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Voar é um desejo que começa em criança!

sábado, 17 de maio de 2025

Homenagem

Guarnição de Natal e comunidade prestam homenagem a Augusto Severo
No dia 12/05, o município de Macaíba (RN) reuniu autoridades civis e militares, estudantes e moradores para rememorar os 123 anos do falecimento de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, reconhecido como o “Mártir da Tecnologia Aeronáutica”. A cerimônia ocorreu no Mausoléu Original, localizado no Complexo Cultural e Turístico Solar Ferreiro Torto, onde o pioneiro da aviação brasileira está sepultado.
Representando o Comandante da Base Aérea de Natal (BANT), Brigadeiro do Ar Ricardo Guerra Rezende, o Major Intendente Jefferson Rigueira de Oliveira participou da aposição de flores no obelisco de Augusto Severo, acompanhado do Prefeito Municipal e de um escoteiro mirim. “Esta homenagem simboliza nossa gratidão e o compromisso de perpetuar o legado de coragem e inovação de Severo”, declarou. O Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Sérgio Silva do Nascimento, ressaltou o papel educativo das visitas escolares ao Solar Ferreiro Torto e a importância da valorização da identidade local. “Celebrar Augusto Severo é fortalecer o orgulho de ser macaibense desde a infância”, afirmou.
O Prefeito Edivaldo Emídio da Silva Júnior também destacou a relevância do momento. “É um orgulho representar cada cidadão macaibense, mas sobretudo cada criança que cruza nossas ruas e passeia por nossas praças, sabendo que deste torrão um dia nasceu um homem que ousou voar”, disse. A cerimônia contou ainda com a participação de alunos das escolas locais e foi embalada pela Banda de Música da Base Aérea de Natal, sob a regência do Tenente Rômulo da Silva Araujo. O repertório incluiu hinos e peças que evocam o espírito visionário de Augusto Severo e sua contribuição à história da aviação. 

Augusto Severo
Natural de Macaíba (RN), Augusto Severo nasceu em 11 de janeiro de 1864 e destacou-se como engenheiro, jornalista e inventor. Em 12 de maio de 1902, durante o voo inaugural de seu dirigível Pax, sobre Paris, o aparelho sofreu uma explosão que vitimou Severo e seu mecânico, Georges Sachet. Sua trajetória o consagrou como símbolo de ousadia, inovação e esperança na união entre os povos.

Fotos: Soldado Paulo / BANT

Fonte: FAB

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sexta-feira, 16 de maio de 2025

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 9 a 15 de maio
O FAB em Destaque desta sexta-feira (16/05) reporta a cobertura de uma das mais importantes ações de preparo operacional da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2025: o Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica em Ambiente de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (EVAM DBNQR). A atividade foi marcada por uma série de treinamentos voltados ao adestramento do efetivo e à prontidão da FAB em ações de Evacuação Aeromédica e resposta a incidentes envolvendo agentes DBNQR.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

Aviação Executiva

Único evento exclusivo de asas rotativas da América Latina, Heli XP continua hoje até 20h no Helipark
A Heli XP, único evento exclusivo de asas rotativas da América Latina, vai até as 20h de hoje, 15/5/2025, após um primeiro dia com bom público ontem, reporta a organizadora G2C Events. O evento é realizado no Helipark, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, a partir das 13h. Em sua sexta edição, consolida-se como uma plataforma essencial para negócios, networking e atualização profissional, reunindo os principais nomes do setor, como operadores, fabricantes e prestadores de serviço. Mais de 15 helicópteros estão em exposição estática, além de uma aeronave elétrica de decolagem e pouso na vertical (eVTOL). Também há voos de demonstração para clientes e potenciais compradores. Na parte interna da feira, estandes exibem produtos e serviços das empresas. “O primeiro dia foi excepcional, com um bom público. Estamos ansiosos por um bom número de visitantes e clientes hoje novamente”, afirma Gledson Castro, diretor da G2C Events. Empresas como Synerjet, Bell/TAM Aviação Executiva, IAS, 10 Manutenção, Líder Aviação, Sertrading, Southern Cross, PWC, Gualter Helicópteros e Standard Aero são expositoras. Em 2024, a Heli XP recebeu mais de 4.500 visitantes, com 91 marcas expositoras e 21 aeronaves em exibição, além de mais de 200 pousos e decolagens para voos de demonstração – números que comprovam o potencial do evento como vitrine do setor, ressalta a G2C.

Fonte: AEROIN / Murilo Basseto, com informações da G2C Events

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Pioneiros

EUCLIDES PINTO MARTINS
Na tentativa de provar a viabilidade da rota aérea ligando as Américas (norte e sul), o cearense Euclides Pinto Martins (15/4/1892-12/4/1924) e o piloto americano Walter Hilton, iniciaram em 4 de setembro de 1922 saindo da Flórida, o primeiro voo dos EUA para o Brasil, na façanha que seria conhecida como rota Nova York-Rio de Janeiro, pois a primeira tentativa sem êxito havia saído do rio Hudson, no mês de agosto do mesmo ano. Os pioneiros pilotando o hidroavião biplano, de 28 metros de envergadura e dois motores "liberty" de 400 hp, cada. Acompanhados por um jornalista e um cinegrafista, decolaram uma máquina de oito mil quilos, criado na pioneira Fábrica Curtiss. O Sampaio Corrêa II, nome dado ao avião, para homenagear o senador e presidente do aeroclube do Rio de Janeiro, atravessou a América Central e em primeiro de dezembro pousou no rio Canani, no Pará, ao norte da foz do rio Amazonas, dirigindo-se para a Ilha de Maracá, Belém e Bragança aonde por força de um temporal pousou no rio Caeté. Três dias depois decolou de Bragança para São Luís do Maranhão. Em 19 de dezembro amerissou em Camocim, terra natal de Pinto Martins.
O grande aviador foi muito homenageado, mas seguindo viagem para completar a missão decolou em direção a Aracati. Chegando a Fortaleza o Sampaio Corrêa II por dificuldade de amerissagem nas agitadas águas da enseada do Mucuripe, sobrevoou a cidade por alguns minutos e seguiu de volta a Aracati, onde pernoitou e partiu no dia seguinte para Natal. Mal viajando 50 milhas o motor começou a apresentar problemas o que levou ainda em terras potiguares um pouso não planejado na Baía Formosa, perto de Canguaretama, chegando em Recife, sofreu consertos e recebeu um novo motor. No dia oito de fevereiro de 1923, precisamente às 11h32min, o Sampaio Corrêa II foi avistado sobrevoando a Baía de Guanabara. Ao pousar foram recebidos na lancha Independência do Ministério da Marinha. Pinto Martins aos 31 anos entrava para a história dos pioneiros da aviação brasileira. Em 13 de maio de 1952 o Aeroporto de Fortaleza recebia o seu nome, eternizando numa justa homenagem o cearense que levou longe o nome de seu País.

Fonte: Jornal O Povo, Fortaleza,Ceará, em 28/5/2006.

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terça-feira, 13 de maio de 2025

AMAB

É o Vachet
Publicamos novamente a sequência de vídeos com a história da implantação da linha francesa de correio aéreo, a Aéropostale, no Brasil, na década de 1920. Trata-se, portanto, da história da aviação comercial do Brasil e da precursora da Air France, também imortalizada na obra de Antoine de Saint-Exupéry, autor, entre outros livros, de O Pequeno Príncipe (1943).

AMAB
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

Visite o canal: AMAB

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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Embraer

Embraer lança programa de estágio com bolsas de até R$ 2.400 para estudantes de todo o Brasil
A Embraer, líder global na indústria aeroespacial, está com inscrições abertas para uma nova edição de seu programa de estágio. São 200 vagas disponíveis para estudantes do ensino superior cursando Tecnologia, Administração ou Engenharia e alunos do ensino técnico. Os aprovados vão receber mensalmente bolsas de até R$ 2.400, além de benefícios. “A Embraer está em uma nova fase de crescimento sustentável para os próximos anos, apoiada nos pilares de inovação e eficiência. Para construir esse futuro da aviação sustentável, buscamos talentos alinhados a essa visão e interessados em fazer parte de um ambiente de intenso aprendizado, colaboração e troca cultural com pessoas de outros países”, diz a vice-presidente de Pessoas, ESG e Comunicação Corporativa da Embraer, Andreza Alberto. Metade das 200 vagas será direcionada a grupos sub-representados: mulheres, pessoas negras/pardas e pessoas com deficiência (PCDs), como forma de estimular a diversidade e a inclusão. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem se inscrever pelo link embraer.com/estagio2025 até 25 de maio, para depois passarem por testes e dinâmicas online. Há oportunidades para estudantes de todo o Brasil. Em agosto e setembro, os aprovados começam a trabalhar, com remuneração, benefícios e direito a recesso remunerado no fim do ano, além das férias. Durante a jornada na empresa, esses novos colegas vão desenvolver habilidades técnicas por meio de projetos de estágio relacionados a desafios reais do negócio – que complementam o aprendizado obtido em atividades diárias – e também habilidades comportamentais. A Embraer é reconhecida pela Great Place to Work (GPTW), devido à alta qualidade do seu ambiente de trabalho. A certificação é resultado de uma pesquisa global que avalia a satisfação dos colaboradores – de forma voluntária e anônima – quanto a diferentes aspectos corporativos.

Fonte: Embraer

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domingo, 11 de maio de 2025

Especial de Domingo

Lorena inaugura ciclotrilha passando pelo antigo campo de aviação
Um trajeto definido para corrida a pé ou de bicicleta foi implantado ontem, 10 de maio de 2025, na Floresta Nacional de Lorena (SP), outrora denominado Horto Florestal, expressão que permanece entre os moradores para identificar o lugar. Um ponto significativo da trilha são as ruínas do hangar do aeroclube local, que funcionou entre 1941 e 1961. O aeródromo foi desativado em 1973. Então, a vegetação envolveu as peças de alvenaria e, desde 2013, há um trabalho voluntário para que as estruturas remanescentes permaneçam como registro dos fatos históricos ali ocorridos.
Boa leitura.
Bom domingo!

Instalações do antigo Aeroclube de Lorena estão em trilha para ciclistas e corredores
Uma nova trilha ecológica na Floresta Nacional de Lorena (SP) foi ativada ontem, 10 de maio de 2025. O circuito de 11 quilômetros, dentro da mata do antigo Horto Florestal, contempla como ponto significativo as ruínas do antigo aeródromo da cidade, sede do Aeroclube de Lorena, escola de pilotagem que funcionou entre 1941 e 1961. As estruturas remanescentes fazem referência à história local, que foi uma base de operações da Aviação Constitucionalista, durante a Revolução de 1932; local de manobras militares conjuntas da Aviações Militar e Naval; escala de uma empresa aérea que fazia a rota Rio – Lorena – São Paulo, em 1948; ponto de apoio às visitas dos presidentes Getúlio Vagas e Gaspar Dutra; e, um campo de aviação para aeronaves civis e militares, incluindo pernoites da Esquadrilha da Fumaça, à época em que empregava aviões NA-T6, liderada pelo recordista mundial de voo na aeronave T6, Coronel Aviador Antonio Arthur Braga.

Circuito
O circuito esportivo estabelecido para ciclistas, corredores e caminhantes começa na entrada principal da FLONA e segue com sinalização dentro da vegetação de sub-bosque, coberta, em certos trechos, por árvores de até 20 metros de altura.
Após cerca de três quilômetros de trajeto, o visitante encontra as ruínas do antigo hangar do aeroclube. O sítio tem em destaque o piso do local que abrigava os aviões, os cômodos de suporte às operações, como a antiga sala de embarque e sala de registro de voos. Com placas explicativas que fazem referência aos fatos históricos ali ocorridos, o local ostenta, ainda, monumentos alusivos às visitas dos presidentes Getúlio Vargas e Gaspar Dutra, além de uma estrutura usada para abastecimento de aeronaves.
A trilha de 11 quilômetros pode ser percorrida, entre 40 minutos a hora e meia, por ciclistas, e de duas a quatro horas, por corredores e caminhantes. Em topografia plana, o gradiente máximo de desnível é de 170 metros e o esforço físico é moderado. 
O estabelecimento do trajeto supre a descontinuidade de outra trilha implantada em 2013. Na versão 2025, a criação da atividade surgiu do esforço conjunto de entusiastas de esportes ao ar livre, empresas e funcionários públicos do Ministério do Meio Ambiente e da Prefeitura Municipal, além de apoio do 5º Batalhão de Infantaria. A conjunção de esforços foi vital para abertura e sinalização da trilha. 

Informações históricas
Durante o primeiro uso da trilha, além da iconografia fixa, os passantes puderam ver cartazes temporários que retratavam e explicavam os fatos históricos havidos no antigo campo de aviação. Outras peças relacionavam os associados do Aeroclube de Lorena, os pilotos lorenenses brevetados pelo aeroclube entre 1941 e 1961 e os atuais aviadores, habilitados pela Força Aérea Brasileira, Aviação do Exército e Agência Nacional de Aviação Civil, além de alguns já falecidos. É um tributo, num ambiente que retrata a aviação, aos que sonharam conduzir máquinas voadoras, desde os tempos memoráveis da Campanha Nacional de Aviação, nos anos 1940.

Associados
Foram diretores e associados do Aeroclube de Lorena: Alínio Martins Silva, Almir Franco de Sá, Amâncio Figueiredo, Américo Ferreira da Silva, Antonio Godoy Netto, Antonio Marinho Queiroz, Aphrodíseo de Matos, Arquimedes Rizoli, Benedito Orestes Nascimento, Braz Pereira de Olivas, Coriolano Ferraz Santiago, Eduardo Miguel, Enzo Júlio Trípoli, Epitácio Santiago, Epitácio Ferraz Santiago, Etel Nogueira de Sá, Fausto Marcondes de Almeida, Firmino Borges Escada, Flávio Barreto, Heitor Mayer, Herbert dos Santos Vaz, Jairo de Araújo Martins, José Carlos Carvalho, José de Souza Ribeiro, José Geraldo Souza Palma, José Giordani Filho, José Gonçalves Leite, José Hermes Figueiredo, José Magalhães, José Pazzini, Gama Rodrigues, Lindorf Rodrigues Ferraz, Luiz Sampaio Martins do Rio, Milton Andrade Lemos, Neil Eugênio Canettieri, Nelson da Silva Rosa, Nobel Barros de Castro, Olavo Alves Marcondes, Olavo Arantes Ferreira, Osvaldo Pinto de Oliveira, Otávio Caldas de Oliveira, Paulo Caldas de Oliveira, Raul Penha Nunes, René Paul Henry, Rozendo Pereira Leite, Rui Brasil Pereira, Salim Félix, Sebastião Plínio Sampaio, Sinésio de Castro, Uriel de Jesus, Wander de Andrade.

Pilotos
Pilotos brevetados pelo ACL – Aeroclube de Lorena (1941 a 1961): Aphrodíseo de Matos –1943, Arquimedes Rizoli, Botelho Monteiro Torres, Carlos Alberto Barbedo de Amaral – 1943, Carlos Aquino, Danilo Paulo Ferraz, Eduardo Sotero Cantão dos Santos, Epitácio Ferraz Santiago (Gaúcho) - ACL/Aeroclube de Guaratinguetá, Etel Nogueira de Sá –1943, Glicério Prado, Heitor Mayer, Herbert dos Santos Vaz – instrutor ACL, Hilídio Moura, João Citti, João Gonçalves, José Giordani Filho – 1943, José Joaquim Chinelato, José Ribeiro, Joventino Silva, Lúcio Vieira Vilela, Luiz Barbosa, Luiz Galvão, Manoel Almeida, Milton Geraldo Prudente de Aquino –1943, Milton Lemos, Moacir da Silva Azevedo –1943, Nelson Franco, Olavo Orioste, Sebastião Plínio Sampaio –1943,Vivaldo Eustáchio Leite, Walter Martins.

Mais pilotos
Outros pilotos lorenenses, brevetados por outras entidades: Antonio Luiz Godoy SOARES Mioni Rodrigues (Brigadeiro) Força Aérea Brasileira, Antonio Marcos Godoy Soares MIONI Rodrigues (Brigadeiro) Força Aérea Brasileira, Cesar Rodrigues da Costa – DAC, Daniel Chaim – DAC - Aeroclube de Taubaté, Elder Costa Batagini – ANAC, Fernando Biavati – DAC, Hermany Morais – ANAC, José Ignácio da Silva Filho – ANAC, Leonardo César Rodrigues de Souza (Capitão EB) - ANAC, PEDRO MAURÍCIO Araújo de Oliveira (Coronel) Aviação do Exército, Ricardo de AMORIM Araujo Pereira (Coronel) Aviação do Exército, Samuel Rana BATAGINI (Tenente) Força Aérea Brasileira.

Edição: NINJA / Voluntário: Celso de Almeida Jr.

Fonte: Livro A Aviação em Lorena: traços históricos.

Saiba mais: (Clique aqui

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sábado, 10 de maio de 2025

sexta-feira, 9 de maio de 2025

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 2 a 8 de maio
O FAB em Destaque desta sexta-feira (09/05) destaca o Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica com foco em Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (EXOP EVAM DBNQR), que iniciou no dia 06/05 na Base Aérea de Manaus (BAMN), e a homenagem à FAB no Senado Federal em alusão ao Dia da Aviação de Caça. Além disso, já está no ar, com novo visual, a edição do Jornal Notaer, que destaca o Dia da Aviação de Caça, relembra os atos de heroísmo na Segunda Guerra Mundial e acompanha a participação da FAB na LAAD Defence & Security 2025, um dos maiores eventos de defesa da América Latina.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Dia da Vitória

FAB comemora 80 anos do Dia da Vitória em Brasília

O dia 8 de maio entrou para o nosso calendário como símbolo de coragem, sacrifício e devoção de homens e mulheres das nações aliadas, que combateram a opressão, a tirania e o totalitarismo

O dia 8 de maio marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, um momento que simboliza a vitória dos Aliados e a luta corajosa de milhões de pessoas em defesa da liberdade. Em 2025, o Brasil celebra os 80 anos desse marco histórico, relembrando o papel essencial de seus combatentes, que deixaram suas casas e famílias para defender a democracia. O dia 8 de maio entrou para o nosso calendário como símbolo de coragem, sacrifício e devoção de homens e mulheres das nações aliadas, que combateram a opressão, a tirania e o totalitarismo. Foi em 8 de maio de 1945 que os combates na Europa chegaram ao fim. Os brasileiros tiveram participação ativa nesse esforço global, com as Forças Armadas atuando em diferentes frentes, nos mares do Atlântico, nos campos da Itália e nos céus da Europa. O Brasil foi a única nação da América do Sul a enviar tropas de combate ao continente europeu. Cerca de 25 mil militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) enfrentaram duras batalhas ao lado das tropas aliadas. Já a Força Aérea Brasileira (FAB), com o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), participou de mais de 400 missões aéreas de combate na Itália, entre outubro de 1944 e maio de 1945.
Além dos combates, o esforço de guerra brasileiro contou com o trabalho dos profissionais de saúde das Forças Armadas. Com destaque para o grupo formado por 67 enfermeiras militares, as primeiras mulheres a atuarem diretamente em apoio às operações de combate no Brasil. Com coragem, sensibilidade e bravura, essas pioneiras acolhiam os feridos, prestavam cuidados médicos e ajudaram a salvar vidas. Para marcar os 80 anos do Dia da Vitória, a Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando da Aeronáutica (ASPAER) preparou uma programação especial em Brasília (DF). Uma exposição que reúne objetos históricos, documentos, fotografias e relatos sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi montada no anexo do prédio do Comando da Aeronáutica (COMAER).
Para o Chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais (ASPAER), Major-Brigadeiro do Ar Reginaldo Pontirolli, a ocasião é mais do que uma homenagem: trata-se de um momento de conscientização sobre o papel desempenhado pelo Brasil na Segunda Guerra Mundial. "É uma data importante para todo o país, não só para nós militares. Foi o esforço do Brasil que contribuiu para que chegássemos ao 8 de maio de 1945. A Força Aérea se une aos seus militares para relembrar os feitos heroicos dos brasileiros que partiram daqui rumo aos céus da Itália, como os pilotos do Senta Púa e os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuaram no solo europeu", concluiu.
O Chefe da ASPAER reforça que a memória desses combatentes é um símbolo da luta pela paz e pela justiça social, em um contexto mundial marcado por conflitos e incertezas. "Aquele Dia da Vitória nos lembra que o Brasil esteve presente, que contribuiu para libertar o mundo das densas nuvens que cobriam a humanidade. É nosso dever honrar esse legado", finaliza. O legado dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial segue vivo e nossos heróis jamais serão esquecidos!

Fotos: Tenente-Coronel Honorato / ASPAER

Fonte: FAB

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

LEGO

LEGO lança conjunto do Boeing 747 que transporta o ônibus espacial da NASA
A LEGO revelou em 6/5/2025 o lançamento do LEGO Icons Shuttle Carrier Aircraft, um novo conjunto que homenageia um dos marcos mais emblemáticos da história aeroespacial: o Boeing 747 modificado da NASA, responsável por transportar o ônibus espacial Enterprise. O lançamento é voltado a entusiastas da aviação, da ciência e do espaço. Com 2.417 peças, o set recria com riqueza de detalhes a histórica dupla formada pelo jumbo e a nave espacial que protagonizaram testes orbitais. O Boeing 747-100 conta com trem de pouso funcional (que recolhe e fica escondido) com 18 rodas, fuselagem detalhada e estrutura de acoplamento para carregar o ônibus espacial nas costas. Já a Enterprise possui motores removíveis, trem de pouso retrátil e cone de cauda destacável. O conjunto mede 63 cm de comprimento, 53,5 cm de largura e 27 cm de altura, e inclui uma base de exposição com placas informativas, tornando-se uma peça de destaque tanto para colecionadores quanto para apaixonados pela história da exploração espacial. O LEGO Icons Shuttle Carrier Aircraft estará disponível para membros do programa LEGO Insiders a partir de 15 de maio de 2025. Para o público geral, as vendas começam em 18 de maio no site oficial (LEGO.com) e nas lojas físicas da marca. O preço sugerido no mercado americano é de US$ 229,99, mas o valor no Brasil ainda não foi divulgado. Considerando que o conjunto do Concorde foi lançado por US$199 e chegou no Brasil por R$1.999, pode se esperar um valor próximo deste. O produto leva o número de referência 10360 e faz parte da linha LEGO Icons, voltada a modelos avançados e altamente colecionáveis.

Fonte: AEROIN, Carlos Martins / Assessoria de Imprensa da LEGO

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terça-feira, 6 de maio de 2025

Embraer

Embraer destaca as capacidades multimissão do KC-390 Millennium durante a SOF Week nos EUA
A conferência anual Special Operations Forces Week (SOF Week), que acontece de 05 a 07 de maio, em Tampa, Flórida, é a terceira parada da turnê de demonstração do KC-390 Millennium nos Estados Unidos. A Embraer Defesa & Segurança está expondo pela primeira vez no evento, com o objetivo de promover as capacidades multimissão da aeronave de transporte aéreo e reabastecimento em voo para operações de forças especiais. A SOF Week é o principal encontro global de operadores, representantes da indústria e parceiros estratégicos que atuam com forças especiais. Durante o evento de três dias, um KC-390 Millennium operado pela Força Aérea Brasileira estará em exposição na Sheltair Aviation, localizada no Aeroporto Internacional de Tampa. Participantes do evento podem se cadastrar no estande da Embraer (# 1701), que irá oferecer transporte de ida e volta para visitar a aeronave. “O KC-390 oferece uma proposta de valor imbatível que combina rápida capacidade de reconfiguração de missão com tecnologia avançada, assim como maior velocidade e tempo de resposta mais rápido, o que se traduz em maior eficiência operacional e baixos custos de ciclo de vida”, diz Jake Williams, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Vendas da Embraer Defesa & Segurança (EDS) na América do Norte. “O KC-390 é a melhor aeronave em sua categoria, perfeita para missões de Operações Especiais, pois é capaz de realizar as missões mais exigentes nos cenários mais desafiadores, incluindo reabastecimento aéreo e emprego ágil em combate (ACE).” O KC-390 da Embraer também está equipado com um conjunto moderno e abrangente de sensores e equipamentos de comunicação que permitem alto grau de conectividade entre aeronaves, comandos operacionais e tropas no solo. Além disso, o robusto sistema integrado de guerra eletrônica e autoproteção do KC-390 aumenta a capacidade de sobrevivência. O KC-390 Millennium é uma aeronave de transporte aéreo médio e reabastecedor projetada e construída no século 21 – um jato multimissão que oferece maior desempenho, com 99% de disponibilidade para realizar as missões e baixos custos operacionais. Isso significa que a sua capacidade multimissão e de interoperabilidade estão integradas desde a fase de projeto, permitindo assim que a aeronave esteja pronta para cumprir todos os perfis de missão exigidos pelas forças aéreas. Com alcance e velocidade de um turbofan, a aeronave opera como um ativo estratégico, reduzindo o tempo de viagem em rota assim como o tempo de resposta. Ao mesmo tempo, o KC-390 atua como um avião de transporte tático, com grande capacidade de carga, lidando com uma gama diversificada de cargas úteis e realizando uma ampla variedade de missões, desde lançamento aéreo de precisão até ajuda humanitária e evacuação médica. A aeronave pode realizar lançamentos aéreos de tropas em altitudes de até 36.000 pés. Tudo isso combinado com a capacidade de pousar em pistas não preparadas, características aprimoradas de manuseio em baixa velocidade e a capacidade de reconfiguração rápida da missões entre lançamento aéreo, combate a incêndios e reabastecimento aéreo (tanto para jatos velozes como para asa rotativa), tornam o KC-390 uma plataforma multimissão verdadeiramente versátil, ideal para forças especiais em todo o mundo. O KC-390 Millennium da Embraer está rapidamente se tornando a aeronave preferida entre os membros da OTAN e aliados na Europa, contribuindo para a modernização de suas forças armadas, ao mesmo tempo em que adiciona novas capacidades e aprimora a interoperabilidade com as forças aliadas. A aeronave já está em operação no Brasil, em Portugal e na Hungria, foi encomendada pela Holanda, Áustria e República Tcheca, e foi recentemente selecionada pela Suécia e Eslováquia para suas necessidades de defesa nacional. A Coreia do Sul completa a crescente lista de nações que optaram pelo KC-390. O KC-390 Millennium está atualmente em produção e já está operando há alguns anos na Capacidade Operacional Final. É uma plataforma pronta para uso que está disponível hoje e preparada para apoiar os mercados globais e os EUA a lidarem com as ameaças emergentes.

Fonte: Embraer

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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Pioneiros

OTTO LILIENTHAL
Karl Wilhelm Otto Lilienthal - (Anklam, Pomerânia, 23 de maio de 1848 - Berlim, 10 de agosto de 1896), conhecido como o "Pai do voo planado", foi um pioneiro da história da aviação. Ele é conhecido como o primeiro homem a manejar repetidas vezes um aparelho mais pesado que o ar na atmosfera. Otto Lilienthal era apaixonado desde a infância pela aviação: por volta de 1860, ele ensaiava de noite, com o seu irmão, grandes planadores rudimentares, depois máquinas de asas batentes. Tornando-se um engenheiro, ele publicou em 1889 uma importante obra sobre o voo dos pássaros, considerada base da aviação. Dois anos mais tarde, construía seu primeiro planador.
Foi, também, um dos primeiros a demonstrar a importância da curvatura da asa. Lilienthal realizou cerca de dois mil voos planados entre 1891 e 1896, atingindo em alguns cerca de 350 metros de distância. Várias vezes conseguiu subir mais alto que o seu ponto de partida e efetuar viragens. Seus ensaios tiveram lugar em Bremen, Steglitz, Lichterfelde, e depois em Rhinow. Tentou, ainda, criar uma máquina mais pesada do que o ar, usando um motor de ácido carbônico. Em 9 de agosto de 1896, durante um voo, ele estolou, caindo de uma altura de 17 metros, e quebrando sua espinha dorsal, morrendo no dia seguinte. Suas últimas palavras foram: “Opfer müssen gebracht werden. (Sacrifícios precisam ser feitos).” Lilienthal foi o primeiro homem fotografado em voo, influenciando todos os pesquisadores do seu tempo, inspirando confiança no futuro da aviação.

Fonte: Wikipédia

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domingo, 4 de maio de 2025

Especial de Domingo

Voltamos a publicar conteúdo sobre Augusto Severo e seus dirigíveis.
Boa leitura.
Bom domingo!

Os Dirigíveis de Augusto Severo


Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, ou simplesmente Augusto Severo, como ficou conhecido, nasceu a 11 de janeiro de 1864, em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, filho de uma conhecida família potiguar. De seus 12 irmãos, dois chegaram à chefia do governo estadual em 1892. Em 1893, ocupou a vaga deixada no Congresso Nacional por um de seus irmãos que assumia o Governo do Rio Grande do Norte. A partir daí, foi reeleito por sucessivas legislaturas, até sua morte precoce, em 1902, aos 38 anos.

Severo foi durante três anos aluno da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, deixando de completar o curso em função de problemas familiares que o levaram de volta ao seu estado natal. Seu interesse pela aeronáutica e pela mecânica era antigo. Realizou experiências com um balão cativo em Recife e, durante o movimento republicano, projetou seu primeiro dirigível, denominado Potiguarania, que nunca chegou a ser construído.

Em fins do século XIX, diversos inventores procuravam aumentar a estabilidade e dirigibilidade dos balões. O desenvolvimento das aeronaves mais leves do que o ar estava limitado pelo problema fundamental dos propulsores. Giffard havia realizado, em 1852, um voo bem sucedido com um dirigível impulsionado por um motor a vapor. A experiência, no entanto, não teve continuidade, pois era evidente que o motor a vapor apresentava um peso excessivo para aplicação aeronáutica. Além disso, o hidrogênio, um gás inflamável, era então empregado como elemento ascensional, o que tornava impraticável a aplicação do motor a vapor em dirigíveis.

Em 1886, dois militares franceses, os capitães Charles Renard e Arthur Krebs, construíram e voaram em um dirigível movido por um motor elétrico. A aeronave denominada La France, fora inteiramente financiada pelo Ministério da Guerra francês. O motor elétrico, no entanto, apresentava o mesmo problema verificado com o motor a vapor para aplicação aeronáutica: peso excessivo em relação ao empuxo possível com a tecnologia disponível na época.

Santos-Dumont retomou as experiências com dirigíveis valendo-se de motores a explosão e, a partir daí, diversos outros inventores seguiram sua trilha, estudando os problemas da dirigibilidade e estabilidade das aeronaves, ainda por resolver nos primeiros anos do século XX. Augusto Severo partilhou desse esforço, oferecendo uma contribuição à resolução do problema da estabilidade dos dirigíveis.

No ano seguinte, a jovem República brasileira irá enfrentar seu primeiro teste de força. À sangrenta Revolução Federalista do Rio Grande do Sul segue-se a Revolta da Armada que teve início em setembro de 1893, liderada por altos oficiais da Marinha de Guerra. Os revoltosos dominaram a maior parte da esquadra e conquistaram o controle da Baía da Guanabara, totalizando 16 navios de guerra e 18 embarcações mercantes. Com essas forças, bombardearam a Capital, exigindo a renúncia de Floriano Peixoto. O momento era de extrema tensão. A República estava ameaçada por um movimento de fundo monárquico. Sob o pretexto de garantir as vidas e o patrimônio das empresas estrangeiras que operavam no Brasil, alguns embaixadores ameaçavam com a invasão do território nacional por tropas de seus países.Momentaneamente sem esquadra para atacar os navios sublevados, Floriano Peixoto acolheu com simpatia a proposta do deputado Augusto Severo, de construir um dirigível "prevendo a possibilidade do emprego do balão na luta contra os revoltosos". Empregar balões em operações militares não era uma ideia estranha às Forças Armadas do Brasil. Durante a Guerra do Paraguai, balões cativos haviam sido utilizados para observação de posições inimigas, e, além disso, era conhecido o interesse das forças armadas de outros países pela aplicação de balões como arma de guerra.

Até 1893, no entanto, apenas balões cativos e balões livres haviam sido usados, os primeiros para observação de movimento de cercos por mensageiros. O dirigível, com suas possibilidades ofensivas, ainda não começara a ser empregado. Dessa forma, Augusto Severo viajou a Paris em 1893 para mandar construir e acompanhar a fabricação do dirigível Bartholomeu de Gusmão, pela conhecida casa Lachambre & Machuron, responsável pela construção de vários dos balões de Santos Dumont

O Bartholomeu de Gusmão tinha 60 metros de comprimento e a barca media 52 metros, o que pressupunha uma carga útil significativa.


A estrutura era de bambu. Severo teria pretendido fazê-la de alumínio, mas o material não era disponível no Ministério da Guerra e Severo não dispunha de recursos para adquiri-lo.

O conde Zepelin concebeu seus aparelhos como um todo rígido, anulando a separação entre a barca e o envelope contendo o gás, e construindo o invólucro de uma malha de liga de metal leve, que também apresentava rigidez. Até Zepelin, todos os projetos de dirigíveis, inclusive os de Severo, haviam usado tecido para cobrir o invólucro com o gás. A concepção da estrutura rígida, devida a Severo, antecedeu em 14 anos ao primeiro voo de Zepelin sobre o Lago Constança.

No dia 14 de fevereiro de 1894, o dirigível realizava sua primeira ascensão. Contudo, durante os testes de estabilidade, partiu-se a barca, danificando a estrutura do aparelho.  (Nota do Editor: saiba mais sobre divergência desta data clicando aqui). Ao mesmo tempo, a guerra civil seguia seu curso. Floriano Peixoto comprava, na Europa, uma nova esquadra, composta de belonaves usadas, de maneira a poder travar combate o mais rapidamente possível. Em março de 1894, a esquadra estava pronta para o confronto e prestes a irromper na Baía de Guanabara. Os revoltosos resolveram, então, evitar travar uma batalha decisiva e tomaram o rumo do alto mar. O perigo iminente estava afastado e tinha início o declínio da revolta. Findo o movimento, o governo se desinteressou pelas experiências de Severo. A aeronave não recebeu os reparos necessários, sendo abandonada.

Este relativo insucesso, não afastou Severo das experiências aeronáuticas. Mas, a partir de então, contou apenas com seus recursos particulares para dar sequência a seus trabalhos. Em 1902, oito anos depois da ascensão do Bartholomeu de Gusmão, Severo estava novamente em Paris para acompanhar a construção e realizar um voo com seu novo dirigível, denominado Pax.

O aparelho tinha 30 metros de comprimento, valia-se de 2.000 metros cúbicos de hidrogênio para elevar-se, além de dois motores de 16 e 24 cavalos para propulsão horizontal. Realizados os ensaios com o aparelho preso ao solo, no parque aerostático de Vauginard, em Paris, Severo, acompanhado de um mecânico, elevou-se aos ares na aurora de 12 de maio. Muitas pessoas acompanhavam a experiência. A imprensa européia noticiara o evento.

O segundo e derradeiro projeto de Severo, o balão Pax, voou em Paris em 1902, quatro anos antes do histórico voo do inventor alemão. Para alguns, Severo apresentara uma ideia nova, e seu aparelho seria o “primeiro sistema aeronáutico rígido que se mostrava”. O fato é que o inventor brasileiro concebeu um aparelho que oferecia respostas tecnicamente consistentes para a questão da estabilidade e dirigibilidade dos balões.

Segundo Domingos de Barros, Severo teria se inspirado nos peixes para imaginar sua aeronave. "Guiando-se, inteligentemente pelo exemplo da Natureza, considerou o aerostato como o equivalente do habitante imerso e livre no seio das águas, isto é, como desempenhando o papel, a função de uma espécie de peixe do ar. E guardadas as proporções, projetou e construiu o seu enorme habitante do ar, tomando por modelo o habitante do mar - o peixe. Assim como as partes sólidas do peixes estão apoiadas e presas a uma espinha central, rígida, servindo de centro firme de resistência, o arquiteto brasileiro de aeronave resolveu consolidar o conjunto aerostático por uma só viga sólida central, para que ela pudesse prender-se, firmemente, em um conjunto robusto e unificado todas as partes diversas do enorme navio do ar".

O PAX

O aparelho representava uma nova concepção de dirigível. Até então, os aparelhos eram compostos de duas partes distintas, unidas por cordas ou fios de arame: o invólucro contendo o gás e a barca contendo o motor, local em que viajava o aeronauta. A separação entre os dois corpos causava um movimento oscilatório durante o voo e provocava considerável perda de velocidade, energia e capacidade de manobra, além de representar um fator permanente de acidentes. Santos-Dumont, por mais de uma vez, sofreu a perda de controle de seu aparelho em função da flacidez do envelope contendo o gás.

Severo concebeu seu aparelho como um todo rígido, fazendo coincidir o eixo de resistência ao avanço com o eixo de propulsão, instalando a hélice propulsora na extremidade posterior do eixo longitudinal que atravessava o envelope contendo o gás, fazendo com que a barca e o invólucro constituíssem um mesmo corpo. A barca e o eixo longitudinal do envelope contendo o gás formavam um trapézio, cuja base inferior era constituída pela primeira e a base superior pelo segundo. Dessa maneira, a oscilação era reduzida, diminuindo as perdas de velocidade, capacidade de manobra e superando uma das causas de frequentes acidentes.


O Pax aprofundava a concepção da aeronave semi-rígida já presente no Bartholomeu de Gusmão. Era uma aeronave menor, melhor concebida e realizava manobras a 400 metros de altura com perfeição. Durante cerca de 10 minutos, o Pax realizou evoluções em todas as direções, suave e silenciosamente.


Mas, subitamente, uma explosão rompeu a placidez da manhã, e o dirigível foi consumido rapidamente por chamas, precipitando-se sobre uma avenida em Paris e causando a morte imediata de Severo e do mecânico Sachê, que o acompanhava.



As razões do acidente provocaram controvérsia. É certo que a barca projetada originalmente de alumínio fora construída de bambu, material menos resistente e mais pesado do que o metal. Em função desse fato, Severo teve necessidade de aumentar a quantidade de hidrogênio, inicialmente prevista para 1900 metros cúbicos, elevando esse número para 2500 metros cúbicos. Para tanto suprimiu os balonetes previstos no projeto e cuja função era exatamente a de evitar contrações e expansões repentinas do hidrogênio que poderiam causar a perda de controle ou explosão da aeronave. Severo largara às cinco horas e 15 minutos da manhã de 12 de maio. O balão havia recebido o hidrogênio no hangar. Durante o voo, o sol nascera, aquecendo o ar e causando expansão do hidrogênio contido no envelope. Uma das válvulas de segurança estava situada próxima ao motor. O hidrogênio comprimido teria se projetado sobre o motor aquecido e causado a explosão.

Segundo o jornalista Georges Caye, testemunha do acidente, Severo havia imaginado utilizar motores elétricos e pilhas muito potentes, mas não podendo demorar-se em Paris (seu mandato de Deputado chamava-o de volta ao país), aconselharam-no a substituir os motores elétricos, cuja construção seria lenta e onerosa, por motores a explosão Buchet. O inventor tinha receio de empregar o motor a petróleo: "Se eu dispusesse ainda de dinheiro e de tempo não hesitaria um só instante em mandar construir meus motores elétricos (...) considero com pavor esse foco de calor em baixo de meu balão".

O acidente com Severo talvez pudesse ter sido evitado mediante a fabricação da barca de alumínio e a manutenção dos balonetes, ou, ainda, através do emprego do motor elétrico no lugar do motor a explosão. Na verdade, a escassez de recursos disponíveis pelo inventor contribuiu significativamente para o acidente. Em carta enviada de Paris a seu cunhado, Pedro Velho, ele afirma que os arranjos finais para o voo do Pax demandavam cinco mil francos e que não sabia como obtê-los, lamentando que até pequenas jóias de família tivessem sido consumidas por seu projeto.

Desde fins do século XIX, toda trajetória dos dirigíveis está marcada por inúmeros acidentes relacionados ao emprego do hidrogênio, um gás inflamável. Depois do conhecido acidente com o dirigível Hindenburgo, esses aparelhos foram abandonados. Apenas a partir da produção econômica de hélio, um gás incombustível, é que os dirigíveis voltaram a ser utilizados.

Em 4 de agosto de 1908, o Zepelin IV, um imenso dirigível de 140 metros de comprimento e 12000 metros cúbicos de hidrogênio, deixou o Lago Constança para uma viagem de onze horas sobre o rio Reno. Sofreu uma primeira avaria e foi reparado. Sofreu uma segunda e incendiou-se consumindo 650 mil francos empregados em sua construção. Uma subscrição popular levantou cerca de seis milhões de marcos na Alemanha para que o inventor pudesse dar sequência a suas experiências aerostáticas, o que aconteceu.

Além de sua concepção de aeronaves semi-rígidas, Severo acreditava que os dirigíveis deveriam voar em grandes altitudes, valendo-se da menor resistência ao avanço e da ausência de turbulência. Severo qualificava os dirigíveis como "navios de alto ar", vislumbrando com clareza uma tendência do desenvolvimento ulterior da aviação. Para Severo, nas baixas camadas do "oceano aéreo", os aparelhos encontrariam um ambiente hostil, maior resistência ao avanço e riscos constantes à navegação, ao passo que, nas altas camadas atmosféricas, as aeronaves fluiriam calma e suavemente para seus destinos.

Outra ideia do inventor era de que as aeronaves constituir-se-iam em terríveis armas de guerra, a tal ponto que inibiriam as conflagrações entre as nações. O dirigível poderia chegar sobre o inimigo "guardado por uma nuvem que lhe serviria de manto, sem ser pressentido, e derramar, com o incêndio, a miséria sobre um país inteiro, e diante de tal expectativa, a sabedoria humana, a garantia de vida, o instinto de conservação do indivíduo e das nações só têm um remédio, uma saída: o acordo fraternal".

Para o inventor brasileiro, o estado poderia financiar pesquisas. Debatendo no Congresso Nacional uma moção de congratulações a Santos Dumont, que havia ganho o prêmio Deutsch em Paris, Severo afirma que o êxito de Dumont "anima e justifica a intervenção do Estado, auxiliando-o. Que construa um balão maior e que o experimente". Nesse sentido, propôs, e obteve do Congresso uma verba de cem contos de réis para fomentar os trabalhos de Dumont.

Fonte: Vencendo o Azul: A história da indústria e tecnologia aeronáuticas

Autor: João Alexandre Viégas

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sábado, 3 de maio de 2025

Biblioteca Ninja

A MINHA SEGUNDA GUERRAAutor: Barone, João
Editora: Panda Books
Categoria: Literatura Nacional / Biografias e Memórias

Todos conhecem o Barone do Paralamas. O que poucos sabem é que o João Barone é um grande estudioso da Segunda Guerra Mundial, o conflito mais devastador do século XX e que definiu o mundo em que vivemos. Não fosse isso o bastante, Barone tem uma ligação pessoal e emotiva com esse momento marcante da História. Ele é filho de um pracinha. Um dos muitos heróis brasileiros que, enfrentando as maiores dificuldades, representaram honrosamente nossa nação na luta pela Liberdade e pela Democracia. Em A minha Segunda Guerra, Barone divide com os leitores de forma emocionada e singela o resgate de sua relação com seu pai, herói de guerra.

João Barone atravessou o Atlântico com seu incrível jipe original da Segunda Guerra e, como um pracinha da Paz, participou, em 2004, das celebrações de 60 anos do desembarque Aliado na Normandia. Uma verdadeira epopeia que foi devidamente registrada num imperdível documentário dirigido pelo Victor Lopes. João faz um relato dos bastidores dessa empolgante aventura e ensina o caminho das pedras àqueles que sonham em visitar o cenário da batalha. Nesta viagem deu-se o encontro singular com um ás da aviação mundial, o brasileiro Pierre Clostermann, que participou efetivamente do Dia D. Nesse encontro, Clostermann é homenageado pela Aeronáutica Brasileira e concede uma última e importantíssima entrevista, um depoimento precioso e emocionado sobre o conflito. Só essa narrativa já vale o livro.

Como se tudo isso não fosse o bastante, Barone nos apresenta uma coletânea de artigos que escreveu sobre o assunto, sempre abordando aspectos curiosos do conflito.

Enfim, A minha Segunda Guerra é um livro despretensioso, de leitura fácil, mas muito importante para que as novas gerações possam conhecer um pouco mais sobre esse terrível conflito que sempre reforça em nossas mentes a importância da Paz.

Texto de Marcelo Madureira

PIERRE CLOSTERMANN
O nome é francês, mas Pierre Clostermann nasceu em Curitiba (PR), no dia 28 de fevereiro de 1921. Aviador membro da Real Força Aérea britânica (RAF) durante a Segunda Guerra Mundial, Pierre é o único brasileiro conhecido a ter participado do chamado Dia D – desembarque das tropas Aliadas na costa da Normandia, considerada uma data decisiva para o conflito. Pierre viveu pouco tempo no Brasil. Filho de diplomatas, ele logo voltou para a França. Mas aprendeu a pilotar no Aeroclube do Brasil, em Manguinhos (RJ), aos 16 anos, durante uma temporada no país. Em 1948, escreveu o livro “Le Grande Cirque”, em que conta suas memórias como piloto de combate. Pierre Clostermann morreu no dia 22 de março de 2006, aos 85 anos.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Notaer

Está no ar, com um novo visual, a nova edição do jornal Notaer!
Aviação de Caça, feiras internacionais, gestão eficiente e parcerias em defesa cibernética marcam os destaques de abril no jornal da Força Aérea Brasileira


Com nova apresentação visual, a edição de abril, destaca o Dia da Aviação de Caça, relembra os atos de heroísmo na Segunda Guerra Mundial, e acompanha a participação da FAB na LAAD Defence & Security 2025, um dos maiores eventos de defesa da América Latina. Você confere também a 1ª Reunião de Gestores da SEFA, o Dia do SICOFAA e o fortalecimento da parceria Brasil-EUA na área de ciberdefesa. Não perca essas e outras matérias que refletem a constante evolução da Força Aérea Brasileira e seu compromisso com a soberania, a inovação e a excelência! Confira aqui e boa leitura!

Fonte: FAB

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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Efemérides Aeronáuticas - Maio


INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica 

Efemérides Aeronáuticas - Maio

1709
Bartolomeu de Gusmão iniciou a confecção de seu invento em Alcântara, Portugal, “para fazê-lo voar”. (06 de maio)

1720
Bartolomeu de Gusmão foi considerado Bacharel, aprovado por todos os examinadores na Universidade de Coimbra. (06 de maio)

Recebeu o grau de Doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra(Doutoramento) (16 de maio); 

Foi outorgado a Bartolomeu o grau de “Licenciado”. (25 de maio)

1867
O Brigadeiro Antônio Nunes de Aguiar, Comandante Militar do Pessoal e Material do Exército Brasileiro, em Montevidéu, remeteu carta ao Ministro da Guerra informando da chegada dos dois irmãos aeronautas James e Ezra Allen e de dois balões de fabricação norte-americana, naquela cidade, pelo vapor “Leopoldina” a 11 de maio e o seu transbordo para o vapor “Oriental Cerro”, o qual seguiu viagem com destino ao Teatro de Operações da Guerra da Tríplice Aliança. (14 de maio)

1881
Foi lido, em sessão iniciada às 19h, o parecer da comissão formada pelo Instituto Politécnico do Brasil (“Comissão de Ciências Físicas”), para apreciar o trabalho apresentado por Júlio César. (14 de maio)

A referida comissão, constituída pelo Almirante Barão de Tefé (relator), Dr Álvaro Joaquim de Oliveira e Dr Fábio Hostílio de Moraes Rego, assinalou em seu parecer que “compete ao Instituto Politécnico manifestar ao Governo Imperial a conveniência de auxiliar este nosso compatriota com os recursos pecuniários indispensáveis a realizar em grande escala as ditas experiências”. A comissão opinou, também, que “o aparelho destinado à navegação aérea, descrito pelo Sr Júlio César Ribeiro de Souza, não é cópia ou imitação de qualquer outro dos mencionados pelos escritores que mais detalhadamente tem tratado da matéria, pertencendo-lhe, portanto, o incontestável direito ao título de INVENTOR”. O parecer do Barão de Tefé foi “bastante detalhado, confirmando as leituras especializadas que fizera, e concluiu que o aparelho do Sr Júlio César poderia mover-se numa direção oblíqua ao horizonte, independentemente de qualquer propulsor”. Entrou em discussão o parecer que havia sido apresentado na sessão anterior do Instituto Politécnico do Brasil, lido pelo Barão de Tefé. (17 de maio)

1884
A imprensa de Belém/PA, noticiou que o segundo balão dirigível de Júlio César, batizado de “Santa Maria de Belém”, encontrava-se pronto para experiência. (16 de maio)

1898
Santos Dumont efetuou uma ascensão aerostática noturna na qual o balão foi envolvido por uma tempestade. A partida foi de Péronne e o pouso próximo a Namur, no Sul da Bélgica. (30 de maio)

1899
Santos-Dumont realizou, no Jardim da Aclimatação em Paris, a primeira experiência com o seu balão dirigpivel nº 2. Com a mesma forma e comprimento do nº 1, tinha, no entanto, o seu diâmetro maior - o que elevou o seu volume para 2003m³ - e o motor mais possante - potência de 4,5 cavalos vapor. (11 de maio)

1901
Na reunião da Societé Astronomique de France, foi sugerido o nome de Santos Dumont para fazer parte dessa sociedade, conforme proposta apresentada pelo astrônomo Camille Flammarion e pelo General Jean Antoine León Bassot. (1º de maio)

O jornal “L'Echo de Paris” fez a seguinte descrição de Santos Dumont: “A natureza, dotando-o de qualidades intelectuais, um conjunto raro de aptidões físicas, uma agilidade de pássaro, um pé de alpinista e uma mão de mecânico, tudo reunido sob um peso de 50 quilogramas, recorde de leveza no Aeroclube. (12 de maio)

1902
Augusto Severo realizou a primeira experiência com o balão dirigível “Pax”, preso ao chão por cordas. Foi interrompida devido à forte chuva que desabou. (4 de maio)

*No dia seguinte, foi realizada a segunda experiência do “Pax”, com o balão dirigível ainda preso ao solo, com resultados positivos. Estiveram presentes o Comte de La Vaulz e diversos representantes do Aeroclube da França. Augusto Severo empreendeu a terceira experiência com o “Pax”, permanecendo este preso ao solo, por cordas. O mau tempo, no entanto, prejudicou os ensaios. (08 de maio)

O Ministério da Guerra da França, concedeu autorização a Augusto Severo para que o mesmo, no voo do “Pax”, previsto para o dia seguinte, evoluísse sobre as tropas do Exército Francês que se encontravam acampadas em Issy-Les-Moulineaux. (11 de maio)

Ocorreu um acidente com o dirigível “Pax”, falecendo Augusto Severo de Albuquerque Maranhão e o seu mecânico francês Georges Sachet. Severo foi, pois, a primeira vítima brasileira da conquista do ar. (12 de maio)

O corpo de Augusto Severo foi recolhido à Legação Brasileira, em Paris, sendo visitado por mais de cinco mil pessoas, inclusive as maiores autoridades científicas da França. (13 de maio)

A Intendência de Natal (atual Prefeitura), mudou o nome da Praça da República para o de Praça Augusto Severo, localizada no bairro da Ribeira, em homenagem ao pioneiro norte riograndense. (14 de maio)

Em palestra apresentada no Instituto Politécnico do Brasil, no Rio de Janeiro, sob o tema: “Os balões de Santos Dumont e Severo”, o professor Carlos Sampaio fez uma apreciação geral sobre as causas prováveis do acidente do balão dirigível “Pax”, que vitimou seus dois tripulantes. (28 de maio)

1903
Santos Dumont realizou as primeiras experiências com o balão dirigível “Nº 9”, no Campo de Bagatelle, em Paris. (8 de maio)

1905
O aeronauta português Guilherme Magalhães Costa realizou no Rio de Janeiro uma ascensão aerostática com o seu balão livre "Portugal", de 1.058 m³, levando na sua companhia o fotógrafo Paulino Botelho da "Gazeta de Notícias". (7 de maio)

1907
O Ten do Exército Juventino Fernandes da Fonseca foi designado pelo Ministro da Guerra “para acompanhar na Europa a construção de balões e o preparo dos parques de Aerostação encomendados pelo governo”. (8 de maio)

# Foi o Marechal Hermes da Fonseca quem primeiro tomou a iniciativa de dotar o Exército com pessoal e equipamento de aerostação, enviando à França o Ten Juventino para que lá fizesse curso de navegação aérea, em balões.

1908
Faleceu o 1º Ten de Cavalaria Juventino Fernandes da Fonseca, na Serra do Barata, em Realengo/RJ, em acidente com o balão que ele pilotava, o qual tinha sido adquirido pelo Exército Brasileiro. (20 de maio)

# O Ten Juventino foi o primeiro militar falecido em acidente aeronáutico.

1912
Constou na ata do Aeroclube Brasileiro, que o Ten Ricardo Kirk organizou uma planta dos terrenos escolhidos em Deodoro e na Fazenda dos Afonsos, Rio de Janeiro, para escolha de um local destinado a campo de pouso. A documentação foi levada pelo Marechal Bormann ao Presidente da República. (1º de maio)

# Foi constituída a seguinte comissão para proceder quanto à escolha definitiva do terreno: Marechal Bormann, João Augusto Alves e Victorino de Oliveira; essa comissão procurou o Ministro da Guerra, General Vespasiano de Albuquerque, para a decisão final, ficando selecionado o terreno da Fazenda dos Afonsos, com um quilômetro de comprimento por um quilômetro de largura.

Organizada pelo jornal “A Noite”, foi realizada no Rio de Janeiro, a primeira “Semana de Aviação” com a presença dos aviadores franceses Roland Garros, Barrier e Audemar e do italiano Ernesto Darioli; o prêmio instituído pelo jornal “A Noite” foi ganho pelo aviador francês Roland Garros.(maio)

1914
Realizou-se, no Rio de Janeiro, uma prova de velocidade para aviões, com a participação do aviador brasileiro Ricardo Kirk. Pilotando um monoplano Morane Saulnier, Kirk sagrou-se campeão. (24 de maio)

1916
Em entrevista publicada no jornal “A Noite”, o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino Faria de Alencar, declarou que “tinha quase concluídas as negociações para a aquisição dos primeiros aviões militares brasileiros, destinados a equipar a futura Escola de Aviação Naval: três hidroaviões Curtiss, dotados com motor de 90 HP”. (10 de maio)

# Nesse mesmo período, na ata do Aeroclube Brasileiro são citadas as ideias e argumentos de Santos Dumont que, por certo, influíram na decisão da Marinha de criar sua Escola de Aviação. Santos Dumont enfatizou a criação de uma escola com hidroaviões, argumentando com os excelentes resultados obtidos pelos americanos. (25 de maio)

Foram abertas as inscrições para a primeira turma do curso de pilotagem na Marinha (9 vagas, sendo duas reservadas para Oficiais do Exército). (28 de maio)

1918
Em entrevista à revista “Auto Propulsão”, o Cap Ex Marcos Evangelista Villela Júnior, autor do projeto do monoplano “Aribu”, declarou: “O nosso monoplano está em voo em Santa Cruz, conforme prometemos, todo construído com material nacional e, em sua construção só cooperando a mão de operário nacional”. (1º de maio)

1919
Foi publicado o primeiro Boletim da Escola de Aviação Militar, provisoriamente instalada em alguns prédios da Vila Proletária de Marechal Hermes. O Comando da referida Escola foi instalado no prédio nº 23 da Avenida 1º de maio, na Vila Marechal Hermes. A Companhia de Aviação, sediada no Campo dos Afonsos, tinha seu edifício destinado ao aquartelamento das praças, com enfermaria, ranchos e alojamentos e foi inaugurado em novembro de 1922. (7 de maio)

Foram designados os primeiros instrutores da Escola de Aviação Militar: Cap Louis Etienne Lafay e Cap Edouard Verdier (ambos da Missão Francesa), Cap Alzir Mendes Rodrigues Lima, 1º Ten Bento Ribeiro Carneiro Monteiro e 1º Ten Aroldo Borges Leitão. (15 de maio) Posteriormente, o Cap Verdier foi substituído pelo seu colega Cap Hubert Charles Louis Dumont.

1920
Ocorreu no Campo dos Afonsos, o voo inaugural do “Rio de Janeiro”, avião construído com o apoio do industrial Henrique Lage, e pilotado pelo Cap Louis Etienne Lafay, da Missão Militar Francesa. O motor era do tipo Gnome, de 80 HP, rotativo, e a célula – toda construída com madeira nacional – possuía espaço para três pessoas. O construtor da aeronave foi o próprio Cap Lafay, auxiliado pelo engenheiro francês Braconnot. (15 de maio)

O jornal carioca “A Rua”, publicou uma reportagem referente ao voo de apresentação do biplano “Rio de Janeiro”, classificando-o como “o primeiro avião brasileiro que evoluiu com sucesso sobre o Campo dos Afonsos”. Essa matéria recebeu uma veemente resposta do Cap Marcos Evangelista Villela Júnior, que, contestou a prioridade do Cap Louis Etienne Lafay (piloto do “Rio de Janeiro”), afirmando ter o avião “Alagoas” (concepção de Villela) já voado em 11 de novembro de 1918, decolando do mesmo Campo dos Afonsos.(18 de maio)

E, também nesse período, formou-se a primeira turma de “Mecânicos de Aviação”, da Aviação Militar.

1922
Santos Dumont, por ocasião do Grande Prêmio do Aeroclube da França, realizou sua última ascensão aerostática, partindo do Jardim des Tuileries, em Paris, na companhia do Comte de La Vaulx e de Georges Besançon, no balão livre “La Cigogne”, conforme noticiou “L'Aerophile”. (14 de maio) 

Pilotando um Caudron, e conduzindo como passageira a amiga Jeanne Caille, Anésia Pinheiro Machado conseguiu atingir a altitude de 4.124 metros, estabelecendo um recorde feminino de voo em altura. Para comprovar a marca, foi instalado em seu avião um barógrafo registrador “Badim”. (18 de maio) Ao final do voo, o engenheiro Jorge Corbisier, Presidente do Aeroclube de São Paulo, proclamou o resultado alcançado por Anésia, em meio às palmas dos presentes. No dia seguinte, “A Gazeta”, de São Paulo, deu grande destaque ao recorde alcançado pela aviadora a qual, no mesmo dia, ainda viajou com destino a Santos, no Caudron.

Voou, pela primeira vez, no Campo dos Afonsos, o bimotor “Independência”, assim denominado em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. O projeto, do francês Etienne Lafay (da Missão Francesa) e do engenheiro Braconnot, foi executado com o patrocínio de Henrique Lage, em suas oficinas na Ilha do Viana. Era um biplano, com dois motores(um à frente e outro à ré), do tipo Clerget, de 130 HP (cada), podia transportar até 5 pessoas (2 pilotos e 3 passageiros), envergadura de 12 metros e era equipado com dois pares de rodas e uma bequilha do tipo “Patim de arrasto”. Foi esse o primeiro bimotor brasileiro. (25 de maio)

O Ministro da Guerra determinou a instalação da Seção de Aeronáutica, cujo funcionamento já estava previsto pelo Estado-Maior do Exército (Aviso nº 85 do Ministro da Guerra). # O primeiro Chefe da Seção de Aeronáutica foi o Ten Cel Álvaro Guilherme Mariante o qual, cinco anos após, já promovido ao posto de General, viria a ser Diretor da Aviação Militar. (30 de maio)

1923
Foi estabelecido, em Florianópolis, um Centro de Aviação Naval. (10 de maio)

Foi regulamentado o Serviço de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, através do Decreto Estadual nº 3.161. O mencionado Serviço foi instalado em terreno do Posto de Veterinária, na Várzea Gravataí, cercanias de Porto Alegre, e começou a funcionar com dois hangares, alojamento, oficinas e serviços burocráticos. Os aviões, procedentes da Argentina (dois Breguet 14), receberam as matrículas BM-1 e BM-2. (31 de maio)

1926
Santos Dumont escreveu ao Embaixador do Brasil na Sociedade das nações, Afrânio de Melo Franco, manifestando a sua preocupação com a utilização do avião como arma de guerra. (24 de maio)

1927
O Centro de Aviação do Rio de Janeiro e a Escola de Aviação Naval receberam a visita do Presidente do Brasil, Washington Luiz Pereira de Souza, acompanhado do Ministro da Marinha, Contra Almirante Arnaldo Siqueira Pinto da Luz. (maio)

1929
As aeronaves existentes na Aviação Militar foram classificadas em duas categorias:

a) Aviões Escola:
- Avião escola – Morane 147,120 HP
- Avião de transição – Morane 130,240 HP
- Avião anfíbio – Schreck 17,180 HP
- Avião de trabalho – Potez 33,240 HP

b) Aviões de Combate:
- Avião leve – Nieuport 72,600 HP
- Avião médio tipo Exército – Breguet 19,600 HP
- Avião médio tipo Divisão – Potez 25,500 HP
- Avião pesado monomotor – Amiot 122,750 HP
- Avião pesado bimotor – Lioré 25,600 HP
(Aviso 68, do Ministro da Guerra). (07 de maio)

Foi autorizada a funcionar no Brasil a empresa aérea Pan American Airways (Decreto nº 18.768). A Pan American adquiriu a Empresa de Transportes Aéreos, brasileira. (28 de maio)

1930
Pousou no Rio Potengi, em Natal/RN, às 07:20 horas, o avião Laté-28, matrícula F-AJNO, tripulado pelos franceses Jean Mermoz (piloto), Jean Dabry (navegador) e Leopoldo Gimié (radiotelegrafista), os quais realizaram a primeira travessia aérea comercial sobre o Atlântico Sul. (13 de maio)

Pela primeira vez, apareceu nos céus do Rio de Janeiro, às 23 horas, o dirigível alemão LZ – 127 “Graf Zeppelin”, procedente da Alemanha, com escalas em Sevilha (Espanha) e Recife (Campo de Jequiá). (25 de maio)

Partindo de sua primeira viagem do Rio de Janeiro, o LZ-127 “Graf Zeppelin” atingiu Natal, às 13:56 horas do dia 28 de maio.

Sobrevoando, pela primeira vez a cidade, durante 12 minutos, perdeu altura sobre o bairro da Ribeira, deixando cair uma coroa de flores sobre a Praça Augusto Severo, onde se encontra a estátua desse mártir da conquista do espaço. A coroa tinha a seguinte inscrição: “Homenagem da Alemanha ao Brasil, na pessoa do seu filho Augusto Severo”. (13 de maio)

1931
Foi criado o Grupo Misto de Aviação, com sede no Campo dos Afonsos. Foi essa a primeira Unidade Aérea que a Aviação Militar possuiu depois de criada a Arma de Aviação (Decreto 20.023). Incorporada ao 1º Regimento de Aviação, a nova Unidade foi equipada com 10 aviões Potez 25 T.O.E. e 7 Aviões Curtiss “Fledgling”, com os quais foi dado início ao Correio Aéreo Militar – CAM. O primeiro Comandante do Grupo foi o Major Eduardo Gomes. Tanto o 1º Regimento de Aviação como o Grupo Misto de Aviação participaram das operações militares desenvolvidas de 9 de julho a 29 de setembro de 1932 (Revolução Constitucionalista de São Paulo), bem como na defesa da legalidade em 27 de novembro de 1935 (Intentona Comunista). (21 de maio)

1932
Foi nomeado o Engenheiro César Silveira Grillo como primeiro Diretor do Departamento de Aeronáutica Civil. (14 de maio)

Foram desembarcados do navio “Almeda Star”, no Rio de Janeiro, mais seis aviões Moth-Trainer, adquiridos para a Aviação Militar. Acompanhando esses aviões, chegou também o Cap Holliwell, da Royal Air Force, encarregado de fazer a entrega do material. (23 de maio)

1933
Foram ativadas algumas Unidades da Aviação Militar criadas em 29 de março de 1933, e outros órgãos de serviços, como parte do planejamento de reorganização da referida Aviação Militar: - Com sede no Rio de Janeiro – 1º Regimento de Aviação, Parque Central de Aviação, Depósito Central de Aviação, Departamento Médico de Aviação e Estação Central Meteorológica Militar; -Com sede em Porto Alegre – 3º Regimento de Aviação e Estação Regional Meteorológica Militar; - Com sede em Curitiba – 5º Regimento de Aviação e Estação Regional Meteorológica Militar (Decreto 22.735)

O efetivo do quadro de Oficiais da Arma de Aviação passou a ser fixado em: Coronel -2; Tenente Coronel – 7; Major- 16; Capitão- 41, Primeiro Tenente -77; Segundo Tenente-32, num total de 175 Oficiais. (19 de maio)

1934
Foi ativado o Destacamento de Aviação de Belo Horizonte, com sede na Pampulha, sendo seu primeiro Comandante o 2º Ten Doorgal Borges. (19 de maio)

O Sr. H.T. Toomey, da Panair, apresentou ao engenheiro César Pereira Grillo, Diretor do Departamento de Aeronáutica Civil, um trabalho de sua autoria acerca do aproveitamento da Ponta do Calabouço como aeroporto central do Rio de Janeiro. (25 de maio)

Às 08:00 horas, chegaram ao Campo dos Afonsos, o Ministro da Guerra Gen Góes Monteiro, acompanhado de seus Ajudantes de Ordens, Cap Clóvis Monteiro Travassos e 1º Ten Toledo de Abreu e ainda do Ten Cel Antônio Guedes Muniz, para uma visita de inspeção ao 1º Regimento de Aviação, ali sediado. Os visitantes foram recebidos pelo Gen Eurico Gaspar Dutra (Diretor da Aviação Militar), Cel Newton Braga (Cmt da Escola de Aviação Militar), Cel Mendes de Morais, Cel Amilcar Pederneiras e ainda, de grande número de oficiais da Aviação Militar. (30 de maio)

1935
Foi aprovado o Plano Geral do Aeroporto para Dirigíveis, em Santa Cruz/RJ(Decreto 14).(04 de maio) 

Foi diplomada em Medicina de Aviação, a 1ª Turma de Médicos do Exército: - Maj Med Ângelo Godinho dos Santos; Cap Med José da Silva Celestino, Hyldo Sá Miranda Horta, Armínio Leal Elejalde, Edgard Correa de Mello, Araul da Silva Bretas e José Gonçalves;e o 1º Ten Farm Benedito Arcanjo da Costa Gama. (31 de maio)

1936
Foi expedido pelo Aeroclube do Brasil, o diploma nº 248, referente à aviadora paulista Ada Leda Rogato. (2 de maio)

Segundo a revista “Asas”, a Escola de Pilotagem de São Paulo, sediada no Campo de Marte, brevetou uma turma de 9 pilotos civis, destacando-se Ada Rogato. (03 de maio)

O hidroavião Junkers W-34 “Taquary”, matrícula PP-CAP, do Sindicato Condor, pousou em Rio Branco, capital do então Território do Acre, inaugurando uma linha da referida empresa. (5 de Maio) 

1937
O primeiro avião construído nas oficinas da Marinha, no Galeão (projeto alemão), do tipo Focke Wulf 44J “Stieglitz”, fez seu voo de experiência, sob as vistas do Presidente da República, Getúlio Vargas, e pilotado pelo 2º Ten Jorge Marques de Azevedo. (08 de Maio)

A primeira aeronave desse tipo que precedeu a série fabricada no Galeão, foi recebida da Alemanha e fez seu primeiro voo em 10 de novembro de 1936, pilotada pelo mesmo Ten Azevedo.

1938
Foi firmado o contrato para a aquisição de 20 aviões de instrução primária Muniz M-7, projetados pelo Cel Eng Antônio Guedes Muniz e fabricados nos estabelecimentos industriais Henrique Lage. (maio) 

1940
Foi regulada a inatividade e o acesso dos Oficiais do Corpo da Armada e Quadro de Aviadores Navais (Decreto lei 2.173). (6 de maio)

Pelo Decreto lei 2.176, foi confirmado o contrato celebrado entre o Governo Federal e a empresa “Construções Aeronáuticas S.A”, para a construção de uma fábrica de aviões a ser localizada em Lagoa Santa/MG. (6 de maio) Nesse mesmo período, em cerimônia ocorrida no 6º Corpo de Base Aérea, em Fortaleza, houve a entrega dos brevês à 1º Turma de Pilotos, formada pelo Aeroclube do Ceará, “e para cuja formação muito concorreu o 6º Corpo de Base Aérea, quer orientando a instrução, quer fornecendo material, quer concorrendo com o seu pessoal para a concretização desse objetivo altamente patriótico”. 

1941
As “Forças Aéreas Nacionais”, criadas em 20 de janeiro de 1941, ao mesmo tempo que o Ministério da Aeronáutica, receberam a nova designação de “Força Aérea Brasileira”.(22 de maio)

As sedes dos estabelecimentos da Força Aérea Brasileira (FAB) passam a ter as seguintes designações, por meio do Decreto-lei nº 3.302 (22 de maio)

Sede do 1º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DOS AFONSOS

Sede do 2º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE SÃO PAULO

Sede do 3º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE PORTO ALEGRE

Sede do 4º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE BELO HORIZONTE

Sede do 5º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE CURITIBA

Sede do 6º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE FORTALEZA

Sede do 7º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE BELÉM

Sede do 8º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE CAMPO GRANDE

Base de Aviação Naval do Rio de Janeiro: BASE AÉREA DO GALEÃO

Base de Aviação Naval de Santos: BASE AÉREA DE SANTOS

Base de Aviação Naval de Santa Catarina: BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS

Base de Aviação Naval do R. G. do Sul: BASE AÉREA DO RIO GRANDE

Parque Central de Aeronáutica (do Exército): PARQUE DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS

Parque Regional de São Paulo: PARQUE DE AERONÁUTICA DE SÃO PAULO

Oficinas Gerais da Aviação Naval: FÁBRICA DO GALEÃO

Serviço Técnico de Aeronáutica (do Exército): SERVIÇO TÉCNICO DA AERONÁUTICA

Depósito Central de Aeronáutica (do Exército): DEPÓSITO DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS 

Depósito da Aviação Naval: DEPÓSITO DE AERONÁUTICA DO GALEÃO

Departamento Médico de Aeronáutica (do Exército): CENTRO MÉDICO DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS

Serviço de Medicina da Aviação Naval: CENTRO MÉDICO DE AERONÁUTICA DO GALEÃO

Pelo Decreto-Lei nº 3.318, foi aberto no Ministério da Aeronáutica o crédito especial de 2.000:000$, para aquisição da aparelhagem para a fabricação de aviões “North-American NA-44”, na fábrica de Lagoa Santa/MG. (29 de maio)

Pelo Decreto-Lei nº3.323, foi aprovado o primeiro Plano de Uniformes dos oficiais e praças da Força Aérea Brasileira. (30 de maio)

1942
Foi executado o primeiro ataque a um submarino inimigo Barbarigo, da Regia Marina da Itália, feito pelos Capitães Aviadores Parreira Horta e Oswaldo Pamplona, da Força Aérea Brasileira, em meio à formação operacional nos bombardeios B-25B Mitchell, recebidos recentemente dos EUA. A mesma belonave que, quatro dias antes, havia torpedeado o navio Comandante Lyra, próximo ao Atol das Rocas. O Barbarigo, surpreendido pela rápida ação de Horta e Pamplona, reagiu intensamente com fogo antiaéreo, submergiu ligeiro e bateu em retirada. A tripulação, então, retornou para a Base Aérea de Fortaleza. Esse admirável acontecimento, marcou o “batismo de fogo” da Força Aérea Brasileira e passou a ser oficialmente assinalado como o DIA DA AVIAÇÃO DE PATRULHA. (22 de maio)

1945
Voada a última missão de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça no Teatro de Operações da Itália. (02 de maio)

A Segunda Guerra Mundial terminou, oficialmente, na Europa. Esse fato ficou conhecido como o “Dia da Vitória”. (08 de maio)

Através do Decreto nº 18.370, foi declarado de utilidade pública, para desapropriação, o ex-Hospital Itapagipe que foi transformado no Hospital Central da Aeronáutica. (28 de maio)

1949
Foi instituída na Diretoria de Aeronáutica Civil, como órgão consultivo, a “Comissão de Estudos e Concessões de Linhas Aéreas” (CECLA), através da Portaria nº 115. (31 de maio)

1950
Foi aprovado o “Acordo sobre Transportes Aéreos entre o Brasil e o Reino Unido da Grã- Bretanha e Irlanda do Norte”, assinado no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1946(Decreto Legislativo nº 32). (25 de maio)

1951
Foi considerada de utilidade pública a “União Brasileira de Aviadores Civis”, com sede em São Paulo (Lei nº 1.372). (24 de maio)

1952
Passou a denominar-se “Pinto Martins” o aeroporto de Cocorote em Fortaleza (Lei nº1.602) . (13 de maio)

Foi realizada a primeira demonstração oficial do Esquadrão de Demonstração Aéreo (EDA), carinhosamente batizado como Esquadrilha da Fumaça. (14 de maio)

Foi declarada de utilidade pública a “Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico”, com sede no Rio de Janeiro (Decreto nº30.840) (31 de maio)

1953
Primeiro voo do avião Gloster no Brasil. Realizado no TF-7 FAB 4300, tendo como pilotos o Brig. Nero Moura (então Ministro da Aeronáutica) e um piloto de provas da companhia Gloste. (22 de maio) 

1954
Último voo do P-40K (FAB 4035), em voo de experiência no qual faleceu o piloto, Cap. Flávio Argolo, devido a falha estrutural da aeronave. Voo este realizado em Canoas no 1º/14º GAv. (09 de maio)

1957
Foi criada a “Medalha Prêmio Força Aérea Brasileira” para galardoar os militares da Força Aérea Brasileira que hajam ou que venham a distinguir-se por estudos sobre temas técnicos profissionais (Decreto n° 42.737). (31 de maio)

1973
Foi inaugurado o Hospital de Área em Brasília. (20 de maio)

1976
1ª missão de REVO no Brasil. A tripulação da aeronave reabastecedora KC-130H FAB 2462 tinha como pilotos o Ten Cel Wilson Freitas do Valle e Cap Bernardino Adalto de Paiva Neto; e os caçadores (Jambocks) eram o Ten Cel Carlos de Almeida Baptista, no F-5E 4828 e o Ten Cel Sérgio Ribeiro, no F-5E 4854. (04 de maio)

1978
A Portaria nº 542/GM3 ativa o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC) e desativa a Diretoria de Documentação e Histórico. (19 de maio)

1982
Foi criada a Comissão Aeronáutica Brasileira em São Paulo (CABSP), concentrando, na mesma organização, as atividades de nacionalização e de aquisição de material aeronáutico. (10 de maio)

1987
Criação do Núcleo do Hospital de Força Aérea de Brasília (NuHFAB), pela Portaria nº 470/GM-3. (19 de maio)

1992
Criação e ativação do Destacamento de Proteção ao Voo, Detecção e Telecomunicações n°26 (DTCEA-FZ), tendo por missão operar e manter os equipamentos de proteção ao voo e detecção de telecomunicações pertencentes ao Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (SISDACTA). (30 de maio)

Fonte: INCAER

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