Aeroportos que não conseguem atrair empresas aéreas estão sendo contemplados pelos governos estadual e federal em obras de expansão. Em São Paulo, enquanto Congonhas e Guarulhos operam no limite, não têm linhas cidades como Araraquara, Piracicaba, Franca, São Carlos, Sorocaba, Votuporanga, Ourinhos, Barretos e Avaré.
Boa parte dessas cidades teve linhas entre 1975 e 1999, quando as empresas eram obrigadas pelo governo a assumir rotas deficitárias.
Na prática, passageiros de linhas rentáveis subsidiavam voos com baixa demanda. Os aviões tinha ainda menor autonomia de vôo e faziam mais escalas.
Nos anos 1990, o mercado foi desregulado. Restaram poucas linhas comerciais no interior, como em Ribeirão Preto, que de janeiro a junho teve 540 mil passageiros, e São José do Rio Preto, com 360 mil.
Se as companhias aéreas não apostam na viabilidade de rotas menos procuradas, o setor público tem mais crença nos aeroportos regionais.
Fonte: www1.folha.uol.com.br