O NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação - procura divulgar, também, as atividades dos Escoteiros do Brasil, com destaque para a Modalidade do Ar, que tanto contribui para levar a cultura aeronáutica até crianças e jovens.
Saiba mais sobre o escotismo visitando o site: www.escoteiros.org
Colabore para o fortalecimento desta instituição!
História da Jângal
"O Livro da Jângal" foi originalmente escrito em dois volumes entre 1894 e 1895. É a publicação mais conhecida de Rudyard Kipling e traz uma série de histórias, sendo o personagem principal o "Mowgli - Menino Lobo".
Outros contos de aventuras igualmente famosos são "Os Irmãos de Mowgli" e o "Avanço da Jângal".
Mowgli é um garoto criado por lobos e que vive na selva. O garoto cresce aprendendo os segredos da selva com seus amigos Kaa, a serpente, Bagheera, a pantera, entre outros animais.
Quando conheceu o Livro da Jângal, de Rudyard Kipling, Baden-Powell, o fundador do escotismo, pediu ao autor autorização para usar a estória de Mowgli o Menino Lobo, como fundo de cena do novo ramo que iria criar para os pequenos.
Em 1916, com a publicação do Manual do Lobinho, tem início o ramo lobinho no movimento escoteiro.
Visite: Escoteiros do Brasil
NINJA - Saiba mais:
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
SUN'n FUN 2012
SUN'n FUN é um dos principais eventos de aviação dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo. São centenas de expositores apresentando o que existe de melhor no mundo da aviação. Diversos aviões em exposição estática e em voo; peças novas e usadas; aviônicos; enfim tudo o que se precisa para construir, equipar ou reequipar avião,além de shows aéreos diários e um show aéreo noturno impressionante.
A feira de SUN'n FUN ocorre na cidade de Lakeland, próximo a Orlando, na Flórida. Neste ano o evento vai de 25 de março a 01 de abril de 2012.
Excursões de brasileiros ao evento já viraram rotina. Entre as várias operadores de turismo que promovem grupos de visitantes está a agência Candiota.
Visite: www.candiota.com.br
A feira de SUN'n FUN ocorre na cidade de Lakeland, próximo a Orlando, na Flórida. Neste ano o evento vai de 25 de março a 01 de abril de 2012.
Excursões de brasileiros ao evento já viraram rotina. Entre as várias operadores de turismo que promovem grupos de visitantes está a agência Candiota.
Visite: www.candiota.com.br
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Tecnologia
Avião solar simula 72 horas de voo contínuo
Imagine uma aeronave feita de carbono, com a envergadura de um avião Airbus A340 e o peso de um carro de passeio convencional. Este é o avião Solar Impulsione, o primeiro capaz de voar durante o dia e a noite sem a necessidade de combustível e sem fazer escalas. Como funciona a base apenas de energia solar, ele não libera na atmosfera gases poluentes.
Ainda em construção e fase de testes, uma maquete idêntica ao Solar Impulsione fará uma simulação de voo, na qual seus idealizadores saberão quais são as necessidades dos pilotos em viagens longas. Esse é o segundo avião solar desenvolvido pelo projeto que leva o mesmo nome da aeronave. Após aprimoramentos, ele é capaz de percorrer distâncias mais longas que o avião solar que o antecedeu.
A simulação ocorreu de 21 a 24 de fevereiro de 2012. Foram testados e avaliados o conforto do avião, o cansaço e as necessidades nutricionais dos pilotos. A ideia é que em 2014, o avião Solar Impulsione consiga dar a volta ao mundo.
O projeto pertence ao suíço Bertrand Piccard, que em 1999 ficou famoso pela façanha de dar a volta ao mundo em um balão aeroestático sem fazer escalas. O Solar Impulsione é o resultado de seis anos de trabalho de mais de 50 engenheiros e técnicos.
Fonte: http://360graus.terra.com.br
Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, em: 13/07/10 , 18/04/11 , 14/05/11 e 05/07/11.
Imagine uma aeronave feita de carbono, com a envergadura de um avião Airbus A340 e o peso de um carro de passeio convencional. Este é o avião Solar Impulsione, o primeiro capaz de voar durante o dia e a noite sem a necessidade de combustível e sem fazer escalas. Como funciona a base apenas de energia solar, ele não libera na atmosfera gases poluentes.
Ainda em construção e fase de testes, uma maquete idêntica ao Solar Impulsione fará uma simulação de voo, na qual seus idealizadores saberão quais são as necessidades dos pilotos em viagens longas. Esse é o segundo avião solar desenvolvido pelo projeto que leva o mesmo nome da aeronave. Após aprimoramentos, ele é capaz de percorrer distâncias mais longas que o avião solar que o antecedeu.
A simulação ocorreu de 21 a 24 de fevereiro de 2012. Foram testados e avaliados o conforto do avião, o cansaço e as necessidades nutricionais dos pilotos. A ideia é que em 2014, o avião Solar Impulsione consiga dar a volta ao mundo.
O projeto pertence ao suíço Bertrand Piccard, que em 1999 ficou famoso pela façanha de dar a volta ao mundo em um balão aeroestático sem fazer escalas. O Solar Impulsione é o resultado de seis anos de trabalho de mais de 50 engenheiros e técnicos.
Fonte: http://360graus.terra.com.br
Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, em: 13/07/10 , 18/04/11 , 14/05/11 e 05/07/11.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Especial de Domingo
Na edição de hoje o NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação reverencia a memória de um ícone, uma lenda da aviação brasileira: o Coronel Braga, Antonio Arthur Braga, piloto da FAB – Força Aérea Brasileira e antigo comandante da Esquadrilha da Fumaça, pela qual participou de 1080 apresentações; especialmente com o T-Meia, modelo de avião com o qual detinha mais de 9 mil horas de voo. A matéria especial, a seguir, foi publicada na edição de 21 de abril de 1985, no jornal O Diário de Ribeirão Preto, a partir de uma entrevista exclusiva durante participação em um show aéreo naquela cidade. Braga nasceu em Cruzeiro, SP, em 03 de fevereiro de 1932. Passados 18 anos após a reportagem, aos 71 anos de idade, em 08 de dezembro de 2003, Braga voou para a eternidade.
Especial/Aviação
Braga e seu T-6, uma lenda de acrobacias aéreas
Texto: Cesar Rodrigues Fotos: FerrariNa aviação, vários nomes, como o de Alberto Bertelli, viraram lenda. Uma continua despertando a atenção dos mais antigos e o interesse dos mais jovens, que admiram o ofício de voar. Toda vez que ele chega, cresce a expectativa por um instante de demonstração de perícia, habilidade, coragem. É "coronel Braga", como é conhecido Antonio Arthur Braga, 53 anos; oficial da reserva da Força Aérea Brasileira. Mesmo deixando a Aeronáutica, sua fama não caiu. Afinal, ele foi o comandante da Esquadrilha da Fumaça, uma equipe de aviadores que cruzava o Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste, fazendo exibições em grandes cidades ou então numa cidadezinha do interior, pousando em pistas empoeiradas. Neste final de semana ele se exibiu com o seu velho e inseparável T-6 (tê-meia) na festa do Aeroclube de Ribeirão Preto e mostrou que está em forma, enquanto outros compõem a nova "Fumaça", agora equipada com os Tucanos da Embraer.
11 MIL HORAS DE VOO
Braga nasceu em Cruzeiro, uma cidade paulista no médio Vale do Paraíba, em 1932. No ano de 1950 entrou para a Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Em janeiro de 1960 passava a integrar a Esquadrilha da Fumaça, equipada com os aviões T-6, fabricados na década de 40, nos Estados Unidos. Já em 65, no posto de capitão, assumia o comando da "Fumaça". Paralelamente, fez o curso de bimotor em Natal e foi instrutor de voo por sete anos. "A Esquadrilha da Fumaça é o cartão de visitas da FAB - orgulha-se em dizer - e o melhor veículo de relações públicas. O contato com o povo é muito importante. Das minhas 11 mil horas de voo, 9 mil são com o T-6 da Fumaça, que foi desativada temporariamente em 1977 e agora retoma com o avião Tucano."
PROEZAS
No final do ano passado, a nova Esquadrilha da Fumaça efetuou uma proeza. Com o avião Tucano, monomotor, atravessou o Oceano Atlântico, numa autêntica aventura, e foi fazer acrobacias na Europa, inclusive na Inglaterra, que acaba de fechar contrato de registro na história aeronáutica brasileira. Mas se a nova Fumaça faz proeza, a antiga não deixava por menos. "Em 1971 - recorda Braga - fomos até a Guatemala, em 20 horas de voo e efetuamos várias demonstrações. Também estivemos no Panamá, na Bolívia e na Venezuela. Na Fumaça, além da obrigação normal do piloto, ele tinha que gostar e por isso faziam bem."
"SE NÃO VOO, SONHO COM AVlÃO"
Braga completou 1080 apresentações na Esquadrilha da Fumaça. Em 82, deixou a ativa e com o velho T-6, que acabou desativado na FAB, mas adquirido através de leilão de materiais velhos, continuou voando e fez mais 50 apresentações. E, para dar manutenção à velha máquina, ele conta com a colaboração de especialistas dos Campos dos Afonsos, gente contemporânea desse equipamento. Seu único acidente aconteceu em 2 de fevereiro de 1976. Ele ia de Itú para o Rio e quando chegou sobre Madureira, voando baixo (2 mil pés - 600 metros), um pedaço da hélice partiu. O avião começou a trepidar e ele se desamarrou para saltar de paraquedas. Numa fração de segundos, viu que o avião cairia sobre casas e resolveu tentar pousar em um loteamento, cheio de ondulações. Quando tocou o chão, sem estar amarrado, foi de encontro ao painel, fraturou o nariz e o malar e o avião ficou destroçado. "Quando passo dois meses sem voar - confidencia Braga - passo a sonhar com avião. A Esquadrilha da Fumaça era minha paixão, a outra, o T-6. Não consigo largar dele. Enquanto puder e ele aguentar, ficamos voando”, confidencia Braga, que se "distrai" voando rasante com um avião agrícola, pulverizando lavouras numa fazenda da região de Ribeirão Preto. No final de sua apresentação no domingo passado, no aeroporto Leite Lopes, a observação de um admirador: "Você está igual a vinho. Quanto mais velho, melhor."
Fonte: jornal O Diário, Ribeirão Preto, 21/04/1985.
Especial/Aviação
Braga e seu T-6, uma lenda de acrobacias aéreas
Texto: Cesar Rodrigues Fotos: FerrariNa aviação, vários nomes, como o de Alberto Bertelli, viraram lenda. Uma continua despertando a atenção dos mais antigos e o interesse dos mais jovens, que admiram o ofício de voar. Toda vez que ele chega, cresce a expectativa por um instante de demonstração de perícia, habilidade, coragem. É "coronel Braga", como é conhecido Antonio Arthur Braga, 53 anos; oficial da reserva da Força Aérea Brasileira. Mesmo deixando a Aeronáutica, sua fama não caiu. Afinal, ele foi o comandante da Esquadrilha da Fumaça, uma equipe de aviadores que cruzava o Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste, fazendo exibições em grandes cidades ou então numa cidadezinha do interior, pousando em pistas empoeiradas. Neste final de semana ele se exibiu com o seu velho e inseparável T-6 (tê-meia) na festa do Aeroclube de Ribeirão Preto e mostrou que está em forma, enquanto outros compõem a nova "Fumaça", agora equipada com os Tucanos da Embraer.
11 MIL HORAS DE VOO
Braga nasceu em Cruzeiro, uma cidade paulista no médio Vale do Paraíba, em 1932. No ano de 1950 entrou para a Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Em janeiro de 1960 passava a integrar a Esquadrilha da Fumaça, equipada com os aviões T-6, fabricados na década de 40, nos Estados Unidos. Já em 65, no posto de capitão, assumia o comando da "Fumaça". Paralelamente, fez o curso de bimotor em Natal e foi instrutor de voo por sete anos. "A Esquadrilha da Fumaça é o cartão de visitas da FAB - orgulha-se em dizer - e o melhor veículo de relações públicas. O contato com o povo é muito importante. Das minhas 11 mil horas de voo, 9 mil são com o T-6 da Fumaça, que foi desativada temporariamente em 1977 e agora retoma com o avião Tucano."
PROEZAS
No final do ano passado, a nova Esquadrilha da Fumaça efetuou uma proeza. Com o avião Tucano, monomotor, atravessou o Oceano Atlântico, numa autêntica aventura, e foi fazer acrobacias na Europa, inclusive na Inglaterra, que acaba de fechar contrato de registro na história aeronáutica brasileira. Mas se a nova Fumaça faz proeza, a antiga não deixava por menos. "Em 1971 - recorda Braga - fomos até a Guatemala, em 20 horas de voo e efetuamos várias demonstrações. Também estivemos no Panamá, na Bolívia e na Venezuela. Na Fumaça, além da obrigação normal do piloto, ele tinha que gostar e por isso faziam bem."
"SE NÃO VOO, SONHO COM AVlÃO"
Braga completou 1080 apresentações na Esquadrilha da Fumaça. Em 82, deixou a ativa e com o velho T-6, que acabou desativado na FAB, mas adquirido através de leilão de materiais velhos, continuou voando e fez mais 50 apresentações. E, para dar manutenção à velha máquina, ele conta com a colaboração de especialistas dos Campos dos Afonsos, gente contemporânea desse equipamento. Seu único acidente aconteceu em 2 de fevereiro de 1976. Ele ia de Itú para o Rio e quando chegou sobre Madureira, voando baixo (2 mil pés - 600 metros), um pedaço da hélice partiu. O avião começou a trepidar e ele se desamarrou para saltar de paraquedas. Numa fração de segundos, viu que o avião cairia sobre casas e resolveu tentar pousar em um loteamento, cheio de ondulações. Quando tocou o chão, sem estar amarrado, foi de encontro ao painel, fraturou o nariz e o malar e o avião ficou destroçado. "Quando passo dois meses sem voar - confidencia Braga - passo a sonhar com avião. A Esquadrilha da Fumaça era minha paixão, a outra, o T-6. Não consigo largar dele. Enquanto puder e ele aguentar, ficamos voando”, confidencia Braga, que se "distrai" voando rasante com um avião agrícola, pulverizando lavouras numa fazenda da região de Ribeirão Preto. No final de sua apresentação no domingo passado, no aeroporto Leite Lopes, a observação de um admirador: "Você está igual a vinho. Quanto mais velho, melhor."
Fonte: jornal O Diário, Ribeirão Preto, 21/04/1985.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Tráfego Aéreo
Radar transportável garante serviços sem interrupção
Um radar secundário transportável, ágil e de fácil mobilização é a mais nova e significativa aquisição do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB, cujo órgão central é o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O equipamento viabiliza a modernização e a manutenção regular dos radares fixos do SISCEAB, sem interromper as operações destinadas à proteção ao voo. Isto porque, com suas capacidades funcionais, o equipamento os substitui com análoga efetividade e segurança.Os Radares Secundários Transportáveis IRS-20MP/S serão utilizados pelo Parque de Material de Eletrônica – PAME-RJ, quando houver indisponibilidade prevista para um determinado radar de controle, seja por manutenção preventiva ou corretiva, substituição ou modernização.O radar transportável tem um raio de alcance de 256 milhas náuticas (NM), aproximadamente 500 km, e é capaz de operar em Modo S, padrão de máxima precisão para a identificação de aeronaves. Pode atuar nas fases de aproximação das aeronaves, como ocorre nos Controles de Aproximação ou nas fases de voo em rota, como os radares empregados nos Centros de Controle de Área.
Fonte: www.decea.gov.br
Um radar secundário transportável, ágil e de fácil mobilização é a mais nova e significativa aquisição do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB, cujo órgão central é o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O equipamento viabiliza a modernização e a manutenção regular dos radares fixos do SISCEAB, sem interromper as operações destinadas à proteção ao voo. Isto porque, com suas capacidades funcionais, o equipamento os substitui com análoga efetividade e segurança.Os Radares Secundários Transportáveis IRS-20MP/S serão utilizados pelo Parque de Material de Eletrônica – PAME-RJ, quando houver indisponibilidade prevista para um determinado radar de controle, seja por manutenção preventiva ou corretiva, substituição ou modernização.O radar transportável tem um raio de alcance de 256 milhas náuticas (NM), aproximadamente 500 km, e é capaz de operar em Modo S, padrão de máxima precisão para a identificação de aeronaves. Pode atuar nas fases de aproximação das aeronaves, como ocorre nos Controles de Aproximação ou nas fases de voo em rota, como os radares empregados nos Centros de Controle de Área.
Fonte: www.decea.gov.br
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Datas Especiais
DTCEA-SJ: Proteção ao Voo em São José dos Campos-SP
completa quarenta anos
O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ) completa 40 anos de existência. Fundado em 24 de fevereiro de 1972, como Núcleo de Proteção ao Voo e depois Destacamento de Proteção ao Voo, é um órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, subordinado administrativamente ao Grupamento de Infra-estrutura e Apoio (GIA-SJ), unidade pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e técnica e operacionalmente ao Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).Uma solenidade marca a data dos 40 anos do Destacamento, neste 24 de fevereiro de 2012, reunindo especialistas de aeronáutica veteranos e atuais integrantes da unidade. A revista Aeroespaço publica matéria especial alusiva à história de quatro décadas dessa organização prestadora de serviço de proteção ao voo.O DTCEA São José presta serviços de tráfego aéreo, por intermédio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos, SP, com apoio de uma sala de informações aeronáuticas, estações de meteorologia e comunicações, seções de informática, elétrica, eletrônica, eletromecânica e de suprimento.
completa quarenta anos
O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ) completa 40 anos de existência. Fundado em 24 de fevereiro de 1972, como Núcleo de Proteção ao Voo e depois Destacamento de Proteção ao Voo, é um órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, subordinado administrativamente ao Grupamento de Infra-estrutura e Apoio (GIA-SJ), unidade pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e técnica e operacionalmente ao Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).Uma solenidade marca a data dos 40 anos do Destacamento, neste 24 de fevereiro de 2012, reunindo especialistas de aeronáutica veteranos e atuais integrantes da unidade. A revista Aeroespaço publica matéria especial alusiva à história de quatro décadas dessa organização prestadora de serviço de proteção ao voo.O DTCEA São José presta serviços de tráfego aéreo, por intermédio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos, SP, com apoio de uma sala de informações aeronáuticas, estações de meteorologia e comunicações, seções de informática, elétrica, eletrônica, eletromecânica e de suprimento.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Aeronaves
FAB recebe terceiro P3 Orion
A FAB – Força Aérea Brasiliera, no dia 11 de fevereiro de 2012, incorporou à sua frota a aeronave de matrícula FAB-7200, um P-3A - Orion modernizado, do 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (1º/7º GAv – Esquadrão Orungan), que irá operá-lo na proteção do litoral brasileiro, a partir de Salvador, BA.
O P-3AM Orion devolve à Força Aérea Brasileira a capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. É o que o jargão militar chama de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês). A Aviação de Patrulha não realizava missões ASW desde a desativação do P-16 Tracker, em 1996.
Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não oferecem essa possibilidade.
Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas - isso equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.
O P-3AM assumirá um papel determinante nas missões de busca e salvamento. Por força da Convenção de Chicago, assinada com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área de mais de 6 milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul).
A nova aeronave também ajudará na defesa do meio ambiente, identificando responsáveis por derramamento de óleo, tanto acidentais quanto provocados. Os sensores do P-3AM conseguem identificar os rastros na superfície do mar e, desta forma, identificar a embarcação, mesmo muitas horas depois da abertura dos tanques. Outra atividade ilegal que a aeronave certamente poderá combater é a pesca na Zona Econômica Exclusiva do Brasil, uma faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira. As embarcações estrangeiras que praticarem a pesca nessa área também poderão receber multas.
Fonte: Agência Força Aérea
Pesquise: Blog do NINJA-Núcleo Infantojuvenil de Aviação em 3/10/11 e 23/11/11.
A FAB – Força Aérea Brasiliera, no dia 11 de fevereiro de 2012, incorporou à sua frota a aeronave de matrícula FAB-7200, um P-3A - Orion modernizado, do 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (1º/7º GAv – Esquadrão Orungan), que irá operá-lo na proteção do litoral brasileiro, a partir de Salvador, BA.
O P-3AM Orion devolve à Força Aérea Brasileira a capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. É o que o jargão militar chama de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês). A Aviação de Patrulha não realizava missões ASW desde a desativação do P-16 Tracker, em 1996.
Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não oferecem essa possibilidade.
Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas - isso equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.
O P-3AM assumirá um papel determinante nas missões de busca e salvamento. Por força da Convenção de Chicago, assinada com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área de mais de 6 milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul).
A nova aeronave também ajudará na defesa do meio ambiente, identificando responsáveis por derramamento de óleo, tanto acidentais quanto provocados. Os sensores do P-3AM conseguem identificar os rastros na superfície do mar e, desta forma, identificar a embarcação, mesmo muitas horas depois da abertura dos tanques. Outra atividade ilegal que a aeronave certamente poderá combater é a pesca na Zona Econômica Exclusiva do Brasil, uma faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira. As embarcações estrangeiras que praticarem a pesca nessa área também poderão receber multas.
Fonte: Agência Força Aérea
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Baden-Powell
155 anos do nascimento de Robert Baden-Powell
No dia 22 de fevereiro de 1857 nasceu em Londres, Inglaterra, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, que mais tarde fundaria o maior movimento mundial de jovens, o Escotismo.
Robert Baden-Powell foi uma criança e um jovem muito ativo, de uma família singular, e que se transformaria, ao longo dos anos, em um hábil militar, um herói britânico, um exímio educador e um promotor da paz e compreensão entre os povos.
Abaixo, incluímos um link dos ESCOTEIROS DO BRASIL com uma palestra do Fundador do Escotismo intitulada "A Educação pelo amor substituindo a educação pelo temor", proferida no 3° Congresso Internacional de Educação Moral, realizado em Genebra - Suíça, em 1º de agosto de 1922, e publicada na revista JAMBOREE: The World-wide Scout Journal - nº 9, em janeiro de 1923. É uma excelente leitura, onde Baden-Powell nos apresenta sua moderna visão de como um sistema de educação voluntária, baseado na boa vontade e no serviço mútuo, pode substituir o velho sistema em que a disciplina é mantida pela repressão.
Que possamos nos inspirar em Baden-Powell e, fortalecidos por seu exemplo, oferecer à juventude experiências educativas que ajudarão a construir um mundo melhor.
Fonte: ESCOTEIROS DO BRASIL
Saiba mais: A Educação pelo amor substituindo a educação pelo temor; Baden-Powell.
No dia 22 de fevereiro de 1857 nasceu em Londres, Inglaterra, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, que mais tarde fundaria o maior movimento mundial de jovens, o Escotismo.
Robert Baden-Powell foi uma criança e um jovem muito ativo, de uma família singular, e que se transformaria, ao longo dos anos, em um hábil militar, um herói britânico, um exímio educador e um promotor da paz e compreensão entre os povos.
Abaixo, incluímos um link dos ESCOTEIROS DO BRASIL com uma palestra do Fundador do Escotismo intitulada "A Educação pelo amor substituindo a educação pelo temor", proferida no 3° Congresso Internacional de Educação Moral, realizado em Genebra - Suíça, em 1º de agosto de 1922, e publicada na revista JAMBOREE: The World-wide Scout Journal - nº 9, em janeiro de 1923. É uma excelente leitura, onde Baden-Powell nos apresenta sua moderna visão de como um sistema de educação voluntária, baseado na boa vontade e no serviço mútuo, pode substituir o velho sistema em que a disciplina é mantida pela repressão.
Que possamos nos inspirar em Baden-Powell e, fortalecidos por seu exemplo, oferecer à juventude experiências educativas que ajudarão a construir um mundo melhor.
Fonte: ESCOTEIROS DO BRASIL
Saiba mais: A Educação pelo amor substituindo a educação pelo temor; Baden-Powell.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Datas Especiais
A primeira inspeção de voo no Brasil
No calendário da Aeronáutica brasileira, o dia 21 de fevereiro faz referência ao ano de 1959, quando foi realizada a primeira inspeção de voo com aeronave e tripulação brasileiras.
A atividade de inspeção em voo proporciona a aferição e verificação de todos os equipamentos de auxílio à navegação aérea, aproximação e pouso, com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados pelo DECEA.A unidade responsável pela atividade é o GEIV - Grupo Especial de Inspeção em Voo criado em maio de 1972, pelo Decreto nº 71.261, ativado pela portaria R-003/ GM3, de 17 de abril de 1973.
Atualmente o GEIV é uma organização do Comando da Aeronáutica, subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).A atividade de inspeção em voo deu os seus primeiros passos, no Brasil, após a assinatura do Projeto CONTRAF em 1956. Uma aeronave-laboratório, o beechcraft de matrícula N-74, prestaria serviços ao Brasil, com a finalidade específica de realizar as inspeções em voo dos primeiros auxílios à navegação e à aproximação, VOR (VHF Omni Range) e ILS (Instrument Landing System), a serem instalados.No ano de 1958, formou-se a primeira tripulação operacional de inspeção em voo no País, quando foi adquirido o primeiro avião-laboratório de matrícula nacional, o EC-47 2065 e um laboratório de aferição e calibragem. A primeira inspeção em voo em nosso território, com aeronave e tripulação brasileiras, foi realizada em 21 de fevereiro de 1959, com o intuito de verificar a adequação do sítio de Itaipuaçu para instalação de um VOR.
Fonte: www.decea.gov.br
No calendário da Aeronáutica brasileira, o dia 21 de fevereiro faz referência ao ano de 1959, quando foi realizada a primeira inspeção de voo com aeronave e tripulação brasileiras.
A atividade de inspeção em voo proporciona a aferição e verificação de todos os equipamentos de auxílio à navegação aérea, aproximação e pouso, com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados pelo DECEA.A unidade responsável pela atividade é o GEIV - Grupo Especial de Inspeção em Voo criado em maio de 1972, pelo Decreto nº 71.261, ativado pela portaria R-003/ GM3, de 17 de abril de 1973.
Atualmente o GEIV é uma organização do Comando da Aeronáutica, subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).A atividade de inspeção em voo deu os seus primeiros passos, no Brasil, após a assinatura do Projeto CONTRAF em 1956. Uma aeronave-laboratório, o beechcraft de matrícula N-74, prestaria serviços ao Brasil, com a finalidade específica de realizar as inspeções em voo dos primeiros auxílios à navegação e à aproximação, VOR (VHF Omni Range) e ILS (Instrument Landing System), a serem instalados.No ano de 1958, formou-se a primeira tripulação operacional de inspeção em voo no País, quando foi adquirido o primeiro avião-laboratório de matrícula nacional, o EC-47 2065 e um laboratório de aferição e calibragem. A primeira inspeção em voo em nosso território, com aeronave e tripulação brasileiras, foi realizada em 21 de fevereiro de 1959, com o intuito de verificar a adequação do sítio de Itaipuaçu para instalação de um VOR.
Fonte: www.decea.gov.br
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
John Glenn
Cinquenta anos do voo do 1º astronauta americano
Às 9h47 do dia 20 de fevereiro de 1962, o astronauta John Herschel Glenn Jr. decolava do Cabo Canaveral, Flórida.
Apertado na cabine de pilotagem de uma espaçonave do programa espacial Mercury, chamada Friendship 7, lançada por um foguete Atlas, John Glenn deu três voltas em torno da Terra, tornando-se o primeiro americano a orbitar o planeta. Talvez nenhuma outra viagem espacial – com todas as suas 4 horas, 55 minutos e 23 segundos de voo – tenha sido acompanhada por uma apreensão tão paralisante. Cerca de um ano depois da primeira viagem ao espaço feita por um homem - o soviético Yuri Gargarin - o sucesso desta missão devolvia a confiança na corrida espacial aos Estados Unidos e transformava o seu protagonista em herói nacional.Depois do sucesso como astronauta, Glenn entrou para a política e chegou ao Senado dos Estados Unidos. Em 1998, seu último ano no Senado, o primeiro norte-americano a orbitar a Terra, então com 77 anos, voltou ao espaço, tornando-se a pessoa mais velha a realizar esta extraodinária atividade. Glenn sentia que ainda tinha bastante energia. Ele continuou a pilotar seu próprio avião e a manter a forma – “atitude e exercício”, sempre disse, “é isso que dá força” – e persuadiu a Nasa a deixá-lo voar no ônibus espacial Discovery e a conduzir testes sobre os efeitos fisiológicos de nove dias de gravidade zero sobre pessoas mais velhas. Agora, com 90 anos (nasceu em 18 de julho de 1921), em duas longas entrevistas, Glenn foi lembrado de que o autor do livro The Right Stuff (“A Coisa Certa”, em tradução livre, adaptado para o cinema em 1983 com o título, em português, “Os Eleitos – Onde o Futuro Começa”) o julgava o último verdadeiro herói da nação. Sua resposta foi tímida, mais ou menos como um “poxa”. “Eu não penso assim sobre mim mesmo”, disse Glenn. “Eu me levanto todos os dias e tenho os mesmos problemas que as outras pessoas com a minha idade. Quanto à analise de toda a atenção que recebi, eu prefiro deixar isso para os outros”.
Em entrevistas recentes, Glenn disse:“Eu não estou nem um pouco feliz com algumas das direções que o programa espacial assumiu, em particular sobre a aposentadoria dos ônibus espaciais antes de termos um novo sistema de lançamento de carga pesada a postos”.
Atualmente, a maior agência espacial do mundo depende da Rússia para levar seus astronautas ao espaço. Com a aposentadoria dos ônibus espaciais,a NASA delegou ao setor privado o desenvolvimento de um sistema de transportes capaz de abastecer a Estação Espacial Internacional e levar tripulantes à baixa órbita da Terra. Nesta direção, a empresa americana SpaceX, do sul-africano Elon Musk, lidera esta tarefa.
Visite: SpaceX
Às 9h47 do dia 20 de fevereiro de 1962, o astronauta John Herschel Glenn Jr. decolava do Cabo Canaveral, Flórida.
Apertado na cabine de pilotagem de uma espaçonave do programa espacial Mercury, chamada Friendship 7, lançada por um foguete Atlas, John Glenn deu três voltas em torno da Terra, tornando-se o primeiro americano a orbitar o planeta. Talvez nenhuma outra viagem espacial – com todas as suas 4 horas, 55 minutos e 23 segundos de voo – tenha sido acompanhada por uma apreensão tão paralisante. Cerca de um ano depois da primeira viagem ao espaço feita por um homem - o soviético Yuri Gargarin - o sucesso desta missão devolvia a confiança na corrida espacial aos Estados Unidos e transformava o seu protagonista em herói nacional.Depois do sucesso como astronauta, Glenn entrou para a política e chegou ao Senado dos Estados Unidos. Em 1998, seu último ano no Senado, o primeiro norte-americano a orbitar a Terra, então com 77 anos, voltou ao espaço, tornando-se a pessoa mais velha a realizar esta extraodinária atividade. Glenn sentia que ainda tinha bastante energia. Ele continuou a pilotar seu próprio avião e a manter a forma – “atitude e exercício”, sempre disse, “é isso que dá força” – e persuadiu a Nasa a deixá-lo voar no ônibus espacial Discovery e a conduzir testes sobre os efeitos fisiológicos de nove dias de gravidade zero sobre pessoas mais velhas. Agora, com 90 anos (nasceu em 18 de julho de 1921), em duas longas entrevistas, Glenn foi lembrado de que o autor do livro The Right Stuff (“A Coisa Certa”, em tradução livre, adaptado para o cinema em 1983 com o título, em português, “Os Eleitos – Onde o Futuro Começa”) o julgava o último verdadeiro herói da nação. Sua resposta foi tímida, mais ou menos como um “poxa”. “Eu não penso assim sobre mim mesmo”, disse Glenn. “Eu me levanto todos os dias e tenho os mesmos problemas que as outras pessoas com a minha idade. Quanto à analise de toda a atenção que recebi, eu prefiro deixar isso para os outros”.
Em entrevistas recentes, Glenn disse:“Eu não estou nem um pouco feliz com algumas das direções que o programa espacial assumiu, em particular sobre a aposentadoria dos ônibus espaciais antes de termos um novo sistema de lançamento de carga pesada a postos”.
Atualmente, a maior agência espacial do mundo depende da Rússia para levar seus astronautas ao espaço. Com a aposentadoria dos ônibus espaciais,a NASA delegou ao setor privado o desenvolvimento de um sistema de transportes capaz de abastecer a Estação Espacial Internacional e levar tripulantes à baixa órbita da Terra. Nesta direção, a empresa americana SpaceX, do sul-africano Elon Musk, lidera esta tarefa.
Visite: SpaceX
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Especial de Domingo
Carnaval no Brasil!
Muita diversão e fantasia.
Para a publicação de hoje, pensamos num contraponto.
Em dias de superexposição, que tal um exemplo de discrição?
Para ler em alguma hora sossegada, se isto for possível numa época destas...
Não custa tentar!
Bom Carnaval, bom domingo!
Capitão Kopp, o curitibano que os partisanos salvaram
No começo da tarde de 7 de março de 1945, o cabo Eronides da Cruz, municiador de caças P-47, e seus colegas contavam os aviões que retornavam de uma missão no Norte da Itália – era um hábito de quem ficava em terra. Deveriam voltar oito, mas apenas sete desceram. Faltava o capitão Theobaldo Kopp, um curitibano que havia decolado como líder da Esquadrilha Vermelha. “Toda vez que isso acontecia, um pedaço da gente ficava do outro lado. Apesar de os oficiais não ficarem hospedados junto com os praças, o grupo era uma família”, diz o veterano, referindo-se ao 1º Grupo de Aviação de Caça, a unidade dos aviadores brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Mas dessa vez a ansiedade foi menor. Logo que o pessoal de terra percebia a falta de um piloto, tentava conseguir alguma informação dos aviadores que haviam retornado. “Eles nos diziam rapidamente o que tinha acontecido”, lembra Cruz. E, quando Kopp caiu, abatido por artilharia antiaérea alemã, seus colegas fizeram algo até então proibido, mas que depois do episódio com Kopp se tornaria obrigatório: ficaram rondando o local, esperando que o piloto curitibano encontrasse refúgio seguro. Assim, Cruz e os outros praças souberam que Kopp não estava morto, nem tinha sido capturado; em vez disso, fora encontrado por partisanos, italianos antifascistas que colaboravam com os Aliados, mesmo em território ainda dominado por Hitler. “O que aconteceria depois não tínhamos como adivinhar, mas saber que ele tinha encontrado refúgio nos tranquilizou um pouco”, conta o veterano.
Em depoimento ao também piloto – e hoje brigadeiro – Rui Moreira Lima, Kopp fez uma autocrítica. O local onde ele foi derrubado era um “parque de diversões” frequente dos brasileiros, que já tinham destruído a maior parte dos depósitos, e justamente por isso os alemães haviam reforçado a defesa. Além da antiaérea, a autoconfiança exagerada jogou contra o curitibano. “Com a continuidade das missões, o piloto vai esquecendo a segurança. Acha que nada lhe pode acontecer”, afirmou Kopp, morto em 1996, no livro Senta a Pua!
A aventura de Kopp após a queda ainda duraria um mês e meio, passando de casa em casa, disfarçado de camponês. Em pelo menos uma ocasião esteve perto de ser descoberto pelos alemães. Só no fim de abril Kopp conseguiu voltar à base do 1º GAvCa, em Pisa. A guerra continuava, mas ele não voou mais depois do retorno. No grupo, era conhecido pelo domínio completo do avião. “Seus filmes, tirados durante os bombardeios picados, eram os mais perfeitos. Quando enquadrava o alvo, tudo parava”, conta o brigadeiro Rui Moreira Lima em seu livro.
Após a guerra, o introvertido curitibano morou em Minas Gerais, onde chegou a ser presidente da Telemig. Mas foi no Rio de Janeiro que ele encontrou Silvio Terzio, o chefe dos partisanos que o abrigaram após sua queda. O reencontro, porém, foi breve: Kopp levou o italiano para jantar na casa dos sogros, e de lá Silvio sumiu para nunca mais ser encontrado novamente. “Não temos certeza se ele conseguiu mais algum contato, mas sabemos que encontrou alguns companheiros quando esteve na Itália em 1983”, diz Eduardo Kopp Vannuzzi, neto do piloto.
Eduardo acrescenta que o avô era muito reservado quanto à sua participação na guerra. “Minha mãe, Astrid, conta que conheceu a história de meu avô apenas quando o Senta a Pua! foi lançado”, afirma. Ela só entendeu plenamente o silêncio do pai ao ver uma cena do O Resgate do Soldado Ryan, quando o personagem do título visita um cemitério militar e se afasta da família. “Para a maioria destes homens, suas histórias são muito particulares, pois são de um sofrimento muito profundo que tentaram esquecer pelo resto da vida”, finaliza Eduardo.
Artigo originalmente publicado no jornal Gazeta do Povo , de Curitiba (PR), em 11 OUT 2008.
Fonte: Sentando a Pua!
Muita diversão e fantasia.
Para a publicação de hoje, pensamos num contraponto.
Em dias de superexposição, que tal um exemplo de discrição?
Para ler em alguma hora sossegada, se isto for possível numa época destas...
Não custa tentar!
Bom Carnaval, bom domingo!
Capitão Kopp, o curitibano que os partisanos salvaram
No começo da tarde de 7 de março de 1945, o cabo Eronides da Cruz, municiador de caças P-47, e seus colegas contavam os aviões que retornavam de uma missão no Norte da Itália – era um hábito de quem ficava em terra. Deveriam voltar oito, mas apenas sete desceram. Faltava o capitão Theobaldo Kopp, um curitibano que havia decolado como líder da Esquadrilha Vermelha. “Toda vez que isso acontecia, um pedaço da gente ficava do outro lado. Apesar de os oficiais não ficarem hospedados junto com os praças, o grupo era uma família”, diz o veterano, referindo-se ao 1º Grupo de Aviação de Caça, a unidade dos aviadores brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Mas dessa vez a ansiedade foi menor. Logo que o pessoal de terra percebia a falta de um piloto, tentava conseguir alguma informação dos aviadores que haviam retornado. “Eles nos diziam rapidamente o que tinha acontecido”, lembra Cruz. E, quando Kopp caiu, abatido por artilharia antiaérea alemã, seus colegas fizeram algo até então proibido, mas que depois do episódio com Kopp se tornaria obrigatório: ficaram rondando o local, esperando que o piloto curitibano encontrasse refúgio seguro. Assim, Cruz e os outros praças souberam que Kopp não estava morto, nem tinha sido capturado; em vez disso, fora encontrado por partisanos, italianos antifascistas que colaboravam com os Aliados, mesmo em território ainda dominado por Hitler. “O que aconteceria depois não tínhamos como adivinhar, mas saber que ele tinha encontrado refúgio nos tranquilizou um pouco”, conta o veterano.
Em depoimento ao também piloto – e hoje brigadeiro – Rui Moreira Lima, Kopp fez uma autocrítica. O local onde ele foi derrubado era um “parque de diversões” frequente dos brasileiros, que já tinham destruído a maior parte dos depósitos, e justamente por isso os alemães haviam reforçado a defesa. Além da antiaérea, a autoconfiança exagerada jogou contra o curitibano. “Com a continuidade das missões, o piloto vai esquecendo a segurança. Acha que nada lhe pode acontecer”, afirmou Kopp, morto em 1996, no livro Senta a Pua!
A aventura de Kopp após a queda ainda duraria um mês e meio, passando de casa em casa, disfarçado de camponês. Em pelo menos uma ocasião esteve perto de ser descoberto pelos alemães. Só no fim de abril Kopp conseguiu voltar à base do 1º GAvCa, em Pisa. A guerra continuava, mas ele não voou mais depois do retorno. No grupo, era conhecido pelo domínio completo do avião. “Seus filmes, tirados durante os bombardeios picados, eram os mais perfeitos. Quando enquadrava o alvo, tudo parava”, conta o brigadeiro Rui Moreira Lima em seu livro.
Após a guerra, o introvertido curitibano morou em Minas Gerais, onde chegou a ser presidente da Telemig. Mas foi no Rio de Janeiro que ele encontrou Silvio Terzio, o chefe dos partisanos que o abrigaram após sua queda. O reencontro, porém, foi breve: Kopp levou o italiano para jantar na casa dos sogros, e de lá Silvio sumiu para nunca mais ser encontrado novamente. “Não temos certeza se ele conseguiu mais algum contato, mas sabemos que encontrou alguns companheiros quando esteve na Itália em 1983”, diz Eduardo Kopp Vannuzzi, neto do piloto.
Eduardo acrescenta que o avô era muito reservado quanto à sua participação na guerra. “Minha mãe, Astrid, conta que conheceu a história de meu avô apenas quando o Senta a Pua! foi lançado”, afirma. Ela só entendeu plenamente o silêncio do pai ao ver uma cena do O Resgate do Soldado Ryan, quando o personagem do título visita um cemitério militar e se afasta da família. “Para a maioria destes homens, suas histórias são muito particulares, pois são de um sofrimento muito profundo que tentaram esquecer pelo resto da vida”, finaliza Eduardo.
Artigo originalmente publicado no jornal Gazeta do Povo , de Curitiba (PR), em 11 OUT 2008.
Fonte: Sentando a Pua!
sábado, 18 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Aeródromos
AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS-SC
Aeroporto Internacional
HERCÍLIO LUZ
Florianópolis
ICAO: SBFL - IATA: FLN
Rodovia Dep. Diomício Freitas, 3393
Bairro Carianos
Florianópolis-SC
CEP: 88.047-900
PABX: (48) 3331-4000
FAX: (48) 3331-4111
Distância do Centro: 15 km
O Aeroporto Internacional de Florianópolis - Hercílio Luz é o 14º mais movimentado do país e está na lista dos que mais recebem voos charter na temporada de verão. Devido as excelentes condições meteorológicas de sua localização geográfica o aeroporto registra um alto índice de operacionalidade ao longo dos anos, acima de 99%.Esta situação, além de favorecer as atividades de pouso e decolagem, faz com que o mesmo seja escolhido como principal alternativa para empresas aéreas, quando necessitam alternar voos devido a condições climáticas desfavoráveis em outras pistas. A cultura e os belíssimos pontos turísticos da capital catarinense inspiraram o artista plástico maranhense, Almir Tirelli, que produziu para o Aeroporto de Florianópolis as maiores tapeçarias já feitas artesanalmente no Brasil. As três peças que totalizam 36 metros quadrados estão expostas no saguão do aeroporto e estampam cenas onde a confecção da rede de pesca, as rendas e outras atividades manuais ganharam cores vivas e movimento.
Estão expostas, também, três placas comemorativas referentes à inauguração do terminal em 1976; 2° fase de obras em 1988 e uma homenagem ao poeta catarinense, Cruz e Sousa.
No desembarque internacional encontra-se um belíssimo vitrô com paisagens que refletem as cidades de Blumenau e a Praia de Balneário Camboriú e no embarque doméstico um painel do artista Djalma Urban.
Histórico
No dia 7 de setembro de 1922, o Decreto Nº 15.672, estabeleceu o Sistema de Defesa Aérea do Litoral do Brasil, com bases navais, um porto militar e outras edificações, onde, para instalação de um desses Centros, foi escolhida a Ilha de Santa Catarina. Foi nomeado, em 1923, o Capitão de Fragata Luiz Pereira Pinto Galvão, como comandante da base de aviação naval que seria instalada em Florianópolis.
O Capitão Galvão iniciou o processo de aquisição de um terreno na Ressacada, para nele instalar uma Base Aeronaval. Neste local foram construídos: o prédio da administração, dois alojamentos, o paiol, uma enfermaria, um hangar para hidroplanos, oficinas, estação meteorológica e demais obras de infraestrutura. A aviação, até então, era feita somente por hidroaviões.
Logo depois de concluídas as obras, já era necessário dotar o campo da Ressacada de uma melhor infraestrutura para atender a aviação terrestre. Na época, era o único campo de pouso e decolagem existente, e estava sendo utilizado por aviões estrangeiros. O Aeroporto de Florianópolis, portanto, já nasceu com a vocação de ser um aeroporto internacional.
No dia 21 de junho de 1927, aterrissou no campo da Ressacada um aeroplano da Companhia Latécoerè, pilotado pelo Ás P. Vachet. Era o início das atividades comerciais onde hoje se localiza o atual Aeroporto Internacional de Florianópolis. O Correio Aéreo Nacional(CAN), surgido em 1934, realizou seu primeiro voo ligando o Rio de Janeiro a Florianópolis.
Até 1955 o Aeroporto possuía uma torre de controle, construída em madeira, uma pista de concreto de 1.500 x 45m e um pátio gramado de estacionamento de aeronaves. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, estabeleceu-se uma Base Aérea em Florianópolis para responder as necessidades da aviação militar e comercial. A partir daí realizaram-se inúmeras obras de melhoramentos em infra-estrutura.
No período de 1952 a 1954, foi construído o Terminal de Passageiros, administrado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). Em 07 de janeiro de 1974, o V Comando Aéreo Regional, passou à jurisdição da INFRAERO o Aeroporto de Florianópolis. Desta data em diante, foram realizadas inúmeras obras de ampliação e melhoria na infra-estrutura do aeroporto para proporcionar conforto e segurança aos seus usuários.
29 de janeiro de 76 – Inauguração do Terminal de Logística de Carga(Teca);
14 de agosto de 76 – Inauguração do Novo TPS (1a. Fase), passando de 500m2 para 2.985m2;
01 de agosto de 78 – Entra em operações a pista 14/32
09 de julho de 81 – Implantação do VOR FNP
29 de abril de 82 – Implantação do ILS / DME
14 de outubro de 88 – Reforma e ampliação do TPS (2a. Fase), passando de 2.985m2 para 6.440m2.
Em 03 de outubro de 1995 o Aeroporto de Florianópolis é elevado, pelo então Ministério da Aeronáutica, a categoria de Aeroporto Internacional.
Em função do grande movimento, o Aeroporto Hercílio Luz é ampliado climatizado em 2000, passando de 6.440m2 para 8.440m2 (3a. Fase).
Sítio Aeroportuário
Área: 9.086.589 m²
Pátio das Aeronaves
Área: 20.187 m²
Pista
Dimensões(m): 2.300 x 45 e 1.500 x 45
Terminal de Passageiros
Capacidade/Ano: 1.100.000
Área: 12.583 m²
Estacionamento
Capacidade: 500 vagas
Balcões de Check-in
Número: 30
Estacionamento de Aeronaves
Nº de Posições: 9 para aeronaves de grande porte
e 4 para aeronaves de pequeno porte
Fonte: Infraero
Aeroporto Internacional
HERCÍLIO LUZ
Florianópolis
ICAO: SBFL - IATA: FLN
Rodovia Dep. Diomício Freitas, 3393
Bairro Carianos
Florianópolis-SC
CEP: 88.047-900
PABX: (48) 3331-4000
FAX: (48) 3331-4111
Distância do Centro: 15 km
O Aeroporto Internacional de Florianópolis - Hercílio Luz é o 14º mais movimentado do país e está na lista dos que mais recebem voos charter na temporada de verão. Devido as excelentes condições meteorológicas de sua localização geográfica o aeroporto registra um alto índice de operacionalidade ao longo dos anos, acima de 99%.Esta situação, além de favorecer as atividades de pouso e decolagem, faz com que o mesmo seja escolhido como principal alternativa para empresas aéreas, quando necessitam alternar voos devido a condições climáticas desfavoráveis em outras pistas. A cultura e os belíssimos pontos turísticos da capital catarinense inspiraram o artista plástico maranhense, Almir Tirelli, que produziu para o Aeroporto de Florianópolis as maiores tapeçarias já feitas artesanalmente no Brasil. As três peças que totalizam 36 metros quadrados estão expostas no saguão do aeroporto e estampam cenas onde a confecção da rede de pesca, as rendas e outras atividades manuais ganharam cores vivas e movimento.
Estão expostas, também, três placas comemorativas referentes à inauguração do terminal em 1976; 2° fase de obras em 1988 e uma homenagem ao poeta catarinense, Cruz e Sousa.
No desembarque internacional encontra-se um belíssimo vitrô com paisagens que refletem as cidades de Blumenau e a Praia de Balneário Camboriú e no embarque doméstico um painel do artista Djalma Urban.
Histórico
No dia 7 de setembro de 1922, o Decreto Nº 15.672, estabeleceu o Sistema de Defesa Aérea do Litoral do Brasil, com bases navais, um porto militar e outras edificações, onde, para instalação de um desses Centros, foi escolhida a Ilha de Santa Catarina. Foi nomeado, em 1923, o Capitão de Fragata Luiz Pereira Pinto Galvão, como comandante da base de aviação naval que seria instalada em Florianópolis.
O Capitão Galvão iniciou o processo de aquisição de um terreno na Ressacada, para nele instalar uma Base Aeronaval. Neste local foram construídos: o prédio da administração, dois alojamentos, o paiol, uma enfermaria, um hangar para hidroplanos, oficinas, estação meteorológica e demais obras de infraestrutura. A aviação, até então, era feita somente por hidroaviões.
Logo depois de concluídas as obras, já era necessário dotar o campo da Ressacada de uma melhor infraestrutura para atender a aviação terrestre. Na época, era o único campo de pouso e decolagem existente, e estava sendo utilizado por aviões estrangeiros. O Aeroporto de Florianópolis, portanto, já nasceu com a vocação de ser um aeroporto internacional.
No dia 21 de junho de 1927, aterrissou no campo da Ressacada um aeroplano da Companhia Latécoerè, pilotado pelo Ás P. Vachet. Era o início das atividades comerciais onde hoje se localiza o atual Aeroporto Internacional de Florianópolis. O Correio Aéreo Nacional(CAN), surgido em 1934, realizou seu primeiro voo ligando o Rio de Janeiro a Florianópolis.
Até 1955 o Aeroporto possuía uma torre de controle, construída em madeira, uma pista de concreto de 1.500 x 45m e um pátio gramado de estacionamento de aeronaves. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, estabeleceu-se uma Base Aérea em Florianópolis para responder as necessidades da aviação militar e comercial. A partir daí realizaram-se inúmeras obras de melhoramentos em infra-estrutura.
No período de 1952 a 1954, foi construído o Terminal de Passageiros, administrado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). Em 07 de janeiro de 1974, o V Comando Aéreo Regional, passou à jurisdição da INFRAERO o Aeroporto de Florianópolis. Desta data em diante, foram realizadas inúmeras obras de ampliação e melhoria na infra-estrutura do aeroporto para proporcionar conforto e segurança aos seus usuários.
29 de janeiro de 76 – Inauguração do Terminal de Logística de Carga(Teca);
14 de agosto de 76 – Inauguração do Novo TPS (1a. Fase), passando de 500m2 para 2.985m2;
01 de agosto de 78 – Entra em operações a pista 14/32
09 de julho de 81 – Implantação do VOR FNP
29 de abril de 82 – Implantação do ILS / DME
14 de outubro de 88 – Reforma e ampliação do TPS (2a. Fase), passando de 2.985m2 para 6.440m2.
Em 03 de outubro de 1995 o Aeroporto de Florianópolis é elevado, pelo então Ministério da Aeronáutica, a categoria de Aeroporto Internacional.
Em função do grande movimento, o Aeroporto Hercílio Luz é ampliado climatizado em 2000, passando de 6.440m2 para 8.440m2 (3a. Fase).
Sítio Aeroportuário
Área: 9.086.589 m²
Pátio das Aeronaves
Área: 20.187 m²
Pista
Dimensões(m): 2.300 x 45 e 1.500 x 45
Terminal de Passageiros
Capacidade/Ano: 1.100.000
Área: 12.583 m²
Estacionamento
Capacidade: 500 vagas
Balcões de Check-in
Número: 30
Estacionamento de Aeronaves
Nº de Posições: 9 para aeronaves de grande porte
e 4 para aeronaves de pequeno porte
Fonte: Infraero
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Espaço
Brasil lança foguete VSB-30 na Suécia
Realizado com sucesso o 13º voo do foguete de sondagem brasileiro VSB-30, sendo o 10º lançado a partir do Centro de Lançamento de Esrange, acrônimo de European Spaceresearch RANGE, localizado a 200 km do Círculo Polar Ártico, próximo à cidade de Kiruna, na Suécia. O lançamento ocorreu na segunda-feira, dia 13 de fevereiro de 2012, às 10h15min horário local, 7h15min pelo horário de Brasília.
O veículo VSB-30 V16 atingiu o apogeu nominal previsto de 259 km, transportando a carga útil MASER 12, com cinco experimentos da Agência Espacial Européia (ESA), durante mais de 6 minutos em ambiente de microgravidade.
A Campanha MASER 12, mesmo nome da carga útil, envolveu equipes do Swedish Space Corporation - SSC (Suécia), German Aerospace Center - DLR (Alemanha) e Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE (Brasil), dentro do Programa de Cooperação Brasil (IAE) e Alemanha (DLR).A carga útil foi recuperada a 99 km de distância do sítio de lançamento e dentro da área de resgate prevista.
Além de Esrange, outros três lançamentos já ocorreram a partir no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em 2004, 2006 e 2010, respectivamente.
Fonte: IAE
Realizado com sucesso o 13º voo do foguete de sondagem brasileiro VSB-30, sendo o 10º lançado a partir do Centro de Lançamento de Esrange, acrônimo de European Spaceresearch RANGE, localizado a 200 km do Círculo Polar Ártico, próximo à cidade de Kiruna, na Suécia. O lançamento ocorreu na segunda-feira, dia 13 de fevereiro de 2012, às 10h15min horário local, 7h15min pelo horário de Brasília.
O veículo VSB-30 V16 atingiu o apogeu nominal previsto de 259 km, transportando a carga útil MASER 12, com cinco experimentos da Agência Espacial Européia (ESA), durante mais de 6 minutos em ambiente de microgravidade.
A Campanha MASER 12, mesmo nome da carga útil, envolveu equipes do Swedish Space Corporation - SSC (Suécia), German Aerospace Center - DLR (Alemanha) e Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE (Brasil), dentro do Programa de Cooperação Brasil (IAE) e Alemanha (DLR).A carga útil foi recuperada a 99 km de distância do sítio de lançamento e dentro da área de resgate prevista.
Além de Esrange, outros três lançamentos já ocorreram a partir no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em 2004, 2006 e 2010, respectivamente.
Fonte: IAE
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Carreiras na Aviação
EPCAR inicia curso com 209 novos alunos
A tradicional cerimônia de entrada simbólica, que marca o início das atividades do Curso Preparatório de Cadetes-do-Ar 2012 (CPCAR), foi realizada no dia 08 de fevereiro de 2012, em Barbacena (MG). Os 209 novos alunos, com seus familiares, foram recebidos pelo Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos, em uma palestra no Teatro da Escola. Em seu discurso de boas-vindas, o Comandante do Corpo de Alunos, Tenente Coronel Marco Antônio Gonçalves, ressaltou que esta é a primeira etapa para aqueles que sonham seguir para a Academia da Força Aérea Brasileira (AFA). O estagiário Matheus Lima Mendes Alves, de Uberlândia (MG), não esconde a alegria de estar na EPCAR. Após um ano de estudos longe de casa para se preparar para as provas, conquistou a primeira colocação no concurso e hoje realiza um sonho. “Só conhecia a EPCAR por vídeos e fotos, foi emocionante chegar em Barbacena e enxergar no alto da cidade a minha Escola”. Todos os aprovados vão passar pelo Estágio de Adaptação à Atividade Militar do 1º Esquadrão. Nesta fase, os estagiários participam de orientações referentes a vida militar, incluindo instruções de ordem unida, regulamentos e atividades físicas, além das atividades acadêmicas.
Fonte: EPCAR
A tradicional cerimônia de entrada simbólica, que marca o início das atividades do Curso Preparatório de Cadetes-do-Ar 2012 (CPCAR), foi realizada no dia 08 de fevereiro de 2012, em Barbacena (MG). Os 209 novos alunos, com seus familiares, foram recebidos pelo Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos, em uma palestra no Teatro da Escola. Em seu discurso de boas-vindas, o Comandante do Corpo de Alunos, Tenente Coronel Marco Antônio Gonçalves, ressaltou que esta é a primeira etapa para aqueles que sonham seguir para a Academia da Força Aérea Brasileira (AFA). O estagiário Matheus Lima Mendes Alves, de Uberlândia (MG), não esconde a alegria de estar na EPCAR. Após um ano de estudos longe de casa para se preparar para as provas, conquistou a primeira colocação no concurso e hoje realiza um sonho. “Só conhecia a EPCAR por vídeos e fotos, foi emocionante chegar em Barbacena e enxergar no alto da cidade a minha Escola”. Todos os aprovados vão passar pelo Estágio de Adaptação à Atividade Militar do 1º Esquadrão. Nesta fase, os estagiários participam de orientações referentes a vida militar, incluindo instruções de ordem unida, regulamentos e atividades físicas, além das atividades acadêmicas.
Fonte: EPCAR
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Pioneiros
GODOFREDO VIDAL
No dia 28 de abril de 1938, o Major Aviador Godofredo Vidal, o Tenente Coronel Aviador Vasco Alves Secco e o Primeiro Sargento Telegrafista Jayme Janeiro Rodrigues, na época servindo no 5º Regimento de Aviação, atual CINDACTA II, em Curitiba, oficializaram à União dos Escoteiros do Brasil a criação do primeiro grupo de escoteiros do ar, o Grupo Escoteiro do Ar Tenente Ricardo Kirk.
Alguns anos depois, em 19 de abril de 1944, foi criada a Federação Brasileira de Escoteiros do Ar, a qual congregava todos os grupos que desenvolviam a modalidade que, na época eram muito poucos, retringindo-se aos Estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Foi tamanha a expansão registrada por essa nova modalidade que, em 26 de julho de 1951, o Brigadeiro Nero Moura, então Ministro da Aeronáutica, reconhecendo seus valiosos objetivos entre eles o de incentivar o interesse dos jovens pela aeronáutica, determinou que todas as unidades da Força Aérea Brasileira dessem total apoio aos Grupos Escoteiros do Ar, o que acontece até os dias presentes.
O fundador do Escotismo do Ar, Major Aviador Godofredo Vidal, nasceu em 3 de outubro de 1895 em Bagé no Rio Grande do Sul. Seu avô, Engenheiro José Maria Vidal, combateu na Guerra do Paraguai e seu pai, o General Alfredo Vidal, foi o fundador do Serviço Geográfico do Exército, tendo sido ainda o introdutor do processo estereo-fotogramétrico no Brasil.
Após cursar o Colégio Militar do Rio de Janeiro, foi mandado pelos pais para estudar Engenharia na Suíça, onde se dedicou por dois anos a estudos e estágios em fábricas européias. Retornando ao Brasil durante a Primeira Guerra Mundial, matriculou-se na velha Escola do Realengo, da qual saiu em 1921 como Aspirante da Arma da Cavalaria. Com o entusiasmo da mocidade, dedicou-se ao pólo nos primeiros ensaios do Órgão Desportivo do Exército, integrando inclusive, a equipe brasileira desse nobre esporte quando em visita ao Chile.
Nos devaneios dos sonhos de novas conquistas, matriculou-se na segunda turma do Curso de Pilotos Observadores da antiga Aviação Militar, então recém criada. Em 1928, foi nomeado instrutor da Escola de Aviação Militar por indicação da Missão Militar Francesa.
Em 1931, juntamente com o então Capitão Archimedes Cordeiro e o Primeiro Tenente Francisco de Assis Corrêa de Mello, partiu em voo de confraternização pelas Américas, em um monomotor bombardeiro Amiot, de fabricação francesa, batizado como "Duque de Caxias". Este avião era um enorme biplano com entelagem de lona e carlinga descoberta, constituindo-se um desafio à coragem de seus tripulantes. A fatalidade fez com que um defeito mecânico obrigasse a realização de uma aterrissagem forçada entre as cidades de Guaiaquil e Quito, em plena Cordilheira dos Andes. Os tripulantes permaneceram sem contato com a civilização durante três dias até serem socorridos pelos nativos. O Primeiro Tenente Francisco de Assis Corrêa de Mello foi o mais ferido, tendo sofrido extensas fraturas e queimaduras.
Em quanto se convalescia dos ferimentos do acidente com o "Duque de Caxias", o Coronel Aviador Godofredo Vidal matriculou-se no curso livre de pintura da Escola de Belas Artes, tendo pintado na época vários quadros. Incapaz para o voo durante o seu longo tratamento, dedicou-se ao magistério secundário, sendo professor do Instituto Lafayette e do Colégio anglo-americano, ambos no Rio de Janeiro. Dominava com perfeição vários idiomas, falando corretamente alemão, francês, espanhol e inglês, e por isso tinha situação privilegiada entre os seus pares.
O Coronel Aviador Godofredo Vidal foi também um dos pioneiros do Correio Aéreo Militar, voando com todos os abnegados precursores pelo sistema "Arco e Flexa", na devassa patriótica dos nossos rincões, com os olhos presos às curvas dos rios, aos acidentes planimétricos e, até mesmo, aos dísticos dos telhados das estações das estradas de ferro, como pontos de orientação das rotas de voo.
Em 1934 fundou e organizou o Serviço Metereológico Militar, instalando-o no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Por seus dotes de cultura e sociabilidade foi indicado para representar o Brasil nos seguintes conclaves internacionais: III Conferência Sul Americana de Meteorologia em 1936 no Rio de Janeiro; Conferência Sul Americana de Radiocomunicações também em 1936 no Rio de Janeiro; e a Conferência Interamericana de Aviação em Lima, no Peru, em 1937.
Em 1941 sofreu um grave acidente aviatório escapando milagrosamente com os demais tripulantes. Foi durante um voo noturno juntamente com o então Tenente Coronel Carlos P. Brasil e o Capitão Rosemiro Menezes. Ao se aproximar do Campo dos Afonsos, na altura de Honório Gurgel, o avião perdeu a hélice mas conseguiu chegar à cabeceira da pista, que estava às escuras. Com incrível perícia, o piloto, o Capitão Rosemiro Menezes fez a aterrissagem onde todos os tripulantes sobreviveram apesar do avião ficar praticamente destruído. As estatísticas diziam que as chances de sobreviver a um acidente desses era de uma em mil. Por ironia do destino, três meses depois o Capitão Rosemiro morreu de malária, da qual falece um em cada mil doentes...
Em 1942, o Coronel Aviador Godofredo Vidal cursou a Escola do Estado-Maior do Exército, dela saindo para integrar o quadro de instrutores da Escola de Guerra Naval, vindo posteriormente a colaborar para a criação da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, da qual foi o primeiro Subdiretor de Ensino. Nos Estados Unidos cursou a Escola Superior de Tática Aérea, em Orlando, na Flórida, realizando estágios de instrução na Aviação Naval Americana e na Força Aérea dos Fuzileiros Navais.
Ainda durante a II Guerra Mundial participou do patrulhamento aéreo do Atlântico Sul; visitou as principais bases aéreas dos Estados Unidos na Comitiva do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, o Brigadeiro Trompowski; e dirigiu o Curso de Defesa Passiva da Legião Brasileira de Assistência, realizando memoráveis conferências.
Em 1948, no posto de Coronel, Godofredo Vidal transferiu-se para a reserva, sendo posteriormente promovido à Brigadeiro e Major-Brigadeiro.
Foi ele também o criador da Semana da Asa através da Comissão de Turismo Aéreo do Touring Clube do Brasil, a qual presidiu por muitos anos. Dedicou-se às radiocomunicações como amador com o indicativo PY-1-AT e participou da direção da entidade Nacional que rege o radioamadorismo, a LABRE.
Na reserva não parou a sua incansável atividade, dedicando-se aos estudos de Geografia e História, escrevendo artigos e monografias e realizando conferências no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre seus trabalhos destacam-se os seguintes: "Próceres da Independência da América", "Estudos de Geopolítica", "Batalhas Aero-Navais da Última Guerra", e a tradução do original italiano da obra clássica de Douhet, "O Domínio do Ar".
Exerceu a Vice-Presidência do Instituto de Geografia e História Militar, onde ocupou a cadeira 13, patrocinada por Bartolomeu Lourenço de Gusmão, de quem fez interessante estudo biográfico, ainda inédito. Integrou também os quadros dirigentes do Instituto Brasileiro de Geopolítica. Foi membro correspondente da Sociedade de Geografia de Lima (Peru) e do Instituto Geográfico Histórico da Bahia. Pertenceu também à Academia Valenciana de Letras. Dirigiu o Museu Santos Dumont de Petrópolis, instalando-o na casa onde Santos Dumont residira e dera mostras do seu genial talento, inclusive como arquiteto e construtor.
Faleceu após curta doença, no dia 8 de dezembro de 1958.
No dia 28 de abril de 1938, o Major Aviador Godofredo Vidal, o Tenente Coronel Aviador Vasco Alves Secco e o Primeiro Sargento Telegrafista Jayme Janeiro Rodrigues, na época servindo no 5º Regimento de Aviação, atual CINDACTA II, em Curitiba, oficializaram à União dos Escoteiros do Brasil a criação do primeiro grupo de escoteiros do ar, o Grupo Escoteiro do Ar Tenente Ricardo Kirk.
Alguns anos depois, em 19 de abril de 1944, foi criada a Federação Brasileira de Escoteiros do Ar, a qual congregava todos os grupos que desenvolviam a modalidade que, na época eram muito poucos, retringindo-se aos Estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Foi tamanha a expansão registrada por essa nova modalidade que, em 26 de julho de 1951, o Brigadeiro Nero Moura, então Ministro da Aeronáutica, reconhecendo seus valiosos objetivos entre eles o de incentivar o interesse dos jovens pela aeronáutica, determinou que todas as unidades da Força Aérea Brasileira dessem total apoio aos Grupos Escoteiros do Ar, o que acontece até os dias presentes.
O fundador do Escotismo do Ar, Major Aviador Godofredo Vidal, nasceu em 3 de outubro de 1895 em Bagé no Rio Grande do Sul. Seu avô, Engenheiro José Maria Vidal, combateu na Guerra do Paraguai e seu pai, o General Alfredo Vidal, foi o fundador do Serviço Geográfico do Exército, tendo sido ainda o introdutor do processo estereo-fotogramétrico no Brasil.
Após cursar o Colégio Militar do Rio de Janeiro, foi mandado pelos pais para estudar Engenharia na Suíça, onde se dedicou por dois anos a estudos e estágios em fábricas européias. Retornando ao Brasil durante a Primeira Guerra Mundial, matriculou-se na velha Escola do Realengo, da qual saiu em 1921 como Aspirante da Arma da Cavalaria. Com o entusiasmo da mocidade, dedicou-se ao pólo nos primeiros ensaios do Órgão Desportivo do Exército, integrando inclusive, a equipe brasileira desse nobre esporte quando em visita ao Chile.
Nos devaneios dos sonhos de novas conquistas, matriculou-se na segunda turma do Curso de Pilotos Observadores da antiga Aviação Militar, então recém criada. Em 1928, foi nomeado instrutor da Escola de Aviação Militar por indicação da Missão Militar Francesa.
Em 1931, juntamente com o então Capitão Archimedes Cordeiro e o Primeiro Tenente Francisco de Assis Corrêa de Mello, partiu em voo de confraternização pelas Américas, em um monomotor bombardeiro Amiot, de fabricação francesa, batizado como "Duque de Caxias". Este avião era um enorme biplano com entelagem de lona e carlinga descoberta, constituindo-se um desafio à coragem de seus tripulantes. A fatalidade fez com que um defeito mecânico obrigasse a realização de uma aterrissagem forçada entre as cidades de Guaiaquil e Quito, em plena Cordilheira dos Andes. Os tripulantes permaneceram sem contato com a civilização durante três dias até serem socorridos pelos nativos. O Primeiro Tenente Francisco de Assis Corrêa de Mello foi o mais ferido, tendo sofrido extensas fraturas e queimaduras.
Em quanto se convalescia dos ferimentos do acidente com o "Duque de Caxias", o Coronel Aviador Godofredo Vidal matriculou-se no curso livre de pintura da Escola de Belas Artes, tendo pintado na época vários quadros. Incapaz para o voo durante o seu longo tratamento, dedicou-se ao magistério secundário, sendo professor do Instituto Lafayette e do Colégio anglo-americano, ambos no Rio de Janeiro. Dominava com perfeição vários idiomas, falando corretamente alemão, francês, espanhol e inglês, e por isso tinha situação privilegiada entre os seus pares.
O Coronel Aviador Godofredo Vidal foi também um dos pioneiros do Correio Aéreo Militar, voando com todos os abnegados precursores pelo sistema "Arco e Flexa", na devassa patriótica dos nossos rincões, com os olhos presos às curvas dos rios, aos acidentes planimétricos e, até mesmo, aos dísticos dos telhados das estações das estradas de ferro, como pontos de orientação das rotas de voo.
Em 1934 fundou e organizou o Serviço Metereológico Militar, instalando-o no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Por seus dotes de cultura e sociabilidade foi indicado para representar o Brasil nos seguintes conclaves internacionais: III Conferência Sul Americana de Meteorologia em 1936 no Rio de Janeiro; Conferência Sul Americana de Radiocomunicações também em 1936 no Rio de Janeiro; e a Conferência Interamericana de Aviação em Lima, no Peru, em 1937.
Em 1941 sofreu um grave acidente aviatório escapando milagrosamente com os demais tripulantes. Foi durante um voo noturno juntamente com o então Tenente Coronel Carlos P. Brasil e o Capitão Rosemiro Menezes. Ao se aproximar do Campo dos Afonsos, na altura de Honório Gurgel, o avião perdeu a hélice mas conseguiu chegar à cabeceira da pista, que estava às escuras. Com incrível perícia, o piloto, o Capitão Rosemiro Menezes fez a aterrissagem onde todos os tripulantes sobreviveram apesar do avião ficar praticamente destruído. As estatísticas diziam que as chances de sobreviver a um acidente desses era de uma em mil. Por ironia do destino, três meses depois o Capitão Rosemiro morreu de malária, da qual falece um em cada mil doentes...
Em 1942, o Coronel Aviador Godofredo Vidal cursou a Escola do Estado-Maior do Exército, dela saindo para integrar o quadro de instrutores da Escola de Guerra Naval, vindo posteriormente a colaborar para a criação da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, da qual foi o primeiro Subdiretor de Ensino. Nos Estados Unidos cursou a Escola Superior de Tática Aérea, em Orlando, na Flórida, realizando estágios de instrução na Aviação Naval Americana e na Força Aérea dos Fuzileiros Navais.
Ainda durante a II Guerra Mundial participou do patrulhamento aéreo do Atlântico Sul; visitou as principais bases aéreas dos Estados Unidos na Comitiva do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, o Brigadeiro Trompowski; e dirigiu o Curso de Defesa Passiva da Legião Brasileira de Assistência, realizando memoráveis conferências.
Em 1948, no posto de Coronel, Godofredo Vidal transferiu-se para a reserva, sendo posteriormente promovido à Brigadeiro e Major-Brigadeiro.
Foi ele também o criador da Semana da Asa através da Comissão de Turismo Aéreo do Touring Clube do Brasil, a qual presidiu por muitos anos. Dedicou-se às radiocomunicações como amador com o indicativo PY-1-AT e participou da direção da entidade Nacional que rege o radioamadorismo, a LABRE.
Na reserva não parou a sua incansável atividade, dedicando-se aos estudos de Geografia e História, escrevendo artigos e monografias e realizando conferências no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre seus trabalhos destacam-se os seguintes: "Próceres da Independência da América", "Estudos de Geopolítica", "Batalhas Aero-Navais da Última Guerra", e a tradução do original italiano da obra clássica de Douhet, "O Domínio do Ar".
Exerceu a Vice-Presidência do Instituto de Geografia e História Militar, onde ocupou a cadeira 13, patrocinada por Bartolomeu Lourenço de Gusmão, de quem fez interessante estudo biográfico, ainda inédito. Integrou também os quadros dirigentes do Instituto Brasileiro de Geopolítica. Foi membro correspondente da Sociedade de Geografia de Lima (Peru) e do Instituto Geográfico Histórico da Bahia. Pertenceu também à Academia Valenciana de Letras. Dirigiu o Museu Santos Dumont de Petrópolis, instalando-o na casa onde Santos Dumont residira e dera mostras do seu genial talento, inclusive como arquiteto e construtor.
Faleceu após curta doença, no dia 8 de dezembro de 1958.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Especial de Domingo
Uma das atividades que mais entusiasmam os coordenadores do Núcleo Infantojuvenil de Aviação é contribuir para o fortalecimento dos Grupos de Escoteiros do Ar. Esta modalidade de escotismo, que leva cultura aeronáutica para crianças e jovens brasileiros desde 1938, tem uma belíssima história e merece todo o apoio possível. Com este pensamento, reproduzimos notícia veiculada no Blog da Coordenação da Modalidade do Ar da União dos Escoteiros do Brasil - Região São Paulo.
Ajude a divulgar!
Quem sabe, até, você lidere a implantação ou participe de um Grupo de Escoteiros do Ar em sua cidade?
Boa reflexão!
Bom domingo!
Aconteceu no último domingo (05/02/2012), na Sede Administrativa do SAAE-Saneamento Ambiental de Atibaia/SP, o Indaba(Encontro de Chefes Escoteiros) Regional do Ar (IRA) SP 2012. Com a presença de cerca de 60 pessoas, provindas de 15 grupos escoteiros (dentre eles 13 Grupos Escoteiros do Ar e 02 Grupos Escoteiros da Modalidade Básica), foram realizadas apresentações dos relatórios de atividade dos GEAR's, do relatório anual da CMASP (Coordenação da Modalidade do Ar – Região São Paulo), uma oficina sobre Relações Interinstitucionais, Grupos de Trabalho e a entrega do prêmio Céu de Brigadeiro 2012 (ano-base 2011), com a outorga de quatro graus Ouro (261SP Albino Bueno de Camargo, 234SP São Vicente, 016SP Newton Braga e 313SP Brasil), cinco graus Prata (006SP Santista do Ar, 101SP Suboficial Palmeira, 132SP Marechal Eduardo Gomes, 259SP Aviação do Exército, 369SP Cruz de Malta Jabaquara) e uma Menção Honrosa ao 072SP Grupo Escoteiro Cassiano Ricardo. Além disso, foram aprovadas a agenda CMASP 2012/2013, o regulamento do Prêmio Céu de Brigadeiro 2013 e propostas importantes para o crescimento, desenvolvimento e fortalecimento da Modalidade do Ar em nossa Região Escoteira. Em breve novidades!
Durante a plenária também foram aclamados os nomes dos Coordenadores de Ramo da CMASP: Walter Moura (Cousteau) do 155SP Atibaia como Coordenador do Ramo Lobinho, Marco Furlanetto do 155SP Atibaia como Coordenador do Ramo Escoteiro, Vinicius Pedrinho do 016SP Newton Braga como Coordenador do Ramo Sênior, e Ricardo Ornelas do 369SP Cruz de Malta Jabaquara como Coordenador do Ramo Pioneiro.
Nossos agradecimentos especiais ao 155SP Grupo Escoteiro do Ar Atibaia pelo Host Comitee e ao SAAE Atibaia Saneamento Ambiental pelo apoio ao evento!
Voar!
Grupos Escoteiros Presentes:
000SP GEAr Amarais (autorização provisória) (Campinas/SP)
006SP GEAr Santista do Ar Rodolpho Rossi (Santos/SP)
016SP GEAr Newton Braga (Guarulhos/SP)
072SP GE Cassiano Ricardo (São José dos Campos/SP)
101SP GEAr Suboficial Palmeira (Guaratinguetá/SP)
132SP GEAr Marechal Eduardo Gomes (São José dos Campos/SP)
155SP GEAr Atibaia (Atibaia/SP)
180SP GEAr Professor Verdussem CTA (São José dos Campos/SP)
185SP GE Bacury (Alphaville/SP)
234SP GEAr São Vicente (São Vicente/SP)
246SP GEAr Anhanguera (Campinas/SP)
259SP GEAr Aviação do Exército (Taubaté/SP)
261SP GEAr Albino Bueno de Camargo (Sorocaba/SP)
313SP GEAr Brasil (Taubaté/SP)
369SP GEAr Cruz de Malta Jabaquara (São Paulo/SP)
Saiba mais: Escoteiros do Ar de São Paulo; Escoteiros do Brasil; Abra um Grupo Escoteiro.
Ajude a divulgar!
Quem sabe, até, você lidere a implantação ou participe de um Grupo de Escoteiros do Ar em sua cidade?
Boa reflexão!
Bom domingo!
Aconteceu no último domingo (05/02/2012), na Sede Administrativa do SAAE-Saneamento Ambiental de Atibaia/SP, o Indaba(Encontro de Chefes Escoteiros) Regional do Ar (IRA) SP 2012. Com a presença de cerca de 60 pessoas, provindas de 15 grupos escoteiros (dentre eles 13 Grupos Escoteiros do Ar e 02 Grupos Escoteiros da Modalidade Básica), foram realizadas apresentações dos relatórios de atividade dos GEAR's, do relatório anual da CMASP (Coordenação da Modalidade do Ar – Região São Paulo), uma oficina sobre Relações Interinstitucionais, Grupos de Trabalho e a entrega do prêmio Céu de Brigadeiro 2012 (ano-base 2011), com a outorga de quatro graus Ouro (261SP Albino Bueno de Camargo, 234SP São Vicente, 016SP Newton Braga e 313SP Brasil), cinco graus Prata (006SP Santista do Ar, 101SP Suboficial Palmeira, 132SP Marechal Eduardo Gomes, 259SP Aviação do Exército, 369SP Cruz de Malta Jabaquara) e uma Menção Honrosa ao 072SP Grupo Escoteiro Cassiano Ricardo. Além disso, foram aprovadas a agenda CMASP 2012/2013, o regulamento do Prêmio Céu de Brigadeiro 2013 e propostas importantes para o crescimento, desenvolvimento e fortalecimento da Modalidade do Ar em nossa Região Escoteira. Em breve novidades!
Durante a plenária também foram aclamados os nomes dos Coordenadores de Ramo da CMASP: Walter Moura (Cousteau) do 155SP Atibaia como Coordenador do Ramo Lobinho, Marco Furlanetto do 155SP Atibaia como Coordenador do Ramo Escoteiro, Vinicius Pedrinho do 016SP Newton Braga como Coordenador do Ramo Sênior, e Ricardo Ornelas do 369SP Cruz de Malta Jabaquara como Coordenador do Ramo Pioneiro.
Nossos agradecimentos especiais ao 155SP Grupo Escoteiro do Ar Atibaia pelo Host Comitee e ao SAAE Atibaia Saneamento Ambiental pelo apoio ao evento!
Voar!
Grupos Escoteiros Presentes:
000SP GEAr Amarais (autorização provisória) (Campinas/SP)
006SP GEAr Santista do Ar Rodolpho Rossi (Santos/SP)
016SP GEAr Newton Braga (Guarulhos/SP)
072SP GE Cassiano Ricardo (São José dos Campos/SP)
101SP GEAr Suboficial Palmeira (Guaratinguetá/SP)
132SP GEAr Marechal Eduardo Gomes (São José dos Campos/SP)
155SP GEAr Atibaia (Atibaia/SP)
180SP GEAr Professor Verdussem CTA (São José dos Campos/SP)
185SP GE Bacury (Alphaville/SP)
234SP GEAr São Vicente (São Vicente/SP)
246SP GEAr Anhanguera (Campinas/SP)
259SP GEAr Aviação do Exército (Taubaté/SP)
261SP GEAr Albino Bueno de Camargo (Sorocaba/SP)
313SP GEAr Brasil (Taubaté/SP)
369SP GEAr Cruz de Malta Jabaquara (São Paulo/SP)
Saiba mais: Escoteiros do Ar de São Paulo; Escoteiros do Brasil; Abra um Grupo Escoteiro.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Plastimodelismo
Pode ou não pode?
Muitas vezes nos deparamos com situações nas quais pensamos:
Pode ou não pode?
Bem, com relação à tintas, aí vai a minha experiência pessoal:
- Pintei com esmalte sintético então, posso usar tinta acrílica sobre ela e não posso usar tintas com solventes mais fortes sobre ela, como por exemplo, automotiva.
- Pintei com acrílica então, posso usar esmalte sintético sobre ela na maioria das vezes, desde que não dilua o esmalte sintético com solventes muito fortes e não posso usar tintas com solventes mais fortes sobre ela, como por exemplo, automotiva.
- Pintei com tinta automotiva então, posso usar tinta acrílica e esmalte sintético sobre ela.
Texto: Alexandre Zart
Fonte: Plastimodelismo.org
Muitas vezes nos deparamos com situações nas quais pensamos:
Pode ou não pode?
Bem, com relação à tintas, aí vai a minha experiência pessoal:
- Pintei com esmalte sintético então, posso usar tinta acrílica sobre ela e não posso usar tintas com solventes mais fortes sobre ela, como por exemplo, automotiva.
- Pintei com acrílica então, posso usar esmalte sintético sobre ela na maioria das vezes, desde que não dilua o esmalte sintético com solventes muito fortes e não posso usar tintas com solventes mais fortes sobre ela, como por exemplo, automotiva.
- Pintei com tinta automotiva então, posso usar tinta acrílica e esmalte sintético sobre ela.
Texto: Alexandre Zart
Fonte: Plastimodelismo.org
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Videoteca Ninja
FORÇA AÉREA UM
O presidente dos Estados Unidos (Harrison Ford) faz um pronunciamento global alegando que não negociará mais com terroristas, mas um grupo destes tentará fazer ele mudar de discurso. O avião presidencial Air Force One é sequestrado durante o voo e, se o presidente não acatar as exigências, ele e sua família, também a bordo, serão mortos.
• Título Original: Air Force One
• Ano: 1997
• Direção: Wolfgang Petersen
• Roteiro: Andrew W. Marlowe
• Gênero: Ação/Drama
• Origem: Alemanha/Estados Unidos
• Duração: 124 minutos
• Tipo: Longa-metragem
• Elenco: Harrison Ford, Gary Oldman, Glenn Close, Wendy Crewson, Liesel Matthews, Paul Guilfoyle, Xander Berkeley, William H. Macy, Dean Stockwell.
O presidente dos Estados Unidos (Harrison Ford) faz um pronunciamento global alegando que não negociará mais com terroristas, mas um grupo destes tentará fazer ele mudar de discurso. O avião presidencial Air Force One é sequestrado durante o voo e, se o presidente não acatar as exigências, ele e sua família, também a bordo, serão mortos.
• Título Original: Air Force One
• Ano: 1997
• Direção: Wolfgang Petersen
• Roteiro: Andrew W. Marlowe
• Gênero: Ação/Drama
• Origem: Alemanha/Estados Unidos
• Duração: 124 minutos
• Tipo: Longa-metragem
• Elenco: Harrison Ford, Gary Oldman, Glenn Close, Wendy Crewson, Liesel Matthews, Paul Guilfoyle, Xander Berkeley, William H. Macy, Dean Stockwell.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Aeroclube de Varginha
O Aeroclube de Varginha é uma Escola de Aviação Civil fundada em 1945 que desenvolve na cidade de Varginha - sul do Estado de Minas Gerais - atividades aéreas na formação e capacitação de pilotos de avião, planadores e de instrutores de voo.
Sua estrutura obedece as normas do Comando da Aeronáutica e é subordinado à ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.
Conta com uma base operacional no próprio Aeroporto Municipal de Varginha, com uma pista de 2.100 metros de comprimento asfaltada que garante operações seguramente confortáveis.
Seu quadro de pessoal é composto de Instrutores de Voo e Pilotos devidamente habilitados, com comprovada experiência, tendo inclusive representado o Brasil, no ano de 1997, nos Jogos Aéreos Mundiais - World Air Games - na Turquia.
Hoje possui 03 aviões, 04 planadores e 01 motoplanador utilizados para o acompanhamento prático e teórico nas modalidades citadas.
A missão é a formação de aviadores civis para o aerodesporto e para a carreira comercial, em todos os seus níveis, além da divulgação da cultura aeronáutica no sul de Minas Gerais.
Você também pode fazer parte deste grupo na condição de piloto, aluno ou simplesmente sócio do Aeroclube de Varginha!
Além de compartilhar de uma atividade considerada nobre, vai utilizar aeronaves para instrução de voo, voos de lazer, turismo e de negócios.
Rua José Ribeiro Tristão
Varginha-MG
CEP 37002-970
Fone: (035)3222-8299
Visite: www.aeroclubedevarginha.com.br
Sua estrutura obedece as normas do Comando da Aeronáutica e é subordinado à ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.
Conta com uma base operacional no próprio Aeroporto Municipal de Varginha, com uma pista de 2.100 metros de comprimento asfaltada que garante operações seguramente confortáveis.
Seu quadro de pessoal é composto de Instrutores de Voo e Pilotos devidamente habilitados, com comprovada experiência, tendo inclusive representado o Brasil, no ano de 1997, nos Jogos Aéreos Mundiais - World Air Games - na Turquia.
Hoje possui 03 aviões, 04 planadores e 01 motoplanador utilizados para o acompanhamento prático e teórico nas modalidades citadas.
A missão é a formação de aviadores civis para o aerodesporto e para a carreira comercial, em todos os seus níveis, além da divulgação da cultura aeronáutica no sul de Minas Gerais.
Você também pode fazer parte deste grupo na condição de piloto, aluno ou simplesmente sócio do Aeroclube de Varginha!
Além de compartilhar de uma atividade considerada nobre, vai utilizar aeronaves para instrução de voo, voos de lazer, turismo e de negócios.
Rua José Ribeiro Tristão
Varginha-MG
CEP 37002-970
Fone: (035)3222-8299
Visite: www.aeroclubedevarginha.com.br
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Carreiras na Aviação
Exame de Admissão para Taifeiros da Aeronáutica
Estão abertas até 17 de fevereiro de 2012, as inscrições para o Exame de Admissão (Modalidade B) ao Curso de Formação de Taifeiros da Aeronáutica, Turma 2012.O exame consiste de provas de Língua Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Especializados. É necessário não possuir menos de 17 (dezessete) anos, nem completar 25 (vinte e cinco) anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula (Lei 12.464, de 5 de agosto de 2011).O curso será realizado nas sedes dos Comandos Aéreos Regionais (COMAR).Taifeiro é o praça que trabalha no suporte às atividades da FAB, desempenhando funções de cozinheiro, arrumador, entre outras.O formulário de solicitação de inscrição, resultados, gabaritos e comunicados estarão disponíveis no endereço eletrônico da EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes do Ar.
Pesquise: www.fab.mil.br e www.epcar.aer.mil.br
Estão abertas até 17 de fevereiro de 2012, as inscrições para o Exame de Admissão (Modalidade B) ao Curso de Formação de Taifeiros da Aeronáutica, Turma 2012.O exame consiste de provas de Língua Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Especializados. É necessário não possuir menos de 17 (dezessete) anos, nem completar 25 (vinte e cinco) anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula (Lei 12.464, de 5 de agosto de 2011).O curso será realizado nas sedes dos Comandos Aéreos Regionais (COMAR).Taifeiro é o praça que trabalha no suporte às atividades da FAB, desempenhando funções de cozinheiro, arrumador, entre outras.O formulário de solicitação de inscrição, resultados, gabaritos e comunicados estarão disponíveis no endereço eletrônico da EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes do Ar.
Pesquise: www.fab.mil.br e www.epcar.aer.mil.br
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
UNIFA
UNIVERSIDADE DA FORÇA AÉREA
MISSÃO:
I - desenvolver Programas de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais e em outras áreas de interesse do COMAER, compreendendo mestrado e doutorado;
II - supervisionar os cursos e estágios ministrados nas Organizações de Ensino (OE) subordinadas;
III - desenvolver atividades de extensão universitária;
IV - promover, coordenar e orientar os estudos e pesquisas que visem ao aperfeiçoamento ou à atualização dos cursos e estágios ministrados no campus;
V – analisar e compatibilizar os documentos normativos, administrativos, de ensino e outros elaborados pelas OE subordinadas;
VI - promover intercâmbios com instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, para o aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária desenvolvidas na Universidade e OE subordinadas;
VII - orientar e apoiar as OE subordinadas na condução dos assuntos relacionados ao ensino, à pesquisa e à extensão universitária;
VIII - fornecer o apoio administrativo, na qualidade de Unidade Gestora Executora (UGE), às OM subordinadas e apoiadas;
IX - divulgar os trabalhos científicos desenvolvidos no campus; e
X - fomentar a criação de grupos de pesquisa.
Saiba mais: UNIFA
MISSÃO:
I - desenvolver Programas de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais e em outras áreas de interesse do COMAER, compreendendo mestrado e doutorado;
II - supervisionar os cursos e estágios ministrados nas Organizações de Ensino (OE) subordinadas;
III - desenvolver atividades de extensão universitária;
IV - promover, coordenar e orientar os estudos e pesquisas que visem ao aperfeiçoamento ou à atualização dos cursos e estágios ministrados no campus;
V – analisar e compatibilizar os documentos normativos, administrativos, de ensino e outros elaborados pelas OE subordinadas;
VI - promover intercâmbios com instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, para o aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária desenvolvidas na Universidade e OE subordinadas;
VII - orientar e apoiar as OE subordinadas na condução dos assuntos relacionados ao ensino, à pesquisa e à extensão universitária;
VIII - fornecer o apoio administrativo, na qualidade de Unidade Gestora Executora (UGE), às OM subordinadas e apoiadas;
IX - divulgar os trabalhos científicos desenvolvidos no campus; e
X - fomentar a criação de grupos de pesquisa.
Saiba mais: UNIFA
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Asas Rotativas
O momento da Aviação de Asas Rotativas é de reequipamento e ampliação da capacidade operacional, segundo o Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos, comandante da Segunda Força Aérea (II FAE), que, em entrevista ao NOTAER, falou sobre a atuação e os desafios para os esquadrões da Força Aérea. Leia a entrevista:
NOTAER - Brigadeiro, qual a importância da Aviação de Asas Rotativas para a FAB e para o país?
Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos - Compreender o contexto e a importância da Aviação de Asas Rotativas requer um mergulho na própria história das gerações que acreditaram que mudanças eram possíveis.Além da indiscutível capacidade de realizar as missões de busca e resgate, muito pouco nos restava no campo do emprego do poder aéreo. O paradoxo de poder cumprir qualquer tipo de missão era uma benção e ao mesmo tempo um mal. Nossa polivalência, que era tão aceita para as atividades de paz, não o era para as de guerra. Embalados pelos sonhos dos antigos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), brigávamos por uma identidade própria que nos orientasse ao emprego em prol da FAB. Foi quando o Exército Brasileiro ativou sua própria frota de helicópteros e o que parecia ser uma perda de poder e de missão, transformou-se num grande incentivo. Devíamos conquistar novos horizontes e foi, através do mesmo SAR, agora com a roupagem do combate, o CSAR, que nossa longa caminhada recomeçou.
Nunca será demais às nossas mentes relembrar uma RAAR em Manaus quando uma das unidades operadoras apresentou o H-50 Esquilo armado a partir de um projeto bastante interessante. Naquele momento ouvimos, pela primeira vez e provocados por um dos comandantes de nossas unidades, o grito de guerra que ecoa até os dias de hoje ... "Aos rotores, o sabre". Em busca de nosso SABRE e convencidos da necessidade de agregar potencialidades aos vetores de Asas Rotativas que ingressariam em território hostil para a escolta no resgate e o ataque no combate, iniciamos os treinamento de combate aéreo entre helicópteros, que foi secundado pelo combate dissimilar, momento em que foi comprovado que o maior inimigo de um helicóptero seria outro e não uma aeronave de asa fixa, como se propagava à época.
Ilhas de excelência foram ativadas para que os conhecimentos recém adquiridos não se perdessem, mas sim pudessem ser transferidos para outras unidades e assim foi feito, umas unidades desenvolviam a capacidade de voar com óculos de visão noturna (NVG), outras, perfis de navegação entre obstáculos (NOE), técnicas de CSAR, reabastecimento e rearmamento em pontos remotos. Algumas passaram a ter papel também na defesa aérea de pontos sensíveis.
Todas estas ações e estudos aconteceram sempre em paralelo com nossa vocação de integrar, cada vez mais, o nosso país e cuidar do nosso povo, através da continuada luta nas vacinações amazônicas, da atuação nas grandes calamidades que afetam nosso país e alguns dos nossos vizinhos e na presença diária de nossas tripulações prontas para o SAR, salvando vidas em toda a imensidão deste país.
NOTAER - Quais são os principais investimentos da FAB na Aviação de Asas Rotativas e os reflexos disso, hoje, na área operacional?
Brigadeiro do Ar Mattos - Voávamos e ainda voamos em algumas de nossas bases aéreas, antigas aeronaves que não atendem a plenitude de nossa vocação. Mas o ponto de inflexão, já superado em termos conceituais, está acontecendo nestes tempos. Há alguns anos voamos os BlackHawk na Amazônia e, mais recentemente, eles também chegaram aos pampas gaúchos. Teremos, assim, duas robustas unidades operando H-60. Há pouco mais de um ano, recebemos o AH-2, plataforma responsável por significativa mudança em nossa capacidade de ataque com helicópteros e logo estaremos recebendo novos COUGAR, além daquele que hoje já opera no 1º/8º Grupo de Aviação, na Base Aérea de Belém, plenamente equipados para o CSAR e permitindo que todos os conhecimentos sejam praticados em novos e bem equipados vetores de combate.
Complementando este quadro, tivemos a concentração dos helicópteros Esquilo na instrução em Natal o que permitiu um maior volume de horas de treinamento dos novos integrantes de nossa aviação.
Enfim, o momento é de reequipamento e ampliação da capacidade operacional da Aviação de Asas Rotativas. Os novos helicópteros possibilitam à FAB um salto significativo, na medida em que tais plataformas possuem desempenho, armamentos, sensores e equipamentos que suprem plenamente as lacunas operacionais dos antigos vetores. Permitem ainda, maior segurança aos tripulantes no cumprimento das missões, em face de blindagens, sistemas modernos de navegação e redundância de equipamentos vitais.
Toda esta nova estrutura operacional, quando associada à capacidade, já praticada por diversas unidades aéreas, de voar noturno, atuará como fator multiplicador ao permitir o voo durante 24 horas.
Fonte: Agência Força Aérea
NOTAER - Brigadeiro, qual a importância da Aviação de Asas Rotativas para a FAB e para o país?
Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos - Compreender o contexto e a importância da Aviação de Asas Rotativas requer um mergulho na própria história das gerações que acreditaram que mudanças eram possíveis.Além da indiscutível capacidade de realizar as missões de busca e resgate, muito pouco nos restava no campo do emprego do poder aéreo. O paradoxo de poder cumprir qualquer tipo de missão era uma benção e ao mesmo tempo um mal. Nossa polivalência, que era tão aceita para as atividades de paz, não o era para as de guerra. Embalados pelos sonhos dos antigos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), brigávamos por uma identidade própria que nos orientasse ao emprego em prol da FAB. Foi quando o Exército Brasileiro ativou sua própria frota de helicópteros e o que parecia ser uma perda de poder e de missão, transformou-se num grande incentivo. Devíamos conquistar novos horizontes e foi, através do mesmo SAR, agora com a roupagem do combate, o CSAR, que nossa longa caminhada recomeçou.
Nunca será demais às nossas mentes relembrar uma RAAR em Manaus quando uma das unidades operadoras apresentou o H-50 Esquilo armado a partir de um projeto bastante interessante. Naquele momento ouvimos, pela primeira vez e provocados por um dos comandantes de nossas unidades, o grito de guerra que ecoa até os dias de hoje ... "Aos rotores, o sabre". Em busca de nosso SABRE e convencidos da necessidade de agregar potencialidades aos vetores de Asas Rotativas que ingressariam em território hostil para a escolta no resgate e o ataque no combate, iniciamos os treinamento de combate aéreo entre helicópteros, que foi secundado pelo combate dissimilar, momento em que foi comprovado que o maior inimigo de um helicóptero seria outro e não uma aeronave de asa fixa, como se propagava à época.
Ilhas de excelência foram ativadas para que os conhecimentos recém adquiridos não se perdessem, mas sim pudessem ser transferidos para outras unidades e assim foi feito, umas unidades desenvolviam a capacidade de voar com óculos de visão noturna (NVG), outras, perfis de navegação entre obstáculos (NOE), técnicas de CSAR, reabastecimento e rearmamento em pontos remotos. Algumas passaram a ter papel também na defesa aérea de pontos sensíveis.
Todas estas ações e estudos aconteceram sempre em paralelo com nossa vocação de integrar, cada vez mais, o nosso país e cuidar do nosso povo, através da continuada luta nas vacinações amazônicas, da atuação nas grandes calamidades que afetam nosso país e alguns dos nossos vizinhos e na presença diária de nossas tripulações prontas para o SAR, salvando vidas em toda a imensidão deste país.
NOTAER - Quais são os principais investimentos da FAB na Aviação de Asas Rotativas e os reflexos disso, hoje, na área operacional?
Brigadeiro do Ar Mattos - Voávamos e ainda voamos em algumas de nossas bases aéreas, antigas aeronaves que não atendem a plenitude de nossa vocação. Mas o ponto de inflexão, já superado em termos conceituais, está acontecendo nestes tempos. Há alguns anos voamos os BlackHawk na Amazônia e, mais recentemente, eles também chegaram aos pampas gaúchos. Teremos, assim, duas robustas unidades operando H-60. Há pouco mais de um ano, recebemos o AH-2, plataforma responsável por significativa mudança em nossa capacidade de ataque com helicópteros e logo estaremos recebendo novos COUGAR, além daquele que hoje já opera no 1º/8º Grupo de Aviação, na Base Aérea de Belém, plenamente equipados para o CSAR e permitindo que todos os conhecimentos sejam praticados em novos e bem equipados vetores de combate.
Complementando este quadro, tivemos a concentração dos helicópteros Esquilo na instrução em Natal o que permitiu um maior volume de horas de treinamento dos novos integrantes de nossa aviação.
Enfim, o momento é de reequipamento e ampliação da capacidade operacional da Aviação de Asas Rotativas. Os novos helicópteros possibilitam à FAB um salto significativo, na medida em que tais plataformas possuem desempenho, armamentos, sensores e equipamentos que suprem plenamente as lacunas operacionais dos antigos vetores. Permitem ainda, maior segurança aos tripulantes no cumprimento das missões, em face de blindagens, sistemas modernos de navegação e redundância de equipamentos vitais.
Toda esta nova estrutura operacional, quando associada à capacidade, já praticada por diversas unidades aéreas, de voar noturno, atuará como fator multiplicador ao permitir o voo durante 24 horas.
Fonte: Agência Força Aérea
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Especial de Domingo
Um pouso histórico nas montanhas de Piquete, SP
Os fatos históricos da aviação brasileira ocorrem, às vezes, de maneira inusitada. Um sobrevoo, uma demonstração, uma operação não regular marcam uma localidade, mesmo que ela não conte com um aeroporto, um aeródromo...
É o caso de Piquete, SP.
Nesta cidade, nasceram muitos integrantes da Força Aérea Brasileira e da aviação civil. Outros, de alguma forma, fazem parte do universo da aviação, como é o caso da professora Márcia Ferreira de Souza, especializada em inglês aeronáutico e que atua como consultora no ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo.
Além da sua mais recente ocupação com inglês aeronáutico, ela guarda, com carinho, material divulgado pelo jornal de Piquete O Estafeta, edição de abril de 1998, que retrata um fato histórico ocorrido naquela cidade: o primeiro pouso de aeronave em Piquete, apesar da evidente dificuldade, advinda do relevo intensamente ondulado da serra da Mantiqueira. No evento teve participação especial seu avô, Zeca Ferreira, que cedeu suas terras para a construção de improvisado campo de pouso, onde operaram num momento histórico três aeronaves. Duas possuíam as matrículas PP-RKB e PP-HDZ.O registro da operação de três aeronaves do Aeroclube de Guaratinguetá, no ano de 1950, em Piquete, é o tema da matéria de O Estafeta reproduzida abaixo:
Um Domingo Inusitado
Foi num domingo ensolarado de 1950 que, pela primeira vez, um avião pousou em terras piquetenses.
Sob grande expectativa e curiosidade, a população, desde cedo, tinha os olhos voltados para o Santo Cruzeiro e tentava ouvir sons que denunciassem alguma aeronave. De repente foi um corre-corre: apareceu o primeiro aeroplano. Eram três. Sobrevoaram a cidade fazendo evoluções, aguçando ainda mais a curiosidade da população.
Anichado aos pés da Mantiqueira, o nosso município, visto do alto, parece um mar de morros, o que não oferece condições de segurança para perfeitas aterrissagens e decolagens. Mas não é que, após evoluções pelo espaço piquetense, o primeiro avião pousou no morro do cemitério, seguido do segundo e do terceiro, para espanto dos céticos e alegria dos intrépidos pilotos.
Tudo começou com um desafio feito ao jovem Agenor Ferreira, piloto no Aeroclube de Guaratinguetá, que constantemente sobrevoava nossa cidade. Certa vez, após ter narrado uma viagem ao sul de Minas, onde pousara em lugar de geografia semelhante à nossa, foi convidado a repetir a façanha em Piquete. Procurou o secretário da Câmara, José Salomão e após anuência do Prefeito Municipal, Sr. Luiz Vieira Soares, saíram à procura de terreno que menos riscos oferecesse a aterrissagens. O nosso piloto optou pelo morro contíguo ao cemitério, terreno de acentuado aclive, propriedade do Sr. Zeca Ferreira, que, de imediato, concordou com o evento.
A edilidade e o povo aguardavam, ansiosos, o grande dia.
Providenciou-se o preparo da pista: roçou-se o pasto e sinalizou-se o campo de pouso. Birutas indicavam a direção do vento.
No dia determinado lá estavam autoridades civis e eclesiásticas: o Sr. Prefeito Municipal, os vereadores Christiano Alves da Rosa, Luiz Arantes Júnior, José Penha de Andrade e José Moreira da Silva; o capelão do Hospital da FPV – Fábrica Presidente Vargas, Padre Romeu, e o Sr. Zeca Ferreira. Centenas de pessoas se acotovelavam para presenciar o espetáculo.
Aos mais corajosos foi proporcionada a oportunidade de uma viagem de poucos minutos sobre a cidade. Logo uma longa fila formou-se; todos queriam contemplar do alto a nossa paisagem.
A cada aterrissagem ou decolagem, uma nuvem de poeira envolvia os espectadores, que não arredavam pé e ovacionavam os denodados pilotos.
A todos foi oferecido suculento churrasco. Foi tanta carne, que muitos levaram bons nacos para casa. Esse dia ficou perenizado em oito fotografias, expostas, durante bom tempo, no bar do Sr. José Moreira da Silva. Elas são o registro de um domingo inusitado que alterou a vida rotineira do nosso povo.Na foto, da esquerda para a direita: Christiano Alves da Rosa, um Padre visitante, Luiz Vieira Soares,Pe. Romeu (capelão do Hospital), Zeca Ferreira, Lulu Meirelhes, Luiz Arantes Jr, José Penha de Andrade, José Moreira da Silva, ( Zé do Bar), Reginato de Carvalho, (menino). De cócoras, quarto da esquerda para a direita, Agenor Ferreira e seus companheiros do aeroclube de Guaratinguetá. A menina da foto é Célia Aparecida Rosa, Presidente da Fundação Christiano Rosa (Foto arquivo Pro-Memória)
Esquadrilha da Fumaça:
outro marco da aviação em Piquete
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da FAB, a conhecida Esquadrilha da Fumaça, teve o encerramento de sua primeira fase de existência exatamente em Piquete.
A Fumaça realizou sua primeira aparição pública no dia 14 de maio de 1954, em Mogi Mirim, SP. Iniciava-se, assim, a fase da esquadrilha equipada com os aviões T-6, com motor radial de ruído inconfundível. Esta fase terminaria no dia 31 de janeiro de 1976, com um show aéreo na cidade de Piquete, SP.
A Esquadrilha da Fumaça voltaria a operar somente em 1980, com o nome de Cometa Branco, com aviões T-25, na Academia da Força Aérea – AFA. A partir de 8 de dezembro de 1983, o esquadrão continuaria sua história, empregando aeronaves Tucano T-27.
Fonte/Texto: O Estafeta (Piquete, abril 1998) e Redação Ninja.
Os fatos históricos da aviação brasileira ocorrem, às vezes, de maneira inusitada. Um sobrevoo, uma demonstração, uma operação não regular marcam uma localidade, mesmo que ela não conte com um aeroporto, um aeródromo...
É o caso de Piquete, SP.
Nesta cidade, nasceram muitos integrantes da Força Aérea Brasileira e da aviação civil. Outros, de alguma forma, fazem parte do universo da aviação, como é o caso da professora Márcia Ferreira de Souza, especializada em inglês aeronáutico e que atua como consultora no ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo.
Além da sua mais recente ocupação com inglês aeronáutico, ela guarda, com carinho, material divulgado pelo jornal de Piquete O Estafeta, edição de abril de 1998, que retrata um fato histórico ocorrido naquela cidade: o primeiro pouso de aeronave em Piquete, apesar da evidente dificuldade, advinda do relevo intensamente ondulado da serra da Mantiqueira. No evento teve participação especial seu avô, Zeca Ferreira, que cedeu suas terras para a construção de improvisado campo de pouso, onde operaram num momento histórico três aeronaves. Duas possuíam as matrículas PP-RKB e PP-HDZ.O registro da operação de três aeronaves do Aeroclube de Guaratinguetá, no ano de 1950, em Piquete, é o tema da matéria de O Estafeta reproduzida abaixo:
Um Domingo Inusitado
Foi num domingo ensolarado de 1950 que, pela primeira vez, um avião pousou em terras piquetenses.
Sob grande expectativa e curiosidade, a população, desde cedo, tinha os olhos voltados para o Santo Cruzeiro e tentava ouvir sons que denunciassem alguma aeronave. De repente foi um corre-corre: apareceu o primeiro aeroplano. Eram três. Sobrevoaram a cidade fazendo evoluções, aguçando ainda mais a curiosidade da população.
Anichado aos pés da Mantiqueira, o nosso município, visto do alto, parece um mar de morros, o que não oferece condições de segurança para perfeitas aterrissagens e decolagens. Mas não é que, após evoluções pelo espaço piquetense, o primeiro avião pousou no morro do cemitério, seguido do segundo e do terceiro, para espanto dos céticos e alegria dos intrépidos pilotos.
Tudo começou com um desafio feito ao jovem Agenor Ferreira, piloto no Aeroclube de Guaratinguetá, que constantemente sobrevoava nossa cidade. Certa vez, após ter narrado uma viagem ao sul de Minas, onde pousara em lugar de geografia semelhante à nossa, foi convidado a repetir a façanha em Piquete. Procurou o secretário da Câmara, José Salomão e após anuência do Prefeito Municipal, Sr. Luiz Vieira Soares, saíram à procura de terreno que menos riscos oferecesse a aterrissagens. O nosso piloto optou pelo morro contíguo ao cemitério, terreno de acentuado aclive, propriedade do Sr. Zeca Ferreira, que, de imediato, concordou com o evento.
A edilidade e o povo aguardavam, ansiosos, o grande dia.
Providenciou-se o preparo da pista: roçou-se o pasto e sinalizou-se o campo de pouso. Birutas indicavam a direção do vento.
No dia determinado lá estavam autoridades civis e eclesiásticas: o Sr. Prefeito Municipal, os vereadores Christiano Alves da Rosa, Luiz Arantes Júnior, José Penha de Andrade e José Moreira da Silva; o capelão do Hospital da FPV – Fábrica Presidente Vargas, Padre Romeu, e o Sr. Zeca Ferreira. Centenas de pessoas se acotovelavam para presenciar o espetáculo.
Aos mais corajosos foi proporcionada a oportunidade de uma viagem de poucos minutos sobre a cidade. Logo uma longa fila formou-se; todos queriam contemplar do alto a nossa paisagem.
A cada aterrissagem ou decolagem, uma nuvem de poeira envolvia os espectadores, que não arredavam pé e ovacionavam os denodados pilotos.
A todos foi oferecido suculento churrasco. Foi tanta carne, que muitos levaram bons nacos para casa. Esse dia ficou perenizado em oito fotografias, expostas, durante bom tempo, no bar do Sr. José Moreira da Silva. Elas são o registro de um domingo inusitado que alterou a vida rotineira do nosso povo.Na foto, da esquerda para a direita: Christiano Alves da Rosa, um Padre visitante, Luiz Vieira Soares,Pe. Romeu (capelão do Hospital), Zeca Ferreira, Lulu Meirelhes, Luiz Arantes Jr, José Penha de Andrade, José Moreira da Silva, ( Zé do Bar), Reginato de Carvalho, (menino). De cócoras, quarto da esquerda para a direita, Agenor Ferreira e seus companheiros do aeroclube de Guaratinguetá. A menina da foto é Célia Aparecida Rosa, Presidente da Fundação Christiano Rosa (Foto arquivo Pro-Memória)
Esquadrilha da Fumaça:
outro marco da aviação em Piquete
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da FAB, a conhecida Esquadrilha da Fumaça, teve o encerramento de sua primeira fase de existência exatamente em Piquete.
A Fumaça realizou sua primeira aparição pública no dia 14 de maio de 1954, em Mogi Mirim, SP. Iniciava-se, assim, a fase da esquadrilha equipada com os aviões T-6, com motor radial de ruído inconfundível. Esta fase terminaria no dia 31 de janeiro de 1976, com um show aéreo na cidade de Piquete, SP.
A Esquadrilha da Fumaça voltaria a operar somente em 1980, com o nome de Cometa Branco, com aviões T-25, na Academia da Força Aérea – AFA. A partir de 8 de dezembro de 1983, o esquadrão continuaria sua história, empregando aeronaves Tucano T-27.
Fonte/Texto: O Estafeta (Piquete, abril 1998) e Redação Ninja.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Datas Especiais
Dia da Aviação de Asas Rotativas na FAB
O calendário da Aeronáutica brasileira reserva 03 de fevereiro para comemorar o Dia da Aviação de Asas Rotativas. A data faz alusão ao batismo de fogo de pilotos e mecânicos de helicópteros da FAB, em missão no continente africano. No dia 3 de fevereiro de 1964, militares da Força Aérea Brasileira, a serviço da Missão de Paz da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo, enfrentaram fogo inimigo para resgatar missionários de uma área em conflito. A perícia das tripulações brasileiras no comando de antigos H-19 da ONU garantiu o sucesso da missão. Passados 45 anos, a Portaria n° 21/GC3 do Comando da Aeronáutica determinou que o Dia da Aviação de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira seja comemorado em 3 de fevereiro. A FAB possui esquadrões de helicópteros prontos para operar em qualquer ponto de território nacional. O 1°/8°GAV sediado em Belém do Pará utiliza aeronaves H-1H, assim como o 5°/8°GAV, que tem sede na Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. O 2°/8°GAV, sediado em Recife e o 1°/11°GAV, em Natal operam com aeronaves H-50 (Esquilo). No Rio de Janeiro, o 3°/8°GAV utiliza o H-34 (Super-Puma), enquanto os H-60L (Black Hawk) do 7°/8°GAV cortam o céu da Amazônia Ocidental partindo da Base Aérea de Manaus. Na Base Aérea de Porto Velho – Rondônia, o 2º/8º GAV, Esquadrão Poti, opera o helicóptero AH-2 Sabre. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o 2°/10°GAV, que além das aeronaves de asas fixas, também conta com helicópteros H-1H para a missão de Busca e Resgate. Além das unidades aéreas operacionais, outras organizações compõem a Aviação de Asas Rotativas cumprindo importantes missões de apoio: o IPEV (Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo), localizado em São José dos Campos-SP, o PAMA-AF (Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, no Rio de Janeiro-RJ), que gerencia a Logística dos helicópteros da FAB e o GTE (Grupo de Transporte Especial). Além dessas, ainda operam helicópteros a AFA, como alerta-SAR e o CLA-Centro de Lançamento de Alcântara, para apoio aos lançamentos.
O calendário da Aeronáutica brasileira reserva 03 de fevereiro para comemorar o Dia da Aviação de Asas Rotativas. A data faz alusão ao batismo de fogo de pilotos e mecânicos de helicópteros da FAB, em missão no continente africano. No dia 3 de fevereiro de 1964, militares da Força Aérea Brasileira, a serviço da Missão de Paz da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo, enfrentaram fogo inimigo para resgatar missionários de uma área em conflito. A perícia das tripulações brasileiras no comando de antigos H-19 da ONU garantiu o sucesso da missão. Passados 45 anos, a Portaria n° 21/GC3 do Comando da Aeronáutica determinou que o Dia da Aviação de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira seja comemorado em 3 de fevereiro. A FAB possui esquadrões de helicópteros prontos para operar em qualquer ponto de território nacional. O 1°/8°GAV sediado em Belém do Pará utiliza aeronaves H-1H, assim como o 5°/8°GAV, que tem sede na Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. O 2°/8°GAV, sediado em Recife e o 1°/11°GAV, em Natal operam com aeronaves H-50 (Esquilo). No Rio de Janeiro, o 3°/8°GAV utiliza o H-34 (Super-Puma), enquanto os H-60L (Black Hawk) do 7°/8°GAV cortam o céu da Amazônia Ocidental partindo da Base Aérea de Manaus. Na Base Aérea de Porto Velho – Rondônia, o 2º/8º GAV, Esquadrão Poti, opera o helicóptero AH-2 Sabre. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o 2°/10°GAV, que além das aeronaves de asas fixas, também conta com helicópteros H-1H para a missão de Busca e Resgate. Além das unidades aéreas operacionais, outras organizações compõem a Aviação de Asas Rotativas cumprindo importantes missões de apoio: o IPEV (Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo), localizado em São José dos Campos-SP, o PAMA-AF (Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, no Rio de Janeiro-RJ), que gerencia a Logística dos helicópteros da FAB e o GTE (Grupo de Transporte Especial). Além dessas, ainda operam helicópteros a AFA, como alerta-SAR e o CLA-Centro de Lançamento de Alcântara, para apoio aos lançamentos.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Biblioteca Ninja
O BrigadeiroO livro “O Brigadeiro. Eduardo Gomes, trajetória de um herói”, de autoria de Cosme Degenar Drumond, foi lançado em evento especial, nas comemoração dos 71 anos de criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira (FAB).
Unanimidade nacional, a despeito dos anos espinhosos que atravessou, sem nunca se dobrar ao poder ou ao dinheiro, o segredo de Eduardo Gomes, disse um juiz que o conheceu, era a autoridade moral, a fidelidade aos princípios, absolutamente inegociáveis. Ele acreditava na comunhão das gerações: os jovens julgando e aprovando os mais velhos; os moços, compreendendo e procurando exemplos no passado.
Em 1974, um estudante de Filosofia, Paulo de Tarso Magalhães Paes de Barros, de 22 anos, o homenageou em carta que depositou aos pés do monumento “18 do Forte” em Copacabana: “Neste mundo em que há uma necessidade urgente de novos líderes políticos; em que a democracia está desacreditada; em que o homem se curva perante o dinheiro; neste mundo sem apreço pelas coisas espirituais; em que grandes ideais e causas justas não arrebatam (...) nada mais consolador e edificante do que voltar nossos olhos para figuras humanas sempre jovens, exuberantes, magníficas, idealistas, retas, magnânimas, exemplares; (...) figuras humanas como o brigadeiro Eduardo Gomes”.
Entre as ações heróicas de Eduardo Gomes, destacam-se o Levante de Copacabana, em 1922, a revolução de 1924, o movimento de 1930 que conduziu Getúlio Vargas ao poder, a revolução Constitucionalista de 1932, a Intentona Comunista, em 1935, e a Segunda Guerra Mundial, quando defendeu a soberania brasileira. Faleceu em 13 de junho de 1981, um dia após assistir a missa pelo cinquentenário do Correio Aéreo Nacional, que ele e um grupo de pilotos sob o seu comando criaram em 1931. Eduardo Gomes foi ministro da Aeronáutica em dois períodos.
É o patrono da Força Aérea Brasileira.
Título: O Brigadeiro. Eduardo Gomes, trajetória de um herói
Publicação: Editora de Cultura
Características: Brochura, 16x23 cm, mais de 100 ilustrações
Volume: 352 páginas
ISBN: 978-85-293-0157-0
Unanimidade nacional, a despeito dos anos espinhosos que atravessou, sem nunca se dobrar ao poder ou ao dinheiro, o segredo de Eduardo Gomes, disse um juiz que o conheceu, era a autoridade moral, a fidelidade aos princípios, absolutamente inegociáveis. Ele acreditava na comunhão das gerações: os jovens julgando e aprovando os mais velhos; os moços, compreendendo e procurando exemplos no passado.
Em 1974, um estudante de Filosofia, Paulo de Tarso Magalhães Paes de Barros, de 22 anos, o homenageou em carta que depositou aos pés do monumento “18 do Forte” em Copacabana: “Neste mundo em que há uma necessidade urgente de novos líderes políticos; em que a democracia está desacreditada; em que o homem se curva perante o dinheiro; neste mundo sem apreço pelas coisas espirituais; em que grandes ideais e causas justas não arrebatam (...) nada mais consolador e edificante do que voltar nossos olhos para figuras humanas sempre jovens, exuberantes, magníficas, idealistas, retas, magnânimas, exemplares; (...) figuras humanas como o brigadeiro Eduardo Gomes”.
Entre as ações heróicas de Eduardo Gomes, destacam-se o Levante de Copacabana, em 1922, a revolução de 1924, o movimento de 1930 que conduziu Getúlio Vargas ao poder, a revolução Constitucionalista de 1932, a Intentona Comunista, em 1935, e a Segunda Guerra Mundial, quando defendeu a soberania brasileira. Faleceu em 13 de junho de 1981, um dia após assistir a missa pelo cinquentenário do Correio Aéreo Nacional, que ele e um grupo de pilotos sob o seu comando criaram em 1931. Eduardo Gomes foi ministro da Aeronáutica em dois períodos.
É o patrono da Força Aérea Brasileira.
Título: O Brigadeiro. Eduardo Gomes, trajetória de um herói
Publicação: Editora de Cultura
Características: Brochura, 16x23 cm, mais de 100 ilustrações
Volume: 352 páginas
ISBN: 978-85-293-0157-0
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Espaço
Alunos do ITA iniciam projeto de foguete didático
Com o apoio do Instituto Nacional de Estudos do Espaço (INEspaço) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), seis alunos de graduação da engenharia aeroespacial realizaram estágio em motores a propulsão líquida na Universidade de Purdue, West Lafayette (EUA).
Os alunos do ITA se juntaram aos alunos regulares da Universidade de Purdue no curso de Projeto, Construção e Teste de Motores. Durante o período nos EUA, o grupo trabalhou no estabelecimento de objetivos e definição de requisitos, no plano de desenvolvimento de um motor, em experimentos práticos no Laboratório Zucrow, dedicado aos estudos de propulsão líquida da Universidade de Purdue.Os alunos escolheram desenvolver um foguete didático com propelentes líquidos. Além desta opção, havia também a possibilidade de um motor a oxigênio líquido e metano e um motor a propelentes hipergólicos não tóxicos. Este foguete serve como exemplo de desenvolvimento desde o estabelecimento de objetivos e requisitos de projeto até a sua fase final, passando pela definição de missão, tamanho, propelentes e condições de operação.Após o retorno ao Brasil, com o apoio das disciplinas de engenharia de sistemas e de propulsão líquida do ITA, os alunos continuarão a trabalhar nas fases de desenvolvimento de projeto, análise detalhada ao desenho e projeto de testes e análise de dados. “A iniciativa visa capacitar recursos humanos em alto nível para manter o Comando da Aeronáutica e o Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) na liderança do domínio das tecnologias necessárias ao Programa Espacial Brasileiro”, diz o coordenador do curso, Tenente Coronel Aviador André Pierre Mattei.Os alunos do ITA continuarão a trabalhar com os alunos da Universidade de Purdue até o fim do primeiro semestre de 2012, com a possibilidade de continuidade no segundo semestre.
Fonte: Agência Força Aérea/ITA
Com o apoio do Instituto Nacional de Estudos do Espaço (INEspaço) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), seis alunos de graduação da engenharia aeroespacial realizaram estágio em motores a propulsão líquida na Universidade de Purdue, West Lafayette (EUA).
Os alunos do ITA se juntaram aos alunos regulares da Universidade de Purdue no curso de Projeto, Construção e Teste de Motores. Durante o período nos EUA, o grupo trabalhou no estabelecimento de objetivos e definição de requisitos, no plano de desenvolvimento de um motor, em experimentos práticos no Laboratório Zucrow, dedicado aos estudos de propulsão líquida da Universidade de Purdue.Os alunos escolheram desenvolver um foguete didático com propelentes líquidos. Além desta opção, havia também a possibilidade de um motor a oxigênio líquido e metano e um motor a propelentes hipergólicos não tóxicos. Este foguete serve como exemplo de desenvolvimento desde o estabelecimento de objetivos e requisitos de projeto até a sua fase final, passando pela definição de missão, tamanho, propelentes e condições de operação.Após o retorno ao Brasil, com o apoio das disciplinas de engenharia de sistemas e de propulsão líquida do ITA, os alunos continuarão a trabalhar nas fases de desenvolvimento de projeto, análise detalhada ao desenho e projeto de testes e análise de dados. “A iniciativa visa capacitar recursos humanos em alto nível para manter o Comando da Aeronáutica e o Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) na liderança do domínio das tecnologias necessárias ao Programa Espacial Brasileiro”, diz o coordenador do curso, Tenente Coronel Aviador André Pierre Mattei.Os alunos do ITA continuarão a trabalhar com os alunos da Universidade de Purdue até o fim do primeiro semestre de 2012, com a possibilidade de continuidade no segundo semestre.
Fonte: Agência Força Aérea/ITA