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sábado, 26 de julho de 2014

Aviação Agrícola

Curso de prevenção de acidentes na aviação agrícola é o único na América do Sul
Terminou, dia 25 de julho de 2014, o curso “Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para a Aviação Agrícola”, promovido pelo Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), em Canoas (RS). O objetivo foi proporcionar aos profissionais que atuam na atividade aérea rural conhecimentos básicos de prevenção, além de difundir as normas do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). O curso é apontado como único do gênero existente na América do Sul e é reconhecido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Participaram do curso cerca de 80 profissionais, entre pilotos, colaboradores de empresas, técnicos e profissionais que atuam diretamente na operação aeroagrícola dos estados de Roraima (RO), São Paulo (SP), Paraná (PR) e outros.

Segurança de voo
O chefe do Seripa V, Tenente-Coronel Aviador Carlos Emmanuel de Queiroz Barboza, fez referência às estatísticas do Cenipa, e disse que 60% dos acidentes na operação aeroagrícola acontecem devido a perda de controle em voo, manobra à baixa altura e falha de motor. Entre os fatores contribuintes para o acidente apontou falhas no planejamento de voo, ausência de supervisão, deficiente julgamento do piloto no momento de decisão, aspectos psicológicos e de manutenção. Na comparação com os índices nacionais, o Seripa V apresenta alta concentração no total de acidentes e incidentes graves na aviação agrícola. De janeiro de 2012 a junho de 2014, foram registrados 78 acidentes, dos quais 29 na operação aeroagrícola. Nesse período, aconteceram cinco incidentes graves, contribuindo para a média de 2,7 ocorrências aeronáuticas por mês na Região Sul. A segunda palestra contou com a participação do Suboficial Roberval Correa Espadim que abordou “protocolos de investigação de ocorrências aeronáuticas do Estado Brasileiro". O Suboficial Espadim chamou a atenção para as ocorrências aeronáuticas não notificadas e citou os voos realizados nas proximidades de aeroportos em total conflito com as exigências do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Fonte: Força Aérea Brasileira