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Voar é um desejo que começa em criança!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

EMBRAER

Confirmado: Super Tucano para a força aérea americana
O avião brasileiro Super Tucano foi anunciado, na noite de 27 de fevereiro de 2013, como o vencedor de uma concorrência para equipar a Força Aérea dos Estados Unidos. A aeronave foi desenvolvida pela Embraer nos anos 90 a partir de requisitos elaborados pela Força Aérea Brasileira. Com a confirmação da compra dos EUA, o produto nacional chega agora a nove clientes de exportação. "É um orgulho para a FAB e para o Brasil saber que um avião idealizado em solo nacional, para atender necessidades operacionais de nossa Forca Aérea, tem a sua qualidade reconhecida internacionalmente", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica. No Brasil, o principal uso do Super Tucano é em missões de vigilância das regiões de fronteira a partir das Bases de Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). "A cada dia, nós comprovamos o poder desse avião de defender nosso país", completou o Brigadeiro. Os Estados Unidos devem adquirir 20 Super Tucanos, em um negócio avaliado em US$ 427,5 milhões. Chile, Colômbia, Equador, Indonésia, República Dominicana, Angola, Mauritânia e Burkina Fasso também já adquiriram a aeronave. De acordo com a Embraer, já há mais de 200 encomendas do Super Tucano, o que já o torna a aeronave de combate mais vendida na história da indústria de defesa brasileira. Cento e setenta já foram entregues. 

Desenvolvimento 
O Super Tucano voou pela primeira vez no dia 2 de junho de 1999. O projeto da Embraer precisava cumprir o requisito da Força Aérea Brasileira de uma aeronave de baixo custo operacional que fosse ideal para interceptar aeronaves de pequeno porte que tentassem sobrevoar o Brasil sem autorização. Para isso, a aeronave é armada com duas metralhadoras calibre .50 e tem sistemas de bordo comparáveis com os mais modernos aviões de caça. Possui óculos de visão noturna (NVG) para os pilotos e telas coloridas multifunção no lugar dos tradicionais mostradores analógicos. O avião também pode levar bombas, mísseis e foguetes sob suas asas. As primeiras entregas para a FAB aconteceram em agosto de 2004. Ao todo, 99 aeronaves foram adquiridas. Além das missões de defesa aérea, os Super Tucano também cumprem missões de treinamento de futuros pilotos de caça, ataque e reconhecimento. Em 2012, também foram recebidas as primeiras unidades para a Esquadrilha da Fumaça, que deve se apresentar com seus novos Super Tucano ainda este ano. Na FAB, a aeronave é designada A-29. 

Em ação 
Em agosto de 2011, os Super Tucanos ganharam destaque nacional depois de missões que interditaram pistas de pouso clandestinas na região Amazônica, que possivelmente eram utilizadas por traficantes e contrabandistas. A ação ocorreu já na primeira edição da Operação Ágata, que em suas seis edições contaram com a presença dos A-29. Os Super Tucano também foram empregados nas ações de segurança durante eventos como a Rio + 20, posse da Presidenta Dilma Rousseff e visita de Barack Obama. O planejamento da Força Aérea Brasileira também prevê seu uso durante a Copa do Mundo, Copa das Confederações e Olimpíadas. "O Super Tucano é, sem dúvida, a melhor aeronave hoje em operação no mundo para atuar nesse nicho, que é o ataque leve e a defesa aérea contra aeronaves de pequeno porte", afirma o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Saito. 

Fonte: Agência Força Aérea

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Tecnologia

Aeromodelismo proporciona criar pequenos helicópteros de vigilância  
Com base nos princípios do aeromodelismo, o engenheiro Gustavo Penido teve a ideia de montar pequenos helicópteros transportadores de câmeras e que podem ser empregados na vigilância de ambientes públicos. O aparelho foi desenvolvido a partir da fundação da empresa Gyrofly, estabelecida no Parque Tecnológico de São José dos Campos, SP. Os aparelhos pesam aproximadamente 3,5 Kg e podem levar 1 Kg de equipamentos, notadamente câmeras para sensoriamento remoto. Os pequenos helicópteros movidos a bateria têm autonomia de 35 minutos e são controlados por ondas de rádio. 

Foto de Rogério Marques

Fonte: www.ovale.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aeromodelismo

Programando o cérebro
A foto é de 1944. O jovem está dando repasses finais no motor antes de colocar o modelo radio controlado em voo. Quanta informação obtemos com o aeromodelismo! Para construir o avião, mesmo que a partir de um kit detalhado, é preciso exercitar as artes da habilidade manual e da paciência. Enquanto as nervuras das asas são coladas nas longarinas as formas são manuseadas, observadas, questionadas. O mistério do voo vai aos poucos sendo desvendado. Para que o motor funcione é preciso misturar as substâncias que compõem o combustível, também é preciso ligar a bateria na vela. O jovem aeromodelista aprende o porquê. O aeromodelismo é uma das melhores formas de se estudar ciência, além de ser um passatempo apaixonante. 

Texto: Sidney Borges

Espaço

Astronauta compartilha imagens feitas em estação orbital
O astronauta canadense Chris Hadfield tem compartilhado nas redes sociais belas imagens feitas por ele a bordo da EEI - Estação Espacial Internacional. No dia 19 de dezembro de 2012 ele embarcou na nave russa Soyus TMA - do mesmo tipo empregada para o voo orbital do primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes, que seguiu para a EEI em 29 de março de 2006 . 
Hadfield atualmente vive na EEI e suas fotos oferecem tomadas únicas do planeta Terra e da rotina dos tripulantes. 
Em uma postagem no Twitter em janeiro de 2013, o astronauta disse que uma das paisagens mais legais da Terra vista do espaço é a Estrutura de Richat, na Mauritânia. 

Fonte: UOL notícias.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Especial de Domingo

Do Sentando a Pua!, destacamos hoje uma história vivida por Fausto Vasques Villanova, veterano da 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação da FAB.
Boa leitura.
Bom domingo!

O preço de uma refeição
O 2º Escalão da Força Expedicionária Brasileira foi deslocado para a Itália no Navio-Transporte General Meigs, da Marinha dos EUA. Levava em seus alojamentos cerca de seis mil brasileiros. Entre as Unidades da FEB estava a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação da Força Aérea Brasileira, subordinada à Artilharia Divisionária. Uma surpresa estava preparada para os nossos pracinhas: o regime de alimentação. Era o seguinte: para quem não tinha atribuições no navio, duas refeições diárias (desjejum e jantar!). Para quem trabalhava, três refeições (desjejum, almoço e jantar). Imaginem só! Comer apenas duas vezes por dia... Os "peixinhos" foram logo aproveitados no serviço de segurança, imprensa, serviço especial, etc. Os Sargentos da Esquadrilha que falavam inglês foram engajados no serviço de segurança, que funcionava à noite e tinham como missão principal evitar que algum pracinha mais abelhudo fosse para o convés com o cigarro aceso, o que denunciaria a nossa presença para os submarinos inimigos. Os que não falavam inglês ficaram no regime de duas refeições. Após dois dias de viagem, eu já não aguentava mais de fome. Acostumado a fazer três refeições diárias, não me conformava. Tomei uma decisão. Dirigi-me ao Comandante , Capitão Aviador João Affonso Fabrício Belloc, expondo-lhe o problema. O Capitão Belloc ouviu-me pacientemente e disse: - Vou ver se consigo alguma coisa para justificar o seu almoço. Você terá notícias, logo que possível. Pedi licença, agradeci e me retirei esperançoso, nada comentando com os outros soldados da Esquadrilha. Dois dias depois, o 1º Tenente Aviador João Torres Leite Soares compareceu ao nosso alojamento e transmitiu a seguinte ordem: "Todos os praças da Esquadrilha deverão apresentar-se amanhã, às 04:30h, na cozinha. Lá procurar o Sargento Daniels, chefe do pessoal ." Nosso Comandante, não querendo criar privilégios, conseguiu trabalho para todos. É preciso ficar bem claro que eu falei em meu nome e não comentara o assunto com nenhum dos meus colegas. A ordem pegou a todos de surpresa, provocando as maiores "broncas". Bem, ordem dada é para ser cumprida. Lá fomos nós sem saber o que nos aguardava. Como eu falava inglês, fui escolhido para fazer a apresentação do pessoal ao Sargento Daniels. Feita a apresentação, o Sargento solicitou que o acompanhássemos. Chegando em frente à máquina de lavar pratos e talheres, dirigiu-se a todos e disse: "É aqui que os senhores vão passar os melhores dias desta travessia, o marinheiro Petter, encarregado deste setor, vai explicar qual é o trabalho de vocês e tudo o que deve ser feito. Boa sorte para todos e muito obrigado pela colaboração!" Ah! Que dias "maravilhosos" passamos em frente àquela diabólica máquina! Nosso trabalho consistia no seguinte: início, 04:30h da manhã; arrumar pratos, xícaras e talheres nas mesas, para o café da manhã. Não existiam cadeiras ou bancos. A refeição era feita em pé. À medida em que o pessoal terminava a refeição, nós recolhíamos o material utilizado. Retirávamos os restos da refeição e os jogávamos em um latão. Os talheres e a louça levávamos para a máquina de lavar. A "maldita" lavadeira funcionava a vapor, abastecida diretamente da caldeira do navio. Uma vez colocada a louça na esteira rolante, esta era levada para dentro da máquina, onde recebia um jato de água fria com sabão, sempre em movimento. Em seguida, jatos de água quente e vapor, e mais uma vez jatos de água quente pura, já na saída da máquina, onde caía num escorredor gradeado de arame, para dali ser colocada nas mesas. Após o café, começava o trabalho de arrumação para o jantar, um verdadeiro moto contínuo. Após o jantar, tinha início o segundo ato: a lavagem do refeitório, na base do escovão! Inicialmente, uma demão com água fria e sabão. Depois, água quente e sabão; a seguir, água quente pura; finalmente, água fria, O arremate era retirar a água com rodos e vassouras de cordas, enxugando com pano de chão. Após toda essa lavagem e escovação, vinha o terceiro ato - a inspeção. Era feita por um oficial da Marinha Americana, acompanhado de um oficial brasileiro, de dia, junto ao comando do navio. Ambos vinham munidos de lanterna elétrica. O oficial americano comparecia trajando um uniforme branco impecável. Tudo era olhado e inspecionado meticulosamente, inclusive embaixo dos armários e nos cantinhos mais escondidos. Se o oficial americano desconfiasse que determinado lugar estava sujo, abaixava-se e passava o dedo indicador no chão e, incontinente, passava-o na túnica, em sentido diagonal, de cima para baixo. Era um momento de suspense! Se o dedo sujasse o uniforme, teríamos que lavar o refeitório todo , novamente. No dia seguinte, a mesma rotina. Início às 04:30h e término às 22:00h. Bem que o Sargento Daniels tinha razão, pois foram realmente "maravilhosos" os dias que passamos naquela cozinha, lavando chão, pratos, xícaras e talheres, sem vermos a luz do sol ou o azul do Atlântico e posteriormente o do Mar Mediterrâneo. Foi realmente caro o preço que paguei por aquele maldito almoço, que me custou 18 dias de suor, lágrimas e muito xingamento. Pior de tudo é que companheiros de Esquadrilha, passados mais de quarenta anos, não esquecem o que, involuntariamente, lhes arranjei. 

Por Fausto Vasques Villanova - 1ª ELO

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Biblioteca Ninja

OS CARDEAIS
1º Grupo de Aviação Embarcada
4º/7º Grupo de Aviação
"Já no pequeno bar, durante as conversas de pós-voo, lá pelas tantas disse-me o Rodolfo que na final curta comentara com o Mares Guia que nosso grupamento parecia um concílio de Cardeais, todos com o boné vermelho e o macacão laranja. Como consequência, no teste de rádio do dia seguinte, ao atender à chamada do Cobra 01 respondi não mais FAB 7016, mas sim, Cardeal 01”. A história dos Cardeais se inicia com a criação do 1° Grupo de Aviação Embarcada em 1957, no segundo ano do mandato de Juscelino Kubitschek. Os primeiro anos da nova unidade foram difíceis, marcados por um acrimonioso conflito doutrinário entre a Força Aérea e a Marinha. Porém, a partir de 1965, os Cardeais embarcaram pela primeira vez no navio-aeródromo Minas Gerais para iniciar um longo período de 31 anos de operações conjuntas de alta eficiência, em um clima de convivência harmoniosa que desmentia todo o conflito anterior. Em 1998, o 1° Grupo de Aviação Embarcada foi desativado, dando lugar ao 4°/7° Grupo de Aviação que herdou seu nome e suas tradições. Desde então, operando a partir da histórica Base Aérea de Santa Cruz, os Cardeais protegem os mares do Sudeste e prestam um serviço à nação, tão inestimável quanto pouco conhecido. A saga dos Cardeais é contada neste volume a partir de uma cuidadosa pesquisa dos históricos da unidade, documentos pessoais e entrevistas com veteranos. O texto é amplificado com numerosas fotografias, a maior parte das quais inédita, e de perfis das aeronaves especialmente preparados. 

Páginas: 128 
Autor: Mauro Lins de Barros 
Ilustrações: Flávio Lins de Barros 
Editora: ADLER

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

FAB

Caça supersônico trafega entre carros em São Paulo
O trânsito da capital de São Paulo é complicado e caótico nos dias ensolarados e muito mais com tempo chuvoso. De vez em quando, fatos pitorescos acontecem na rotina do paulistano que transita pelas avenidas. Um desses fatos ocorreu na noite do dia 19 de fevereiro de 2013: um caça supersônico F5 Tiger da FAB – Força Aérea Brasileira trafegava imponente entre os carros. Na carroceria de um caminhão da Aeronáutica, obviamente. O Parque de Material Aeronáutico de São Paulo, ao lado do Campo de Marte, é a unidade da FAB responsável pelas manutenções mais avançadas dos caças F5. Como a pista do Campo de Marte é imprópria para a operação de pouso e decolagem desses aviões, toda vez que um deles precisas dos serviços chega voando em Guarulhos e é transportado por via terrestre até o PAMA-SP. No evento do dia 19, após as devidas manutenções e revisões, o caça voltava para o aeroporto de Guarulhos, de onde decolaria para a sede do seu esquadrão. A FAB mantém os F5 operando nas bases aéreas de Santa Cruz (RJ), Canoas (RS) e Manaus (AM). O Northrop F-5E Tiger é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo e tornou-se um dos aviões mais operados no mundo. O F-5 é extremamente manobrável e rápido, constituindo-se um excelente avião para combates aéreos. A FAB mantém um programa de modernização de seus F-5 que passam para o padrão F-5EM. A revitalização permite que o motor e célula dos aviões permaneçam, mas a sua eletrônica (radar e painel de controle) seja extremamente atualizada. 

Texto: redação do NINJA, com informações do portal R7.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

GEIV

21 de fevereiro
Aniversário da primeira inspeção em voo no Brasil
Do livro “Torres de Controle do Brasil”: Após a formação da rede de radiofaróis do tipo NDB – (Non-Directional Beacon), por adesão de empresas aéreas proprietárias e o segmento militar, a partir da segunda metade dos anos 50 do século XX foram implantados os primeiros VOR (VHF Omni Range), por intermédio do CONTRAF – Projeto de Auxílios à Navegação Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. O CONTRAF foi criado em junho de 1956, fruto de um acordo de julho de 1955, entre os governos brasileiro e americano, para fornecimento de auxílios à navegação, assistência técnica, instalação e treinamento de mantenedores. Em consequência do CONTRAF, foi disponibilizada uma aeronave-laboratório Beechcraft C45, para inspeção em voo no Brasil, operada por tripulações da CAA – Agência de Aviação Civil americana, precursora da atual FAA – Administração Federal da Aviação, com acompanhamento de pilotos brasileiros. Em novembro de 1958, chegou a primeira aeronave-laboratório de inspeção de voo para os auxílios à navegação. Era o EC47 FAB 2065. Com ele, foi realizada, em 21 de fevereiro de 1959, a primeira inspeção em voo no Brasil, com aeronave e pilotos brasileiros, com a missão de avaliar a adequação de um terreno em Itaipuaçu, para instalação de um VOR. O projeto CONTRAF deu origem ao que, em 2013, é o GEIV – Grupo Especial de Inspeção em Voo. Esta unidade subordinada ao DECEA é responsável pela verificação da conformidade técnica e disponibilidade operacional de todos os auxílios à navegação, aproximação e pouso no território brasileiro, com emprego de aeronaves-laboratório. 

Fonte: Do livro “Torres de Controle do Brasil”, no prelo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

VANT

FAB recebe duas novas aeronaves não tripuladas
A Força Aérea Brasileira recebeu no dia 30 de janeiro de 2013 mais dois Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT). Os dois RQ-450, fabricados em Israel, estão em fase de montagem na Base Aérea de Santa Maria (RS) e os primeiros voos estão programados para março. As novas aeronaves já devem ser utilizadas nas próximas Operações Ágata, nas regiões de fronteira, e também durante a Copa das Confederações. O investimento foi de R$ 48 milhões. Agora, são quatro unidades que fazem parte do Esquadrão Hórus. Dois RQ-450 já estavam em operação desde 2011. Apesar de serem do mesmo modelo, as aeronaves recebidas agora têm algumas melhorias, como câmeras diurnas e de infravermelho de melhor resolução e sistemas de comunicações aperfeiçoados. Também foi recebido um radar que permite fazer imagens mesmo através das nuvens. As primeiras experiências da FAB com aeronaves não-tripuladas ocorreram em 2010. No ano seguinte, com a criação do Esquadrão Hórus, houve a estreia operacional durante as Operações Ágata. Um RQ-450 também participou das ações de segurança durante a Rio + 20. Nestas missões, estas aeronaves fazem imagens tanto de dia quanto de noite e transmitem ao vivo para os Centros de Controle. Além das operações reais, o Esquadrão Hórus também realiza missões de "desenvolvimento de doutrina", quando são elaboradas táticas para uso militar de VANT em situações conflito. Na FAB, essas aeronaves são comandadas do solo por aviadores com experiência em aviões e helicópteros de combate, além de conhecimentos em missões militares e regras de controle do espaço aéreo. 

Fonte: Agência Força Aérea

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Carreiras na Aviação

DCTA terá concurso para 241 vagas 
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de São José dos Campos (SP) lançou edital para o provimento de 241 vagas em cargos efetivos da carreira de ciência e tecnologia. São oferecidas vagas para o DCTA, em São José dos Campos, para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, e para o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN). As vagas são para nível superior, técnico e médio e os salários variam de R$ 2.867,31 a R$ 9.490,33, a depender do grau de escolaridade. As provas objetivas serão aplicadas no dia 9 de junho de 2013 nas cidades de São José dos Campos, São Luís (MA) e Natal (RN). Além das provas objetivas, para alguns cargos também será exigido prova de títulos, análise de currículo e defesa pública de memorial. As inscrições iniciam no dia 18 de março, seguem até 26 de abril e poderão ser realizadas pelo site da Fundação para o Vestibular da Universidade Paulista “Julio de Mesquita Filho” (VUNESP), que é a banca organizadora do concurso público. O valor da taxa de inscrição é de R$ 90,00 para os cargos de nível superior e R$ 60,00 para os cargos de nível técnico e médio. 

Fonte: Assessoria Comunicação Social do DCTA 

Saiba mais: www.vunesp.com.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

American Airlines

Fusão da US Airways e American Airlines cria a maior companhia aérea do mundo
A American Airlines e a US Airways anunciaram a fusão das empresas no dia 14 de fevereiro de 2013, numa operação que criará a maior companhia aérea do mundo e que terá um valor de mercado de US$ 11 bilhões. A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas. A nova empresa, que vai operar sob a marca da American Airlines, será 2% maior em tráfego de passageiros pagantes que a atual líder mundial, a United Continental. A companhia combinada terá sede no Texas e será comandada pelo presidente-executivo da US Airways, Doug Parker, antigo defensor da consolidação da indústria. 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Especial de Domingo

Selecionamos hoje mais um texto do portal do INCAER - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, da interessante coletânea Um voo pela história.
Boa leitura.
Bom domingo!

1951: 
Aeronave da FAB realiza aterragem de emergência nos Andes!
Notícia preocupante do dia 14 de abril de 1951. Um garboso Douglas C-47 de matrícula FAB 2043 iniciou sua jornada em Lima (Peru) e cumpria a etapa de Arequipa (Peru) para Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), quando teve uma parada de um dos seus dois motores. O elevado nível necessário para este voo não permitia a manutenção da altitude para ultrapassar a imponente Cordilheira. A tripulação era composta dos Majores-Aviadores Fausto Amélio da Silveira Gerpe e José Gomes de Araujo, do 2º Tenente-Navegador Cássio Romualdo dos Reis Carneiro e dos Sargentos Erasto Lopes da Conceição, Luzio de Paula Magalhães e Adriano de Oliveira Camargo. Militares experientes planejaram passo a passo, com maestria, o impacto de um pouso de emergência, com o trem de pouso recolhido, sobre a Cordilheira. Os treze passageiros foram cuidadosamente orientados. A aproximação inexorável do solo foi parcialmente controlada até as margens de uma lagoa que estava a 14.200 pés da altitude (4.300 metros). Por coincidência, como alguns preferem, ou por Providência Divina como eu acredito, a apenas 7 Km de distancia estavam as minas de enxofre de Tutupaca. A tripulação nada sofreu e um dos passageiros saiu levemente ferido da aterragem! Todos desceram da aeronave, puderam resgatar suas bagagens e, agradecidos, seguiram de caminhão para uma cidade próxima (Moquegua, Peru) e dali de avião para Lima. A Força Aérea Brasileira tinha uma “garça” acidentada em local de grande altitude, oxigênio escasso, temperaturas de menos oito graus e acesso remoto.

O avião C-47 2043 pousado nos Andes

Especialistas da FAB seguiram para o local do acidente e verificaram a possibilidade de recuperação da aeronave. Seriam necessárias as trocas de duas hélices, dois motores e da asa direita que teve seu bordo de ataque destruído. Eram serviços de monta e, considerando-se as variáveis, colocava-se em jogo a competência da organização. Decisão tomada, a equipe composta por oito graduados e um civil, chefiada pelo Ten Cel Av Oswaldo Carneiro de Lima (Engenheiro) iniciou os trabalhos de recuperação da aeronave. No dia 20 de junho de 1951, dois meses após o acidente, o Fênix ressurgia dos Andes! O C-47 2043 decolava do alto da Cordilheira, pilotado pelo próprio Cel Lima – Aviador Engenheiro – com destino à Base Aérea do Galeão. A equipe de manutenção brilhara como nunca e as condições extremamente adversas foram superadas. Este fato é inspirador de vários contos e filmes. O mais recente é o “O Voo da Fênix” do diretor John Moore de março de 2005. É um filme de aventura e ação no qual o piloto de um avião de carga e seu copiloto são enviados à Mongólia. Na volta o avião cai no Deserto de Gobi por causa de uma tempestade de areia. Sem comunicação e com pouca água e comida, os sobreviventes resolvem construir um novo avião a partir dos destroços. Sobre o assunto, escreveu o Ten Brig Ar Lavenère- Wanderley: “O trabalho realizado por essa competente e dedicada equipe...na Cordilheira dos Andes, serve como inspiração para todos os que trabalham na Aeronáutica Brasileira e representa um exemplo notável de espírito de sacrifício e de energia moral. A aterragem de emergência do C-47 e a sua recuperação repercutiram de um modo altamente favorável no conceito que a FAB e o CAN gozam na América do Sul.” 
Outra curiosidade marcante e emblemática foi o fato de a aeronave ter pousado no Brasil com a asa direita cedida pela Força Aérea Peruana e, portanto, com o Cocar daquela Força de um lado e, com a insígnia da Força Aérea Brasileira na outra. Um belo exemplo da união que deveria sempre existir entre os países da América do Sul e dos seus povos.

Texto: Cel Av Marco Aurélio de Mattos

Fonte: INCAER

sábado, 16 de fevereiro de 2013

ABEAR

Voos terão partidas alteradas com o fim do Horário de Verão
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas – ABEAR alerta os passageiros de suas empresas associadas para o término do horário brasileiro de verão 2012/2013, a partir de 00h00 (zero hora) do dia 17 de fevereiro de 2013 (domingo), que impactará a malha aérea de alguns destinos, prioritariamente as cidades que não sofreram mudanças com o horário brasileiro de verão, em vigor desde o dia 21 de outubro de 2012. Os voos operados pelas empresas aéreas terão seus horários de chegada e/ou partida atrasados em uma hora em relação ao horário em vigor nos aeroportos dos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. A recomendação é que os usuários verifiquem junto às companhias aéreas se seus voos serão alterados. As empresas disponibilizam seus canais de comunicação (site, redes sociais, e-mail, marketing, call centers etc.) para dar orientações, prestar esclarecimentos e disponibilizar os novos horários de voos. O horário de verão 2012/2013 vigorou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e no Distrito Federal. 

Fonte: www.jb.com.br

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Espaço

Com foguete próprio, Brasil lançará satélite nacional até 2021
O Brasil divulga o seu quarto programa espacial. O desafio é lançar até 2021 um satélite desenvolvido no Brasil, acoplado a um foguete nacional, a partir de um centro de lançamento próprio. Enquanto o plano ainda não for possível, o Brasil se prepara para colocar em órbita mais um satélite de uma base chinesa, o Cbers-3. O lançamento estava programado para o fim de 2012, mas foi adiado para o primeiro semestre de 2013 porque conversores comprados nos Estados Unidos apresentaram falhas nos testes finais. O Cbers-3 será o primeiro da família de satélites sino-brasileiros a integrar uma câmera para satélite 100% desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera registrará imagens para o monitoramento de recursos terrestres. Já foram lançados os Cbers 1, 2 e 2-B. Brasil e China são parceiros na área espacial desde 1988, quando iniciaram a cooperação para o desenvolvimento do Programa Cbers. O objetivo é implantar um sistema completo de sensoriamento remoto de nível internacional, no qual satélites sejam responsáveis pelo monitoramento de desmatamentos, da expansão urbana e da agropecuária. Para fortalecer o Programa Espacial Brasileiro, em 2013, haverá mais ações voltadas para a formação de pessoas na área aeroespacial, entre elas, enviar estudantes brasileiros, por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, para se especializarem em países já desenvolvidos na área espacial e, também, trazer especialistas desses países para o Brasil. “Dessa forma, um dos grandes gargalos de nosso programa espacial, a falta de mão de obra especializada, começará a ser sanado”, explicou o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Carreiras na Aviação

Cresce número de mulheres pilotando aeronaves
Cruzando os céus a bordo de aeronaves comerciais e até da Força Aérea Brasileira (FAB), as mulheres estão voando alto na carreira. Aos poucos, as delicadas mãos femininas assumem cada vez mais o comando de aviões que pesam toneladas. Na aviação civil elas conquistam mais espaço. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2009 foram concedidas 59 licenças. Em 2012, o número subiu para 185. Na carreira militar, elas também fazem história nos ares. A tenente-aviadora Adriana Gonçalves, de 28 anos, foi a 1ª mulher a pilotar o maior avião da FAB: um Boeing 707, modelo KC 137. A aeronave mede mais de 46 metros de comprimento, 44 de envergadura e pode atingir 800 km/h. O feito foi conquistado em 2012, exatamente 6 anos após ela ter se formado na 1ª turma para oficiais aviadoras da Academia da Força Aérea. Segundo a FAB, a presença feminina na corporação cresceu 154% entre 2002 e 2012. “Com passar dos anos, elas têm se destacado, inclusive ocupando cargos de liderança e chefia em áreas antes tipicamente masculinas”, diz o site da corporação. Quem está nos ares há bastante tempo é a comandante Maria Medeiros, que entrou para o mercado da aviação há mais de 20 anos.  
                                     
Ainda no começo, Maria tornou-se comissária de bordo para custear o curso de pilotagem e, depois, tornou-se instrutora de voo. Desde 2000, ela passou a ocupar a poltrona na cabine de comando de aeronaves e é assim que pretende se aposentar. “Hoje a aviação comercial não discrimina mais as mulheres. O treinamento é altamente profissional e as empresas aéreas já entenderam o quão importante é o papel da mulher em todos os setores”, diz. A rotina dos pilotos nem sempre é fácil, mas a comandante Priscila Schepis de Mello, de 37 anos, afirma que vale a pena. Ela, que viaja a costa brasileira, passa 15 dias a trabalho no comando de um táxi aéreo transportando funcionários para as plataformas de petróleo, atividade também dominada por homens. “Alguns dizem que é melhor pouso que já sentiram. Nós somos mais sensíveis”, diz. Priscila admite que estar entre as nuvens é uma verdadeira paixão. “Estar próximo do céu é uma sensação de realização plena”, diz. Quando está a trabalho, a saudade do filho e de casa é compensada por conversas via internet e telefone. Foi transformando em realidade este sonho de meninos e meninas já crescidos (os cadetes) que a tenente-aviadora Juliana Barcellos, a primeira instrutora de voo da FAB, trabalhou por 3 anos.
De volta ao comando de aeronaves, foi ela quem ensinou até o ano passado os aspirantes a comandante, que entraram sem a mínima noção de pilotagem, a realizarem, entre outras coisas, as manobras e acrobacias que tanto encantam o público. “Não há diferença entre homens e mulheres. Todos têm dificuldades do mesmo jeito”, afirma a tenente Juliana. 

Fonte: www.folhauniversal.com.br

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Gol

Novo centro de simuladores para treinar pilotos da Gol Linhas Aéreas
A Gol começou a usar no dia 11 de fevereiro de 2013 um novo centro de treinamento de pilotos, em Diadema (SP). O local pode abrigar seis simuladores. A Gol faz 34 mil horas de treinamento por ano, para 1.560 pilotos – entre copilotos e comandantes. Essas simulações aconteciam em Guarulhos, num local que ainda poderá ser usado pela empresa. O que muda com o novo centro é o nível de tecnologia do simulador. "Os novos são muito mais próximos da realidade, o leque de panes e emergências que podemos simular é muito maior”, diz Adalberto Bogsan, vice-presidente operacional da companhia. Os simuladores são de modelos Boeing 737, usados em toda a frota da Gol, de 126 aviões. As cabines montadas em Diadema contam com sistemas pneumáticos de movimentos, que tornam as sensações próximas de um voo real. Os cenários virtuais imitam os principais aeroportos do mundo – em alguns, como Congonhas, o nível de detalhes inclui até carros passando nas avenidas da região. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carreiras na Aviação

Aeronáutica abre concurso para 213 vagas para sargentos
A Força Aérea Brasileira lançou edital, em caráter excepcional, para o exame de admissão ao Curso de Formação de Sargentos (CFS) nas especialidades de Não-Aeronavegantes e de Controle de Tráfego Aéreo. As inscrições serão realizadas entre os dias 20 de fevereiro a 7 de março e a data da prova escrita está marcada para 7 de abril de 2013. O valor da taxa de inscrição é de R$ 60,00 (sessenta reais). São oferecidas 213 vagas para o segundo semestre deste ano: 85 nas especialidades Não-Aeronavegantes, apenas para o sexo masculino (distribuídas em Estrutura e Pintura, Bombeiro, Eletromecânica, Guarda e Segurança e Metalurgia); e 128 vagas para a especialidade de Controle de Tráfego Aéreo (BCT) para ambos os sexos. O exame é constituído das seguintes etapas: exame de escolaridade (língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física); inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso. A prova escrita será realizada nas seguintes cidades: Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Canoas (RS), Brasília (DF), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Porto Velho (RO). O CFS é ministrado sob regime de internato militar, na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), com duração aproximada de dois anos e abrange instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico-Especializado. Ao concluir o curso com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro Sargento, com remuneração bruta aproximada de R$ 3.200,00. Para saber mais sobre o edital e realizar a inscrição, acesse os sites Como este concurso possui caráter excepcional, os editais dos Exames de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B) e ao Curso de Formação de Sargentos (CFS-B) serão publicados nos próximos meses. 

Saiba mais: www.fab.mil.br ou www.eear.aer.mil.br

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Esquadrilha da Fumaça

Crianças visitam instalações do Esquadrão de Demonstração Aérea
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), também conhecido como Esquadrilha da Fumaça, recebeu, no dia primeiro de fevereiro de 2013, a visita de 20 crianças do abrigo Casa da Esperança, da cidade de Cordeirópolis, interior de São Paulo. Os estudantes conheceram as instalações da Fumaça, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, e receberam informações sobre o histórico do Esquadrão, as aeronaves já utilizadas, o novo avião Super Tucano A-29, além de explicações sobre como seguir carreira militar na Aeronáutica. “Fizemos esta visita pensando no futuro dessas crianças para que elas possam se sentir motivadas a seguir um tipo de carreira muito interessante que é a militar”, afirma a professora Kátia Regina Philomena, do abrigo Casa da Esperança. A professora Kátia explica que já tinha percebido, em uma visita realizada anteriormente à AFA, que aquele momento foi marcante para as crianças. “Por causa disso, eu resolvi fazer uma nova visita aqui na AFA e na Esquadrilha para eles terem a oportunidade de conhecer, mais uma vez, o cotidiano dos militares. É uma forma de aprenderem a ter disciplina e que é necessário muito estudo para ter sucesso na carreira”, avaliou. Deslumbrada com a nova pintura do A-29, Janaína Gama, de 11 anos, comentou sobre a visita. “Eu adorei. Percebi que os pilotos precisam estudar bastante para começar a pilotar os aviões e seguir a carreira de aviador. Vou me esforçar bastante para conseguir ser militar também”, disse a estudante. 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Especial de Domingo

Projeto brasileiro de navegação por satélite é indicado para o “Oscar do Controle Aéreo”
Às vésperas da famosa cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, outra premiação – foco do transporte aéreo mundial – se descortina a mais de dez mil quilômetros da Califórnia, na capital espanhola, em Madri. Bem menos conhecida do grande público, naturalmente, a “IHS Jane´s Air Traffic Control Awards” goza de expressivo prestígio entre a comunidade aeronáutica internacional, sobretudo os atores envolvidos no provimento de serviços de navegação aérea.
Desde 2001, o evento premia anualmente as mais destacadas iniciativas, cujos resultados agregaram maior eficácia para a atividade do controle do espaço aéreo ao longo do período. Hoje, o IHS Jane´s ATC Awards é reconhecido como a mais significativa premiação relacionada à atividade no mundo. Em 2013, projetos das mais diversas organizações do setor foram submetidos ao crivo de uma mesa julgadora composta por representantes da Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil (CANSO – Civil Air Navigation Services Organization) – também promotora do evento - , Eurocontrol, FAA (Administração da Aviação Federal dos EUA), IATA (Associação do Transporte Aéreo Internacional), dentre outros.

Navegação Baseada em Performance
Um dos indicados ao “Oscar do Controle Aéreo” de 2013 é o Brasil. A bem-sucedida implementação da Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation) nas Áreas de Controle Terminal de Brasília e Recife rendeu ao DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo - a indicação à categoria “Eficiência Operacional” (Operational Efficiency Award). A organização concorrerá ao prêmio com a neozelandesa Airways New Zeland, também indicada pela implementação do PBN; a norte-americana FAA, indicada pela recategorização das regras de separação de aeronaves no Aeroporto Internacional de Memphis, e a também norte-americana Midwest ATC Services – pela implantação da Separação Vertical Mínima Reduzida (RVSM) no Afeganistão. A indicação, por si, já chancela o esforço das equipes envolvidas com a implementação da Navegação Baseada em Performance no Brasil, coordenadas pelo Subdepartamento de Operações do DECEA, que, atualmente, dedica-se à extensão da iniciativa às maiores terminais aéreas do País – São Paulo e Rio de Janeiro – programada para 2013.
Entre as atividades do projeto estiveram mobilizados recursos humanos e técnicos, como planejadores de espaço aéreo, elaboradores de procedimentos, especialistas em simulação em tempo acelerado e modelagem de espaço aéreo do ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo, Centro de Simulação de Tráfego Aéreo do ICEA, GEIV – Grupo Especial de Inspeção de Voo, entre outros. Os vencedores serão anunciados em Madri no dia 11 de fevereiro de 2013, em cerimônia que abrirá a série de eventos do Congresso Mundial de Gerenciamento do Tráfego Aéreo (World ATM Congress), promovido pela CANSO. 

Fonte: DECEA

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Paraquedismo

Paraquedistas disputaram Copa em Guaratinguetá, SP
A Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA) e a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) promoveram nos dias 2 e 3 de fevereiro de 2013 a II Copa Falcões de Precisão de Aterragem, em Guaratinguetá (SP). O evento, realizado na área do Aeroporto Edu Chaves, reuniu 30 paraquedistas militares de todo o Brasil, sendo realizado em duas categorias: sênior e intermediário (mista - masculina e feminina). Participaram militares da Força Aérea Brasileira e do Exército Brasileiro. Esta é a segunda vez que a região sedia uma competição desta natureza. O objetivo do evento é selecionar representantes para os torneios internacionais de paraquedismo. Com manobras radicais, os atletas entusiasmaram o público presente. Para quem prestigiou o evento, foi a oportunidade de presenciar uma das diversas atividades militares que contribuem para a preparação operacional dos paraquedistas da Força Aérea.
Integrantes da equipe Falcões alcançaram o primeiro lugar nas categorias Senior e Intermediários. Formada por militares da FAB de diversas unidades do Brasil, a Equipe Falcões possui em seu curriculum várias vitórias, entre elas, na competição em Dubai em 2012. Esta foi a primeira competição do ano da equipe de paraquedismo Falcões de Salto Livre, da Força Aérea. O próximo torneio da equipe será em maio no Campeonato Latino Americano de Precisão, em Passo Fundo (RS). O evento foi organizado pela CDA e teve o apoio da EEAR e do 4º Esquadrão de Transporte Aéreo (4º ETA). 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Carreiras na Aviação

Mulheres conquistam vagas na aviação agrícola em MT
Em Mato Grosso, duas novas profissionais começaram a trabalhar na aviação agrícola, atividade que era exclusiva dos homens. A mato-grossense Maria Aparecida Santos, piloto há sete anos, resolveu fazer parte da atividade que mais se destaca em seu estado. Ela faz em Sapezal (norte de MT), a segunda safra da recente carreira de piloto agrícola.
Em 2013, a comandante Maria Aparecida irá sobrevoar cerca de 40 mil hectares. Antes de decolar, a profissional checa o reservatório de combustível, o motor e a hélice do avião Embraer Ipanema. Maria Aparecida foi a primeira mulher piloto numa empresa operadora de aviões agrícolas. “Estou satisfeita. Eu acho que dá para atender bem o que eu esperava da profissão. Eu estou apenas com duas safras, mas tenho muitos planos futuros, com aviões maiores. A gente tem que sonhar um pouquinho alto”, diz Maria. Segundo o sindicato da aviação agrícola, no Brasil estão registrados 1.200 pilotos. Outras três mulheres começarão a trabalhar na próxima safra. 


Saiba mais: Blog do NINJA de 09/08/2011 e 15/06/2010

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VANT

Veículo aéreo não tripulado ajuda avaliar efeitos da chuva no Rio
A empresa Flight Technologies, localizada em São José dos Campos (SP), foi convidada pela Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro a fazer um levantamento aéreo das áreas atingidas pelas fortes chuvas no distrito de Xerém, em Duque de Caxias, no início de janeiro. O trabalho, com a autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB), foi realizado com o Vant Horus, projeto desenvolvido pela companhia em parceria com o Exército Brasileiro. A empresa disponibilizou o Vant, que foi equipado com câmera de aerofotografia e câmera de vídeo e fez o mapeamento de um território com 15 quilômetros de raio. As informações obtidas pelo Vant em Xerém foram encaminhadas ao Centro Estadual de Administração de Desastres (Cestad), do Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC) do estado. Com os resultados, a Defesa Civil poderá elaborar de forma mais precisa o planejamento das ações de recuperação da região. 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Aeroportos

St. Maarten tem o pouso mais impressionante do mundo
O aeroporto Princess Juliana International Airport (SXM), localizado na parte holandesa da ilha de St. Maarten, foi nomeado o “aeroporto de pouso mais impressionante” por fãs de viagens ao redor do mundo, em pesquisa recente feita pelo PrivateFly.com. A pesquisa, intitulada Airport Approaches Survey, foi realizada em dezembro de 2012 por meio do site de reservas em aviação privada. O aeroporto de St. Maarten foi selecionado a partir de um grupo de aeroportos escolhidos por um painel de especialistas de alto nível da indústria de turismo e entusiastas de viagens que votaram em seus favoritos. "Estamos incrivelmente orgulhosos do nosso aeroporto e somos gratos aos viajantes de todo o mundo que apreciam a vista única, tanto de dentro do avião como por quem está na praia de Maho Beach, localizada bem ao lado da pista de pouso", disse Edward Dest, diretor interino do turismo para o St. Maarten Tourist Bureau. O aeroporto, localizado às margens de Maho Beach, proporciona vistas deslumbrantes das águas azul-turquesa e das praias de areia branca aos passageiros que chegam à ilha, enquanto os espectadores no chão têm uma visão única da baixa altitude dos aviões. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Colégio Embraer – Casimiro Montenegro Filho

Instituto Embraer inaugura novo colégio em Botucatu
​O Instituto Embraer de Educação e Pesquisa inaugurou ontem, 4/2/13, em Botucatu (município localizado a 240 km da capital paulista), uma nova unidade do Colégio Embraer, escola modelo focada na excelência acadêmica para alunos egressos da rede pública de ensino. A solenidade teve a presença de Luiz Carlos Quadrelli, Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em exercício, do Prefeito de Botucatu, João Cury Neto e dos prefeitos de outras cidades da região beneficiadas pela iniciativa, entre outras autoridades. O Colégio Embraer – Casimiro Montenegro Filho, que recebeu este nome em homenagem a um dos idealizadores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), tem capacidade para 360 alunos e está localizado ao lado da Unidade Embraer Botucatu, em terreno cedido pela prefeitura. A instalação do colégio demandou investimentos de aproximadamente R$ 5 milhões. “A educação é a linha mestra de nossas ações de investimento social porque é o principal vetor para transformar para melhor uma sociedade”, afirmou o Diretor-Presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado. “Além disso, a própria Embraer nasceu de um projeto voltado à educação, que começou com a criação do CTA e do ITA, institutos idealizados por um brasileiro visionário: Casimiro Montenegro Filho.” A primeira turma do novo colégio, com 120 alunos no 1º ano do Ensino Médio, iniciou as aulas do ano letivo de 2013 nesta segunda-feira, dia 4. Os alunos selecionados recebem bolsa integral de estudos, uniformes, materiais didáticos, alimentação na escola e transporte. As aulas são ministradas em período integral, de segunda a sexta-feira. Todos os alunos são oriundos da rede pública de ensino (estadual e/ou municipal) em Botucatu ou outras sete cidades da região (Anhembi, Areiópolis, Bofete, Itatinga, Pardinho, Pratânia e São Manuel) e, após se inscreverem para o Colégio Embraer – Casimiro Montenegro Filho, tiveram de superar um processo seletivo conduzido pela Vunesp do qual participaram cerca de 1.200 candidatos. Todos os professores e funcionários foram contratados na região. A nova escola funcionará nos mesmos moldes do Colégio Embraer – Juarez Wanderley, em São José dos Campos, que já formou 1.800 alunos desde sua criação em 2002. Integralmente mantido pelo Instituto Embraer, o colégio tem se mantido entre os melhores do Estado de São Paulo, segundo o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Desde 2008, seus alunos têm regularmente conquistado 100% de aprovação nos vestibulares, sendo mais de 80% nas universidades públicas. O modelo educacional, desenvolvido e aperfeiçoado ao longo dos dez anos de atividade do primeiro Colégio Embraer, fundamenta-se em três objetivos: excelência acadêmica, orientação para o mundo do trabalho, e formação cultural, social e ambiental. O novo Colégio terá o mesmo projeto pedagógico e de gestão, com salas de aula, biblioteca e modernos laboratórios.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

TV

Novela trará Max Fercondini como piloto da FAB
Max Fercondini volta à TV como um dos vértices de um triângulo amoroso na próxima novela das seis da Rede Globo, "Flor do Caribe", que estreia em março de 2013 e já está sendo gravada desde o fim de 2012. Interpretando o tenente Ciro, um piloto da Força Aérea Brasileira, o ator disputará o coração de sua superior, a tenente Isabel (Thaíssa Carvalho), que chegará na Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte, transferida de Brasília com um colega da instituição, o tenente Amadeu (Dudu Azevedo). No fim de 2012, o artista publicou fotos em sua conta no Instagram nas quais aparece dentro de uma aeronave militar, enquanto gravava cenas da trama em Natal. Apaixonado por aviação desde pequeno, ele conta que tudo começou na casa de sua avó: "Desde criança gosto de aviões. Sempre brincava com pequenos aeromodelos no tapete da minha avó, transformado em pista de pousos e decolagens (risos). Mas foi em 2007 que resolvi me envolver mais com esta paixão de infância". O ator procurou um curso de piloto privado, e demonstrou grande talento assim que começaram as aulas. "Fiz as horas de voo fiz no Aeroclube do Brasil, situado no aeroporto de Jacarepaguá (na zona oeste do Rio). Desde então, costumo voar pelo menos uma vez na semana. Os voos consistem em trajetos locais de lazer e até mesmo navegações aéreas para outros estados", declarou. Sem permissão para pilotar os caças da Força Aérea por ser civil, Max fala que, só de estar em aviões como esse, envolve uma grande carga emocional para qualquer fã do gênero. "Nas cenas da novela estamos voando aeronaves militares, nas quais civis não têm permissão para pilotar. Mas mesmo a experiência de estar dentro dessas máquinas já é algo incrível para qualquer piloto. Me senti um privilegiado por ter a oportunidade que tive!", afirma. 

Personagens em operações militares 
A novela de Walther Negrão, Flor do Caribe, será protagonizada por Grazi Massafera e Henri Castelli. A trama retratará partes da rotina dos personagens nas operações militares, mas também foca na vida social do triângulo amoroso do qual Max faz parte, sem contar nas paisagens paradisíacas da capital potiguar. Ainda à frente do programa "Globo Ecologia", o também apresentador revela que o tema central da temporada de 2013 será "água e suas manifestações".
O ator Max dá dicas para quem se interessa por aviação e pensa em aprender a pilotar."O curso em si não é difícil. Necessita estudo, dedicação e uma certa coragem. São exigidas, no mínimo, 40 horas de voo em avião monomotor e mais aprovação da Anac (Agência Nacional de Avião Civil) em provas de cinco matérias: Teoria de Voo, Conhecimentos Técnicos, Navegação Aérea, Regulamentos e Meteorologia.” 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Especial de Domingo

Nossos Ninja's gostam de estudar, pesquisar e têm, naturalmente, as suas preferências de linguagem. Uma das fontes mais visitadas é o blog Aviões e Músicas, editado pelo Lito, que é supervisor em manutenção de aeronaves, com 26 anos de experiência. Lito já trabalhou nos Electras da Ponte Aérea, além de toda a frota da Varig e Transbrasil. Atualmente trabalha em uma empresa aérea americana no aeroporto Internacional de São Paulo/GRU. Iniciou seu Blog em outubro de 2004 com assuntos gerais, mas somente a partir de 2008 passou a focar nos temas de aviação e músicas, conquistando prêmios. Assim, ilustrando a preferência dos integrantes do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA, selecionamos do Aviões e Músicas o conteúdo a seguir. 
Boa leitura.
Bom domingo!

Não senhores, raios não destroem motores de avião
De fato, raios não explodem aviões (a menos que você seja um roteirista de cinema). Foram divulgados dois vídeos de um suposto Airbus A321 da Turkish Airlines prefixo TC-JRI com um motor em chamas após ter sido atingido por um raio. Eis um dos textos:
A Turkish Airlines flight suffered an engine fire due to lightning strike during its descend to İzmir Adnan Menderes Airport (LTBJ)
Traduzindo: Um voo da Turkish incendiou um motor ao ser atingido por um raio na sua descida para o Aeroporto Ìzmir [...].
Este é o vídeo de espectadores no solo: Uau! Realmente parece um motor em chamas não é? Mas por que saem bolotas de fogo e não uma chama constante? Isto para mim parece mais um surge de compressor (stall de compressor) e não fogo. Vocês já viram um fusca, dentro de um túnel, na reduzida fazendo aqueles pipocos e soltando fogo pelo escapamento? Então, sem querer comparar um motor de fusca com um motor a jato, mas o sintoma é bem parecido ao de um surge: pipocos e chamas, com uma dimensão bem maior obviamente.

Surge de Compressor em um FA T50 

Até este momento eu estava apenas especulando sobre o vídeo acima, até que achei em outro site o vídeo filmado pelos passageiros e aí tudo se clareou. Confira, clicando aqui.

Essas “faíscas” se parecem com aquelas fagulhas que se soltam de um disco de esmeril não é? Ou seja, algo típico de um metal atritando em outro. Raios, quando atingem aviões, sempre o fazem pelas extremidades (tanto a entrada quanto a saída do raio), ou seja, os pontos comuns de danos são o radome, as pontas das asas, pontas dos estabilizadores horizontais e verticais. Desconheço literatura sobre raios atingindo motores ou capotas. O mais provável que deve ter acontecido neste voo foi um “surge de compressor” durante a decolagem (ou pouso – lembrando-se sempre que quem analisa e sabe a verdade são os órgãos de investigação, estou apenas especulando com base técnica para evitar o erro de acreditarem que raios podem inflamar motores). O “surge” causou as “bolotas” de fogo. A severidade do “surge”, ou até mesmo uma falha de uma blade ou ingestão de objeto estranho causaram um travamento ou “roçamento” das pontas das aletas das turbinas na carcaça, causando as fagulhas. Sim, claro que é assustador para os passageiros, mas do ponto de vista técnico nem é tão complicado…bem, isso porque eu não sou roteirista de Hollywood. Claro que é muito mais legal noticiar que um raio parte um avião em 3, causa impacto, mas quer realmente saber o que um raio faz quando atinge um avião? O link abaixo é de um vídeo que, numa dose de muita sorte, mostra o momento que um Jumbo 747 é atingido por um raio na decolagem.
Mas o que acontece no avião quando ele é atingido desta maneira? Bem, geralmente não acontece nada de significativo, tirando o susto que a tripulação e os passageiros passam. Os equipamentos e a estrutura da aeronave raramente são afetados de uma maneira que possa comprometer a segurança do voo. A aeronave simplesmente se transforma em um fio que conduz a eletricidade. Todas as partes de um avião são “aterradas” (ligadas umas as outras através de um cabo condutor) justamente para conduzir a eletricidade uniformemente através de tudo. Mas e daí, o que tem a ver o raio com todas as partes “coladas” umas nas outras? Bem, aí entra um pouco de física. Simplificando, quando uma corrente elétrica atravessa um corpo metálico, a corrente passa somente na parte externa deste corpo. Pense em um cabo elétrico bem grosso e oco, passando milhares de volts nele, agora coloque um ratinho andando dentro deste tubo oco e saiba que a corrente não vai atingi-lo, pois passa somente por fora do tubo (grosso modo). Esse é o princípio da Gaiola de Faraday. Pois bem, depois de saber disso, perceba que o lugar mais seguro para estar em uma tempestade de raios é justamente dentro de um avião…ou de seu carro. Porém, apesar dessa segurança toda, as vezes podem ocorrer cancelamentos de voos após um “lightning strike”, caso seja encontrado pela manutenção danos além do permitido pelo manual de manutenção. Quando um piloto reporta que seu avião foi atingido por um raio, nós da manutenção fazemos uma inspeção específica afim de encontrar possíveis danos causados em determinadas áreas (geralmente as extremidades que é por onde o raio tende a “escapar” e a fuselagem como um todo). O que encontramos geralmente são alguns rebites atingidos, descarregadores de estática danificados, pintura “em forma de flocos”, etc. Para ter uma idéia do que pode ser encontrado pela manutenção, eis uma imagem de um dano na fuselagem de um avião por raio:


O circulo amarelo a direita mostra uma “cabeça” de rebite (aproximadamente 70mm de diâmetro) quase derretida pelo calor gerado pelo raio e outros três pontos na “pele” da fuselagem. Esses danos são bem comuns em caso de raios e não impedem que a aeronave continue a voar sem problemas até que possa parar para fazer os reparos (geralmente controlado pelo número de horas voadas). Porém, caso a manutenção encontre mais do que “X” cabeças de rebite atingidas em uma fileira de “Y” rebites (quem define isso é o manual do fabricante), então o reparo tem que ser feito antes do próximo voo com passageiros. É sempre muito ruim para o pessoal da manutenção ter que cancelar um voo por um problema tão “simples” (e os passageiros nem sempre entendem um cancelamento), mas nós somos responsáveis pela segurança de todos que vão embarcar, e jamais “liberamos” um avião para voo fora dos limites do Manual de Manutenção. Um sono tranquilo depois de ter feito o trabalho bem feito e com segurança vale todas as reclamações que serão feitas depois pelos passageiros. Se você quiser realmente se aprofundar no estudo dos efeitos de raios em aviões eu sugiro este link: http://www.sae.org/aeromag/features/aircraftlightning/ 

Texto: Lito 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Embraer

Força Aérea de Angola recebe Super Tucano A29
A Embraer entregou , dia 31 de janeiro de 2013, os três primeiros A-29 Super Tucano à Força Aérea Nacional de Angola, em cerimônia realizada em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo (a 309 km da capital). Com a entrega, o país se torna o terceiro a operar a aeronave no continente africano. A encomenda de seis turboélices de ataque leve e treinamento avançado servirá para missões de vigilância de fronteiras de Angola. Dez clientes já compraram o A-29 Super Tucano da Embraer em todo o mundo. O modelo está em operação em sete forças aéreas na América Latina, na África e na Ásia e já superou a marca de 170 mil horas de voo e 26 mil horas de combate. O A-29 Super Tucano opera mais de 130 configurações de armamentos, incluindo lançadores de foguetes de 70mm, mísseis ar-ar e bombas guiadas a laser totalmente integradas ao sistema de missão da aeronave. Ele foi desenvolvido pela Embraer de acordo com as exigências da FAB (Força Aérea Brasileira). A empresa já entregou mais de 160 aviões.

Fonte: Embraer

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Carreiras na Aviação

Controlador de tráfego aéreo de Cabo Verde faz sucesso também no futebol
Lucio Antunes tem uma profissão que lhe obriga a lidar com altíssimos níveis de tensão e responsabilidade. E além disso é técnico da seleção de futebol de Cabo Verde que acaba de fazer história ao alcançar as quartas-de-final em sua primeira participação na Copa Africana de Nações. Em seu cotidiano, Antunes, de 46 anos, trabalha como controlador de tráfego aéreo na Ilha do Sal, uma das dez que compõem o arquipélago lusófono. Classificar-se para a CAN – Copa Africana de Nações eliminando uma potência continental como Camarões já havia sido motivo de grande alegria para um país com pouco mais de meio milhão de habitantes. Ao superar a fase de grupos, à frente de países com participações em Copas do Mundo no currículo, como Marrocos e Angola, os Tubarões Azuis voltaram a desafiar os prognósticos que os davam como meros coadjuvantes. Montar uma seleção competitiva em Cabo Verde esbarra em inúmeras limitações. Vários jogadores que poderiam defender o país, por nascimento ou ascendência, optam por representar outras seleções. Depois da classificação obtida, Antunes recebeu um convite especial: José Mourinho o chamou para estagiar por uma semana no Real Madrid, acompanhando-o em treinamentos e jogos. Um encontro intermediado pelo presidente de Cabo Verde, Jorge Fonseca. O valor histórico do feito, porém, é difícil de medir. Lucio Antunes é mais que apenas um controlador de tráfego aéreo. É alguém capaz de fazer tubarões voarem. 

Fonte: espn.estadao.com.br