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Voar é um desejo que começa em criança!

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Farnborough 2016

Embraer mostrará todos os seus aviões em Farnborough, Inglaterra
A Embraer deverá apresentar todos os seus atuais aviões no Salão Aeronáutico Farnborough, na Inglaterra, de 11 a 17 de julho de 2016. Lá estarão os jatos Phenom, Legacy, Lineage, E-Jets e, pela primeira vez na Europa, o Super Tucano e o cargueiro KC-390.

Tour do KC-390
Antes de chegar a Farnborough, o KC-390 realizará um tour de duas semanas pela Europa, incluindo Portugal, República Tcheca e outros países a serem definidos. As demonstrações visam promover a venda do cargueiro para forças armadas europeias.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Expo Air Business

Ceará terá primeira feira aeronáutica em 2017
Mesmo com a crise, o mercado aeronáutico brasileiro é visto como promissor, sendo cotado por algumas instituições entre os dez maiores para a aquisição de novas aeronaves de passageiros até 2020. Uma mostra desse potencial será apresentada durante a feira Expo Air Business & Conference, organizada pela All About Eventos em conjunto com a Intelecto Comunicação. A Expo Air Business deve ocorrer no Aeroporto Dragão do Mar, no município de Aracati, no período entre 12 a 14 de maio de 2017. Esta será a primeira feira do gênero no Norte e Nordeste, e promete atrair os principais agentes da cadeia produtiva da aviação para o Ceará. Paralelamente ao evento, haverá o I Encontro Brasileiro de Engenharia Aeronáutica, Segurança e Manutenção, através de parceria da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Ceará (Secitece) e da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Fonte: jornal O Povo

terça-feira, 28 de junho de 2016

Transporte Aéreo

Câmara aprova até 100% de participação estrangeira em empresas aéreas brasileiras
A Câmara dos Deputados aprovou, dia 21 de junho de 2016, a permissão para que empresa estrangeira possa assumir até 100% do controle de empresas aéreas brasileiras. A matéria ainda precisa passar pelo Senado, antes de seguir para sanção. Atualmente, o Código Brasileiro de Aeronáutica limita a participação de estrangeiros em 20%. A proposta também cria as chamadas Linhas Pioneiras, que deverão ser exploradas com exclusividade por operadoras regionais por um período de dez anos. O objetivo é oferecer voos regulares em rotas com pouco tráfego aéreo que não estejam sendo atendidas comercialmente. Nessas Linhas Pioneiras, não poderão ser dados subsídios às empresas pelo governo.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Paraquedismo

Cargueiro KC-390 realizou 1º lançamento de paraquedistas
Em campanha de testes na Base Aérea de Campo Grande (MS) , o protótipo do cargueiro Embraer KC-390 fez, no dia 21 de junho de 2016, o seu primeiro lançamento de paraquedistas. O teste foi um sucesso. "Existia uma preocupação muito grande com a saída dos paraquedistas, pois trata-se de um fluxo aerodinâmico em torno de uma estrutura única no mundo. Felizmente, o retorno que recebemos dos militares foi muito positivo, relataram que a saída foi muito suave", afirmou, à Agência Força Aérea, o Coronel Cláudio Evangelista, gerente técnico do programa KC-390 na FAB. O primeiro paraquedista a saltar do KC-390 foi o Comandante do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, Major Anderson Oliveira Schiavo. Além dele, outros 17 militares da Força Aérea Brasileira e do Exército Brasileiro realizaram salto livre a 12 mil pés de altitude (mais de 3,5 km), com saídas pela rampa e pelas portas laterais da aeronave.

Lançamento de paraquedista e carga
"Achei que o salto foi muito satisfatório, pois a aeronave nos deu estabilidade; a trepidação é quase inexistente", afirmou o comandante do Para-sar. O Capitão Ricardo Alcântara, do Exército Brasileiro, concorda: "O aspecto que senti a maior diferença em relação a outras aeronaves que operamos é o fato de o KC-390 ser muito mais estável", disse. Segundo o engenheiro André Gama, da Embraer, além do lançamento de paraquedistas, essa campanha inclui lançamento de cargas e verificação da estabilidade dos paraquedas extratores. Ele afirma que os testes devem servir, em primeiro lugar, para embasar o desenvolvimento da aeronave, mas que alguns serão utilizados também para a certificação do KC-390, o maior avião já produzido no Brasil.

domingo, 26 de junho de 2016

Especial de Domingo

26 de junho: Dia da Aviação de Busca e Salvamento
A Base Aérea de Campo Grande (BACG) comemorou, durante a semana, o Dia da Aviação de Busca e Salvamento, que é celebrado todo dia 26 de junho, relembrando o fato marcante desse dia em 1967: a missão de Busca e Salvamento da aeronave C-47 FAB 2068, que caiu na Amazônia, a maior já realizada pela FAB, com mais de mil horas de voo. Na Base de Campo Grande está sediado o Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), especializado em Busca e Salvamento, e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), que, entre outras atribuições, também se dedica à missão. “O que nos move é o sentimento de abnegação de estarmos prontos 24 horas por dia, sete dias na semana, para que outras pessoas possam viver e para que possamos fazer a diferença no mundo”, afirma o Tenente-Coronel Daniel Cavalcanti de Mendonça, Comandante da Base.

Esquadrão Pelicano
Formalmente existe penas um esquadrão da Aviação de Busca e Salvamento atua na FAB: o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10° GAV), Esquadrão Pelicano. Outros esquadrões também podem fazer missões de Busca, como meios secundários desde que tenham suas tripulações com treinamento específico e com o Curso Teórico de Busca e Salvamento, ministrado pelo 2°/10° GAV. E algumas unidades de asas rotativas cumprem missões de Salvamento e podem participar de missão de Busca como meio auxiliar. O 2º/10º GAV foi criado no dia 06 de dezembro de 1957 na Base Aérea de São Paulo.
Lemar Gonçalves, voluntário do NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação - participou deste início do Esquadrão Pelicano dirigindo, junto com o saudoso oficial aviador José Mariotto Ferreira, a equipe responsável pelos trabalhos de montagem e testes das primeiras aeronaves entregues ao 2º/10ºGAV: os helicópteros H-19D.
Em 1972 o Esquadrão Pelicano foi transferido para a Base Aérea de Florianópolis, em Santa Catarina, sempre operando com os bimotores anfíbios Grumman SA-16A Albatroz e os helicópteros Bell SH-1D Iroquois. No dia 20 de outubro de 1980, a Unidade foi transferida para a Base Aérea de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, quando passou a utilizar os Embraer SC-95B Bandeirante SAR e os helicópteros Bell UH-1H Iroquois. O Esquadrão Pelicano mantém permanentemente uma aeronave e um helicóptero em alerta para decolagem em poucos minutos, equipados para atender a qualquer situação de emergência, seja na terra ou no mar. Entre as suas atribuições também estão as chamadas "Operações Especiais": infiltração e exfiltração de Tropas Especiais, Controle Aéreo Avançado, ataque ar-solo e Combate SAR. No dia 03 de abril de 2009, pousou na Base Aérea de Campo Grande o primeiro CASA/EADS C-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano, matriculado FAB-2810. Em 10 de julho do mesmo ano, chegou o FAB-2811. Essas aeronaves são consideradas como modelos de transição, pois contam com apenas uma parte do equipamento SAR que será utilizado pela Unidade. Para cumprir as suas missões, o FAB-2810 e o FAB-2811 estão equipados com plataformas removíveis com dois assentos para os observadores e um armário de equipamentos, além das bolhas para observação nas laterais da fuselagem. No restante, são iguais aos C-105A dos Esquadrões Arara e Onça. No final de junho de 2010, o 2º/10º GAV desativou os Embraer SC-95B Bandeirante SAR, com os quais operou por mais de 30 anos. Em outubro do mesmo ano, os C-105 passaram a ser designados SC-105, recebendo a faixa laranja com as letras SAR no alto do estabilizador vertical, de acordo com o padrão internacional. Em 2014 a CASA/EADS passou a se chamar Airbus Military, que em seguida se juntou com a Astrium e a Cassidian para formarem a Airbus Defence and Space. Com atuação em todo o território nacional e no exterior, ao longo de sua história, o Esquadrão Pelicano tem atuado em diversas missões de resgate, desde as menos conhecidas até aquelas de extensa divulgação na mídia, como as buscas ao VARIG 254, em 1989, ao GOL 1907, em 2006 e ao AIR FRANCE 447, em 2009.
Paralelamente, atua no atendimento às populações atingidas por desastres naturais como aconteceu no terremoto no Peru em 1972, enchentes na Bolívia em 2007 e, dentro do território nacional, nas enchentes da Região Serrana do Rio de Janeiro, em Santa Catarina e recentemente no Estado do Acre.

sábado, 25 de junho de 2016

Biblioteca NINJA

Lançada a biografia de Salgado Filho, o 1º ministro da Aeronáutica
Um homem solidário e administrador público irrepreensível. Essas e outras qualidades do primeiro ministro da história da Aeronáutica, criada em janeiro de 1941, poderão ser conhecidas no livro "Salgado Filho, uma Biografia", da Editora de Cultura. A obra, do autor Cosme Degenar Drumond, de 68 anos, foi lançada, no dia 22 de junho de 2016, no Clube de Oficiais da Aeronáutica, em Brasília (DF). Com cerca de 300 páginas de texto e fotos, a biografia é baseada no diário do próprio ministro Salgado Filho. O período de checagem das informações e dados relativos aos momentos históricos do biografado foi de três anos e meio e começou em abril de 2012. “Ao mesmo tempo, consultei vasta bibliografia e pesquisei em arquivos públicos e privados, buscando novos fatos sobre o personagem. Ao ler o diário, apaixonei-me de vez pela vida profissional desse notável gaúcho”, explica Degenar. O livro traz várias facetas que conferem a Salgado Filho o status de uma figura de destaque na história política do Brasil. De acordo com Degenar, o segredo de Salgado Filho era a autoridade moral e a fidelidade às causas que abraçava, sempre em favor do País e da população, em especial às classes sociais mais humildes.

“Durante o primeiro governo Vargas, como primeiro ministro da Aeronáutica, sua maior obra – organizar o então Ministério da Aeronáutica e a Força Aérea Brasileira e reestruturar a aviação civil num período de grande tensão na geopolítica mundial em razão da Segunda Guerra – foi sua maior realização”, complementa. A obra retrata também os grandes momentos da política brasileira durante o governo de Getúlio Vargas. Mas narra, sobretudo, o lado humano, o caráter, a honestidade e a dedicação de Salgado Filho pela causa pública.

O autor
Cosme Degenar Drumond é formado em Recursos Educativos em Museus pelo Museu Histórico Nacional. Integrou a equipe que organizou o Museu Aeroespacial da Força Aérea Brasileira, inaugurado em outubro de 1976. Desde 1983, atua na imprensa especializada na área aeronáutica. Ao longo da carreira, cobriu eventos da aviação e defesa no Brasil, Chile, França, Inglaterra e Grécia. Atuou como entrevistador do programa Roda Viva, da TV Cultura/SP, criou o programa radiofônico “A Defesa em Destaque”, na Rádio Capital/SP. É Membro Honorário da Academia Santos-Dumont da Argentina e Membro Convidado do Departamento da Indústria de Defesa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Também é autor do livro "O Brigadeiro", sobre a trajetória de Eduardo Gomes, e "Indústria de Defesa do Brasil".

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Datas Especiais

24 de junho: Dia da Aviação de Reconhecimento
A comemoração do Dia da Aviação de Reconhecimento relembra o primeiro voo de um balão de reconhecimento realizado, no dia 24 de junho de 1867, pelas tropas brasileiras comandadas pelo Duque de Caxias, na Guerra do Paraguai. Os balões de ar quente utilizados na Guerra do Paraguai, em 1867, foram substituídos por sensores modernos em aeronaves de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB). O avançar do tempo possibilitou, também, o aprimoramento tecnológico para cumprir sua principal missão: fazer um rastreamento minucioso dos dados de inteligência do inimigo com a utilização de meios aéreos e o monitoramento de áreas de interesse. Em tempos atuais, a Aviação de Reconhecimento possui modalidades específicas que não se limitam ao reconhecimento de imagens. A captação de sinais do espectro eletromagnético, com o uso de equipamentos de alta tecnologia, possibilita o bom desempenho da função. Todas as plataformas utilizadas possuem sensores digitais (eletroóticos e IR) com capacidade de análise diurna e noturna, além de radares de abertura sintética, que permitem realizar o reconhecimento mesmo através da cobertura de nuvens.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Tecnologia

Nasa anuncia projeto do avião elétrico X-57
A Nasa anunciou que desenvolverá um avião movido totalmente por motores elétricos. O pequeno X-57 será equipado com 14 motores elétricos, todos a hélice. Segundo a agência, 12 motores, com hélices menores, fornecerão a força extra para a decolagem. Quando a aeronave alcançar a velocidade de cruzeiro, os motores menores são desligados e o voo será sustentado pelos propulsores montados na ponta das asas, com hélices maiores. A aeronave elétrica experimental da Nasa foi apelidada de “Maxwell”. O nome é uma homenagem ao físico Clerk Maxwell, autor de importantes estudos sobre electromagnetismo no século 19 considerados fundamentais para o entendimento e criação dos motores elétricos. O projeto X-57 utilizará a base do avião italiano Tecnam P2006T, atual aeronave bimotor mais leve do mundo – pesa apenas 760 kg (vazio). Segundo o diretor da Nasa, além da troca dos motores, a conversão também vai exigir uma nova asa com formato especial. Estima-se que a primeira versão do protótipo deve voar em cerca de um ano, enquanto o projeto da asa deve ser concluído em dois anos.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

FAB 100

Aeronáutica poderá incorporar duas empresas públicas
O Ministério da Defesa negocia com a Casa Civil e com a área econômica a criação de duas novas empresas públicas que ficarão sob a alçada do Comando da Aeronáutica. Uma é a Empresa de Projetos Aeroespaciais do Brasil S.A. (Alada), voltada para projetos e novas tecnologias do setor. A outra, ainda sem nome, operacionalizaria parte das atividades de controle do espaço aéreo e poderia absorver o setor de navegação aérea da Infraero, deixando para esta apenas o serviço aeroportuário. Um dos objetivos das novas empresas é criar condições legais para que os recursos obtidos com as tarifas aeroportuárias entrem diretamente nos cofres da Aeronáutica, sem passar antes pelo Tesouro Nacional. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, especifica que as duas novas empresas fazem parte do “Programa de Reestruturação Administrativa e Operacional da Aeronáutica”, que tem como horizonte o ano de 2041, quando a FAB completa 100 anos. Hoje, a FAB tem um efetivo de aproximadamente 75 mil servidores da ativa, incluindo os civis.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Solar Impulse II

Avião movido a energia solar inicia travessia do Atlântico
O avião Solar Impulse II, que voa exclusivamente com energia captada do sol, começou ontem, segunda-feira, 20 de junho de 2016, um de seus trajetos mais difíceis, a travessia do Oceano Atlântico, do aeroporto JFK de Nova York, nos Estados Unidos, até o de Sevilha, na Espanha. A aeronave, que decolou nesta segunda da cidade americana às 2h30 locais (3h30 de Brasília), deve aterrissar no aeroporto de Sevilha cerca de 90 horas depois, na próxima quinta-feira dia 23. Durante esta etapa, que se apresenta como uma das mais difíceis por causa da sua duração - quatro dias e quatro noites sem intervalo, se as condições meteorológicas permitirem -, o Solar Impulse II será pilotado por um dos inventores da aeronave, Bertrand Piccard. Este novo trecho só é comparável ao realizado no ano passado pelo outro engenheiro que desenvolveu o projeto, André Borschberg, quando sobrevoou o Oceano Pacífico durante cinco dias e noites, batendo um novo recorde e demonstrando que o avião é capaz de voar continuamente. Este projeto busca conscientizar e convencer, por meio da volta ao mundo do avião movido exclusivamente com energia solar, os governos de todo o planeta a implementarem as soluções tecnológicas que permitam preservar o meio ambiente. Por enquanto, a travessia do avião, na qual Piccard e Borschberg vêm se alternando na pilotagem, está 80% completa. Na etapa anterior, Borschberg percorreu os 129 quilômetros entre Lehigh Valley, no estado americano da Pensilvânia, até Nova York. Assim que o Solar Impulse II aterrissar pela primeira vez na Europa, seguirá sua viagem até Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, onde iniciou a travessia em março de 2015.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Carreiras na Aviação

EEAR forma 276 novos sargentos
O maior centro técnico militar da América do Sul, a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), realizou, no dia 17 de junho de 2016, a solenidade de formatura das Turmas Hórus do Curso de Formação de Sargentos (CFS) e do Estágio de Adaptação a Graduação de Sargentos (EAGS). Os 276 novos militares de 18 especialidades atuaram em diversas organizações militares do país. A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Nivaldo Rossato. “Quando entrei na Escola para iniciar o curso tive a certeza da carreira que queria seguir. Na EEAR a rotina dos alunos é muito intensa, mas me dediquei muito para hoje poder comemorar, mais feliz ainda pela primeira colocação”. O depoimento é do primeiro colocado do Curso de Formação de Sargentos (CFS), Terceiro Sargento Wagner Cristian Stella da especialidade Serviço de Guarda e Segurança (SGS). Natural de São Luís do Maranhão, o Terceiro Sargento Joberth Silva Mendes foi o primeiro colocado do Estágio de Adaptação a Graduação de Sargentos (EAGS). “Daqui pra frente quero me aperfeiçoar mais e continuarei me dedicando na minha função para servir quem tanto me abriu as portas e mostrou novos horizontes”, relata o militar.

Saiba como ingressar na EEAR: www.fab.mil.br/ingresso

domingo, 19 de junho de 2016

Especial de Domingo

Das Histórias de Aeromodelistas, da Confederação Brasileira de Aeromodelismo, selecionamos o texto de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!

CARLOS EDUARDO PORTO
70 ANOS DE AEROMODELISMO
Hoje aos 78 anos, me perguntaram quantos anos pratico aeromodelismo. Recordei que o meu primeiro aeromodelo fiz com 8 anos de idade, e foi em 1945. Fui ontem a casa do meu amigo Mauro Sousa, que está com 80 anos para recordar tópicos interessantes, e confirmar as datas. Pergunta, como foi como aconteceu e o que fizemos. Tudo depende dos fatos que ocorrem ao nosso redor, e nos chama a atenção. Primeiro minha mãe sempre me dizia que eu com 2 anos não comia porque ficava brincando com a colher como se fosse um avião “fissurado e compenetrado” nas evoluções. Mais tarde eu exigi uma fantasia de aviador num carnaval, que ainda tenho a foto. Outro fato importante é que o pai deste meu amigo, o seu Agripino Sousa, construía grandes planadores e nos fundos da casa e em cima de uma plataforma e ao sabor do vento norte, fazia os testes necessário. Estava ele imbuído de concorrer a um grande prêmio, não sei valor, que existia para quem fizesse voar um avião somente com esforço humano, decolasse voasse e atravessasse o Canal da Mancha.

Eu com 17 anos de idade já era solo do Aero Clube de Santa Catarina, e fui um dos pilotos de teste de um dos primeiros planadores!
Voltando aos 8 anos, como o seu Agripino recebia revistas principalmente Americanas, e em uma delas tinha uma planta de um aeromodelo. Meu amigo começou a fazer e eu também me entusiasmei, as varetas eram de bambu e as nervuras e peças eram de cartolina, coladas com goma arábica, concluímos e entelamos com papel de seda com grude de farinha araruta. A revista falava em cola rápida “ciment” que começamos a descobrir que era de acetona e acetato de amila, mas não funcionava, descobrimos depois que faltava celuloide, que se dissolvia na acetona e fazia a massa necessária. Importante relembrar que na época não havia plásticos, só peças e brinquedos de celuloide. Tínhamos então descoberto o segredo da cola “ciment”. Creio que passados alguns anos numa das revistas brasileiras, descobrimos a Casa Aerobrás, escrevemos para ela, recebemos catálogos e fizemos uma encomenda, nos mandaram um Kit Inglês de um avião a elástico, como foi com o nosso dinheiro, construímos e ficou um tempo com o meu amigo Mauro, mas sem usar apenas estático, perguntei pelo avião e ele disse que eu podia levar porque não queria mais. Meu pai tinha um comércio no centro de Florianópolis, e eu fui com o avião no centro e passei pela praça principal, Praça XV, os motoristas de táxis ficaram curiosos com o avião, e a pedidos deles dei corda no elástico com a hélice e o soltei, o mesmo subiu deu uma volta e posou, repeti a façanha várias vezes, e fui embora realizado, nem imaginem como, isso em 1947 e eu com 12 anos! Passaram-se mais 2 anos e descobrimos que um suíço de nome Willi Boen, tinha um fabriqueta de brinquedos e também tinha sido aeromodelista. Claro, ficamos amigos, principalmente do filho. Ele tinha muitas plantas de aviões e madeira laminadas de garapuvu, (árvore típica da nossa região, usada pelos pescadores para construir as típicas “canoas de um pau só”). Como as plantas eram projetadas para pinho de riga que era muito usado na Europa, enquadrou-se perfeitamente para a nossa madeira de Santa Catarina. Comprei dele um motor Inglês MK 3, diesel, que usei em muitos “U CONTROL”. Eu mesmo fazia as hélices de madeira, modelo de fabricação que aprendi com ele. Construí também um avião voo livre a motor, de asa alta dois diedros e o leme era invertido, coloquei o meu motor MK 3, e soltei no Aero Clube, com o tanque cheio, alguém tirou fotografia dele voando, que é a minha última recordação! Fiz engenharia em São Paulo, e após 1970, reiniciei as atividades no aeromodelismo, Construí um avião de treinamento de rádio o famoso “LIBELULA”, J3, Tucano e tantos outros! No ano 2002 com alguns amigos fomos a West Palm Beach assistir o famoso TOP GUN, Uma coisa que me impressionou, foi que quando os aeromodelistas apresentavam um aeromodelo que tinha feito história, a platéia vibrava e se emocionava. Veio-me a pergunta, porque nós Brasileiros só fazemos avião com emblema de outros países ? Tive a primeira oportunidade, de fazer uma “réplica” relacionada a história da aviação brasileira, quando por ocasião de um evento da empresa Francesa que fazia o nosso correio com o nome de “LATECOÉRÈ” e que veio a sobrinha neta de “SAINT EXUPERRY”, na oportunidade, eu e dois outros aeromodelistas, Gilson Stoider e Renato Mansur apressamos em construir um modelo do avião utilizados pelos franceses.. Eu e o Gilson , fomos ao Rio no MUSAL - www.musal.aer.mil.br - e lá conseguimos todas as informações necessárias como plantas do avião “BREGUET XIV”, inclusive uma fotografia de um no Campeche com várias autoridades Catarinenses da época. Fizemos o avião em tempo e tivemos a oportunidade tirar fotos com a senhora “ÉLÈNE DE SÉZE” sobrinha neta de Saint Exupéry. Depois construí um “late 26”, também utilizado pelos franceses e que caiu na localidade da Armação da Piedade, Município de Governador Celso Ramos em 1928, relato que conta no livro “Os Aviadores Franceses a América do Sul e o Campeche de João Carlos Mosimann, que trata do fascinante mundo dos aviadores franceses que voaram em nossa região.

Abaixo, Breguet XIV
Estes dois aviões foram muito solicitados em vários eventos, inclusive com a presença de um sobrinho neto de Saint Exupéry “FRANÇOIS D’AGAY”, que também tive a oportunidade de ser fotografado com ele Uma artista plástica Dona Elenice muito conhecida em nossa cidade, apaixonada pelo “PEQUENO PRINCIPE” a meu pedido elaborou um boneco do príncipe que ficou a meu ver o mais perfeito de todos. Tenho foto feito com montagem de tamanho com avião eu e o boneco. Fiz também a réplica do SVA 5 avião italiano pilotado por um aviador famoso da Itália “ANTONIO LOCATELLI” que fez um pouso forçado na cidade de Tijucas. Em 1917 tentava ele fazer o primeiro Raid aéreo de Buenos Aires ao Rio de Janeiro. A foto deste modelo encontra-se em um site nos Estados Unidos, sobre aviadores famosos do mundo.  Em 1920, um Inglês e um Brasileiro, também tentaram em um hidroavião “MACCHI M9” fazer o Raid aéreo Rio Buenos Aires, mas morreram afogados na Lagoa dos Esteves perto de Criciúma. Este avião, não tenho mais porque também caiu durante um voo na Lagoa da Conceição em Florianópolis, mas pode ser visto voando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=f1Ztrk3e8pY. Mais tarde descobri que foi defeito da bateria de bordo, pois apresentou o mesmo problema em outro avião em que a usei. Para não me estender em detalhes, despeço-me agradecido por esta oportunidade que muito me lisonjeou. 
Um, abraço a todos.
Carlos Eduardo Porto

Nota: Este é o Sr “Porto”, nas palavras da sua filha Gizelle: “Ele se apaixona, pesquisa, busca as peças, constrói, faz voar e quando pode expõem para dividir a história e a paixão por aviões antigos.”

Por todo o serviço prestado ao aeromodelismo do Brasil, Santa Catarina e Grande Florianópolis, o senhor Carlos Eduardo Porto, nosso querido “Porto”, recebeu uma homenagem, no dia 18 de outubro de 2015, das mãos do Presidente da COBRA, Rogerio Lorizola e do presidentete do CAAB – Clube de Aeromodelismo Asas de Biguaçu, Antônio Carlos de Azevedo e do Secretário, João Augusto Ribeiro da qual o Porto é sócio!

Fonte: www.cobra.org.br

sábado, 18 de junho de 2016

Conexão FAB

Revista Eletrônica - Junho 2016
Esta edição do Conexão FAB mostra o treinamento das Forças Especiais da FAB que vão atuar no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos. Nós acompanhamos também um exercício de guerra aérea nos moldes do padrão da OTAN realizado em Anápolis (GO) com a participação de quase 100 militares. Fizemos, ainda, uma reportagem, em São José dos Campos (SP), sobre o treinamento de estratégias de defesa aérea para as Olimpíadas. E você vai entender melhor como a operação de pousos simultâneos aumenta a capacidade de embarques e desembarques no aeroporto de Brasília.

Fonte: FAB

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Dois concursos para médicos na FAB

Aeronáutica seleciona 154 médicos como oficiais temporários. E 58 como oficiais de carreira
A Aeronáutica iniciou o processo de convocação para a seleção de profissionais de nível superior, bacharéis em Medicina. O objetivo é selecionar cidadãos brasileiros natos, de ambos os sexos, voluntários à prestação do Serviço Militar Temporário, devidamente habilitados e que atendam às condições e às normas estabelecidas em Aviso de Convocação, disponível na internet. As inscrições ocorrerão no período de 27 de junho a 15 de julho de 2016, com a entrega do Requerimento de Inscrição, dos documentos obrigatórios e dos documentos necessários para a Avaliação Curricular, devidamente encadernados, em duas vias, nas organizações militares responsáveis, cujos endereços estão discriminados no Aviso de Convocação. Todos os candidatos devem ter curso de nível superior - em nível de graduação - de bacharelado em Medicina, e estarem inscritos em Conselho Regional de Medicina. O candidato deverá ler todo o Aviso de Convocação observando o calendário de eventos. O interessado deverá dar especial atenção aos Requisitos Específicos e aos Parâmetros de Qualificação Profissional (visando à pontuação na Avaliação Curricular), uma vez que há distinção de parâmetros, dependendo da localidade para o qual deseja a vaga prevista.O processo de seleção consta das seguintes etapas: inscrição, avaliação curricular, concentração inicial, inspeção de saúde e concentração final e habilitação à incorporação. É importante lembrar que o candidato poderá inscrever-se apenas para uma localidade; caso contrário, poderá ser excluído do processo seletivo.

Incorporação
Os candidatos selecionados serão incorporados como Aspirantes a Oficiais Médicos e, após a conclusão do período inicial de um ano, caso demonstrem interesse em permanecerem na ativa, poderão ter o tempo de serviço prorrogado anualmente, a critério do Comando da Aeronáutica (COMAER), mediante apresentação de requerimento ao Diretor de Administração do Pessoal, cuja prorrogação dependerá de análise de oportunidade e conveniência da Administração Militar. As prorrogações do tempo de serviço dos Oficiais do QOCon serão concedidas por períodos de um ano. O tempo máximo de permanência na ativa será de oito anos. As vagas são para as seguintes localidades: São Luis-MA (05 vagas), Belém-PA (10), Parnamirim-RN (10), Salvador-BA (07), Recifie-PE (10), Belo Horizonte-MG (10), Rio de Janeiro-RJ (27), Pirassununga-SP (05), Guaratinguetá-SP (05), São José dos Campos-SP (05), São Paulo-SP (10), Santa Maria-RS (05), Canoas-RS (10), Anápolis- (05), Brasília-DF (15), Porto Velho-RO (06), Manaus-AM (09), totalizando 154 vagas.

Aviso de convocação: www.qoconmed.aer.mil.br

Confira também:
58 médicos como oficiais de carreira
Outro concurso para médicos, como oficiais de carreira, terá inscrição de 1/07/2016 a 09/08/2016.
Detalhes no Blog do Ninja de 01/06/2016 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Transporte Aéreo

Helicóptero Uber inicia voos em São Paulo
Começou, no dia 13 de junho de 2016, na capital paulista, as “corridas” do UBERCOPTER. Nesse novo serviço da Uber, ainda em fase piloto que vai durar um mês, as pessoas poderão pedir um helicóptero ao toque de um botão no celular e embarcar em dos cinco helipontos disponíveis na cidade e outros quatro aeroportos: Congonhas, Cumbica, Campo de Marte e Viracopos. São Paulo é a primeira cidade do mundo a receber esse tipo de serviço da Uber. Inicialmente, os traslados aéreos serão realizados com preços promocionais a partir de R$ 66,00 por assento, no trecho Helicentro Morumbi para o Blue Tree Faria Lima, e até R$ 271, na viagem entre o Blue Tree Faria Lima e o aeroporto de Guarulhos. O projeto UberCOPTER é realizado em parceria com a Airbus. As aeronaves em serviço, das operadoras AirJet, Helimarte e UniAir, são helicópteros H125 e H130, da Airbus Helicopter, cada um com espaço para até cinco passageiros. O helicóptero é escolhido justamente como os carros no Uber, pelo aplicativo de smartphone. Ao solicitar um voo, o usuário é avisado por mensagem de texto a confirmação e informações sobre o acesso ao heliponto. Em seguida, um veículo do UberBlack busca o passageiro e o leva até o ponto de embarque. O serviço está disponível das 7h às 20h, sete dias por semana durante o mês de testes.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Segurança de Voo

Balões juninos ou ecológicos são risco para a aviação
A alegria festiva e o colorido dos balões de São João também podem representar riscos de acidentes aeronáuticos. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) recebeu, em 2015, 325 notificações de ocorrências com balões no Brasil. As maiores incidências são nas proximidades de aeródromos de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Um balão não tripulado pode voar aproximadamente a 17 mil pés, o equivalente a cinco mil metros de altura. Nesse nível, as aeronaves operam em velocidades de 270 a 450 quilômetros por hora. No caso de haver uma colisão no espaço aéreo com um balão de 10 quilos, a força do impacto pode chegar a 2,6 toneladas. A turbina da aeronave também pode ingerir partes desses artefatos ou acessórios e causar desde o apagamento de motor até um incêndio.

Soltar balão é crime
A Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98) determina que fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano é crime, proibindo a prática no Brasil e prevendo pena de até três anos de prisão. O cidadão que deseja realizar uma denúncia sobre tais infrações deve procurar a Polícia Militar, no 190, ou o Disque Denúncia de sua região. A soltura de balões (ecobalões, aqueles que não utilizam material inflamável) somente é permitida mediante a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), conforme previsto na regulamentação ICA 100-12/2013, Anexo B. Os balões devem ser equipados com sistemas para interromper o voo da carga útil, caso necessário, e com dispositivos que permitam sua localização contínua pelo controle de tráfego aéreo. “Quando se pensa nos perigos dos balões, normalmente vem à mente o risco de incêndios. Entretanto, o choque desses artefatos com uma aeronave pode dar início a uma sequência de eventos que podem levar a um acidente de grandes proporções”, diz o Chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar Dilton José Schuck.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Embraer

Embraer terá novo presidente
Paulo Cesar de Souza
A Embraer informou que iniciou o processo de sucessão para o cargo de diretor-presidente da empresa. Paulo Cesar de Souza e Silva substituirá Frederico Fleury Curado, que ocupou o cargo na última década. Executivo da Embraer desde 1997 e atualmente vice-presidente-executivo para a Aviação Comercial, Paulo Cesar de Souza passará por um processo de transição programado para ocorrer até o final de 2016. A transferência das funções executivas acontecerá em julho.
Frederico Curado
Durante os mais de nove anos sob a presidência de Curado, a Embraer consolidou sua posição de terceira maior produtora mundial de aviões comerciais, além de ter ampliado o portfólio de produtos na aviação executiva e na área de defesa. A empresa está desenvolvendo a segunda geração de sua família de aeronaves comerciais E-Jets, tendo já assegurando vendas expressivas para os novos aviões. Além disso, a companhia trabalha no cargueiro KC-390, o maior avião já produzido no Brasil, tendo como cliente inicial o governo brasileiro.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Aeronaves

FAB incorpora Boeing 767-300 ER para reabastecimento em voo e transporte
Nas comemorações do Dia do CAN - Correio Aéreo Nacional e Dia da Aviação de Transporte, no dia 09 de junho de 2016, na Base dos Afonsos, o comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Rossato, anunciou oficialmente a chegada do novo vetor da Força Aérea Brasileira, a aeronave Boeing 767-300 ER, matrícula FAB 2900. Após cumprir o processo de seleção, em que foram analisados diversos requisitos e fornecedores, o Comando da Aeronáutica celebrou o contrato que retomará a capacidade de transporte estratégico, desde a desativação dos Boeing 707, e agregará capacidade técnica e operacional ao Esquadrão Corsário e à Força Aérea Brasileira. O comandante destacou que é um importante passo que permitirá elevado ganho doutrinário e operacional nas operações de transporte pesado, além de representar uma solução bastante oportuna para o apoio às missões de paz em curso no Haiti e no Líbano. Assim como, no transporte de tropas e forças auxiliares em situações de calamidades ou necessidades de segurança pública. A aeronave servirá à FAB por contrato de locação, emergencial e provisória, com duração de três anos, prorrogável por mais um, e inclui a manutenção e o seguro da aeronave. A estimativa é de que a aeronave chegue ao Brasil em julho de 2016 e será operada pelo Esquadrão Corsário (2º/2º GT), sediado no Rio de Janeiro.

domingo, 12 de junho de 2016

Especial de Domingo

85 anos do CAN - Correio Aéreo Nacional

Neste dia 12 de junho de 2016, comemora-se o 85º Aniversário do Correio Aéreo Nacional (CAN) e o dia da Aviação de Transporte. A trajetória do CAN foi recordada em solenidade, na última semana, na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro.


A saga do CAN teve início com um malote contendo duas cartas transportadas em uma aeronave Curtiss Fledgling, matrícula K-263, em 12 de junho de 1931. A primeira missão foi entregar o malote à sede dos Correios e Telegráfos em São Paulo pelos Tenentes Nelson Freire Lavénère Wanderley e Casemiro Montenegro Filho.

Para cumprir o objetivo, os militares decolaram do Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, a bordo do biplano Curtiss Fledgling, com destino ao Campo de Marte, na capital paulista. Como não conseguiram localizar o aeródromo, pousaram no Jockey Clube Paulista da Mooca e completaram a tarefa a pé. A partir daí iniciava-se a verdadeira saga que, além do transporte de passageiros levou, sob suas asas, solidariedade e ajuda humanitária aos mais distantes rincões do País. Inaugurava-se, assim, o Correio Aéreo Militar. Idealizado pelo então Ministro da Guerra, General José Fernandes Leite de Castro, surgiu imbuído do espírito de “fazer o que a Nação precisa”. Sob o comando do então Major Eduardo Gomes, o Correio Aéreo Militar expandiu-se pelo interior do país.

Com a criação do Correio Aéreo Naval em 1934, as linhas da Aviação Militar multiplicaram-se pelo Centro-Sul. O recebimento de aeronaves mais modernas e a marcação de novos campos de pouso possibilitaram a descoberta dos caminhos para a mais remota das regiões: a Amazônia. Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, houve a fusão dos Correios Aéreos Militar e Naval, e surgiu o Correio Aéreo Nacional (CAN).


Mensagem do Comandante
O comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, em sua Ordem do Dia, alusiva aos 85 anos do CAN destacou:

“A conquista dos extensos territórios que vieram a formar a vasta Nação Brasileira foi resultado dos esforços de bravos homens que, no século dezessete, lançaram as expedições para além dos limites então pertencentes a Portugal.

O fruto de todo aquele empenho foi a consolidação de um amplo território com áreas que, por muitos séculos, pareciam inalcançáveis.

Regiões cujo acesso só era possível por rios e estradas sem pavimento, carentes da presença e suporte do Estado.

Foi com o objetivo de reduzir tais distâncias que um grupo de intrépidos pilotos, cujos precursores decolaram deste Campo dos Afonsos, fizeram história sem mensurar a repercussão de seus atos no cenário nacional.

Aquele voo inaugural entre o Rio e São Paulo, que hoje celebramos, seria o início de uma jornada de decolagens rumo ao interior de nosso País e o alvorecer de uma saga que marcou a aviação nacional. 

Ao seguir rodovias e linhas férreas, desbravar campos de pouso e atingir regiões que há pouco eram consideradas inóspitas, os integrantes do Correio Aéreo Nacional deram um grande passo em direção ao desenvolvimento do nosso interior e à Integração Nacional.

Os Bandeirantes do século dezessete conquistaram territórios e expandiram nossa Nação, no entanto, foram os Bandeirantes do Ar que contribuíram para que a população das mais distantes regiões recebesse o tão importante auxílio transportado por nossas asas.

Neste sentido, afirmo que um País caracterizado pela democracia é aquele que, mais do que possuidor de instituições fortes, soberanas e independentes entre si, assegura a igualdade de condições e tratamento entre todo o seu povo.

Desta forma, ao levar a presença do Estado aos mais distantes rincões deste Brasil, o Correio Aéreo Nacional atuou, e permanece agindo, como forte instrumento de ligação entre o povo brasileiro, além de proceder como um permanente catalisador do sentimento democrático.

Uma atribuição do Comando da Aeronáutica que, de tão relevante, esteve registrada em todas as Constituições Federais desde a criação deste sistema.

Ao tratar de cada pouso e decolagem das aeronaves a serviço do CAN, marcadas com o verde e amarelo e as três espadas em sua empenagem, nos referimos a apenas umas das diversas atividades realizadas diuturnamente pelos integrantes da Quinta Força Aérea.

Organização que, forjada pela abnegação e profissionalismo dos pioneiros da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira, unificou o controle das operações aéreas e o preparo de suas unidades subordinadas.”

sábado, 11 de junho de 2016

Tecnologia

Projeto brasileiro pode gerar energia elétrica com decolagens 
 O conceito aproveita o “vento” gerada pelos aviões durante a decolagem

“De todas as minhas ideias, a que soa mais maluca é a que está decolando”, comemora Michel Singer, diretor da startup Zettawatt, do Rio de Janeiro, que projetou o conceito “Green Storm”. A ideia é um gerador eólico que aproveita o vento gerado na cabeceira das pistas durante a aceleração dos aviões para decolagem. O projeto carioca ficou entre os 80 finalistas no 8º Concurso Acelera Start-up, da FIESP, e também já despertou o interesse da Embraer. Segundo cálculos da empresa, o equipamento instalado em um grande aeroporto, como o do Galeão (RJ), pode gerar cerca de 640 kW. “É o suficiente para pagar a conta de luz do aeroporto”, afirma Singer. “Também constatamos que o aeroporto do Galeão é o local mais propício no Brasil para a introdução do sistema, devido a sua grande área de escape”, contou, No conceito, as fontes eólicas são instaladas no subsolo de áreas de escape das pistas, logo após a cabeceira. Para funcionar de forma constante, acompanhando a mudança de direção dos pousos e decolagem das aeronaves, cada ponta da pista deve receber um conjunto de geradores. A ideia é proposta com geradores eólicos convencionais, com hélices, ou movidos por “pás helicoidais axiais”.

Os equipamentos são separados da superfície por grades, para permitir a entrada do ar nos dutos subterrâneos. A empresa carioca também sugere o conceito utilizando defletores na base das pistas para potencializar o fluxo de ar em direção aos geradores no subsolo. “Essa parte adicional, no entanto, esbarra em legislações de aeroportos e órgãos de aviação, que não permitem, por questões de segurança, objetos nas proximidades da cabeceira”, revela Singer. “Mas também funciona sem o defletores”, garante.

Fonte: airway.uol

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Tecnologia

Airbus tem a 1ª ARP fabricada por impressora 3D 
 A Airbus apresentou, na Feira Internacional Aeroespacial ILA 2016, em Berlim, na Alemanha, o protótipo da primeira ARP - Aeronave Remotamente Pilotada do mundo fabricada por uma impressora 3D. As únicas partes que não são impressas são os componentes elétricos. O drone, chamado Thor, pesa 21 quilos e tem quatro metros de comprimento, com envergadura também de quatro metros. As linhas aerodinâmicas são parecidas com as de um avião tradicional. Para a companhia, o mini-avião é pioneiro e oferece uma amostra do que está por vir. De acordo com o anúncio na capital alemã, a tecnologia de impressão 3D pode ajudar no futuro da aviação, economizando tempo, combustível e dinheiro.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Recreio

Base Aérea de Natal recebe crianças para atividades lúdicas e culturais 
A Base Aérea de Natal (BANT) ampliou as atividades do Programa Forças no Esporte (PROFESP) e está atendendo 325 crianças e adolescentes, entre 07 e 17 anos de idade, de sete escolas da rede pública de ensino de Parnamirim, onde fica localizada a BANT. Além dos esportes e de reforço escolar, os alunos vão contar também com educação ambiental. “O maior objetivo é que o aluno seja um agente transformador do meio em que ele vive, que ele consiga conscientizar as pessoas que estão a volta dele e influenciá-las para que passem a cuidar do uso dos nossos recursos”, explica a coordenadora pedagógica do PROFESP, Tenente Pedagoga Aline Peroba Pitombeira. Os alunos realizam atividades na BANT às terças, quartas e quintas-feiras, no contra-turno escolar. Para isso, o programa conta com cinco estagiários da área de educação, sendo quatro estudantes de pedagogia e uma estudante de licenciatura em matemática, contratada este ano. Além deles, 15 estagiários de educação física compõem a equipe responsável pelas atividades esportivas das crianças. Tudo é realizado em parceira com a Prefeitura de Parnamirim e instituições de ensino superior locais. Para a Adjunta ao Coordenador Geral do Programa, Tenente Educadora Física Regina Schrotter Salviatto, o PROFESP auxilia na transformação do futuro das crianças e adolescentes beneficiários. "O Programa possibilita a esses meninos terem um horizonte diferente do que a realidade deles oferece. São mais oportunidades, vivências e experiências que vão fazer a diferença na formação deles", defende a militar, ao destacar que o Programa já formou esportistas que ganharam medalhas e subiram a pódios em competições desportivas nacionais.

PROFESP 
O programa é uma iniciativa do Ministério da Defesa, destinado a proporcionar o acesso à prática e à cultura do esporte educacional. O objetivo é promover, por meio da prática esportiva e do reforço escolar, o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

FAB

Governo coloca avião da FAB para transporte de órgãos para transplante
O presidente em exercício, Michel Temer, assinou decreto para que a Força Aérea Brasileira (FAB) tenha sempre em solo uma aeronave de sobreaviso à disposição para transportar órgãos ou tecidos destinados a transplante. Ou para levar pacientes que necessitem do procedimento para recebimento ou doação de órgãos ou tecidos.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Helibras

Polícia do Rio recebe o helicóptero EC145
A Helibras entregou o primeiro de dois novos helicópteros EC145 para uso policial e de vigilância à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. As aeronaves são consideradas ferramentas essenciais para o Sistema de Inteligência que o estado prepara para receber os Jogos Olímpicos nos meses de julho e agosto de 2016. O EC145 foi produzido na unidade da Alemanha da Airbus Helicopters e recebeu, no Brasil, a integração do mais moderno e avançado sistema de segurança, o C2I. “Além do avanço para o operador, é também um passo importante para a engenharia da Helibras que vem desenvolvendo projetos estruturados, de alta tecnologia e específicos para a realidade brasileira. O sistema é completamente novo, projetado por nossos engenheiros e o EC145 do Rio é a primeira aeronave biturbina a contar com esse avanço no país”, diz Dominique Andreani, vice-presidente de Negócios e Serviços. A versão compreende a instalação de equipamentos para vigilância aérea, como rádio policial tático, imageador térmico, gravador de imagens e console tático de missão e de transmissão de imagens em tempo real, estando completamente equipado e apto para operar na segurança dos Jogos. O EC145 ainda contempla gancho de carga, assentos de tropa, farol de busca, alto falantes e capacetes com óculos de visão noturna.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Embraer

Jato Legacy também será produzido nos EUA
A Embraer duplicará a linha de montagem para a produção de jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500, hoje concentrada em São José dos Campos (SP), com o início da produção das aeronaves também na Unidade de Melbourne, nos Estados Unidos. A nova área conta com um hangar de montagem final, uma cabine de pintura, um centro para instalação de interiores, uma área dedicada às atividades de preparação para o voo e um centro de entregas. Um centro de logística também está sendo ampliado para receber as partes das aeronaves que continuam sendo fabricadas no Brasil. A nova linha complementa o portfólio de aeronaves montadas nos EUA, onde já são produzidos os modelos Phenom 100 e Phenom 300. As instalações adicionam cerca de 22.000 metros quadrados à área existente, de aproximadamente 20.000 metros quadrados no Aeroporto Internacional de Orlando-Melbourne.

domingo, 5 de junho de 2016

Especial de Domingo

Do Ideias em Destaque, publicação do INCAER - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, selecionamos o conteúdo de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!

O translado de aeronaves PT-19

Gustavo de Oliveira Borges (in memoriam)¹

Para quem gosta de histórias sobre a Força Aérea Brasileira, vou contar um episódio pouco conhecido.

Tão logo a Alemanha entrou em guerra, seus técnicos perceberam que, para o bom funcionamento dos transmissores de rádio, era essencial que os circuitos osciladores fossem controlados por cristais de rocha.

Somente os circuitos equipados com esse mineral mantinham uma oscilação estável, isto é, conseguiam gerar uma onda de transmissão em frequência invariável.

Havendo a inteligência nazista descoberto ser possível manter estável a frequência de transmissão das estações-rádio mediante o uso daqueles cristais especiais – somente disponíveis com fartura nas minas do Brasil –, decidiu o comando de submarinos alemães afundar, ao máximo, os navios cargueiros brasileiros navegando para os Estados Unidos (EUA), no pressuposto de estarem levando milhares desses cristais para o esforço de guerra daquele país.

Logo, a ordem foi afundar todos os navios, não importava a nacionalidade, para impedir a chegada dos cristais às oficinas americanas onde eram cortados e disponibilizados para a indústria.

Segundo Ivo Gastaldoni, em seu livro A última guerra romântica: memórias de um Piloto de Patrulha, foram 31 navios brasileiros afundados em águas jurisdicionais brasileiras, entre 1942 e 1944.

A FAB, então, recebeu a missão de dar cobertura aérea aos comboios que foram formados para dar proteção aos navios cargueiros, com a missão de localizar e atacar os submarinos que tocaiavam aqueles navios.

Isso foi feito a partir das bases costeiras, de Belém até Florianópolis.

Mas, para isso, era indispensável acelerar a formação dos pilotos para a FAB.

A Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF)² recebeu ordem para suprir maciçamente a FAB com aviões de instrução primária e, a seguir, com aviões mais avançados. 

O problema, então, passou a ser trazer aviões primários dos Estados Unidos, encaixotados e embarcados em cargueiros brasileiros.

Entretanto, de alguma maneira, o serviço de Inteligência alemão detectou a remessa desses aviões primários encaixotados.

Em consequência, o afundamento dos navios brasileiros, de lá partindo, passou a ser também prioritário.

Em reunião de oficiais da FAB com a USAAF, ficou decidido que o transporte desses aviões seria em voo, pilotados por oficiais da FAB.

Informados de estarem disponíveis no Texas, na base de San Antonio, 150 PT-19 passaram a embarcar dezenas de pilotos brasileiros em cargueiros da USAAF.

Desembarcados em San Antonio, os pilotos não tinham muita dificuldade para saírem imediatamente pilotando os PT-19 rumo ao Brasil.

As únicas dificuldades eram a escassez de pistas e inexistência de rádio.

Os brasileiros, ajudados por outros tantos pilotos americanos, percorreram uma fantástica rota, saindo do Texas até o Rio de Janeiro, pelo litoral.

A seguir, foram cada um negociar, no caminho, com os governos centro-americanos a ampliação de pistas e a licença para pousar e abastecer nos pontos intermediários.

Havia dois empecilhos de maior importância: o primeiro era o raio de ação dos aviões (4 horas); e o segundo era a inexistência de apoio no trecho venezuelano de La Guaira até Georgetown, na Guiana. 

O primeiro problema (falta de autonomia) foi resolvido pelos brasileiros, convencendo os americanos a colocarem um tanque auxiliar na nacele dianteira dos PT-19, ligando-o ao tanque das asas por meio de um tubinho de borracha.

Isso aumentou a autonomia em seis horas, suficientes para vencer as etapas mais longas.

Já no sobrevoo do território venezuelano, os brasileiros conseguiram melhorias e autorizações de pouso em campos precários no interior daquele país: Ciudad Bolívar e Tumeremo.

Mobilizou-se, também, a Esso para colocar tambores de gasolina em cada um dos campos previstos na rota, com bombas manuais operadas pelos próprios pilotos.

Pronta a rota, começaram os voos dos PT-19 pilotados por brasileiros, do que resultou a chegada ao Brasil, em tempo recorde, de 147 aviões (três se perderam em acidentes de pouso e decolagem). 

Porém todos os pilotos encontraram os campos previstos, meios e modos de contornar a falta de informação meteorológica e de radiocomunicações.

Para se ter uma ideia da extensão do problema, consumimos de 15 a 30 dias para efetuar o voo completo, agrupados em esquadrilhas de cinco aparelhos, comandadas por capitães ou majores experimentados.

Operação semelhante fez a base de Belém, usando aviões PBY Catalina, transportando cristais e borracha do interior da Amazônia.

Graças a esse esforço, durante toda a guerra, a USAAF dispôs de transmissão – controlada por cristais brasileiros – e fartura de pneus.

Outro ponto interessante de recordar era que os voos, dos EUA até Natal e Recife, eram efetuados predominantemente contra os ventos alísios, o que reduzia substancialmente o raio de ação dos PT-19.

Concluída a entrega dos PT-19, os EUA comunicou-nos que haviam sido cedidos, também, uma ou duas dezenas de T-6 Texan; porém, por ser modelo mais avançado, eles seriam pilotados por americanos.

Sem a experiência de voo em regiões inóspitas, sem rádio e sem mapas, metade dos T-6 não chegaram e, para substituir os perdidos, a FAB enviou um grande número de pilotos que, ao longo da guerra e depois dela, trouxeram dezenas de T-6 Texan, B-25 Mitchell, P2V-5 Neptune, L-18 Lodestar etc., elevando o prestígio dos pilotos brasileiros perante os americanos.

Mas isso é outra história...

Autor: Gustavo de Oliveira Borges (in memoriam)¹

Fonte texto: Ideias em Destaque - INCAER - Edição nº 46 - Jul/Dez 2015

Foto: Aeromagazine

Saiba mais: Um clássico treinador - Aeromagazine

¹Artigo enviado por carta, em 2012.

²A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) ainda não tinha sido criada. 

O Coronel-Aviador Gustavo Eugênio de Oliveira Borges ingressou na Escola Naval, como Aspirante, em 21 de março de 1939. Em maio de 1941, com a fusão das aviações militar e naval, foi matriculado na Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos. Formou-se Aspirante-a-Oficial Aviador em 30 de setembro de 1942. Foi instrutor da Escola de Aeronáutica e atuou na Batalha do Atlântico, em missões de cobertura marítima de comboios navais. Participou da Diretoria de Rotas Aéreas e foi um dos responsáveis pela modernização das comunicações aéreas e da proteção ao voo. Na reserva, foi Secretário de Segurança Pública do Governo Carlos Lacerda e presidiu o Departamento de Correios e Telégrafos. Escreveu três livros: Getúlio, o mar de lama; 1964, A Revolução Injustiçada e A História da Proteção ao Voo. Faleceu no Rio de Janeiro, em 3 de janeiro de 2015, aos 92 anos.

sábado, 4 de junho de 2016

Tráfego Aéreo

Nova Torre de Controle em Salvador é a segunda mais alta do Brasil
A Força Aérea Brasileira (FAB) inaugurou, dia 31 de maio de 2016, a nova Torre de Controle do Aeroporto Internacional de Salvador (BA). A estrutura tem equipamentos mais modernos e possibilitará melhor vigilância das áreas de circulação de aeronaves, além do aprimoramento no controle do espaço aéreo na localidade. Conforme registrado na página 129 do livro "Torres de Controle do Brasil": anteriormente, a antiga Torre havia sido desativada devido construção de estruturas que obstruíram a visualização de aeronaves no solo. Desde então, o Serviço de Controle de Aeródromo vinha sendo prestado a partir de uma cabine postada sobre o terminal de passageiros. A nova Torre de Controle de Salvador agora é a segunda mais alta do Brasil, com 66 metros. Salvador possui o maior tráfego aéreo da região nordeste, com, aproximadamente, 105 mil aeronaves controladas por ano. A quantidade de aviões pousando e decolando coloca Salvador na 8ª colocação no ranking nacional de aeroportos no quesito movimento de passageiros. De acordo com o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk De Aquino, a nova torre traz aspectos positivos para a cidade e para os passageiros. “Esse novo empreendimento permitirá maior segurança e fluidez nos pousos e decolagens no Aeroporto de Salvador, gerando maior pontualidade e economia nas operações aéreas”, disse.

Saiba mais: Blog do NINJA de 05/09/2013  

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Segurança de Voo

Inscrições, até 20/06/2016, para Palestras de Segurança de Voo em Manaus (AM)
Estão abertas, até o dia 20 de junho de 2016, as inscrições para o Ciclo de Palestras sobre Segurança de Voo em Manaus (AM) que ocorrerá dia 22 de junho, no Auditório da Infraero, localizado no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. A finalidade é reiterar aos profissionais o compromisso com a preservação da vida difundindo as normas do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER). Poderão participar pilotos, diretores, mantenedores e proprietários de empresas, além de técnicos que atuam na atividade aeroportuária. As palestras abrangerão assuntos de interesse da prevenção de acidentes aeronáuticos, como Manutenção, Meteorologia, Fadiga e Comunicação de Ocorrência Aeronáutica. Para se inscrever o interessado deverá enviar o nome completo e o número do documento de identidade para o e-mail: previne@seripa7.aer.mil.br. O evento é realizado pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII).

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Tráfego Aéreo

Brasileiros em evento internacional discutem o futuro do tráfego aéreo com o SWIM 
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e a empresa brasileira ATECH Negócios em Tecnologia S/A formaram a equipe que representou o Brasil no evento final do Projeto Mini-Global II, realizado na última semana de abril de 2016. As ações foram promovidas pela Federal Aviation Administration (FAA), órgão que regulamenta a aviação civil nos Estados Unidos, junto à empresa Embry-Riddle, em Daytona Beach, nos Estados Unidos. Foi a primeira participação brasileira no projeto que almeja a interoperabilidade, harmonização e eficiência dos sistemas e dados globais da aviação. O Projeto Mini-Global II é um esforço colaborativo entre a FAA e outros Prestadores de Serviços de Navegação Aérea (ANSP) em vários países. O objetivo é aperfeiçoar e simplificar, através de padronização, o fluxo e gerenciamento de informações aeronáuticas, meteorológicas e de voo. O conceito System Wide Information Management (SWIM) proporciona um modelo uniforme de troca de informações pertinentes ao gerenciamento de tráfego aéreo, tornando-as mais ágeis, confiáveis e acessíveis. Além dos debates por videoconferência, houve a visualização de simulações de deslocamentos de aeronaves e provimento de serviços ao longo das rotas, o que foi compartilhado por rede de dados e imagens por todas as equipes participantes em vários países.

Participação do Brasil 
O Brasil foi o único país da América do Sul no evento. Canadá, Japão, Portugal, Singapura e Tailândia também participaram da demonstração realizada nos dias 26, 27 e 28 de abril de 2016. O Tenente Rafael de Araújo Almeida, da equipe do ICEA, informou que o cenário do Brasil consistiu em um voo partindo do Rio de Janeiro com destino a Nova York, com o intercâmbio de informações entre os sistemas. Essa rota envolveu Brasil, Trinidade e Tobago e Estados Unidos. A futura sistemática para a navegação visa atender ao Aviation System Block Upgrades (ASBU), contendo metas globais de aprimoramento estabelecidas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Desta forma, busca redução de atrasos de voos, economia de combustível e aperfeiçoamento do controle de tráfego aéreo.

Saiba mais: Blog do NINJA de 27/10/2015

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Concurso para médicos na FAB

Aeronáutica seleciona 58 médicos.
Inscrições de 11/7 a 09/08/2016
A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou as Instruções Específicas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (CAMAR) que seleciona médicos de carreira. Ao total são 58 vagas. As inscrições começam no dia 11/07/2016 e terminam no dia 09/08/2016. Para se inscrever basta acessar o site do CIAAR. A taxa é de R$ 120,00. Para participar do exame, o candidato deve possuir Curso Superior em Medicina, comprovar a formação na especialidade a qual pretende concorrer e não completar 36 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2017. O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, prova prático-oral, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. As provas escritas ocorrerão no dia 25 de setembro nas seguintes localidades: Belém (PA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM). Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), durante aproximadamente 17 semanas. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado Primeiro-Tenente e receberá um salário inicial bruto de R$ 8.877,60.

Informações: www.fab.mil.br

Inscrições: www.ciaar.com.br