Governo está pronto para resolver caso de Viracopos, diz ministro
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o governo Jair Bolsonaro está preparado para agir, caso seja necessária uma intervenção na concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas, no estado de São Paulo.
Durante a cerimônia de inauguração do novo Aeroporto Internacional de Florianópolis, em Santa Catarina, no dia 28 de setembro de 2019, Tarcísio declarou: “Temos planos A, B ou C para Viracopos. Estamos prontos para a decretação de falência, para fazer uma intervenção no aeroporto ou para receber um pedido de relicitação. Os estudos estão engatilhados para fazer a licitação. Poderíamos fazer no ano que vem.”
Recuperação judicial
A Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), responsável por administrar o terminal, está em processo de recuperação judicial desde maio de 2018.
Na semana passada, uma decisão da Justiça Federal autorizou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a retomar o processo de caducidade da concessão.
Segundo a agência EBC, Tarcísio completou: “O mais importante é que o usuário não vai ser desatendido. Estamos prontos para gerir o aeroporto, até a entrada de um novo concessionário.”
Com texto base da Tribuna do Norte, divulgamos hoje uma importante iniciativa que valorizará a história de um marco de nossa cultura aeronáutica.
Boa leitura!
Bom domingo!
Centro Cultural Trampolim da Vitória será atração no Rio Grande do Norte
A Prefeitura de Parnamirim (RN) apresentou, dia 24 de setembro de 2019, o projeto do Centro Cultural Trampolim da Vitória (CCTV), uma iniciativa que fará do antigo Aeroporto Augusto Severo – subutilizado desde a desativação em 2014 – um grande museu sobre a história do município, cuja origem está diretamente ligada a aviação. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 2,1 milhões e garante a primeira etapa do projeto: o Pavilhão de Exposições, no antigo terminal de passageiros do aeroporto. Os recursos são do próprio orçamento do município. A meta é inaugurar essa primeira etapa do CCTV no dia 17 de dezembro, dia do aniversário de Parnamirim.
Aéropostale
Além do Aeroporto Augusto Severo, o CCTV ainda compreende o Campo da Aeropostale/Air France, que teve suas origens no ano de 1927, a Estação da Lati (Linhas Aéreas Transcontinentais Italianas), fundada em 1939, e três edificações da Base Oeste da Ala 10, construídas originalmente pela Aeronáutica, a partir de 1942, com a criação da Base Aérea de Natal.
Para o Pavilhão de Exposições há um projeto museográfico abrangendo tecnologia interativa, projeções, simuladores de voo e óculos 3D para oferecer a experiência de pouso e decolagem. Até um holograma de Augusto Severo está sendo produzido para ser projetado no antigo aeroporto, de modo que seja ele quem receba os visitantes.
Apoio da FAB
O projeto do CCTV foi apresentado depois do aval dado pelo Alto Comando da Força Aérea Brasileira (FAB). Para o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, o projeto é muito bem vindo pois valoriza a história da FAB. “A nossa história se confunde com a história do povo de Parnamirim. Até porque a cidade foi fundada como consequência da criação da Base Aérea de Natal. Então para nós é muito bom saber que a Prefeitura está fazendo algo que ajuda a resgatar e manter a história da FAB e, ao mesmo tempo, propicia algo que o povo tanto precisa que é acesso à cultura e à história”, comentou.
Estação da Lati
O Cinema de época também será recuperado. E há previsão de utilização da Estação da Lati, fundada em 1939, quando a Linee Aeree Transcontinentali Italiani (Linhas Aéreas Transcontinentais Italianas) construiu seu primeiro Hangar para ligação aérea das Américas com a Europa, em substituição aos alemães, envolvidos na 2ª Guerra Mundial.
Edificações da Base
Serão utilizados ainda três edificações da Base Oeste da Ala 10, construídas originalmente pela Aeronáutica, a partir de 1942, com a criação da Base Aérea de Natal.
Air France
Outro espaço utilizado será o Campo da Aeropostale/Air France, que teve suas origens no ano de 1927, quando aqui chegou Paul Vachet, a fim de instalar um aeródromo para a empresa francesa de aviação, dando início assim à história de Parnamirim.
Texto: editado do original em Tribuna do Norte, via FAB.
Chilena JetSmart voará para três cidades brasileiras
O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou, dia 25 de setembro de 2019, a chegada de mais uma companhia aérea internacional ao Brasil. A empresa chilena JetSmart iniciará suas operações em três cidades brasileiras.
Em postagem na sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que “já são cinco lowcosts iniciando investimentos em nosso país”.
“A concorrência barateando o preço das passagens e disputando a qualidade dos serviços”, acrescentou o chefe do Executivo.
As primeiras cidades escolhidas pela companhia aérea chilena para atuação foram São Paulo, Salvador e Foz do Iguaçu.
O presidente também apontou que a medida, futuramente, pode representar a entrada de empresas estrangeiras em rotas completamente nacionais.
“Os voos internacionais saindo do Brasil são as primeiras medidas para reconhecimento e posterior, brevemente, entrada no mercado doméstico”, acrescentou Bolsonaro.
Autorizada a criação da NAV Brasil para atuar no Sistema de Proteção ao Voo
O Senado Federal aprovou, ontem, 26 de setembro de 2019, a Medida Provisória autorizando a criação da empresa pública NAV Brasil.
A nova companhia deve assumir serviços de apoio à navegação aérea atribuída atualmente à Infraero. A medida foi assinada pelo ex-presidente Michel Temer após a cisão parcial da empresa.
Sediada no Rio de Janeiro, a empresa estatal terá prazo de duração indeterminado.
Como a MP foi aprovada, o texto se torna um projeto de conversão do Congresso Nacional, que agora seguirá para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os serviços
A NAV Brasil - Serviços de Navegação Aérea S/A, vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica (COMAER), é dedicada exclusivamente à prestação de Serviços de Navegação Aérea, com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento da infraestrutura de navegação aérea em ritmo compatível com as necessidades de crescimento das atividades aeronáuticas no Brasil. A empresa absorverá toda a infraestrutura e o capital humano da atual Superintendência de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que, a partir de agora, passará a se dedicar exclusivamente à administração da infraestrutura aeroportuária.
Infraestrutura
"A NAV Brasil não é, propriamente, uma nova estatal, pois utilizará a infraestrutura já existente na Infraero, assim como os quase 1.800 empregados que lhe serão transferidos por sucessão trabalhista", explicou o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, conforme notícia já publicada em dezembro de 2018 neste blog do NINJA. A empresa será totalmente custeada pelos recursos advindos da arrecadação de tarifas de navegação aérea, o que a caracterizará como uma empresa estatal "não dependente".
Após quase três anos de regulamentação dos voos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cresce rapidamente no País a fabricação e a oferta de serviços por meio de ARP - Aeronaves Remotamente Pilotadas, os chamados drones. De acordo com dados da agência, entre agosto de 2018 e 2019, o número de aparelhos registrados para uso profissional saltou de 18.389 para 27.665, um aumento de 51%.
30 mil profissionais
Conforme levantamento da Droneshow, feira brasileira de referência do setor, o mercado brasileiro de drones tem crescido, em média, 30% por ano. São mais de 720 empresas envolvidas na cadeia produtiva desse mercado. Para 2019, a projeção de arrecadação é de R$ 500 milhões, empregando diretamente mais de 30 mil profissionais.
O emprego crescente deles se reflete no número de autorização de voos, que aumentou 61% até julho se comparado a todas as liberações concedidas em 2018. Já são mais de 150 mil somente este ano. "As aplicações são muito amplas, cada vez aparecendo novos usos. A própria crise econômica, uma vez que o investimento não é alto, fez as pessoas que estão buscando ocupações encontrarem uma oportunidade no drones", afirma Emerson Granemann, organizador da feira.
Aviação
A regulação da atividade, porém, ainda é um entrave no desenvolvimento desse mercado no País. Vistos por muitos como um brinquedo, esses aparelhos oferecem riscos à aviação e às pessoas, que podem ser atingidas em casos de queda. Para colocar um drone no céu, é necessária autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Força Aérea Brasileira (FAB). Em alguns casos, até mesmo o plano de voo precisa ser submetido aos técnicos do órgão para concessão da autorização. Em outros, se o equipamento não possuir autorização, o tripulador pode terminar preso.
Atualmente, há aeronaves remotamente pilotadas em uso em diferentes setores econômicos - de atividades no segmento agropecuário à geração e transmissão de energia, passando pela construção civil e entrega de produtos.
Documentário traz imagens originais do voo do 14-bis, de Santos Dumont e da FAB
Produzido pela Força Aérea Brasileira (FAB), o documentário resgata imagens raríssimas de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação, incluindo as experiências com balões nos céus de Paris, o voo do 14-bis - o primeiro engenho aéreo a voar com recursos mecânicos e reações aerodinâmicas, sem auxílio externo - , feito que o consagrou como o inventor do avião, a condecoração como "Gran Oficial da Legião de Honra" da França e um pronunciamento, em francês, do próprio Dumont. O filme traz ainda relíquias em termos de imagem, mostrando os primeiros anos da Força Aérea Brasileira.
O Comando de Aviação do Exército, em sua sede em Taubaté (SP), implantou um Espaço Cultural, a fim de resgatar, preservar e difundir a história da aviação no Exército. A inauguração das instalações, em 29 de agosto de 2019, fez parte do programa de comemoração do centenário de ativação da antiga Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro.
Aeroestação
O prédio contempla ambientes com cartazes, miniaturas e objetos que contam ao visitante a história da atividade aérea, a partir do balonismo ou aeroestação, iniciada com o padre Bartolomeu de Gusmão, nascido em Santos (SP) e idealizador do pioneiro balão de ar quente, cuja demonstração foi realizada à Corte portuguesa, em 1709.
A história segue nos cartazes do Espaço Cultural, com referências aos experimentos com aeronaves mais leves que o ar - os aeróstatos - de Julio Cezar Ribeiro de Souza e Alberto Santos Dumont, além do emprego de balões cativos para observação dos movimentos nos campos de batalha da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), pelas tropas brasileiras comandadas por Caxias. A atividade de aeroestação é, ainda, enaltecida com o esforço do primeiro aeronauta brasileiro, o tenente do Exército Juventino Fernandes da Fonseca, que estudou os princípios da aeroestação na França para aplicá-los no Brasil.
Escola de Aviação Militar
As informações visuais do Espaço Cultural seguem com as primeiras experiências de instrução técnica de aviação no Brasil, incluindo a formação do patrono da Aviação do Exército, Capitão Ricardo Kirk, até a criação, em 1919, da Escola de Aviação Militar (EAvM) e suas realizações até 1941, quando materiais e pessoas das aviações do Exército e da Marinha foram mobilizadas para criação da Força Aérea Brasileira. Nesse evento, a unidade de formação passou à nova força com o nome de Escola de Aeronáutica, atual AFA - Academia da Força Aérea.
Maquetes
Para materializar as informações acerca da antiga atividade aérea no Exército, o visitante poderá ver maquetes das aeronaves empregadas no período de 1919 a 1941 - como o primeiro avião de instrução, o Nieuport 82 E2 - posicionadas ao lado de uma maquete representativa dos hangares da EAvM.
Todos os eventos da história da aviação no Exército, passando pela criação do Correio Aéreo Militar e a participação em conflitos, são mostrados em cartazes, até chegar à recriação, em 1986, da atividade aérea na força terrestre, com emprego de helicópteros.
As visitas monitoradas ao Espaço Cultural da Aviação do Exército podem ser feitas diariamente, mediante contato prévio com a unidade.
Prioridade nos primeiros caças Gripen F-39 será
missão ar-ar
As primeiras aeronaves Gripen E a serem entregues para a Força Aérea Brasileira (FAB), como F-39, e para a Força Aérea Sueca estarão inicialmente habilitadas para missões ar-ar, como superioridade aérea e interceptação. Esta é a prioridade estabelecida pelas duas forças aéreas. Porém, os caças poderão ter outras capacidades como ar-superfície e guerra eletrônica. Esses atributos estão incluídos tanto nos hardwares, quanto nos softwares previstos para instalação nas aeronaves. As demais capacidades serão instaladas, ensaiadas e, consequentemente, certificadas para emprego operacional oportunamente.
A ordem de prioridades na certificação das capacidades não é algo exclusivo da nova geração do Gripen. Outros caças, em seus processos para atingir as chamadas IOC (certificação de operação inicial) e FOC (certificação de operação final) costumam seguir o mesmo caminho. Como não é possível fazer tudo ao mesmo tempo (por razões logísticas, financeiras e organizacionais) as forças aéreas definiram o desenvolvimento das capacidades ar-ar da aeronave como prioritárias.
A China apresentou - dias 14 e 15 de setembro de 2019 - seu novo drone que é capaz de atingir velocidades supersônicas. A ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) foi mostrada em público, durante treinamento para um desfile militar.
Segundo o jornal South China Morning Post (SCMP), o drone é um DR-8. Por ter sido mostrado em público, muitas imagens foram postadas nas redes sociais. Além disso, algumas discussões sobre a semelhança do drone chinês com o norte-americano D-21 também foram vistas nas redes sociais.
De acordo com o comentarista Zhou Chenming, relacionado a assuntos de defesa, que foi entrevistado pelo SCMP, o drone chinês DR-8 é capaz de alcançar velocidades superiores ao norte-americano D-21, e pode chegar a Mach 3.3.
Pouco se sabe mais sobre essa nova arma chinesa. Mas é uma prova que a China está ativa no desenvolvimento de novas armas, o que inclui as forças terrestres, marítimas e aéreas.
Neste setembro de 2019, a Força Aérea Brasileira comemora o 123º aniversário de seu Patrono, o Marechal do Ar Eduardo Gomes. Saiba mais sobre este brasileiro que - falecido em 1981 - segue como uma das grandes referências da Aeronáutica e do País.
Boa leitura.
Bom domingo!
Marechal Eduardo Gomes dá nome à medalha que reconhece estudos
Força Aérea Brasileira comemorou o nascimento do seu Patrono, em 20 de setembro
O mês de setembro é marcado pela celebração do nascimento do Marechal do Ar Eduardo Gomes, ocorrido no dia 20, em 1896, em Petrópolis (RJ).
O Brigadeiro Eduardo Gomes iniciou seus estudos no Colégio Werneck, no qual rapidamente tornou-se líder entre seus colegas. Posteriormente, ingressou no Colégio São Vicente de Paulo, no Rio, e realizou o Curso de Humanidades, onde se revelou em matemática. Por sua dedicação, atingiu a posição de coronel-aluno, Comandante do Batalhão Colegial. Foi declarado Aspirante a Oficial em 17 de dezembro de 1918, na Arma de Artilharia. Em 1921, foi servir na Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos, para fazer o Curso de Observador Aéreo de Artilharia. Reunia, assim, a sua Arma de formação com a Aviação.
Medalha Eduardo Gomes reconhece militares que se destacam nos estudos
A dedicação e o amor pela carreira militar contribuíram para que o Tenente Aron Aiex Taier de Oliveira fosse o primeiro colocado no Curso de Formação de Oficiais de Infantaria, ministrado pela Academia da Força Aérea (AFA), no ano de 2017. O feito é a razão pela qual o oficial recebeu a Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo. Criada em 1984, a honraria, que leva o nome do Patrono da Força, é destinada a incentivar a aplicação nos estudos e na instrução, premiar e dar destaque ao mérito intelectual de Oficiais e Praças do Comando da Aeronáutica que venham a se distinguir nas atividades escolares .
“Todo profissional aspira ser valorizado e prestigiado por fazer um bom trabalho. A motivação está ligada ao reconhecimento e influencia diretamente na produção e no desempenho humano”, opina o Tenente Taier. Ele acredita que a Medalha Eduardo Gomes é uma ferramenta importante para valorização, formação e conhecimento na Força Aérea Brasileira (FAB). “Para mim, ter recebido essa homenagem foi um coroamento pelos anos de intensa dedicação e empenho na base da carreira militar”, completa o Oficial, que recebeu a medalha em julho de 2018.
O nome da condecoração é uma homenagem ao Marechal do Ar Eduardo Gomes, primeiro Comandante do Grupo Misto de Aviação, criado no Campo dos Afonsos em 1931. Foi de lá que, em 12 de junho daquele ano, os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavenère Wanderley decolaram o Curtiss Fledgling, de matrícula K-263, avião que realizou a primeira linha do Correio Aéreo Militar, dando origem ao atual Correio Aéreo Nacional (CAN).
Eduardo Gomes participou da organização e construção das Bases Aéreas que desempenhariam importante papel na Segunda Guerra Mundial e foi Ministro da Aeronáutica em duas ocasiões: no governo de Café Filho (agosto de 1954 a novembro de 1955) e no de Castelo Branco (janeiro de 1965 a março de 1967). Sua atuação na Força também foi marcada pela obstinação em trabalhar continuamente em prol do desenvolvimento do Comando da Aeronáutica, transmitindo às novas gerações uma organização cada vez mais moderna e operacional. FAB na História
Nesta Edição do FAB na História é apresentada a trajetória de vida do Marechal do Ar Eduardo Gomes, Patrono da Força Aérea Brasileira. Líder, estadista, antenado com sua época e uma figura lendária, Eduardo Gomes trabalhou para a criação do Correio Aéreo Militar, que mais tarde viria a se tornar o Correio Aéreo Nacional (CAN). Lançou-se na política e com sua visão de futuro foi um dos responsáveis por dar o pontapé inicial para a indústria de defesa no País. Faleceu no dia 13 de junho de 1981. Deixou um legado de civismo e, reconhecidamente, a imagem de um homem à frente de seu tempo.
Marinha incorpora 3º helicóptero H225M para operações em Belém (PA)
O Comando do 4º Distrito Naval recebeu, no dia 17 de setembro de 2019, a terceira aeronave UH-15 Super Cougar (H225M), que comporá o futuro 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41), a ser ativado pela Marinha, em Belém-PA, no dia 25 de outubro de 2019.
A cerimônia de recebimento do helicóptero .foi realizada na Ala 9 e contou com a presença do Comandante do 4º Distrito Naval e do Comandante da Ala 9, Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos.
A primeira aeronave foi recebida no dia 1º de maio deste ano e a segunda, no dia 17 de julho de 2019. A ativação do Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (NI-EsqdHU-41) foi realizada no dia 28 de junho.
Emprego de aeronaves
O NI-EsqdHU-41 é o elemento subordinado diretamente ao Comando do 4º Distrito Naval (4ºDN), o qual será responsável pela criação e implementação de normas e procedimentos operativos e logísticos necessários à criação do HU-41.
As aeronaves têm sido empregadas em ações de salvamentos, resgates, inspeções navais, em apoio à Capitania dos Portos, aos Navios do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte e ao 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas, em qualificações e adestramentos, entre outros.
O Comandante do 4º Distrito Naval ressaltou que o recebimento da terceira aeronave trará maior capacidade de execução de missões e operações aéreas na jurisdição do 4º Distrito Naval. “Esse incremento de capacidade tem como um dos propósitos o atendimento a nossa sociedade, seja no segmento relacionado à atividade fim, seja nas inúmeras atribuições subsidiárias”, disse.
Diretor da Eurocontrol veio conhecer organismos brasileiros de tráfego aéreo
Unidades subordinadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) receberam, nos dias 11 e 12 de setembro de 2019, a visita do Diretor do Centro de Controle da Área Superior (MUAC) de Maastricht, na Holanda, John Santurbano. O convite da Força Aérea Brasileira (FAB) ao representante da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (EUROCONTROL) teve o objetivo de proporcionar o conhecimento do mecanismo de atuação das unidades do Brasil e a forma de condução da escala de trabalho dos controladores de tráfego aéreo.
John Santurbano é o responsável por um dos principais provedores de serviços de navegação aérea na Europa. No Brasil, ele foi acompanhado pelo Chefe do Escritório Brasileiro de Ligação para a Segurança da Navegação Aérea junto à EUROCONTROL (EBL-SNAER), Major Aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira.
O chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino, que acompanhou a visita, declarou ser importante que o representante da EUROCONTROL conheça a realidade do DECEA e suas instalações para melhor compreensão da cultura e da metodologia de trabalho, diferente da prática vivenciada na Europa. “Nessa visita, o chefe da MUAC teve uma visão real das nossas atividades e, ao retornar, pode orientar suas equipes no sentido de ter melhor rendimento possível desse intercâmbio”, declarou.
Uso flexível do espaço
Santurbano foi ao Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), onde tirou dúvidas sobre o uso flexível do espaço aéreo militar e civil e também sobre a atuação na autorização de construção próximo a aeroportos.
O chefe da MUAC esteve também no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), de onde, desde 2018, mensagens a respeito dos voos que decolam do Brasil ou que passam pelo espaço aéreo brasileiro são enviadas à EUROCONTROL. Passou, ainda, pelo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), visitando o Controle de Aproximação (APP) e a Torre de Controle.
CINDACTA II
No segundo dia de visitas, esteve em Curitiba (PR), no Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II). Conheceu as instalações do Segundo Centro Operacional Integrado (COI II), onde assistiu a uma apresentação sobre a implantação do Sistema de Planejamento de Mão de Obra de Longo Prazo (LTMPPS). O principal objetivo do LTMPPS é desenvolver e fornecer uma política e ferramentas de planejamento de mão de obra, do nível estratégico ao tático, para atender aos sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo (ATM) atual e futuro.
O representante da EUROCONTROL agradeceu o encontro e afirmou ter ficado impressionado com o gerenciamento das atividades de controle de tráfego aéreo civis e militares realizadas em conjunto e ressaltou que o CINDACTA II pode se beneficiar grandemente com a expertise e a proficiência da EUROCONTROL e nunca deve perder de vista a parte humana da atividade.
Parceria
O DECEA tem dois tratados de cooperação com a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea que visam às melhores filosofias de escala dos controladores, dando suporte para um planejamento de forma eficiente, atrelada à demanda operacional. Um deles é o Acordo de Filosofias de Escala e Ferramentas, que prevê o suporte da EUROCONTROL na criação do Total ATM no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Outro tratado é a Cooperação Mútua no Campo de Navegação Aérea.
O Total ATM é uma visão de gerenciamento de tráfego aéreo de futuro, preparada para o crescimento da demanda, que implica em um plano de melhoria nas áreas de performance, capacidade e gerenciamento de recursos. A expectativa é a modernização do sistema ATM brasileiro.
Militares da FAB prestam socorro com helicópteros em duas ocorrências
Um helicóptero H-60 L Black Hawk, da Força Aérea Brasileira (FAB), resgatou, com vida, cinco vítimas do acidente com a aeronave Caravan, matrícula PT-MHC, ocorrido após a decolagem do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), com destino a Maués (AM), na tarde do dia 16 de setembro de 2019.
Sob vento e chuva
A Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (SALVAERO MN) acionou a aeronave do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), que localizou o PT-MHC próximo a uma mata de difícil acesso, dentro da área patrimonial do aeródromo da capital amazonense.
“De imediato, ao pairarmos sobre o local, percebemos um vento bem forte e a chuva que se aproximava. Descemos o primeiro homem de resgate, já sob chuva, para avaliar o cenário. Na sequência, os outros militares desceram e começamos os içamentos, um total de cinco, sendo quatro macas com feridos”, descreveu o piloto do Esquadrão Harpia, Tenente Gabriel Sampaio Duarte.
Os acidentados, que necessitavam de maiores cuidados, seguiram, em macas, no helicóptero da FAB, até próximo à cabeceira da pista do Aeroporto, onde bombeiros e ambulâncias já aguardavam para remoção a hospitais.
Êxito do resgate
O Tenente Duarte atribuiu o êxito do resgate ao preparo da equipe e, ainda, destacou a sua emoção em participar da missão. “Fomos acionados ao toque de sirene. Todos correram para o helicóptero. Os tripulantes se doam e treinam a vida inteira para estarem prontos para situações como essas. Naquele momento, a prontidão e a destreza na execução dos procedimentos garantiram que, mesmo sob chuva forte, obtivéssemos sucesso. Para mim, isso demonstra o profissionalismo e a operacionalidade de nosso Esquadrão”, concluiu o militar.
Resgate de vítima de acidente em navio
Por sua vez, o Esquadrão Falcão (1°/8° GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou, no dia 12 de setembro, um homem que sofreu acidente em um navio estrangeiro que navegava na costa brasileira. O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelo acionamento de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Hospital de Aeronáutica de Recife (HARF).
A unidade de saúde da FAB em Pernambuco participou da operação, analisando as informações recebidas pelo SALVAMAR (Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo) sobre o estado da vítima antes do acionamento do helicóptero.
"Recebemos essa solicitação de socorro a enfermo a bordo do navio, sugerindo uma evacuação aeromédica e, após a averiguação do estado de saúde, achamos necessário, por causa da urgência, entrar em contato com a Força Aérea", destacou o coordenador da missão, Capitão de Fragata Alexandre Souza de Aguiar.
Helicóptero Caracal
A aeronave H-36 Caracal, do 1°/8° GAV, decolou de Parnamirim (RN) para Fortaleza (CE), onde realizou pouso técnico; em seguida, voou até o navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do ingês Search And Rescue - Busca e Salvamento) içaram a vítima em uma maca até a aeronave. Ao final, o esquadrão transportou o paciente para a capital cearense para receber atendimento médico especializado, totalizando 3h50 de voo.
"Nós treinamos, diuturnamente, para cumprir esse tipo de missão. Então, é uma satisfação voltar com uma vida a bordo da aeronave para receber o tratamento adequado", ressaltou o comandante da missão, Tenente Aviador Charles Bruno da Silva Duarte.
Foi entregue à Marinha do Brasil, no dia 06 de setembro de 2019, o caça AF-1B N-1013, que se encontrava em processo de modernização na Embraer Defesa & Segurança, em Gavião Peixoto (SP).
O caça de matrícula N-1013 realizou o primeiro voo de produção, como uma das etapas finais do processo de modernização da aeronave, em 15 de maio deste ano.
Durante os voos de produção, todos os sistemas modernizados ou não tiveram integração entre si e foram exaustivamente testados pela equipe de ensaios em voo da Embraer.
Ao ser transferido ao setor operativo, o AF-1B N-1013 participou do Desfile Aéreo em comemoração aos 197° aniversário da Independência do Brasil, realizado em Brasília/DF.
Solenidade na Itália comemora 30 anos de operação do AMX
O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, participou, nos dias 12 e 13 de setembro de 2019, na Itália, das comemorações alusivas aos 30 anos da entrada em operação do projeto binacional ítalo-brasileiro AMX, designado na Força Aérea Brasileira como A-1.
No dia 12, o Tenente-Brigadeiro Amaral foi recebido na Base Aérea de Istrana e passou em revista à Guarda de Honra. Em seguida, foi recepcionado pelo Prefeito da cidade de Treviso, Mário Conte, para o lançamento do livro comemorativo aos 30 anos de operação da aeronave AMX.
"Agradeço, em nome do Comandante da Aeronáutica, a recepção aqui na Itália. O Projeto AMX foi um marco na colaboração entre os países e proporcionou o desenvolvimento de suas Forças Aéreas, bem como das indústrias brasileira e italiana, sendo uma das razões para a Embraer ter se tornado a terceira maior fabricante de aviões do mundo", disse o Oficial-General brasileiro.
Exposições
No dia 13, o Comandante da Aeronáutica Militar Italiana (AMI), Tenente-Brigadeiro Alberto Rosso, acompanhou o chefe do EMAER em uma solenidade militar. No mesmo local, foram montadas exposições estáticas de aeronaves e foi realizada a apresentação da Frecce Tricolori, o Esquadrão de Demonstração Aérea italiano. As atrações foram abertas ao público e contaram com a presença da comunidade local.
O Tenente-Brigadeiro Rosso agradeceu a presença do Chefe do EMAER e, também, a cooperação entre a Força Aérea Brasileira e a Italiana. "O AMX escreveu uma história de sucesso na Força Aérea Italiana por ter voado, apenas em combates, no Afeganistão, Líbia e Kuwait, mais de 18.000 horas", ressaltou.
A-1 na FAB
O caça A-1 modernizado é operado por duas unidades Aéreas na FAB: Esquadrão Poker (1º/10º GAV) e Esquadrão Centauro (3º/10º GAV), ambos sediados na Ala 4, em Santa Maria (RS). As aeronaves são capazes de realizar missões de Ataque, Reconhecimento Aéreo e Apoio Aéreo Aproximado, dentre outras.
Três quero-queros, "pássaros guardiões de todos os aeroportos na América do Sul", contemplam uma aeronave Corisco estacionada, ao pôr do sol, no aeroporto Gastão Madeira (SDUB), em Ubatuba (SP). Instante do dia 16 de setembro de 2019, às 17h30, na lente de Gabriel Bologna, piloto e voluntário instrutor de aeromodelismo no NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação.
Palestra no NINJA trouxe informações sobre tecnologias aplicadas à aviação
Uma palestra com ricas informações sobre aviação foi proferida pelo engenheiro Ney Moscati, no último sábado, 14 de setembro de 2019, no NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação, em Ubatuba (SP). A apresentação, de forma clara e didática, foi destinada a jovens e adultos. O palestrante atua na área de Desenvolvimento Tecnológico (DT) da Embraer, núcleo responsável por buscar e desenvolver novas tecnologias para novas aeronaves.
Tecnologia
A fim de despertar o interesse de jovens por carreiras na aviação ou em tecnologia e atualização de adultos interessados na temática, Moscati passou noções gerais sobre aeronaves, incluindo atuadores especiais na estrutura de aviões. A seguir, discorreu a respeito de campanhas de ensaio, para desenvolvimento e teste de novos aviões. Neste contexto, esclareceu o trabalho da Embraer nos dias atuais, após uma trajetória iniciada há 50 anos. Por fim, abordou a evolução do emprego de aeronaves remotamente pilotadas, anunciando, entre outras perspectivas como o uso em agricultura, os estudos da Embraer para desenvolver uma aeronave de decolagem vertical, movida por motores elétricos e destinada para deslocamentos urbanos.
Saiba mais sobre o pioneiro avião Ford Trimotor, que ainda faz muito sucesso na AirVenture Oshkosh, o maior evento da aviação mundial!
Boa leitura!
Bom domingo!
Oshkosh 2019 Voo no trimotor Ford 1929 em Oshkosh: Um voo na história da primeira linha aérea comercial
Uma das muitas atrações para quem visita a AirVenture Oshkosh (no estado de Wisconsin, EUA), o maior evento da aviação mundial, é fazer um voo panorâmico a bordo de um avião de 1929, o trimotor Ford.
Em 2019, entre 22 e 28 de julho, duas aeronaves do tipo faziam o serviço, a 77 dólares o passeio, voando num circuito preestabelecido a 300 metros de altura, proporcionando avistar o complexo do aeroporto Wittman, parte da área urbana de Oshkosh, campos de pouso, parte da área rural da região e o lago Winnebago.
As aeronaves eram o NC 9645, com pintura da TAT - Transcontinental Air Transport, e o tradicional da EAA (Associação de Aeronaves Experimentais) NC 8407, com as marcas da Eastern Air Transport.
Pioneirismo do Ford trimotor
O avião Ford foi o primeiro multimotor totalmente metálico a executar uma linha aérea comercial. Entre 1926 e 1933, cada uma ao preço de 55 mil dólares, foram fabricadas 199 unidades. A operação comercial desses aparelhos ensejou a construção do primeiro terminal de passageiros e prover o primeiro serviço de horário regular para transporte de passageiros por via aérea.
Outra consequência do emprego do Ford foi a construção do primeiro hotel, o Dearborn Inn, projetado especialmente para os viajantes por via aérea. Para suas operações também foi criada a primeira pista pavimentada.
Depois que o trimotor foi substituído nas linhas aéreas, passou a ser usado, por algum tempo, como cargueiro em operações de mineração. O Ford foi, ainda, o primeiro avião a demandar um treinamento de tripulação, para atendimento de clientes de linha aérea.
Primeiro voo comercial
O primeiro voo comercial, em 1929, então realizado com o trimotor da Ford, era propagandeado como a maneira mais rápida de se deslocar de costa a costa dos Estados Unidos, de Nova York a Los Angeles, num tempo curto: "48 horas". A passagem entre as duas localidades custava o equivalente a US$ 5 mil em valores atualizados em 2019. E a viagem era algo tido como glamouroso.
Resistência
A viagem no trimotor se parecia com uma prova de resistência. Os passageiros embarcavam, inicialmente, em um trem noturno que os transportava ao aeroporto de Columbus, em Ohio, a 850 quilômetros. Ali eram acomodados no trimotor Ford para o primeiro dia de voo. No trajeto, a aeronave reabastecia quatro vezes, até chegar a Oklahoma. Nesta parada, os passageiros embarcavam em outro trem, passando a noite até chegar ao aeroporto seguinte. No segundo dia da etapa, os passageiros entravam em outro avião. E faziam mais três escalas para reabastecimento até, finalmente, pousar em Los Angeles.
Aventura
Era uma aventura divertida, dependendo da meteorologia. Fazendo voo de cruzeiro a 1.500 metros de altura, o bravo Ford trimotor sofria no caso de condições adversas, fatores que podiam tornar a
viagem desagradável e perigosa. Em setembro de 1929, um trimotor colidiu com o Mount Taylor, vulcão inativo no noroeste do Novo México. Foi o primeiro desastre de uma empresa aérea comercial. Em função deste e outros fatores, mais tarde,
buscaram-se soluções para navegações mais velozes e em níveis mais altos, acima das nuvens e do mau tempo. Assim vieram os conhecimentos, procedimentos e tecnologias para altitudes seguras, enfrentamento de tempo meteorológico adverso, incluindo o processo de pressurização das cabines de aeronaves.
Características
O Ford trimotor transporta 11 passageiros. Possui comprimento de 15,2 metros e envergadura de 22,6. Seu peso vazio é de 2950 Kg e voa com a velocidade de cruzeiro de 172 Km/h. Originalmente era propulsado por motores radiais de 9 cilindros J-6-9 Whirlwind, cada um com potência de 300 hp.
Exemplar da EAA
A AirVenture Oshkosh é promovida pela EAA - Associação de Aeronaves Experimentais. É de propriedade da entidade um dos dois Ford que voaram no evento de 2019, ostentando a matrícula NC 8407. Produzido em 1929, foi restaurado em 1985. Antes havia sido operado por várias empresas, tendo sido, inicialmente, voado pela Pitcairn Aviation, a divisão de transporte de passageiros da Eastern Air Transport.
No início dos anos 1930 voou para a Cubana Airlines, na rota Havana - Santiago de Cuba. Foi, ainda, avião presidencial na República Dominicana. Foi reintroduzido nos Estados Unidos em 1949, recebendo algumas modificações, inclusive motor de 550 hp.
Produtora do filme "Jambock" busca recursos em crowdfunding para contar a saga de heróis brasileiros na II Guerra Mundial
O filme-documentário “Jambock” tratará da história do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GavCa) da Força Aérea Brasileira, na Itália ocupada pelos nazistas, nos meses finais da 2ª Guerra Mundial.
A narrativa terá como fio condutor o relato de um dos pilotos de caça brasileiros, Danilo Marques Moura, que, tendo sido abatido em missão nos arredores de Verona (Castelfranco), retornou, numa jornada de mais de 300 quilômetros, por entre território inimigo. Teve que superar os mais diversos e inusitados obstáculos e dificuldades, para chegar à base do 1º GavCa em Pisa, do outro lado da cordilheira dos Apeninos.
Eventos dramáticos
O filme-documentário não se limitará a seguir os passos de Danilo, mostrando também outros eventos dramáticos e decisivos para a campanha dos pilotos de caça brasileiros na Itália.
“Jambock” pretende ser um documento e uma homenagem à bravura, à intrepidez, à maturidade e ao patriotismo desses jovens brasileiros que arriscaram tudo, vida e liberdade, por um ideal de civilização, honrando de maneira imorredoura, não somente as Forças Armadas, como todo o povo brasileiro.
Brasileiros do "Senta a Pua"
Criado em 18 de dezembro de 1943, o Grupo (equivalente a um esquadrão da USAF) foi inicialmente treinado na Zona do Canal do Panamá, onde esteve envolvido na defesa aérea daquela área estratégica usando aeronaves Curtiss P-40C. Posteriormente, mudou-se para Suffolk, EUA, onde seus pilotos e soldados foram transferidos para operar a aeronave Republic P-47D-25 Thunderbolt, que foi utilizado pelo Grupo na Itália e os tornou temidos pelo inimigo e honrados pelos aliados. Apelidado de "Senta a Pua", o 1º GavCa empregava como código de chamada nas comunicações de radiotelefonia a palavra "Jambock", oriunda da África do Sul, que significa chicote pesado. Daí, o título do filme. Disse o secretário da USAF, E. Aldtridge Jr., na cerimônia de premiação da Unidade Presidencial do Citatio para o 1º GAvCA: "Suas ações permanecerão vivas como homens. Suas vitórias no campo de batalha estarão em nossos corações, pois a bravura e o heroísmo são valorizados pelos homens”.
Arrecadação de contribuições
Os produtores lançaram campanha para arrecadar recursos, pelo processo de "crowdfunding" (vaquinha solidária), a fim de tornar o filme uma realidade. A contribuição deve ser feita a partir de acesso ao site da produtora Ivin Filmes.
A Embraer entregou, ontem, 12 de setembro de 2019, o primeiro jato E195-E2 para a AerCap, maior companhia
de arrendamento de aeronaves do mundo, e para a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, em cerimônia em sua sede em São José dos Campos. A Azul é a operadora de lançamento global do E195-E2, a maior das três aeronaves da família E-Jets E2 de jatos comerciais. A companhia
aérea encomendou 51 aviões do mesmo modelo e receberá outras cinco unidades ainda em 2019. “A entrega é uma
ocasião muito importante”, disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “É a maior aeronave comercial que a Embraer já produziu. Os passageiros vão adorar o novo interior, e as companhias aéreas vão se impressionar com a extraordinária
eficiência operacional. O jato é, sem dúvida, ideal para o modelo de negócios de tarifas reduzidas da Azul e para o portfólio da frota da AerCap. Estou orgulhoso de toda a equipe da Embraer que trabalhou tão duro para ver esse dia.”
136 assentos
A Azul operará o E195-E2 na configuração de classe única, com 136 assentos, em várias rotas domésticas
e internacionais. “Todos na AerCap estão entusiasmados por entregar o primeiro Embraer E195-E2 à Azul. Não temos dúvida de que essa incrível aeronave levará duas líderes brasileiras a um novo patamar. Desejamos à Embraer e à Azul todo o sucesso com o programa
E-Jets E2 e estamos ansiosos em trabalhar com as duas empresas por muitos, muitos anos”, disse Aengus Kelly, CEO da AerCap.
Sou Azul
O primeiro exemplar do E195-E2 entregue à Azul Linhas Aéreas recebeu a matrícula PR-PJN e foi batizado como "Sou Azul", em cerimônia na fábrica em São José dos Campos (SP).
Novo caça brasileiro está apto para ensaios em voo
O Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro Bermudez, recebeu, dia 10 de setembro de 2019, na Suécia, em ato simbólico, a Permissão Especial de Voo que certifica o cumprimento de todas as etapas do Gripen Brasileiro. A partir de agora, a aeronave pode começar os ensaios em voo.
O Comandante da FAB falou sobre o papel do Gripen na defesa nacional e no fortalecimento da indústria de defesa no Brasil. “Desde o início, os resultados nos têm mostrado que tomamos a decisão correta”, disse.
“Trata-se de um caça inteligente, com tecnologia no estado da arte (…) que proporcionará um novo impulso ao desenvolvimento de nosso complexo científico-tecnológico, o que considero uma das maiores riquezas trazidas por esse projeto”.
Três fotografias para a Galeria de Fotos NINJA, na perspectiva do piloto Tiago Rizzi, voando um Falcon 8X, a 30 mil pés (9 Km) de altitude, com velocidade Mach 0.87, fazendo a rota Cabo Frio - Congonhas, às 05h40 do dia 18 de agosto de 2019, sobrevoando o litoral norte do Estado de São Paulo.
Ubatuba bem na proa e Caraguatatuba à esquerda. À direita ao fundo, aparecem luzes de São José dos Campos, Caçapava, Taubaté e Pindamonhangaba.
