Mensagem visual da FAB - Força Aérea Brasileira, para o final de ano de 2012, retrata o trabalho anônimo e patriótico de centenas de profissionais que, apesar das festas, continuam diuturnamente, em todas as organizações da FAB, nos seus postos de trabalho, garantindo as ações para cumprimento da missão da instituição. Como indica a imagem, dezenas de controladores de tráfego aéreo, nas Torres de Controle dos principais aeroportos do país, verão, a partir de seus consoles, a passagem de ano com o céu pintado pelos fogos de artifício. Nesta oportunidade, desejamos aos entusiastas e profissionais de aviação, aos colaboradores, voluntários e alunos do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação - um FELIZ 2013!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
Especial de Domingo
O Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - selecionou, para este último Especial de Domingo de 2012, alguns momentos da obra A Volta por Cima, de Gérard e Margi Moss, publicada pela Editora Record.
Boa leitura.
Bom domingo.
Até 2013!
MUNDO MOSS: EXPEDIÇÃO VOLTA AO MUNDO
A maioria das pessoas começam com pequenos ensaios antes de embarcar numa grande viagem, mas com Gérard e Margi, foi o oposto. Em junho de 1989, eles decolaram do Rio de Janeiro para começar uma epopéia aérea que os levaria por um caminho tortuoso ao redor do mundo no seu pequeno monomotor, Romeo. Com esse voo, que terminou em fevereiro de 1992, se tornaram os primeiros brasileiros a dar a volta ao mundo em um avião leve. Visitaram cinquenta países em quatro continentes e atravessaram dois grandes oceanos, o Atlântico Sul (Recife-Fernando de Noronha-Ilha do Sal) e o Pacífico Sul (Austrália-Chile). Neste último trecho, estabeleceram um recorde mundial – o primeiro voo de monomotor a atravessar o Pacífico na rota Austrália-América do Sul. Os momentos memoráveis foram muitos: alcançar a cidade lendária de Timbuktu; encontrar os gorilas nas florestas do Zaire; mergulhar nas águas calidoscópios da Ilha de Sipadan no Bornéu; um piquenique no por de sol ao lado das mágicas moais na Ilha de Páscoa. E entre eles, houve aventuras mais preocupantes: voar numa tempestade de areia no Mali; pousar numa pista militar em Guiné-Bissau; a ameaça de ser interceptado por caças F-16 tailandeses; o princípio de um incêndio no motor; e finalmente, a quase perda do Romeo durante num furacão na Samoa Ocidental que durou 5 dias. Trinta e dois meses depois, pousaram de volta no Brasil. Foram: 120.000 km (3 vezes a circunferência da Terra); 700 horas de voo; 312 pousos; 132 $ para a taxa de pouso mais cara (São Tomé & Príncipe); 50 países; 32 meses; 4 continentes; 1,70 $, o quarto de hotel mais barato (Inhambane, Moçambique); 1 pneu furado; Zero pane de motor! A viagem rendeu um belo livro: A Volta por Cima, da Editora Record. Uma grande aula de geografia cheia de aventuras, uma inspiração para quem quer conhecer o mundo ou aprender a pilotar um avião!
TRAVESSIA DO ATLÂNTICO
22 de junho de 1989:
Eu ansiava pela terra firme de Fernando de Noronha, a ilha que deixamos para trás. Como desejava ainda estar lá! A vida parecera tão eterna, tão indestrutível enquanto caminhávamos de volta ao aeródromo após o jantar no único hotel da ilha, numa antiga caserna do exército americano. A estrada desdobrara-se à nossa frente como uma fita cinzenta, banhada pela claridade de uma lua oval palpável. Num coro estridente que vinha dos pântanos, centenas de sapos nos dedicaram uma serenata. De braços dados, acariciados pela brisa do mar, respirávamos fundo o ar cálido impregnado da fragrância do capim silvestre. Vivemos aqueles momentos intensamente, como se estivéssemos fazendo a contagem regressiva para um vôo espacial.
O cenário era eletricamente romântico. Mas a apreensão pelo que estávamos por fazer – levantar vôo num pequeno avião e atravessar 1.350 milhas náuticas (2.500 km) do Oceano Atlântico – esmagou qualquer inspiração para um beijo apaixonado que poderia parecer uma despedida. Não era hora para despedidas: estávamos para começar a viagem de nossas vidas, em terras distantes e exóticas.
Se ao menos conseguíssemos chegar ao outro lado…
ANTANANARIVO, MADAGASCAR
22 de junho de 1990:
A capital, Antananarivo, “Cidade dos Milhares”, conhecida como Tana, encontra-se à altitude de 4.200 pés. Do aeroporto, em Ivato, a estrada até a cidade nos levava através de um cenário de filme medieval onde verdureiros agachados espalham mercadorias no chão, na frente de suas casas de dois andares, construídas em adobe vermelho, e telhados muito inclinados. Tana é dominada pelo Palais de la Reine onde uma mistura de estilos arquitetônicos pode ser vista na rova (residência real) no alto de um morro. Dos penhascos íngremes, descortinam-se impressionantes vistas da cidade e dos inúmeros guarda-sóis brancos do famoso mercado de Zoma, logo abaixo. Acometida por um frenético sentimento antieuropeu, após as invasões francesa e britânica, a Rainha Ranavalona I perseguiu os cristãos convertidos, jogando-os desses mesmos penhascos.
BOROBODUR, YOGYAKARTA, INDONÉSIA
03 de maio de 1991:
Ao amanhecer, poéticas penugens de fumaça rosada emergiram do Monte Merapi, o vulcão mais volátil de toda a Indonésia, que se ergue com seu cone perfeito ao lado da estrada que leva ao grande stupa budista em Borobudur. Construído entre 775 e 850 d.C. pelos budistas da dinastia Sailendra, foi misteriosamente abandonado seis anos após sua construção. Pouco a pouco, foi sendo engolido pela selva: a sedimentação e a umidade corroeram-no durante mil anos, até sua redescoberta pelo mundo em 1814. A Unesco promoveu um árduo programa de reconstrução. Readquiriu sua antiga glória em 1983.
Tivemos o privilégio de circulá-lo do alto. Ficamos fascinados com seu desenho geométrico de quadrados dentro de quadrados moldados em um pequeno outeiro e coroado com quatro fileiras circulares. Do chão, estes desenhos não podem ser vistos pelos visitantes que entram pelo portão leste e vão subindo as camadas do stupa. Intricados painéis de relevos em pedra mostram a vida de Buda em batalhas históricas e cenas familiares. As fileiras superiores vão ficando mais simples, representando a aproximação de Buda à Iluminação. Em cima, há três andares de stupas de treliças de pedra, como sinos petrificados. Antigamente, cada um continha uma estátua de Buda. Poucas permanecem, pois a maioria foi roubada por colecionadores de arte.
ILHA DE PÁSCOA, CHILE
16 de janeiro de 1992:
Aproximamo-nos de Rano Raraku (a cratera de onde as pedras dos moai foram esculpidos) pelo Camino de los Moais, ao longo do qual inúmeras estátuas haviam sido abandonadas, de cara para o chão. Era como se o trabalho de transportá-las até seu ahu tivesse terminado de repente, uma bela tarde. A maior delas deve pesar umas 80 toneladas. De que modo eles as levavam para o outro lado da ilha e conseguiam colocá-las em cima dos ahus? Camada sobre camada de estátuas inacabadas ainda permanecem presas ao vulcão extinto. As cabeças de uma outra dúzia surgem dos morros, enterradas até o peito no antigo cascalho, agora coberto de grama. Era emocionante ficar ali, contemplando essas enigmáticas estátuas, e tentar inventar nossa própria explicação para elas.
Uma noite, fizemos um piquenique em Rano Raraku e jantamos ali, por entre os moai, sob uma lua brilhante e redonda. Era tudo de um romantismo de tirar o fôlego. Estávamos à vontade naquela ilha isolada. Envolvidos pelo mar prateado, no qual uma lua pintava uma débil vereda dourada, nós, bem ao lado daquelas estátuas misteriosas de uma civilização perdida, começamos a lamentar que nossa jornada estivesse chegando ao fim.
Fonte: A Volta por Cima, Editora Record
Saiba mais: Mundo Moss - Expedição Volta ao Mundo
sábado, 29 de dezembro de 2012
Transporte Aéreo
Número de passageiros em voos nacionais cresce 7,22 % em novembro
Fonte: http://economia.uol.com.br
A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 7,22% em novembro na comparação com o mesmo período de 2011, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em comunicado no dia 28 de dezembro de 2012.
Entre as empresas com mais de 1% de participação de mercado, a Avianca teve o maior crescimento em um ano (84%). A empresa atingiu 6,4% do mercado.A TAM lidera com 43,14% de participação no mercado nacional. A Gol vem logo atrás, com 33,52%.
Com a alta nos preços internacionais de combustível e do dólar, as empresas de aviação estão 'enchendo' mais os aviões na tentativa de diminuir os prejuízos. Prova disso é que a ocupação dos voos domésticos em novembro foi a maior dos últimos 12 anos, segundo a Anac.
Em média, os voos nacionais tiveram 76,25% dos assentos ocupados. Em novembro de 2011, a ocupação era de 67%, em média.
Com uma demanda 7,22% mais alta em um ano, a elevada taxa de ocupação se deve também a diminuição no número de voos (5,68%). Essa é a primeira redução nesse tipo de comparação para o mês de novembro em oito anos.
A taxa de ocupação dos voos internacionais alcançou em novembro 72,42% , contra 74,97% no ano anterior.
Segundo a Anac, o melhor aproveitamento em novembro foi alcançado pela TAM, com 73,92%. A Gol atingiu 60,88%.
As duas são as únicas empresas a realizar voos internacionais no Brasil. A TAM aumentou a sua fatia no segmento em novembro em 2,06%, para 90,35%. A Gol teve sua participação reduzida em 3,60%, para 9,65%, segundo a Anac.
Fonte: http://economia.uol.com.br
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Aeroclube do Espírito Santo
O Aeroclube do Espírito Santo foi fundado em 07 de maio de 1939, com sede no centro de Vitória, durante a 2ª Guerra Mundial, por um pequeno grupo de jovens, entusiastas da aviação. E durante a Guerra, em 1942, o aeroclube formou a sua 1ª turma de pilotos, já instalado no maior hangar do aeroporto de Vitória, cedido pela empresa aérea Syndicato Condor.Em 1956, foi transferido para o bairro da Glória, em Vila Velha, sua 1ª sede própria, onde permaneceu até 1984 quando se instalou na Barra do Jucu, numa área de 245.000 m2. Sua pista de pouso é asfaltada, com 962 metros de cumprimento por 18 metros de largura.
O Aeroclube do Espírito Santo é uma associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos institucionais são o ensino e a prática da aviação civil em todas as suas modalidades.
Há 72 anos o Aeroclube do Espírito Santo atua na educação profissional de aeronautas para a aviação civil brasileira. Desde 1998, ministra o curso de comissário de voo e em 2009, recebeu a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o curso de Mecânico de Manutenção Aeronáutica, o 1º do Estado do Espírito Santo.
Ex-alunos são hoje comandantes, pilotos e comissários nas principais empresas aéreas nacionais e estrangeiras.
Aeroclube do Espírito Santo - ACES
Rodovia do Sol, Km 14
Barra do Jucu
Vila Velha-ES
CEP 29.125-970
Atendimento das 8h às 17h De 2ª a sábado
Fones: (27) 3260 1405/9309 9364
e-mail: cursos@aeroclube-es.com.br
Cursos:
Piloto Privado de avião
Piloto Privado de Helicóptero
Piloto Comercial de Avião
Comissários de Voo
AEROCLUBE DO ESPÍRITO SANTO RECEBE O 1º SIMULADOR DE VOO DO ESTADO
O simulador de voo AATD é um equipamento utilizado para instrução de pilotos nos cursos de Piloto Comercial de Avião /IFR, Instrutor de Voo e IFR (voo por instrumentos sem referências visuais com o solo ou horizonte).
Reproduz com extremo realismo uma aeronave e as condições de vôo (meteorologia, aeroportos, panes diversas, colisão com pássaros, etc…).
O simulador AATD reproduz os instrumentos de cabine vários aviões: SENECA V, KING AIR C-90, CESSNA 172 e ARROW usados na aviação geral e aviação executiva, permitindo ao aluno familiarizar-se ao máximo com o inter-relacionamento de todos os instrumentos, antes de começar a prática de voo.
Seu uso em instrução requer uma homologação da Agência Nacional de Aviação civil – ANAC, e possibilita o registro de até 25 horas de voo na Caderneta Individual de Voo dos alunos.
O Curso de voo por Instrumentos nos Simuladores de Voo é um recurso extremamente efetivo, econômico e seguro de combater enganos – tanto os pequenos e comuns como os mais complexos, que dependem de extensivo treinamento.
O objetivo é capacitar o piloto (quer tenha ou não feito o curso teórico em sala de aula), a voar por instrumentos, ou seja, a controlar a aeronave sem referências externas, exclusivamente através dos instrumentos de voo, como também a rádio navegar e a interpretar as variadas cartas pertinentes e bem utilizar os padrões radiotelefônicos para comunicações eficazes e corretas com os órgãos de controle de tráfego aéreo.
O piloto é treinado a acompanhar mentalmente seu próprio voo, dando a devida atenção e importância ao que aprende elementarmente, na aplicação dos dois conceitos básicos utilizados para a orientação de qualquer aeronave voando de um ponto a outro, quais sejam: proa magnética e tempo de voo. Um piloto que esteja atento a estes dois conceitos consegue reduzir sobremaneira a possibilidade de não perceber se as marcações não forem confiáveis. As vantagens do treinamento num Simulador de Voo são inúmeras:
Fator Psicológico:
Como é evidente, o aluno e o instrutor não precisam se preocupar com a segurança no nível que teriam que ter num voo real. Isso dá mais tranquilidade para que o aluno se concentre em trabalhar suas dúvidas e pontos fracos numa situação livre de risco, dominando os conceitos e técnicas que irá aplicar depois a voos reais.
Economia:
A instrução no simulador e um recurso de grande utilidade para a instrução prática, contribuindo de maneira significativa para reduzir os custos do treinamento, uma vez que possibilita a repetição das manobras tantas vezes quantas forem necessárias, sem colocar em risco a vida humana ou os aviões.
As aulas no simulador podem ser desenvolvidas simultaneamente com a prática de voo, quando o aluno terá como referência as manobras realizadas no avião.
Visite: www.aeroclube-es.com.br
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Aeroportos
270 aeroportos receberão melhorias a partir de 2013
O pacote de investimentos no setor aéreo, em todo o país, somará R$ 7,3 bilhões a serem investidos nos 270 aeroportos selecionados.
Santa Catarina, por exemplo, receberá R$ 363,8 milhões para reformas em 13 aeroportos Também estão previstos incentivos para operação em voos regionais.
Segundo a Secretaria da Aviação Civil (SAC), o próximo passo será a definição de um cronograma dos investimentos. A proposta é promover a melhoria, o reaparelhamento, a reforma e a expansão da infraestrutura aeroportuária, tanto em instalações físicas quanto em equipamentos. Os investimentos incluirão reforma e construção de pistas, melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalizações e de pavimentos, entre outros. Os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).
Em setembro de 2013, haverá leilão para passagem à iniciativa privada a administração dos aeroportos do Galeão e de Confins.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Tecnologia
IAE realiza ensaios do Projeto DPA-VANT
Fonte: IAE
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou ensaios do Projeto DPA-VANT, com corrida no solo de protótipos do VANT Acauã. O objetivo principal dos ensaios foi a aquisição de dados para identificação de parâmetros para o controle automático da aeronave no solo. Também foram verificadas a nova configuração das plataformas de voo (sistema elétrico e barramento de dados CAN-Aerospace) e a instalação de novos equipamentos, como DGPS (GPS Diferencial) e laser altímetro.
O Projeto DPA-VANT tem como objetivo o desenvolvimento de um demonstrador de tecnologia de um Sistema de Decolagem e Pouso Automáticos (DPA) para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). O projeto é coordenado pelo IAE e conta com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). É apoiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), com recursos financeiros da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
O Projeto DPA-VANT utiliza o Sistema de Navegação e Controle desenvolvido no Projeto VANT, que inclui as funções de piloto automático, navegação autônoma e retorno à base em caso de perda de link de comunicações. O Projeto VANT foi concluído com sucesso, em junho de 2010, após a realização de 59 voos de ensaio na área da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP. Como plataforma de ensaio é utilizado o VANT Acauã, construído pelo DCTA, com 5 m de envergadura e 150 kg de peso máximo.
Nos ensaios foram realizadas nove corridas com sucesso, com velocidades estabilizadas entre 10 e 60 km/h. Os principais itens analisados foram a atuação da bequilha, a eficiência do sistema de freios e a aceleração lateral da aeronave. Cerca de 30 pessoas participaram dos ensaios, incluindo integrantes do IAE, CTEx, DTCEA-SJ e INFRAERO.
Segundo o Engenheiro. Flavio Araripe d'Oliveira, Coordenador do Projeto DPA-VANT, os dados obtidos nos ensaios possibilitarão que em 2013 sejam realizados ensaios em voo com decolagem e pouso comandados pelo piloto automático do VANT Acauã. As tecnologias pesquisadas nesse projeto poderão ser incorporadas em futuros VANT operacionais a serem supridos pela indústria nacional, como o VANT Falcão, em desenvolvimento pela AVIBRAS.
Fonte: IAE
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Natal 2012
Hoje, o Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - quer brindar a solidariedade, brindar a vida!
Com este pensamento, reproduzimos um vídeo com brasileiros que sabem profundamente o que isto significa.
Feliz Natal!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Recreio
Em Santos-Dumont, de próprio punho, dois vídeos registram que a trajetória do grande inventor brasileiro é constantemente recordada em revistas e histórias em quadrinhos, editadas no país e no exterior.
Fonte: Santos-Dumont, de próprio punho
domingo, 23 de dezembro de 2012
Especial de Domingo
Nas vésperas do Natal, reproduzimos um texto selecionado pelo INCAER - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, disponibilizado na seção Um Voo pela História. A mensagem de desprendimento e de solidariedade aos aviadores, encontrada nas palavras de Mário Barbedo, é universal e deve ser absorvida por nossos Ninjas e compartilhada com os amigos leitores de nosso blog.
Boa leitura.
Boa reflexão.
Bom domingo!
Um Mártir Altruísta
Mário Barbedo
Em junho de 1917, em plena
I Guerra Mundial, o 2° Tenente Mário
Barbedo entre outros oficiais, foi
designado para realizar um curso de
aperfeiçoamento na escola de aviação
militar francesa. Dois anos mais tarde
foi escolhido para permanecer como
instrutor no Campo dos Afonsos,
onde voava constantemente nas
aeronaves trazidas pela Missão Militar
Francesa.
Infelizmente, em um dos voos
de treinamento, no dia 12 de maio
de 1919, o Ten Barbedo sofreu
gravíssimo acidente que o deixou
paralítico durante nove anos, até o
seu falecimento em 1928. Tal fato foi
bastante noticiado à época.
O Deputado Octávio Rocha
apresentou, no Congresso, um projeto
para promovê-lo ao posto de Capitão,
independentemente de vaga.
Barbedo respondeu ao Deputado,
com uma carta aberta, de alto valor
moral e desprendimento, cujo conteúdo,
parcialmente, transcrevemos abaixo:
Acabo de ler, nos diários da manhã, o
generoso projeto de sua autoria, propondo
minha promoção ao posto de Capitão...
Não tenho expressões para agradecer-lhe tão
grande bondade, mas sou levado, por questões
de princípio, a pedir ao meu ilustre camarada
a retirada do seu projeto. A promoção a
um posto imediato, por lei do Congresso
Nacional... deve ser justo prêmio a quem
se tenha notabilizado por algum feito de
heroísmo, ou de alto interesse para o Brasil.
O meu caso não é esse. O que fiz? Escolhi
a aviação como carreira...fui comissionado
para, com a Missão Francesa, formar um
núcleo de instrutores da Escola do Campo
dos Afonsos. Treinando diariamente, para
estar em forma e poder, com segurança,
instruir a primeira turma de candidatos
pilotos, sofri um terrível desastre em 12 de
maio do corrente ano.
Desde então, paralítico, preso ao leito
do Hospital Central do Exército, luto entre
a vida e a morte. E, no meio de minhas
cogitações sobre o futuro da Aviação no
Brasil, sobre a necessidade de cuidarmos
de incrementá-la, custem os sacrifícios que
custarem, eu me lembro não existir ainda,
entre nós, legislação protetora dos aviadores,
como há em todos os países do mundo.
Peço, por isso, ao meu generoso camarada,
que transforme a sua ideia em projeto de
caráter geral que venha servir-me e amparar
os meus colegas do Exército e da Marinha que
se dedicam aos perigos diários da aviação.
O projeto, em meu fraco entender, deve não
só prever os casos dos inválidos, melhorando
as condições de reforma, como os acidentes
mortais...
Queira aceitar, meu ilustre camarada,
os mais profundos agradecimentos de quem
jaz, há 5 meses e 6 dias, no hospital e que
deplora, acima de tudo , não ter podido dar
à aviação todo o seu esforço e toda a sua
dedicação, permitindo que se subescreva.
Seu camarada, ... MÁRIO BARBEDO
O martírio de um jovem oficial que,
além do sofrimento físico, tinha sua
carreira irremediavelmente cortada,
o desprendimento e o altruísmo do
valoroso militar que, acima dos seus
interesses pessoais, via os das famílias
dos aviadores, ainda não amparada
por leis adequadas, o idealismo
exaltado do aviador que, incapacitado
no seu leito de dor, clamava pela
necessidade de desenvolver a Aviação
no Brasil, a despeito de todos
sacrifícios, fazem do Tenente Mário
Barbedo uma figura heroica, digna
de ser, sempre, relembrada e imitada.
O seu sofrimento e o seu valor moral
muito influíram para que o Governo
providenciasse a legislação atual que
ampara as famílias dos aviadores
militares acidentados ou mortos no
cumprimento do dever.
Extrato de um dos capítulos do livro
“ História da Força Aérea Brasileira”
do Tenente-Brigadeiro Nelson Freire
Lavanère-Wanderley
Fonte: INCAER
sábado, 22 de dezembro de 2012
Tráfego Aéreo
ICEA já treina controladores para a Copa do Mundo
Se os treinos da seleção para a Copa do Mundo ainda não começaram, o mesmo não se pode dizer da preparação dos controladores de tráfego aéreo brasileiros para a maior festa do futebol mundial.
De novembro de 2012 até junho de 2014, cerca de 900 profissionais do SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – que atuarão diretamente nas regiões abrangidas pelas 12 cidades-sede e outras regiões estratégicas – participarão de um intenso programa de capacitação voltado especialmente às particularidades do tráfego estimado para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
A iniciativa atende pelo nome de PROSIMA: Programa de Simulação de Movimentos Aéreos. O PROSIMA era até então realizado anualmente para a atualização técnica de controladores e a execução de simulações em tempo real de novas estruturas do espaço aéreo em geral. Nos próximos dois anos, entretanto, será dedicado especialmente a cenários estimados para a circulação aérea na ocasião dos jogos.
Até o apito do juiz rolar a bola na abertura da Copa, em junho de 2014, controladores dos 5 Centros de Controle de Área brasileiros – alocados nos CINDACTAs (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) – de 12 Controles de Aproximação e 20 Torres de Controle de Aeródromos do País passarão pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, SP, unidade de ensino e pesquisa do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Lá, eles serão submetidos ao treinamento que, dentre outras características, leva em conta experiências de “cases” de grandes eventos internacionais recentes, tais como a Rio + 20, a Copa do Mundo de 2010 e as Olimpíadas de Londres.
O treinamento envolve a simulação de tráfegos da circulação aérea civil e militar em áreas demarcadas para rotas aéreas, aproximações, tráfego de aeródromo e manobras.
Para a chefe da Subdiretoria de Ensino do ICEA, Tenente-Coronel Rosa Miranda, o destaque da realização desta edição especial do PROSIMA reside na oportunidade em treinar a coordenação e integração entre diferentes órgãos operacionais – inclusive os da Circulação Aérea Geral (CAG) com os da Circulação Operacional Militar (COM) – no panorama estimado para a configuração dos fluxos de tráfego na ocasião dos jogos.
“A importância do PROSIMA nesta edição de eventos específicos é fundamental já que ela visa à coordenação entre os grandes órgãos. Poderemos treinar a coordenação entre circulação aérea e defesa aérea em Área Terminal; vamos poder envolver as Torres de Controle e treinar os procedimentos de decolagem e recolhimento das aeronaves de alerta (…) o grande ganho é treinar a coordenação e integração entre os órgãos operacionais, nos cenários estimados para o período do evento”, afirmou a oficial.
Os controladores atuarão em contextos especialmente projetados, lidando, dentre outras tarefas inerentes à atividade, com substituições de posições operacionais, prestação de informações de tráfego aéreo, separações das aeronaves, coordenações de ação, registros de autorização e utilização de fraseologia específica.
Do mesmo modo, os cenários simulados demandarão o uso não somente de técnicas de vigilância aérea convencional, como também de controle de tráfego de aeródromo, nas situações de excesso de demanda, contingência e de ocorrências de incidentes de tráfego aéreo. Ou seja, o intuito é capacitá-los a toda sorte de situação – adaptadas, naturalmente, às demandas típicas de controle de tráfego e às ações de defesa aérea em eventos do gênero.
Para o treinamento, os controladores empregam o Simulador Radar SRBC e o Simulador de Torre 3D, que compõem os laboratórios de simulação do ICEA.
Texto de Daniel Marinho e foto de Luiz Eduardo Perez, da Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fonte: DECEA
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Aeroportos
Governo Federal anuncia plano para a aviação
Fonte: G1
Os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, serão administrados pela iniciativa privada. A concessão foi anunciada ontem, 20/12/12, pelo governo federal.
O leilão está previsto para setembro do ano que vem. Com a privatização, Galeão e Confins devem ganhar novos terminais. A estimativa do governo é de um investimento de R$ 11,4 bilhões nos dois aeroportos.
Só poderão entrar na disputa pelas concessões empresas que já administram aeroportos com movimento de pelo menos 35 milhões de passageiros por ano. Os controladores dos três aeroportos já privatizados (Guarulhos, Campinas e Brasília) não poderão concorrer no leilão.
O governo também anunciou que vai investir R$ 7,3 bilhões na reforma e construção de 270 aeroportos no interior do país, a maioria deles na região Norte. Em outras regiões, cidades turísticas como Gramado, no Rio Grande do Sul, e Ouro Preto, em Minas Gerais, devem ganhar aeroportos dentro de cinco anos, segundo previsão da Secretaria de Aviação Civil.
Para estimular a utilização desses aeroportos regionais, as companhias aéreas ficarão livres do pagamento de taxas aeroportuárias. Os aeroportos serão ressarcidos com recursos públicos do Fundo Nacional de Aviação Civil.
O fundo, segundo a Presidência da República, também vai bancar parte dos preços das passagens em determinadas rotas regionais.
Fonte: G1
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Videoteca Ninja
CREPÚSCULO DAS ÁGUIAS
Ano de produção: 1966
País de Produção: Estados Unidos
Título Original: The Blue Max
Título Brasil: Crepúsculo das Águias
Gênero: GUERRA
Duração: 156 minutos
Faixa Etária: 14 anos
Formato: DVD
Diretor: JOHN GUILLERMIN
Elenco: JAMES MASON, URSULA ANDRESS,GEORGE PEPPARD
Bruno Stachel (Peppard), um camponês promovido à elite da força aérea alemã, se vê batalhando contra o inimigo nos céus, mas também contra o preconceito de seus colegas da aviação nascidos em outra classe social. Para superar seu estigma, Stachel prova que não medirá esforços - honrados ou desonrados - para ganhar a medalha mais cobiçada na aviação do seu país - a 'Blue Max'. Mas ele logo descobre o preço que precisa pagar para ser chamado de herói.
Ano de produção: 1966
País de Produção: Estados Unidos
Título Original: The Blue Max
Título Brasil: Crepúsculo das Águias
Gênero: GUERRA
Duração: 156 minutos
Faixa Etária: 14 anos
Formato: DVD
Diretor: JOHN GUILLERMIN
Elenco: JAMES MASON, URSULA ANDRESS,GEORGE PEPPARD
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
EDA 2013
Tudo novo na Esquadrilha de 60 anos:
Comandante, avião e pintura
Comandante, avião e pintura
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) apresentou, no dia 18 de dezembro de 2012, a primeira aeronave pintada com as cores da Bandeira Nacional. O novo padrão de pintura foi aplicado no caça A-29 Super Tucano que é o novo equipamento da Esquadrilha da Fumaça nas apresentações a partir de 2013.
A entrega do primeiro avião foi realizada na cerimônia de passagem de comando do EDA. O atual comandante Tenente-Coronel-Aviador Wagner de Almeida Esteves passou o cargo para o Tenente-Coronel-Aviador Marcelo Gobett Cardoso. A solenidade militar, realizada na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e contou com a presença de oficiais-generais do Alto Comando da Aeronáutica.
Design
Em 2001, o Tucano abandonou a pintura avermelhada com faixas brancas e linhas divisórias negras para dar lugar aos tradicionais verde, azul e amarelo, cores ícones do Brasil. Agora, no A-29, o design gráfico permite uma visualização melhor. A bandeira do Brasil foi pintada no leme do A-29 como se estivesse esvoaçando. Outra novidade é que a numeração, que identifica o piloto na esquadrilha, agora fica na lateral da fuselagem e não mais na cauda.
Evolução
Desde que surgiu há 60 anos, esta é a quinta aeronave a ser voada pela Fumaça e o primeiro caça. A Esquadrilha já pilotou o T-6, T-24, T-25 e o último, T-27. Projetado pela Embraer, o A-29 voa pela FAB desde 2005 em missões de ataque e interceptação de aeronaves de baixo desempenho nas regiões de fronteira, como Roraima, Rondônia, Mato Grosso do Sul e, também, no Rio Grande do Norte.
Mudanças à vista
A transição do T-27, utilizado há 29 anos pela Fumaça em mais de duas mil apresentações, para o A-29 Super Tucano iniciará a partir de 2013. A transição é mais que significativa. O caça, mais rápido e com mais que o dobro de potência, permite novas manobras durante as apresentações.
Segundo o novo comandante, Ten. Cel. Gobbet, as acrobacias no A-29 e a adaptação ao modelo de apresentação levarão algum tempo. A Fumaça recebeu três novos pilotos do A-29 em julho desse ano. Eles serão instrutores da nova aeronave aos fumaceiros. Ao mesmo tempo, aprendem as acrobacias da Esquadrilha.
“De acordo com a avaliação que foi feita pelo EDA na Base Aérea de Natal, em janeiro desse ano, a transição será segura e harmoniosa, para que tenhamos um display de demonstração semelhante ao que hoje é praticado”, finaliza o novo comandante.
Já foram recebidas quatro aeronaves. As demais, previstas para o começo do ano que vem, serão entregues em lotes de duas ou três, com conclusão prevista até o final do primeiro semestre.
Passagem de Comando
O Tenente-Coronel Esteves, comandante do EDA há dois anos, é piloto de reconhecimento e participou de mais de 300 demonstrações com a Fumaça. Além da vivência intensa e de grandes eventos que presenciou, como os 60 anos da Esquadrilha, ele se diz muito feliz por ter trabalhado com uma equipe extremamente motivada, na qual o trabalho em equipe fala mais alto. “Pudemos elevar ainda mais o nome da Fumaça. A sensação é de dever cumprido”, finalizou.
O Tenente-Coronel Gobett volta à Esquadrilha, da qual se despediu em 2003, desta vez como comandante. “É um privilégio. O sentimento é de grande satisfação por voltar a fazer o que sempre gostei e sempre há aquela vontade de retomar e fazer as demonstrações, os voos de acrobacia, os voos de dorso”, diz.
Fonte: Agência Força Aérea
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Esquadrilha da Fumaça
EDA apresenta novo padrão de pintura no Super Tucano
O novo avião da Esquadrilha da Fumaça, o A-29 Super Tucano, é apresentado neste dia 18 de dezembro de 2012, com as novas cores. A primeira exibição pública, na Academia da Força Aérea (AFA), marca a cerimônia militar de Passagem de Comando do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA). O Tenente-Coronel-Aviador Marcelo Gobett Cardoso assume o cargo no lugar do Tenente-Coronel-Aviador Wagner de Almeida Esteves. A pintura do novo A-29 é baseada nas cores da Bandeira Nacional. O avião substituirá a aeronave T-27 Tucano, utilizada nas manobras há 29 anos. A nova aeronave garantirá mais potência na realização das acrobacias.
Saiba mais: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 03/10/12 e 03/11/12
O novo avião da Esquadrilha da Fumaça, o A-29 Super Tucano, é apresentado neste dia 18 de dezembro de 2012, com as novas cores. A primeira exibição pública, na Academia da Força Aérea (AFA), marca a cerimônia militar de Passagem de Comando do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA). O Tenente-Coronel-Aviador Marcelo Gobett Cardoso assume o cargo no lugar do Tenente-Coronel-Aviador Wagner de Almeida Esteves. A pintura do novo A-29 é baseada nas cores da Bandeira Nacional. O avião substituirá a aeronave T-27 Tucano, utilizada nas manobras há 29 anos. A nova aeronave garantirá mais potência na realização das acrobacias.
Fonte: EDA/Agência Força Aérea
Saiba mais: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 03/10/12 e 03/11/12
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
EMCA 2013
Aprovados no processo seletivo EMCA 2013
A Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas (EMCA), em Taubaté, SP, já divulgou
a lista de classificados no processo seletivo 2013.
Você pode fazer o download da classificação completa, a lista de espera e também de orientações aos classificados.
Os setenta classificados deverão efetuar a matrícula na EMCA de 14 a 18 de janeiro de 2013, das 08h30 às 12h e das 14h30 às 17h. Para os 60 primeiros candidatos à obtenção de uma primeira habilitação (alunos novos), a matrícula será para o Módulo Básico, com duração de sete meses e meio. Os alunos aprovados no Básico passarão para o Módulo Especializado (habilitação em aviônicos, célula ou grupo motopropulsor).
Para os 10 primeiros candidatos já possuidores de alguma habilitação obtida em curso realizado anteriormente na EMCA (alunos antigos), a matrícula poderá ser para o Básico ou para o Especializado, conforme o critério do candidato. No caso de matrícula no Módulo Básico, o conjunto de notas obtidas nas diversas disciplinas que o compõem irá gerar uma nova nota média e nova classificação para escolha de uma habilitação no Módulo Especializado. No caso de matrícula para o Módulo Especializado, o candidato concorrerá para a escolha de uma habilitação no Módulo Especializado com a nota média obtida no Básico realizado anteriormente.
Ao final do Básico, todos os 70 aprovados serão colocados em lista única classificatória para escolha da habilitação desejada. A escolha será feita de acordo com a nota obtida no Básico. Uma vez preenchidas as vagas estabelecidas para cada uma das habilitações, o restante dos alunos não poderá mais optar por esta habilitação, somente para as que restarem – até que as três estejam completas.
As vagas para as habilitação no Módulo Especializado serão definidas pela direção da EMCA ao final do Módulo Básico, assegurando uma distribuição equânime baseada no número de alunos concludentes do Módulo Básico.
Para fazer a matrícula, é necessário comparecer na EMCA no período mencionado portando:
Fotocópia e original de Certidão de Nascimento ou Certidão Civil;
Fotocópia e original do histórico escolar do Ensino Médio;
Fotocópia e original de Certificado de Serviço Militar;
2 fotos 3×4 recentes, iguais e coloridas;
1 pasta suspensa (parda);
1 pacote de 500 folhas de papel branco, tamanho A4;
R$ 140,00 para pagamento da taxa para uniforme de uso diário e de oficina (2 camisas, um guarda-pó e equipamento de proteção individual).
A matrícula só poderá ser efetivada com os itens listados acima.
Em caso de desistência da matrícula, automaticamente será chamado o aluno classificado na sequência ao último candidato convocado. Os candidatos serão chamados desta forma somente no período de 28 de janeiro a 8 de fevereiro de 2013.
O candidato que não comparecer, na data e horário estipulados, será considerado desistente e perderá o direito à matricula.
Em 23 de janeiro de 2013, quarta-feira, às 19h30, será realizada a aula inaugural do ano letivo, com a presença de convidados, todos os professores e alunos, antigos e novos, e seus convidados (a direção da EMCA convida os familiares de alunos novos a participar), proferida por reconhecida autoridade do ramo aeronáutico.
É obrigatória a presença dos alunos nas atividades administrativas no dia 24 de janeiro, quinta-feira, às 19h30.
As aulas terão início no dia 28 de janeiro de 2013, segunda-feira, às 19h. A EMCA fica na Rua Tomé Portes Del Rei, 507, Vila São José, Taubaté-SP. Para maiores informações: (12) 3608-7579.
Saiba mais: Hangar do Falcon e Blog do Astrônomo
domingo, 16 de dezembro de 2012
Especial de Domingo
O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico
RCC-BS (SALVAERO BRASÍLIA)
Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I)
SHIS - QI-05 - Área Especial 12
71615-600 - Brasília – DF
RCC-CW (SALVAERO CURITIBA)
Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II)
Av. Erasto Gaertner, 1000 - Bairro Bacacheri
82510-901 - Curitiba - PR
RCC-RE (SALVAERO RECIFE)
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III)
Av. Maria Irene, s/n° - Jordão
51250-020 - Recife - PE
RCC-AO (SALVAERO ATLÂNTICO)
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III)
Av. Maria Irene, s/n° - Jordão
51250-020 - Recife - PE
RCC-AZ (SALVAERO AMAZÔNICO)
Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV)
Av. do Turismo, 1350 – Prédio do CVA – Tarumã
Caixa Postal: 3512 - 69041-010 - Manaus - AM
Centro Brasileiro de Controle de Missão
COSPAS-SARSAT (BRMCC)
Ações integradas de Busca e Salvamento
Caráter Humanitário
Fonte: DECEA
O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR) atua numa área de 22 milhões de km2 - grande parte sobre o Oceano Atlântico e a Amazônia - e está organizado e estruturado para efetuar missões de busca e salvamento em consonância com os compromissos e normas nacionais e internacionais.
Suas principais atribuições são:
*Localizar ocupantes de aeronaves ou embarcações em perigo;
*Resgatar tripulantes e vítimas de acidentes aeronáuticos ou marítimos com segurança;
*Interceptar e escoltar aeronaves em emergência.
O DECEA, órgão central do SISSAR, é a organização responsável pela sustentação normativa, coordenação e supervisão operacional das atividades de busca e salvamento, na área de responsabilidade do País.
Por meio da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR), o DECEA gerencia toda a atividade de busca e salvamento aeronáutico brasileira, que é executada pelos seguintes órgãos:
(RCC) Centro de Coordenação de Salvamento
Os Centros de Coordenação e Salvamento - ou RCC, do inglês Rescue Coordination Center - são os órgãos regionais responsáveis pelas ações de busca e salvamento em suas respectivas áreas de jurisdição. Também chamados de Salvaero, são dotados de uma adequada rede de comunicação e guarnecidos por pessoal altamente especializado, em permanente estado de alerta, sete dias por semana, 365 dias por ano.
No caso de qualquer incidente SAR (sigla inglesa para busca e salvamento), serão eles os órgãos responsáveis pela coordenação das operações e de suas missões. No Brasil, há cinco Centros de Coordenação de Salvamento.
RCC-BS (SALVAERO BRASÍLIA)
Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I)
SHIS - QI-05 - Área Especial 12
71615-600 - Brasília – DF
RCC-CW (SALVAERO CURITIBA)
Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II)
Av. Erasto Gaertner, 1000 - Bairro Bacacheri
82510-901 - Curitiba - PR
RCC-RE (SALVAERO RECIFE)
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III)
Av. Maria Irene, s/n° - Jordão
51250-020 - Recife - PE
RCC-AO (SALVAERO ATLÂNTICO)
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III)
Av. Maria Irene, s/n° - Jordão
51250-020 - Recife - PE
RCC-AZ (SALVAERO AMAZÔNICO)
Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV)
Av. do Turismo, 1350 – Prédio do CVA – Tarumã
Caixa Postal: 3512 - 69041-010 - Manaus - AM
Unidades Aéreas especializadas da FAB
As operações aéreas do Sistema SAR são apoiadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por intermédio das Unidades Aéreas subordinadas ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
São esquadrões especializados que dispõem de aviões, helicópteros e paraquedistas - baseados em diferentes pontos do território nacional - prontos para atuar a qualquer hora e em qualquer lugar em prol do objetivo maior: salvar vidas.
Centro Brasileiro de Controle de Missão
COSPAS-SARSAT (BRMCC)
Integrante do Sistema Internacional de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélites, o COSPAS-SARSAT é um setor de grande importância para a localização geográfica dos incidentes.
O segmento BRMCC, especificamente, garante a cobertura radar completa de toda a área SAR de responsabilidade brasileira. Detecta qualquer sinal emergencial de rádio-baliza emitido por aeronaves (ELT), embarcações (EPIRB) e até mesmo por pessoas (PLB) - desde que estes possuam o equipamento transmissor-localizador de emergência, registrado e em boas condições de funcionamento, para a captação pelos satélites.
Ações integradas de Busca e Salvamento
O Sistema SAR Aeronáutico prevê, ainda, a integração com as demais Forças e instituições, somando-se aos recursos e meios da Marinha, do Exército e de organizações públicas, privadas e não governamentais.
O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico, por sua estrutura e concepção sistêmica, atua conjugando esforços com essas instituições, empregando aeronaves, órgãos de coordenação e pessoal especializado, para localizar e resgatar sobreviventes de acidentes aéreos ou mesmo marítimos - quando, por exemplo, é necessária uma aeronave para a localização de pessoas, botes ou embarcações em perigo no alto mar.
Caráter Humanitário
O caráter humanitário do Serviço de Busca e Salvamento, aliado aos compromissos internacionais assumidos, motiva importantes investimentos por parte do Comando da Aeronáutica. São investimentos que se fazem notar na implantação e atualização constante dos Centros de Coordenação de Salvamento, do Sistema COSPAS-SARSAT e de seus equipamentos de última geração e no emprego das Unidades Aéreas especializadas.
O SAR, desde a sua origem, participa ativamente no salvamento de vidas humanas. A dedicação pessoal e irrestrita de seus membros é o maior alicerce para o sucesso da missão que lhe é atribuída. Embora seja máxima internacional “treinar na paz para ter sucesso na guerra”, o Comando da Aeronáutica, por intermédio do SAR, utiliza sua capacidade e os ensinamentos da guerra para salvar vidas em tempo de paz.
Na condição de órgão central do SISSAR, o DECEA mantém a estrutura organizacional do serviço de busca e salvamento sólida e atuante.
A evolução do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico
Com o surgimento da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em 1944, e o término da segunda guerra mundial, diversos mecanismos foram criados para proporcionar maior apoio e segurança à navegação aérea internacional, dentre eles a Divisão de Busca e Salvamento, responsável pelo estabelecimento de normas e recomendações que visavam a disciplinar a atividade em todo o mundo.
O Brasil, um dos países participantes da Convenção de Aviação Civil Internacional, Estado contratante da OACI, passou a adotar as diretrizes emanadas pela organização, nelas incluídas as que se relacionavam à organização de um serviço de Busca e Salvamento no país.
Importante observar que, desde o início da aviação no Brasil, as atividades de busca e salvamento já eram levadas a efeito para atender a situações eventuais de perigo, porém de forma improvisada, já que não se dispunha de recursos apropriados nem de pessoal especializado.
Assim, em dezembro de 1947, estabelece-se a Comissão Organizadora de Serviço de Busca e Salvamento, resultando na criação do Serviço de Busca e Salvamento Aeronáutico Nacional, efetivado pela Portaria Ministerial nº 324, em dezembro de 1950.
À semelhança do Brasil, na mesma época, os Estados signatários da OACI procuraram regulamentar seus Sistemas SAR, cuja sigla significa em inglês “Search and Rescue”.
A evolução do serviço de Busca e Salvamento e a necessidade de se adequar a atividade à realidade do País levaram à edição da Portaria nº 99/GM3, de 20 de fevereiro de 1997, que instituiu o Sistema SAR Aeronáutico (SISSAR).
O serviço de Busca e Salvamento brasileiro experimenta, desde então, um processo de evolução permanente.
Fonte: DECEA
sábado, 15 de dezembro de 2012
Carreiras na Aviação
FAB forma 115 novos pilotos operacionais
A Base Aérea de Natal (BANT) realizou ontem, sexta-feira, 14/12/12, a cerimônia de conclusão do Curso de Especialização Operacional 2012 que formou 115 novos pilotos operacionais para a Força Aérea Brasileira. Eles integrarão as unidades aéreas em todo o país nas aviações de caça, patrulha, transporte e asas rotativas (helicópteros).
O curso especializa os pilotos recém-formados pela Academia da Força Aérea (AFA) com a qualificação operacional inicial e os capacita para exercerem funções administrativas. O conjunto de atividades de instrução é coordenado e supervisionado pela Primeira Força Aérea (FAE I) e desenvolvido nas unidades subordinadas.
O Esquadrão Rumba (1º/5º GAV), localizado em Fortaleza (CE), executa a especialização de pilotos nas aviações de patrulha e transporte. Em Natal (RN), estão os esquadrões Joker (2º/5º GAV), unidade que especializa pilotos na aviação de caça, e Gavião (1º/11º GAV), unidade que especializa pilotos na aviação de asas rotativas. O curso compreende também o Curso de Tática Aérea, ministrado pelo Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE) e o Estágio Funcional.
No discurso aos formandos, o Comandante da FAE I, Major-Brigadeiro Ar José Hugo Volkmer enfatizou a necessidade do comprometimento, do fiel cumprimento dos deveres militares, da perseverança, da justiça, e da honra para com a pátria e a família.
Homenagens
Os estagiários primeiros colocados em cada aviação foram premiados com troféus. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, e o Comandante da I FAE, Major-Brigadeiro Ar José Hugo Volkmer, entregaram os prêmios aos militares escolhidos como instrutor padrão e estagiário padrão de cada uma dos três esquadrões.
Fonte: BANT
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Tecnologia
Itaipu lançará em 2013 avião elétrico
O primeiro avião elétrico do Brasil deve ser lançado em agosto de 2013. Com um motor híbrido, que funciona com bateria elétrica e biocombustível, a aeronave terá autonomia de aproximadamente 300 quilômetros com apenas uma carga --o equivalente a uma viagem de São Paulo a Ribeirão Preto (SP), por exemplo.
Em parceria com a ACS Solutions, a Itaipu Binacional pesquisa novas tecnologias capazes de dar mais autonomia de voo aos aviões. Reduzir o peso e aumentar a potência da bateria utilizada são os maiores desafios desse projeto.
As pesquisas colocam o Brasil em posição de destaque no cenário internacional, segundo o coordenador brasileiro do programa de veículos elétricos da Itaipu Binacional, Celso Novaes.
"Um dos fatores limitadores para os veículos elétricos é a autonomia. No mundo inteiro, as baterias estão no limite. Buscamos ter mais energia na mesma bateria e reduzir o peso. A indústria mais sensível nesse sentido é a indústria aeronáutica", afirma.
O modelo utilizado nas pesquisas, o ACS 100 Sora, que utiliza um motor a combustão, está sendo adaptado para receber a nova tecnologia.
Segundo Novaes, os primeiros voos de teste serão realizados em julho do próximo ano. Após as empresas conseguirem as certificações necessárias, a meta é comercializar o modelo.
"A ideia é que o avião seja produzido em escala industrial. O fator que vai viabilizar isso é o custo final do projeto. Queremos ser um exportador dessa tecnologia, a 'Embraer' dos motores elétricos", diz.
Fonte: http://economia.uol.com.br
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Campo dos Afonsos
Lendário Campo dos Afonsos completa 100 anos
“Aqui é a casa da Força Aérea Brasileira (FAB). Aqui nós nascemos e foi aqui também que aprendi a voar. Isso é uma honra muito grande”. Como num filme, o Major-Brigadeiro do Ar Rui Barbosa Moreira Lima, 93 anos, reviveu um pouco da ainda intensa relação mantida viva na memória com o lendário Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. O oficial-general, um dos pioneiros da FAB, esteve entre os agraciados durante a cerimônia realizada ontem, quarta-feira (12), em comemoração aos 100 anos do Campo dos Afonsos.
O evento, presidido pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, contou com as presenças dos Comandantes da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto; e do Exército Brasileiro, General de Exército Enzo Martins Peri.
O Comandante da Guarnição da Aeronáutica dos Afonsos, Major-Brigadeiro do Ar Stefan Egon Gracza, salientou a importância dos Afonsos para a aviação. “O primeiro lampejo aeronáutico começou em 1912 aqui no Campo dos Afonsos, onde há 100 anos nascia a vocação para as indústrias aeroespacial e aeronáutica brasileiras”, ressaltou o Major-Brigadeiro Gracza.
A solenidade militar pontuou e remeteu a fatos e situações marcantes nesses 100 anos da história do berço da aviação militar brasileira. A importância do Campo dos Afonsos para a integração nacional e o progresso de várias regiões nas mais distantes localidades do país, por meio das linhas do Correio Aéreo Nacional (CAN), ficou eternizada em uma placa comemorativa descerrada na cerimônia. Uma homenagem especial dedicada à Marinha do Brasil e ao Exército Brasileiro rememorou os legados deixados pelas Forças Irmãs, que por meio da congregação das capacidades das aviações militar e naval, serviram de alicerce para a construção da história da FAB.
“A Marinha se sente partícipe do nascimento da Força Aérea e isso é motivo de muito orgulho para nós. Um vínculo muito forte foi criado entre as duas Forças ao longo dos anos e persiste até os dias de hoje”, comentou o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto. “Ficamos muitos honrados em receber essa homenagem. Admiramos muito e estamos sempre vibrando com o sucesso da Força Aérea Brasileira”, complementou o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Enzo Martins Peri.
A abnegação de militares pioneiros da FAB também foi reavivada na cerimônia.
Foram agraciados o Major- Brigadeiro Celso Rezende Neves, Major-Brigadeiro Rui Barbosa Moreira Lima, Major-Brigadeiro Oswaldo Terra de Faria, e os Coronéis Eugenio Gustavo de Oliveira Borges e Hernane Hilário Fittipaldi. Enquanto recebiam a homenagem, a Equipe Falcões de paraquedismo da FAB coloriu o céu dos Afonsos. “A data de hoje é muito nobre, pois cheguei aqui no Campo dos Afonsos em 1941. Sinto-me muito honrado em receber essa homenagem, pois a Aeronáutica me proporcionou momentos inesquecíveis”, avaliou o Major-Brigadeiro Oswaldo Terra de Faria. Como parte das comemorações, houve o lançamento de um selo personalizado e de um carimbo comemorativo. A exposição “Campo dos Afonsos-100 anos de Aviação”, elaborada pelo Museu Aeroespacial (MUSAL), contou, por meio de seus 12 painéis e objetos raros de época, como um capacete da Aviação Militar da década de 30, a evolução dos fatos históricos desde os primórdios até a atualidade.
Aeronaves
Voltando no tempo, duas aeronaves expostas na cerimônia relembraram os primórdios da aviação militar no Brasil. O PT -19 FAIRCHILD, FAB 0500, um avião de treinamento primário usado pela FAB de 1942 a 1960, formou aproximadamente 1,4 mil pilotos militares. Já o T 21- FOKKER, FAB 0789, um avião de treinamento básico de pilotos, foi utilizado de 1958 a 1973, formando cerca de 1,2 mil pilotos.
As evoluções do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) na cerimônia relembraram os primórdios de sua história, iniciada exatamente no Campos dos Afonsos, na antiga escola de Aeronáutica, em 14 de maio de 1952. O desfile da tropa, constituída pela Guarda de Honra e mais cinco grupamentos de diversas organizações militares da Guarnição de Aeronáutica dos Afonsos, encerrou a solenidade em comemoração ao lendário e agora centenário Campo dos Afonsos.
Foram agraciados o Major- Brigadeiro Celso Rezende Neves, Major-Brigadeiro Rui Barbosa Moreira Lima, Major-Brigadeiro Oswaldo Terra de Faria, e os Coronéis Eugenio Gustavo de Oliveira Borges e Hernane Hilário Fittipaldi. Enquanto recebiam a homenagem, a Equipe Falcões de paraquedismo da FAB coloriu o céu dos Afonsos. “A data de hoje é muito nobre, pois cheguei aqui no Campo dos Afonsos em 1941. Sinto-me muito honrado em receber essa homenagem, pois a Aeronáutica me proporcionou momentos inesquecíveis”, avaliou o Major-Brigadeiro Oswaldo Terra de Faria. Como parte das comemorações, houve o lançamento de um selo personalizado e de um carimbo comemorativo. A exposição “Campo dos Afonsos-100 anos de Aviação”, elaborada pelo Museu Aeroespacial (MUSAL), contou, por meio de seus 12 painéis e objetos raros de época, como um capacete da Aviação Militar da década de 30, a evolução dos fatos históricos desde os primórdios até a atualidade.
Aeronaves
Voltando no tempo, duas aeronaves expostas na cerimônia relembraram os primórdios da aviação militar no Brasil. O PT -19 FAIRCHILD, FAB 0500, um avião de treinamento primário usado pela FAB de 1942 a 1960, formou aproximadamente 1,4 mil pilotos militares. Já o T 21- FOKKER, FAB 0789, um avião de treinamento básico de pilotos, foi utilizado de 1958 a 1973, formando cerca de 1,2 mil pilotos.
As evoluções do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) na cerimônia relembraram os primórdios de sua história, iniciada exatamente no Campos dos Afonsos, na antiga escola de Aeronáutica, em 14 de maio de 1952. O desfile da tropa, constituída pela Guarda de Honra e mais cinco grupamentos de diversas organizações militares da Guarnição de Aeronáutica dos Afonsos, encerrou a solenidade em comemoração ao lendário e agora centenário Campo dos Afonsos.
Fonte: Agência Força Aérea
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Tecnologia
EUA voltam a lançar o X-37B
Fonte: Portal Terra
Os Estados Unidos lançaram ontem (11/12/12), pela terceira vez ao espaço, seu avião futurista X-37B, um dispositivo teleguiado que os especialistas acreditam que poderá dar início a uma nova era de espionagem.
O longo veículo, de 8,9 metros, foi lançado por um foguete Atlas V à 01h03 local (16h03 de Brasília) de Cabo Canaveral, na Flórida, em uma missão sobre a qual a força aérea americana deu pouquíssimos detalhes.
A United Launch Alliance, uma empresa conjunta entre a Boeing e a Lockheed Martin, ofereceu em troca, ao vivo e em streaming, imagens da decolagem em sua página na internet e afirmou que a missão apoiaria "a experimentação espacial".
O exército americano descreveu o programa X-37B como uma forma de por à prova "tecnologias para uma plataforma de testes espaciais confiável, reutilizável e não tripulada", depois da retirada do programa de ônibus espaciais da Nasa.
A natureza secreta do equipamento do X-37B levou à especulação na mídia sobre os objetivos da missão, com alguns especialistas apontando que a Força Aérea americana está buscando novas formas de espionagem.
Especialistas em temas espaciais acreditam que o pequeno veículo, com capacidade para voltar à Terra e retornar mais uma vez ao espaço, poderia ser o último grito em programas de espionagem e ser usado potencialmente para interferir com satélites de países rivais.
A China mostrou recentemente grande interesse no espaço, tornando-se a terceira nação depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética a enviar seus próprios satélites em uma prova interpretada por Washington como uma advertência.
Esta é a segunda missão do X-37 B original, que foi lançado ao espaço em 2010 no programa inaugural de voo e permaneceu em órbita durante mais de meio ano.
Um segundo X-37B retornou à Terra em junho após orbitar durante 469 dias em um teste que foi além da intenção inicial de voo da nave, estimada em 270 dias.
O projeto X-37 B foi lançado pela agência espacial da Nasa em 1999 e adotado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançados do Pentágono, que projeta novas tecnologias militares para os Estados Unidos.
Fonte: Portal Terra
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Vant
Avibras faz vant para a Copa
Empresa investe R$ 60 milhões em projeto de aeronave que pode servir de
vigilância em estádio e áreas urbanas durante o evento
A Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil, pode usar aeronaves fabricadas no Vale do Paraíba nas ações de segurança. Trata-se do Vant, sigla de Veículo Aéreo Não Tripulado, que a Avibras Aeroespacial está projetando em São José dos Campos-SP.
Batizado de ‘Falcão’, a aeronave é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos e poderá ser usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.
Aviões operados por controle remoto são largamente utilizados pela Força Aérea norte-americana em missões no Oriente Médio.
Autonomia
Segundo a Avibras, a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço útil.
Tem mais de 15 horas de autonomia e leva 150 quilos de carga. O Vant está configurado para tirar fotos e filmar com alta qualidade, de dia ou à noite. Tem um radar de detecção de alvos móveis e link de satélites, com alcance de 1.500 km.
A Avibras já investiu R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Os sistemas são 100% nacionais.
Espera-se que as Forças Armadas definam os requisitos do sistema, ainda neste ano, para iniciar a fase de industrialização do projeto.
Fonte: O Vale
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
VII COMAR
A troca da Bandeira do Brasil no ponto mais alto do país
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), trocou a Bandeira Nacional que fica no Pico da Neblina. O grupo que participou da missão também levou, ao ponto mais alto do país, um novo mastro. A operação foi iniciada no feriado de 15 de novembro e finalizada no dia em que se comemorou o Dia da Bandeira. Durante dias de caminhada, militares e civis tiveram que vencer obstáculos como a umidade, a temperatura, a altitude e a presença de grande número de insetos para conseguir cumprir o objetivo. De acordo com o Chefe da Unidade Celular de Intendência (UCI), Tenente Caio Lopes do Espírito Santo, próximo ao topo do Pico da Neblina, os militares da UCI tiveram que se adaptar às dificuldades provenientes da altitude: “O terreno ficou mais montanhoso, acidentado e desnivelado. O espaço do acampamento também era restrito,” destacou. O grupo contou com o apoio do Pelotão de Exército de Fronteira (PEF) do Exército Brasileiro (EB) que ofereceu um ponto de apoio na cidade de Maturacá. No local, ficaram estocados materiais, água e alimentos que eram levados pela UCI ao grupo durante o percurso, com a utilização H-60L, Black Hawk. O EB também forneceu dois barcos e dois guias que auxiliaram no cumprimento da missão. Segundo o Tenente Lopes, a equipe ainda precisou se adequar à falta de estradas para o transporte de equipamentos, alimentos e água. “A gente não contava com meio terrestre nenhum. Todo o deslocamento e apoio foram aéreos, através do Black Hawk.” O Esquadrão Harpia (7°/8° GAV) apoiou a equipe durante toda missão da troca da Bandeira Nacional. Durante os sete dias de atividades, o esquadrão infiltrou os equipamentos e os militares da UCI em pontos de difícil acesso. A equipe do Black Hawk também realizou o deslocamento destes para outros pontos situados ao longo da rota, que leva até o cume do pico, e ficou de sobreaviso permanente para atender ao grupo. É a quinta expedição de troca da Bandeira no Pico da Neblina que a FAB realiza. “Trocar o Pavilhão Nacional já é uma emoção muito grande. Ver aquele vento forte, a 9 mil pés, fazendo aquele barulho no tecido é muito bom. Contudo, colocar o mastro novo, lá em cima, foi uma emoção bem maior porque vai durar para sempre”, disse o comandante da missão, Coronel de Infantaria Edmilson Leite Guimarães Filho. A expedição do VII COMAR foi acompanhada também por empresários que compõe o grupo “Novos Líderes”. A iniciativa é composta por 500 participantes, de 22 Estados, das cinco regiões do país. Os participantes têm o objetivo de desenvolver projetos que contribuam para o desenvolvimento do país nas áreas política, educacional, ambiental, tributária e de infraestrutura.
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), trocou a Bandeira Nacional que fica no Pico da Neblina. O grupo que participou da missão também levou, ao ponto mais alto do país, um novo mastro. A operação foi iniciada no feriado de 15 de novembro e finalizada no dia em que se comemorou o Dia da Bandeira. Durante dias de caminhada, militares e civis tiveram que vencer obstáculos como a umidade, a temperatura, a altitude e a presença de grande número de insetos para conseguir cumprir o objetivo. De acordo com o Chefe da Unidade Celular de Intendência (UCI), Tenente Caio Lopes do Espírito Santo, próximo ao topo do Pico da Neblina, os militares da UCI tiveram que se adaptar às dificuldades provenientes da altitude: “O terreno ficou mais montanhoso, acidentado e desnivelado. O espaço do acampamento também era restrito,” destacou. O grupo contou com o apoio do Pelotão de Exército de Fronteira (PEF) do Exército Brasileiro (EB) que ofereceu um ponto de apoio na cidade de Maturacá. No local, ficaram estocados materiais, água e alimentos que eram levados pela UCI ao grupo durante o percurso, com a utilização H-60L, Black Hawk. O EB também forneceu dois barcos e dois guias que auxiliaram no cumprimento da missão. Segundo o Tenente Lopes, a equipe ainda precisou se adequar à falta de estradas para o transporte de equipamentos, alimentos e água. “A gente não contava com meio terrestre nenhum. Todo o deslocamento e apoio foram aéreos, através do Black Hawk.” O Esquadrão Harpia (7°/8° GAV) apoiou a equipe durante toda missão da troca da Bandeira Nacional. Durante os sete dias de atividades, o esquadrão infiltrou os equipamentos e os militares da UCI em pontos de difícil acesso. A equipe do Black Hawk também realizou o deslocamento destes para outros pontos situados ao longo da rota, que leva até o cume do pico, e ficou de sobreaviso permanente para atender ao grupo. É a quinta expedição de troca da Bandeira no Pico da Neblina que a FAB realiza. “Trocar o Pavilhão Nacional já é uma emoção muito grande. Ver aquele vento forte, a 9 mil pés, fazendo aquele barulho no tecido é muito bom. Contudo, colocar o mastro novo, lá em cima, foi uma emoção bem maior porque vai durar para sempre”, disse o comandante da missão, Coronel de Infantaria Edmilson Leite Guimarães Filho. A expedição do VII COMAR foi acompanhada também por empresários que compõe o grupo “Novos Líderes”. A iniciativa é composta por 500 participantes, de 22 Estados, das cinco regiões do país. Os participantes têm o objetivo de desenvolver projetos que contribuam para o desenvolvimento do país nas áreas política, educacional, ambiental, tributária e de infraestrutura.
Fonte: VII COMAR
domingo, 9 de dezembro de 2012
Especial de Domingo
Em agosto de 1963 a cidade amazônica de Uaupés, hoje rebatizada como São
Gabriel da Cachoeira, recebia as linhas do Correio Aéreo Nacional. As aeronaves
anfíbias faziam a amerissagem no majestoso Rio Negro, até aquela data.
O Ten Brig Eduardo Gomes, já na reserva, foi convidado pelo Ten
Cel Av Protásio para o pouso pioneiro na pista de terra recém-aberta na
localidade.
A aeronave seria um C45- Beechcraft, 2854 do 1°/2° GAV, das raras que
dispunham de sofisticadas hélices com passo bandeira.
A Tripulação:
• COMANDANTE - Ten Cel Av Protásio, Chefe do EM da 1ª Zona
Aérea e presidente da COMARA;
• COPILOTO - 2º Ten Av João Carlos, oficial de material do 1°/2° GAV (BABE);
O Passageiro: Marechal do Ar Eduardo Gomes.
O voo transcorreu como planejado e o 1ºpouso em terra em Uaupés, foi no
dia 22 de agosto de 1963, pela manhã, vindo de TEFÉ/AM, depois de 01:40H
de voo.
A aeronave aterrissou e foi recebida pelo Bispo D. João, da Arquidiocese de
MANAUS, pela comissão de alunas e professoras da Missão Salesiana existente
até hoje na cidade.
O 2854 no estacionamento de Uaupés, cercado de jovens da Missão
Salesiana, Irmã Elza, Diretora da Missão, acompanhados por padres,
irmãs religiosas, a tripulação e outras pessoas não identificadas.
Salesiana, Irmã Elza, Diretora da Missão, acompanhados por padres,
irmãs religiosas, a tripulação e outras pessoas não identificadas.
Na pista, inaugurada pelo pouso pioneiro, Ten
Cel Protásio, Ten João Carlos e o Arcebispo
D. João, chegado de Manaus, para encontrar o
Marechal Eduardo Gomes.
Cel Protásio, Ten João Carlos e o Arcebispo
D. João, chegado de Manaus, para encontrar o
Marechal Eduardo Gomes.
Como observação a bengala usada pelo
comandante da COMARA.
comandante da COMARA.
Em seguida ao pouso, o Ten João Carlos, o Marechal E. Gomes e o Ten Cel
Protásio (de chapéu) dirigiram-se, através de uma trilha, para o local do futuro
porto de Uaupés. O Ten João Carlos está com um facão na mão direita para
ajudar na progressão pelo caminho (foto abaixo).
Neste ponto, aguardava-os uma pequena embarcação. A equipe tinha feito o
percurso, por terra, ao futuro porto e regressaria ao aeroporto pelo rio.
Eduardo Gomes, futuro patrono da FAB, ao embarcar, apoiou a mão na
chaminé do barco, pintada de cor cinza, que não aparentava estar quente, tendolhe
causado queimadura na mão.
Na foto acima, os oficiais de volta ao aeródromo. Observa-se a mão direita
do Marechal Eduardo Gomes completamente envolvida com curativos.
A decolagem pioneira de Uaupés, com destino a Moura e Manaus/AM, foi
no dia 26 de AGOSTO.
Trata-se de um episódio curioso, que teve suas fotos raras resgatadas
pelo Coronel Aviador João Carlos de Oliveira Castro, aspirante de 1960, em
depoimento nas dependências do INSTITUTO HISTÓRICO-CULTURAL
DA AERONÁUTICA – INCAER, no dia 27 de abril de 2011.
Fonte INCAER Serie UM VOO PELA HISTORIA
Autor Cel Av R1 Marco Aurélio de Mattos, chefe da Divisão de
Comunicação Social do INCAER.
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