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Voar é um desejo que começa em criança!

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Sentando a Pua!

Histórias da Caça Brasileira
Ontem, terça-feira, a conversa foi com o Brigadeiro Mendes que com mais de 4.800 horas de voo, sendo 1.500 na Aviação de Caça Brasileira, trouxe muitas histórias da aviação de caça e dos seus 51 anos de FAB. Confira em mais um vídeo do Sentando a Pua, site que desde 2000 vem difundindo na internet a história do Brasil na Segunda Guerra Mundial.


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terça-feira, 23 de abril de 2024

Aviação de Caça

FAB celebra o Dia da Aviação de Caça
Há 79 anos, no dia 22 de abril de 1945, os valentes Aviadores do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), realizaram, nos céus da Itália, 44 missões de guerra em um único dia. Em um esforço quase sobre-humano, aquele seleto e reduzido time de pilotos e mecânicos brasileiros estabeleceu essa impressionante marca, a qual não foi suplantada ao longo de toda a campanha da Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Por esse motivo, ontem, 22 de abril, foi comemorado o Dia da Aviação de Caça Brasileira.

Fonte: FAB

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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Datas Especiais

Lições do Grupo de Aviação de Caça
Em 22 de abril de 1945, o norte da Itália foi palco de um momento histórico para nosso país: o Grupo de Aviação de Caça teve seu dia mais bem-sucedido, em termos de missões cumpridas e alvos atingidos, e mostrou ao mundo o valor do povo brasileiro. Hoje, o Brasil comemora mais um Dia da Aviação de Caça e ainda podemos tirar muitas lições dessa singular experiência vivida por nossos compatriotas. A primeira delas é o respeito pelo nosso país. Apesar do número reduzido de pilotos (oito tinham sido mortos, sete haviam caído atrás das linhas inimigas e cinco estavam afastados por motivos de saúde), aqueles que restaram não aceitaram a sugestão da Força Aérea dos Estados Unidos de poupá-los da Ofensiva da Primavera. Disseram ao comandante Nero Moura que queriam se manter operacionais, mesmo que precisassem voar mais de uma missão por dia, pois não fazê-lo mancharia o nome do Brasil. Entre os dias 22 e 25 de abril o Grupo de Aviação de Caça voou 41 missões, quase 10% do total realizado ao longo da Campanha da Itália. O tenente Lara foi o recordista daquele período, com nove missões; outros seis pilotos voaram oito missões, exatas duas por dia. O comandante Nero Moura foi o grande aglutinador do espírito de corpo, presente no 1.º Grupo de Aviação de Caça até os dias de hoje. Não há, entre seus comandados, nenhuma voz que não se refira a ele com respeito e admiração, principalmente pela forma como ele conduziu com retidão e senso de justiça a unidade, não só durante os 18 meses que se passaram desde a criação do Grupo de Caça até o retorno ao Brasil, mas até o dia em que se foi. O eterno comandante do 1.º Grupo de Aviação de Caça forjou uma geração de militares que, infelizmente, foi ofuscada no pós-1964, pois não compactuou com o movimento, e por isto foi perseguida e teve seus direitos cassados. Enquanto o último de seus homens não foi anistiado, Nero Moura recusou-se a participar das festividades alusivas ao Dia da Aviação de Caça, mantendo-se fiel ao espírito de corpo por ele criado e dando exemplo de liderança. Os pilotos e mecânicos brasileiros superaram, em muito, as expectativas da Força Aérea norte-americana, cujo comando achava que o Grupo de Caça viria apenas para ser coadjuvante. Entretanto, com sua experiência adquirida no Correio Aéreo Nacional, os pilotos brasileiros foram fundamentais no apoio ao avanço das tropas terrestres. Os mecânicos eram frequentemente elogiados pelo comando norte-americano pelo porcentual de aviões mantidos em condição de voo, superior ao das unidades norte-americanas. O desempenho da unidade foi tão importante para a Ofensiva da Primavera que o grupo foi agraciado com a Presidential Unit Citation, medalha outorgada a unidades militares por extraordinário heroísmo. Para ser merecedora de tal homenagem, a unidade necessita demonstrar coragem, determinação e espírito de corpo acima do esperado no cumprimento de missão realizada sob condições extremamente difíceis, de maneira a se destacar acima de outras unidades envolvidas em uma mesma campanha militar. O 1.º Grupo de Aviação de Caça brasileiro foi a única unidade aérea estrangeira a receber essa distinção norte-americana. Esses verdadeiros heróis deixaram um legado de ensinamentos que enche os brasileiros de orgulho e que faz refletir, neste momento de comemoração do Dia da Aviação de Caça, sobre como há material humano no Brasil para criarmos uma sociedade melhor.

Texto: Luís Gabriel


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domingo, 21 de abril de 2024

Especial de Domingo

Da série Aviadores que fizeram história, do blog Pery de Serra Negra, selecionamos novamente o conteúdo a seguir, relembrando o aviador Djalma Fontes Cordovil Petit.
Boa leitura.
Bom domingo!

COMANDANTE DJALMA PETIT
Primeira turma de alunos do comandante Petit na Escola de Aviação do Aeroclube do Rio Grande do Norte - 1930

Djalma Fontes Cordovil Petit, nasceu no Rio de Janeiro a 12 de janeiro de 1899. Fez o seu curso de aviador na Escola de Aviação Naval no Rio de Janeiro. Andou pela França fazendo curso de aperfeiçoamento; desse período da sua vida quase nada se encontrou. No livro HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE – Editora Universitária – Natal – Setembro de 1974, de autoria do Dr. Paulo Pinheiro de Viveiros, consta esta Nota: “Manoel Vasconcelos era professor de Aeronáutica da Escola Naval.Havia chegado da Inglaterra onde fizera estudos de aviação e se diplomara, servindo, no último ano da Primeira Guerra na R.A.F. Logo que retornara em 1919, o Alm. Alexandrino de Alencar lhe confiara a organização técnica da Escola de Aviação Naval; seu primeiro trabalho fora a organização do Regulamento da Escola, em caráter taxativo, que os dois melhores alunos de cada turma, anualmente diplomados, teriam um prêmio de viagem, estagiando na Europa ou nos Estados Unidos. Djalma Petit fora um dos dois primeiros alunos beneficiados e foi servir na célebre Esquadrilha das Cegonhas, com sede em Strasburg, depois de ter cursado a Escola de São Rafael, no sul da França. Regressando ao Brasil, ligou-se à agitação revolucionária da época e, fracassado o movimento, foi preso. Era a célebre revolta Protégenes. Solto, foi orientado por Vasconcelos que o convidou a vir para Natal, livrando-se assim do carregado ambiente carioca e de possíveis perseguições."

Em 1928 na inauguração do Aeroclube do Rio Grande do Norte-Djalma Petit ao lado do Governador do Estado Juvenal Lamartine

O Aeroclube do Rio Grande do Norte, fundado pelo Governador do Estado Dr. Juvenal Lamartine, Fernando Pedroza e seu primo Manoel de Vasconcelos, necessitava urgentemente de um instrutor. O clube já tinha sede própria e pista de pouso e aviões, foi aí que surgiu a oportunidade de Petit vir para Natal, servir ao Governo do Estado com a dupla missão, de também dar aulas na Escola de Voo do Aeroclube. Petit chegou a Natal no dia 31 de março de 1928 já no posto de Capitão-Tenente aviador da Marinha brasileira, tendo sido o primeiro instrutor do Aeroclube do R.G. do Norte. Chegou e foi logo assumindo o cargo de instrutor. Durante a sua permanência nesta capital dinamizou bastante às atividades aéreas, iniciou os preparativos necessários para as aulas que só ocorreriam no ano seguinte. Os aviões (duas unidades, chamados “Blue-bird”) já haviam chegados pelo porto de Recife e Djalma Petit providenciou a vinda deles voando para Natal. A princípio, ficaram estacionados no campo de Parnamirim, Base da Air France. Foi o primeiro piloto a pousar na pista do Aeroclube com um dos dois aviões do Clube. Preparou uma turma de novos pilotos que em fevereiro de 1930 já haviam concluído o curso, composta pelos seguintes aviadores: Fernando Pedroza, Eloi Caldas, Aldo Cariello, Plínio Saraiva, Octávio Lamartine e Edgar Dantas. Este último recém-formado aviador faleceu num acidente aéreo nas comemorações do encerramento do curso.

“O avião é ave familiar nos céus potiguares. A propaganda de Natal, cidade do avião, é feita pelos aviadores. O Ministro Victor Konder (da Viação), chamou-a de ‘cais da Europa’. O Aeroclube tem sua finalidade lógica. Não é um clube de jogo, nem exclusivamente de danças. Visa a divulgação do avião como elemento de aproximação econômica do ligamento diplomático e comercial, de anulador das distâncias. O Aeroclube tem cumprido seu dever social. A sua Escola de Aviação é uma afirmativa moderna”. 
Luis da Câmara Cascudo-Jornal "A Notícia" /Recife-Pe

Djalma Petit colaborou com o Governador do Estado na localização e construção de alguns campos de pouso nos principais municípios, inaugurando a todos. Pilotava os aviões quando o Governador necessitava de visitar alguma localidade, como foi o caso da visita à Fortaleza e Mossoró; fez a missão de resgate de dois pilotos uruguaios que se acidentaram na cidade de Santo Antonio e assim tornou-se o homem de confiança das autoridades estaduais.

Djalma Petit,o observador uruguaio e o comandante Depeker no campo do Aeroclube do Rio Grande do Norte

Petit permaneceu em Natal até a revolução de 30. Foi aí que ele se revelou o revolucionário enrustido que era, sequestrando o único avião do Aeroclube (o outro avião havia se acidentado com Edgar Dantas), voando nele para o Rio de Janeiro, jogando panfletos revolucionários sobre algumas capitais. Confirmou o seu espírito revolucionário que trouxe da França, quando se envolveu com a revolta Protégenes no Rio de Janeiro. O Governo Revolucionário encerrou as atividades aéreas do Aeroclube do Rio Grande do Norte, só retornando em 1942 no período da 2ª Guerra Mundial. Petit, faleceu em São Paulo no dia 24 de abril de 1934, durante uma demonstração de voos acrobáticos, pilotando um avião de caça Boeing 256. Tido como um dos bons aviadores da Marinha brasileira, frequentemente era convidado a participar de “shows’ aéreos em eventos oficiais.


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sábado, 20 de abril de 2024

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 12 a 18 de abril
O FAB em Destaque desta semana traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) de 12 a 18 de abril. Entre elas a atualização do aplicativo da FAB, as ações de planejamento do Exercício de Campanha e Logística, Saúde e Intendência Operacional (EXCELSIOR 2024) e o encerramento das inscrições para o concurso da Academia da Força Aérea (AFA). Nesta semana, destaca-se o FABCAST sobre a AFA e também a rotina dos cadetes, a marca de mais de 50 mil atendimentos do HCAMP e a Exposição do F-39 Gripen no Aeroporto Internacional de Brasília.

Fonte: FAB

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

KC-390 Millennium

Uma visita ao cargueiro KC-390
Uma visita ao interior de um jato cargueiro KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB) foi possibilitada, no dia 18 de abril de 2024, no aeroporto de São José dos Campos (SP).
A atividade cultural proporcionada pelo Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), localizado no interior do campus do DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, permitiu a servidores do DCTA conhecerem aspectos da aeronave.
O KC-390 Millennium é um avião multimissão fabricado pela Embraer, conforme requisitos operacionais propostos pela FAB.
Tem aplicação tática e logística, podendo ser empregado para transporte de cargas e de tropas, reabastecimento em voo e combate a incêndios florestais. É a maior aeronave militar já produzida no Hemisfério Sul.

Fotos: Roberto Tadeu, palestrante e voluntário no NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Biblioteca Ninja

BOMBARDEIROS BIMOTORES DA FAB
No mundo do pós-guerra, onde os motores a reação e os conceitos de jatos de ataque ainda estavam se definindo nas doutrinas dos principais países do mundo, a Força Aérea Brasileira desenvolveu e manteve uma equipada força de bombardeiros bimotores, capaz de atuar a qualquer momento nos mais diversos cenários geográficos do Brasil. De fato, a filosofia por trás de tal poderio havia sido adotada na FAB já em 1942, apenas um ano após a sua criação, com a chegada dos primeiros Douglas B-18 Bolo. Com o passar do tempo, mais bombardeiros foram agregados, como os North American B-25 Mitchell, Douglas A-26 Invader, Lockheed B-34 Ventura e outros.

Autor: Aparecido Camazano Alaminio
Ilustrações: Rudnei Dias da Cunha
Editora: C&R Editorial

Uma obra sem paralelo na bibliografia hoje existente, Bombardeiros Bimotores da FAB é um livro indispensável para entusiastas, aficionados, pesquisadores e historiadores da aviação. Conheça a história completa de todos os modelos de bombardeiros bimotores a pistão operados pela FAB, com mais de 75 fotos, listas completas de suas frotas, unidades que os operaram e detalhes de suas vidas em serviço. A obra conta, ainda, com um belíssimo e preciso trabalho de ilustração do também pesquisador aeronáutico Rudnei Dias da Cunha, com 35 perfis coloridos dos North American B-25 Mitchell, Douglas A-26 Invader, Lockheed B-34 Ventura e todos os outros modelos que amadureceram e concretizaram a soberania nacional do Brasil na América Latina. O autor e responsável por todo o trabalho de pesquisa, Aparecido Camazano Alamino, é unanimemente reconhecido como a maior autoridade sobre temas históricos da Força Aérea Brasileira. Coronel-aviador da reserva, há mais de 40 anos trabalha ativamente na recuperação e preservação da história da FAB.


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