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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Cruzex 2018

Exercício em Natal (RN) reúne 100 aeronaves e forças de 13 países
Treze países, 1700 militares e uma centena de aeronaves em simulação de guerra participam do Cruzex 2018 (Cruzeiro do Sul Exercise), treinamento realizado pela FAB (Força Aérea Brasileira) que segue até 30 de novembro, na Base Aérea de Natal (RN). Cerca de 100 aeronaves de diversos países estarão presentes. A meta é completar 1.200 horas de voo. Iniciado em 2002, o Cruzex é o maior exercício do tipo na América Latina. No entanto, não era realizado há 5 anos. Desde 2013, a FAB ocupou-se com a segurança de grandes eventos que ocorreram no país, como a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e as Olimpíadas do Rio. Segundo o diretor do exercício, o brigadeiro do ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, a atividade é importante para treinar os militares e, possivelmente, enviar aeronaves para integrar missões da ONU (Organização das Nações Unidas): “Se acontecer, precisamos estar preparados”. Medeiros afirmou que a Cruzex permitirá aos brasileiros treinarem ao lado de militares estrangeiros que já participam desse tipo de missão, pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Participantes
De acordo com a FAB, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, França, Peru e Uruguai vão participar com militares e aviões. Os EUA participam com aproximadamente 130 militares, 1 reabastecedor KC-135 e 6 caças F-16, por exemplo. Bolívia, Índia, Suécia e Venezuela participam como observadores. Portugal trará militares de forças especiais e, ao lado de Alemanha e França, ministrará palestras sobre o uso do poder aéreo em missões da ONU. Segundo a FAB, os cenários preparados para o treinamento envolvem “guerra convencional” e “não convencional“. No cenário de guerra convencional, cerca de 40 a 50 aeronaves decolam em sequência para missões com objetivos comuns ou complementares. No da não convencional, há 1 combate contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre 2 Estados constituídos. Situação similar em missões de paz da ONU. De acordo com a FAB, o Brasil não terá custos com a presença de forças estrangeiras. Cada país estrangeiro paga suas despesas, por exemplo, plano de saúde dos militares, combustível para os voos das suas aeronaves, hospedagem, transporte e alimentação.

Fonte: Poder 360