A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abinde) e a Aeronáutica, por intermédio do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, negociam a criação de cinco áreas para voo livre de drones – veículos aéreos não tripulados (vant, na sigla em português) – no país. A ideia preliminar é que sejam construídas duas pistas em São Paulo e outras três em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Pela proposta, os drones poderiam operar nestes locais para testes depois de comunicar o voo ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Não seria mais necessário, no entanto, pedir autorização prévia de 15 a 30 dias, como ocorre atualmente.
"Das 10 empresas que fabricam vants no país e são credenciadas à associação, nove já possuem modelos para testes. As pistas seriam essenciais para o desenvolvimento da indústria nacional de defesa", afirma Antonio Castro, presidente do comitê da Abinde que trata do tema.
Hoje, o sobrevoo de vants em cidades brasileiras é proibido. Os equipamentos só podem voar em áreas rurais, longe de helicópteros e de aviões. O modelo também precisa ter certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar.
Fonte: g1.globo.com