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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Gripen NG

Saab recebe comitiva brasileira
Uma comitiva do governo brasileiro desembarca hoje na Suécia onde se reúne com o governo local e com a Saab, que irá fornecer 36 caças supersônicos Gripen NG para a Força Aérea Brasileira. Integram o grupo o ministro da Defesa, Celso Amorim, o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Álvaro Prata. Integram ainda a comitiva representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider. Em Estocolmo, a comitiva vai se reunir com altas autoridades do governo sueco, inclusive com o primeiro-ministro, Fredrik Reinfeldt, e com a rainha Sílvia, que é brasileira. No segundo dia, o grupo parte para a cidade de Linköping, onde conhece as instalações da Saab e simuladores de voo do Gripen NG, além de se reunir com o presidente da companhia, Håkan Buskhe, que participou, em fevereiro, do primeiro encontro com o governo federal a respeito do processo de transferência de tecnologia para empresas e instituições brasileiras. A presença do presidente da Embraer Defesa e Segurança é indicador de que a empresa terá papel fundamental no processo de transferência de tecnologia do caça sueco para o setor industrial brasileiro. A Embraer é apontada como a principal receptora da tecnologia do caça sueco. Em fevereiro deste ano, um grupo de executivos do governo sueco e da Saab se reuniu com o MCTI para inicar as tratativas a respeito da transferência de tecnologia. O MCTI será um dos interlocutores do processo em conjunto com o Ministério da Defesa e a Aeronáutica.

Contrato
O contrato do governo brasileiro com a Saab deve ser assinado até o final deste ano, no valor de US$ 4,5 bilhões. A compra integra o programa FX-2 de substituição dos caças Mirage da FAB, que foram “aposentados” no final do ano passado. Para Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, a questão é saber o grau de transferência de tecnologia que será feito no programa, ainda não definido.