NINJA - Saiba mais:

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Tecnologia

USAF testa sem sucesso o avião hipersônico
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) realizou, sem sucesso, no dia 14 de agosto de 2012, mais um teste de voo com o jato hipersônico X-51A WaveRider. Um bombardeiro B-42 lançou o jato não tripulado e sem asas da base aérea de Edwards, na Califórnia, a uma altura de aproximadamente 15 km. O teste previa um voo de 5 minutos a Mach 6, ou seja, seis vezes a velocidade do som (340 metros por segundo), mais do que 7.300 quilômetros por hora. Uma pane impediu o acionamento da turbina quando ele sobrevoava a costa da Califórnia, anunciou a Força Aérea dos Estados Unidos. Preso à asa de um bombardeiro B-52, o avião ganhou autonomia às 11h36 local (15h36 de Brasília) em região sobre a base aeronáutica de Point Mugu, na costa californiana. Alimentado por um propulsor normalmente usado em mísseis, o WaveRider voou por apenas 16 segundos por causa do mau funcionamento de uma aleta. O propulsor iria levar o X-51 a uma velocidade Mach de 4,5 (o equivalente a mais de 5.000 quilômetros por hora) por 30 segundos, antes da turbina assumir o controle e colocá-lo a uma altitude de 21.000 metros e um deslocamento a Mach 6. Depois de uma série de testes com resultados mistos, resta apenas um WaveRider, de quatro protótipos construídos pela aeronáutica americana. .

Revolução supersônica
Apesar do revés, os estrategistas do Pentágono mantém a esperança de revolucionar o espaço aéreo com aviões hipersônicos. O significado deste avanço é comparado ao desenvolvimento de aeronaves invisíveis. Além do WaveRider, há projetos de aeronaves hipersônicas estão em andamento.

Hipersônico brasileiro
No Brasil, no DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado em São José dos Campos, SP, também há a concepção de um veículo hipersônico. O Veículo Hipersônico 14-X, conceito concebido pelo Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), é parte do esforço continuado do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de desenvolver um demonstrador de tecnologia, visando exploração aeroespacial com decolagem em aero-espaço-portos de aeronaves/veículos aeroespaciais, utilizando: tecnologia “waverider”, proporcionando sustentação ao veículo aeroespacial; tecnologia “scramjet”, proporcionando sistema de propulsão hipersônica aspirada baseada na combustão supersônica. O hipersônico brasileiro 14-X chegará à velocidade aproximada de 1.800m/s (aproximadamente número de Mach 6), quando deverá ocorrer a separação do motor S30 do veículo.

Saiba mais: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA de 09/10/2010 , 01/05/2011 e 30/09/2011