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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Aeronaves

Antonov traz três helicópteros para Rondônia
A Base Aérea de Porto Velho-RO viveu ontem um dia atípico. Além dos militares, que comumente transitam no local, agentes de diversos órgãos de fiscalização federal, membros da imprensa e civis curiosos estiveram no local para “recepcionar” o Antonov 124, segundo maior avião em atividade do mundo.Com tripulação de 15 pessoas, o avião cargueiro veio da Rússia para descarregar na Capital três helicópteros, adquiridos com recursos do Governo Federal para o Plano Nacional de Defesa da Amazônia. Aqui eles estarão sob responsabilidade do Esquadrão Poti, que tem como chefe de operações o Major Martins.Ele explica que os equipamentos, apesar de fazer parte de um plano de proteção amazônico, ficam a disposição para missões em todo o País. “O Objetivo maior é a região amazônica, mas o Esquadrão está a disposição de todo o Brasil. Caso haja a necessidade e o Ministério da Defesa ordenar, estamos prontos para atender e fazer nossa parte”, garante o Major. Os helicópteros tem finalidade exclusiva de defesa e por isso concentram a capacidade de carga para um canhão de 23 mm, foguetes e mísseis. Com 12 toneladas cada, as aeronaves têm velocidade de 300 quilômetros por hora, com 20 metros de comprimento e um contorno (circunferência total das hélices) de 17 metros.

Cargueiro
Já o cargueiro, que trouxe os equipamentos para Rondônia, possui 65 metros de comprimento, com 20 de altura e 73 de envergadura (medida da ponta de uma asa à outra). O avião tem peso máximo de 429 toneladas, com capacidade de 120 toneladas para carga útil, aquela que pode ser embarcada na nave. Sua velocidade média de cruzeiro é de 800 km, com alcance médio de 4.500 km. O cargueiro possui quatro turbinas, duas a menos que o maior avião do mundo, um Antonov 226. O Major Martins assinala que este é um momento significativo para o Esquadrão e que esta é a terceira vez que o Antonov 124 pousa na Capital de Rondônia. “Estamos ampliando nossa capacidade de operação para atender a possíveis demandas do País. Isso é prova de responsabilidade, mas também motivo de orgulho para nosso grupo de aviação”, exorta o Major.

Fonte: Diário da Amazônia