesso de vendas e operação de transporte regional de passageiros e cargas nos cinco continentes. E como resultado do êxito do produto Bandeirante, a Embraer evoluiu e em 2018 é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, com um leque de opções, com o jato comercial Embraer 195, com capacidade para transportar mais de 100 passageiros, jatos executivos e o cargueiro KC-390.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Tráfego Aéreo


SEMANA DA ASA - 2018
 

Novas regras de mínimos meteorológicos para decolagem
Entram em vigor, a partir de 8 de novembro de 2018, as novas regras referentes aos critérios de determinação dos mínimos para decolagens nos aeródromos de todo o Brasil. A mudança vale para as operações de voos por instrumentos (IFR). De acordo com o coordenador do projeto, Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Márcio André da Silva, as alterações têm o objetivo de otimizar as operações aéreas, possibilitando a utilização da tecnologia embarcada e da infraestrutura aeroportuária para viabilizar ganhos operacionais de acessibilidade do aeroporto. “A principal finalidade é ter menos tempo de interrupção das operações em condições meteorológicas adversas”, esclarece.

Critérios
Os critérios foram definidos com base na legislação da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) e da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (EUROCONTROL). “O trabalho reuniu as melhores práticas de cada norma estudada, mantendo os mesmos padrões de segurança”, acrescenta o Tenente André. Segundo o Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Cristian da Silveira Smidt, um dos integrantes do GT, a nova legislação visa corrigir possíveis falhas na antiga regra. “Do ponto de vista do usuário, a falta de clareza dos mínimos regulares para decolagem, em termos de teto (medida da altura presente da base das nuvens sobre o aeródromo) e visibilidade, podem gerar dúvidas, o que possivelmente resultaria em restrições operacionais desnecessárias”, explica. O Aeroporto Santos Dumont é um bom exemplo da possibilidade de melhoria do novo critério. Muitas vezes, devido ao mau tempo, as aeronaves ficam no solo aguardando a melhoria da visibilidade para poder decolar. “Com o novo critério, os mínimos operacionais de decolagem poderão ser de 800 metros de visibilidade e o tempo de espera em função da meteorologia tenderá a reduzir”, afirma o Capitão Cristian. Será de responsabilidade do operador determinar o mínimo de decolagem para sua aeronave, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo DECEA na nova legislação. O projeto contou com a participação e consulta dos profissionais do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), além dos Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo dos Regionais e pilotos.

Fluidez
De acordo com o piloto de linha aérea Arnaldo Pieper, os novos critérios de mínimos para decolagem IFR, além de alinharem os padrões brasileiros com as melhores práticas internacionais, resultam em um acesso mais eficiente e flexível ao espaço aéreo brasileiro, sem prejuízos da segurança. “Isto resulta em maior economia de combustível e um modelo mais funcional de operações.

Saiba mais: AIC 54/18

Fonte: DECEA

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

FAB TV


SEMANA DA ASA - 2018
 

O apoio da FAB para as eleições em áreas remotas do Brasil
A edição de outubro de 2018 do programa FAB TV mostra como ocorreu a Operação de Logística realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) no extremo norte do país em prol da cidadania às vésperas das eleições. Veja como a Força Aérea atuou para apoiar a Justiça Eleitoral no transporte de urnas, mesários e agentes de segurança até zonas eleitorais situadas em localidades de difícil acesso.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Embraer


SEMANA DA ASA - 2018
 

Embraer entrega 39 jatos no 3º trimestre de 2018
Durante o terceiro trimestre de 2018, a Embraer entregou 15 jatos para o mercado de aviação comercial. No segmento de aviação executiva, 24 unidades foram entregues no período, sendo 17 jatos leves e 7 jatos grandes. Em 30 de setembro, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava USD 13,6 bilhões. Em relação ao mercado de aviação comercial, a Embraer estimou em seu Relatório das Perspectivas de Mercado (Market Outlook) uma demanda de 10.550 novas aeronaves com capacidade para até 150 assentos nos próximos 20 anos no mundo. A frota de aeronaves em serviço deve aumentar para 16.000 unidades no período, maior do que as 9.000 que estão atualmente em operação. O crescimento do mercado vai estimular 65% dessa demanda, enquanto os 35% restantes serão para reposição de aviões antigos. No trimestre, a Embraer também assinou um contrato com um cliente não divulgado para até cinco jatos E195-E2, sendo três pedidos firmes e duas opções de compra. Este acordo foi previamente anunciado como uma Carta de Intenção (LoI, na sigla em inglês) durante o Farnborough Airshow. Além disso, a Companhia continua trabalhando para converter em pedidos firmes a recente LoI assinada durante o airshow para 100 unidades do E175 para a Republic Airways, com a expectativa de que uma parte significativa dessas aeronaves seja incluída no backlog da Embraer até o fim de 2018. No segmento de jatos executivos, a Embraer expôs pela primeira vez as aeronaves Phenom 100EV, Phenom 300E e Legacy 650E com interior completo na Labace, a maior feira de aviação executiva da América Latina que aconteceu em São Paulo, em agosto. A Embraer também entregou seu primeiro Phenom 300E na Ásia-Pacífico.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Datas Especiais


SEMANA DA ASA - 2018
 

23 de outubro: Dia do Aviador

Hoje, 23 de outubro, é o Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira. É uma referência à data em que, no ano de 1906, Alberto Santos-Dumont realizou o primeiro voo do 14-Bis no Campo de Bagatelle, na França, tornando possível decolar com os próprios meios mecânicos de um aparelho.

Carreira Civil
Para se tornar um piloto de aeronaves no meio civil o interessado, com no mínimo 18 anos, deve se inscrever num curso de formação em Aeroclube ou Escola de Aviação. Após a formação teórica e sendo aprovado em exame da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o aluno, devidamente liberado em inspeção médica, faz cerca de 40 horas de voos de instrução e é submetido a uma avaliação prática. Se aprovado, recebe a licença de Piloto Privado. Com mais algumas horas de voo e treinamentos específicos (como operação de multimotores e navegação por instrumentos), pode se tornar piloto comercial e piloto de linha aérea.

Carreira militar
Para se tornar piloto militar, uma das opções é ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena (MG). É na instituicivilção de ensino médio da Força Aérea Brasileira (FAB) que os jovens travam seus primeiros contatos com a vida militar. A preparação compreende a formação intelectual, correspondente hoje ao ensino médio, a formação militar que visa a integrar o aluno na profissão de oficial aviador e incentivar os valores e as virtudes militares, além da formação moral e cívica, baseada nos elevados conceitos de honestidade e lealdade, do amor à pátria e na convicção do cumprimento do dever. Ao final do terceiro ano, o aluno é submetido ao Teste de Aptidão à Pilotagem Militar (TAPMIL) e, se for aprovado dentro do número de vagas, pode entrar diretamente na Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP). Já quem tem o ensino médio completo pode fazer o processo de seleção diretamente para a AFA. O exame de admissão compreende as etapas de Exame de Escolaridade; Inspeção de Saúde; Exame de Aptidão Psicológica; Teste de Aptidão à Pilotagem Militar (TAPMIL); Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF) e Validação Documental. Ao se formar, o cadete recebe os títulos de Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar, e de Bacharel em Administração, com ênfase em Administração Pública. Após essa etapa, o aviador inicia a fase de especialização em uma das aviações da FAB - Asas Rotativas, Busca e Salvamento, Caça, Patrulha, Transporte ou Reconhecimento.

Ingresso na FAB: Clique aqui 

Ingresso em Aeroclube: Clique aqui 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Datas Especiais


SEMANA DA ASA - 2018
 

50 anos do primeiro voo do avião Bandeirante

Hoje, 22 de outubro de 2018, comemora-se o cinquentenário do primeiro voo do avião Bandeirante, responsável pela implantação da moderna indústria aeronáutica brasileira. O projeto nasceu no atual DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (à época denominado Centro Técnico de Aeronáutica) e teve os primeiros protótipos produzidos no hangar X-10. Depois de seu primeiro voo, em 22 de outubro de 1968, para a sua produção em série e ser um sucesso internacional de vendas, foi criada a Embraer, hoje a terceira maior fabricante de aviões do mundo. O Bandeirante Embraer 110, denominado C95 na Força Aérea Brasileira, foi produzido entre 1973 e 1991, para versões de 15 a 21 passageiros. Foram fabricadas 498 unidades.

Voo oficial
O segundo voo ocorreria no dia 26 de outubro de 1968, em cerimônia oficial, no Centro Técnico de Aeronáutica, com a presença do Ministro da Aeronáutica, vários Ministros de Estado, de autoridades civis e militares e cerca de 15 mil pessoas, que afluíram ao Aeroporto de São José dos Campos (SP). Assim era realizado o voo oficial da aeronave Bandeirante. Uma exclamação geral elevou-se aos ares, ao serem abertas as portas do hangar X-10 para a saída e apresentação oficial da aeronave, exultando, os presentes, com o avião sendo apresentado sob vários ângulos, em suas voltas pelo pátio do hangar. O Major Mariotto e o Eng. Michel partem da cabeceira da pista para a realização da primeira decolagem e do primeiro voo oficial do Bandeirante, numa inesquecível demonstração ao País da existência de condições, capacidade e competência na consolidação e progresso da indústria aeronáutica brasileira, efeito do estudo e trabalho de uma equipe de civis e militares irmanados no mesmo ideal de dar asas brasileiras ao Brasil, e o sonho sendo concretizado 20 anos após o início dos trabalhos de construção do CTA.

Sucesso
Com o sucesso do projeto do avião Bandeirante desenvolvido pelo IPD, foi necessária a implantação de uma empresa para fabricá-lo em série. Desta forma, foi criada a EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica. Em consequência, o avião Bandeirante foi um fenomenal sucesso de vendas e operação de transporte regional de passageiros e cargas nos cinco continentes. E como resultado do êxito do produto Bandeirante, a Embraer evoluiu e em 2018 é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, com um leque de opções, que inclui o jato comercial Embraer 195, com capacidade para transportar mais de 100 passageiros.

domingo, 21 de outubro de 2018

Especial de Domingo


SEMANA DA ASA - 2018
 

Um espetáculo aéreo, ontem, em São José dos Campos (SP)
Mais de 30 mil pessoas assistiram ontem, 20 de outubro de 2018, Dia do Controlador de Tráfego Aéreo, a um espetáculo aeronáutico com dezenas de atrações no aeroporto de São José dos Campos (SP).


O evento Portões Abertos do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial apresentou exposição de aeronaves, saltos de paraquedistas, estandes promocionais de várias instituições e o VI Encontro de Cultura Aeroespacial, com participação de escritores e jornalistas de aviação. O ponto culminante da festa foi a demonstração da Esquadrilha da Fumaça.

Aviões

A exposição mostrou aeronaves como um restaurado Xavante AT-26, que, apesar de não mais voar, registra a experiência como o único exemplar a ter recebido um sistema para reabastecimento em voo.


O pátio era ocupado também com Super-Tucanos A-29, além dos empregados pela Esquadrilha da Fumaça, Brasília, helicópteros da FAB, Exército e Polícia Militar, Tucano T-27, Embraer Legacy, Universal T-25, entre outros.


Um Bandeirante – o lendário avião cujo cinquentenário do primeiro voo do protótipo se comemora amanhã, dia 22 de outubro – fez lançamento de paraquedistas da equipe Falcões da Força Aérea.

Estandes
Além da praça de alimentação e dos estandes para comércio de produtos relacionados à aviação nos hangaretes do pátio de estacionamento, as atrações prosseguiram em dois hangares com estandes de organizações vinculadas à temática aeronáutica e do Grupo de Reencenação Histórica Monte Castelo, cujos integrantes encantaram o público ao exporem material utilizado na Segunda Guerra Mundial pelos soldados brasileiros, na luta contra o nazi-fascismo na Itália, e trajarem uniformes idênticos aos usados pelos heróis da Força Expedicionária Brasileira e do 1º Grupo de Aviação de Caça. O grupo 180 de Escoteiros do Ar também participou do evento.

Organizações da FAB

O ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo apresentou o simulador radar (SRBC – Simulador Radar de Baixo Custo), programa computacional que suporta os programas de formação e treinamento de controladores de tráfego aéreo com emprego de radar, cujo desenvolvimento e aprimoramentos foram realizados pelo próprio instituto. Também demonstrou o projeto que visa estabelecer a prova de conceito para emprego de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARPS), conhecidos como drones, no serviço de inspeção em voo de equipamentos de ajuda luminosa na aproximação para pouso. Também atenderam ao público o INCAER – Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, CENDOC – Centro de Documentação Aeronáutica, ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica e outras organizações do DCTA.

VI Encontro de Cultura Aeroespacial
Dentro do hangar X-10, onde se montou o primeiro exemplar do avião Bandeirante, há 50 anos, ocorreu o VI Encontro de Cultura Aeroespacial. O evento promovido pelo Hangar Cultural e Editora Somos reuniu escritores e jornalistas dedicados ao tema aviação para divulgarem e comercializarem suas obras. No mesmo espaço houve a divulgação do Museu 14 Bis.


A abertura do encontro aconteceu na noite anterior, no DCTA, com homenagens aos pioneiros do antigo IPD/CTA (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Técnico Aeroespacial, atual DCTA), responsáveis pelo projeto do avião Bandeirante, cuja produção em série resultou na criação da Embraer, a terceira maior indústria aeronáutica global. Também foram homenageados os pioneiros da Embraer, entre eles o aviador e engenheiro, coronel Ozires Silva, primeiro presidente da empresa.

sábado, 20 de outubro de 2018

KC390

Anac certifica o cargueiro Embraer KC390
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu ontem, 19 de outubro de 2018, a Certificação de Tipo da aeronave Embraer modelo EMB390KC, comercialmente conhecida como KC-390. A emissão do certificado, emitido pela ANAC, permite que a aeronave possa ser comercializada e operada em todo o território brasileiro. O programa de certificação deste modelo teve duração de sete anos de trabalho, com a verificação de mais 2.500 requisitos, e envolveu a participação de cerca de 200 profissionais credenciados pela ANAC, além de engenheiros e técnicos da Agência.

Requisitos
Durante o processo de certificação, que inclui inúmeras análises e testes, a Embraer demonstrou que a plataforma básica do modelo EMB390KC, embora de utilização militar, atendia os níveis previstos no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) nº 25, ou seja, idêntico aos padrões utilizados pelos aviões de maior porte utilizados na aviação comercial. A certificação de tipo é emitida pela ANAC quando o projeto de aeronave demonstra ter cumprido todos os requisitos operacionais e de segurança e de proteção ambiental obrigatórios para a operação. Isso evidência que o nível de segurança da aeronave é compatível com padrões internacionais e que permite que o modelo certificado seja comercializado no Brasil e registrado no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).

A aeronave
O Embraer KC-390 é o maior avião produzido na América Latina e foi desenvolvido para atender os requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave estabelece um novo padrão para o transporte militar médio, por se tratar de um modelo inédito para o transporte de carga militar. O KC-390 é uma aeronave para transporte tático logístico equipada com sistema de reabastecimento em voo desenvolvido e fabricado pela Embraer. Equipado com dois motores, o modelo utiliza a tecnologia fly-by-wire — sistema que utiliza computadores em substituição de cabos para mover as superfícies de comando — e tem capacidade para transportar 23 toneladas de carga, inclusive veículos de médio e grande porte.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Biblioteca NINJA

Encontro de escritores e jornalistas de aviação no evento Portões Abertos do DCTA

Evento será neste sábado em São José dos Campos (SP)

Neste sábado, 20, em São José dos Campos (SP), acontece o VI Encontro da Cultura Aeroespacial. Em formato único no Brasil, o evento é uma rara oportunidade para um bate-papo com escritores e jornalistas fascinados por aviões e espaço e para compra de livros relacionados ao setor aeroespacial. O evento promovido pelo Hangar Cultural será realizado das 9h às 17h, junto com o Portões Abertos do DCTA 2018, com shows aéreos, exposição de aeronaves, e praça de food truck.

A entrada é livre para todas as faixas etárias e o acesso é pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, ao lado do Aeroporto de São José dos Campos. Cerca de 30 jornalistas, escritores e editores estarão no estande Hangar Cultural com seus livros para receber os visitantes e autografar suas obras sobre aviação civil e militar no Brasil e no mundo, biografias de profissionais que se destacaram na área, e obras com fotografias aéreas impressionantes. Nesta sexta edição, o evento tem como tema principal os 50 anos do primeiro voo do protótipo do Bandeirante, avião que deu origem à Embraer. O coronel Ozires Silva, líder do projeto, e outros profissionais pioneiros que participaram do desenvolvimento do primeiro avião brasileiro serão homenageados. 

Lançamentos
Entre os seis lançamentos já confirmados no VI Encontro da Cultura Aeroespacial, está a mais recente obra da escritora Rita Elisa Seda, “O sonho tem asas – O visionário Carlos Gonçalves“. A obra foi feita em parceria com Vilma Gonçalves, viúva do engenheiro que idealizou e construiu o Uirapuru, primeiro avião brasileiro exportado. Também serão lançados no evento os livros “Bruxas da Noite – As aviadoras Soviéticas na Segunda Guerra Mundial“, de Ana e Carlos Daróz; “1964, Precursores da Academia da Força Aérea“, do coronel Cláudio Passos Calaza e Hermelindo Lopes Filho; “ITA – Desenvolvimento Organizacional e Humano em Tecnologia e Inovação“, de Valderez Ferreira Fraga; “Eu vi, eu vivi, eu estava ali…“, de Luiz Torello; e “Serie Aerolineas n° 12 DH-106 Comet IV“, de Jorge Nuñez Padin. Além das editoras e escritores acima, estão confirmadas as presenças de Brigadeiro Nelson de Souza Taveira, Coronel Ozires Silva (a partir das 13h), Cesar Rodrigues, Ciro Bondesan, Cláudio Lucchesi, Comandante Luiz Carlos Fernandes de Souza, Dr. Flávio Flores da Cunha Bierrenbach, Flávio Lins de Barros, Hélcio Estrella, Hélio Higuchi, Incaer (Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica), João Tilki, Lucita Briza, Luiz Munaretto, Mauro Lins de Barros, Marisa Lucchiari Nunes, Ronaldo Olive, Rubens Heredia (Museu 14 BIS) e Rui Gonçalves.

Serviço
VI Encontro da Cultura Aeroespacial – Escritores e Jornalistas
Onde: Portões Abertos do DCTA 2018, ao lado do Aeroporto de São José dos Campos
Quando: 20 de outubro, das 9h às 17h
Entrada: Gratuita

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Indústria Aeronáutica

Bimotor ATL100 é apresentado pela Desaer
O projeto do bimotor turboélicede asa alta ATL100 foi apresentado ontem, 17 de outubro de 2018, no auditório do ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos (SP). A aeronave em desenvolvimento pela Desaer - Desenvolvimento Aeronáutico deverá ter um mockup (modelo de madeira em tamanho real), a ser construído a partir de novembro, e um protótipo, com previsão para cerca de três anos. No evento de apresentação estiveram presentes representantes das forças armadas, do ITA e fornecedores de peças e serviços.

Robustez
O ATL100 terá um raio de ação de 1.500 quilômetros, com peso máximo de decolagem de 7500 Kg, sendo até 2500 Kg de carga. O avião, de trem fixo, foi concebido para ter robustez, fácil manutenção e agilidade para operação em pistas simples e aeroportos com baixo apoio logístico, com acesso de carga facilitado pela existência de uma rampa traseira e autonomia para embarque de pallets.

19 passageiros
O avião terá comprimento de 16 m, envergadura de 20 e altura de 6. Será capaz de transportar até 19 passageiros com um ou dois tripulantes ou três pallets na configuração de carga completa. Poderá ainda transportar 12 paraquedistas. O projeto prevê velocidade de 231 nós (aproximadamente 430 Km/h).

Saiba mais: www.desaer.com.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Aviação do Exército

Helibras entrega mais um H225M ao Exército
A Helibras anunciou, dia 9 de outubro de 2018, a entrega o segundo helicóptero modelo H225M previsto para a Aviação do Exército neste ano. A aeronave ficará baseada no 1º Batalhão de Aviação (BAvEx), em Taubaté (SP), se juntando a outras 10 dez aeronaves H225M já entregues ao EB. A aeronave faz parte do Programa H-XBR, firmado em 2008 com o Ministério da Defesa, para aquisição de 50 aeronaves do modelo, para as Forças Armadas do Brasil.

Fonte: Helibras

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Curso de Comissário de Voo

Aeroclube de Taubaté tem vagas para curso de comissários
O curso para formação de comissários de voo do Aeroclube Regional de Taubaté começa dia 21 de outubro de 2018. A instrução ocorre somente aos domingos, ao longo de aproximadamente seis meses. Durante o curso, os alunos, de ambos os sexos, estudam regulamentações, conhecimentos gerais de aviação, aspectos da profissão e primeiros socorros e realizam um acampamento para aprendizagem prática de técnicas de sobrevivência em locais inóspitos. Após o curso os alunos estarão aptos para serem avaliados pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil e, sendo aprovados, recebem o certificado de habilitação técnica. Com o documento em mãos, o formando se candidata para seleção e trabalho numa companhia aérea.


Informações: (12) 3621-2277

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Aeronaves

Embraer lança novos jatos: Praetor 500 e 600
A Embraer apresentou, dia 14 de outubro de 2018, os novos jatos executivos médio e super médio, Praetor 500 e Praetor 600, durante um evento da empresa no Orlando Executive Airport, onde a edição 2018 da NBAA-BACE (National Business Aviation Association’s Business Aviation Conference and Exhibition), convenção e exposição da aviação executiva se realiza de 16 a 18 de outubro. “O Praetor 500 e o Praetor 600 são as aeronaves disruptivas para o empreendedor, para o pioneiro, para o inovador”, disse Michael Amalfitano, presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva. “Os Praetors são aeronaves que certamente fazem jus aos seus nomes, liderando o caminho na redefinição das características do que uma aeronave de porte médio e super médio oferecem ao mercado. A introdução destas aeronaves sustenta a nossa visão de fascinar os nossos clientes e proporcionar-lhes valor superior e a melhor experiência na indústria".

Tecnologia
Os jatos Praetor introduzirão um alcance sem precedentes em suas categorias. O Praetor 600 será o jato executivo de porte super médio mais avançado, que permite voos sem escalas entre Londres e Nova York. O Praetor 500 será a aeronave de porte médio mais rápida, capaz de chegar à Europa a partir da costa oeste dos EUA com uma única parada. Com quatro passageiros e reservas NBAA IFR, o Praetor 600 terá um alcance intercontinental de 3.900 milhas náuticas (7.223 km) e o Praetor 500 irá liderar a classe de porte médio com um alcance continental de 3.250 milhas náuticas (6.019 km). "O novo Praetor 500 e Praetor 600 serão as aeronaves mais disruptivas e tecnologicamente avançadas a entrar nas categorias de porte médio e super médio", disse Luciano Froes, vice-presidente sênior de marketing da Embraer Aviação Executiva. “Projetados para serem diferentes e propositalmente disruptivas, essas novas aeronaves oferecerão a melhor experiência para o cliente com uma combinação incomparável de desempenho, conforto e tecnologia”. A tecnologia avançada também é abundante em toda a cabine, começando com o Upper Tech Panel, exclusivo da indústria, que exibe informações de voo e oferece recursos de gerenciamento de cabine também disponíveis em dispositivos pessoais por meio do Honeywell Ovation Select. A conectividade de alta capacidade e de alta velocidade para todos a bordo está disponível por meio da banda Ka da Viasat, com velocidades de até 16 Mbps e IPTV, outro exclusivo do setor para jatos executivos de porte médio e super médio. Sendo os únicos jatos executivos de porte médio e super médio com tecnologia Full Fly-by-Wire e redução ativa de turbulência, os passageiros aproveitarão o voo mais suave possível, complementado pela melhor altitude de cabine de 5.800 pés para o melhor conforto dos passageiros. Para celebrar essas novas aeronaves, a Embraer também está lançando a nova edição de interior Bossa Nova, de estilo premium.

Aviônicos
Os jatos Praetor apresentam o conjunto de aviônicos de estado da arte, Rockwell Collins ProLine Fusion, com recursos inéditos como exibição vertical de meteorologia, alerta situacional similar ao de controle de tráfego aéreo com ADSB-IN e a capacidade preditiva do radar de identificação antecipada de cisalhamento de vento. As cabines de comando do Praetor também oferecem opções que incluem o E2VS (do inglês Embraer Enhanced Vision System) com HUD (do inglês, Head-up Display) e EVS (do inglês, Enhanced Vision System), Sistema de Referência Inercial (do inglês, Inertial Reference System) e Sistema de Orientação de Visão Sintética (do inglês, Synthetic Vision Guidance System). Os jatos Praetor estão em desenvolvimento com dois protótipos Praetor 600 em ensaios de voo, bem como uma aeronave em conformidade com a produção seriada, e um Praetor 500 em conformidade com a produção seriada em sua campanha de maturidade. A expectativa é de que o Praetor 600 seja certificado e entre em serviço no segundo trimestre de 2019, seguido pelo Praetor 500 no terceiro trimestre de 2019.

Fonte: Embraer

domingo, 14 de outubro de 2018

Especial de Domingo

Voltamos a destacar uma publicação que relembra as ações que culminaram na criação do avião Bandeirante, que completa 50 anos neste mês.
Boa leitura.
Bom domingo!

O Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento e seus projetos pioneiros
Quando foi criado, na década de 50 do século passado, o agora denominado DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado em São José dos Campos, SP, foram estabelecidos inicialmente dois institutos: o ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica e o IPD – Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento. O IPD foi a organização responsável pelo atual alto estágio da tecnologia aeronáutica no Brasil e fator primordial para a criação da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica.

A história do DCTA mostra que o reitor do ITA, Andrew Meyer , em dezembro de 1953, designou uma comissão para dar parecer sobre a conveniência de se criar um instituto de pesquisas, em paralelo ao ITA.

A partir de um parecer favorável, o Ministério da Aeronáutica reconheceu a importância de se preparar para ativar a futura indústria aeronáutica no país, criando, para isso, um instituto que fosse capaz de se encarregar da promoção e coordenação das atividades de pesquisas tecnológicas e desenvolvimento aeronáutico.

Assim, o segundo instituto do CTA a se instalar foi o Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento - IPD, criado em 26 de novembro de 1953, com o objetivo de estudar os problemas técnicos, econômicos e operacionais relacionados com a aeronáutica, cooperar com a indústria e buscar soluções adequadas às atividades da aviação nacional.

Projetos Históricos
Surge, pois, em 1952, a chance esperada. A COCTA – Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica foi buscar, na Europa, o realizador do 1º helicóptero utilizável, Prof. Dr. Eng. Heinrich Focke, e alguns dos seus principais assessores técnicos, para permitir a criação de um projeto que viesse revolucionar e incrementar, pulando etapas,o setor aeronáutico brasileiro. Esse grupo de técnicos, altamente qualificado, que vinha projetando aeronaves de asas rotativas, na Alemanha, desde 1939, tendo produzido, antes e durante a II Grande Guerra, inúmeros helicópteros de ótimo desempenho, sentiu-se atraído para o nosso país na perspectiva de aqui desenvolver o Convertiplano, concepção de há muito nos planos do Prof. Focke.

O Convertiplano

Focke, entusiasmado pela criação de um centro de ensino e de pesquisa, o único na América do Sul, retornou à Alemanha para organizar sua equipe e voltou ainda naquele ano, desta vez para dar início aos trabalhos do Convertiplano (Heliconair-HC-1), uma aeronave de decolagem vertical, monomotor com quatro rotores, cujos eixos basculavam, convertendo-se em avião convencional, desenvolvendo 500 km/h em voo nivelado. Para muitos um projeto utópico para a época, o que serviu, por via das dúvidas, de paradigma e de motivação para a criação do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento do CTA – Centro Técnico de Aeronáutica. O centro, ao longo dos anos, modificou sua designação para Centro Técnico Aeroespacial, Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial e, mais recentemente, para Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, tendo seus institutos, os seus dois centros de lançamento de foguetes e um campo de provas, como unidades autônomas e integradas.


Por não haver nenhum país disposto a disponibilizar um motor adequado, o Convertiplano serviu apenas como prova de conceito. Uma maquete desse aparelho pode ser vista no acervo do MAB – Memorial Aeroespacial Brasileiro, aberto à visitação em São José dos Campos, SP.


O Beija-flor

Iniciou-se, por volta de 1954, o projeto Beija-flor, helicóptero de rotor rígido para duas pessoas. A intenção era desenvolver um helicóptero muito simples e industrializá-lo, mesmo antes da conclusão do Convertiplano. O projeto não era convencional, contendo soluções novas, fruto da criatividade do Prof. Focke.


O "BF" (Beija-flor), como ficou conhecido entre os técnicos, cujo protótipo fez seu voo inicial em fevereiro de 1960, apresentava, em comparação aos seus congêneres da época, as vantagens de segurança, facilidade de manejo e simplicidade de construção. Com este voo, algo de importante era marcado no histórico da aeronáutica brasileira, pois tratava-se do primeiro helicóptero projetado e construído no Brasil, por uma equipe mista de técnicos estrangeiros e brasileiros, pertencentes ao Departamento de Aeronaves (PAR), do recém-criado IPD.


O Bandeirante

No dia 26 de outubro de 1968, em cerimônia oficial, no Centro Técnico de Aeronáutica, com a presença do Ministro da Aeronáutica, vários Ministros de Estado, de autoridades civis e militares e cerca de 15 mil pessoas, que afluíram ao Aeroporto de São José dos Campos, foi realizado o voo oficial da aeronave Bandeirante. Uma exclamação geral elevou-se aos ares, ao serem abertas as portas do hangar X-10 para a saída e apresentação oficial da aeronave, exultando, os presentes, com o avião sendo apresentado sob vários ângulos, em suas voltas pelo pátio do hangar. O Major Mariotto e o Eng. Michel partem da cabeceira da pista para a realização da primeira decolagem e do primeiro voo oficial do Bandeirante, numa inesquecível demonstração ao País da existência de condições, capacidade e competência na consolidação e progresso da indústria aeronáutica brasileira, efeito do estudo e trabalho de uma equipe de civis e militares irmanados no mesmo ideal de dar asas brasileiras ao Brasil, e o sonho sendo concretizado 20 anos após o início dos trabalhos de construção do CTA.

Com o sucesso do projeto do avião Bandeirante desenvolvido pelo IPD, foi necessária a implantação de uma empresa para fabricá-lo em série. Desta forma, foi criada a EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica. Em consequência, o avião Bandeirante foi um fenomenal sucesso de vendas e operação de transporte regional de passageiros e cargas nos cinco continentes. E como resultado do êxito do produto Bandeirante, a Embraer evoluiu e em 2010 é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, com um leque de opções, que inclui o jato comercial Embraer 190, com capacidade para transportar mais de 100 passageiros.

Visite: www.cta.br e www.embraer.com.br

sábado, 13 de outubro de 2018

Avião Bandeirante 50 Anos

Homenagem aos construtores do 1º avião Bandeirante abre o VI Encontro da Cultura Aeroespacial
Em comemoração ao cinquentenário do 1º voo do avião Bandeirante, ocorrido em 22 de outubro de 1968, o Hangar Cultural, com apoio do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, realizará homenagem aos pioneiros do CTA/PAR que trabalharam no projeto que culminou com o voo do protótipo do YC-95, matrícula FAB 2130, e a consequente criação da Embraer para produção em série da aeronave. O evento acontece dia 19 de outubro de 2018, às 19 horas, no DCTA, em São José dos Campos (SP).

VI Encontro da Cultura Aeroespacial
A homenagem aos pioneiros construtores do avião Bandeirante marca também a abertura do VI Encontro da Cultura Aeroespacial, que reunirá escritores e jornalistas especializados em aviação, durante os Portões Abertos do DCTA, no dia 20 de outubro.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

KC-390

Voa o primeiro cargueiro KC-390 de série
Voou pela primeira vez, dia 9 de outubro de 2018, o primeiro avião de transporte multimissão KC-390 de série. Conforme acordado com a Força Aérea Brasileira, a aeronave passará a fazer parte da campanha de testes, na qual já foram registradas mais de 1.900 horas de voo. A certificação civil da aeronave básica será concedida pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e deverá ser alcançada em breve. “Hoje celebramos outro marco importante na produção do KC-390”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Esta aeronave combina excelente flexibilidade com desempenho e produtividade superiores”. O KC-390 da Embraer é uma aeronave de transporte tático, desenvolvida para estabelecer novos padrões na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado. É capaz de realizar diversas missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais.

Fonte: Embraer

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Aeronaves

FAB venderá 11 caças Mirage 2000 desativados
A Forca Aérea Brasileira (FAB), por meio da Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW), lançou um anúncio para vender 11 dos 12 caças Dassault Mirage 2000 desativados em dezembro de 2013. Dos aviões anunciados, oito estão estacionados na Ala 1, em Brasília (DF), e três na Ala 2, em Anápolis (GO). A oferta inclui nove Mirage 2000C, com apenas um assento, e dois Mirage 2000B, de assento duplo. As aeronaves não estão em condições de voo. Segundo o edital do CABW, qualquer pessoa física ou jurídica, desde que cumpra todos os requisitos presentes no regulamento, pode efetuar lances pelas aeronaves. A venda das aeronaves também depende da aprovação do governo da França. Interessados devem enviar suas propostas até 6 de novembro de 2018. O lote de 11 aeronaves é avaliado em US$ 508,6 mil, sendo a mais barata (matrículaFAB 4944) disponível por US$ 7.327,61 e a mais cara (FAB 4933) por US$ 62.635,12. O Mirage 2000 é o avião mais potente que já voou com a FAB, entre 2005 e 2013. Os caças franceses usados no Brasil podiam voar a mais de 2.500 km/h, mais de duas vezes a velocidade do som.

Fonte: Portal Airway

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Show Aéreo

Evento Portões Abertos do DCTA, em São José dos Campos (SP), será dia 20/10/2018
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), abre seus portões para a população no dia 20 de outubro de 2018. O tradicional Portões Abertos do DCTA traz uma programação repleta de novidades. O público poderá conferir exposições de aeronaves civis e militares, shows com artistas locais, encenações históricas, informações sobre ingresso na Força Aérea Brasileira (FAB), conhecer os projetos desenvolvidos pelos institutos do DCTA e ainda presenciar a apresentação de salto livre de paraquedistas. Dentre as aeronaves expostas, estarão presentes: o caça F-5; Legacy 500 (Embraer), AT-26; T-25 e os helicópteros H-36 Caracal e Águia (PM). Além disso, os visitantes poderão assistir à apresentação da Esquadrilha da Fumaça, prevista para acontecer às 15 horas. O Portões Abertos é um evento de caráter cívico-social, com o propósito de abrir, por um dia, as portas da FAB à população, possibilitando uma maior aproximação entre a instituição e a sociedade. O evento, que acontece na área operacional do DCTA e no Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), tem entrada franca e oferece uma estrutura completa ao público, como praça de alimentação, espaço infantil e áreas de estacionamento.

Informações: Portões Abertos DCTA 

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Indústria Aeronáutica

Desaer: nova empresa lançará bimotor de asa alta ATL 100
Em 2018, quando o avião EMB-110 Bandeirante completa 50 anos do primeiro voo, um projeto 100% brasileiro está sendo desenvolvido por engenheiros que trabalharam na Embraer e visando atender as demandas de transporte aéreo do Brasil, países vizinhos e Forças Armadas. A DESAER (Desenvolvimento Aeronáutico) - empresa estabelecida nas instalações da Incubaero no DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, um pool de start-ups e pesquisa de alta tecnologia, em São José dos Campos-SP - desenvolve uma aeronave com baixo custo de aquisição, operação e manutenção, capaz de voar fazendo transporte de carga e de passageiros, oferecendo mais segurança de voo em regiões remotas como a Amazônia.

Bimotor de asa alta
O ATL-100 é um avião bimotor de asa alta, tradicional, empenagem convencional, estrutura semi-monocoque com seção central da fuselagem em material metálico, não pressurizado, com superfícies de comando, rampa traseira e partes não estruturais em material composto, trem de pouso triciclo fixo e alcance com MTOW (peso máximo de decolagem ) de 19.000 libras de 1.600 km. Uma dos pontos fortes do novo avião será sua rampa de carga, que poderá receber até 3 pallets LD3 na versão fullcargo, versões quick-change para ambulância, evacuação humanitária e paraquedistas equipados. Poderá também ser equipado para realizar missões de patrulhamento, vigilância, inteligência e reconhecimento.

O ATL-100 terá 2 motores com 1.000SHP de potência cada um, com uma velocidade máxima aproximada de 430 km/h, podendo transportar 2.500 kg de carga ou 21 passageiros. O lançamento oficial da aeronave está marcado para o dia 17 de outubro de 2018 e, se tudo der certo, sua produção deverá começar em 5 anos.

Visite: DESAER 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Aeronaves

Avião-radar da FAB inicia modernização
A Força Aérea Brasileira (FAB) entregou, dia 4 de outubro de 2018, a segunda aeronave E-99 para a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), responsável pelo processo de modernização do avião radar da FAB. A aeronave foi preparada para ser transferida do Esquadrão Guardião, 2°/6° GAV, sediado na Ala 2, na cidade de Anápolis (GO), para as instalações da empresa contratada em Gavião Peixoto (SP). Essa é mais uma etapa do projeto desenvolvido sob a responsabilidade da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). Durante o processo de modernização, serão atualizados o sistema de missão e outros subsistemas relacionados, ampliando as capacidades da aeronave, que atualmente é empregada em operações de controle e defesa do espaço aéreo brasileiro. “A modernização contribuirá para o emprego mais eficiente do poder aeroespacial brasileiro. Ela é necessária para ampliar o ciclo de vida e elevar a capacidade operacional da aeronave. Vai aumentar o alcance radar, a velocidade de processamento das informações e possibilitar a identificação de alvos com mais antecedência e melhor precisão. Serão ampliados o número de operadores embarcados e de rádios que, com a implementação do novo sistema de comando e controle, vão aperfeiçoar a realização da missão.”, afirmou o Gerente do Projeto E-99M, Coronel Aviador Carlos Sérgio da Costa Lima. Objetivo O escopo de trabalho prevê a realização de vários testes em solo e em voo antes de a modernização ser concluída, além da certificação coordenada pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). A previsão é de que a primeira aeronave fique pronta e seja apresentada para a Força Aérea no primeiro semestre de 2020. Ao todo, cinco aeronaves passarão pelo mesmo processo, que promoverá o desenvolvimento e a integração plena dos sistemas até 2022.

E-99
O avião, cuja característica marcante é a antena radar existente na sua parte superior, é capaz de detectar alvos aéreos e transmitir essas informações para os centros de controle em terra. Essas aeronaves foram desenvolvidas a partir do jato de transporte regional Embraer-145. Os E-99 entraram em operação na FAB em 2002, como parte das aquisições destinadas a compor o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM). Seu radar permite que cumpra missões de alarme aéreo antecipado, incluindo o controle de voos de aeronaves de caça em voos de defesa aérea, coordenação de operações de busca e salvamento e vigilância de fronteiras. Seus sensores, agora em fase de modernização, constituirão o sistema mais avançado e de menor custo para o emprego em missões de controle e alarme em voo. O E-99 é capaz de fornecer dados de inteligência precisos, em tempo real, sobre aeronaves voando à baixa altitude. Quando os pilotos de caça recebem as suas ordens e partem para as missões de interceptação, as aeronaves E-99 já monitoram o espaço aéreo da região, visualizando toda a área de operação. Qualquer pequeno avião operando sem o conhecimento dos órgãos de controle é monitorado e identificado pelo E-99. A tripulação é habilitada a fazer o controle das aeronaves interceptadoras, conduzindo-as até os tráfegos desconhecidos. Segundo o Comandante do Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador Pedro Gustavo Schmidt Siloto, essas características evidenciam a relevância do processo de modernização. Para ele, isso permitirá a continuidade da participação com excelência da FAB em missões aéreas compostas e de combate aos tráfegos ilícitos, atuando com protagonismo nas operações interagências como as Operações Ágata e, recentemente, a Operação Óstium. "Com o advento da tecnologia e de métodos e equipamentos mais eficazes, a modernização desta aeronave primordial para a atuação decisiva do Comando da Força Aérea Brasileira fez-se necessária. Esta ação permitirá que os olhos do esquadrão mantenham-se abertos e atentos, permitindo, inclusive, a expansão de seus horizontes. Assim, mais uma vez, a FAB estará à frente de seu tempo, antevendo as necessidades para a manutenção de uma proteção ideal de todos os nossos 22 milhões de quilômetros quadrados", ressaltou. Além disso, as aeronaves E-99 têm a capacidade de complementar os sinais dos radares de solo, servindo também como uma reserva de visualização-radar ou de comunicações para o tráfego civil.

Fotos: André Hansen de Oliveira

Fonte: FAB