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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Transporte Aéreo

Airbus pede que aviação defina padrão de conforto dos passageiros
A Airbus revelou no dia 28 de outubro de 2013 uma nova pesquisa sobre o impacto da largura dos assentos no nível de conforto de passageiros da classe econômica, a bordo de voos de longo curso, pedindo que o setor de aviação defina uma largura mínima padrão de 18 polegadas (45,72 cm) para melhorar o conforto em viagens aéreas de longa distância. A pesquisa, conduzida pela médica Harley Street, do The London Sleep Centre, calculou que uma largura mínima de assento de 45,72 cm melhora a qualidade do sono dos passageiros em 53% quando comparada ao padrão de 17 polegadas (43,18 cm) implementado na década de 50. “A diferença foi significativa. Todos os passageiros tiveram noites de sono mais profundo, longo e menos perturbado nas poltronas de 45,72 cm. Eles passaram de um estágio do sono para o seguinte, da maneira esperada sob circunstâncias normais. Enquanto isso, na poltrona com assento mais estreito, de 43,18 cm, os passageiros foram afetados por vários incômodos durante o sono – o que significa que raramente tiveram um sono profundo restaurador. Quando se trata de voar longas distâncias na classe econômica, uma polegada faz uma diferença enorme no conforto dos passageiros”, comenta o doutor Irshaad Ebrahim, MBChB MRCPsych do The London Sleep Centre. O transporte aéreo mudou consideravelmente nos últimos 50 anos. Há mais passageiros voando mais para distâncias mais longas. Somente nos últimos cinco anos, o número de voos acima de 6 mil milhas náuticas (tempo de voo de mais de 13 horas) aumentou 70%, de 24 para 41 voos diários. Em 1998, não havia nenhum voo com mais de 7 mil milhas náuticas. Nos próximos 15 anos, o tráfego de passageiros duplicará e, até 2032, as companhias aéreas receberão mais de 29.220 novos aviões de passageiros e cargueiros. “Se o setor da aviação não se posicionar agora, colocaremos em risco o conforto dos passageiros até 2045 e no futuro – especialmente se levamos em conta os prazos de entrega de aeronaves combinados com os anos esperados em serviço, o que significa que mais uma geração de passageiros ficará condenada a assentos baseados em padrões obsoletos”, disse Kevin Keniston, chefe de Conforto de Passageiros da Airbus.