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terça-feira, 14 de maio de 2013

Esquadrilha da Fumaça

Time acrobático da FAB completa 61 anos
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a Esquadrilha da Fumaça, completou hoje, 14 de maio de 2013, 61 anos com muitas mudanças. A troca das aeronaves T-27 Tucano pelos caças A-29 Super Tucano alterou a rotina dos pilotos e dos anjos da guarda – como são conhecidos os mecânicos de voo. E tudo começou no mês de abril. Depois de um período intenso de treinamento teórico e em simuladores nos esquadrões que empregam o A-29, os pilotos do EDA já estão voando o caça, mas ainda em formações simples (com duas aeronaves), na sede do EDA, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O retorno das demonstrações não tem uma data definida. A fase de formação de piloto básico da aeronave A-29 Super Tucano será concluída no dia 16 de maio de 2013. Cada piloto realizou dez voos, divididos nas seguintes etapas: pré-solo, formatura com duas aeronaves, instrumento, noturno e navegação. Vale ressaltar que o Esquadrão atingiu uma marca importante, pois foram realizadas, durante toda a fase, 90 decolagens sem que nenhuma missão tenha sido abortada, ou seja, todos os voos foram realizados com êxito. A marca representa a importância do trabalho dos anjos da guarda, que garantiram a perfeita disponibilidade dos aviões. 

Da teoria a prática
As aulas teóricas dos pilotos começaram no dia primeiro de abril e receberam o nome de Ground School. As lições abordaram conhecimentos técnicos, funções e sistemas da aeronave, a exemplo dos seguintes assuntos: Comando de Voo, Sistema Elétrico, Assento Ejetável, Características de Voo e Procedimentos de Emergência. No total, são três instrutores do EDA e dois da AFA, que ministraram aulas para nove aviadores da Fumaça. “Essa fase de Ground School foi muito importante para os pilotos em formação, pois sedimentam os conhecimentos já adquiridos e preparam os pilotos para o pré-solo (aula prática no avião)”, disse o responsável pela doutrina e instrução no EDA, Capitão Aviador Ubirajara Pereira Costa Júnior. Após a aula teórica, vieram as atividades operacionais em simuladores de voo. As instruções tiveram como objetivo adaptar os novos pilotos aos procedimentos normais e de emergência na aeronave, simular exercícios e manobras que serão feitos na fase de Adaptação Diurna e Instrumento Avançado. “As emergências simuladas ou treinadas elevam o nível de segurança na operação da aeronave que está sendo implantada na Fumaça. Tenho a plena certeza que todos agora estão aptos a começarem a nova fase, voando no novo avião”, contou o Capitão Costa. Com o final do curso básico de pilotagem, a equipe pode seguir em frente com as próximas fases da implantação operacional do A-29, que vão incluir novas manobras, acrobacias e voos em formação. 

Fonte: Agência Força Aérea