A trajetória dos pilotos da Aviação de Caça brasileira na Segunda Guerra Mundial foi mais uma vez lembrada no dia 22 de abril de 2013, na solenidade do Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O dia 22 de abril é celebrado como o Dia da Aviação de Caça porque a data marcou o maior número de missões realizadas em solo italiano por pilotos brasileiros no conflito: foram 11 ataques aos alemães em um só dia.
Este ano, gerações de pilotos de caça sentiram a falta do veterano aviador do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), Major-Brigadeiro do Ar José Rebello Meira, que faleceu no final de março. Ele foi lembrado durante a cerimônia realizada em frente ao monumento P-47, que homenageia os heróis de guerra da Força Aérea Brasileira (FAB). O tradicional hasteamento da flâmula do Primeiro Grupo de Aviação de Caça coube ao Major Especialista João Rodrigues Filho, mecânico que esteve nos campos de Tarquínia, na Itália.
“Nunca pensei que pudesse participar deste momento. Revivi todas as dificuldades pelas quais passei durante a guerra e lembrei do meu companheiro, o Tenente Eustórgio, que dizia sempre que todas as vitórias em cada decolagem eram minhas e dele. Éramos grandes amigos”, lembra.
Outros veteranos do 1º GAVCA participaram da cerimônia. Entre eles, o Tenente Heronildes Cruz, um dos especialistas em armamento. O militar recorda que a equipe era formada por duas pessoas, que faziam com rapidez todo o trabalho de deixar as bombas das aeronaves P-47 em condições para os ataques.
“A guerra foi muito difícil para todos os brasileiros que estavam na Itália. A equipe era pequena e as aeronaves chegavam e partiam muito rápido. Mas demos conta da missão”, declarou o veterano.
Fonte: Agência Força Aérea
Fonte: Agência Força Aérea