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domingo, 30 de abril de 2017

Especial de Domingo

Em todos os domingos de abril de 2017, nossas publicações brindaram aos 90 anos da travessia do Oceano Atlântico pelo hidroavião Jahú, completada em 28 de abril de 1927.
Foi um feito extraordinário realizado por equipe genuinamente brasileira.
Concluindo a série, selecionamos do jornal Comércio do Jahu matéria de João Guilherme D'Arcádia sobre um projeto que poderá abrigar o hidroavião definitivamente em Jaú (SP), cidade natal de João Ribeiro de Barros.
Publicamos hoje, também, fotos sobre a atividade que o NINJA promoveu na última sexta-feira, 28 de abril, em sua sede, no Colégio Dominique, em Ubatuba (SP), no exato dia e horário em que o hidroavião Jahú completou a travessia do Atlântico Sul, em 1927.
Boa leitura.
Bom domingo!

Com hidroavião, projeto transforma armazém

Texto: João Guilherme D'Arcádia
Fonte: Comércio do Jahu - 30/4/17

O arquiteto do Departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Turismo, Ricardo Luís Dal´Bó, mostra projeto de museu para o Jahú
Foto: BEATRIZ ZAMBONATO SANTOS

Prédio simbólico do Centro da cidade contemplaria acervo de aviação, teatro e cineclube

Patrimônio emblemático do período áureo do café na região de Jaú, o antigo armazém no cruzamento das Ruas Humaitá e Quintino Bocaiuva está inutilizado. Símbolo maior da travessia do Atlântico Sul, que completou 90 anos na última sexta-feira, o hidroavião Jahú está fechado para visitação no Museu da TAM em São Carlos. Duas histórias, reunidas em um mesmo projeto: a transformação do armazém em um centro cultural que abrigaria o hidroavião. A ideia é do arquiteto do Departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Turismo, Ricardo Luís Dal´Bó, que projetou o museu em 2006. Na época, o hidroavião financiado pelo piloto jauense João Ribeiro de Barros era restaurado em Carapicuíba. Prefeitura e iniciativa privada chegaram a avançar nas tratativas, mas o processo não avançou. O armazém receberia adaptações para receber o hidroavião, mas também haveria espaço para abrigar acervos permanentes e temporários, não necessariamente relacionados com aviação. Um pequeno teatro, um cineclube e um café também constam no projeto original. A Praça Tancredo Neves seria reformulada, e o visitante chegaria ao museu por um espelho d´água, que simularia o mar. O hidroavião, logo no centro, encerraria simbolicamente a amerrisagem completada em 28 de abril por Ribeiro de Barros, João Negrão, Newton Braga e Vasco Cinquini. O orçamento inicial é de R$ 11 milhões – captados, naturalmente, junto à iniciativa privada. Para Dal´Bó, o simbolismo de João Ribeiro vai além da viabilidade econômica do voo pelo qual foi notabilizado. “A família dele está diretamente ligada com a fundação da cidade”, lembra.

Boa ideia
O armazém de café é preservado com o grau 1, mais rigoroso padrão de proteção do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Jaú (Conpac), dada sua importância para a história do Município. Uma restrição imposta pelo Plano Diretor estabelece que o uso do imóvel deve se ater a equipamentos culturais. Por causa disso, a ideia do museu seria bem-vinda, na avaliação de Gedivaldo Pirouzi, presidente da Sociedade São Vicente de Paulo, a quem o imóvel pertence. “Nós precisamos muito dar um destino para o prédio, é o nosso sonho”, afirma o dirigente. Desde janeiro, o Comércio publica reportagens mensais sobre os 90 anos do voo do Jahú. No site do jornal, é possível ler todas as matérias.


O Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA)  e os
90 anos da travessia do Jahú

No exato dia e horário em que o hidroavião Jahú completou a travessia do Atlântico Sul, a equipe de voluntários do NINJA concluiu - em nossa sede, Colégio Dominique, Ubatuba (SP) - uma atividade com alunos do ensino fundamental sobre esta grande aventura que brasileiros corajosos e determinados realizaram há 90 anos. 
A ação é mais um singelo passo para tornar a Sala Gastão Madeira, sede do Núcleo Infantojuvenil de Aviação, num espaço permanente de memória da cultura aeronáutica brasileira, despertando em estudantes e visitantes o interesse pela trajetória daqueles que contribuíram e contribuem para avanços e conquistas tecnológicas extraordinárias.
Sobre o voo do Jahú, em 2014 o NINJA promoveu a mostra “Jahú: Influência de uma Época”, exposição criada pelo pesquisador e colecionador Alexandre Ricardo Baptista que na ocasião nos presenteou com a seguinte frase: "Quero deixar uma semente de contribuição com nossa História para que não caia no esquecimento das gerações futuras.".
Seguindo este pensamento, para rememorar em 2017 a travessia do Atlântico Sul por João Ribeiro de Barros e sua equipe, o NINJA promoveu diversas atividades que incluíram as publicações deste blog; o lançamento do livro "Vou Ali. Já volto", de autoria do voluntário Cesar Rodrigues; atividades lúdicas, palestras e exposições no espaço Memória da Gente, administrado pelo Instituto Salerno-Chieus e o Colégio Dominique.
E assim vamos em frente, conquistando voluntários e apoiadores comprometidos com a história, o presente e o futuro das novas gerações.


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