Mais busca parceiros para fretamentos
Enquanto define os locais de rota e aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac para voar regularmente, a Mais Linhas Aéreas , que tem escritórios no Rio e em Salvador, busca operadoras que queiram fretar voos para dentro do Brasil.
Em paralelo, a equipe comercial da nova empresa aérea está programando uma série de visitas a operadoras para incluir a Mais dentro do sistema de venda dessas empresas.
A Mais Linhas Aéreas recebeu, em agosto de 2012, concessão para operação de transporte de passageiros e cargas. A empresa conta com duas aeronaves Focker 100.
Saiba mais: http://www.voemais.com.br/
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Aeronaves
Antonov traz três helicópteros
para Rondônia
A Base Aérea de Porto Velho-RO viveu ontem um dia atípico. Além dos militares, que comumente transitam no local, agentes de diversos órgãos de fiscalização federal, membros da imprensa e civis curiosos estiveram no local para “recepcionar” o Antonov 124, segundo maior avião em atividade do mundo.Com tripulação de 15 pessoas, o avião cargueiro veio da Rússia para descarregar na Capital três helicópteros, adquiridos com recursos do Governo Federal para o Plano Nacional de Defesa da Amazônia. Aqui eles estarão sob responsabilidade do Esquadrão Poti, que tem como chefe de operações o Major Martins.Ele explica que os equipamentos, apesar de fazer parte de um plano de proteção amazônico, ficam a disposição para missões em todo o País. “O Objetivo maior é a região amazônica, mas o Esquadrão está a disposição de todo o Brasil. Caso haja a necessidade e o Ministério da Defesa ordenar, estamos prontos para atender e fazer nossa parte”, garante o Major. Os helicópteros tem finalidade exclusiva de defesa e por isso concentram a capacidade de carga para um canhão de 23 mm, foguetes e mísseis. Com 12 toneladas cada, as aeronaves têm velocidade de 300 quilômetros por hora, com 20 metros de comprimento e um contorno (circunferência total das hélices) de 17 metros.
Cargueiro
Já o cargueiro, que trouxe os equipamentos para Rondônia, possui 65 metros de comprimento, com 20 de altura e 73 de envergadura (medida da ponta de uma asa à outra). O avião tem peso máximo de 429 toneladas, com capacidade de 120 toneladas para carga útil, aquela que pode ser embarcada na nave. Sua velocidade média de cruzeiro é de 800 km, com alcance médio de 4.500 km. O cargueiro possui quatro turbinas, duas a menos que o maior avião do mundo, um Antonov 226. O Major Martins assinala que este é um momento significativo para o Esquadrão e que esta é a terceira vez que o Antonov 124 pousa na Capital de Rondônia. “Estamos ampliando nossa capacidade de operação para atender a possíveis demandas do País. Isso é prova de responsabilidade, mas também motivo de orgulho para nosso grupo de aviação”, exorta o Major.
Fonte: Diário da Amazônia
A Base Aérea de Porto Velho-RO viveu ontem um dia atípico. Além dos militares, que comumente transitam no local, agentes de diversos órgãos de fiscalização federal, membros da imprensa e civis curiosos estiveram no local para “recepcionar” o Antonov 124, segundo maior avião em atividade do mundo.Com tripulação de 15 pessoas, o avião cargueiro veio da Rússia para descarregar na Capital três helicópteros, adquiridos com recursos do Governo Federal para o Plano Nacional de Defesa da Amazônia. Aqui eles estarão sob responsabilidade do Esquadrão Poti, que tem como chefe de operações o Major Martins.Ele explica que os equipamentos, apesar de fazer parte de um plano de proteção amazônico, ficam a disposição para missões em todo o País. “O Objetivo maior é a região amazônica, mas o Esquadrão está a disposição de todo o Brasil. Caso haja a necessidade e o Ministério da Defesa ordenar, estamos prontos para atender e fazer nossa parte”, garante o Major. Os helicópteros tem finalidade exclusiva de defesa e por isso concentram a capacidade de carga para um canhão de 23 mm, foguetes e mísseis. Com 12 toneladas cada, as aeronaves têm velocidade de 300 quilômetros por hora, com 20 metros de comprimento e um contorno (circunferência total das hélices) de 17 metros.
Cargueiro
Já o cargueiro, que trouxe os equipamentos para Rondônia, possui 65 metros de comprimento, com 20 de altura e 73 de envergadura (medida da ponta de uma asa à outra). O avião tem peso máximo de 429 toneladas, com capacidade de 120 toneladas para carga útil, aquela que pode ser embarcada na nave. Sua velocidade média de cruzeiro é de 800 km, com alcance médio de 4.500 km. O cargueiro possui quatro turbinas, duas a menos que o maior avião do mundo, um Antonov 226. O Major Martins assinala que este é um momento significativo para o Esquadrão e que esta é a terceira vez que o Antonov 124 pousa na Capital de Rondônia. “Estamos ampliando nossa capacidade de operação para atender a possíveis demandas do País. Isso é prova de responsabilidade, mas também motivo de orgulho para nosso grupo de aviação”, exorta o Major.
Fonte: Diário da Amazônia
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Associações
Criada a ABEAR
Associação Brasileira das Empresas Aéreas
Para apoiar ações e programas que promovam o crescimento da aviação civil de forma consistente e sustentável, tanto para o transporte de passageiros como para o de cargas, as cinco maiores companhias aéreas do Brasil – Avianca, Azul, GOL, TAM e TRIP – lançaram oficialmente, no dia 21 de agosto de 2012, a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). O evento aconteceu, em Brasília (DF), durante o Aviation Day , celebrado pela IATA (International Air Transport Association). Além de contribuir para o fortalecimento de toda a cadeia produtiva da aviação, a entidade atuará em constante relacionamento junto aos setores público e privado, entidades de classe e consumidores. “Nosso grande compromisso é com quem viaja de avião. Queremos que a experiência de viajar seja boa, considerando todas as etapas da viagem, ainda que elas não sejam de responsabilidade apenas das companhias aéreas”, diz Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR. O setor proporciona quase um milhão de empregos (938 mil) no Brasil, sendo 684 mil empregos diretos e indiretos, e um incremento de 254 mil empregos, se for considerada a cadeia produtiva do turismo e negócios que tenham o transporte aéreo como facilitador. A diretoria da ABEAR é composta por Ronaldo Jenkins, diretor de Segurança e Operações de Voo; Adrian Alexandri, diretor de Comunicação; e Antônio Augusto do Poço Pereira, diretor Administrativo Financeiro. O endereço eletrônico da entidade será www.abear.com.br e está em construção.
Associação Brasileira das Empresas Aéreas
Para apoiar ações e programas que promovam o crescimento da aviação civil de forma consistente e sustentável, tanto para o transporte de passageiros como para o de cargas, as cinco maiores companhias aéreas do Brasil – Avianca, Azul, GOL, TAM e TRIP – lançaram oficialmente, no dia 21 de agosto de 2012, a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). O evento aconteceu, em Brasília (DF), durante o Aviation Day , celebrado pela IATA (International Air Transport Association). Além de contribuir para o fortalecimento de toda a cadeia produtiva da aviação, a entidade atuará em constante relacionamento junto aos setores público e privado, entidades de classe e consumidores. “Nosso grande compromisso é com quem viaja de avião. Queremos que a experiência de viajar seja boa, considerando todas as etapas da viagem, ainda que elas não sejam de responsabilidade apenas das companhias aéreas”, diz Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR. O setor proporciona quase um milhão de empregos (938 mil) no Brasil, sendo 684 mil empregos diretos e indiretos, e um incremento de 254 mil empregos, se for considerada a cadeia produtiva do turismo e negócios que tenham o transporte aéreo como facilitador. A diretoria da ABEAR é composta por Ronaldo Jenkins, diretor de Segurança e Operações de Voo; Adrian Alexandri, diretor de Comunicação; e Antônio Augusto do Poço Pereira, diretor Administrativo Financeiro. O endereço eletrônico da entidade será www.abear.com.br e está em construção.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Aventura Aérea
Pilotos paulistas percorrem rota histórica do CAN
Às 10h da manhã, do dia 25 de agosto de 2012, decolou um projeto criado por um grupo de empresários-pilotos residentes em São Paulo: o “Projeto Asas do CAN”, uma homenagem ao Correio Aéreo Nacional (CAN). O ponto de partida é o livro “Nas Asas da Solidariedade”, que conta a história do Correio Aéreo Nacional, escrito pelo Jornalista Cosme Degenar Drumond. A partir dele, um grupo de pilotos se reuniu para colocar em prática o que foi o início do Correio Aéreo na década 30. Desde fevereiro estavam sendo realizadas constantes reuniões para se encontrar a melhor forma de desenvolver essa jornada. Cinco aeronaves decolaram do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP) para seguir a rota: Bauru (SP), Penápolis (SP), Três Lagoas (MS), Campo Grande (MS), Coxim (MS), Cuiabá (MT), Tangará da Serra (MT) e, finalmente, Vilhena, no extremo sul de Rondônia. Em todo o trajeto a Força Aérea Brasileira estará prestando apoio aos membros da missão “Asas do CAN”. Nas cidades do roteiro, os pilotos farão palestras para estudantes do ensino fundamental e distribuirão livros. A missão terá nove dias duração entre a ida a Vilhena (RO) e o retorno a São Paulo, previsto para o dia 2 de setembro. O realismo da missão é tão grande que, além dos livros e materiais para as palestras que serão realizadas nas escolas das cidades onde farão escala, a missão “Asas do CAN” está levando correspondências de civis do Aeroporto do Campo de Marte, cartas do presidente do Aeroclube de São Paulo aos presidentes dos aeroclubes por onde irão passar e uma carta do Brigadeiro Roland Leonard, Diretor do PAMA-SP, ao Comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel-Aviador John Kennedy Menescal.
Fonte: www.fab.mil.br
Às 10h da manhã, do dia 25 de agosto de 2012, decolou um projeto criado por um grupo de empresários-pilotos residentes em São Paulo: o “Projeto Asas do CAN”, uma homenagem ao Correio Aéreo Nacional (CAN). O ponto de partida é o livro “Nas Asas da Solidariedade”, que conta a história do Correio Aéreo Nacional, escrito pelo Jornalista Cosme Degenar Drumond. A partir dele, um grupo de pilotos se reuniu para colocar em prática o que foi o início do Correio Aéreo na década 30. Desde fevereiro estavam sendo realizadas constantes reuniões para se encontrar a melhor forma de desenvolver essa jornada. Cinco aeronaves decolaram do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP) para seguir a rota: Bauru (SP), Penápolis (SP), Três Lagoas (MS), Campo Grande (MS), Coxim (MS), Cuiabá (MT), Tangará da Serra (MT) e, finalmente, Vilhena, no extremo sul de Rondônia. Em todo o trajeto a Força Aérea Brasileira estará prestando apoio aos membros da missão “Asas do CAN”. Nas cidades do roteiro, os pilotos farão palestras para estudantes do ensino fundamental e distribuirão livros. A missão terá nove dias duração entre a ida a Vilhena (RO) e o retorno a São Paulo, previsto para o dia 2 de setembro. O realismo da missão é tão grande que, além dos livros e materiais para as palestras que serão realizadas nas escolas das cidades onde farão escala, a missão “Asas do CAN” está levando correspondências de civis do Aeroporto do Campo de Marte, cartas do presidente do Aeroclube de São Paulo aos presidentes dos aeroclubes por onde irão passar e uma carta do Brigadeiro Roland Leonard, Diretor do PAMA-SP, ao Comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel-Aviador John Kennedy Menescal.
Fonte: www.fab.mil.br
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Aeroportos
DAESP registra aumento de voos em SP
Fonte: http://www.dgabc.com.br
O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) registrou aumento de 12,7% na movimentação dos aeroportos regionais do Estado de São Paulo, entre janeiro e julho de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado. Os 31 aeroportos administrados pelo Daesp receberam nos primeiros sete meses do ano 1.661.925 passageiros, ante 1.475.065 entre janeiro e julho de 2011. Segundo o Daesp, houve aumento no tráfego de passageiros em 18 dos 31 aeroportos sob sua administração. O que registrou maior crescimento foi o aeroporto de Marília, que teve um incremento de 156,7% na movimentação - foram 55.486 passageiros nos primeiros sete meses deste ano, ante 21.613 passageiros no mesmo período de 2011. Outro aeroporto que opera voos regulares e se destacou foi o de Bauru/Arealva, com aumento de 82% no tráfego, com 103.510 passageiros, frente a 56.840 de 2011. O terceiro lugar no ranking foi Araçatuba. Já o movimento em Presidente Prudente cresceu 27% e em São José do Rio Preto, 20%.O aeroporto de Jundiaí registrou aumento de cerca de 21% nos pousos e decolagens, de 56.909 (2012) contra 47.023 (2011).
Fonte: http://www.dgabc.com.br
domingo, 26 de agosto de 2012
Especial de Domingo
O astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, faleceu sábado, 25 de agosto de 2012, aos 82 anos, devido a complicações de uma cirurgia cardíaca. Neil A. Armstrong nasceu em Wapakoneta, Ohio, em 5 de agosto de 1930. Após trabalhar como aviador naval (entre 1949 e 1952), Armstrong foi para a Naca, órgão que precedeu a Nasa. Nos 17 anos seguintes trabalhou como engenheiro, piloto de teste, astronauta e administrador da Nasa. Em 1966 também participou da missão Gemini 8 como comandante. Esta empreitada foi a primeira em que foi realizada com o sucesso o emparelhamento de dois veículos no espaço. Armstrong tinha 39 anos quando comandou a tripulação da nave Apollo 11. Ao lado do também astronauta Edwin Aldrin, ele caminhou na Lua por quase três horas, no dia 20 de julho de 1969, vinte minutos após a nave aterrissar no satélite natural da Terra. No momento que deu o primeiro passo na Lua, Armstrong disse: "Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade." Hoje, o Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA, reproduz matéria publicada no Correio Braziliense com a cobertura do fato. Uma modesta homenagem àquele que também despertou o interesse pela conquista do espaço em jovens de todo o mundo.
Morre Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua
O astronauta americano Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969, morreu neste sábado (25/8), aos 82 anos, informou sua família. Armstrong foi vítima de complicações após uma cirurgia cardíaca realizada no início de agosto para desobstruir as artérias coronárias. Lembrado como "um herói americano", sua família destacou que Armstrong "serviu a Nação com orgulho, como piloto da Marinha, piloto de provas e astronauta". "Para todos que querem lhe prestar uma homenagem temos um simples pedido: honrem seu exemplo de serviço, de sucesso e de modéstia e da próxima vez que caminharem sob uma noite clara e observarem a Lua, sorriam e pensem que Neil Armstrong pisca para vocês", disse a família do astronauta. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que "Neil é para mim um dos maiores heróis americanos, e não apenas da atualidade, mas de todos os tempos". "Quando ele e seu companheiro de missão decolaram a bordo do Apollo 11, em 1969, levaram as aspirações de uma Nação inteira. Decidiram mostrar ao mundo que o espírito americano vai além do que parece inimaginável, que com suficiente motivação e engenho tudo é possível".
"E quando Neil colocou pela primeira vez o pé na superfície da Lua nos deu uma conquista humana que jamais será esquecida", disse o presidente. O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, disse que agora "a Lua chora por seu primeiro filho da Terra". Segundo Romney, Armstrong "tem um lugar entre os heróis". "Com um valor imensurável e um amor sem limites por seu país, caminhou por onde nenhum outro homem havia antes caminhado". Junto ao astronauta Buzz Aldrin a bordo da nave Apollo 11, Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua, sob o olhar de milhões de telespectadores. Suas palavras "É um pequeno passo para o homem e um salto gigante para a humanidade" entraram para a história. Como comandante da missão Apollo 11, Armstrong foi o encarregado de informar ao centro de controle de Houston (Texas) o pouso do módulo lunar (LEM) pilotado por Buzz Aldrin: "Houston, aqui a base da Tranquilidade. A águia pousou". Herói global após seu feito histórico, Armstrong evitava os microfones e as câmeras, e viveu durante os últimos 33 anos longe do público, ao lado de sua segunda mulher em uma fazenda em Ohio. "Pensava ser de 90% a possibilidade de voltarmos sãos e salvos à Terra após este voo (Apollo 11), e de apenas 50% a possibilidade de pousarmos na Lua nesta primeira tentativa", revelou Armstrong recentemente. "Um mês antes do lançamento da Apollo 11, havíamos chegado à conclusão de que estávamos suficientemente prontos para tentar (...) descer na superfície" lunar. Armstrong andou e saltou sobre a superfície da Lua, seguido por Aldrin cerca de 20 minutos depois. Ambos exploraram a zona do pouso por duas horas e meia, onde recolheram 21 quilos de rochas, tiraram fotos e fincaram uma bandeira dos Estados Unidos. Segundo James Hansen, autor da biografia de Armstrong, Aldrin deveria ter sido o primeiro a pisar na Lua, mas a Nasa optou pelo comandante da Apollo 11 por julgá-lo mais capaz de assumir o peso da celebridade.
A viagem à Lua foi a última aventura espacial de Armstrong, e o comandante abandonou a agência espacial americana em 1971, para ensinar Engenharia Aeroespacial na Universidade de Cincinnati, Ohio, até 1979. Em seguida, Armstrong ocupou o cargo de conselheiro da administração de várias empresas, incluindo Lear Jet e United Airlines. Recentemente, Armstrong rompeu seu habitual silêncio para criticar o presidente Barack Obama ao afirmar que foi mal assessorado ao decidir eliminar o programa que previa a volta à Lua. Obama anunciou em fevereiro o fim do programa Constellation, lançado em 2004 pelo então presidente, George W. Bush, com o objetivo de voltar à Lua antes de partir para a conquista de Marte. "Muitos especialistas da comunidade espacial" não sabiam que o Constellation seria abandonado. "Foi, provavelmente, algo tramado por um pequeno grupo em segredo que persuadiu o presidente a rejeitar uma oportunidade única de deixar sua marca em um programa inovador", declarou Armstrong. Nascido em 5 de agosto de 1930 em Wapakoneta (Ohio), desde jovem Armstrong demonstrou sua paixão por aeronaves, o que o levou a trabalhar no aeroporto próximo a sua casa. Aos 16 anos obteve o brevê de piloto e como oficial da Marinha realizou 78 missões de combate durante a Guerra da Coreia (1950-1953). Armstrong estudou engenharia aeronáutica na Universidade de Purdue (Indiana) e obteve o mestrado na mesma disciplina na Universidade da Califórnia do Sul. Em 1955, como piloto de provas, testou 50 tipos de aviões, antes de ser convocado pela Nasa para ser astronauta. Em setembro de 1966, participou com David Scott da missão Gemini 8. A cápsula se acoplou a outro veículo no espaço, na primeira união orbital de dois módulos espaciais. Logo chegaria a missão Apollo 11 e a entrada de Neil Armstrong para a história.
Fonte: Correio Braziliense / France Presse
Morre Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua
O astronauta americano Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969, morreu neste sábado (25/8), aos 82 anos, informou sua família. Armstrong foi vítima de complicações após uma cirurgia cardíaca realizada no início de agosto para desobstruir as artérias coronárias. Lembrado como "um herói americano", sua família destacou que Armstrong "serviu a Nação com orgulho, como piloto da Marinha, piloto de provas e astronauta". "Para todos que querem lhe prestar uma homenagem temos um simples pedido: honrem seu exemplo de serviço, de sucesso e de modéstia e da próxima vez que caminharem sob uma noite clara e observarem a Lua, sorriam e pensem que Neil Armstrong pisca para vocês", disse a família do astronauta. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que "Neil é para mim um dos maiores heróis americanos, e não apenas da atualidade, mas de todos os tempos". "Quando ele e seu companheiro de missão decolaram a bordo do Apollo 11, em 1969, levaram as aspirações de uma Nação inteira. Decidiram mostrar ao mundo que o espírito americano vai além do que parece inimaginável, que com suficiente motivação e engenho tudo é possível".
"E quando Neil colocou pela primeira vez o pé na superfície da Lua nos deu uma conquista humana que jamais será esquecida", disse o presidente. O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, disse que agora "a Lua chora por seu primeiro filho da Terra". Segundo Romney, Armstrong "tem um lugar entre os heróis". "Com um valor imensurável e um amor sem limites por seu país, caminhou por onde nenhum outro homem havia antes caminhado". Junto ao astronauta Buzz Aldrin a bordo da nave Apollo 11, Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua, sob o olhar de milhões de telespectadores. Suas palavras "É um pequeno passo para o homem e um salto gigante para a humanidade" entraram para a história. Como comandante da missão Apollo 11, Armstrong foi o encarregado de informar ao centro de controle de Houston (Texas) o pouso do módulo lunar (LEM) pilotado por Buzz Aldrin: "Houston, aqui a base da Tranquilidade. A águia pousou". Herói global após seu feito histórico, Armstrong evitava os microfones e as câmeras, e viveu durante os últimos 33 anos longe do público, ao lado de sua segunda mulher em uma fazenda em Ohio. "Pensava ser de 90% a possibilidade de voltarmos sãos e salvos à Terra após este voo (Apollo 11), e de apenas 50% a possibilidade de pousarmos na Lua nesta primeira tentativa", revelou Armstrong recentemente. "Um mês antes do lançamento da Apollo 11, havíamos chegado à conclusão de que estávamos suficientemente prontos para tentar (...) descer na superfície" lunar. Armstrong andou e saltou sobre a superfície da Lua, seguido por Aldrin cerca de 20 minutos depois. Ambos exploraram a zona do pouso por duas horas e meia, onde recolheram 21 quilos de rochas, tiraram fotos e fincaram uma bandeira dos Estados Unidos. Segundo James Hansen, autor da biografia de Armstrong, Aldrin deveria ter sido o primeiro a pisar na Lua, mas a Nasa optou pelo comandante da Apollo 11 por julgá-lo mais capaz de assumir o peso da celebridade.
A viagem à Lua foi a última aventura espacial de Armstrong, e o comandante abandonou a agência espacial americana em 1971, para ensinar Engenharia Aeroespacial na Universidade de Cincinnati, Ohio, até 1979. Em seguida, Armstrong ocupou o cargo de conselheiro da administração de várias empresas, incluindo Lear Jet e United Airlines. Recentemente, Armstrong rompeu seu habitual silêncio para criticar o presidente Barack Obama ao afirmar que foi mal assessorado ao decidir eliminar o programa que previa a volta à Lua. Obama anunciou em fevereiro o fim do programa Constellation, lançado em 2004 pelo então presidente, George W. Bush, com o objetivo de voltar à Lua antes de partir para a conquista de Marte. "Muitos especialistas da comunidade espacial" não sabiam que o Constellation seria abandonado. "Foi, provavelmente, algo tramado por um pequeno grupo em segredo que persuadiu o presidente a rejeitar uma oportunidade única de deixar sua marca em um programa inovador", declarou Armstrong. Nascido em 5 de agosto de 1930 em Wapakoneta (Ohio), desde jovem Armstrong demonstrou sua paixão por aeronaves, o que o levou a trabalhar no aeroporto próximo a sua casa. Aos 16 anos obteve o brevê de piloto e como oficial da Marinha realizou 78 missões de combate durante a Guerra da Coreia (1950-1953). Armstrong estudou engenharia aeronáutica na Universidade de Purdue (Indiana) e obteve o mestrado na mesma disciplina na Universidade da Califórnia do Sul. Em 1955, como piloto de provas, testou 50 tipos de aviões, antes de ser convocado pela Nasa para ser astronauta. Em setembro de 1966, participou com David Scott da missão Gemini 8. A cápsula se acoplou a outro veículo no espaço, na primeira união orbital de dois módulos espaciais. Logo chegaria a missão Apollo 11 e a entrada de Neil Armstrong para a história.
Fonte: Correio Braziliense / France Presse
sábado, 25 de agosto de 2012
Espaço
Unitau embarcará pesquisas em foguete do DCTA
A Universidade de Taubaté (Unitau) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) iniciaram tratativas para que universidade integre o projeto VSB-30, foguete de sondagem desenvolvido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Com isso, experimentos de alunos e pesquisadores da instituição poderão ser testados pela primeira vez em situação de microgravidade. Os trabalhos que queiram pleitear uma vaga no foguete deverão ser apresentados ao IAE até novembro. O prazo foi fixado pela Unitau. Se aprovados pelo instituto, poderão embarcar no foguete em uma das próximas missões do VSB-30. A Unitau abriu as inscrições para os projetos. A expectativa é que estudos nas áreas de química e agronomia sejam testados. A condição de microgravidade, ou ausência de peso, é utilizada comumente para experiências de áreas como sistemas eletrônicos e materiais orgânicos. Projeto VSB-30 O foguete VSB-30 tem 12 metros de altura e atinge uma velocidade de 7.200 quilômetros por hora. O último voo, em dezembro de 2010, transportou nove experimentos de universidades e centros de pesquisa de todo o país. Segundo o gerente de projetos de microgravidade do IAE, José Bezerra Pessoa Filho, o voo da nave atinge 250 quilômetros de altitude e dura cerca de 10 minutos entre o acionamento e o retorno da nave. A situação de microgravidade dura em média 6 minutos. Os experimentos são filmados por câmeras e os resultados transmitidos aos pesquisadores, normalmente, por telemetria, sinais transmitidos por ondas magnéticas.
Fonte: g1.globo.com
A Universidade de Taubaté (Unitau) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) iniciaram tratativas para que universidade integre o projeto VSB-30, foguete de sondagem desenvolvido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Com isso, experimentos de alunos e pesquisadores da instituição poderão ser testados pela primeira vez em situação de microgravidade. Os trabalhos que queiram pleitear uma vaga no foguete deverão ser apresentados ao IAE até novembro. O prazo foi fixado pela Unitau. Se aprovados pelo instituto, poderão embarcar no foguete em uma das próximas missões do VSB-30. A Unitau abriu as inscrições para os projetos. A expectativa é que estudos nas áreas de química e agronomia sejam testados. A condição de microgravidade, ou ausência de peso, é utilizada comumente para experiências de áreas como sistemas eletrônicos e materiais orgânicos. Projeto VSB-30 O foguete VSB-30 tem 12 metros de altura e atinge uma velocidade de 7.200 quilômetros por hora. O último voo, em dezembro de 2010, transportou nove experimentos de universidades e centros de pesquisa de todo o país. Segundo o gerente de projetos de microgravidade do IAE, José Bezerra Pessoa Filho, o voo da nave atinge 250 quilômetros de altitude e dura cerca de 10 minutos entre o acionamento e o retorno da nave. A situação de microgravidade dura em média 6 minutos. Os experimentos são filmados por câmeras e os resultados transmitidos aos pesquisadores, normalmente, por telemetria, sinais transmitidos por ondas magnéticas.
Fonte: g1.globo.com
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
MAP Linhas Aéreas
MAP Linhas Aéreas estreará com voos na região Norte
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa MAP Linhas Aéreas a operar comercialmente na Região Norte do Brasil. Segundo a empresa, os voos devem começar na segunda quinzena de setembro de 2012, ligando as cidades de Manaus, Lábrea e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e Porto Velho, em Rondônia. Para a primeira etapa das operações, a MAP Linhas Aéreas utilizará aviões ATR 42, com espaço para 46 passageiros.
Saiba mais: http://voemap.com.br/
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa MAP Linhas Aéreas a operar comercialmente na Região Norte do Brasil. Segundo a empresa, os voos devem começar na segunda quinzena de setembro de 2012, ligando as cidades de Manaus, Lábrea e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e Porto Velho, em Rondônia. Para a primeira etapa das operações, a MAP Linhas Aéreas utilizará aviões ATR 42, com espaço para 46 passageiros.
Saiba mais: http://voemap.com.br/
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Biblioteca Ninja
Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional na Aviação
A DCA-BR, Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica, apresenta para a comunidade brasileira o primeiro livro sobre SGSO (Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional), em língua portuguesa. Trata-se de uma tradução do título original Safety Management Systems in Aviation, dos renomados autores Alan Stolzer, Carl Halford e John Goglia, publicado pela primeira vez no ano de 2008. Os Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) utilizam uma abordagem científica, que busca, por meio da mudança da cultura organizacional e da incorporação dos princípios de gestão da qualidade, a melhoria contínua da segurança operacional, alocando responsabilidades, identificando perigos e gerenciando os riscos. Iniciando com o relato de um incidente aeronáutico que poderia passar quase despercebido, a obra define formalmente um SGSO com todos os seus conceitos associados, em especial o controle de riscos e as principais ferramentas e métodos de análise. A obra finaliza com a ilustração de aspectos importantes na implantação de um SGSO, tais como gestão de mudanças, liderança, responsabilidade, e cultura positiva de segurança operacional. A iniciativa da DCA-BR em traduzir este livro decorreu da relevância do tema para a Comunidade Aeronáutica e da carência de uma obra desse porte em língua portuguesa, transmitindo em linguagem simples e objetiva os conceitos de um SGSO e o caminho para a implantação de um tal sistema.
Autores: HALFORD, CARL D. | GOGLIA, JOHN L. | STOLZER, ALAN J
Editora: DCA-BR
ISBN 13: 9788564429000
Publicação: 2011
Edição: 1ª
Páginas: 336
Medidas: 23 x 16 x 2
Saiba mais: Somos Editora
A DCA-BR, Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica, apresenta para a comunidade brasileira o primeiro livro sobre SGSO (Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional), em língua portuguesa. Trata-se de uma tradução do título original Safety Management Systems in Aviation, dos renomados autores Alan Stolzer, Carl Halford e John Goglia, publicado pela primeira vez no ano de 2008. Os Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) utilizam uma abordagem científica, que busca, por meio da mudança da cultura organizacional e da incorporação dos princípios de gestão da qualidade, a melhoria contínua da segurança operacional, alocando responsabilidades, identificando perigos e gerenciando os riscos. Iniciando com o relato de um incidente aeronáutico que poderia passar quase despercebido, a obra define formalmente um SGSO com todos os seus conceitos associados, em especial o controle de riscos e as principais ferramentas e métodos de análise. A obra finaliza com a ilustração de aspectos importantes na implantação de um SGSO, tais como gestão de mudanças, liderança, responsabilidade, e cultura positiva de segurança operacional. A iniciativa da DCA-BR em traduzir este livro decorreu da relevância do tema para a Comunidade Aeronáutica e da carência de uma obra desse porte em língua portuguesa, transmitindo em linguagem simples e objetiva os conceitos de um SGSO e o caminho para a implantação de um tal sistema.
Autores: HALFORD, CARL D. | GOGLIA, JOHN L. | STOLZER, ALAN J
Editora: DCA-BR
ISBN 13: 9788564429000
Publicação: 2011
Edição: 1ª
Páginas: 336
Medidas: 23 x 16 x 2
Saiba mais: Somos Editora
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Datas Especiais
ICEA comemora 52 anos
O ICEA – Instituto de Controle de Espaço Aéreo comemora, no próximo dia 26 de agosto, 52 anos de história. A unidade proporciona capacitação, para profissionais de proteção ao voo, nas áreas de controle de tráfego aéreo, observação meteorológica, informações aeronáuticas, eletrônica aplicada, busca e salvamento, inspeção de voo, inglês aeronáutico, entre outras. Ao longo de sua história, o ICEA já formou mais de 21 mil alunos e é responsável pelas atividades de ensino e pesquisa que dão apoio à formação e capacitação de recursos humanos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Está localizado no campus do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, SP.
História
Em 1960, como parte da implantação de um Sistema de Proteção ao Voo no Brasil, foi criado o Curso de Preparação de Oficiais de Proteção ao Voo (CPOPV), cuja a finalidade específica era preparar oficiais da Força Aérea Brasileira para as funções de assessoria e chefia dos órgãos operacionais desse Sistema. Em 1962, o CPOPV passou a ser chamado de Curso de Proteção ao Voo (CPV) e em 1966, já com novas instalações, passou a Curso de Comunicação e Proteção ao Voo (CCPV). Em 1972 foi transformado em Centro de Atualização Técnica (CAT). Em 1978, o CAT passou a denominar-se Instituto de Proteção ao Voo (IPV) e em 26 de agosto de 2004, pelo Decreto 5196, que aprovou a Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, passou a se chamar Instituto de Controle do Espaço Aéreo - ICEA, com a responsabilidade de realizar estudos e projetos na área de controle de tráfego aéreo, paralelamente à missão principal: o ensino.
Saiba mais: www.icea.gov.br
O ICEA – Instituto de Controle de Espaço Aéreo comemora, no próximo dia 26 de agosto, 52 anos de história. A unidade proporciona capacitação, para profissionais de proteção ao voo, nas áreas de controle de tráfego aéreo, observação meteorológica, informações aeronáuticas, eletrônica aplicada, busca e salvamento, inspeção de voo, inglês aeronáutico, entre outras. Ao longo de sua história, o ICEA já formou mais de 21 mil alunos e é responsável pelas atividades de ensino e pesquisa que dão apoio à formação e capacitação de recursos humanos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Está localizado no campus do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, SP.
História
Em 1960, como parte da implantação de um Sistema de Proteção ao Voo no Brasil, foi criado o Curso de Preparação de Oficiais de Proteção ao Voo (CPOPV), cuja a finalidade específica era preparar oficiais da Força Aérea Brasileira para as funções de assessoria e chefia dos órgãos operacionais desse Sistema. Em 1962, o CPOPV passou a ser chamado de Curso de Proteção ao Voo (CPV) e em 1966, já com novas instalações, passou a Curso de Comunicação e Proteção ao Voo (CCPV). Em 1972 foi transformado em Centro de Atualização Técnica (CAT). Em 1978, o CAT passou a denominar-se Instituto de Proteção ao Voo (IPV) e em 26 de agosto de 2004, pelo Decreto 5196, que aprovou a Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, passou a se chamar Instituto de Controle do Espaço Aéreo - ICEA, com a responsabilidade de realizar estudos e projetos na área de controle de tráfego aéreo, paralelamente à missão principal: o ensino.
Saiba mais: www.icea.gov.br
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Boeing
Boeing comemora 80 anos de presença no Brasil
De olho na possibilidade de fornecer 36 caças F-18 Super Hornet para o Brasil, numa concorrência da FAB – Força Aérea Brasileira da qual participam também o caça sueco Gripen e o francês Rafale, a Boeing fará um agrado publicitário aos brasileiros celebrando os 80 anos de presença no Brasil. A empresa fará uma festa no dia 12 de setembro de 2012, no Clube de Engenharia de Brasília. Atualmente, 170 aviões da Boeing voam no país. Os pioneiros F4B4 A presença da Boeing no Brasil começou em 1932, quando o presidente Getúlio Vargas aprovou a compra de 14 aviões denominados Boeing 256, versão de exportação do F4B4, para equipar as Aviações Naval e Militar. Na Marinha foram designados C1B-33 a C1B-38, (C=Caça 1=1º modelo B=Boeing) e foram alocados na 1ª Divisão de Aviões de Combate. Estiveram baseados em Ladário (MS), durante seis meses em 1934, com missões de patrulhamento e defesa área na zona de fronteira da Bolívia e Paraguai, no período da Guerra do Chaco. De 1932 a 1941, ficaram baseados no Galeão. Ainda em 1932, foi organizada uma esquadrilha de demonstração com os F4B4: líder, o Capitão-de-Corveta Djalma Fontes Cordovil Petit, e alas, os Capitães-Tenentes Lauro Oriano Menescal e José Kahl Filho. Em 1933, esteve nas festividades de inauguração do Aeroporto Internacional de Montevidéo; escoltou o navio Almirante Jaceguay, o qual conduzia o Presidente Getúlio Vargas em viagem ao norte do país; também escoltou o Lockheed L-12 Electra do Presidente Vargas em viagens e realizou a escolta do dirigível Graf Zeppelin na sua chegada ao Rio de Janeiro em 1937.
A esquadrilha ganhou notoriedade pública com excursões pela Argentina e pelo Uruguai, sendo que no primeiro país o impacto das apresentações foi tão contundente que o congresso argentino aprovou o plano de modernização da Força Aérea do Exército Argentino e da Marinha daquele país. Depois de baixas na frota, devido panes e acidentes, em 1941, os últimos dois Boeing F4B4 disponíveis foram incorporados à recém-criada FAB – Força Aérea Brasileira, sendo matriculados como FAB 01 e FAB 02.
O projeto
Em 1928 a Boeing iniciou os estudos para construir uma aeronave de caça que pudesse substituir os tipos da empresa em operação na Marinha americana, os Boeing F2B e F3B. Definiu-se por um pequeno biplano com a fuselagem semi-monocoque, com tubos de alumínio aparafusados na estrutura interna ao invés da tradicional estrutura de aço soldada. Por ser leve e robusta a estrutura permitiu ao avião voar tão bem que logo a Marinha Americana encomendou 27 exemplares de uma versão aperfeiçoada que foi chamada de F4B1. No total as forças armadas dos EUA compraram 586 desses caças em diferentes versões.
De olho na possibilidade de fornecer 36 caças F-18 Super Hornet para o Brasil, numa concorrência da FAB – Força Aérea Brasileira da qual participam também o caça sueco Gripen e o francês Rafale, a Boeing fará um agrado publicitário aos brasileiros celebrando os 80 anos de presença no Brasil. A empresa fará uma festa no dia 12 de setembro de 2012, no Clube de Engenharia de Brasília. Atualmente, 170 aviões da Boeing voam no país. Os pioneiros F4B4 A presença da Boeing no Brasil começou em 1932, quando o presidente Getúlio Vargas aprovou a compra de 14 aviões denominados Boeing 256, versão de exportação do F4B4, para equipar as Aviações Naval e Militar. Na Marinha foram designados C1B-33 a C1B-38, (C=Caça 1=1º modelo B=Boeing) e foram alocados na 1ª Divisão de Aviões de Combate. Estiveram baseados em Ladário (MS), durante seis meses em 1934, com missões de patrulhamento e defesa área na zona de fronteira da Bolívia e Paraguai, no período da Guerra do Chaco. De 1932 a 1941, ficaram baseados no Galeão. Ainda em 1932, foi organizada uma esquadrilha de demonstração com os F4B4: líder, o Capitão-de-Corveta Djalma Fontes Cordovil Petit, e alas, os Capitães-Tenentes Lauro Oriano Menescal e José Kahl Filho. Em 1933, esteve nas festividades de inauguração do Aeroporto Internacional de Montevidéo; escoltou o navio Almirante Jaceguay, o qual conduzia o Presidente Getúlio Vargas em viagem ao norte do país; também escoltou o Lockheed L-12 Electra do Presidente Vargas em viagens e realizou a escolta do dirigível Graf Zeppelin na sua chegada ao Rio de Janeiro em 1937.
A esquadrilha ganhou notoriedade pública com excursões pela Argentina e pelo Uruguai, sendo que no primeiro país o impacto das apresentações foi tão contundente que o congresso argentino aprovou o plano de modernização da Força Aérea do Exército Argentino e da Marinha daquele país. Depois de baixas na frota, devido panes e acidentes, em 1941, os últimos dois Boeing F4B4 disponíveis foram incorporados à recém-criada FAB – Força Aérea Brasileira, sendo matriculados como FAB 01 e FAB 02.
O projeto
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Recreio
Ornithopter
Uma das atividades do NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação é o incentivo a observação de aves. O estímulo para esta prática faz a criança e o jovem compreender melhor os primeiros passos dos pioneiros da aviação. Estes, certamente, se orgulhariam do salto fantástico que a aviação deu em pouco mais de um século, partindo da observação de pássaros para a criação de inúmeras aeronaves. A incrível máquina do vídeo acima é uma magnífica demonstração dos avanços que a tecnologia tem nos proporcionado, sinalizando o que vem pela frente. Dá para imaginar o que assistiremos até 2100?
Uma das atividades do NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação é o incentivo a observação de aves. O estímulo para esta prática faz a criança e o jovem compreender melhor os primeiros passos dos pioneiros da aviação. Estes, certamente, se orgulhariam do salto fantástico que a aviação deu em pouco mais de um século, partindo da observação de pássaros para a criação de inúmeras aeronaves. A incrível máquina do vídeo acima é uma magnífica demonstração dos avanços que a tecnologia tem nos proporcionado, sinalizando o que vem pela frente. Dá para imaginar o que assistiremos até 2100?
domingo, 19 de agosto de 2012
Especial de Domingo
A vocação brasileira para a conquista dos ares é inegável.
Hoje, prestigiamos os esforços do cearense Antônio Henrique da Justa que, no final do século XIX, defendia investimentos para a construção de um helicóptero que projetou.
Uma pequena homenagem do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - à inteligência e criatividade de nossa gente.
Boa leitura.
Bom domingo!
AEROSCAPHO: O PROJETO DE UM HELICÓPTERO
Antônio Henrique da Justa nasceu em Pacatuba, Ceará, em 1874. Filho de uma família de parcos recursos, Justa foi um autodidata. Em 1894, tornou-se escriturário da Secretaria da Fazenda do Ceará. Durante cinco longos anos, reuniu recursos para custear a publicação de um folheto denominado "Navegação aérea", em que apresenta o projeto de um helicóptero. Na obra, Henrique da Justa demonstrava conhecimento das experiências aeronáuticas que se realizavam em todo o mundo e procurava afastar de seu trabalho qualquer conotação quixotesca:
"Há muito que o homem procura viajar nos ares...a inumerável coleção de máquinas de todo gênero e de toda espécie, a efervescência do pensamento e todos os projetos que dia a dia aparecem, alguns levados a efeito, outros não passando de cabeça imaginativa de seus autores apenas engrossam o contingente da luta. Parece que em nenhuma outra causa se empenhou mais a humanidade".
Na primeira parte do trabalho, Justa expõe as duas tendências em que se dividiam os pesquisadores aeronáuticos: de um lado, os adeptos dos aparelhos mais leves do que o ar, os balões e dirigíveis, e, de outro, aqueles para quem o futuro da aeronáutica encontrava-se no desenvolvimento dos aparelhos mais pesados do que o ar. Justa descrevia as experiências de Langley sobre o Rio Potomac, nos Estados Unidos, e as mal sucedidas tentativas de Ader na França, argumentando que, apesar dos insucessos das experiências aeronáuticas até então realizadas, os governos dos dois países estavam convencidos da exequibilidade da navegação aérea. Citava o caso da Comissão Americana de Artilharia e Fortificações, que havia decidido consagrar a soma de 125 mil francos à pesquisa e desenvolvimento de um aparelho voador capaz de reconhecer posições inimigas e desempenhar funções ofensivas.
A pesquisa seria comandada por um general norte-americano, sob a direção técnica de Langley, que, mesmo depois do insucesso de suas experiências sobre o Rio Potomac, continuava a merecer a confiança do governo e das forças armadas de seu país.
A ideia do helicóptero remonta ao século XV e foi formulada por Leonardo da Vinci. Posteriormente, diversos inventores tentaram desenvolvê-la, sem sucesso. Em 1845, Cossus projetou um aparelho movido a vapor que, no entanto, não conseguiu elevar-se do solo em função do peso excessivo do propulsor. Em 1878, Castel projetou e construiu outro aparelho que, durante a primeira experiência, chocou-se com um muro, sem conseguir voar ou manter-se no ar. No mesmo ano, Forlani projetou um aparelho que elevou-se a 13 metros de altura, sem, no entanto, lograr voar. Na opinião de Justa, o helicóptero vinha sendo abandonado pelos pesquisadores aeronáuticos, não obstante constituir-se numa máquina de concepção superior a todas as outras :
"Como conceber uma máquina aérea à perfeição? Devendo partir simplesmente de seu pouso sem necessidade de carreira horizontal iniciante sobre o solo, desprezando estações inconvenientes e elevando-se no ar calmamente em moderado movimento ascensional, como se fosse um balão, depois orientando-se e tomando a direção destinada, finalmente podendo voltar e pousar com a mesma facilidade com que partiu. Não ter-se-ia que preparar terrenos, nem usar de meios de lançamentos...O helicóptero seria a máquina voadora por excelência se não estivesse no estado de abandono em que parece achar-se...seria a máquina ideal se depois de abandonar o solo pudesse se converter em um aeroplano, voltando novamente a seu tipo no momento do pouso”.
O helicóptero de Justa seria um aparelho composto de um conjunto tubular leve, de aço e alumínio, formado um estrutura retangular. O aparelho seria movido por um grupo propulsor de dois motores à explosão, alimentados por álcool ou derivados de petróleo. Os motores acionariam, as quatro turbinas por ar comprimido que, por sua vez, transmitiram força para quatro hélices dispostas nas extremidades da aeronave, juntamente com as turbinas. O ar comprimido chegaria às turbinas através da própria tubulação que comporia a estrutura do aparelho que, por sua vez, seria isolada termicamente com tecido de lã para evitar que o ar quente em seu interior se resfriasse em contato com a atmosfera. Os comandos estariam concentrados numa cabine, solidária com a estrutura e disposta no centro da aeronave. Seriam acionados por eletricidade ou pelo próprio ar comprimido que movimentaria as turbinas. Um pequeno dínamo movido pelos motores a explosão garantiria luz interna e energia para o farol externo, que seria empregado em operações noturnas. O Aeroscapho seria capaz de pousar e decolar na vertical e voar na horizontal. Suas hélices seriam dotados de passo variável, de forma a oferecer propulsão horizontal a aeronave. O grupo propulsor totaliza 366 cavalos, suficientes, segundo os cálculos de Justa, para elevar os 432 quilos do aparelho vazio, além do piloto e combustível. A força ascensional total seria da ordem de 840 quilos. A concepção do Aeroscapho apresentava uma série de ideias originais, todas elas empregadas, posteriormente, na construção de helicópteros e aviões, tais como: a concepção de um sistema motor composto e motores e turbinas, a ideia da aplicação de álcool à navegação aérea, um combustível nacional, a hélice de passo variável, a concepção de uma cabine fechada, a aplicação de materiais metálicos, a idéia de voo noturno. O projeto revelava bases técnicas consistentes. Era mais do que a vontade subjetiva de um inventor. Henrique da Justa ressalvava que os cálculos apresentados apenas visavam demonstrar a viabilidade da ideia e que a construção efetiva do aparelho dependia de estudos complementares, que , por sua vez, dependiam de recursos de que ele não dispunha. A publicação do folheto era parte de um esforço para obtê-los:
“Intento propugnar por uma causa de progresso que, atualmente, preocupa a atenção da ciência, da civilização, dos governos e países modernos. Tenho convicção de que não trato de uma quimera”.
Afastando de si a sombra de extravagância que se projetava sobre os inventores brasileiros do século XIX, Justa pedia a atenção do governo, ao mesmo tempo em que vaticinava:
“A indiferença da França sobre as descobertas do vapor fê-la perder uma esplêndida página na história humana”.
O inventor encaminhou seu pedido ao Ministério da Guerra. Mas os militares não se sensibilizaram com o projeto. Sem recursos, construiu apenas um modelo em escala do aparelho. Em 1909, tomado por uma crise depressiva, Antônio Henrique da Justa suicidou-se aos 35 anos de idade.
Em Valentigney, Suíça, a 2 de outubro de 1921, Etienne Oehmichen fez voar um helicóptero cuja concepção era muito próxima da imaginada por Justa. Era um helicóptero dotado de quatro rotores, de estrutura tubular, cujas hélices estavam dispostas nas extremidades do aparelho. O sistema de transmissão era mais comum do que aquele concebido por Justa: uma árvore central recebia a força do motor e a transmitia para as hélices através de correias.
Justa não havia tratado de quimeras.
Fonte: Vencendo o Azul
Hoje, prestigiamos os esforços do cearense Antônio Henrique da Justa que, no final do século XIX, defendia investimentos para a construção de um helicóptero que projetou.
Uma pequena homenagem do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - à inteligência e criatividade de nossa gente.
Boa leitura.
Bom domingo!
AEROSCAPHO: O PROJETO DE UM HELICÓPTERO
Antônio Henrique da Justa nasceu em Pacatuba, Ceará, em 1874. Filho de uma família de parcos recursos, Justa foi um autodidata. Em 1894, tornou-se escriturário da Secretaria da Fazenda do Ceará. Durante cinco longos anos, reuniu recursos para custear a publicação de um folheto denominado "Navegação aérea", em que apresenta o projeto de um helicóptero. Na obra, Henrique da Justa demonstrava conhecimento das experiências aeronáuticas que se realizavam em todo o mundo e procurava afastar de seu trabalho qualquer conotação quixotesca:
"Há muito que o homem procura viajar nos ares...a inumerável coleção de máquinas de todo gênero e de toda espécie, a efervescência do pensamento e todos os projetos que dia a dia aparecem, alguns levados a efeito, outros não passando de cabeça imaginativa de seus autores apenas engrossam o contingente da luta. Parece que em nenhuma outra causa se empenhou mais a humanidade".
Na primeira parte do trabalho, Justa expõe as duas tendências em que se dividiam os pesquisadores aeronáuticos: de um lado, os adeptos dos aparelhos mais leves do que o ar, os balões e dirigíveis, e, de outro, aqueles para quem o futuro da aeronáutica encontrava-se no desenvolvimento dos aparelhos mais pesados do que o ar. Justa descrevia as experiências de Langley sobre o Rio Potomac, nos Estados Unidos, e as mal sucedidas tentativas de Ader na França, argumentando que, apesar dos insucessos das experiências aeronáuticas até então realizadas, os governos dos dois países estavam convencidos da exequibilidade da navegação aérea. Citava o caso da Comissão Americana de Artilharia e Fortificações, que havia decidido consagrar a soma de 125 mil francos à pesquisa e desenvolvimento de um aparelho voador capaz de reconhecer posições inimigas e desempenhar funções ofensivas.
A pesquisa seria comandada por um general norte-americano, sob a direção técnica de Langley, que, mesmo depois do insucesso de suas experiências sobre o Rio Potomac, continuava a merecer a confiança do governo e das forças armadas de seu país.
A ideia do helicóptero remonta ao século XV e foi formulada por Leonardo da Vinci. Posteriormente, diversos inventores tentaram desenvolvê-la, sem sucesso. Em 1845, Cossus projetou um aparelho movido a vapor que, no entanto, não conseguiu elevar-se do solo em função do peso excessivo do propulsor. Em 1878, Castel projetou e construiu outro aparelho que, durante a primeira experiência, chocou-se com um muro, sem conseguir voar ou manter-se no ar. No mesmo ano, Forlani projetou um aparelho que elevou-se a 13 metros de altura, sem, no entanto, lograr voar. Na opinião de Justa, o helicóptero vinha sendo abandonado pelos pesquisadores aeronáuticos, não obstante constituir-se numa máquina de concepção superior a todas as outras :
"Como conceber uma máquina aérea à perfeição? Devendo partir simplesmente de seu pouso sem necessidade de carreira horizontal iniciante sobre o solo, desprezando estações inconvenientes e elevando-se no ar calmamente em moderado movimento ascensional, como se fosse um balão, depois orientando-se e tomando a direção destinada, finalmente podendo voltar e pousar com a mesma facilidade com que partiu. Não ter-se-ia que preparar terrenos, nem usar de meios de lançamentos...O helicóptero seria a máquina voadora por excelência se não estivesse no estado de abandono em que parece achar-se...seria a máquina ideal se depois de abandonar o solo pudesse se converter em um aeroplano, voltando novamente a seu tipo no momento do pouso”.
O helicóptero de Justa seria um aparelho composto de um conjunto tubular leve, de aço e alumínio, formado um estrutura retangular. O aparelho seria movido por um grupo propulsor de dois motores à explosão, alimentados por álcool ou derivados de petróleo. Os motores acionariam, as quatro turbinas por ar comprimido que, por sua vez, transmitiram força para quatro hélices dispostas nas extremidades da aeronave, juntamente com as turbinas. O ar comprimido chegaria às turbinas através da própria tubulação que comporia a estrutura do aparelho que, por sua vez, seria isolada termicamente com tecido de lã para evitar que o ar quente em seu interior se resfriasse em contato com a atmosfera. Os comandos estariam concentrados numa cabine, solidária com a estrutura e disposta no centro da aeronave. Seriam acionados por eletricidade ou pelo próprio ar comprimido que movimentaria as turbinas. Um pequeno dínamo movido pelos motores a explosão garantiria luz interna e energia para o farol externo, que seria empregado em operações noturnas. O Aeroscapho seria capaz de pousar e decolar na vertical e voar na horizontal. Suas hélices seriam dotados de passo variável, de forma a oferecer propulsão horizontal a aeronave. O grupo propulsor totaliza 366 cavalos, suficientes, segundo os cálculos de Justa, para elevar os 432 quilos do aparelho vazio, além do piloto e combustível. A força ascensional total seria da ordem de 840 quilos. A concepção do Aeroscapho apresentava uma série de ideias originais, todas elas empregadas, posteriormente, na construção de helicópteros e aviões, tais como: a concepção de um sistema motor composto e motores e turbinas, a ideia da aplicação de álcool à navegação aérea, um combustível nacional, a hélice de passo variável, a concepção de uma cabine fechada, a aplicação de materiais metálicos, a idéia de voo noturno. O projeto revelava bases técnicas consistentes. Era mais do que a vontade subjetiva de um inventor. Henrique da Justa ressalvava que os cálculos apresentados apenas visavam demonstrar a viabilidade da ideia e que a construção efetiva do aparelho dependia de estudos complementares, que , por sua vez, dependiam de recursos de que ele não dispunha. A publicação do folheto era parte de um esforço para obtê-los:
“Intento propugnar por uma causa de progresso que, atualmente, preocupa a atenção da ciência, da civilização, dos governos e países modernos. Tenho convicção de que não trato de uma quimera”.
Afastando de si a sombra de extravagância que se projetava sobre os inventores brasileiros do século XIX, Justa pedia a atenção do governo, ao mesmo tempo em que vaticinava:
“A indiferença da França sobre as descobertas do vapor fê-la perder uma esplêndida página na história humana”.
O inventor encaminhou seu pedido ao Ministério da Guerra. Mas os militares não se sensibilizaram com o projeto. Sem recursos, construiu apenas um modelo em escala do aparelho. Em 1909, tomado por uma crise depressiva, Antônio Henrique da Justa suicidou-se aos 35 anos de idade.
Romeu Corsini (foto acima), saudoso brasileiro, competente engenheiro, autor de vários projetos de aeronaves, disse que o Aeroscapho poderia ter voado, se tivesse chegado a ser construído.
Em Valentigney, Suíça, a 2 de outubro de 1921, Etienne Oehmichen fez voar um helicóptero cuja concepção era muito próxima da imaginada por Justa. Era um helicóptero dotado de quatro rotores, de estrutura tubular, cujas hélices estavam dispostas nas extremidades do aparelho. O sistema de transmissão era mais comum do que aquele concebido por Justa: uma árvore central recebia a força do motor e a transmitia para as hélices através de correias.
Justa não havia tratado de quimeras.
Fonte: Vencendo o Azul
sábado, 18 de agosto de 2012
EMBRAER
Índia recebe aeronave de vigilância produzida pela Embraer
Fonte: www.embraer.com
A Embraer entregou no dia 16 de agosto de 2012 a primeira aeronave de vigilância EMB 145 AEW&C (Airborne Early Warning and Control ou Alerta Aéreo Antecipado e Controle) ao governo da Índia. A aeronave entrará em operação na Força Aérea Indiana após integração dos sistemas de missão.
O EMB 145 AEW&C vendido à Índia incorpora recursos, como sistema de reabastecimento em voo, aumento da capacidade elétrica e de refrigeração e um conjunto amplo de modificações estruturais que permitirão a instalação de avançados sistemas de missão desenvolvidos pela Índia.
Fonte: www.embraer.com
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Tecnologia
USAF testa sem sucesso o avião hipersônico
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) realizou, sem sucesso, no dia 14 de agosto de 2012, mais um teste de voo com o jato hipersônico X-51A WaveRider. Um bombardeiro B-42 lançou o jato não tripulado e sem asas da base aérea de Edwards, na Califórnia, a uma altura de aproximadamente 15 km. O teste previa um voo de 5 minutos a Mach 6, ou seja, seis vezes a velocidade do som (340 metros por segundo), mais do que 7.300 quilômetros por hora. Uma pane impediu o acionamento da turbina quando ele sobrevoava a costa da Califórnia, anunciou a Força Aérea dos Estados Unidos. Preso à asa de um bombardeiro B-52, o avião ganhou autonomia às 11h36 local (15h36 de Brasília) em região sobre a base aeronáutica de Point Mugu, na costa californiana. Alimentado por um propulsor normalmente usado em mísseis, o WaveRider voou por apenas 16 segundos por causa do mau funcionamento de uma aleta. O propulsor iria levar o X-51 a uma velocidade Mach de 4,5 (o equivalente a mais de 5.000 quilômetros por hora) por 30 segundos, antes da turbina assumir o controle e colocá-lo a uma altitude de 21.000 metros e um deslocamento a Mach 6. Depois de uma série de testes com resultados mistos, resta apenas um WaveRider, de quatro protótipos construídos pela aeronáutica americana. .
Revolução supersônica
Apesar do revés, os estrategistas do Pentágono mantém a esperança de revolucionar o espaço aéreo com aviões hipersônicos. O significado deste avanço é comparado ao desenvolvimento de aeronaves invisíveis. Além do WaveRider, há projetos de aeronaves hipersônicas estão em andamento.
Hipersônico brasileiro
No Brasil, no DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado em São José dos Campos, SP, também há a concepção de um veículo hipersônico. O Veículo Hipersônico 14-X, conceito concebido pelo Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), é parte do esforço continuado do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de desenvolver um demonstrador de tecnologia, visando exploração aeroespacial com decolagem em aero-espaço-portos de aeronaves/veículos aeroespaciais, utilizando: tecnologia “waverider”, proporcionando sustentação ao veículo aeroespacial; tecnologia “scramjet”, proporcionando sistema de propulsão hipersônica aspirada baseada na combustão supersônica. O hipersônico brasileiro 14-X chegará à velocidade aproximada de 1.800m/s (aproximadamente número de Mach 6), quando deverá ocorrer a separação do motor S30 do veículo.
Saiba mais: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA de 09/10/2010 , 01/05/2011 e 30/09/2011
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) realizou, sem sucesso, no dia 14 de agosto de 2012, mais um teste de voo com o jato hipersônico X-51A WaveRider. Um bombardeiro B-42 lançou o jato não tripulado e sem asas da base aérea de Edwards, na Califórnia, a uma altura de aproximadamente 15 km. O teste previa um voo de 5 minutos a Mach 6, ou seja, seis vezes a velocidade do som (340 metros por segundo), mais do que 7.300 quilômetros por hora. Uma pane impediu o acionamento da turbina quando ele sobrevoava a costa da Califórnia, anunciou a Força Aérea dos Estados Unidos. Preso à asa de um bombardeiro B-52, o avião ganhou autonomia às 11h36 local (15h36 de Brasília) em região sobre a base aeronáutica de Point Mugu, na costa californiana. Alimentado por um propulsor normalmente usado em mísseis, o WaveRider voou por apenas 16 segundos por causa do mau funcionamento de uma aleta. O propulsor iria levar o X-51 a uma velocidade Mach de 4,5 (o equivalente a mais de 5.000 quilômetros por hora) por 30 segundos, antes da turbina assumir o controle e colocá-lo a uma altitude de 21.000 metros e um deslocamento a Mach 6. Depois de uma série de testes com resultados mistos, resta apenas um WaveRider, de quatro protótipos construídos pela aeronáutica americana. .
Revolução supersônica
Apesar do revés, os estrategistas do Pentágono mantém a esperança de revolucionar o espaço aéreo com aviões hipersônicos. O significado deste avanço é comparado ao desenvolvimento de aeronaves invisíveis. Além do WaveRider, há projetos de aeronaves hipersônicas estão em andamento.
Hipersônico brasileiro
No Brasil, no DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado em São José dos Campos, SP, também há a concepção de um veículo hipersônico. O Veículo Hipersônico 14-X, conceito concebido pelo Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), é parte do esforço continuado do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de desenvolver um demonstrador de tecnologia, visando exploração aeroespacial com decolagem em aero-espaço-portos de aeronaves/veículos aeroespaciais, utilizando: tecnologia “waverider”, proporcionando sustentação ao veículo aeroespacial; tecnologia “scramjet”, proporcionando sistema de propulsão hipersônica aspirada baseada na combustão supersônica. O hipersônico brasileiro 14-X chegará à velocidade aproximada de 1.800m/s (aproximadamente número de Mach 6), quando deverá ocorrer a separação do motor S30 do veículo.
Saiba mais: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA de 09/10/2010 , 01/05/2011 e 30/09/2011
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Espaço
Brasil prepara lançamento de satélite para comunicações
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) – anteriormente chamado de Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) – terá capacidade em banda X para uso das Forças Armadas e em banda Ka para uso da Telebras, conforme documento técnico de requisitos a ser formalizado. O planejamento do Ministério da Defesa prevê o lançamento de um satélite com capacidade em banda X a cada cinco anos. O primeiro poderá ser lançado até o final de 2014. Esse planejamento leva em conta que a vida útil de um satélite é de em média 15 anos, o que significa que no lançamento quarto satélite, terá chegado o fim da vida útil do primeiro. A ideia é que haja sempre uma frota de três satélites disponíveis. Nos dias 13 e 14 de setembro de 2012, a Converge Comunicações realiza, no Rio de Janeiro, o Congresso Latinoamericano de Satélites. O desenvolvimento do projeto do satélite brasileiro é um dos temas de debate.
Fonte: www.teletime.com.br
Saiba mais: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação – NINJA de 01/07/2011 e 16/03/2012
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) – anteriormente chamado de Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) – terá capacidade em banda X para uso das Forças Armadas e em banda Ka para uso da Telebras, conforme documento técnico de requisitos a ser formalizado. O planejamento do Ministério da Defesa prevê o lançamento de um satélite com capacidade em banda X a cada cinco anos. O primeiro poderá ser lançado até o final de 2014. Esse planejamento leva em conta que a vida útil de um satélite é de em média 15 anos, o que significa que no lançamento quarto satélite, terá chegado o fim da vida útil do primeiro. A ideia é que haja sempre uma frota de três satélites disponíveis. Nos dias 13 e 14 de setembro de 2012, a Converge Comunicações realiza, no Rio de Janeiro, o Congresso Latinoamericano de Satélites. O desenvolvimento do projeto do satélite brasileiro é um dos temas de debate.
Fonte: www.teletime.com.br
Saiba mais: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação – NINJA de 01/07/2011 e 16/03/2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
EMBRAER
Na LABACE 2012, Embraer expõe o Lineage 1000
A Embraer expõe, pela primeira vez, o Lineage 1000 na LABACE 2012 - Latin American Business Conference and Exhibition, de 15 a 17 de agosto de 2012, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O Lineage 1000 é o mais luxuoso jato executivo da Embraer e será mostrado ao lado de exemplares dos jatos Phenom 100, light Phenom 300 e o large Legacy 650 com novo interior. No Brasil já operam mais de 110 jatos executivos Embraer em operação no Brasil. O Lineage 1000 custa a partir de R$ 100 milhões e tem capacidade para 19 passageiros. O espaço interior da aeronave equivale a um apartamento de 70 m². O espaço é dividido em sala de reunião, sala de estar, de refeições, suíte e compartimento de bagagens.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Aeronaves
Embraer entrega os primeiros Super Tucanos para a Indonésia
A Embraer entregou no dia 06 de agosto de 2012 quatro aeronaves de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para a Força Aérea da Indonésia em cerimônia realizada na Unidade Gavião Peixoto, no interior paulista. A Indonésia é o primeiro operador do Super Tucano na Ásia. Os quatro A-29 Super Tucanos fazem parte do primeiro lote de oito aeronaves encomendadas pela Força Aérea da Indonésia em 2010. Desde então, a Força Aérea da Indonésia encomendou um segundo lote de oito Super Tucanos, como parte do seu programa de modernização, elevando o número total de encomendas para 16 aeronaves. O A-29 Super Tucano foi escolhido pelas Forças Armadas da Indonésia para substituir sua frota de OV-10 Broncos como parte do plano de modernização de equipamentos para os anos 2009-2014. Com mais de 157 mil horas de voo e mais de 23 mil horas de combate, o A-29 Super Tucano é capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra insurgência. A aeronave está equipada com as mais recentes tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para um grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas.
Fonte: www.embraer.com
A Embraer entregou no dia 06 de agosto de 2012 quatro aeronaves de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para a Força Aérea da Indonésia em cerimônia realizada na Unidade Gavião Peixoto, no interior paulista. A Indonésia é o primeiro operador do Super Tucano na Ásia. Os quatro A-29 Super Tucanos fazem parte do primeiro lote de oito aeronaves encomendadas pela Força Aérea da Indonésia em 2010. Desde então, a Força Aérea da Indonésia encomendou um segundo lote de oito Super Tucanos, como parte do seu programa de modernização, elevando o número total de encomendas para 16 aeronaves. O A-29 Super Tucano foi escolhido pelas Forças Armadas da Indonésia para substituir sua frota de OV-10 Broncos como parte do plano de modernização de equipamentos para os anos 2009-2014. Com mais de 157 mil horas de voo e mais de 23 mil horas de combate, o A-29 Super Tucano é capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra insurgência. A aeronave está equipada com as mais recentes tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para um grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas.
Fonte: www.embraer.com
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Carreiras na Aviação
Mecânico de avião é profissional valorizado
Fonte: http://primeiraedicao.com.br/
Levantamento feito pela CNI - Confederação Nacional da Indústria mostra que, em diversos Estados brasileiros, um diploma de ensino técnico já vale mais do que um certificado de conclusão de curso universitário. Lideram a lista das 21 profissões técnicas mais valorizadas do Brasil, o de técnico de manutenção em aeronaves, mineração, mecatrônica, construção civil e petróleo e gás.
Os salários médios de admissão variam de R$ 1.500 a R$ 2.500. Após dez anos de experiência, oscilam entre R$ 3.600 e R$ 7.000.A experiência do baiano Roman Pinto, 35, sintetiza a valorização dos técnicos. "Sou graduado em História, mas precisava me inserir logo no mercado. Em 2010, formei-me como técnico em edificações e agora ganho mais e trabalho menos", disse à reportagem do jornal Folha, ao revelar seu salário de R$ 3.400.
Em São Paulo, um trabalhador com a mesma formação de Roman Pinto, só que com dez anos de experiência, tem salário médio superior ao de um engenheiro ou um farmacêutico com mesmo tempo de atuação na área.
No Estado, a procura maior da indústria é por projetistas e técnicos em manutenção, como o de aeronaves, com remunerações iniciais em torno de R$ 4.100 e R$ 3.500, respectivamente.
Fonte: http://primeiraedicao.com.br/
domingo, 12 de agosto de 2012
Especial de Domingo
INPE completa 51 anos de história
Pioneirismo
Na década de 1960, o INPE iniciou suas atividades com foco nas ciências espaciais e hoje abriga grupos de pesquisas reconhecidos mundialmente em áreas como geofísica, astrofísica, aeronomia e física de materiais. Depois de também conquistar o reconhecimento no sensoriamento remoto por satélites e na meteorologia, o INPE instalou um centro de excelência para detectar mudanças ambientais e gerar cenários na escala de décadas a centenas de anos, em resposta às interações entre sistemas naturais e sociais, e avaliar seus impactos no desenvolvimento nacional. No INPE, são construídos satélites para produção de dados sobre o planeta Terra e desenvolvidas pesquisas que transformam estes dados em conhecimento, produtos e serviços para a sociedade brasileira e para o mundo.
Sua política industrial é voltada ao estabelecimento, manutenção e aperfeiçoamento de empresas brasileiras para a área espacial, capacitando-as, também, para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado em outros setores. Equipamentos e subsistemas que compõem os projetos de plataformas e cargas úteis de satélites são, preferencialmente, desenvolvidos em parceria com o setor industrial brasileiro. O INPE distribui gratuitamente, pela internet, as imagens de satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial. As imagens e produtos derivados do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de desastres naturais e da biodiversidade. A previsão de tempo e clima do INPE garante dados a setores econômicos como o agronegócio e o planejamento energético, fundamentais para o desenvolvimento do país, enquanto a política industrial na área de engenharia de satélites fomenta a inovação e contribuiu para o desenvolvimento de empresas brasileiras.
Principais eventos
1961, Decreto presidencial cria o GOCNAE (Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais), embrião do INPE. 1963, O GOCNAE torna-se CNAE (Comissão Nacional de Atividades Espaciais). 1964, Ministério da Aeronáutica estabelece o GTEPE (Grupo de Trabalho de Estudos e Projetos Espaciais). 1965, Primeiras campanhas de lançamento de foguetes de sondagem, com carga útil do INPE, a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (Natal/RN). 1969, Início das atividades em sensoriamento remoto. 1971, A CNAE é extinta. Cria-se o INPE - Instituto de Pesquisas Espaciais. 1972/1973, Implantação da estação de recepção de dados de satélite de sensoriamento remoto, em Cuiabá (MT). 1979, Aprovada a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira). Fica estabelecido que o INPE desenvolverá satélites de coleta de dados e de sensoriamento remoto e o CTA, o veículo lançador de satélites e a implantação de um centro de lançamentos brasileiro. 1986, Criação dos Laboratórios Associados - Plasma, Sensores e Materiais, Computação e Matemática Aplicada e Combustão e Propulsão; Início do programa de monitoramento de queimadas. 1993, É lançado SCD-1, primeiro brasileiro satélite de coleta de dados, totalmente desenvolvido pelo INPE, da base de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA). 1994, O INPE cria o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos). É criada a Agência Espacial Brasileira, em substituição à COBAE. 1998, Lançamento do SCD-2 também da base americana de Cabo Canaveral, na Flórida. 1999, Lançamento do CBERS-1 - Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, a partir da base de Taiyuan, na China. 2003, Lançamento do Satélite CBERS-2, também da base chinesa de Taiyuan; SCD-1 completa dez anos em órbita;SCD-2 completa cinco anos em órbita;Sistema de Monitoramento da Amazônia passa a ter classificação digital de imagens e disponibilizado na Internet. 2005, Dados do programa de Detecção de Desmatamento da Amazônia em Tempo Real (DETER) são disponibilizados na Internet; INPE chega à marca de 100 mil imagens CBERS distribuídas, tornando-se o maior distribuidor do gênero no mundo. 2007 Lançamento do Satélite CBERS-2B, da base chinesa de Taiyuan.
Fotos: INPE
Fonte: www.inpe.br
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) comemora 51 anos de história.
Criado em 3 de agosto de 1961, o INPE deu ao Brasil a capacidade de desenvolver satélites, produzir ciência espacial de qualidade, monitorar nosso território, ter uma previsão de tempo moderna, entender as mudanças globais e fazer com que o Espaço seja parte da sociedade brasileira.
Como executor de atividades do Programa Espacial Brasileiro, o INPE fomenta a inovação e o fortalecimento do setor aeroespacial no país. É referência nacional em engenharia e tecnologia espacial, sensoriamento remoto, ciências espaciais e atmosféricas, meteorologia e ciência do sistema terrestre.
O INPE é o principal órgão civil responsável pelo desenvolvimento das atividades espaciais no país. Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como missão contribuir para que a sociedade brasileira usufrua dos benefícios propiciados pelo contínuo desenvolvimento do setor espacial.
Pioneirismo
Na década de 1960, o INPE iniciou suas atividades com foco nas ciências espaciais e hoje abriga grupos de pesquisas reconhecidos mundialmente em áreas como geofísica, astrofísica, aeronomia e física de materiais. Depois de também conquistar o reconhecimento no sensoriamento remoto por satélites e na meteorologia, o INPE instalou um centro de excelência para detectar mudanças ambientais e gerar cenários na escala de décadas a centenas de anos, em resposta às interações entre sistemas naturais e sociais, e avaliar seus impactos no desenvolvimento nacional. No INPE, são construídos satélites para produção de dados sobre o planeta Terra e desenvolvidas pesquisas que transformam estes dados em conhecimento, produtos e serviços para a sociedade brasileira e para o mundo.
Sua política industrial é voltada ao estabelecimento, manutenção e aperfeiçoamento de empresas brasileiras para a área espacial, capacitando-as, também, para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado em outros setores. Equipamentos e subsistemas que compõem os projetos de plataformas e cargas úteis de satélites são, preferencialmente, desenvolvidos em parceria com o setor industrial brasileiro. O INPE distribui gratuitamente, pela internet, as imagens de satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial. As imagens e produtos derivados do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de desastres naturais e da biodiversidade. A previsão de tempo e clima do INPE garante dados a setores econômicos como o agronegócio e o planejamento energético, fundamentais para o desenvolvimento do país, enquanto a política industrial na área de engenharia de satélites fomenta a inovação e contribuiu para o desenvolvimento de empresas brasileiras.
Principais eventos
1961, Decreto presidencial cria o GOCNAE (Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais), embrião do INPE. 1963, O GOCNAE torna-se CNAE (Comissão Nacional de Atividades Espaciais). 1964, Ministério da Aeronáutica estabelece o GTEPE (Grupo de Trabalho de Estudos e Projetos Espaciais). 1965, Primeiras campanhas de lançamento de foguetes de sondagem, com carga útil do INPE, a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (Natal/RN). 1969, Início das atividades em sensoriamento remoto. 1971, A CNAE é extinta. Cria-se o INPE - Instituto de Pesquisas Espaciais. 1972/1973, Implantação da estação de recepção de dados de satélite de sensoriamento remoto, em Cuiabá (MT). 1979, Aprovada a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira). Fica estabelecido que o INPE desenvolverá satélites de coleta de dados e de sensoriamento remoto e o CTA, o veículo lançador de satélites e a implantação de um centro de lançamentos brasileiro. 1986, Criação dos Laboratórios Associados - Plasma, Sensores e Materiais, Computação e Matemática Aplicada e Combustão e Propulsão; Início do programa de monitoramento de queimadas. 1993, É lançado SCD-1, primeiro brasileiro satélite de coleta de dados, totalmente desenvolvido pelo INPE, da base de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA). 1994, O INPE cria o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos). É criada a Agência Espacial Brasileira, em substituição à COBAE. 1998, Lançamento do SCD-2 também da base americana de Cabo Canaveral, na Flórida. 1999, Lançamento do CBERS-1 - Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, a partir da base de Taiyuan, na China. 2003, Lançamento do Satélite CBERS-2, também da base chinesa de Taiyuan; SCD-1 completa dez anos em órbita;SCD-2 completa cinco anos em órbita;Sistema de Monitoramento da Amazônia passa a ter classificação digital de imagens e disponibilizado na Internet. 2005, Dados do programa de Detecção de Desmatamento da Amazônia em Tempo Real (DETER) são disponibilizados na Internet; INPE chega à marca de 100 mil imagens CBERS distribuídas, tornando-se o maior distribuidor do gênero no mundo. 2007 Lançamento do Satélite CBERS-2B, da base chinesa de Taiyuan.
Fotos: INPE
Fonte: www.inpe.br
sábado, 11 de agosto de 2012
Tráfego Aéreo
CGNA trocará sistema para gerenciamento de voos
Fonte: Agência Força Aérea
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sediado no Rio de Janeiro (RJ), incorpora ao seu acervo tecnológico o sistema Sigma, para gestão das informações de tráfego aéreo e de planos de voos, bem como melhorar o uso da capacidade instalada de aerovias e aeroportos. A ferramenta substituirá o atual sistema denominado Sincromax. O sistema poderá ser empregado, a partir de janeiro de 2013, pelo CGNA - Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e disponibilizará suas informações pela internet, principalmente para os setores de coordenação das empresas aéreas, de modo a ajudar na redução de atrasos, minimizar penalidades e melhorar o atendimento das empresas.
Fonte: Agência Força Aérea
Saiba mais: www.cgna.gov.br e www.decea.gov.br
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Aeronaves
Gigantes dos céus: Boeing 747-B e Airbus 380
O Boeing 747-B intercontinental é o maior avião da Boeing. A aeronave pode transportar até 467 passageiros e rivalizará com o Airbus A380, que ainda detém o título de maior avião em número de passageiros no mundo, com capacidade para 525 passageiros, na configuração mais comum. Mas o mais comprido é o B747-B: 4 metros a mais que o A380.
Fonte: www.terra.com.br
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Museus
MUSAL expõe mais cinco aeronaves
O Museu Aeroespacial - MUSAL, no Rio de Janeiro, colocou em exposição, em agosto de 2012, mais cinco aeronaves: um AT 26 Xavante 4462, primeiro da FAB, construído em 1971; um AT-26A Impala; um U7 Sêneca; um rebocador G-19 Ipanema; um Boeing 737-200 VC 96, que transportou oito Presidentes da República; e uma cabine do simulador da aeronave F-5, dos anos 90.
O Museu Aeroespacial - MUSAL, no Rio de Janeiro, colocou em exposição, em agosto de 2012, mais cinco aeronaves: um AT 26 Xavante 4462, primeiro da FAB, construído em 1971; um AT-26A Impala; um U7 Sêneca; um rebocador G-19 Ipanema; um Boeing 737-200 VC 96, que transportou oito Presidentes da República; e uma cabine do simulador da aeronave F-5, dos anos 90.
Fonte: MUSAL
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Carreiras na Aviação
Concurso para sargento controlador de tráfego aéreo
A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou o edital para o concurso ao Curso de Formação de Sargentos – Modalidade Especial – Controle de Tráfego Aéreo (CFS-ME-BCT). São oferecidas 96 vagas e as inscrições serão realizadas entre os dias 3 e 16 de agosto, até às 15h (horário de Brasília/DF), somente pela internet.O jovem interessado em ingressar no CFS-ME-BCT precisa ter ensino médio completo. Os demais requisitos para habilitação à matrícula devem ser consultados no edital do concurso, disponível na página www.fab.mil.br.
O concurso terá as seguintes etapas: exame de escolaridade (língua portuguesa, língua inglesa, física e conhecimentos de informática); inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no Curso. A prova escrita será realizada no dia 23 de setembro de 2012 nas seguintes cidades: Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM). O Curso de Formação de Sargentos – Modalidade Especial – Controle de Tráfego Aéreo é ministrado em regime de internato na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), com duração aproximada de 1 (um) ano e abrange instruções nos campos militar e técnico-especializado. A formação na especialidade é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como curso técnico, de nível médio, constando no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.
Saiba mais: www.fab.mil.br e www.eear.aer.mil.br
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Datas Especiais
Base Aérea de Natal comemora 70 anos
A Base Aérea de Natal (BANT) completa 70 anos de sua ativação ocorrida em 7 de agosto de 1942. Tem como missão apoiar as unidades responsáveis pela capacitação, após a formação na AFA – Academia da Força Aérea, de novos oficiais como pilotos de caça e de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB).
História
A Base Aérea de Natal (BANT) ganhou um espaço na história durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de 1942 com a construção de uma base americana vizinha a BANT os dois comandos passaram a compartilhar o mesmo aeródromo. A BANT foi criada no dia 2 de março de 1942, e ativada em 7 de agosto do mesmo ano, pelo Decreto Lei nº 4.142, assinado pelo então ministro da Aeronáutica do governo do presidente Getúlio Vargas, Salgado Filho. Em novembro do mesmo ano, passaram a conviver no mesmo aeródromo, em "Parnamirim Field", duas bases aéreas. A brasileira, localizada no Setor Oeste do aeródromo, e a americana no Setor Leste, conhecida como "Trampolim da Vitória", assim chamado por ser ponto obrigatório de passagem das aeronaves aliadas que se destinavam ao Teatro de Operações da África e da Europa. No período da 2ª Guerra, a Força Aérea Brasileira e a Marinha atuavam nas missões de patrulhamento e de cobertura a navios ou comboios, em cooperação com as forças navais e aéreas norte-americanas. Em 1946, com o término do conflito, a BANT passou a ocupar as instalações da base americana e, no decurso do tempo, a Organização teve diferentes finalidades: Centro de Instrução Militar e Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM), Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE), e Comando Aéreo de Treinamento que, em 2001, foi desativado e em seu lugar foi reativada a Base Aérea de Natal, com a missão de promover o apoio necessário às unidades aéreas sediadas e apoiar todas as unidades de Aeronáutica que nela operem.Atualmente a BANT conta com sete unidades que desempenham tarefas operacionais de formação de pilotos de caça e de helicóptero, treinamentos de militares e segurança do espaço aéreo nacional. São elas: o 2°/5° Grupo de Aviação (Esquadrão Joker), o 1°/11° Grupo de Aviação (Esquadrão Gavião), o 3°/1° Grupo de Comunicações e Controle (Esquadrão Morcego), o Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Natal (DTCEA-NT), Prefeitura de Aeronáutica de Natal (PANT) e a Primeira Força Aérea (FAE I).
O Trampolim da Vitória
Com o início da Segunda Guerra Mundial, formaram-se dois pólos mundiais: de um lado, França, Inglaterra e Estados Unidos - os Aliados. De outro, Itália, Alemanha e Japão - as Forças do Eixo. No Brasil, o Presidente Getúlio Vargas mantinha-se neutro. A guerra já tomava conta da Europa, Norte da África e Ásia, quando o Departamento de Guerra dos Estados Unidos preparou um sistema de defesa, que incluía a instalação e melhora de bases aéreas no Nordeste brasileiro, em especial na cidade do Natal, pois estava entre os quatro pontos mais estratégico do mundo, juntamente com o Estreito de Gibraltar (entre a Espanha e Marrocos), Estreito de Bósforo (entre a Europa e a Ásia) e o Canal de Suez (entre o Mar Mediterrâneo e o Vermelho). A principal estratégia adotada foi a construção de Parnamirim Field, para servir de base para as tropas americanas durante o período da Segunda Grande Guerra. No local funcionava, desde 1927, um modesto campo de pouso usado para pousos de aviões de pequeno porte. Com a chegada das tropas americanas o local ganhou uma estrutura com a mais moderna tecnologia bélica da época. Máquinas alargaram e duplicaram as pistas para que pudessem comportar os aviões de médio e grande porte. Natal se desenvolveu de maneira rápida e a cidade de Parnamirim surgiu do dia para noite. No auge do conflito, Parnamirim era o mais congestionado aeroporto do planeta, com aviões pousando e decolando de três em três minutos. Devido à fundamental importância para a vitória dos aliados, tornou-se conhecido como o "Trampolim da Vitória". Além de milhares de aviões de caça, de bombardeio e de transporte destinados às frentes de batalha, esta Base foi rota de personalidades de renome internacional. O desembarque mais famoso foi o do presidente americano Franklin Roosevelt para o encontro com o presidente brasileiro Getúlio Vargas, no dia 28 de janeiro de 1943. De atores de Hollywood ao presidente da maior potência mundial, Natal recebeu, na época da Segunda Grande Guerra, inúmeras celebridades, como os atores Humphrey Bogart, Bette Davis, Tyronne Power e as orquestras de Glenn Miller e de Tommy Dorsey. A presença deles servia para divertir, alegrar e elevar o moral dos combatentes em meio à tristeza da guerra. Os espetáculos eram realizados no Teatro ao Ar livre Trampolim da Vitória ou Cine Drive In (como chamavam os americanos). Esses artistas também faziam apresentações no centro da cidade, para os civis, no antigo Cine Rex. O legendário Campo de Parnamirim já existia antes da deflagração da 2º Guerra Mundial. Com a entrada dos Estados Unidos no grande conflito, o Governo Brasileiro cedeu áreas para apoio às tropas aliadas e para que elas construíssem uma Base capaz de enfrentar qualquer ameaça do Hemisfério Ocidental e assegurar a rota para a África.
A Base Aérea de Natal (BANT) completa 70 anos de sua ativação ocorrida em 7 de agosto de 1942. Tem como missão apoiar as unidades responsáveis pela capacitação, após a formação na AFA – Academia da Força Aérea, de novos oficiais como pilotos de caça e de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB).
História
A Base Aérea de Natal (BANT) ganhou um espaço na história durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de 1942 com a construção de uma base americana vizinha a BANT os dois comandos passaram a compartilhar o mesmo aeródromo. A BANT foi criada no dia 2 de março de 1942, e ativada em 7 de agosto do mesmo ano, pelo Decreto Lei nº 4.142, assinado pelo então ministro da Aeronáutica do governo do presidente Getúlio Vargas, Salgado Filho. Em novembro do mesmo ano, passaram a conviver no mesmo aeródromo, em "Parnamirim Field", duas bases aéreas. A brasileira, localizada no Setor Oeste do aeródromo, e a americana no Setor Leste, conhecida como "Trampolim da Vitória", assim chamado por ser ponto obrigatório de passagem das aeronaves aliadas que se destinavam ao Teatro de Operações da África e da Europa. No período da 2ª Guerra, a Força Aérea Brasileira e a Marinha atuavam nas missões de patrulhamento e de cobertura a navios ou comboios, em cooperação com as forças navais e aéreas norte-americanas. Em 1946, com o término do conflito, a BANT passou a ocupar as instalações da base americana e, no decurso do tempo, a Organização teve diferentes finalidades: Centro de Instrução Militar e Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM), Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE), e Comando Aéreo de Treinamento que, em 2001, foi desativado e em seu lugar foi reativada a Base Aérea de Natal, com a missão de promover o apoio necessário às unidades aéreas sediadas e apoiar todas as unidades de Aeronáutica que nela operem.Atualmente a BANT conta com sete unidades que desempenham tarefas operacionais de formação de pilotos de caça e de helicóptero, treinamentos de militares e segurança do espaço aéreo nacional. São elas: o 2°/5° Grupo de Aviação (Esquadrão Joker), o 1°/11° Grupo de Aviação (Esquadrão Gavião), o 3°/1° Grupo de Comunicações e Controle (Esquadrão Morcego), o Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Natal (DTCEA-NT), Prefeitura de Aeronáutica de Natal (PANT) e a Primeira Força Aérea (FAE I).
O Trampolim da Vitória
Com o início da Segunda Guerra Mundial, formaram-se dois pólos mundiais: de um lado, França, Inglaterra e Estados Unidos - os Aliados. De outro, Itália, Alemanha e Japão - as Forças do Eixo. No Brasil, o Presidente Getúlio Vargas mantinha-se neutro. A guerra já tomava conta da Europa, Norte da África e Ásia, quando o Departamento de Guerra dos Estados Unidos preparou um sistema de defesa, que incluía a instalação e melhora de bases aéreas no Nordeste brasileiro, em especial na cidade do Natal, pois estava entre os quatro pontos mais estratégico do mundo, juntamente com o Estreito de Gibraltar (entre a Espanha e Marrocos), Estreito de Bósforo (entre a Europa e a Ásia) e o Canal de Suez (entre o Mar Mediterrâneo e o Vermelho). A principal estratégia adotada foi a construção de Parnamirim Field, para servir de base para as tropas americanas durante o período da Segunda Grande Guerra. No local funcionava, desde 1927, um modesto campo de pouso usado para pousos de aviões de pequeno porte. Com a chegada das tropas americanas o local ganhou uma estrutura com a mais moderna tecnologia bélica da época. Máquinas alargaram e duplicaram as pistas para que pudessem comportar os aviões de médio e grande porte. Natal se desenvolveu de maneira rápida e a cidade de Parnamirim surgiu do dia para noite. No auge do conflito, Parnamirim era o mais congestionado aeroporto do planeta, com aviões pousando e decolando de três em três minutos. Devido à fundamental importância para a vitória dos aliados, tornou-se conhecido como o "Trampolim da Vitória". Além de milhares de aviões de caça, de bombardeio e de transporte destinados às frentes de batalha, esta Base foi rota de personalidades de renome internacional. O desembarque mais famoso foi o do presidente americano Franklin Roosevelt para o encontro com o presidente brasileiro Getúlio Vargas, no dia 28 de janeiro de 1943. De atores de Hollywood ao presidente da maior potência mundial, Natal recebeu, na época da Segunda Grande Guerra, inúmeras celebridades, como os atores Humphrey Bogart, Bette Davis, Tyronne Power e as orquestras de Glenn Miller e de Tommy Dorsey. A presença deles servia para divertir, alegrar e elevar o moral dos combatentes em meio à tristeza da guerra. Os espetáculos eram realizados no Teatro ao Ar livre Trampolim da Vitória ou Cine Drive In (como chamavam os americanos). Esses artistas também faziam apresentações no centro da cidade, para os civis, no antigo Cine Rex. O legendário Campo de Parnamirim já existia antes da deflagração da 2º Guerra Mundial. Com a entrada dos Estados Unidos no grande conflito, o Governo Brasileiro cedeu áreas para apoio às tropas aliadas e para que elas construíssem uma Base capaz de enfrentar qualquer ameaça do Hemisfério Ocidental e assegurar a rota para a África.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Espaço
INPE tem concurso para 62 vagas
Com inscrições até 09 de agosto de 2012, o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais disponibiliza 62 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários variam de 4.266,68 a R$ 12.685,16. Os interessados devem se inscrever nas unidades do INPE em São José dos Campos (SP), Cachoeira Paulista (SP), Cuiabá (MT) e Alcântara (MA).
Técnicos e tecnologistas
São 22 vagas em cargos de nível superior (tecnologistas) e 40 vagas em cargos de nível médio (técnicos).
Há oportunidades para São José dos Campos, Cachoeira Paulista, Cuiabá e Alcântara, sendo que as inscrições devem ser feitas nas unidades do INPE a que se destinam as vagas. Todas as informações sobre cronograma, descrição completa das vagas, remuneração, requisitos para concorrer aos cargos, conteúdo programático, normas e procedimentos do concurso público do INPE podem ser acessadas no link: http://www.inpe.br/gestao/anuncios_oportunidades/concurso/2012/index.ph
domingo, 5 de agosto de 2012
Especial de Domingo
FAB celebra 30 anos da presença da mulher em sua história
A FAB – Força Aérea Brasileira celebra os 30 anos da criação do Quadro Feminino, ocorrido em 1º de agosto de 1982. Naquele ano, 150 Oficiais e 152 graduadas formavam o chamado Quadro Feminino de Oficiais da Reserva (QFO), no Rio de Janeiro, e Quadro Feminino de Graduados da Reserva (QFG), em Belo Horizonte, respectivamente. Nas aeronaves, pistas, hangares, escolas de formação, hospitais, controle de tráfego aéreo e nas unidades administrativas, as mulheres estão cada vez mais presentes na Força Aérea Brasileira (FAB). Nos últimos 10 anos, a presença feminina nos quadros profissionais cresceu 154%. Em 2002, elas eram 3.249 e, atualmente, são 8.284 militares. Com passar dos anos, elas têm destacado, inclusive ocupando cargos de liderança e chefia, em áreas antes tipicamente masculinas. Em 2012, completam-se 30 anos do ingresso da mulher na FAB. Nestas três décadas, as oficiais e graduadas acumularam muitas vitórias e entraram para história das Forças Armadas. Em 2003, a então Cadete-Aviadora Gisele Cristina Coelho de Oliveira foi primeira piloto militar a voar sozinha em uma aeronave da FAB no Brasil. Ela voou um planador TZ-23 do Clube de Voo a Vela da Academia da Força Aérea (AFA) - na década de 90, uma cadete-intendente já tinha voado em planador (hoje, Capitão Intendente Sheyla Fernandes Sales). No ano seguinte, a então Cadete-Aviadora Fernanda Göertz tornou-se a primeira piloto militar a solar um avião de instrução básica (T-25) na AFA. Em 2008, a Tenente Márcia Regina Laffratta Cardoso tornou-se a primeira aviadora a ser declarada Piloto de Busca e Salvamento. Já em no ano de 2009, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão. As tenentes-aviadoras Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Ainda em 2009, a 3º Sargento Vanessa Felix se tornou a primeira militar da Força Aérea a conquistar o brevê de paraquedista. Seu primeiro salto aconteceu na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). No ano seguinte, durante a Reunião da Aviação de Asas Rotativas, a 3º Sargento Pollyana Soares de Aredes foi a primeira mulher a atirar com uma metralhadora Minigun, de um Helicóptero H-60 Black Hawk. Ela serve no Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), sediado em Manaus. Já em 2011, a Tenente Carla Alexandre Borges se tornou a primeira aviadora a assumir o comando de uma aeronave de caça de primeira linha da Força Aérea, um A-1. O voo solo aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, a Tenente Juliana Barcellos Silva, que fez parte da primeira turma de aviadoras da Academia da Força Aérea, foi a primeira mulher a atuar como instrutora de voo na AFA.
1982: as pioneiras
As primeiras mulheres militares da FAB ingressaram em 1982 no Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica, que abrange o Quadro Feminino de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (QFO) e o Quadro Feminino de Graduados da Reserva da Aeronáutica (QFG). As primeiras turmas de graduadas foram formadas no então Centro de Instrução de Graduados da Aeronáutica, em Belo Horizonte (MG), atualmente Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), e as de oficiais, no Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica (CIEAR), no Rio de Janeiro.
O ingresso de mulheres na Academia da Força Aérea no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizado em 1995. Oito anos depois, em 2003, a AFA recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. As mulheres puderam ingressar na Escola de Especialistas de Aeronáutica a partir de 2002. A turma Império Azul do Curso de Formação de Sargentos recebeu 287 alunos, dos quais 56 eram mulheres. As mulheres podem ingressar na Força Aérea através de escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames de seleção, independente da escolaridade exigida, obedecem as seguintes etapas: prova teórica – nos concursos de nível superior exige também conhecimentos especializados, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, inspeção de saúde e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática. Atualmente, as militares ocupam postos de 3° sargento até tenente-coronel. Futuramente, poderão atingir a maior patente da instituição, a de tenente-brigadeiro-do-ar. Todas elas passam por um treinamento que pode durar de 13 semanas, no caso das oficiais temporárias, até quatro anos, no caso das formadas pela Academia da Força Aérea. As mulheres, ao lado dos homens, recebem instruções militares que incluem uso de armamento e preparação física, além da formação específica para as áreas onde vão atuar. A Força Aérea oferece oportunidades para mulheres de 18 até 42 anos, de nível médio e superior. Além das especialidades militares, como aviadoras, intendentes e sargentos especialistas, as mulheres podem exercer na FAB funções como médicas, enfermeiras, professoras, jornalistas, publicitárias, assistentes sociais, psicólogas, advogadas, dentre outras especialidades.
Escolas de Formação:
Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) - Guaratinguetá (SP); Academia da Força Aérea (AFA) - Pirassununga (SP); Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – São José dos Campos (SP) e Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) - Belo Horizonte (MG).
Fonte: FAB
sábado, 4 de agosto de 2012
Educação
Colégio Militar do Recife inaugura Grêmio da Aeronáutica
O Colégio Militar do Recife inaugurou (02/08) o Grêmio da Aeronáutica, com o objetivo de incentivar os alunos a ingressar na carreira militar, em especial, na Força Aérea Brasileira. A cerimônia contou com a presença do Comandante do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Luis Antonio Pinto Machado, do Diretor do Colégio Militar, Coronel de Infantaria João Wayner da Costa Ribas, além de Comandantes, Diretores e Chefes da Guarnição de Aeronáutica de Recife. No evento, havia maquetes de aeronaves, manequins com uniforme de aviador e camuflado, do Museu de Aeronáutica de Recife, do Primeiro do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAV) e do Segundo Esquadrão de Transporte Aéreo (2º ETA), que também levaram vídeos sobre a aviação brasileira. Existia também uma exposição de materiais bélicos do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Recife (BINFAE-RF). Para lembrar a Força Aérea Brasileira, na quadra foi pintada uma pista de pouso com iluminação e toda decorada com quadros de aeronaves.
Fonte: II COMAR
O Colégio Militar do Recife inaugurou (02/08) o Grêmio da Aeronáutica, com o objetivo de incentivar os alunos a ingressar na carreira militar, em especial, na Força Aérea Brasileira. A cerimônia contou com a presença do Comandante do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Luis Antonio Pinto Machado, do Diretor do Colégio Militar, Coronel de Infantaria João Wayner da Costa Ribas, além de Comandantes, Diretores e Chefes da Guarnição de Aeronáutica de Recife. No evento, havia maquetes de aeronaves, manequins com uniforme de aviador e camuflado, do Museu de Aeronáutica de Recife, do Primeiro do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAV) e do Segundo Esquadrão de Transporte Aéreo (2º ETA), que também levaram vídeos sobre a aviação brasileira. Existia também uma exposição de materiais bélicos do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Recife (BINFAE-RF). Para lembrar a Força Aérea Brasileira, na quadra foi pintada uma pista de pouso com iluminação e toda decorada com quadros de aeronaves.
Fonte: II COMAR
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Aeroportos
Retirados de aeroportos 19 grandes aviões como sucata
Em um ano e meio de existência, o programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, conseguiu diminuir em quase um terço o número de aeronaves de grande porte que estavam abandonadas e ocupando espaço em aeroportos brasileiros. Dos 60 aviões que existiam em 11 aeroportos, 19 já foram desmontados, leiloados ou removidos. Dois aeroportos ficaram livres das sucatas de aviões de empresas falidas, extintas ou em recuperação judicial. Num dos mais movimentados aeroportos do país, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, nove aviões da Vasp foram desmontados ou leiloados e não há mais aeronaves sucateadas ocupando espaço no local. No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), as duas aeronaves que existiam – uma da Varig e outra da Varig Log – também foram removidas. Foram obtidos avanços também no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Até o início do programa, em fevereiro de 2011, havia 13 aviões perecidos no local, pertencentes às empresas Vasp, Varig Log, Varig, Fly, Flex, TAF e Platinum. Cinco delas – 3 da Varig Log e 5 da Varig – foram desmontadas ou leiloadas. Restam agora cinco aeronaves no local.
Das grandes companhias aéreas que saíram do mercado ou entraram em recuperação judicial nos últimos anos, deixando as sucatas de seus aviões nos aeroportos, Varig e Varig Log não têm mais sucatas em aeroportos. Apesar dos nove aviões retirados do aeroporto de Congonhas, a Vasp ainda é a que tem o maior número de aviões-sucata nos aeroportos. Dos 27 que existiam em 2011, 18 ainda são vistos nos aeroportos de Salvador (BA), São Luís (MA), Recife (PE), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG). A Transbrasil deve ser a próxima a deixar os aeroportos. Restam apenas três Boeings no aeroporto de Brasília e a autorização judicial para o desmonte foi dada no início de julho passado. As informações fazem parte do relatório de balanço do programa, lançado no dia 30 de julho de 2012, em Brasília, pela ministra Eliana Calmon, corregedora Nacional de Justiça.O Programa Espaço Livre – Aeroportos tem como finalidade a remoção de aeronaves em custódia da Justiça em aeroportos brasileiros, sejam de grande ou de pequeno porte.
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