NINJA - Saiba mais:

terça-feira, 11 de setembro de 2018

RPA

40% dos drones atuam na agricultura
Praticamente desconhecidos até meados de 2010, os drones, Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), vêm aumentando sua presença em diversas atividades, com destaque para o avanço expressivo de seu uso nas fazendas. O ritmo de crescimento desse mercado no país tem surpreendido até mesmo os fabricantes dos equipamentos. Há estimativas de que o Brasil se tornará, em dois anos, o terceiro maior mercado mundial de drones na agricultura. A previsão é da americana MicaSense, empresa líder no mercado mundia Segundo a empresa, o Brasil ocupa a décima colocação no mercado mundial de drones com aplicação na agricultura. Os primeiros colocados hoje são Estados Unidos, Europa, Canadá e Argentina. A projeção de crescimento do mercado de drones no Brasil se baseia em estudos dos analistas da empresa e no potencial da produção agrícola brasileira. “Nosso foco total está no mercado agrícola. Desde 2013, com o forte avanço tecnológico dos drones no Brasil, nossas vendas têm crescido 30% ao ano”, afirma Tadeu Barboza, representante da companhia.

Agronegócio

Desde que foram definidas as regras para utilização dos drones (há um ano, em maio de 2017), cerca de 40% das aeronaves não tripuladas estariam dedicadas a aplicações no agronegócio, segundo estimativas dos organizadores da feira DroneShow, realizada em meados de maio, em São Paulo. A participação é superior ao resto do mundo, que tem um percentual de 25%, segundo dados da empresa de auditoria PwC. Além do agronegócio, outras atividades que vêm se utilizando da nova tecnologia são empresas de inspeção de obras, segurança, filmagens e fotografias profissionais, monitoramento e mapeamento, entre outras. Uma das líderes na fabricação de drones no país, a XMobots tem cerca de 80% de suas vendas concentradas nos serviços de agricultura de precisão, que utilizam tecnologia para melhorar a produtividade no campo. “Está crescendo demais essa demanda”, diz Thatiana Miloso, diretora da empresa.

Texto: Denise Brito, revista Globo Rural