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terça-feira, 31 de maio de 2022

Esquadrilha da Fumaça

Websérie "Fumaça 70 Anos" é produzida para contar a história do EDA
Depois do sucesso da sequência de quatro vídeos "Na Ala da Esquadrilha da Fumaça" elaborados pelo Cecomsaer - Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, publicados na plataforma Youtube, o público tem à disposição mais um trabalho audiovisual, produzido pela Hunter Press, para celebrar os 70 Anos da Esquadrilha da Fumaça. Para apresentar a atração, a Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), realizou, no dia 19 de maio de 2022, o lançamento da websérie “Fumaça 70 anos”, produzida pela Produtora Hunter Press. Em evento denominado Avant-première (pré-lançamento), 100 convidados assistiram, com exclusividade, a um episódio especial da série e puderam conhecer a sede da Esquadrilha da Fumaça (EDA) e presenciar um treinamento aéreo. Websérie Estiveram presentes no evento o Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, o Comandante do Esquadrão de Demonstração Aérea, Tenente-Coronel Aviador Daniel Garcia Pereira, integrantes do EDA, Instrutores da AFA e Cadetes da Aeronáutica. A Websérie está dividida em quatro capítulos e terá distribuição gratuita na internet. Após quase quatro mil apresentações da Esquadrilha da Fumaça, os expectadores poderão assistir a história e todos os detalhes de bastidores dos espetáculos nos céus. A contextualização histórica da criação da Esquadrilha da Fumaça e muitos depoimentos dos atuais, ex-fumaceiros e pessoas que participaram ativamente da história de sucesso também são destaques.

Trabalho intenso
Para o roteirista e produtor João Paulo Moralez, este foi um dos trabalhos mais intensos e desafiadores da sua carreira, pois é muito mais do que apenas retratar os aviões, mudança de sede e as evoluções ao longo dessas sete décadas. “Significa expressar, por meio de imagens, o espírito e a essência deste Esquadrão, que possui uma missão singular na FAB, a de valorizar e elevar o espírito patriótico, fomentar a Aviação, despertar a vocação Aeronáutica, demonstrar a perícia dos aviadores da FAB e a qualidade da indústria aeronáutica brasileira,” disse. A primeira parte da websérie está disponível ao público, desde o dia 26 de maio de 2022, por meio do site do projeto.

Assista à Websérie em: www.fumaca70anos.com.br

Foto: Soldado João Oliveira (da AFA)

Fonte: FAB

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segunda-feira, 30 de maio de 2022

FAB em Destaque

As notícias da FAB, de 20 a 26/05/2022, em revista eletrônica
A edição da revista eletrônica FAB EM DESTAQUE, de sexta-27 de maio de 2022, traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), no período entre 20 e 26 de maio. Entre elas, o Lançamento dos Satélites do Projeto Lessonia-1 Os dois satélites de Sensoriamento Remoto Radar (SRR), denominados Carcará I e Carcará II auxiliarão no combate ao tráfico de drogas e mineração ilegal, atualização de produtos cartográficos, determinação da navegabilidade dos rios, visualização de queimadas, monitoramento de desastres naturais, vigilância da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e apoio às operações de vigilância e controle das fronteiras, entre outras capacidades. Nesta edição também é possível conferir o vídeo motivacional da FAB inspirado no trailer do filme Top Gun: Maverick, para estimular jovens a ingressarem na FAB.

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domingo, 29 de maio de 2022

Especial de Domingo

Novamente, selecionamos conteúdo sobre os Spitfire no Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

Os dois Spitfire que vieram para o Brasil

O avião Spitfire foi projetado em 1936 por Reginald Mitchell e entrou em serviço em agosto de 1938. Seu nome Spitfire significa Cuspidor de Fogo. A fama deste caça afirmou-se com a Batalha da Inglaterra, na Segunda Grande Guerra, quando o seu desempenho nas médias e baixas altitudes (nas quais foram travados os principais combates) superou o do então principal caça alemão, o Messerschmitt BF 109. Entre 1943 e 1944, foi gradualmente substituído por caças com maior autonomia de voo, como os americanos Republic Thunderbolt P-47 e P-51 Mustang e o russo Yak-9. Nos primeiros meses de 1944 o Spitfire Mk.XIV viria a se tornar o caça mais veloz do mundo, com uma velocidade máxima de 720 Km/h. Foi produzido e aprimorado antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial. Dos 20.351 exemplares produzidos, dois Spitfire vieram para o Brasil. Um, em 1952, para ser a plataforma do convertiplano projetado pelo CTA. O outro, em 2000, para compor o acervo do atualmente desativado Museu Asas de um Sonho, o museu da TAM, em São Carlos-SP.

O primeiro: base para o Convertiplano
O primeiro foi adquirido pelo Ministério da Aeronáutica para o projeto de convertiplano, um híbrido de avião e helicóptero que foi desenvolvido pelo então CTA – Centro Técnico Aeroespacial, em 1952, sob a supervisão do engenheiro alemão Hendrich Focke, com o nome de “Projeto Convertiplano” e batizado de Colibri.

O segundo
O segundo Spitfire MK IX HF/CE é o que ficou em exibição enquanto funcionou o Museu da TAM, em São Carlos-SP. A história deste exemplar começa na fábrica de Castle Bromwich na Inglaterra. Possuia um motor Rolls Royce Merlin 61 com total de 1380 HP/CV e uma autonomia máxima/leve de 1577 Km, alcançando a altitude máxima de 13105 metros. Durante a guerra, o MA793 voou no Norte da África e no Mediterrâneo nas cores da Força Aérea Americana, em seguida retornou para Inglaterra a tempo de participar do Dia D. No início dos anos 50, foi transferido para a Força Aérea da África do Sul. Terminou seus dias em um playground de um hospital de crianças perto de Johannesburg, até ser reconhecido por um piloto que o levou para Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos. Em 2000 foi adquirido pela Rolls Royce, do The Museum of Flight em Santa Monica, e trazido para o Brasil, especificamente para Jundiaí onde foi restaurado sob coordenação do Sr. Ian Comber. Após a restauração foi incorporado ao acervo do Museu Asas de um Sonho, o museu da TAM, em São Carlos, SP, atualmente desativado.

Fonte: Jpfour

Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 27/06/2010 e 17/10/2010.

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sábado, 28 de maio de 2022

Carreiras na Aviação

Os brasileiros "top guns" da vida real
No momento em que os cinemas exibem o filme "Top Gun: Maverick" , a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibiliza, na internet, um vídeoclipe institucional, com imagens do desempenho da aviação de caça do Brasil.

EPCAR e AFA
O objetivo do vídeo "Faça parte da Força Aérea Brasileira: Aqui os Top Guns são Reais" é incentivar o recrutamento de jovens, mostrando que o Brasil também tem os seus "Top Guns" da vida real e de carne e osso. Para ser um deles, o caminho é prestar concurso público, conforme a faixa de idade exigida, para estudar na EPCAR - Escola Preparatória de Cadetes do Ar ou na AFA - Academia da Força Aérea. Na EPCAR, o aluno estuda o equivalente ao Ensino Médio em tempo integral, durante três anos. Depois, segue para a AFA, juntando-se a outros brasileiros que prestaram o concurso diretamente para a Academia, onde estuda, em tempo integral, por mais quatro anos. Então, após sete anos de estudos, é declarado aspirante a Oficial, obtém o brevê de aviador e dois títulos acadêmicos de graduação em Administração Pública e em Ciências Aeronáuticas.

Como ingressar na FAB: Clique aqui 

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sexta-feira, 27 de maio de 2022

Esquadrilha da Fumaça

"Nos Aplausos" é o quarto episódio do documentário dos 70 anos da Fumaça
Para marcar os 70 anos da Esquadrilha da Fumaça, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) produziu um documentário em vídeo que foi publicado em quatro episódios temáticos. O quarto e último vídeo da série - "Nos Aplausos" - é dedicado à razão de ser do Esquadrão: o público.
Os depoimentos tratam da relação dos integrantes da Fumaça com aqueles que os inspiram e são por eles inspirados.

Episódios anteriores: Blog do NINJA de 16/05/2022 (#1 Clique aqui), de 19/05/2022 (#2 Acesse aqui) e de 24/05/2022 (#3 Veja aqui

NR: Outro trabalho sobre os 70 anos da Esquadrilha da Fumaça foi realizado pela Hunter Press, como websérie, e está disponível no site www.fumaca70anos.com.br

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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Espaço

Foguete da SpaceX lançou dois satélites brasileiros em órbita
O foguete Falcon 9, da SpaceX, lançou ontem, 25 de maio de 2022, a missão Transporter-5, levando ao espaço dois satélites-radar da Força Aérea Brasileira (FAB), denominados Carcará I e Carcará II. Os dispositivos de vigilância integram o projeto Lessonia, o qual visa a aquisição de uma constelação de satélites de órbita baixa, para atender às necessidades operacionais das Forças Armadas, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, bem como de agências governamentais.
O sistema de imageamento do projeto utiliza um sensor ativo de detecção, capaz de gerar imagens de altíssima resolução, a serem obtidas a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo em condições meteorológicas adversas.

Vigilância
As imagens geradas pelas plataformas espaciais Carcará I e II serão empregadas para apoio ao combate ao tráfico de drogas e à mineração ilegal, atualização de produtos cartográficos, determinação da navegabilidade dos rios, visualização de queimadas, monitoramento de desastres naturais, vigilância da Zona Econômica Exclusiva e apoio às operações de vigilância e controle das fronteiras.

Transporter-5
A Transporter-5 foi a quinta missão dedicada do programa de compartilhamento de pequenos satélites da SpaceX, do Space Launch Complex 40, na Estação da Força Espacial em Cabo Canaveral, na Flórida. Foi o oitavo lançamento e pouso do booster, como é chamado o primeiro estágio do Falcon 9. Com sucessivos retornos à Terra, anteriormente o impulsionador do Falcon 9 foi empregado no lançamento das missões Crew-1, Crew-2, SXM-8, CRS-23, IXPE, uma missão Starlink e Transporter-4.

Fontes: SpaceX e FAB

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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Espaço

Satélites brasileiros serão lançados hoje pela SpaceX
A Força Aérea Brasileira e a SpaceX, empresa de Elon Musk, levarão ao espaço dois satélites brasileiros, por meio do foguete Falcon 9. O lançamento deverá ocorrer hoje, dia 25 de maio de 2022, às 15h25, do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.

Carcará I e II
Os satélites possuem dimensões de 1 m³ e pesam 100 kg cada. São cinco painéis solares com 3.000 W de potência. Os equipamentos foram batizados de Carcará I e Carcará II. Os satélites-radar de sensoriamento remoto (SRR) são de órbita baixa, uma especialidade da SpaceX, e terão capacidade de visualização entre as nuvens, predominantes na Amazônia ocidental na maior parte do tempo. Os satélites brasileiros têm maior facilidade para identificar metais com precisão, o que poderá colaborar com a fiscalização de garimpos. As imagens captadas servirão para estratégias de inteligência.

Lessonia
O projeto Lessonia consiste na aquisição de uma constelação de satélites de órbita baixa. De emprego dual, visam atender às necessidades operacionais das Forças Armadas, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, bem como de agências governamentais. Segundo fontes da FAB, o sistema de imageamento do projeto utiliza um sensor ativo de detecção capaz de gerar imagens de altíssima resolução, que podem ser obtidas a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente das condições meteorológicas. As imagens serão utilizadas em apoio ao combate ao tráfico de drogas e à mineração ilegal, atualização de produtos cartográficos, determinação da navegabilidade dos rios, visualização de queimadas, monitoramento de desastres naturais, vigilância da Zona Econômica Exclusiva e apoio às operações de vigilância e controle das fronteiras. Buscando cumprir plenamente o programa estratégico de sistemas espaciais, no futuro, também está prevista a implantação de um conjunto de satélites, de fabricação nacional, para obtenção de imagens óticas. Ele complementará a capacidade do Ministério da Defesa de imagear o território nacional.

Musk e Bolsonaro
Recentemente, Elon Musk, da SpaceX, se reuniu com o presidente da República, Jair Bolsonaro. No encontro, foi anunciado o emprego de satélites Starlink para conectar 19 mil escolas na Amazônia e monitorar o meio ambiente na região. A Starlink é uma empresa de tecnologia via satélite de alta velocidade da SpaceX e possui mais de 2.000 satélites lançados, cobrindo quase todo o planeta.

Fonte: Com informações do portal R7, via FAB

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terça-feira, 24 de maio de 2022

Espaço

FAB apresenta potencialidades do complexo espacial brasileiro a Elon Musk, da SpaceX
O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, apresentou, dia 20 de maio de 2022, as capacidades do Centro Espacial de Alcântara (CEA), ao empresário norte-americano Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX. O encontro ocorreu durante o evento "Conecta Amazônia", organizado pelo Ministério das Comunicações, que teve a presença também do Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Brasil: pronto para lançadores de satélites
O Tenente-Brigadeiro Baptista Junior ressaltou que o Centro Espacial de Alcântara está pronto para receber veículos lançadores de empresas comerciais, como a empresa SpaceX, e explicou as vantagens associadas à operação do CEA, como: a proximidade do mar, a localização de aproximadamente 2º18’ ao sul da Linha do Equador, o que possibilita lançamentos em órbitas polares e equatoriais; baixa densidade demográfica; ausência de incidência de terremotos e furacões; baixa densidade de tráfego aéreo e marítimo; e localidade ideal para lançamentos sob demanda.

Desenvolvimentos de satélites
Foi discutida, ainda, a possibilidade de uma parceria para o desenvolvimento e operação de satélites de sensoriamento remoto de baixa órbita, a fim de apoiar as operações de proteção da Amazônia brasileira. De acordo com o Comandante da Aeronáutica, a SpaceX poderia contribuir para a preservação do meio ambiente, investir em créditos de carbono e ajudar a proteger as Comunidades Nativas Brasileiras. “Além disso, as operações de lançamento poderiam ser realizadas a partir do território brasileiro”, acrescentou.

SpaceX
A SpaceX é uma empresa líder no mercado global de lançamentos comerciais e pode se tornar uma empresa parceira nas operações de lançamento de veículos espaciais a partir do território brasileiro. A empresa também foi selecionada para enviar ao espaço os satélites de sensoriamento Lessonia, que serão operados pela Força Aérea Brasileira. Durante o evento, o empresário Elon Musk, dono da SpaceX, foi condecorado com a medalha de Ordem ao Mérito concedida pelo Ministério da Defesa. 

Monitoramento Espacial
Outra área de interesse da Força Aérea Brasileira é a instalação de um Sistema de Monitoramento Espacial, a fim de melhorar a segurança das operações de satélites. Uma rede de sensores, operada pela FAB, para o monitoramento, a partir do hemisfério Sul, da frota de satélites do governo brasileiro, bem como da frota de satélites da empresa SpaceX. Conforme o comandante da FAB, os dados de monitoramento dos satélites comerciais seriam compartilhados com a comunidade internacional, seguindo os protocolos da ONU sobre o uso do espaço exterior, colaborando com a conscientização global da situação espacial.

DCTA / IAE
“O Brasil gostaria de estabelecer uma parceria para o desenvolvimento tecnológico de veículos lançadores. A Força Aérea Brasileira possui o IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço [no campus do DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, SP] para intercâmbio tecnológico. Seria muito oportuna uma parceria para o desenvolvimento e operação de uma constelação de satélites de sensoriamento remoto de órbita baixa, a fim de apoiar as operações de proteção da Amazônia brasileira”, explicou o Oficial-General.

Janela para o espaço
O Centro Espacial de Alcântara consiste em um conjunto de bens e serviços utilizados para lançamento de veículos espaciais comerciais em território nacional, proporcionando uma infraestrutura necessária para dar suporte às atividades específicas de empresas de lançamento. Em atendimento à exploração espacial, o CEA tem condições de prover o suporte logístico, integração e testes finais de carga útil, lançamento de objetos espaciais, previsão meteorológica, coleta de dados via telemetria, rastreio, sistema de comando e controle e demais tecnologias.

Fonte: FAB

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Esquadrilha da Fumaça

No Ar: o episódio número 3 do documentário dos 70 anos da Fumaça
Para marcar os 70 anos da Esquadrilha da Fumaça, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) produziu um documentário em vídeo que está sendo publicado em quatro episódios temáticos. "No Ar" é o terceiro episódio em que os pilotos contam suas histórias e a maneira como treinam para fazer as manobras que encantam a todos por onde passam.

Episódios anteriores: Blog do NINJA de 16/05/2022 (#1 Clique aqui)  e de 19/05/2022 (#2 Acesse aqui

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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Aviação Agrícola

Embraer completa a entrega de 1500 aeronaves Ipanema
O avião agrícola Ipanema, fabricado pela Embraer, chegou à marca de 1.500 unidades entregues. A aeronave número 1.500, com uma pintura comemorativa alusiva ao marco histórico e com referências ao agronegócio brasileiro, foi recebida, na unidade Embraer de Botucatu (SP), dia 16 de maio de 2022, pela pecuarista Carla de Freitas, da Agropecuária Bela Vista, com sede em Vilhena, no Estado de Rondônia.
A pecuarista, que também é uma das fundadoras do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e integrante do comitê de conteúdo do Congresso Nacional do Agronegócio. “É uma honra receber o Ipanema número 1.500 de uma empresa genuinamente nacional como a Embraer, que desenvolve tecnologias para melhorar técnicas de produção da agricultura brasileira. A Embraer é uma companhia que demonstra seu compromisso com a agenda tecnológica, agrícola e ambiental do Brasil, com uma aeronave movida 100% a etanol”, disse Carla de Freitas.

39 pedidos em 2022
A celebração pela entrega do avião número 1.500 aconteceu em meio a mais um ano de vendas recordes da aeronave que, nos primeiros cinco meses de 2022, registrou 39 novos pedidos. O volume é 22% maior quando comparado com o mesmo período de 2021.

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domingo, 22 de maio de 2022

Especial de Domingo

Um brinde ao Dia da Aviação de Patrulha.
Boa leitura.
Bom domingo!

22 de Maio: Dia da Aviação de Patrulha
Vigiar e proteger, 24 horas por dia, uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados. Essa é a missão dos três Esquadrões que compõem a Aviação de Patrulha da Força Aérea Brasileira. No dia 22 de maio de 1942, pilotos brasileiros utilizaram uma aeronave B-25 Mitchell para atacar, durante a Segunda Guerra Mundial, o submarino italiano Barbarigo, que, quatro dias antes, havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra, que resultou na entrada do Brasil no conflito. A partir de então, a FAB iniciou as atividades de cobertura de todo o litoral nacional. 

Patrulhamento
Cabe à Aviação de Patrulha, por exemplo, a vigilância da Zona Econômica Exclusiva brasileira, localizada no Oceano Atlântico, onde são encontradas as maiores reservas nacionais de petróleo. O Comandante do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3°/7º GAV), Tenente-Coronel Aviador Ciro Appip Lambiase, explicou que, nessas áreas, as ações que mais se destacam são de Patrulha Marítima e Busca e Salvamento (SAR). “Dessa forma, conseguimos controlar a área sobre o Oceano Atlântico e defender o nosso litoral, contribuindo com a missão da Força Aérea e com a nação brasileira”, pontuou. Em diversas ações, o 3°/7º GAV, localizado em Belém (PA), é acionado para agir na fiscalização de atividades ilícitas de embarcações ou em acidentes ambientais. Foi durante uma missão de treinamento, em 2021, que o Esquadrão Netuno foi informado pela Marinha do Brasil (MB) que existia uma embarcação encalhada em um banco de areia na foz do Rio Tocantins. Após receber as coordenadas da área do possível sinistro, os pilotos deixaram a região de treinamento e se engajaram para a busca à embarcação. As informações foram repassadas ao Navio Patrulha da MB, que se direcionou para a área e realizou o resgate da tripulação.

Mar territorial
Ainda dentro da missão de Patrulha, cabe, também, ao Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV), localizado em Canoas (RS), a vigilância do mar territorial brasileiro, detectando, localizando e identificando embarcações nacionais e ou estrangeiras em coordenação com a MB, permitindo tomar medidas contra embarcações engajadas em atividades ilícitas, tais como o despejo de poluentes, contrabando ou pesca ilegal. “O Esquadrão Phoenix tem exercido o patrulhamento ostensivo das águas jurisdicionais brasileiras, a fim de evitar o acometimento de atos ilícitos e predatórios. Além disso, mantém equipes aprestadas e de sobreaviso permanentemente, que realizam a Ação de Busca e Salvamento”, explicou o Comandante do Esquadrão Phoenix, Tenente-Coronel Aviador Alexandre Tadeu Ferreira da Silva.

Interceptação
Em março de 2022, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) engajou um dos Esquadrões da Aviação de Patrulha para cumprir a Operação Atlântico, conjuntamente com a Marinha, a partir da Base Aérea de Salvador. A operação consistiu de voos rotineiros de patrulhamento ostensivo da costa brasileira. Entretanto, a missão logo evoluiu para uma incansável busca por uma suposta embarcação suspeita de envolvimento com contrabando. Durante a ação, que durou alguns dias, os tripulantes da aeronave P-95 Bandeirulha obtiveram contato visual positivo com a embarcação suspeita do acometimento ilícito, cuja posição foi repassada imediatamente ao meio naval envolvido. Por consequência, em ação coordenada com a Polícia Federal, a MB, por meio da sua Corveta da Classe Imperial Marinheiro, interceptou a embarcação e a conduziu ao Porto de Salvador. Após a apreensão da carga, constatou-se que a embarcação contrabandeava cerca de 90 toneladas de cigarros de origem desconhecida.

Vigilância a bordo do P-3
É a bordo da aeronave P-3 AM Orion que o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1°/7º GAV), localizado no Rio de Janeiro (RJ), também atua vigiando o litoral nacional. Em 2021, ano que marcou os 10 anos de incorporação da aeronave à FAB, o Grupo Akaer entregou o primeiro par de asas do P-3 completamente revitalizado. O procedimento buscou estender a vida útil das aeronaves por meio da substituição de diversos elementos primários das asas, tais como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores e inferiores, entre outras ações. “A Aviação de Patrulha é uma parte essencial para manter a segurança nacional, pois, graças às características da nossa aeronave multimissão P-3AM Orion, garantimos ao Brasil um grande poder dissuasório, com a retomada da capacidade de guerra antissubmarino. Podemos empregar uma gama de torpedos bem como os mísseis antinavio Harpoon”, destacou o Comandante do 1°/7° GAV, Tenente-Coronel Aviador Cicero Vieira Ramos.

Míssil Harpoon
Equipando a aeronave P-3, o míssil Harpoon veio para auxiliar ainda mais a proteção do mar territorial brasileiro. Com mais de 124 km de alcance, o armamento tem 3,8 metros de comprimento e 526 quilos e é movido por uma turbina, chegando a atingir 850 km/h. O míssil utiliza dados dos sistemas da aeronave lançadora para calcular e corrigir a rota até o alvo. Depois de lançado, o Harpoon voa próximo ao mar para evitar ser detectado. Somente a ogiva tem 226 quilos de material explosivo, o suficiente para que o Harpoon cause danos que levem um navio a afundar. Com o Harpoon e demais ferramentas que integram a Aviação de Patrulha, a FAB passa a ter um sistema game changer de patrulhamento e defesa, oferecendo amplo poder de dissuasão e inquestionável capacidade de combate às aeronaves que vigiam e protegem o território nacional.

Fonte e Fotos: Agência Força Aérea

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sábado, 21 de maio de 2022

Carreiras na Aviação

FAB tem a mais jovem aviadora comandante de avião patrulha
O Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) - Esquadrão Netuno, sediado na Base Aérea de Belém (PA), celebrou, no dia 17 de maio de 2022, a elevação operacional da Tenente Aviadora Gabriela Ariana Fernandes do Couto como Piloto de Patrulha (1PP). A Oficial, que pertence ao efetivo desde 2021, entra para a história da Unidade Aérea, tornando-se a piloto mais jovem, com 27 anos, a exercer essa função operacional e a única Comandante de Aeronave de Patrulha em atividade na Força Aérea Brasileira (FAB).

Ensino e apoio
A tenente aviadora destaca a importância e a satisfação deste momento na carreira. "É uma honra ter tido essa oportunidade! Não posso deixar de agradecer a todos que me auxiliaram nesse processo, principalmente àqueles que me ensinaram e apoiaram, para que eu pudesse chegar até aqui. Salve a patrulha!”, disse a Tenente, ao retornar do voo operacional. A militar atingiu as marcas operacionais e concluiu todas as provas aéreas com sucesso, além de ter sido aprovada no Conselho Operacional, por unanimidade. Dessa forma, passa a cumprir as ações de Força Aérea designadas à Aviação de Patrulha, exercendo deveres e responsabilidades de Comandante de Aeronave. O Chefe de Operações do Esquadrão Netuno, Major Aviador Edesemario Lopes Bispo, disse que este é um marco para a Aviação de Patrulha. "Fica evidenciado para os jovens Patrulheiros que o comprometimento e a dedicação superam quaisquer dificuldades. Parabenizo a militar pelo feito, sendo o mérito inteiramente dela”, afirmou.

Dia da Aviação de Patrulha
O voo da Tenente Gabriela ocorre na semana alusiva ao Dia da Aviação de Patrulha. “No dia 22 de maio comemoraremos os 80 anos do Batismo de Fogo da Força Aérea e o afundamento do submarino italiano Barbarigo. O voo da Oficial evidencia a continuidade do espírito aguerrido dos jovens patrulheiros de ontem e de hoje, engendrando a imponente história da nossa gloriosa Aviação”, afirmou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Ciro Appip Lambiase.

Fotos: Soldado Keven Donald, do 3º/7º GAV

Fonte: FAB

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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Educação

Base Aérea de Fortaleza (CE) sediou competição estudantil de foguetes
A Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) sediou, no dia 14 de maio de 2022, a III Jornada Cearense de Foguetes (JCF), evento realizado pela Seara da Ciência da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o 14° Grupo Escoteiro do Ar Brigadeiro Eduardo Gomes (14º GEABEG) e a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A abertura da III JCF contou com a presença do Organizador Geral do Evento, Professor Doutor Ednardo Rodrigues e do Comandante da BAFZ, Tenente-Coronel Aviador Lauro Luiz de Freitas Filho. Em seu discurso, o Tenente-Coronel Aviador Lauro discorreu sobre a importância da participação da BAFZ no evento. “Quero externar que é uma honra receber um evento dessa relevância, ver nessa juventude a vontade de crescer, de estudar, de chegar a um objetivo e realizar um sonho. E eu estou aqui para incentivá-los e motivá-los a buscarem tais sonhos, em seguirem nessa caminhada para alcançar vossos objetivos”, disse. 

Jornada de Foguetes
A JCF visou a divulgação científica com ênfase na disseminação da Astronáutica. Nessa III edição, participaram alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), do Ensino Médio (1º ao 3º ano) e escoteiros em grau de ensino equivalente. Durante a Jornada, os jovens construíram foguetes de garrafa PET para obter o maior alcance possível. Os lançamentos foram realizados por mais de 60 equipes de escolas públicas e particulares do Ceará. Na ocasião, também foram realizadas palestras sobre carreiras no setor aeroespacial, com ênfase na participação feminina no setor.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 19 de maio de 2022

Esquadrilha da Fumaça

Nos Bastidores: o segundo episódio do documentário dos 70 anos da Fumaça
A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou, dia 17 de maio de 2022, mais um episódio do documentário que conta a história da Esquadrilha da Fumaça e seus 70 anos de existência. O produto traz uma linguagem leve, baseada em depoimentos dos Fumaceiros e belas imagens. A estética lúdica trazida pelo formato de desenho animado utilizado em alguns momentos é especialmente voltada ao público infantil – e aos adultos que voltam a ser criança assistindo às demonstrações – em alusão à maneira como o público muitas vezes enxerga a Fumaça, como se não fossem reais ou palpáveis.

Quatro partes
No primeiro vídeo, intitulado “No solo”, o público vai saber mais sobre o trabalho dos Anjos da Guarda, aqueles responsáveis por manter aeronaves e equipamentos sempre seguros. Na segunda parte, “Nos Bastidores”, é possível acompanhar um pouco das cenas que geralmente não são vistas pelo público, como as viagens e a saudade da família. “No Ar” é o episódio em que os pilotos contam suas histórias e a maneira como treinam para fazer as manobras que encantam a todos por onde passam. Para finalizar, o quarto vídeo é dedicado à razão de ser do Esquadrão: o público. Os depoimentos tratam da relação dos integrantes da Fumaça com aqueles que os inspiram e são por eles inspirados.

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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Transporte Aéreo

Hércules da FAB lança suprimentos para brasileiros na Antártica
Uma aeronave C-130 Hércules, do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1/º GT) - Esquadrão Gordo, realizou, no dia 13 de maio de 2022, o lançamento de oito cargas do tipo CDS (Container Delivery System), totalizando aproximadamente 1.300kg de víveres e materiais essenciais para abastecer a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), localizada na Baía do Almirantado, que fica na ilha Rei George. Os voos de ressuprimento aéreo do Esquadrão Gordo em uma das regiões mais frias do mundo integram a Operação Antártica (OPERANTAR) e envolvem um planejamento minucioso da meteorologia para que o lançamento possa ocorrer na janela meteorológica disponível na Estação Ferraz, que apresenta desafios relacionados à geografia montanhosa. Além disso, a aplicação correta da técnica de lançamento no método CDS requer perícia da tripulação para garantir a presença do país no continente gelado, por meio do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). 

Características únicas
A aeronave, que decolou do Rio de Janeiro (RJ), foi composta por 12 tripulantes, dentre pilotos, mecânicos, mestres de carga e mestres de lançamento. "A missão no continente antártico tem características únicas encontradas nesta região: as condições meteorológicas complexas e as baixas temperaturas as quais são submetidas suas tripulações e a aeronave. A robustez do C-130 associada ao treinamento de suas tripulações possibilita o voo em segurança para realizar o ressuprimento da Estação, uma vez que o acesso marítimo se encontra inviabilizado pelas condições impostas pelo inverno no hemisfério sul", explicou um dos pilotos, Capitão Leonardo Pacheco Martins da Silva. Ao lado da Major Joyce de Souza Conceição, a Capitão Naiara de Senna Pereira conduziu a aeronave na missão e falou sobre a honra de participar da 40ª OPERANTAR. "Para mim é uma satisfação muito grande poder contribuir com as operações do PROANTAR, ressuprindo a Estação Antártica Comandante Ferraz e fazendo diferença na vida desses militares que mantém a presença brasileira neste local tão inóspito e isolado", pontuou.

Esquadrão Gordo
O Esquadrão Gordo foi a primeira Unidade Aérea da FAB selecionada para operar a aeronave de transporte logístico, o Lockheed C-130 Hércules, e em março de 2022 recebeu as duas primeiras aeronaves KC-390 Millennium. O 1º/1º GT fica sediado na Base Aérea do Galeão (RJ) e é a única unidade da FAB habilitada para realizar as missões para o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Durante o inverno antártico, quando as águas congelam no entorno da Baía do Almirantado, o suprimento da Estação se dá somente por meio de lançamentos aéreos realizados pelos C-130 Hércules do Esquadrão Gordo.

Estação Antártica Comandante Ferraz
O EACF localiza-se na península Antártica e permanece guarnecida o ano inteiro. É responsável pelo desenvolvimento de diversas pesquisas, dentre elas, a utilização de vegetais nativos para a cura do câncer. Durante o inverno, o suprimento da Estação se dá somente por meio de lançamento aéreo, com apoio do 1º/1º GT.

Fonte: FAB

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terça-feira, 17 de maio de 2022

FAB em Destaque

Revista eletrônica traz as notícias da FAB de 06 a 12/5/22
A edição do FAB EM DESTAQUE de 13 de maio de 2022 traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), de 06 a 12 de maio. Entre elas, o voo das aeronaves T-27 Tucanos exibindo diferentes padrões de pintura e o encerramento do Exercício de Busca e Salvamento (EXOP Carranca) em Santa Catarina (SC). O programa fala, também, sobre a missão que transportou um fígado de Goiânia (GO) para Belo Horizonte (MG) e a versão digital da Identidade Militar. Nesta edição confere-se, ainda, o documentário sobre a Esquadrilha da Fumaça, que estará disponível no canal da FAB na plataforma Youtube.

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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Esquadrilha da Fumaça

Quatro vídeos narram os 70 anos da Esquadrilha da Fumaça

O primeiro episódio: No solo
A Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira, completou 70 anos no dia 14 de maio de 2022. Para marcar essas sete décadas de história, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) produziu um documentário em vídeo que será publicado em quatro episódios temáticos. O produto traz uma linguagem leve, baseada em depoimentos dos Fumaceiros e belas imagens. A estética lúdica trazida pelo formato de desenho animado utilizado em alguns momentos é especialmente voltada ao público infantil - e aos adultos que voltam a ser criança assistindo às demonstrações - em alusão à maneira como o público muitas vezes enxerga a Fumaça, como se não fossem reais ou palpáveis.

1 - No solo
No primeiro vídeo, intitulado "No solo", o público saberá mais sobre o trabalho dos Anjos da Guarda, aqueles responsáveis por manter aeronaves e equipamentos sempre seguros.

2 - Bastidores
Na segunda parte, "Nos Bastidores", é possível acompanhar um pouco das cenas que geralmente não são vistas pelo público, como as viagens e a saudade da família.

3 - No ar
"No Ar" é o episódio em que os pilotos contam suas histórias e a maneira como treinam para fazer as manobras que encantam a todos por onde passam.

4 - O público
Para finalizar, o quarto vídeo é dedicado à razão de ser do Esquadrão: o público. Os depoimentos tratam da relação dos integrantes da Fumaça com aqueles que os inspiram e são por eles inspirados.

NR: Para ser avisado dos próximos vídeos, inscreva-se no canal da FAB, na plataforma Youtube


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domingo, 15 de maio de 2022

Especial de Domingo

Ontem, 14 de maio de 2022, a Esquadrilha da Fumaça completou 70 anos. Brindando a data, o NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação - publica, hoje, duas matérias já divulgadas neste blog: a primeira é uma especial publicação do Aeromagia, de 20/10/14. A segunda foi publicada na edição de 21 de abril de 1985, no jornal O Diário, de Ribeirão Preto, a partir de uma entrevista exclusiva de Antônio Arthur Braga, o saudoso Coronel Braga, da Esquadrilha da Fumaça.
Boa leitura.
Bom domingo!

Texto Aeromagia:
Na Austrália, uma homenagem à Esquadrilha da Fumaça

Por Raphael Lopes Pinto Brescia
Aeromagia em Clássicos, Velhas Águias, Warbirds, 20/10/14

Toda comunidade possui suas lendas, seus mitos. Na aviação, não é diferente. Cada aeroclube, aeroporto regional, ou cidade do interior possui os seus. No Brasil, alguns (poucos) nomes vencem os bairrismos e divisas regionais e se tornam mitos nacionais. Do Oiapoque ao Chuí, seus feitos e suas histórias são relembrados em papos de hangar. Na comunidade acrobática brasileira, um desses mitos é o Coronel Aviador Antônio Arthur Braga, carinhosamente apelidado de “Chefe” pelos que tiveram o privilégio de sua amizade. O Coronel Braga foi integrante Esquadrilha da Fumaça por dezessete anos, cinco dos quais como comandante. Durante esta trajetória, fez uma parceria de sucesso com o North American T-6, ao ponto dos amigos brincarem que o avião sem ele estaria “indisponível por falta de peça”. Após sua saída da Força Aérea, foi presenteado pelos amigos com um exemplar do T-6, matriculado PT-TRB, aeronave com a qual se apresentou por vários anos em shows aéreos pelo Brasil. Seu T-6 particular ostentava o último esquema de cores utilizado pelos T-6 da Esquadrilha da Fumaça, sendo omitidas as marcações oficiais, cuja utilização no Brasil é restrita a aeronaves militares. As aventuras do Coronel Braga com o TRB renderiam por si só uma reportagem de várias páginas. Esta breve introdução foi somente para familiarizar o leitor com o que vem a seguir. 

Voltemos no tempo três ou quatro anos. Realizando uma pesquisa na internet por uma foto da Esquadrilha da Fumaça na época do T-6, me deparo com duas fotos de excelente qualidade em cores. É raro achar fotos assim daquela época. Abaixo do canopi, o nome do piloto: Major Braga. O avião está com as marcações da Esquadrilha da Fumaça e da FAB, portanto, não é uma foto do PT-TRB, a aeronave pessoal do Coronel Braga. Poderia ser uma aeronave de museu, mas não dei muita importância aos detalhes e continuei a busca por imagens antigas da esquadrilha.


De volta a 2014, primeiro semestre. Em um grupo dedicado à aviação clássica brasileira em uma rede social, uma das fotos ressurge. Agora com um pouco mais de informação, me dou conta que a foto é de um T-6 registrado na Austrália com a matrícula VH-AYO. Surpreendentemente, um T-6 do outro lado do mundo ostenta as marcações completas da nossa Esquadrilha da Fumaça. Após pesquisas de vários usuários, descobre-se que o avião está baseado num aeroporto regional próximo à cidade de Perth, na costa oeste da Austrália. As pesquisas porém não trazem nenhuma informação sobre os motivos que levaram o dono a pintar o avião com as cores da Fumaça. Após alguns dias, o assunto esfria, e cai no esquecimento. Os meses se passam, e uma dessas felizes coincidências da vida me coloca na proa de Perth. Oportunidade única de tentar conhecer a história desse avião! Após muitos emails e alguns telefonemas, consigo os contatos do primeiro dono do avião – que foi o responsável por sua reforma e pintura – e também do dono atual. Dois telefonemas e fica agendada uma visita em um fim de semana. O aeroporto de Jandakot fica a 20km do centro da cidade de Perth. É um movimentado aeroporto regional, dedicado à aviação geral, e que abriga escolas de aviação, hangares particulares e empresas de manutenção. Uma dessas empresas é a primeira parada. A Panama Jacks é uma empresa especializada na manutenção e restauração de aeronaves, com vários clássicos em seu histórico, como Boeing Stearmans, Hawker Sea Fury e North American P-51D Mustang. A empresa é dirigida por Rob Poynton, um simpático senhor que é fã de acrobacia aérea, e que representou a Austrália em dois campeonatos mundiais. Rob foi o responsável pela aquisição e restauração do T-6 VH-AYO. Esse T-6, aliás, foi o primeiro projeto da Panama Jacks, e foi o avião pessoal de Rob por 4 anos, até a venda para o atual dono.


O T-6 VH-AYO é um AT-6C (Harvard Mk2A) produzido pela North American em 1943, com o número de construção c/n 88-13187. Originalmente construído com o serial militar do Estados Unidos 41-33714, foi destinado à Força Aérea Inglesa (RAF) através do programa Lend-Lease, e repassado à Força Aérea Neozelandesa (RNZAF). Iniciou seus serviços em junho de 1943 como aeronave de instrução, sendo convertido na década de 50 para a versão Mk2A*, com sistema elétrico de 24V. Permaneceu na ativa até 1962, quando foi então retirado de serviço. Ficou armazenado por vários anos, até ser comprado pelo senhor Rob Poynton em 1985.


Rob explica que sempre gostou de aeronaves com esquemas de pinturas incomuns, desde que estes esquemas tenham sido de fato operacionais. Após comprar o T-6, ele passou a pesquisar por pinturas de T-6 ao redor do mundo. Em uma dessas buscas, se deparou com o perfil de um T-6 da nossa Esquadrilha da Fumaça em uma revista de aeromodelismo. Decidiu que esta seria a pintura do VH-AYO, após a restauração. Entrou em contato com a embaixada brasileira, e conseguiu autorização para que o avião ostentasse todas as marcações originais: o cocar da FAB, a bolacha da Fumaça, os escritos, etc. Mas o T-6 que Rob havia visto na revista não era um T-6 usual da Fumaça. Era um T-6 ostentando as marcações de um certo Major Aviador Braga, quando ele era líder da Esquadrilha. Rob conseguiu os contatos do Coronel Braga, e obteve dele a autorização para utilizar suas marcações pessoais. Produziu um esquemático e enviou para o Brasil, onde o Coronel Braga fez as correções necessárias para que o avião de Rob fosse o mais fiel possível ao avião original.



O VH-AYO voou pela primeira vez após a restauração em 11 de Julho de 1992, e foi utilizado por Rob em encontros e shows aéreos por vários anos. O avião sempre atraiu a atenção do público, por conta de sua pintura pouco usual.


A Panama Jacks foi crescendo, Rob foi buscando novos projetos, e decidiu então vender o T-6. O comprador acabou sendo um vizinho do aeroporto. O senhor Douglas Brooks – ou Doug, como ele prefere ser chamado – um empresário do ramo de maquinário, acabou se tornando o proprietário do VH-AYO em 1996. Voou com ele por 10 anos e, em suas palavras, “tive minha cota de diversão”. Os negócios acabaram afastando Doug das aeronaves de asa fixa, e hoje ele têm voado apenas helicópteros. Mas o VH-AYO continha guardado em um dos hangares de Jandakot. E essa foi a segunda parada. Doug abre seu hangar e revela o T-6. Empoeirado, é verdade, mas imponente como um T-6 sabe ser. O avião está inteiro. Na gíria aeronáutica, “parou voando”. As inspeções de manutenção estão vencidas, mas o AYO aparenta estar em bom estado. Não parece ser difícil colocá-lo em condições de voo novamente. Encontramos o logbook e verificamos que o último voo foi feito em novembro de 2007. O avião tem 1659 horas totais, provavelmente um dos T-6 menos voados do mundo. Doug abre o canopi e revela que tudo está no mesmo lugar que ele deixou após o último voo, há 7 anos atrás. É tomado por uma onda de saudosismo e revela que ainda se lembra de todos os procedimentos. “Você teve muito trabalho para me encontrar não é? Vejo que esse avião realmente tem um significado para você. É uma pena que ele não esteja voando. Seria um prazer te levar pra um voo”.


Se por um lado foi uma pena o avião não estar voando, por outro foi uma satisfação grande poder saber um pouco de sua história. E conhecendo essa história, percebo que o Coronel Braga realmente era um mito. Não fosse por ele e sua parceria incrível com o T-6, a revista de aeromodelismo não teria reproduzido em suas páginas uma pintura da nossa Esquadrilha da Fumaça. Se não fosse por ele, não teríamos do outro lado do mundo uma pequena lembrança do Brasil.





Texto O Diário:
Braga e seu T-6, uma lenda de acrobacias aéreas

Texto: Cesar Rodrigues
Fotos: Ferrari
Jornal O Diário, Ribeirão Preto, 21/04/1985


Na aviação, vários nomes, como o de Alberto Bertelli, viraram lenda. Uma continua despertando a atenção dos mais antigos e o interesse dos mais jovens, que admiram o ofício de voar. Toda vez que ele chega, cresce a expectativa por um instante de demonstração de perícia, habilidade, coragem. É "coronel Braga", como é conhecido Antônio Arthur Braga, 53 anos; oficial da reserva da Força Aérea Brasileira. Mesmo deixando a Aeronáutica, sua fama não caiu. Afinal, ele foi o comandante da Esquadrilha da Fumaça, uma equipe de aviadores que cruzava o Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste, fazendo exibições em grandes cidades ou então numa cidadezinha do interior, pousando em pistas empoeiradas. Neste final de semana ele se exibiu com o seu velho e inseparável T-6 (tê-meia) na festa do Aeroclube de Ribeirão Preto e mostrou que está em forma, enquanto outros compõem a nova "Fumaça", agora equipada com os Tucanos da Embraer.

11 MIL HORAS DE VOO

Braga nasceu em Cruzeiro, uma cidade paulista no médio Vale do Paraíba, em 1932. No ano de 1950 entrou para a Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Em janeiro de 1960 passava a integrar a Esquadrilha da Fumaça, equipada com os aviões T-6, fabricados na década de 40, nos Estados Unidos. Já em 65, no posto de capitão, assumia o comando da "Fumaça". Paralelamente, fez o curso de bimotor em Natal e foi instrutor de voo por sete anos. "A Esquadrilha da Fumaça é o cartão de visitas da FAB - orgulha-se em dizer - e o melhor veículo de relações públicas. O contato com o povo é muito importante. Das minhas 11 mil horas de voo, 9 mil são com o T-6 da Fumaça, que foi desativada temporariamente em 1977 e agora retoma com o avião Tucano."

PROEZAS

No final do ano passado, a nova Esquadrilha da Fumaça efetuou uma proeza. Com o avião Tucano, monomotor, atravessou o Oceano Atlântico, numa autêntica aventura, e foi fazer acrobacias na Europa, inclusive na Inglaterra, que acaba de fechar contrato de registro na história aeronáutica brasileira. Mas se a nova Fumaça faz proeza, a antiga não deixava por menos. "Em 1971 - recorda Braga - fomos até a Guatemala, em 20 horas de voo e efetuamos várias demonstrações. Também estivemos no Panamá, na Bolívia e na Venezuela. Na Fumaça, além da obrigação normal do piloto, ele tinha que gostar e por isso faziam bem."

"SE NÃO VOO, SONHO COM AVlÃO"

Braga completou 1080 apresentações na Esquadrilha da Fumaça. Em 82, deixou a ativa e com o velho T-6, que acabou desativado na FAB, mas adquirido através de leilão de materiais velhos, continuou voando e fez mais 50 apresentações. E, para dar manutenção à velha máquina, ele conta com a colaboração de especialistas dos Campos dos Afonsos, gente contemporânea desse equipamento. Seu único acidente aconteceu em 2 de fevereiro de 1976. Ele ia de Itú para o Rio e quando chegou sobre Madureira, voando baixo (2 mil pés - 600 metros), um pedaço da hélice partiu. O avião começou a trepidar e ele se desamarrou para saltar de paraquedas. Numa fração de segundos, viu que o avião cairia sobre casas e resolveu tentar pousar em um loteamento, cheio de ondulações. Quando tocou o chão, sem estar amarrado, foi de encontro ao painel, fraturou o nariz e o malar e o avião ficou destroçado. "Quando passo dois meses sem voar - confidencia Braga - passo a sonhar com avião. A Esquadrilha da Fumaça era minha paixão, a outra, o T-6. Não consigo largar dele. Enquanto puder e ele aguentar, ficamos voando”, confidencia Braga, que se "distrai" voando rasante com um avião agrícola, pulverizando lavouras numa fazenda da região de Ribeirão Preto. No final de sua apresentação no domingo passado, no aeroporto Leite Lopes, a observação de um admirador: "Você está igual a vinho. Quanto mais velho, melhor."

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sábado, 14 de maio de 2022

Esquadrilha da Fumaça

Show da Fumaça tem transmissão ao vivo pelo Youtube e celebra 70 anos
A Esquadrilha da Fumaça realizará neste sábado, 14 de maio de 2022, a partir das 14h30, uma transmissão ao vivo pela internet. A live Fumaça 70, em comemoração ao septuagenário do Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB), será gerada diretamente da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O evento é no dia do aniversário da Esquadrilha que, em 14 de maio de 1952, realizou sua primeira demonstração oficial. 

Origem
Utilizando as aeronaves North American T-6, a Esquadrilha da Fumaça originou-se da iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Em suas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os Cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar. Após algumas apresentações, percebeu-se a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas. Com isso, em 1953, acrescentou-se aos T-6 um tanque de óleo exclusivo para a produção de fumaça. Foi assim que os Cadetes e o público, carinhosamente, batizaram a equipe de "Esquadrilha da Fumaça". A primeira escrita foi a sigla "FAB", nos céus da praia de Copacabana.

Cinco aviões
Em 1955, a Esquadrilha passou a ter cinco aviões com distintivo e pintura próprios. Assim, a Esquadrilha da Fumaça foi aumentando o número de manobras ce se popularizando cada vez mais no Brasil e no exterior, até que em 1963 foi transformada em "Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas da Força Aérea Brasileira", única no mundo a se apresentar com aviões convencionais, até 1969, ano em que recebeu sete jatos Super Fouga Magister (T-24). Por limitações técnicas, os T-24 operaram até 1972 e, como não haviam abandonado o velho T-6, continuaram as apresentações até que, em 1976, após 1.272 demonstrações, o então Ministério da Aeronáutica resolveu não utilizar mais a aeronave. A partir daquela data, a Fumaça cessou suas atividades por um breve período.

Reativação
Alguns anos mais tarde, já na AFA, houve a reativação da Fumaça com o T-25 Universal – o famoso “Cometa Branco”. Em 8 de dezembro de 1983, foram adquiridos os EMB-312 Tucano – famosos T-27, da Embraer, aeronave utilizada até março de 2013, ano em que se iniciou a implantação dos A-29 Super Tucanos, com a bandeira do Brasil na cauda dos aviões utilizados até então nas demonstrações aéreas da Esquadrilha da Fumaça.

Live Fumaça 70
A transmissão ao vivo da demonstração acontecerá direto da Academia da Força Aérea. Por ser um voo transmitido pelo canal da equipe no Youtube, os portões da AFA não estarão abertos para o público assistir presencialmente. Na ocasião, o Capitão Aviador Felipe Augusto Kawka, piloto número 5 – Ala Esquerda Externa – o Capitão Aviador Vinícius Moreno, piloto número 6 – Ala Direita Externa e o locutor de eventos aéreos farão a locução e todo o direcionamento da live que terá, ainda, acrobacias de aviões civis e participações especiais de personalidades que já voaram com a Fumaça. A live terá duração de, aproximadamente, 1h30 e será transmitida pelo canal de Youtube da Esquadrilha da Fumaça.


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