Congonhas será concedido para iniciativa privada
O governo federal poderá privatizar a operação do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A outorga pode render cerca de R$ 4 bilhões aos cofres públicos. Congonhas é o segundo maior aeroporto do país em movimento e o que mais dá lucro à Infraero. A decisão final sobre a outorga de aeroportos, inclusive de Congonhas, será tomada pela Secretaria do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos). Até o momento, não se cogitava privatizar Congonhas isoladamente e o governo avaliava vender aeroportos da Infraero em três blocos que poderiam render R$ 4 bilhões em outorgas porque, em cada um deles, entraria um aeroporto rentável. Na região Sudeste, seriam vendidos em bloco os aeroportos de Santos Dumont (rentável) com Vitória e Linhares (ES), Governador Valadares (MG), Jacarepaguá e Macaé (RJ). No Centro-Oeste, só seriam concedidos aeroportos de Mato Grosso: Cuiabá (rentável), Alta Floresta, Barra do Garças, Sinop e Rondonópolis. No Nordeste, a lista inclui Recife e Petrolina (PE), Aracaju (SE), Maceió (AL), João Pessoa e Campina Grande (PB) e Teresina (PI). A venda de Congonhas faz parte de um conjunto de concessões recentemente incorporadas à previsão do governo e que deverão gerar R$ 20 bilhões para a União em 2018.