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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aeroporto-Indústria

O Comando da Aeronáutica entrega em um mês ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), de São José dos Campos-SP, estudo sobre a viabilidade de se construir uma segunda pista no aeroporto da cidade, além de complexo que poderá abrigar novo terminal de passageiros e cargas.
A intenção é que a nova pista seja construída paralelamente à existente hoje, que tem 2,6 quilômetros de comprimento e 45 metros de largura, que funcionaria apenas para receber voos com passageiros civis, além de transporte de cargas.
Desta forma, a primeira área utilizada para pousos e decolagens receberia apenas a aviação militar e as aeronaves da Embraer.
De acordo como chefe do Estado-Maior de Defesa, tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva, a análise do projeto seria o primeiro passo para definir a construção de um novo aeroporto às margens da rodovia dos Tamoios, que contaria ainda com um terminal de cargas.
O complexo integraria o projeto de um aeroporto-indústria, em discussão na cidade há mais de uma década, sem nunca ter obtido avanços.
“Já existe essa negociação com a Prefeitura de São José e a Aeronáutica para a liberação da área entre a pista de pouso atual e a Tamoios. A discussão foi feita em Brasília e em meados de julho virá para São José dos Campos. Há planos também para que no mesmo espaço sejam realizadas feiras e eventos”, afirmou o brigadeiro Nicácio.
Segundo o prefeito de São José, Eduardo Cury (PSDB), a prefeitura apresentou à Aeronáutica a intenção de construir o aeroporto-indústria, que ainda não tem prazo para sair do papel.
“O estudo atende à necessidade do município, que é a disponibilização de uma área próxima de uma malha rodoviária boa, que inclui a Tamoios e a Carvalho Pinto”, disse Cury.
Segundo Antônio Bergmann Barcellos, superintendente regional de São Paulo da Infraero, um novo terminal e pista estão inclusos no plano-diretor do aeroporto, que ainda está em discussão.
“Em outubro de 2011 vence o contrato de administração da Infraero. Não podemos definir planos para o terminal se não for firmado um contrato sério e a longo prazo”, disse Barcellos.

*Fonte: www.ovale.com.br