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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Líder Aviação

Táxi-aéreo clandestino: o que é e por que ainda é contratado?
Eduardo Vaz, presidente da Líder Aviação
As notícias são constantes: artista tem avião interditado, pilotos têm carteira suspensa após serviço de táxi-aéreo pirata, acidente com aeronave que transportava passageiros de forma irregular resulta em mortes. Mas, mesmo assim, a incidência de operações dos chamados TACAs (táxi-aéreo clandestino) ainda é uma realidade. Para combater essa prática irregular, que é uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica e pode configurar crime, conforme previsto no artigo nº 261 do Código Penal, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) vem realizando uma série de medidas de combate ao TACA. Essas ações, de fato, vêm gerando bons resultados, porém, a instituição precisa de aliados nesse combate e as empresas que atuam no segmento de fretamento de aeronaves são uma importante força, principalmente, quando o assunto é conscientização. Mesmo com tantas ferramentas e materiais sobre os perigos da contratação de um táxi-aéreo clandestino, as pessoas ainda procuram por empresas irregulares que oferecem um preço mais atrativo, chegando a 40% de diferença e, até mesmo, negociando um valor reduzido com um amigo, proprietário de uma aeronave, para realizar um voo. O perigo mora justamente aí. Pois, ao contratar esse tipo de serviço, a pessoa está colocando sua vida em risco. Afinal, não há como saber como está a manutenção da aeronave e se os documentos estão em dia; qual a experiência dos pilotos a bordo; quais certificações de segurança a empresa oferece, entre inúmeros outros detalhes que são obrigatórios para uma empresa de táxi-aéreo, regidos pela regulamentação RBAC 135. Diante disso, reforço a importância de que, ao buscar um serviço de aviação executiva, os usuários tomem conhecimento das informações necessárias para uma contratação segura. No Brasil, para que um avião ou helicóptero opere como táxi-aéreo, é necessário passar por um processo de certificação pela ANAC, que envolve certificações constantes, investimentos altos e várias outras obrigações relevantes. Isso faz com que a operação seja segura e garanta aos usuários todo cuidado e zelo, desde antes do voo até muito depois. E é possível ir além. Na Líder possuímos certificações de qualidade internacional de fretamento executivo, como a IS-BAO Nível 3, sendo a única empresa de aviação executiva no Brasil nesse nível. Essas homologações e certificações não existem por acaso, elas certificam que a empresa está em dia com a manutenção das aeronaves, com os padrões de segurança e se preocupa com o bem-estar do cliente. Garantem maior tranquilidade na contratação do serviço por assegurarem a legitimidade da empresa. Entre as exigências para obter esses selos estão: corpo técnico capacitado e periodicamente treinado, tripulação composta por dois pilotos, ferramentas e equipamentos apropriados, biblioteca técnica, estrutura para prestação das inspeções e manutenções corretivas e preventivas, bem como aeronaves seguradas, além de controle operacional e infraestrutura adequada. Assim sendo, quando falamos de aviação executiva, é de privacidade, praticidade, agilidade e conforto que queremos lembrar! Para tanto, é preciso contar com empresas que se preocupem, antes de tudo, com a segurança de seus passageiros, e não com a economia que um serviço irregular possa trazer.

Crédito foto: Isamu Matsueda

Fonte: Hipertexto