Aviões desativados usam espaço útil de aeroportos
Doze aeroportos do país, inclusive o Salgado Filho, em Porto Alegre, converteram-se em depósitos para aeronaves que não podem voar e apodrecem ao relento, além de atravancar terminais já congestionados. Atualmente, 55 aviões fora de operação permanecem em local impróprio no país, à espera de leilão ou para serem retirados por seus novos proprietários.
Terminais do Amazonas e de São Paulo são os que guardam o maior número de aeronaves fora de uso. No Aeroporto Internacional Salgado Filho, a situação é incomum. No final de junho de 2012, dois antigos Boeing da Varig – que faliu em 2006 – foram arrematados em leilão. Mas continuam no mesmo lugar, deteriorando-se, porque os novos donos ainda não os removeram.
Quem assumiu a tarefa de desobstruir os aeroportos foi o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que lançou o Programa Espaço Livre. Desde fevereiro de 2011, 38 aviões de companhias falidas foram adquiridos nos leilões realizados.