A Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica - DCA-BR - estabeleceu-se em setembro de 2006, sendo uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, qualificada pelo Ministério da Justiça como OSCIP, entidade regulada pela Lei 9.790, de 23 de março de 1999.
Para cumprir sua missão, a DCA-BR atua nas áreas de treinamento, capacitação profissional, consultoria e normalização, junto às autoridades aeroespaciais, fabricantes e usuários do Sistema de Aviação Civil.
Seu campo de atividades abrange consultorias, em todo o ciclo de vida de um produto aeroespacial, desde o projeto conceitual até sua certificação, prosseguindo na fase operacional com a aeronavegabilidade continuada e a segurança operacional, incluindo ainda os aspectos ligados a ruído, emissões e operação ecologicamente sustentável do sistema.
Dentre seus objetivos, destacam-se aqueles que visam manter e difundir os conhecimentos e a experiência acumulada, no processo de implantação de sistemas de certificação aeronáutica, com reconhecimento internacional, em países emergentes da Ásia e América Latina, notadamente no Brasil.
A DCA-BR atua também em atividades de suporte e consultoria para a implantação de sistemas de gerenciamento de segurança operacional continuada e de sistemas de delegação individual ou institucional.
A DCA-BR está sediada em São José dos Campos-SP, polo aeroespacial brasileiro, e oferece consultorias e treinamentos nas mais diversas áreas do setor aeronáutico.
Saiba mais: DCA-BR
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sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Embraer
Brasil vende Super Tucanos para países africanos
A fabricante brasileira de aeronaves Embraer, anunciou na quarta-feira, 28/3/12, que três países africanos enviaram encomendas de aviões de ataque e treinamento militar A-29 Super Tucano no valor de 180 milhões de dólares. A Força Aérea de Burkina Faso recebeu três aeronaves que serão utilizadas para o controle de suas fronteiras, enquanto a Força Aérea de Angola adquiriu seis para a mesma tarefa, informou a Embraer em nota, divulgada durante a Fidae (Feira Internacional do Ar e do Espaço), realizada em Santiago do Chile. A Mauritânia também solicitou aviões para o "controle de insurgentes".
O Super Tucano é de grande eficiência e baixos custos operacionais. Com os últimos pedidos, já são nove as Forças Aéreas nacionais que encomendaram os Super Tucano na América Latina, África e Sudeste Asiático.
A Embraer, que tem 17.253 funcionários, é a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, atrás das gigantes Boeing (EUA) e Airbus (União Europeia).
A fabricante brasileira de aeronaves Embraer, anunciou na quarta-feira, 28/3/12, que três países africanos enviaram encomendas de aviões de ataque e treinamento militar A-29 Super Tucano no valor de 180 milhões de dólares. A Força Aérea de Burkina Faso recebeu três aeronaves que serão utilizadas para o controle de suas fronteiras, enquanto a Força Aérea de Angola adquiriu seis para a mesma tarefa, informou a Embraer em nota, divulgada durante a Fidae (Feira Internacional do Ar e do Espaço), realizada em Santiago do Chile. A Mauritânia também solicitou aviões para o "controle de insurgentes".
O Super Tucano é de grande eficiência e baixos custos operacionais. Com os últimos pedidos, já são nove as Forças Aéreas nacionais que encomendaram os Super Tucano na América Latina, África e Sudeste Asiático.
A Embraer, que tem 17.253 funcionários, é a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, atrás das gigantes Boeing (EUA) e Airbus (União Europeia).
quinta-feira, 29 de março de 2012
Datas Especiais
Há seis anos, o primeiro brasileiro chegava ao espaço
No dia 29 de março de 2006, às 23h30, horário de Brasília, um coração brasileiro decolou para o espaço. Em homenagem aos cem anos do primeiro voo de Santos Dumont com o 14-bis, a missão denominada Centenário, com o lançamento do foguete russo Soyuz, levou o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, para uma permanência de dez dias a bordo da Estação Espacial Internacional.
“A bandeira do Brasil chegou ao espaço pela primeira vez nas mãos de um brasileiro. E foram mãos do povo. Não eram mãos de um privilegiado de berço, ou de um superdotado de talentos, ou de alguém protegido pela política. Eram as mãos do filho de um servente, um menino pobre como tantos neste país, um sonhador que, por meio da educação, do trabalho e do sacrifício pessoal conseguiu superar todos os obstáculos e alcançar seu objetivo, trazendo com ele o sonho de toda uma nação”, descreve o astronauta Marcos Pontes no seu livro É possível!Como transformar seus sonhos em realidade.
Instrumentos de ciência e tecnologia
A missão teve como objetivos:
1- Realizar experimentos nacionais em microgravidade;
2 – Promover o programa espacial brasileiro;
3 – Motivar jovens estudantes do Brasil para a carreira de Ciência e Tecnologia;
4 – Ser a maior homenagem internacional ao centenário do voo histórico de Santos Dumont no 14-bis.
Os resultados obtidos com a missão foram importantes para o Brasil. Foram realizados dois grupos de experimentos vitais em microgravidade relacionados a equipamentos de tecnologia e a instrumentos científicos, gerados por universidades brasileiras. Além das experiências tecnológicas, foi o condutor de um projeto educacional.
Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 29/03/2011 e 28/06/2011.
Visite: www.marcospontes.com
quarta-feira, 28 de março de 2012
Carreiras na Aviação
FAB abre concursos para sargentos
Uma oportunidade para jovens ingressarem numa carreira profissional da Aeronáutica. A Força Aérea Brasileira está com inscrições abertas para os concursos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 2013) e ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – modalidade especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET 2013). Hoje, 28 de março, começam as inscrições para o concurso ao Curso de Formação de Sargentos (CFS-B 2013).O candidato somente poderá fazer sua inscrição através da internet, no endereço www.eear.mil.br, até às 15h do dia 12 de abril (horário de Brasília/DF). A taxa de inscrição para cada um dos concursos é de R$ 60,00. São 932 vagas distribuídas para o Curso ou Estágio em 37 especialidades de nível médio e técnico.Para concorrer a uma vaga no Curso de Formação de Sargentos (CFS-B) o candidato deve possuir nível médio. O concurso é composto de Exame de Escolaridade (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física), Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula. O Curso tem duração de dois anos. Já os candidatos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B) precisam comprovar, no ato da matrícula, que possuem Ensino Médio – para os candidatos à especialidade de Música -, ou Curso Técnico (nível médio) - para os candidatos às demais especialidades. O concurso é composto de Exame de Escolaridade (Língua Portuguesa) e de Conhecimentos Especializados (relativos à especialidade a que concorre o candidato); Inspeção de Saúde; Exame de Aptidão Psicológica; Teste de Avaliação do Condicionamento Físico; Prova Prática da Especialidade; e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula. O EAGS-B tem a duração aproximada de 21 semanas, já o EAGS-ME-BET tem duração de um ano.O curso e estágios são ministrados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). Mais informações no endereço eletrônico da FAB: www.fab.mil.br
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B)
Prova: 03 de junho 2012
Especialidades e Vagas:
SAD – Administração 100
SEF – Enfermagem 48
SEL – Eletricidade 11
SIN – Sistemas de Informação 46
SLB – Laboratório 4
SMU 01 - Música – Flautim/Flauta 1
SMU 10 – Música – Clarinetas: Soprano – Baixo 2
SMU 22 – Música – Saxofone: Soprano / Contralto / Tenor / Barítono 2
SMU 30 – Música – Trompa 1
SMU 36 - Música – Trompete e Flugelhorn 2
SMU 41 – Música – Trombone Tenor e Trombone Baixo 2
SMU 46 – Música – Bombardino e Barítono 1
SMU 51 - Música – Tuba e Sousafone 2
SMU 72 - Música – Bateria / Caixa-Clara / Bombo / Pratos 2
SPV – Pavimentação 2
SRD – Radiologia 4
STP – Topografia 3
SBO - Obras 8
Total – 241 vagas
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos
Modalidade Especial –Eletrônica (EAGS-ME-BET)
Prova: 03 de junho 2012
BET – Eletrônica – 30 vagas
Curso de Formação de Sargentos (CFS-B)
Prova: 01 de julho de 2012
Especialidades:
CÓDIGO 01 –(SOMENTE SEXO MASCULINO)
AERONAVEGANTES
BCO – Comunicações
BEP - Estrutura e Pintura
BFT - Foto-Inteligência
BMA - Mecânica de Aeronaves
BMB - Material Bélico
Vagas: 208
CÓDIGO 02 –(SOMENTE SEXO MASCULINO)
NÃO-AERONAVEGANTES
BEP – Estrutura e Pintura
SOB – Bombeiro
SEM – Eletromecânica
SGS – Guarda e Segurança
SML – Metalúrgica
Vagas: 137
CÓDIGO 03 –(AMBOS OS SEXOS)
NÃO-AERONAVEGANTES
BEI – Eletricidade e Instrumentos
BEV – Equipamento de Voo
BMT – Meteorologia
BSP – Suprimento
SAI – Informações Aeronáuticas
BCT – Controle de Tráfego Aéreo
Vagas: 124
CÓDIGO 04 – (AMBOS OS SEXOS)
BCT – Controle de Tráfego Aéreo
Vagas: 192
Total CFS – 661 vagas (331 Turma 1/2012 e 330 Turma 2/2012)
LOCALIDADES PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS:
Belém – PA , Recife – PE, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP, São José dos Campos – SP, Campo Grande – MS, Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, Brasília – DF e Manaus – AM.
Fonte: Agência Força Aérea
Visite: www.fab.mil.br e www.eear.aer.mil.br
Uma oportunidade para jovens ingressarem numa carreira profissional da Aeronáutica. A Força Aérea Brasileira está com inscrições abertas para os concursos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 2013) e ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – modalidade especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET 2013). Hoje, 28 de março, começam as inscrições para o concurso ao Curso de Formação de Sargentos (CFS-B 2013).O candidato somente poderá fazer sua inscrição através da internet, no endereço www.eear.mil.br, até às 15h do dia 12 de abril (horário de Brasília/DF). A taxa de inscrição para cada um dos concursos é de R$ 60,00. São 932 vagas distribuídas para o Curso ou Estágio em 37 especialidades de nível médio e técnico.Para concorrer a uma vaga no Curso de Formação de Sargentos (CFS-B) o candidato deve possuir nível médio. O concurso é composto de Exame de Escolaridade (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física), Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula. O Curso tem duração de dois anos. Já os candidatos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B) precisam comprovar, no ato da matrícula, que possuem Ensino Médio – para os candidatos à especialidade de Música -, ou Curso Técnico (nível médio) - para os candidatos às demais especialidades. O concurso é composto de Exame de Escolaridade (Língua Portuguesa) e de Conhecimentos Especializados (relativos à especialidade a que concorre o candidato); Inspeção de Saúde; Exame de Aptidão Psicológica; Teste de Avaliação do Condicionamento Físico; Prova Prática da Especialidade; e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula. O EAGS-B tem a duração aproximada de 21 semanas, já o EAGS-ME-BET tem duração de um ano.O curso e estágios são ministrados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). Mais informações no endereço eletrônico da FAB: www.fab.mil.br
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B)
Prova: 03 de junho 2012
Especialidades e Vagas:
SAD – Administração 100
SEF – Enfermagem 48
SEL – Eletricidade 11
SIN – Sistemas de Informação 46
SLB – Laboratório 4
SMU 01 - Música – Flautim/Flauta 1
SMU 10 – Música – Clarinetas: Soprano – Baixo 2
SMU 22 – Música – Saxofone: Soprano / Contralto / Tenor / Barítono 2
SMU 30 – Música – Trompa 1
SMU 36 - Música – Trompete e Flugelhorn 2
SMU 41 – Música – Trombone Tenor e Trombone Baixo 2
SMU 46 – Música – Bombardino e Barítono 1
SMU 51 - Música – Tuba e Sousafone 2
SMU 72 - Música – Bateria / Caixa-Clara / Bombo / Pratos 2
SPV – Pavimentação 2
SRD – Radiologia 4
STP – Topografia 3
SBO - Obras 8
Total – 241 vagas
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos
Modalidade Especial –Eletrônica (EAGS-ME-BET)
Prova: 03 de junho 2012
BET – Eletrônica – 30 vagas
Curso de Formação de Sargentos (CFS-B)
Prova: 01 de julho de 2012
Especialidades:
CÓDIGO 01 –(SOMENTE SEXO MASCULINO)
AERONAVEGANTES
BCO – Comunicações
BEP - Estrutura e Pintura
BFT - Foto-Inteligência
BMA - Mecânica de Aeronaves
BMB - Material Bélico
Vagas: 208
CÓDIGO 02 –(SOMENTE SEXO MASCULINO)
NÃO-AERONAVEGANTES
BEP – Estrutura e Pintura
SOB – Bombeiro
SEM – Eletromecânica
SGS – Guarda e Segurança
SML – Metalúrgica
Vagas: 137
CÓDIGO 03 –(AMBOS OS SEXOS)
NÃO-AERONAVEGANTES
BEI – Eletricidade e Instrumentos
BEV – Equipamento de Voo
BMT – Meteorologia
BSP – Suprimento
SAI – Informações Aeronáuticas
BCT – Controle de Tráfego Aéreo
Vagas: 124
CÓDIGO 04 – (AMBOS OS SEXOS)
BCT – Controle de Tráfego Aéreo
Vagas: 192
Total CFS – 661 vagas (331 Turma 1/2012 e 330 Turma 2/2012)
LOCALIDADES PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS:
Belém – PA , Recife – PE, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP, São José dos Campos – SP, Campo Grande – MS, Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, Brasília – DF e Manaus – AM.
Fonte: Agência Força Aérea
Visite: www.fab.mil.br e www.eear.aer.mil.br
terça-feira, 27 de março de 2012
Tecnologia
Torneio de aviões de papel tem pesquisa de aerodinâmica
Fazer um avião de papel é fácil e todo mundo sabe o passo a passo. Você dobra uma folha ao meio, junta as duas pontas, dobra as asas e atira pelo ar. O difícil é projetar um aviãozinho de papel para uma competição com três categorias diferentes e exigências particulares de design em cada uma delas. Na manhã de 21 de março de 2012, em São Paulo, um grupo de quase 100 universitários viu que a brincadeira pode ser séria e envolver pesquisas de aerodinâmica e segredos industriais, além da inevitável cópia da internet.
Em evento patrocinado por uma marca de energéticos, universitários paulistas foram desafiados a criar um avião que percorresse grandes distâncias, um que ficasse muito tempo no ar e outro que fizesse as manobras mais espetaculares. Tudo isso usando uma folha de papel.
Apesar do tom de brincadeira do evento, aviõezinhos de papel tem seu lugar no mundo sério. A Universidade de Tóquio, por exemplo, estuda designs e materiais para fazer com que aviões lançados do espaço resistam à entrada na atmosfera.
O estudo começou com a Associação Japonesa de Origami, chegou até o departamento de estudos aeroespaciais da universidade e, depois, ao astronauta japonês Koichi Wakata – que já foi três vezes ao espaço e soma mais de 159 dias fora da órbita terrestre.
O objetivo era usar a viagem de Wakata em 2009 para jogar alguns aviõezinhos do espaço e descobrir se as estruturas resistiriam à reentrada na atmosfera. Em testes com uma resina de vidro aplicada em uma folha de papel, os pesquisadores conseguiram montar um avião de origami que resistiu ao calor de 230 graus e velocidades supersônicas.
Texto: Bruno Doro
Fonte: http://esporte.uol.com.br
Fazer um avião de papel é fácil e todo mundo sabe o passo a passo. Você dobra uma folha ao meio, junta as duas pontas, dobra as asas e atira pelo ar. O difícil é projetar um aviãozinho de papel para uma competição com três categorias diferentes e exigências particulares de design em cada uma delas. Na manhã de 21 de março de 2012, em São Paulo, um grupo de quase 100 universitários viu que a brincadeira pode ser séria e envolver pesquisas de aerodinâmica e segredos industriais, além da inevitável cópia da internet.
Em evento patrocinado por uma marca de energéticos, universitários paulistas foram desafiados a criar um avião que percorresse grandes distâncias, um que ficasse muito tempo no ar e outro que fizesse as manobras mais espetaculares. Tudo isso usando uma folha de papel.
Apesar do tom de brincadeira do evento, aviõezinhos de papel tem seu lugar no mundo sério. A Universidade de Tóquio, por exemplo, estuda designs e materiais para fazer com que aviões lançados do espaço resistam à entrada na atmosfera.
O estudo começou com a Associação Japonesa de Origami, chegou até o departamento de estudos aeroespaciais da universidade e, depois, ao astronauta japonês Koichi Wakata – que já foi três vezes ao espaço e soma mais de 159 dias fora da órbita terrestre.
O objetivo era usar a viagem de Wakata em 2009 para jogar alguns aviõezinhos do espaço e descobrir se as estruturas resistiriam à reentrada na atmosfera. Em testes com uma resina de vidro aplicada em uma folha de papel, os pesquisadores conseguiram montar um avião de origami que resistiu ao calor de 230 graus e velocidades supersônicas.
Texto: Bruno Doro
Fonte: http://esporte.uol.com.br
segunda-feira, 26 de março de 2012
Recreio
A coordenação do Ninja-Núcleo Infantojuvenil de Aviação quer, também, colaborar para divulgar as ações do Escotismo, com ênfase na Modalidade do Ar, que tanta contribuição traz para o fortalecimento da cultura aeronáutica entre crianças e jovens no Brasil, desde 1938.
Abaixo, reproduzimos alguns interessantes Jogos Escoteiros para a Modalidade do Ar, divulgados em 1980 pelo Chefe Jayme Janeiro Rodrigues, da Região São Paulo da União dos Escoteiros do Brasil.
Voo de Reconhecimento
Material:
- Desenho Rústico feito a mão com pincel atômico em cartolina, representando um aeroporto com hangares, pistas, torres de controle, aviões pousados ou em voo, etc.
- Lápis, papel e folhas grandes para cada Escoteiro;
Jogo:
Toda a patrulha pode entrar nesse jogo, sendo que cada Escoteiro representará um piloto que levantará voo, um por um voando (isto é, correndo) três vezes em volta do desenho (colocado no chão), e, depois de completados os voos, cada patrulha voltará ao seu campo de pouso e cada piloto terá de reproduzir, de memória, um mapa do terreno que foi sobrevoado. Naturalmente de costas para o desenho.
A patrulha vencedora será aquela que fizer o melhor mapa.
Jogo do Kim
Material:
- Fotografias de nuvens com as respectivas legendas;
- Fotografias de aviões;
- Papel para escrever e lápis
Jogo:
- Olhar as fotografias durante 5 minutos, tendo dez minutos para escrever tudo o que viu (observação de memória);
- Identificar os tipos das nuvens dando sua altura média;
- Identificar também as fotografias de aviões dando nome de fabricação e suas características.
Identificação de Aviões
Material:
- Lápis e papel para cada Escoteiro;
Jogo:
- As patrulhas deverão ficar em forma e sentadas no chão. Ao ser dado o sinal à ordem do Chefe, cada Patrulha manda um membro falar com o Chefe, que estão a vinte metros de distância. Este então diz em voz baixa a cada representante das Patrulhas (de modo que ninguém mais possa ouvir) o nome de um avião. – Exemplos: Boeing 707, Convair, Caravelle C-47, Douglas Comet, Cesna, etc – Para cada representante das Patrulhas e SEM DIZER UMA PALAVRA, começa a desenhar o avião cujo nome lhe foi dito pelo Chefe. – A Patrulha que for a primeira a identificar o avião que está sendo desenhado e anunciar o nome certo, gritando seu grito de Patrulha, será a vencedora.
Observador Aéreo
Material:
- Cartolina e algumas fotografias de bom tamanho de alguns tipos de aviões mais conhecidos;
- 1 vidro de cola.
– o Chefe deve preparar o material para este jogo com antecedência.
– Colar as fotos na cartolina e depois cortar, separadamente, as asas, a fuselagem e empenagem (superfícies de cauda).
Jogo:
- Misturar bem as peças cortadas e distribuí-las entre as patrulhas.
– As patrulhas deverão juntar as partes corretamente a fim de formar o avião e identificá-lo.
– Dar um ponto para cada fotografia rejuntada e não identificada. – Dar dois pontos para a fotografia juntada e identificada corretamente.
Aterrissagem em voo cego
Material:
- Na sede campainhas dependuradas no teto ou outros objetos como bolas, balões de borracha, etc.
- Fora da sede usa-se 24 garrafas colocadas no chão em linha e com intervalos para passar uma patrulha.
-Na falta de garrafas usa-se tijolos, pedras, pedaços de madeira, etc.
Jogo:
- Colocar cada patrulha em fila indiana, todos com os olhos vendados com o lenço Escoteiro, colocando as mãos de cada um no ombro daquele que está na sua frente.
- O líder da patrulha fica fora sem venda nos olhos para poder dar as ordens necessárias à patrulha
- Cada patrulha representa um avião e o líder o “piloto”. Os objetos (obstáculos) colocados em frente a cada patrulha terão uma distância entre si que seja suficiente para dar passagem a patrulha.
- O Chefe então dá a ordem de “levantar voo” e o piloto começa a ser orientado pelo líder de sua patrulha na passagem entre os obstáculos usando rumos de bússola.
– Exemplo: tantos passos para o norte, sul, etc.
– devendo-se tomar o norte como sendo diretamente em frente à patrulha. - Para os iniciantes, pode-se dizer tantos passos para a direita, esquerda, em frente, etc.
- Se um Escoteiro bater ou pisar num obstáculo significará que o seu “avião” caiu tendo se espatifado ficando fora do jogo. O avião que conseguir passar por todos os obstáculos vencerá o jogo na ordem de chegada.
- Uma variante deste jogo, que seria mais uma brincadeira são depois de colocados os obstáculos e vendados os olhos dos participantes, retirar os obstáculos do campo.
– O Piloto (líder) passará então a dar ordens de comando da mesma forma que se todos os obstáculos lá estivessem.
- As peripécias dos aviões tentando evitar os obstáculos que não existem provocarão boas gargalhadas, especialmente quando forem retirados os lenços dos seus olhos.
CHEFE JAYME JANEIRO RODRIGUES
Assistente Técnico do Ar
São Paulo – Outubro de 1980
Saiba mais: Jogos Escoteiros do Ar
Abaixo, reproduzimos alguns interessantes Jogos Escoteiros para a Modalidade do Ar, divulgados em 1980 pelo Chefe Jayme Janeiro Rodrigues, da Região São Paulo da União dos Escoteiros do Brasil.
Voo de Reconhecimento
Material:
- Desenho Rústico feito a mão com pincel atômico em cartolina, representando um aeroporto com hangares, pistas, torres de controle, aviões pousados ou em voo, etc.
- Lápis, papel e folhas grandes para cada Escoteiro;
Jogo:
Toda a patrulha pode entrar nesse jogo, sendo que cada Escoteiro representará um piloto que levantará voo, um por um voando (isto é, correndo) três vezes em volta do desenho (colocado no chão), e, depois de completados os voos, cada patrulha voltará ao seu campo de pouso e cada piloto terá de reproduzir, de memória, um mapa do terreno que foi sobrevoado. Naturalmente de costas para o desenho.
A patrulha vencedora será aquela que fizer o melhor mapa.
Jogo do Kim
Material:
- Fotografias de nuvens com as respectivas legendas;
- Fotografias de aviões;
- Papel para escrever e lápis
Jogo:
- Olhar as fotografias durante 5 minutos, tendo dez minutos para escrever tudo o que viu (observação de memória);
- Identificar os tipos das nuvens dando sua altura média;
- Identificar também as fotografias de aviões dando nome de fabricação e suas características.
Identificação de Aviões
Material:
- Lápis e papel para cada Escoteiro;
Jogo:
- As patrulhas deverão ficar em forma e sentadas no chão. Ao ser dado o sinal à ordem do Chefe, cada Patrulha manda um membro falar com o Chefe, que estão a vinte metros de distância. Este então diz em voz baixa a cada representante das Patrulhas (de modo que ninguém mais possa ouvir) o nome de um avião. – Exemplos: Boeing 707, Convair, Caravelle C-47, Douglas Comet, Cesna, etc – Para cada representante das Patrulhas e SEM DIZER UMA PALAVRA, começa a desenhar o avião cujo nome lhe foi dito pelo Chefe. – A Patrulha que for a primeira a identificar o avião que está sendo desenhado e anunciar o nome certo, gritando seu grito de Patrulha, será a vencedora.
Observador Aéreo
Material:
- Cartolina e algumas fotografias de bom tamanho de alguns tipos de aviões mais conhecidos;
- 1 vidro de cola.
– o Chefe deve preparar o material para este jogo com antecedência.
– Colar as fotos na cartolina e depois cortar, separadamente, as asas, a fuselagem e empenagem (superfícies de cauda).
Jogo:
- Misturar bem as peças cortadas e distribuí-las entre as patrulhas.
– As patrulhas deverão juntar as partes corretamente a fim de formar o avião e identificá-lo.
– Dar um ponto para cada fotografia rejuntada e não identificada. – Dar dois pontos para a fotografia juntada e identificada corretamente.
Aterrissagem em voo cego
Material:
- Na sede campainhas dependuradas no teto ou outros objetos como bolas, balões de borracha, etc.
- Fora da sede usa-se 24 garrafas colocadas no chão em linha e com intervalos para passar uma patrulha.
-Na falta de garrafas usa-se tijolos, pedras, pedaços de madeira, etc.
Jogo:
- Colocar cada patrulha em fila indiana, todos com os olhos vendados com o lenço Escoteiro, colocando as mãos de cada um no ombro daquele que está na sua frente.
- O líder da patrulha fica fora sem venda nos olhos para poder dar as ordens necessárias à patrulha
- Cada patrulha representa um avião e o líder o “piloto”. Os objetos (obstáculos) colocados em frente a cada patrulha terão uma distância entre si que seja suficiente para dar passagem a patrulha.
- O Chefe então dá a ordem de “levantar voo” e o piloto começa a ser orientado pelo líder de sua patrulha na passagem entre os obstáculos usando rumos de bússola.
– Exemplo: tantos passos para o norte, sul, etc.
– devendo-se tomar o norte como sendo diretamente em frente à patrulha. - Para os iniciantes, pode-se dizer tantos passos para a direita, esquerda, em frente, etc.
- Se um Escoteiro bater ou pisar num obstáculo significará que o seu “avião” caiu tendo se espatifado ficando fora do jogo. O avião que conseguir passar por todos os obstáculos vencerá o jogo na ordem de chegada.
- Uma variante deste jogo, que seria mais uma brincadeira são depois de colocados os obstáculos e vendados os olhos dos participantes, retirar os obstáculos do campo.
– O Piloto (líder) passará então a dar ordens de comando da mesma forma que se todos os obstáculos lá estivessem.
- As peripécias dos aviões tentando evitar os obstáculos que não existem provocarão boas gargalhadas, especialmente quando forem retirados os lenços dos seus olhos.
CHEFE JAYME JANEIRO RODRIGUES
Assistente Técnico do Ar
São Paulo – Outubro de 1980
Saiba mais: Jogos Escoteiros do Ar
domingo, 25 de março de 2012
Especial de Domingo
Dia do Especialista de Aeronáutica
Disciplina, amor e coragem. Com este lema, a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), que hoje completa 71 anos, já formou mais de 65.000 militares, os Especialistas da Aeronáutica.
O que fazem estes profissionais?
Qual a sua importância para a Força Aérea?
Fundada em 1941, na antiga Escola de Aviação Naval, na Ponta do Galeão (RJ), a Escola de Especialistas inicialmente oferecia os cursos para o pessoal técnico de voo, necessidade premente para a época. A Aeronáutica acabava de ser criada e precisava de uma equipe de profissionais especializados.
Em 1950, a Escola de Especialistas foi transferida para Guaratinguetá (SP).
Passados 71 anos, o “Berço dos Especialistas”, como é conhecida a escola, aumentou a oferta de cursos e já preparou militares para as mais diversas funções. Existem duas formas de ingresso: o Curso de Formação de Sargentos (CFS), que dura dois anos, direcionado para o candidato com ensino médio completo; para quem já concluiu o curso técnico, a opção é o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS), que dura cerca de seis meses. A escola oferece 27 opções de formação profissional nas mais diversas áreas.O curso mais procurado atualmente é o da especialidade Controle do Tráfego Aéreo, criado em 2007 e que chegou a ter 63,33 candidatos por vaga. Em média, 1.300 alunos ingressam todos os anos na Escola de Especialistas – a maioria dos matriculados é do sexo masculino (60%), estudou em escola pública (79%) e saiu da região sudeste (52%).
No Comando da Aeronáutica, desde a criação da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em 25 de março de 1941, coube aos especialistas cumprirem a missão de fazer voar, formando, com os pilotos, um conjunto de todo eficaz.Ao “Especialista de Aeronáutica” foi confiada a tarefa de prestar o adequado suporte à Força Aérea Brasileira, atuando em todos os setores, que vão da área técnica à humana.
No dia de fundação da EEAR é que se comemora o Dia do Especialista de Aeronáutica.
História
Em decorrência das dificuldades surgidas com a II Guerra Mundial, agravadas pela entrada do Brasil no conflito, e com o crescimento da Força Aérea, verificou-se a necessidade de incrementar a formação de técnicos, em número suficiente para antender à demanda crescente.
A Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na Ilha do Governador - RJ, não tinha condições de, em curto espaço de tempo, estruturar-se para formar a quantidade de pessoal necessária para manter a infra-estrutura e operar a Força, tanto internamente como fora do Território Nacional.
Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos Estados Unidos para que, através de cursos, pudessem satisfazer às necessidades mais prementes das FAB.
Esta solução, contudo, começou a sofrer restrições por ser muito onerosa. Após novos estudos, decidiu-se por contratar a "Organização John Paul Ridle Aviation Tecnical School", a qual instalou no Brasil, na cidade de São Paulo, uma Escola Técnica de Aviação - ETAv, com todo o acervo, incluindo técnicos, professores e administradores.
A ETAv passou a complementar a formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas.
Com o término das hostilidades, embora a necessidade de técnicos para manter as diversas unidades criadas ainda fosse grande, houve certa estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, consequentemente, estava havendo dispersão de meios.Como solução, houve a fusão das duas Escolas, nascendo em 1950, com sede em Guaratinguetá - SP, a atual Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada em terras da antiga Escola Prática de Agricultura e Pecuária, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950.
Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação em 08/08/2010, 22/03/2011 , 25/03/2011 e 15/09/2011.
Visite: www.eear.aer.mil.br
Disciplina, amor e coragem. Com este lema, a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), que hoje completa 71 anos, já formou mais de 65.000 militares, os Especialistas da Aeronáutica.
O que fazem estes profissionais?
Qual a sua importância para a Força Aérea?
Fundada em 1941, na antiga Escola de Aviação Naval, na Ponta do Galeão (RJ), a Escola de Especialistas inicialmente oferecia os cursos para o pessoal técnico de voo, necessidade premente para a época. A Aeronáutica acabava de ser criada e precisava de uma equipe de profissionais especializados.
Em 1950, a Escola de Especialistas foi transferida para Guaratinguetá (SP).
Passados 71 anos, o “Berço dos Especialistas”, como é conhecida a escola, aumentou a oferta de cursos e já preparou militares para as mais diversas funções. Existem duas formas de ingresso: o Curso de Formação de Sargentos (CFS), que dura dois anos, direcionado para o candidato com ensino médio completo; para quem já concluiu o curso técnico, a opção é o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS), que dura cerca de seis meses. A escola oferece 27 opções de formação profissional nas mais diversas áreas.O curso mais procurado atualmente é o da especialidade Controle do Tráfego Aéreo, criado em 2007 e que chegou a ter 63,33 candidatos por vaga. Em média, 1.300 alunos ingressam todos os anos na Escola de Especialistas – a maioria dos matriculados é do sexo masculino (60%), estudou em escola pública (79%) e saiu da região sudeste (52%).
No Comando da Aeronáutica, desde a criação da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em 25 de março de 1941, coube aos especialistas cumprirem a missão de fazer voar, formando, com os pilotos, um conjunto de todo eficaz.Ao “Especialista de Aeronáutica” foi confiada a tarefa de prestar o adequado suporte à Força Aérea Brasileira, atuando em todos os setores, que vão da área técnica à humana.
No dia de fundação da EEAR é que se comemora o Dia do Especialista de Aeronáutica.
História
Em decorrência das dificuldades surgidas com a II Guerra Mundial, agravadas pela entrada do Brasil no conflito, e com o crescimento da Força Aérea, verificou-se a necessidade de incrementar a formação de técnicos, em número suficiente para antender à demanda crescente.
A Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na Ilha do Governador - RJ, não tinha condições de, em curto espaço de tempo, estruturar-se para formar a quantidade de pessoal necessária para manter a infra-estrutura e operar a Força, tanto internamente como fora do Território Nacional.
Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos Estados Unidos para que, através de cursos, pudessem satisfazer às necessidades mais prementes das FAB.
Esta solução, contudo, começou a sofrer restrições por ser muito onerosa. Após novos estudos, decidiu-se por contratar a "Organização John Paul Ridle Aviation Tecnical School", a qual instalou no Brasil, na cidade de São Paulo, uma Escola Técnica de Aviação - ETAv, com todo o acervo, incluindo técnicos, professores e administradores.
A ETAv passou a complementar a formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas.
Com o término das hostilidades, embora a necessidade de técnicos para manter as diversas unidades criadas ainda fosse grande, houve certa estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, consequentemente, estava havendo dispersão de meios.Como solução, houve a fusão das duas Escolas, nascendo em 1950, com sede em Guaratinguetá - SP, a atual Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada em terras da antiga Escola Prática de Agricultura e Pecuária, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950.
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sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Dia Meteorológico Mundial
ORDEM DO DIA
No dia 23 de março, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) celebra o Dia Meteorológico Mundial com a escolha de um tema oportuno. Neste ano, em reconhecimento aos benefícios proporcionados pelos Serviços de Meteorologia de todo o mundo ao progresso da humanidade, o tema escolhido foi “O tempo, o clima e a água, motores de nosso futuro”.
A constatação de que as atividades humanas são influenciadas por esses fatores passou a exigir um Serviço Meteorológico de excelência, visando ao atendimento das necessidades de diversas áreas, dentre as quais os setores da economia, saúde,defesa civil, gestão dos recursos hídricos e energéticos, turismo e transporte. Nesse contexto, insere-se a Meteorologia Aeronáutica e sua contribuição para a Navegação Aérea, setor essencial para o desenvolvimento de uma Nação, gerando informações meteorológicas de importância vital para a segurança das operações aéreas e contribuindo para o conforto dos aeronavegantes, além de proporcionar o estabelecimento de rotas aéreas mais rápidas e econômicas.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), responsável pela prestação do Serviço de Meteorologia Aeronáutica no Brasil, objetivando prover a segurança e a fluidez do tráfego aéreo, não mede esforços no sentido de ampliar e modernizar sua Rede de Estações e Centros Meteorológicos, responsáveis pelo monitoramento contínuo do meio atmosférico, pela coleta de dados meteorológicos e pela elaboração e divulgação de informações meteorológicas no espaço aéreo sob a responsabilidade do Estado Brasileiro.
Nesse sentido, o DECEA vem desenvolvendo diversas ações na busca da excelência dos Serviços Meteorológicos Aeronáuticos prestados, tais como: a modernização do Banco Internacional de Dados Operacionais de Meteorologia (Banco OPMET), instalado no Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA), que possibilita maior armazenamento de informações meteorológicas que são difundidas internacionalmente; a automação de suas Estações Meteorológicas de Superfície; a atualização dos sistemas das Estações Meteorológicas de Altitude; a revitalização de seus Radares Meteorológicos; a modernização de seus Centros Meteorológicos; a adequação dos cursos de Meteorologia do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) aos novos procedimentos operacionais dos Órgãos de Meteorologia; e a participação em cursos de Pós-Graduação em Meteorologia em convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Recentemente, o DECEA desenvolveu o Sistema Automatizado de Registro e Gerenciamento de Observações Meteorológicas (WEBMET), que permite o envio de dados meteorológicos coletados nas estações meteorológicas de superfície e de altitude localizadas em diversos pontos do país ao Banco OPMET e ao Banco de Dados Climatológicos (BDC), provendo o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) de uma base estatística de dados climatológicos de superfície e de altitude, aplicáveis à aviação e ao planejamento estratégico, técnico e operacional, bem como fornecendo produtos climatológicos a vários órgãos do Comando da Aeronáutica e a diversas instituições públicas e privadas.
Não podemos deixar de citar a Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica(REDEMET), que tem como objetivo integrar os produtos meteorológicos voltados à aviação civil e militar, visando tornar o acesso a estas informações mais rápido, eficiente e seguro, e alguns projetos que estão em andamento, como o sistema de Coleta de Dados Meteorológicos em Aeronaves, que será concebido para processar e armazenar os dados meteorológicos de altitude, derivados de sensores de bordo de aeronaves, o que trará um significativo avanço para a climatologia aeronáutica, e o D-VOLMET, que permitirá o intercâmbio de informações meteorológicas entre as aeronaves em voo e os Centros Meteorológicos, através de canais de dados, em tempo real, permitindo que tais informações estejam disponíveis na cabine de comando das aeronaves.
Esta Direção tem plena consciência de que nada disso seria alcançado sem a dedicação e profissionalismo daqueles que trabalham em prol do Serviço de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB, nas diversas Organizações do Comando da Aeronáutica espalhados pelo Brasil, garantindo a excelência do dado coletado e dos serviços prestados aos usuários da navegação aérea nacional e internacional. Assim, expresso minhas homenagens a todos por ocasião do Dia Meteorológico Mundial.
Ten Brig Ar Ramon Borges Cardoso
Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo
Visite: REDEMET
quinta-feira, 22 de março de 2012
Plastimodelismo
Dicas interessantes para o uso de lixas:
- Lixa de unhas, cortada em diversas formas, facilitando as operações em locais de difícil acesso.
- Pedaço de palito de sorvete, cortado na forma de uma cunha. Coloca-se um pedaço de lixa sobre ele, prendendo todo o conjunto com jacarés de eletrônica.
- Guardar e manter organizada uma coleção de lixas, após definir tamanhos agradáveis para trabalhar. No caso abaixo, foi usada uma caixinha plástica de remédios.Fonte: Plastimodelismo.org
- Lixa de unhas, cortada em diversas formas, facilitando as operações em locais de difícil acesso.
- Pedaço de palito de sorvete, cortado na forma de uma cunha. Coloca-se um pedaço de lixa sobre ele, prendendo todo o conjunto com jacarés de eletrônica.
- Guardar e manter organizada uma coleção de lixas, após definir tamanhos agradáveis para trabalhar. No caso abaixo, foi usada uma caixinha plástica de remédios.Fonte: Plastimodelismo.org
quarta-feira, 21 de março de 2012
Aeroclube de Araras
O Aeroclube de Araras foi fundado em Maio de 1941, por um grupo de abnegados amigos - dentre eles o Sr. Armando Fachini - confiantes no futuro da aviação e com grande espírito de realização.
A principal atividade do Aeroclube de Araras é a Escola para Formação de Pilotos, sendo homologados e reconhecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) os cursos de: Piloto Privado e Piloto Comercial. Outros encontram-se em processo de instalação.
O Aeroclube de Araras está equipado com as seguintes aeronaves:
1 Cessna C-172
2 P-56 C (Paulistinha)
1 Orion F1A Eagle (Ultraleve)
Vale registrar que todas com os programas de manutenção rigorosamente em dia, o que justifica o crédito de um dos Aeroclubes mais seguros do Brasil, graças também a Doutrina de Segurança praticada.Dispõe de bomba para abastecimento de Avgás, 3 grandes hangares, disponíveis também para uso de terceiros, ampla sala de aulas, alojamento para alunos de outras cidades e de bar/lanchonete.
O aeroclube, que em 2011 completou 70 anos, está instalado no Aeroporto Municipal Armando Américo Fachini, em Araras, bela cidade do interior paulista, operando em pista asfaltada com resistência de PCN 21/F/B/X/T com 1150 mts, por 30m, coordenadas geográfica: LAT. 22º20`11”S E LONG. 047º.21`28”W., cabeceiras 12/30 com operação V.F.R. Diurna.
O Departamento de Aeromodelismo, dispõe de um complexo para a prática do esporte, com pista alfaltada (tida como uma das maiores do País) e demais recursos.
Contatos com a secretaria: de 2ª à 6ª das 8h às 11h e das 14h às 18h e, aos sábados, das 14h às 18h. A maior parte da frequência de voos é realizada aos sábados e domingos.
Contatos:
(19)3541-2755
aeroclubeararas@uol.com.br
http://facebook.com/aeroclubedeararas
A principal atividade do Aeroclube de Araras é a Escola para Formação de Pilotos, sendo homologados e reconhecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) os cursos de: Piloto Privado e Piloto Comercial. Outros encontram-se em processo de instalação.
O Aeroclube de Araras está equipado com as seguintes aeronaves:
1 Cessna C-172
2 P-56 C (Paulistinha)
1 Orion F1A Eagle (Ultraleve)
Vale registrar que todas com os programas de manutenção rigorosamente em dia, o que justifica o crédito de um dos Aeroclubes mais seguros do Brasil, graças também a Doutrina de Segurança praticada.Dispõe de bomba para abastecimento de Avgás, 3 grandes hangares, disponíveis também para uso de terceiros, ampla sala de aulas, alojamento para alunos de outras cidades e de bar/lanchonete.
O aeroclube, que em 2011 completou 70 anos, está instalado no Aeroporto Municipal Armando Américo Fachini, em Araras, bela cidade do interior paulista, operando em pista asfaltada com resistência de PCN 21/F/B/X/T com 1150 mts, por 30m, coordenadas geográfica: LAT. 22º20`11”S E LONG. 047º.21`28”W., cabeceiras 12/30 com operação V.F.R. Diurna.
O Departamento de Aeromodelismo, dispõe de um complexo para a prática do esporte, com pista alfaltada (tida como uma das maiores do País) e demais recursos.
Contatos com a secretaria: de 2ª à 6ª das 8h às 11h e das 14h às 18h e, aos sábados, das 14h às 18h. A maior parte da frequência de voos é realizada aos sábados e domingos.
Contatos:
(19)3541-2755
aeroclubeararas@uol.com.br
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terça-feira, 20 de março de 2012
Videoteca Ninja
O BARÃO VERMELHO
Primeira Guerra Mundial. O jovem aristocrata Barão Manfred von Richthofen (Matthias Schweighöfer) é convocado pela força aérea alemã. Seus combates, seu avião vermelho e suas inúmeras conquistas ao lado do esquadrão 'Circo Voador' o tornaram um herói da nação. Manipulado pelo alto comando e distraído pela fama, ele não enxergava a verdadeira face da guerra. Quando Manfred é ferido e presencia os horrores das batalhas em um hospital, ele passa a perceber o efeito devastador de uma guerra. Apesar da desilusão, Manfred sabe que ele não pode parar de voar e, mesmo para o mais destemido dos homens, cada nova missão pode ser a última. Um filme com incríveis cenas de combate, que conta a história do maior piloto de todos os tempos.
Elenco:
Matthias Schweighöfer (Manfred von Richthofen)
Maxim Mehmet (Friedrich Sternberg)
Hanno Koffler (Lehmann)
Til Schweiger (Werner Voss)
Richard Krajco (Lanoe Hawker)
Ficha Técnica:
Título Original: Der Rote Baron
País de Origem: Alemanha, Inglaterra
Gênero: Ação / Biografia / Guerra
Duração: 106 minutos
Ano de lançamento: 2008
Direção e Roteiro: Nikolai Müllerschön
Primeira Guerra Mundial. O jovem aristocrata Barão Manfred von Richthofen (Matthias Schweighöfer) é convocado pela força aérea alemã. Seus combates, seu avião vermelho e suas inúmeras conquistas ao lado do esquadrão 'Circo Voador' o tornaram um herói da nação. Manipulado pelo alto comando e distraído pela fama, ele não enxergava a verdadeira face da guerra. Quando Manfred é ferido e presencia os horrores das batalhas em um hospital, ele passa a perceber o efeito devastador de uma guerra. Apesar da desilusão, Manfred sabe que ele não pode parar de voar e, mesmo para o mais destemido dos homens, cada nova missão pode ser a última. Um filme com incríveis cenas de combate, que conta a história do maior piloto de todos os tempos.
Elenco:
Matthias Schweighöfer (Manfred von Richthofen)
Maxim Mehmet (Friedrich Sternberg)
Hanno Koffler (Lehmann)
Til Schweiger (Werner Voss)
Richard Krajco (Lanoe Hawker)
Ficha Técnica:
Título Original: Der Rote Baron
País de Origem: Alemanha, Inglaterra
Gênero: Ação / Biografia / Guerra
Duração: 106 minutos
Ano de lançamento: 2008
Direção e Roteiro: Nikolai Müllerschön
segunda-feira, 19 de março de 2012
Pioneiros
JEAN MERMOZ
Em 09 de Dezembro de 1901, nascia Jean Mermoz, em Aubenton, França, filho de Carlos Leão Mermoz Jules e de Gillet Gabrielle.
O garoto tímido que tinha uma paixão pela poesia, logo se tornou uma espécie de gigante do cabelo grosso, atlético. No entanto, nada parecia destinar este rapaz sensível a uma carreira gloriosa como aviador. Uma austera infância; a adolescência empurrada pela Grande Guerra, completando os estudos em 1919; falhou na prova oral de bacharelado. Assim, Jean não realizaria o sonho de sua querida mãe "Mangaby" (Gabrielle), que esperava que ele estudasse na Escola Central.
A carreira de aviador começou aos 19 anos. Reprovado no vestibular, Mermoz alistou-se no exército. A conselho de um amigo, ele opta pela aviação. Após 4 meses de aula em Le Bourget, ele é enviado para Istres como um piloto-aluno. Mermoz passa por testes como piloto em um Caudron G3, e é então designado como Cabo do 7º Esquadrão, do 11º Regimento de Bombardeio situado em Metz-Frescaty.Em 1922, Mermoz é designado para servir em Palmyra. Seu avião,um Breguet XIV, faz um pouso forçado, acidentando-se nas montanhas; ele anda pelas montanhas e pelo deserto durante quatro dias. Depois, totalizando 600 horas de voo, Mermoz deixa o Exército em 1924. Tem alguns empregos antes de chegar a Toulouse-Montaudran, ponto de partida das linhas de Latécoère para a Espanha e Marrocos. Latécoère está rodeado pelos melhores pilotos da guerra e confiou a operação de voo de sua empresa à Didier Daurat. Nas oficinas, Jean Mermoz trabalha por três semanas, até o dia do teste, quando suas acrobacias desagradam a Daurat, temido diretor da companhia, tido como extremamente rigoroso, responsável por enquadrar e estimular os "mais novos" pilotos desempregados do pós-guerra: "Aqui não contratamos acrobatas. Se o senhor quer fazer circo, deve procurar outro lugar"...
Em 1926, Mermoz começa de fato a construir sua carreira como piloto ao voar sobre o Saara na mira dos mouros disssidentes do Marrocos espanhol e, na América do Sul, realiza voos noturnos.
Em novembro de 1927 chegava ao Rio de Janeiro, implantando a linha para a América do Sul da nova companhia francesa Aeropostale.
Entretanto, o que definiu sua reputação e o seu nome na história da aviação ocorreu em 1930, com o feito da primeira ligação postal sem escalas sobre o Atlântico Sul.
Em 7 de dezembro de 1936, aos 35 anos, já como inspetor da Air France, Jean Mermoz e sua tripulação desapareceram no oceano, durante a sua 25ª travessia do Atlântico Sul, a bordo de um hidroavião Laté 300.
Em 09 de Dezembro de 1901, nascia Jean Mermoz, em Aubenton, França, filho de Carlos Leão Mermoz Jules e de Gillet Gabrielle.
O garoto tímido que tinha uma paixão pela poesia, logo se tornou uma espécie de gigante do cabelo grosso, atlético. No entanto, nada parecia destinar este rapaz sensível a uma carreira gloriosa como aviador. Uma austera infância; a adolescência empurrada pela Grande Guerra, completando os estudos em 1919; falhou na prova oral de bacharelado. Assim, Jean não realizaria o sonho de sua querida mãe "Mangaby" (Gabrielle), que esperava que ele estudasse na Escola Central.
A carreira de aviador começou aos 19 anos. Reprovado no vestibular, Mermoz alistou-se no exército. A conselho de um amigo, ele opta pela aviação. Após 4 meses de aula em Le Bourget, ele é enviado para Istres como um piloto-aluno. Mermoz passa por testes como piloto em um Caudron G3, e é então designado como Cabo do 7º Esquadrão, do 11º Regimento de Bombardeio situado em Metz-Frescaty.Em 1922, Mermoz é designado para servir em Palmyra. Seu avião,um Breguet XIV, faz um pouso forçado, acidentando-se nas montanhas; ele anda pelas montanhas e pelo deserto durante quatro dias. Depois, totalizando 600 horas de voo, Mermoz deixa o Exército em 1924. Tem alguns empregos antes de chegar a Toulouse-Montaudran, ponto de partida das linhas de Latécoère para a Espanha e Marrocos. Latécoère está rodeado pelos melhores pilotos da guerra e confiou a operação de voo de sua empresa à Didier Daurat. Nas oficinas, Jean Mermoz trabalha por três semanas, até o dia do teste, quando suas acrobacias desagradam a Daurat, temido diretor da companhia, tido como extremamente rigoroso, responsável por enquadrar e estimular os "mais novos" pilotos desempregados do pós-guerra: "Aqui não contratamos acrobatas. Se o senhor quer fazer circo, deve procurar outro lugar"...
Em 1926, Mermoz começa de fato a construir sua carreira como piloto ao voar sobre o Saara na mira dos mouros disssidentes do Marrocos espanhol e, na América do Sul, realiza voos noturnos.
Em novembro de 1927 chegava ao Rio de Janeiro, implantando a linha para a América do Sul da nova companhia francesa Aeropostale.
Entretanto, o que definiu sua reputação e o seu nome na história da aviação ocorreu em 1930, com o feito da primeira ligação postal sem escalas sobre o Atlântico Sul.
Em 7 de dezembro de 1936, aos 35 anos, já como inspetor da Air France, Jean Mermoz e sua tripulação desapareceram no oceano, durante a sua 25ª travessia do Atlântico Sul, a bordo de um hidroavião Laté 300.
domingo, 18 de março de 2012
Especial de Domingo
Breve História da Aviação Civil Brasileira
O início
Fontes: Portalbrasilnet e Blog do NINJA-Núcleo Infantojuvenil de Aviação.
Em 7 de janeiro de 1910, na então vila paulistana de Osasco, a bordo da máquina São Paulo, o aviador e inventor Dimitri Sensaud de Lavaud decolou e alcançou a altura aproximada de 4 metros, percorrendo cerca de 105 metros, em 6 segundos e 18 décimos.
No ano seguinte, em 22/10/1911, na cidade do Rio de Janeiro, Marie Joseth Edmond Plauchut, aceitou o desafio anunciado pelo jornal “A Noite” e levantou voo num aeroplano francês para ganhar a recompensa de dez contos de réis. Deu partida na Praça Mauá e aterrissou na praia do Zumbi, Ilha do Governador, fato largamente registrado na imprensa da época e numa pintura que está no Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro.
Era, então, bem grande o entusiasmo pela aviação, considerando ainda que o genial brasileiro Alberto Santos Dumont, foi pioneiro no mundo ao conseguir em 1906, na França, decolar e pousar um "mais pesado que o ar", com propulsão própria.
Na redação do jornal "A Noite", no dia 14 de Outubro de 1911, fundava-se o Aeroclube Brasileiro, que em janeiro do ano seguinte teria sua escola de aviação.
Aí, como muitos outros, aprendeu a voar o primeiro ás da aviação brasileira, o capitão Ricardo Kirk, que seria também o primeiro brasileiro a morrer em desastre de aviação, em 1 de março de 1915.
Em 17/6/1922, os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegaram ao Brasil, concluindo seu voo pioneiro, da Europa para a América do Sul.
E, em 1927, seria terminada, com êxito, a travessia do Atlântico, pelos aviadores brasileiros, João Ribeiro de Barros e Newton Braga, no avião Jahú, hoje restaurado e exposto no Museu TAM, em São Carlos - SP.
O início
A primeira empresa no Brasil a transportar passageiros foi a Condor Syndikat, no hidroavião "Atlântico", ainda com a matrícula alemã D-1012. Em 1° de janeiro de 1927, transportou do Rio de Janeiro para Florianópolis o então Ministro da Viação e Obras Públicas, Vitor Konder e outras pessoas. A 22 de fevereiro, iniciava-se a primeira linha regular, a chamada "Linha da Lagoa", entre Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. Em junho de 1927 era fundada a Viação Aérea Rio-Grandense (VARIG), sendo transferido para a nova empresa o avião Atlântico, que recebeu o prefixo nacional P-BAAA.
Em 1° de dezembro do mesmo ano, a Condor Syndikat, que acabara de inaugurar sua linha Rio-Porto Alegre, era nacionalizada, com o nome de "Sindicato Condor Limitada", mas tomaria, durante a II Guerra Mundial, o nome de Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul (absorvida nos anos 80 pela VARIG). Em 1931 a Condor contratou o piloto Severiano Lins para servir na Linha Cuiabá-Corumbá, no Mato Grosso. Em 6 de maio de 1933, Lins foi checado pelo respeitado aviador alemão Cramer Von Clausbruch como primeiro comandante da aviação comercial brasileira.
Em novembro de 1927 - inaugurando a linha para a América do Sul da nova companhia francesa Aeropostale - chegava, ao Rio de Janeiro, Jean Mermoz, que se tornaria o mais famoso aviador da época.
Em 1929, a Nova Iorque-Rio-Buenos Aires Line(Nyrba) iniciava o serviço aéreo entre essas duas cidades e o Brasil, tendo sido fundada a Nyrba do Brasil S/A, com linha semanal entre Belém e Santos, e que se transformaria na Panair do Brasil, extinta em 1965.
A fundação do Aerolóide Iguaçu, com linha inicial São Paulo-Curitiba e logo se estendendo a Florianópolis, marcou 1933. Em novembro deste ano era fundada, por 72 empresários, a Viação Aérea São Paulo-VASP, que iniciaria em 1936 o voo regular entre o Rio e São Paulo, a linha de maior tráfego da aviação brasileira.
A extensão do país e a precariedade de outros meios de transporte fizeram com que a aviação comercial tivesse uma expansão excepcional no Brasil. Em 1960, o país tinha a maior rede comercial do mundo em volume de tráfego depois dos Estados Unidos. Na década de 1950, operavam cerca de 16 empresas brasileiras, algumas com apenas dois ou três aviões, fazendo principalmente ligações regionais. Se destacava na Amazônia a então SAVA S/A-Serviços Aéreos do Vale Amazônico, com sede em Belém, fundada pelo Comandante Muniz e que - com a ajuda do seu amigo e futuro Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Eduardo Gomes - conseguiu a concessão presidencial para voos regulares de passageiros, cargas e malas postais.
As fusões
A crise e o estímulo do governo federal às fusões de empresas reduziram esse número para apenas quatro grandes empresas comerciais (VARIG, VASP, TransBrasil e Cruzeiro). Muitas cidades pequenas saíram do mapa aeronáutico, mas organizaram-se novas empresas regionais utilizando, inicialmente, os aviões turbo-hélices fabricados no Brasil pela Embraer, Bandeirante EMB-110 e o Brasília.
A VARIG absorveu a Cruzeiro e adquiriu outras empresas regionais, se transformando, no início do século XXI, como a maior transportadora da América Latina e a então regional TAM, dirigida pelo saudoso Comandante Adolfo Rolim Amaro, assumiu o posto de segunda maior empresa do continente sul-americano.
Entretanto muita coisa mudou no início do século. A Transbrasil paralisou as suas atividades no final de 2001, teve pedido de falência protocolizado pela General Electric (aluguel de turbinas) e, em seguida, foi a vez da VASP, que parou por decisão judicial. A VARIG, também com dificuldades financeiras, foi dividida em diversas empresas menores e a novata GOL - Linhas Aéreas Inteligentes, assumiu o que a companhia gaúcha tinha de melhor. Diversas empresas menores foram criadas e outras regionais ampliadas. No ano de 2011 se pôde observar um cenário totalmente diferente: A TAM assumiu o posto de maior empresa aérea da América Latina e maior operadora de aeronaves Airbus do hemisfério sul do planeta, com mais de 150 aviões; a GOL opera mais de 100 modernas aeronaves Boeing e disputa o mercado interno em igualdade de condições com a TAM além de voar para uma dezena de cidades na América do Sul e Central; a AZUL iniciou sua rotas, com base operacional em Campinas (SP), utilizando aeronaves fabricadas pela EMBRAER e pela ítalo-francesa ATR; a TRIP se transformou numa boa companhia (a TAM possui uma parte do seu capital social); a WEBJET, após muitos problemas operacionais, acabou se firmando quando foi adquirida pelo Grupo CVC; a Pantanal foi vendida para a TAM e deve sumir após mais alguns anos e outras menores já atuam por todo o país.
Perspectivas
O mercado brasileiro vem crescendo a taxas superiores às do resto do mundo e os aeroportos não mais suportam o movimento trazendo transtornos aos mais de 150 milhões de passageiros que embarcaram em seus aeroportos em 2010. Há uma discussão sobre a privatização da INFRAERO e, em 2011, foi criada uma secretaria especial para cuidar da aviação civil do país. Também há de se destacar que diversas empresas internacionais passaram a voar para outras cidades brasileiras além de São Paulo e Rio de Janeiro (principalmente Brasília, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Fortaleza).
As principais companhias a voar para outras capitais brasileiras são a TAP (Portugal), COPA (Panamá), LAN (Chile), Iberia (Espanha), Pluna (Uruguai) e Aerolineas Argentinas (Argentina). Confirmadas para o Brasil, a Copa do Mundo(2014) e as Olimpíadas (2016), projetam uma explosão no aumento do volume de passageiros, cargas e voos no país que precisará investir e aprimorar a gestão para atender a essa crescente demanda.
Fontes: Portalbrasilnet e Blog do NINJA-Núcleo Infantojuvenil de Aviação.
sábado, 17 de março de 2012
Biblioteca Ninja
Transporte Aéreo: Economia e Políticas Públicas
Aviação é paixão, ainda mais no país de Alberto Santos Dumont. Por trás do sonho de voar e de transportar passageiros e cargas, há um setor que tem uma organização econômica complexa, bastante peculiar. É uma indústria que faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros e é o negócio de muita gente. Essa indústria é o tema de Transporte Aéreo: Economia e Políticas Públicas, obra de Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, professor do ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica; publicação da Pezco Editora.
Embora mais pesado que o ar, o livro traduz com leveza a complexidade econômica do setor. Seus capítulos começam sempre com a decolagem, fazendo escalas até o pouso. O destino final é a satisfação do leitor através do conhecimento. Só não abre mão de um forte embasamento teórico e analítico, aspectos marcantes do trabalho do professor Alessandro.
A obra começa com as características econômicas desta cadeia produtiva que é vital para o país, passando pela mão-de-obra, os preços e os modelos de negócios; navega pela regulação setorial no Brasil, incluindo a flexibilização, a regulação e a desregulação; estuda os mercados aéreos sob as lentes da concentração e da competitividade; e ainda apresenta três estudos de caso. Finalmente, oferece dez princípios balizadores da regulação e das políticas públicas do Transporte Aéreo.
TAEPP oferece subsídios para todos e tende a se tornar uma das principais referências para a compreensão do funcionamento e da organização do setor de transporte aéreo no Brasil.
Alessandro Oliveira
Economista (FEA/USP, 1994), Livre-Docente em Gestão de Marketing (EACH/USP, 2008) e PhD em Economia pela University of Warwick (2004). Professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA. Diretor-Executivo do Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação (NECTAR/ITA). Ex-Diretor de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa e Presidente-Fundador da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA). Autor de diversos artigos científicos publicados em âmbito internacional e nacional na área de economia e regulação do transporte aéreo. Vencedor de prêmios concedidos por ANPEC, CNI, CNT/ANPET, Instituto Liberal, Instituto de Engenheiros da Grã-Bretanha, Ministério da Fazenda, dentre outros. Trabalhou na área de custos de produção e controladoria em empresas como Kellogg, Parker-Hannifin e Monsanto do Brasil. Presta serviços de consultoria e assessoria em regulação, antitruste e transportes para diversas instituições.
Transporte Aéreo: Economia e Políticas Públicas
Autor : Alessandro Oliveira
ISBN : 978-85-62305-00-9
Brochura, 197 páginas, 17x24cm
1a Edição: 2009
Pezco Editora & Desenvolvimento Ltda.
Telefone/Fax : (11) 3582-5509
E-mail : pezcoeditora@pezco.com.br
Fonte: Aviation & Cruising
Aviação é paixão, ainda mais no país de Alberto Santos Dumont. Por trás do sonho de voar e de transportar passageiros e cargas, há um setor que tem uma organização econômica complexa, bastante peculiar. É uma indústria que faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros e é o negócio de muita gente. Essa indústria é o tema de Transporte Aéreo: Economia e Políticas Públicas, obra de Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, professor do ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica; publicação da Pezco Editora.
Embora mais pesado que o ar, o livro traduz com leveza a complexidade econômica do setor. Seus capítulos começam sempre com a decolagem, fazendo escalas até o pouso. O destino final é a satisfação do leitor através do conhecimento. Só não abre mão de um forte embasamento teórico e analítico, aspectos marcantes do trabalho do professor Alessandro.
A obra começa com as características econômicas desta cadeia produtiva que é vital para o país, passando pela mão-de-obra, os preços e os modelos de negócios; navega pela regulação setorial no Brasil, incluindo a flexibilização, a regulação e a desregulação; estuda os mercados aéreos sob as lentes da concentração e da competitividade; e ainda apresenta três estudos de caso. Finalmente, oferece dez princípios balizadores da regulação e das políticas públicas do Transporte Aéreo.
TAEPP oferece subsídios para todos e tende a se tornar uma das principais referências para a compreensão do funcionamento e da organização do setor de transporte aéreo no Brasil.
Alessandro Oliveira
Economista (FEA/USP, 1994), Livre-Docente em Gestão de Marketing (EACH/USP, 2008) e PhD em Economia pela University of Warwick (2004). Professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA. Diretor-Executivo do Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação (NECTAR/ITA). Ex-Diretor de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa e Presidente-Fundador da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA). Autor de diversos artigos científicos publicados em âmbito internacional e nacional na área de economia e regulação do transporte aéreo. Vencedor de prêmios concedidos por ANPEC, CNI, CNT/ANPET, Instituto Liberal, Instituto de Engenheiros da Grã-Bretanha, Ministério da Fazenda, dentre outros. Trabalhou na área de custos de produção e controladoria em empresas como Kellogg, Parker-Hannifin e Monsanto do Brasil. Presta serviços de consultoria e assessoria em regulação, antitruste e transportes para diversas instituições.
Transporte Aéreo: Economia e Políticas Públicas
Autor : Alessandro Oliveira
ISBN : 978-85-62305-00-9
Brochura, 197 páginas, 17x24cm
1a Edição: 2009
Pezco Editora & Desenvolvimento Ltda.
Telefone/Fax : (11) 3582-5509
E-mail : pezcoeditora@pezco.com.br
Fonte: Aviation & Cruising
sexta-feira, 16 de março de 2012
Espaço
Brasil busca parceria para construir satélite
Empresas americanas poderão ser fornecedoras de componentes do programa Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) - a ser produzido totalmente no País, para observação militar e comunicação. O SGB está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), que é privada, com a estatal Telebras. O programa do SGB envolve compras estrangeiras e a coordenação brasileira da produção do satélite. Além de componentes para o SGB, o Brasil tem interesse no intercâmbio de informações com os americanos para a prevenção de desastres naturais e observação oceanográfica.
Fonte: http://tecnologia.terra.com.br
Empresas americanas poderão ser fornecedoras de componentes do programa Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) - a ser produzido totalmente no País, para observação militar e comunicação. O SGB está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), que é privada, com a estatal Telebras. O programa do SGB envolve compras estrangeiras e a coordenação brasileira da produção do satélite. Além de componentes para o SGB, o Brasil tem interesse no intercâmbio de informações com os americanos para a prevenção de desastres naturais e observação oceanográfica.
Fonte: http://tecnologia.terra.com.br
quinta-feira, 15 de março de 2012
Gigante dos Céus
A380, o maior do mundo, pousa dia 22/3 no Brasil
Maior avião comercial de passageiros do mundo, o A380 pousará dia 22 de março de 2012 no Brasil. A escala faz parte do Tour Mundial da aeronave. A primeira parada é em São Paulo, no dia 22, em seguida a aeronave pousa no Rio de Janeiro, no dia 23 de março.
O A380 entrou em operação em 2007. Possui dois andares e quatro motores. É a maior aeronave comercial do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros nas três classes (primeira, executiva e econômica).
Depois, o A380 fará demonstrações na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), em Santiago, no Chile, dos dias 26 a 29 de março.
No dia 30 de março estará na Argentina, antes de retornar a Toulouse (França). A expectativa da Airbus é de que o tráfego aéreo latino-americano triplique nos próximos 20 anos, o que exigirá cerca de 40 novas aeronaves muito grandes, como o A380.
Fonte: www.terra.com.br
Visite: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 05/09/2011
Maior avião comercial de passageiros do mundo, o A380 pousará dia 22 de março de 2012 no Brasil. A escala faz parte do Tour Mundial da aeronave. A primeira parada é em São Paulo, no dia 22, em seguida a aeronave pousa no Rio de Janeiro, no dia 23 de março.
O A380 entrou em operação em 2007. Possui dois andares e quatro motores. É a maior aeronave comercial do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros nas três classes (primeira, executiva e econômica).
Depois, o A380 fará demonstrações na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), em Santiago, no Chile, dos dias 26 a 29 de março.
No dia 30 de março estará na Argentina, antes de retornar a Toulouse (França). A expectativa da Airbus é de que o tráfego aéreo latino-americano triplique nos próximos 20 anos, o que exigirá cerca de 40 novas aeronaves muito grandes, como o A380.
Fonte: www.terra.com.br
Visite: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 05/09/2011
quarta-feira, 14 de março de 2012
Secretaria da Aviação Civil
Ministro-Chefe da SAC visita EEAR e ICEA
O Ministro-Chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, visitou dia 09 de março de 2012 a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá, SP e o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, SP.As visitas fazem parte de uma estratégia do Departamento de Ensino da Aeronáutica - DEPENS para o estabelecimento de parcerias na formação de técnicos para atender ao Sistema de Aviação Brasileiro.A comitiva assistiu às apresentações sobre o funcionamento e projetos das duas unidades, seguidas de visitação aos ambientes de ensino e laboratórios.
Fonte: www.fab.mil.br
O Ministro-Chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, visitou dia 09 de março de 2012 a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá, SP e o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, SP.As visitas fazem parte de uma estratégia do Departamento de Ensino da Aeronáutica - DEPENS para o estabelecimento de parcerias na formação de técnicos para atender ao Sistema de Aviação Brasileiro.A comitiva assistiu às apresentações sobre o funcionamento e projetos das duas unidades, seguidas de visitação aos ambientes de ensino e laboratórios.
Fonte: www.fab.mil.br
terça-feira, 13 de março de 2012
Espaço
Astronauta americano visita a AFA
A Academia da Força Aérea – AFA recebeu no dia 08 de março a visita do astronauta e Brigadeiro General da Força Aérea Americana (USAF) James Alton McDivitt. McDivitt falou aos cadetes, professores e militares da AFA, contando um pouco de sua experiência como piloto e, principalmente, como astronauta da NASA. Foi convidado a fazer um voo na aeronave Tucano.O astronauta formou-se em Engenharia Aeronáutica na Universidade de Michigan em 1959. Voou 145 missões de combate na guerra da Korea em aeronaves F-80 e F-86. Formou-se na USAF Experimental Test Pilot School e serviu como Piloto de Teste na Edwards Air Force Base, Califórnia. Em setembro de 1962 foi selecionado como astronauta pela NASA. Em junho de 1965, comandou a Gemini IV, missão de 4 dias que percorreu 66 voltas em torno da órbita terrestre. Foi tripulante da missão Apollo IX, em voo de 10 dias na órbita terrestre, realizado em 3 de março de 1969. Em maio de 1969 tornou-se gerente de operações do pouso lunar, liderando a equipe que planejou o programa de exploração lunar e redesenhou a espaçonave para cumprir essa tarefa. Foi o gerente de programa das missões Apollo 12, 13, 14, 15 e 16. Aposentou-se da Força Aérea e deixou a NASA em junho de 1972, ocupando após, vários cargos de destaque em Empresas renomadas. Durante a sua carreira acumulou mais de 5000 horas de voo, sendo 3500 em aeronaves a jato.
Texto: Adaptado de www.fab.mil.br
A Academia da Força Aérea – AFA recebeu no dia 08 de março a visita do astronauta e Brigadeiro General da Força Aérea Americana (USAF) James Alton McDivitt. McDivitt falou aos cadetes, professores e militares da AFA, contando um pouco de sua experiência como piloto e, principalmente, como astronauta da NASA. Foi convidado a fazer um voo na aeronave Tucano.O astronauta formou-se em Engenharia Aeronáutica na Universidade de Michigan em 1959. Voou 145 missões de combate na guerra da Korea em aeronaves F-80 e F-86. Formou-se na USAF Experimental Test Pilot School e serviu como Piloto de Teste na Edwards Air Force Base, Califórnia. Em setembro de 1962 foi selecionado como astronauta pela NASA. Em junho de 1965, comandou a Gemini IV, missão de 4 dias que percorreu 66 voltas em torno da órbita terrestre. Foi tripulante da missão Apollo IX, em voo de 10 dias na órbita terrestre, realizado em 3 de março de 1969. Em maio de 1969 tornou-se gerente de operações do pouso lunar, liderando a equipe que planejou o programa de exploração lunar e redesenhou a espaçonave para cumprir essa tarefa. Foi o gerente de programa das missões Apollo 12, 13, 14, 15 e 16. Aposentou-se da Força Aérea e deixou a NASA em junho de 1972, ocupando após, vários cargos de destaque em Empresas renomadas. Durante a sua carreira acumulou mais de 5000 horas de voo, sendo 3500 em aeronaves a jato.
Texto: Adaptado de www.fab.mil.br
segunda-feira, 12 de março de 2012
Navegação Aérea
Preparativos para implantar o ILS 3 no Afonso Pena
A Infraero vai abrir no dia 13 de abril de 2012 uma concorrência internacional para instalar os novos sistemas de orientação e controle de movimentação de aeronaves e veículos em superfície para o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, Paraná. Serão investidos R$ 9,4 milhões nos equipamentos, que fazem parte dos requisitos de implantação do Sistema de Pousos por Instrumentos - Categoria III (ILS 3).
Segundo a Infraero, a instalação desses radares de superfície irá permitir o controle efetivo de aeronaves e veículos (caminhões de abastecimento e comissária, carga e descarga de aeronaves, entre outros autorizados a circular em área restrita) na área de manobras do aeroporto (pista de pouso e táxi). "Em condições de mau tempo ou aumento da demanda de aeronaves, os controladores terão uma visão mais precisa desses movimentos, gerindo melhor o fluxo, aumentando a eficiência e em consequência melhorando a segurança das operações", explicou o superintendente de Navegação Aérea da Infraero, Will Furtado.
Além dos radares, caberá à Infraero adequar, substituir e implantar: a infraestrutura de pista necessária para a operação desse sistema, os Sistemas de Luzes de Aproximação (ALS), bem com como toda a sinalização luminosa exigida para a homologação dessa facilidade. Já o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) será responsável pela aquisição, instalação e homologação dos equipamentos eletrônicos do ILS 3.
Após o final da licitação e assinatura do contrato dos radares de superfície, a Infraero emitirá a Ordem de Serviço, cujo prazo de execução será de 24 meses. Após a instalação, os novos sistemas serão avaliados e homologados pelo DECEA e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Fonte: www.parana-online.com.br
Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de: 14/07/2010, 03/09/2011 e 17/11/2011.
A Infraero vai abrir no dia 13 de abril de 2012 uma concorrência internacional para instalar os novos sistemas de orientação e controle de movimentação de aeronaves e veículos em superfície para o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, Paraná. Serão investidos R$ 9,4 milhões nos equipamentos, que fazem parte dos requisitos de implantação do Sistema de Pousos por Instrumentos - Categoria III (ILS 3).
Segundo a Infraero, a instalação desses radares de superfície irá permitir o controle efetivo de aeronaves e veículos (caminhões de abastecimento e comissária, carga e descarga de aeronaves, entre outros autorizados a circular em área restrita) na área de manobras do aeroporto (pista de pouso e táxi). "Em condições de mau tempo ou aumento da demanda de aeronaves, os controladores terão uma visão mais precisa desses movimentos, gerindo melhor o fluxo, aumentando a eficiência e em consequência melhorando a segurança das operações", explicou o superintendente de Navegação Aérea da Infraero, Will Furtado.
Além dos radares, caberá à Infraero adequar, substituir e implantar: a infraestrutura de pista necessária para a operação desse sistema, os Sistemas de Luzes de Aproximação (ALS), bem com como toda a sinalização luminosa exigida para a homologação dessa facilidade. Já o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) será responsável pela aquisição, instalação e homologação dos equipamentos eletrônicos do ILS 3.
Após o final da licitação e assinatura do contrato dos radares de superfície, a Infraero emitirá a Ordem de Serviço, cujo prazo de execução será de 24 meses. Após a instalação, os novos sistemas serão avaliados e homologados pelo DECEA e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Fonte: www.parana-online.com.br
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domingo, 11 de março de 2012
Especial de Domingo
Breve História da Aviação Civil
Deixando de discorrer sobre a pré-história da aviação, sonho dos antigos egípcios e gregos, que representavam alguns de seus deuses por figuras aladas, e passando por sobre o vulto de estudiosos do problema, como Leonardo da Vinci, que no século XV construiu um modelo de avião em forma de pássaro, pode-se localizar o início da aviação nas experiências de alguns pioneiros que, desde os últimos anos do século XIX, tentaram o voo de aparelhos então denominados mais pesados do que o ar, para diferenciá-los dos balões, cheios de gases, mais leves do que o ar.
Ao contrário dos balões, que se sustentavam na atmosfera por causa da menor densidade do gás em seu interior, os aviões precisavam de um meio mecânico de sustentação para que se elevassem por seus próprios recursos. O brasileiro Santos Dumont foi o primeiro aeronauta que demonstrou a viabilidade do voo do mais pesado do que o ar. O seu voo no "14-Bis" em Paris, em 23 de Outubro de 1906, na presença de inúmeras testemunhas, constituiu um marco na história da aviação. Entre os aeronautas pioneiros, podemos citar: Gabriel Voisin, Louis Blériot, Wilbur e Orville Wright, Trajan Vuia e Henry Farman.
Demoiselle
No período de 1907 a 1910, Santos Dumont realizou inúmeros voos com o monoplano Demoiselle. Patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, onde recebeu a patente de Marechal-do-Ar, faleceu em São Paulo em 1932 sendo considerado, até hoje, o brasileiro que mais se destacou a nível mundial na história da aviação.
Ao voo de Santos Dumont seguiu-se um período de competição entre países da Europa e os Estados Unidos, na conquista de recordes de velocidade e distância. Com a I Guerra Mundial, a aviação tomaria considerável impulso, em virtude do uso dos aviões como arma de grande poder ofensivo, mas seria na década de 1920/30 que esse avanço se consolidaria.
Desde antes da I Guerra Mundial, atravessar o Atlântico sem escalas era a meta dos aeronautas e projetistas de aviões. Em 1919, Raymond Orteig, de Nova Iorque, ofereceu um prêmio de US$ 25.000,00 a quem voasse de Nova Iorque a Paris, sem escalas. De fins de 1926 até 1927 vários aviadores norte-americanos e franceses tentaram a conquista do prêmio. Finalmente, venceu a prova um piloto do correio aéreo, Charles Lindbergh.Nos três anos seguintes, foram realizados muitos outros voos sobre o Atlântico, inclusive a primeira travessia feita por uma mulher, Amélia Earhart, em junho de 1928, juntamente com dois outros pilotos. Quatro anos depois a aviadora norte-americana voaria sozinha, atravessando o Atlântico.
Em 1931, Wiley Post e Harold Gatty fizeram a primeira viagem relativamente rápida ao redor do mundo, no monoplano "Winnie Mae": percorreram 15.474 milhas em 8 dias e 16 horas. Em 1933, Post realizaria sozinho o voo ao redor do mundo em 7 dias e 19 horas. Em 1938, Howard Hughes faria, num bimotor, a volta ao mundo em 3 dias e 19 horas.
O transporte internacional passou a ser utilizado em larga escala depois da II Guerra Mundial, por aviões cada vez maiores e mais velozes. A introdução dos motores a jato, usados pela primeira vez em aviões comerciais (Comet), em 1952, pela BOAC (empresa de aviação comercial inglesa), deu maior impulso à aviação como meio de transporte. No fina da década de 1950, começaram a ser usados os Caravelle, a jato, de fabricação francesa (Marcel Daussaud/Sud Aviation). Nos Estados Unidos, entravam em serviço em 1960 os jatos Boeing 720 e 707 e dois anos depois o Douglas DC-8 e o Convair 880.Em seguida apareceram os aviões turbo-hélices, mais econômicos e de grande potência. Soviéticos, ingleses, franceses e norte-americanos passaram a estudar a construção de aviões comerciais cada vez maiores, para centenas de passageiros e a dos chamados "supersônicos", a velocidades duas ou três vezes maiores que a do som. Nesse item dos supersônicos, as estrelas internacionais foram o Concorde (franco-britânico) e o Tupolev (russo), que transportavam 144 passageiros e voaram até os anos 90, mas devido aos elevados custos de manutenção, passagens e combustíveis acabaram por ter as suas produções suspensas.
Grandes jatos
No final da década de 60 e início da década de 70 surgiram modelos capazes de transportar até 400 passageiros, como o Boeing 747, o Douglas DC-10, o Lockheed Tristar L-1011 - todos norte-americanos e mais recentemente o Airbus (consórcio europeu), além do Douglas MD-11 e os Boeing 767 e 777 - também norte-americanos. Os supersônicos comerciais, o Tupolev 144 e o Concorde iniciaram linhas regulares, tendo sido a primeira inaugurada em Janeiro de 1976, que cobria o percurso Rio de Janeiro - Paris em menos de sete horas, considerando uma escala em Dacar, para reabastecimento (em aviões comerciais regulares o voo dura por volta 11 horas, sem escalas). Este voo era efetuado pela companhia aérea francesa Air France. A velocidade exigia uma aerodinâmica compatível, os aviões eram estreitos. A Air France, a British Airways e a Aeroflot (russa) operaram essas aeronaves. A rota mais badalada era Paris - Nova Iorque, feita em apenas 4h30m. No final também houve interesse dos sheiks árabes, para onde foram realizados alguns voos. Um Concorde da Air France acabou caindo em Paris após decolagem no Aeroporto Charles de Gaulle e a empresa francesa acabou antecipando a suspensão dos voos com essa aeronave.
No final do século XX, a Boeing (americana) e a Airbus (europeia) passaram a dominar o mercado mundial de grandes jatos. A Boeing incorporou a Douglas, a Lockheed produz apenas aviões militares e outras novas empresas chegaram ao mercado internacional com força, como a holandesa Fokker, a brasileira Embraer e a canadense Bombardier. A Fokker produziu muitas aeronaves boas, anos a fio, mas o destaque foi o Fokker 100 (Mk-28) utilizado no Brasil pela TAM e depois pela Avianca (ex-OceanAir) durante dezenas de anos. Acabou falindo há alguns anos. A Embraer é destaque internacional e passou a produzir aeronaves para rotas regionais e comerciais de pequena e média densidades, utilizando os modelos 175, 190 e 195, bastante utilizadas no Brasil, Europa e Estados Unidos.Os modelos 190 e 195 ocuparam um espaço que eram do Boeing 737.300, 737.500, DC-9, MD-80/81/82/83 e Fokker 100 e a companhia brasileira é hoje a 3ª maior indústria aeronáutica do mundo, com filiais em vários países inclusive China.
A partir de 2009 começaram a voar comercialmente os gigantes Airbus A-380, de dois andares, e capacidade para quase 500 passageiros e o Boeing 747-8, seu concorrente (uma evolução do Boeing 747.400).Destaque também para o Boeing 787 Dreamliner que é feito com partes plásticas e novos produtos desenvolvidos pela NASA chamados "composites" que, segundo a fabricante norte-americana, trará maior durabilidade e diminuição de peso (com consequente menor consumo de combustíveis e aumento na capacidade para passageiros e cargas). O mercado de jatos executivos também está em alta há alguns anos e os maiores mercados são Estados Unidos, Brasil, França, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Japão e México, pela ordem. Novamente a Embraer é destaque nesse segmento apesar de disputar ferozmente esse mercado com outras indústrias poderosas, principalmente a canadense Bombardier. A Embraer está desenvolvendo também uma aeronave militar, a jato, batizada de KC-390, que substituirá os antigos Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira a partir de 2015. Para essa aeronave a Embraer já soma algumas centenas de pedidos firmes e reservas.
Fonte: www.portalbrasil.net
Deixando de discorrer sobre a pré-história da aviação, sonho dos antigos egípcios e gregos, que representavam alguns de seus deuses por figuras aladas, e passando por sobre o vulto de estudiosos do problema, como Leonardo da Vinci, que no século XV construiu um modelo de avião em forma de pássaro, pode-se localizar o início da aviação nas experiências de alguns pioneiros que, desde os últimos anos do século XIX, tentaram o voo de aparelhos então denominados mais pesados do que o ar, para diferenciá-los dos balões, cheios de gases, mais leves do que o ar.
Ao contrário dos balões, que se sustentavam na atmosfera por causa da menor densidade do gás em seu interior, os aviões precisavam de um meio mecânico de sustentação para que se elevassem por seus próprios recursos. O brasileiro Santos Dumont foi o primeiro aeronauta que demonstrou a viabilidade do voo do mais pesado do que o ar. O seu voo no "14-Bis" em Paris, em 23 de Outubro de 1906, na presença de inúmeras testemunhas, constituiu um marco na história da aviação. Entre os aeronautas pioneiros, podemos citar: Gabriel Voisin, Louis Blériot, Wilbur e Orville Wright, Trajan Vuia e Henry Farman.
Demoiselle
No período de 1907 a 1910, Santos Dumont realizou inúmeros voos com o monoplano Demoiselle. Patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, onde recebeu a patente de Marechal-do-Ar, faleceu em São Paulo em 1932 sendo considerado, até hoje, o brasileiro que mais se destacou a nível mundial na história da aviação.
Ao voo de Santos Dumont seguiu-se um período de competição entre países da Europa e os Estados Unidos, na conquista de recordes de velocidade e distância. Com a I Guerra Mundial, a aviação tomaria considerável impulso, em virtude do uso dos aviões como arma de grande poder ofensivo, mas seria na década de 1920/30 que esse avanço se consolidaria.
Desde antes da I Guerra Mundial, atravessar o Atlântico sem escalas era a meta dos aeronautas e projetistas de aviões. Em 1919, Raymond Orteig, de Nova Iorque, ofereceu um prêmio de US$ 25.000,00 a quem voasse de Nova Iorque a Paris, sem escalas. De fins de 1926 até 1927 vários aviadores norte-americanos e franceses tentaram a conquista do prêmio. Finalmente, venceu a prova um piloto do correio aéreo, Charles Lindbergh.Nos três anos seguintes, foram realizados muitos outros voos sobre o Atlântico, inclusive a primeira travessia feita por uma mulher, Amélia Earhart, em junho de 1928, juntamente com dois outros pilotos. Quatro anos depois a aviadora norte-americana voaria sozinha, atravessando o Atlântico.
Em 1931, Wiley Post e Harold Gatty fizeram a primeira viagem relativamente rápida ao redor do mundo, no monoplano "Winnie Mae": percorreram 15.474 milhas em 8 dias e 16 horas. Em 1933, Post realizaria sozinho o voo ao redor do mundo em 7 dias e 19 horas. Em 1938, Howard Hughes faria, num bimotor, a volta ao mundo em 3 dias e 19 horas.
O transporte internacional passou a ser utilizado em larga escala depois da II Guerra Mundial, por aviões cada vez maiores e mais velozes. A introdução dos motores a jato, usados pela primeira vez em aviões comerciais (Comet), em 1952, pela BOAC (empresa de aviação comercial inglesa), deu maior impulso à aviação como meio de transporte. No fina da década de 1950, começaram a ser usados os Caravelle, a jato, de fabricação francesa (Marcel Daussaud/Sud Aviation). Nos Estados Unidos, entravam em serviço em 1960 os jatos Boeing 720 e 707 e dois anos depois o Douglas DC-8 e o Convair 880.Em seguida apareceram os aviões turbo-hélices, mais econômicos e de grande potência. Soviéticos, ingleses, franceses e norte-americanos passaram a estudar a construção de aviões comerciais cada vez maiores, para centenas de passageiros e a dos chamados "supersônicos", a velocidades duas ou três vezes maiores que a do som. Nesse item dos supersônicos, as estrelas internacionais foram o Concorde (franco-britânico) e o Tupolev (russo), que transportavam 144 passageiros e voaram até os anos 90, mas devido aos elevados custos de manutenção, passagens e combustíveis acabaram por ter as suas produções suspensas.
Grandes jatos
No final da década de 60 e início da década de 70 surgiram modelos capazes de transportar até 400 passageiros, como o Boeing 747, o Douglas DC-10, o Lockheed Tristar L-1011 - todos norte-americanos e mais recentemente o Airbus (consórcio europeu), além do Douglas MD-11 e os Boeing 767 e 777 - também norte-americanos. Os supersônicos comerciais, o Tupolev 144 e o Concorde iniciaram linhas regulares, tendo sido a primeira inaugurada em Janeiro de 1976, que cobria o percurso Rio de Janeiro - Paris em menos de sete horas, considerando uma escala em Dacar, para reabastecimento (em aviões comerciais regulares o voo dura por volta 11 horas, sem escalas). Este voo era efetuado pela companhia aérea francesa Air France. A velocidade exigia uma aerodinâmica compatível, os aviões eram estreitos. A Air France, a British Airways e a Aeroflot (russa) operaram essas aeronaves. A rota mais badalada era Paris - Nova Iorque, feita em apenas 4h30m. No final também houve interesse dos sheiks árabes, para onde foram realizados alguns voos. Um Concorde da Air France acabou caindo em Paris após decolagem no Aeroporto Charles de Gaulle e a empresa francesa acabou antecipando a suspensão dos voos com essa aeronave.
No final do século XX, a Boeing (americana) e a Airbus (europeia) passaram a dominar o mercado mundial de grandes jatos. A Boeing incorporou a Douglas, a Lockheed produz apenas aviões militares e outras novas empresas chegaram ao mercado internacional com força, como a holandesa Fokker, a brasileira Embraer e a canadense Bombardier. A Fokker produziu muitas aeronaves boas, anos a fio, mas o destaque foi o Fokker 100 (Mk-28) utilizado no Brasil pela TAM e depois pela Avianca (ex-OceanAir) durante dezenas de anos. Acabou falindo há alguns anos. A Embraer é destaque internacional e passou a produzir aeronaves para rotas regionais e comerciais de pequena e média densidades, utilizando os modelos 175, 190 e 195, bastante utilizadas no Brasil, Europa e Estados Unidos.Os modelos 190 e 195 ocuparam um espaço que eram do Boeing 737.300, 737.500, DC-9, MD-80/81/82/83 e Fokker 100 e a companhia brasileira é hoje a 3ª maior indústria aeronáutica do mundo, com filiais em vários países inclusive China.
A partir de 2009 começaram a voar comercialmente os gigantes Airbus A-380, de dois andares, e capacidade para quase 500 passageiros e o Boeing 747-8, seu concorrente (uma evolução do Boeing 747.400).Destaque também para o Boeing 787 Dreamliner que é feito com partes plásticas e novos produtos desenvolvidos pela NASA chamados "composites" que, segundo a fabricante norte-americana, trará maior durabilidade e diminuição de peso (com consequente menor consumo de combustíveis e aumento na capacidade para passageiros e cargas). O mercado de jatos executivos também está em alta há alguns anos e os maiores mercados são Estados Unidos, Brasil, França, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Japão e México, pela ordem. Novamente a Embraer é destaque nesse segmento apesar de disputar ferozmente esse mercado com outras indústrias poderosas, principalmente a canadense Bombardier. A Embraer está desenvolvendo também uma aeronave militar, a jato, batizada de KC-390, que substituirá os antigos Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira a partir de 2015. Para essa aeronave a Embraer já soma algumas centenas de pedidos firmes e reservas.
Fonte: www.portalbrasil.net
sábado, 10 de março de 2012
Aeródromos
Regulamentação proíbe obstáculos nos segmentos finais
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), desde o final de 2010, vem reiteradamente notificando administradores aeroportuários, Governos Estaduais e Municipais – por ofício e demais meios convenientes – a respeito da necessidade de adequação dos aeródromos, sob sua responsabilidade ou em seu território, às orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Órgão da ONU, a OACI é o ente normatizador da aviação civil mundial e, por critérios de segurança operacional, estabeleceu regulamentação segundo a qual, a partir de 15 de março de 2012, todos os aeroportos que operam por regras de voo por instrumentos deverão assegurar às aeronaves a inexistência de obstáculos durante a fase final da aproximação por instrumentos, ao longo do trecho denominado Superfície de Segmento Visual (VSS, do inglês Visual Segment Surface).
Tal recomendação foi destinada, do mesmo modo e com o mesmo prazo, a todos os países signatários da OACI, por meio do Doc. 8168. Criou-se o conceito de VSS, uma superfície imaginária que permite avaliar a interferência dos obstáculos na fase visual do procedimento de pouso por instrumentos.
Depois de notificados pelo DECEA, alguns dos aeroportos ajustaram-se à legislação em questão. Outros, no entanto, ainda estão em processo de adequação ou declararam que não terão condições de remover os obstáculos da VSS.
Os aeródromos que não acatarem as normas de segurança até o prazo estipulado pelo órgão internacional terão necessariamente de lidar com a diminuição da disponibilidade operacional do aeroporto para pousos.
A existência de obstáculos poderá gerar uma série de restrições, como o aumento do teto mínimo para a operação por instrumentos ou, dependendo do caso, até mesmo o cancelamento do procedimento de aproximação direta, conforme foi descrito nos ofícios enviados aos administradores envolvidos.
Fonte: www.decea.gov.br
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), desde o final de 2010, vem reiteradamente notificando administradores aeroportuários, Governos Estaduais e Municipais – por ofício e demais meios convenientes – a respeito da necessidade de adequação dos aeródromos, sob sua responsabilidade ou em seu território, às orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Órgão da ONU, a OACI é o ente normatizador da aviação civil mundial e, por critérios de segurança operacional, estabeleceu regulamentação segundo a qual, a partir de 15 de março de 2012, todos os aeroportos que operam por regras de voo por instrumentos deverão assegurar às aeronaves a inexistência de obstáculos durante a fase final da aproximação por instrumentos, ao longo do trecho denominado Superfície de Segmento Visual (VSS, do inglês Visual Segment Surface).
Tal recomendação foi destinada, do mesmo modo e com o mesmo prazo, a todos os países signatários da OACI, por meio do Doc. 8168. Criou-se o conceito de VSS, uma superfície imaginária que permite avaliar a interferência dos obstáculos na fase visual do procedimento de pouso por instrumentos.
Depois de notificados pelo DECEA, alguns dos aeroportos ajustaram-se à legislação em questão. Outros, no entanto, ainda estão em processo de adequação ou declararam que não terão condições de remover os obstáculos da VSS.
Os aeródromos que não acatarem as normas de segurança até o prazo estipulado pelo órgão internacional terão necessariamente de lidar com a diminuição da disponibilidade operacional do aeroporto para pousos.
A existência de obstáculos poderá gerar uma série de restrições, como o aumento do teto mínimo para a operação por instrumentos ou, dependendo do caso, até mesmo o cancelamento do procedimento de aproximação direta, conforme foi descrito nos ofícios enviados aos administradores envolvidos.
Fonte: www.decea.gov.br
sexta-feira, 9 de março de 2012
Carreiras na Aviação
Centro de ensino aeroespacial ficará pronto em 2014
O centro de capacitação aeronáutica e de defesa do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) que será instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos-SP vai demandar investimento de R$ 84 milhões e será inaugurado em 2014.
A unidade vai oferecer 5.800 vagas por ano, sendo 5.000 em cursos gratuitos voltados para a qualificação e aprendizagem.
As demais vagas serão para formação superior de tecnólogos, com mensalidade de R$ 650. No entanto, haverá condições especiais para alunos de baixa renda.
Ontem, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo, o presidente estadual do Senai, Paulo Skaf, assinou parceria com o governo francês para auxiliar na formalização da grade curricular e estrutura da unidade, que terá 21 mil metros de área construída.
Parcerias
O acordo envolveu empresas do setor aeroespacial francês, entre elas a Dassault, que concorre com a sueca Saab e a norte-americana Boeing no fornecimento de caças à Força Aérea Brasileira - FAB - pelo programa F-X2 e a Thales, líder mundial em tecnologia para o mercado aeroespacial, de defesa e transportes.
As empresas e o governo francês ficarão responsáveis pelo intercâmbio de informações para a realização dos cursos.
O embaixador da França no Brasil, Yves Edouard Saint-Geours, creditou a assinatura da parceria de ontem ao acordo firmado entre o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França Nicolas Sarkozy, em 2008.
“A parceria envolvia transferência de tecnologia e recursos humanos. O alvo do governo não são parcerias comerciais, mas algo mais integrado” , disse o embaixador.
Skaf salientou que o centro não terá exclusividade dos franceses e revelou interesse de outros países, como os Estados Unidos, em novas parcerias em troca de transferência de tecnologia.
Aprovação
A implantação da unidade do Senai depende da aprovação do conselho administrativo do Parque Tecnológico e da prefeitura para a doação de área, o que, segundo Skaf, deve acontecer nos próximos dois meses.
O Senai custeará 100% do prédio, sem financiamento. “Serão R$ 64 milhões para a unidade de aeronáutica e outros R$ 20 milhões para a unidade de defesa, que ficará no mesmo local”, disse o presidente do Senai e da Fiesp.
Fonte: O VALE
O centro de capacitação aeronáutica e de defesa do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) que será instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos-SP vai demandar investimento de R$ 84 milhões e será inaugurado em 2014.
A unidade vai oferecer 5.800 vagas por ano, sendo 5.000 em cursos gratuitos voltados para a qualificação e aprendizagem.
As demais vagas serão para formação superior de tecnólogos, com mensalidade de R$ 650. No entanto, haverá condições especiais para alunos de baixa renda.
Ontem, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo, o presidente estadual do Senai, Paulo Skaf, assinou parceria com o governo francês para auxiliar na formalização da grade curricular e estrutura da unidade, que terá 21 mil metros de área construída.
Parcerias
O acordo envolveu empresas do setor aeroespacial francês, entre elas a Dassault, que concorre com a sueca Saab e a norte-americana Boeing no fornecimento de caças à Força Aérea Brasileira - FAB - pelo programa F-X2 e a Thales, líder mundial em tecnologia para o mercado aeroespacial, de defesa e transportes.
As empresas e o governo francês ficarão responsáveis pelo intercâmbio de informações para a realização dos cursos.
O embaixador da França no Brasil, Yves Edouard Saint-Geours, creditou a assinatura da parceria de ontem ao acordo firmado entre o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França Nicolas Sarkozy, em 2008.
“A parceria envolvia transferência de tecnologia e recursos humanos. O alvo do governo não são parcerias comerciais, mas algo mais integrado” , disse o embaixador.
Skaf salientou que o centro não terá exclusividade dos franceses e revelou interesse de outros países, como os Estados Unidos, em novas parcerias em troca de transferência de tecnologia.
Aprovação
A implantação da unidade do Senai depende da aprovação do conselho administrativo do Parque Tecnológico e da prefeitura para a doação de área, o que, segundo Skaf, deve acontecer nos próximos dois meses.
O Senai custeará 100% do prédio, sem financiamento. “Serão R$ 64 milhões para a unidade de aeronáutica e outros R$ 20 milhões para a unidade de defesa, que ficará no mesmo local”, disse o presidente do Senai e da Fiesp.
Fonte: O VALE
quinta-feira, 8 de março de 2012
Datas Especiais
8 de março: Dia Internacional da Mulher
Mais de 8 mil mulheres integram a Força Aérea Brasileira Nas aeronaves, pistas, hangares, escolas de formação, hospitais, controle de tráfego aéreo e nas unidades administrativas as mulheres estão cada vez mais presentes na Força Aérea Brasileira (FAB). Nos últimos 10 anos, a presença feminina nos quadros profissionais cresceu 154%. Em 2002, elas eram 3.249 e, atualmente, são 8.284 militares. Com o passar dos anos, elas se destacam, ocupando cargos de liderança e chefia, em áreas antes tipicamente masculinas.Em 2012, completam-se 30 anos do ingresso da mulher na FAB. Nestas três décadas, as Oficiais e Graduadas acumularam muitas vitórias e entraram para história das Forças Armadas. Em 2003, a então Cadete-Aviadora Gisele Cristina Coelho de Oliveira foi a primeira mulher a voar sozinha em uma aeronave militar no Brasil. Ela pilotou um planador TZ-23 do Clube de Voo a Vela da Academia da Força Aérea(AFA). No ano seguinte, a então Cadete-Aviadora Fernanda Göertz tornou-se a primeira piloto militar a solar um avião de instrução básica (T-25) na AFA.Em 2008, a Tenente Márcia Regina Laffratta Cardoso tornou-se a primeira aviadora a ser declarada Piloto de Busca e Salvamento. Já em 2009, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão. As tenentes-aviadoras Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo(7º ETA), decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Ainda em 2009, a 3º Sargento Vanessa Felix se tornou a primeira militar da Força Aérea a conquistar o brevê de paraquedista. Seu primeiro salto aconteceu na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). No ano seguinte, durante a Reunião da Aviação de Asas Rotativas, a 3º Sargento Pollyana Soares de Aredes foi a primeira mulher a atirar com uma metralhadora Minigun, de um Helicóptero H-60 Black Hawk. Ela serve no Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), sediado em Manaus.Já em 2011, a Tenente Carla Alexandre Borges se tornou a primeira aviadora a assumir o comando de uma aeronave de caça de primeira linha da Força Aérea, um A-1. O voo solo aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, a Tenente Juliana Barcellos Silva, que fez parte da primeira turma de aviadoras da Academia da Força Aérea, foi a primeira mulher a atuar como instrutora de voo na AFA. As primeiras mulheres militares da FAB ingressaram em 1982 no Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica, que abrange o Quadro Feminino de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (QFO) e o Quadro Feminino de Graduados da Reserva da Aeronáutica (QFG). As primeiras turmas foram formadas no então Centro de Instrução de Graduados da Aeronáutica, em Belo Horizonte (MG), atualmente Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR). O ingresso de mulheres na Academia da Força Aérea no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizado em 1995. Oito anos depois, em 2003, a AFA recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. As mulheres puderam ingressar na Escola de Especialistas de Aeronáutica a partir de 2002. A turma Império Azul, do Curso de Formação de Sargentos, recebeu 287 alunos, dos quais 56 eram mulheres.
Formas de ingresso
A Força Aérea oferece oportunidades para mulheres de 18 até 42 anos, de nível médio e superior. Além das especialidades militares, como aviadoras, intendentes e sargentos especialistas, as mulheres podem exercer na FAB funções como médicas, enfermeiras, professoras, jornalistas, publicitárias, assistentes sociais, psicólogas, advogadas, dentre outras especialidades. Atualmente, as militares ocupam postos de 3° sargento até tenente-coronel.As mulheres podem ingressar na Força Aérea através de escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames de seleção, independente da escolaridade exigida, obedecem as seguintes etapas: prova teórica – nos concursos de nível superior exige também conhecimentos especializados, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, inspeção de saúde e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática.
Portanto, as mulheres podem ingressar na Força Aérea Brasileira, mediante exame de admissão, em vários cursos ministrados na EEAR - Escola de Especialistas de Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá, SP; na AFA - Academia da Força Aérea, localizada em Pirassununga, SP; no CIAAR – Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, instalado em Belo Horizonte, MG; e no ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos,SP.Outras possibilidades para as mulheres na aviação é serem pilotos de aeronaves, comissárias de bordo ou técnicas de manutenção de aviões, a partir de curso de formação em aeroclubes e escolas de aviação.
No Brasil, pioneiras da aviação civil como Joana Martins Castilho, Ada Rogato, Thereza de Marzo, Anesia Pinheiro Machado, Lucy Lupia e tantas outras já tinham revelado ao país e ao mundo, há muito tempo, a extraordinária capacidade das mulheres também neste setor, abrindo caminho para consolidar a participação na aviação militar.
Hoje, o NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação - comemora o 8 de março, continuando firme no propósito de levar também às meninas e moças do Brasil detalhes da encantadora cultura aeronáutica.
Fontes: Agência Força Aérea / Blog do Ninja
Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação em 15/06/2010, 09/07/2010 , 05/03/2011 , 07/05/2011 , 08/05/2011 ,09/08/2011 , 09/09/2011 e 11/11/2011.
Mais de 8 mil mulheres integram a Força Aérea Brasileira Nas aeronaves, pistas, hangares, escolas de formação, hospitais, controle de tráfego aéreo e nas unidades administrativas as mulheres estão cada vez mais presentes na Força Aérea Brasileira (FAB). Nos últimos 10 anos, a presença feminina nos quadros profissionais cresceu 154%. Em 2002, elas eram 3.249 e, atualmente, são 8.284 militares. Com o passar dos anos, elas se destacam, ocupando cargos de liderança e chefia, em áreas antes tipicamente masculinas.Em 2012, completam-se 30 anos do ingresso da mulher na FAB. Nestas três décadas, as Oficiais e Graduadas acumularam muitas vitórias e entraram para história das Forças Armadas. Em 2003, a então Cadete-Aviadora Gisele Cristina Coelho de Oliveira foi a primeira mulher a voar sozinha em uma aeronave militar no Brasil. Ela pilotou um planador TZ-23 do Clube de Voo a Vela da Academia da Força Aérea(AFA). No ano seguinte, a então Cadete-Aviadora Fernanda Göertz tornou-se a primeira piloto militar a solar um avião de instrução básica (T-25) na AFA.Em 2008, a Tenente Márcia Regina Laffratta Cardoso tornou-se a primeira aviadora a ser declarada Piloto de Busca e Salvamento. Já em 2009, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão. As tenentes-aviadoras Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo(7º ETA), decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Ainda em 2009, a 3º Sargento Vanessa Felix se tornou a primeira militar da Força Aérea a conquistar o brevê de paraquedista. Seu primeiro salto aconteceu na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). No ano seguinte, durante a Reunião da Aviação de Asas Rotativas, a 3º Sargento Pollyana Soares de Aredes foi a primeira mulher a atirar com uma metralhadora Minigun, de um Helicóptero H-60 Black Hawk. Ela serve no Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), sediado em Manaus.Já em 2011, a Tenente Carla Alexandre Borges se tornou a primeira aviadora a assumir o comando de uma aeronave de caça de primeira linha da Força Aérea, um A-1. O voo solo aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, a Tenente Juliana Barcellos Silva, que fez parte da primeira turma de aviadoras da Academia da Força Aérea, foi a primeira mulher a atuar como instrutora de voo na AFA. As primeiras mulheres militares da FAB ingressaram em 1982 no Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica, que abrange o Quadro Feminino de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (QFO) e o Quadro Feminino de Graduados da Reserva da Aeronáutica (QFG). As primeiras turmas foram formadas no então Centro de Instrução de Graduados da Aeronáutica, em Belo Horizonte (MG), atualmente Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR). O ingresso de mulheres na Academia da Força Aérea no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizado em 1995. Oito anos depois, em 2003, a AFA recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. As mulheres puderam ingressar na Escola de Especialistas de Aeronáutica a partir de 2002. A turma Império Azul, do Curso de Formação de Sargentos, recebeu 287 alunos, dos quais 56 eram mulheres.
Formas de ingresso
A Força Aérea oferece oportunidades para mulheres de 18 até 42 anos, de nível médio e superior. Além das especialidades militares, como aviadoras, intendentes e sargentos especialistas, as mulheres podem exercer na FAB funções como médicas, enfermeiras, professoras, jornalistas, publicitárias, assistentes sociais, psicólogas, advogadas, dentre outras especialidades. Atualmente, as militares ocupam postos de 3° sargento até tenente-coronel.As mulheres podem ingressar na Força Aérea através de escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames de seleção, independente da escolaridade exigida, obedecem as seguintes etapas: prova teórica – nos concursos de nível superior exige também conhecimentos especializados, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, inspeção de saúde e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática.
Portanto, as mulheres podem ingressar na Força Aérea Brasileira, mediante exame de admissão, em vários cursos ministrados na EEAR - Escola de Especialistas de Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá, SP; na AFA - Academia da Força Aérea, localizada em Pirassununga, SP; no CIAAR – Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, instalado em Belo Horizonte, MG; e no ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos,SP.Outras possibilidades para as mulheres na aviação é serem pilotos de aeronaves, comissárias de bordo ou técnicas de manutenção de aviões, a partir de curso de formação em aeroclubes e escolas de aviação.
No Brasil, pioneiras da aviação civil como Joana Martins Castilho, Ada Rogato, Thereza de Marzo, Anesia Pinheiro Machado, Lucy Lupia e tantas outras já tinham revelado ao país e ao mundo, há muito tempo, a extraordinária capacidade das mulheres também neste setor, abrindo caminho para consolidar a participação na aviação militar.
Hoje, o NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação - comemora o 8 de março, continuando firme no propósito de levar também às meninas e moças do Brasil detalhes da encantadora cultura aeronáutica.
Fontes: Agência Força Aérea / Blog do Ninja
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