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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Segurança de Voo

É maior o número de balões próximos a Guarulhos
Dos 134 registros de avistamentos de balão em 2017 (entre 1º de janeiro e 2 de abril), 78 se referem a ocorrências no Estado de São Paulo, ou seja, 57%. Em 2016, dos 510 registros recebidos, a maioria também ocorreu no espaço aéreo paulista: 307 casos, o que equivale a 60% das notificações. O aeroporto com maior número de avistamentos é o de Guarulhos, com 103 relatos, seguido do de Campinas, com 93. Já o Estado do Rio de Janeiro nos três primeiros meses de 2017 teve 31 casos de avistamentos de balão (23% do total registrados). Em 2016, a soltura de balões no espaço aéreo fluminense também gerou 23% das notificações, mantendo o Estado no segundo lugar do ranking no país (118 relatos entre 510). A maior parte dos registros é de avistamento de balão, não de colisão. De 2015 para 2016, o número de relatos aumentou 57%. Isso pode significar que o número de balões soltos aumentou, mas também que a comunidade aeronáutica tem informado mais ao CENIPA (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) sobre a presença de balões nos céus do país.

Agravamento
A análise dos dados do CENIPA permite também notar que os meses de maio, junho e julho apresentam mais relatos se comparados com os quatro meses iniciais do ano e, em alguns casos, até com os cinco últimos meses. Os avistamentos registrados no banco de dados do CENIPA incluem ocorrências em todas as fases do voo. As que representam um risco maior são as observadas durante as decolagens, subidas, descidas e pousos, ou seja, momentos em que as aeronaves estão em baixas altitudes. Se o piloto tiver tempo de reação, ele certamente vai tentar desviar a aeronave do balão e evitar o impacto. O que acontece é que muitas vezes a atenção do piloto em algumas fases do voo está voltada para o interior da cabine e o tempo de reação pode ser muito curto, particularmente quando se está executando operação de pouso ou decolagem.