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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Associações

APPA busca mais associados
Fundada em 1972, a APPA – Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves – tem a missão de representar a aviação geral junto aos órgãos gestores da aviação civil. Atualmente, em um mercado de aproximadamente 30 mil pilotos, ela mantém apenas 180 associados. “Queremos formar uma APPA forte, assim como a AOPA“, afirma George Sucupira, presidente da entidade brasileira, com a missão de buscar mais associados para a entidade. Mas a missão é ingrata. A Aircraft Owners and Pilots Association, a qual o executivo se refere, é uma associação similar a APPA que, até o final de 2009, congregava 414 mil associados. Na aviação desde 1960 e movido pela paixão, Sucupira luta para reunir outras associações e clubes em torno da APPA para, assim, melhorar a representatividade do órgão. Apesar das dificuldades, a APPA conseguiu alguns avanços para o setor, entre eles a liberação do voo IFR de monomotor. “O problema é que todos usufruem do que foi conquistado pela minoria”, lamenta. A associação é filiada à IAOPA – Conselho Internacional das Associações de Pilotos e Proprietários de Aeronaves –, entidade que congrega 68 países e mantém várias associações de pilotos. Além disso, faz parte do conselho da ICAO – Organização Internacional de Aviação Civil (sigla em inglês). Participa de vários fóruns, além do conselho consultivo da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil e do conselho superior do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

Perspectivas
De acordo com Sucupira, nos próximos oito anos, 73% dos pilotos, mecânicos e controladores de tráfego aéreo vão se aposentar por tempo de serviço. Até 2025, teremos um acréscimo de 155 mil aeronaves na frota mundial de aviação civil. Com isso, será necessário formar 500 mil pilotos para suprir a demanda. O berço da aviação civil é a aviação geral. É ali que se formam pilotos e mecânicos. Ela está ligada às pessoas que não têm lucro com a aeronave e a utiliza para fim próprio. Foi a aviação geral quem fez a aviação civil brasileira, avalia o presidente da APPA. Em uma nação de dimensões continentais como o nossa, os transportes ferroviário, rodoviário e marítimo são ineficazes. Na Amazônia, por exemplo, duas cidades podem ser ligadas de avião em 1h10. De barco, são 36 horas. Quem faz isso são as aeronaves pequenas. Essa aviação geral é que consolida a integração do Brasil. Ela fomenta empregos, desenvolve uma determinada região e incentiva uma nova geração que quer aprender a voar. Isso tudo sem causar nenhum dano a ninguém.

Pesquise: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação – NINJA de 08/12/10

Fonte: http://aviaorevue.terra.com.br

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