NINJA - Saiba mais:

terça-feira, 29 de abril de 2014

Copa do Mundo

Movimento de aeronaves particulares deve triplicar na Copa
As aeronaves particulares devem transportar um em cada nove visitantes estrangeiros durante a Copa do Mundo no Brasil. Cerca de três mil jatinhos são esperados para o torneio. Apesar do crescimento expressivo – o número de táxis aéreos aumentou de 300 para 900 nos últimos cinco anos –, empresários afirmam que o setor já poderia ter levantado voo, mas ainda não conseguiu decolar. A avaliação é de que o governo federal deixou em segundo plano a aviação executiva e até agora não apresentou um plano de investimento em infraestrutura para atender esse segmento. “Não estamos preparados para receber o volume de aeronaves estrangeiras”, diz Milton Arantes Costa, presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (ABTAer). Como a aviação regular tem prioridade nos grandes aeroportos, o receio é que os jatos executivos tenham de disputar espaço aéreo e infraestrutura. “Não temos pátio para parar essas aeronaves”, diz Arantes Costa. “O período poderia ser lucrativo, mas, como o governo não criou políticas específicas para esse segmento, as empresas estão preocupadas com as dificuldades operacionais que terão de enfrentar.” Outro problema que coloca à prova o investimento do setor privado é o cenário de restrições operacionais. A exemplo do que ocorreu em outros grandes eventos de 2013, as companhias temem enfrentar mais uma vez limitações no espaço aéreo. Para fazer uma viagem de uma cidade-sede a outra, por exemplo, é preciso uma autorização prévia, o que faz o setor operar sem dinamismo. Além disso, como haverá um fluxo intenso de aeronaves, o espaço aéreo ficará indisponível para todos os jatos.

Fonte: www.istoe.com.br