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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tecnologia

NASA pesquisa avião econômico com asa híbrida
Engenheiros aeroespaciais sabem há tempos que trocar uma fuselagem convencional por um formato de "asa híbrida" pode reduzir dramaticamente o consumo de combustível. Agora, uma equipe da NASA demonstrou um método de fabricação que promete tornar esse projeto prático. Combinado a um tipo de motor extremamente eficiente, chamado de motor de alta taxa de contorno, o projeto de asa híbrida poderia usar até metade do combustível das aeronaves comuns. Embora possa levar 20 anos para que a tecnologia chegue ao mercado, o método de fabricação desenvolvido na NASA pode ajudar a aprimorar as aeronaves comerciais convencionais nos próximos oito a 10 anos, segundo Fay Collier, gerente de programas da NASA. A técnica de fabricação reduz o peso de componentes estruturais de uma aeronave em 25 por cento, o que pode reduzir significativamente o consumo de combustível. Os avanços são o resultado de um esforço de US$ 300 milhões e três anos da NASA e parceiros, incluindo a Pratt & Whitney e a Boeing. Existem dois desafios cruciais com o projeto da asa voadora. Um é como controlar esse avião em baixas velocidades. A NASA abordou essa questão anteriormente construindo uma aeronave de teste, controlada remotamente e com seis metros de largura (a X-48B), para demonstrar maneiras de controlar asas híbridas. Com base nesses testes e experimentos em túneis de vento, a NASA construiu uma aeronave maior, de controle remoto, que iniciou testes de voo no ano passado. O segundo desafio é construir uma versão em grande escala da aeronave, com cabines pressurizadas, que seja estruturalmente sólida. Um motivo para a persistência dos aviões tubulares é que é relativamente simples construir um tubo que consiga aguentar as forças que agem de fora para dentro, ao mesmo tempo em que mantém a pressão da cabine. O projeto de asa híbrida envolve uma fuselagem mais plana, como uma caixa, que se mistura com as asas. A estrutura mais achatada, que inclui alguns ângulos quase retos, é muito mais difícil de construir de forma segura e leve o bastante para ser prática. 

Fonte: New York Times (nytsyn.br.msn.com/cienciaetecnologia)