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domingo, 12 de agosto de 2012

Especial de Domingo

INPE completa 51 anos de história
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) comemora 51 anos de história. Criado em 3 de agosto de 1961, o INPE deu ao Brasil a capacidade de desenvolver satélites, produzir ciência espacial de qualidade, monitorar nosso território, ter uma previsão de tempo moderna, entender as mudanças globais e fazer com que o Espaço seja parte da sociedade brasileira. Como executor de atividades do Programa Espacial Brasileiro, o INPE fomenta a inovação e o fortalecimento do setor aeroespacial no país. É referência nacional em engenharia e tecnologia espacial, sensoriamento remoto, ciências espaciais e atmosféricas, meteorologia e ciência do sistema terrestre. O INPE é o principal órgão civil responsável pelo desenvolvimento das atividades espaciais no país. Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como missão contribuir para que a sociedade brasileira usufrua dos benefícios propiciados pelo contínuo desenvolvimento do setor espacial. 

Pioneirismo
Na década de 1960, o INPE iniciou suas atividades com foco nas ciências espaciais e hoje abriga grupos de pesquisas reconhecidos mundialmente em áreas como geofísica, astrofísica, aeronomia e física de materiais. Depois de também conquistar o reconhecimento no sensoriamento remoto por satélites e na meteorologia, o INPE instalou um centro de excelência para detectar mudanças ambientais e gerar cenários na escala de décadas a centenas de anos, em resposta às interações entre sistemas naturais e sociais, e avaliar seus impactos no desenvolvimento nacional. No INPE, são construídos satélites para produção de dados sobre o planeta Terra e desenvolvidas pesquisas que transformam estes dados em conhecimento, produtos e serviços para a sociedade brasileira e para o mundo.
Sua política industrial é voltada ao estabelecimento, manutenção e aperfeiçoamento de empresas brasileiras para a área espacial, capacitando-as, também, para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado em outros setores. Equipamentos e subsistemas que compõem os projetos de plataformas e cargas úteis de satélites são, preferencialmente, desenvolvidos em parceria com o setor industrial brasileiro. O INPE distribui gratuitamente, pela internet, as imagens de satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial. As imagens e produtos derivados do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de desastres naturais e da biodiversidade. A previsão de tempo e clima do INPE garante dados a setores econômicos como o agronegócio e o planejamento energético, fundamentais para o desenvolvimento do país, enquanto a política industrial na área de engenharia de satélites fomenta a inovação e contribuiu para o desenvolvimento de empresas brasileiras.

Principais eventos
1961, Decreto presidencial cria o GOCNAE (Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais), embrião do INPE. 1963, O GOCNAE torna-se CNAE (Comissão Nacional de Atividades Espaciais). 1964, Ministério da Aeronáutica estabelece o GTEPE (Grupo de Trabalho de Estudos e Projetos Espaciais). 1965, Primeiras campanhas de lançamento de foguetes de sondagem, com carga útil do INPE, a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (Natal/RN). 1969, Início das atividades em sensoriamento remoto. 1971, A CNAE é extinta. Cria-se o INPE - Instituto de Pesquisas Espaciais. 1972/1973, Implantação da estação de recepção de dados de satélite de sensoriamento remoto, em Cuiabá (MT). 1979, Aprovada a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira). Fica estabelecido que o INPE desenvolverá satélites de coleta de dados e de sensoriamento remoto e o CTA, o veículo lançador de satélites e a implantação de um centro de lançamentos brasileiro. 1986, Criação dos Laboratórios Associados - Plasma, Sensores e Materiais, Computação e Matemática Aplicada e Combustão e Propulsão; Início do programa de monitoramento de queimadas. 1993, É lançado SCD-1, primeiro brasileiro satélite de coleta de dados, totalmente desenvolvido pelo INPE, da base de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA). 1994, O INPE cria o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos). É criada a Agência Espacial Brasileira, em substituição à COBAE. 1998, Lançamento do SCD-2 também da base americana de Cabo Canaveral, na Flórida. 1999, Lançamento do CBERS-1 - Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, a partir da base de Taiyuan, na China. 2003, Lançamento do Satélite CBERS-2, também da base chinesa de Taiyuan; SCD-1 completa dez anos em órbita;SCD-2 completa cinco anos em órbita;Sistema de Monitoramento da Amazônia passa a ter classificação digital de imagens e disponibilizado na Internet. 2005, Dados do programa de Detecção de Desmatamento da Amazônia em Tempo Real (DETER) são disponibilizados na Internet; INPE chega à marca de 100 mil imagens CBERS distribuídas, tornando-se o maior distribuidor do gênero no mundo. 2007 Lançamento do Satélite CBERS-2B, da base chinesa de Taiyuan.

Fotos: INPE

Fonte: www.inpe.br