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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 31 de julho de 2018

Embraer

Jato E190-E2 “Shark” conclui turnê pela África
Após participação no Farnborough Airshow, no Reino Unido, no qual a Embraer assinou contratos para novas encomendas de aeronaves, o E190-E2, jato de nova geração da Embraer, visitou a África para uma turnê continental. A aeronave visitou seis países da região: Argélia, Marrocos, Quênia, Gana, Ilhas Maurício e África do Sul. A cada parada, o jato de passageiros mais silencioso e eficiente do mundo atraiu a atenção da comunidade de aviação local e da imprensa, realizando voos de demonstração para exibir suas capacidades. “A estreia do E190-E2 na África foi uma excelente oportunidade para a Embraer demonstrar todo o potencial desta aeronave que estabelece novos padrões de eficiência para as companhias aéreas, bem como de conforto para seus passageiros”, disse Raul Villaron, Diretor de Vendas para Oriente Médio e África da Embraer Aviação Comercial. “O E190-E2 reduz o consumo de combustível em mais de 17% e é perfeitamente adequado para operar em ambientes com altas temperaturas e condições adversas. Algumas das companhias aéreas para as quais apresentamos a aeronave já são operadoras dos modelos de E-Jets e estão ansiosas para saber mais sobre o E2.”

Mercado
A expectativa é que o mercado de transporte aéreo da África, medido por RPKs (receita de passageiros por quilometro) deverá crescer 4,8% nos próximos 20 anos, prevendo um aumento de 270 milhões de passageiros por ano para um mercado total de 400 milhões de passageiros. Alguns países se destacam entre os que mais crescem no mundo, superando a média do continente e atingindo uma taxa de crescimento de mais de 7,2% ao ano. O lançamento do novo “Single African Air Market” e sua consequente atenuação de barreiras criarão um ambiente que proporcionará ainda mais crescimento para muitos setores na África, expandindo o turismo e o comércio. A inclusão de voos sem paradas e frequências permitirá aos países construírem uma indústria aeronáutica mais conectada e eficiente. Além de novas perspectivas de mercado, há também oportunidades para adequar a capacidade da aeronave à demanda do mercado. Atualmente, a maior parte da capacidade de assentos na África está concentrada no segmento acima de 150 assentos. No entanto, 70% do mercado de voos intra-regionais e domésticos operados por aeronaves de corredor único tem, em média, menos de 130 passageiros em cada voo. Isso resulta em uma taxa média de ocupação de 60%, ainda longe da média global. Outro impacto na implantação de grandes aeronaves de corredor único em rotas de menor tráfego é o baixo número de frequência: quase 70% das rotas intra-africanas possuem menos de um voo por dia.

Crescimento na África
“Para responder às necessidades da África por aeronaves de tamanho adequado, a prioridade da Embraer é continuar aumentando a base de clientes no continente e esse crescimento virá com os E-Jets – atuais e os novos E2 – bem como com as frotas de E-Jets e ERJs usados”, complementa Villaron. Nos últimos 10 anos, a Embraer cresceu consideravelmente na África, passando de uma frota de cerca de 40 aeronaves, composta principalmente por turboélices, para mais de 150 aviões, principalmente jatos, operados por mais de 50 companhias em todo o continente – tendência que espera manter durante os próximos anos com a chegada da família E2. Esse crescimento é resultado do comprometimento da Embraer com a região e o desempenho de suas aeronaves de tamanho adequado e altamente eficientes que atendem ao segmento de até 150 assentos. Durante o Farnborough Airshow 2018, a Embraer anunciou o mais novo cliente africano: a Mauritania Airlines assinou um pedido firme para dois jatos E175, configurados para 76 assentos, como parte do seu programa de modernização de frota. Os novos E175s irão substituir algumas aeronaves mais antigas de corredor único e complementar a frota mais jovem. As entregas serão realizadas em 2019. A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos. A companhia possui 100 clientes por todo o mundo operando aeronaves das famílias ERJ e E-Jets. Desde que entrou em operação, a família de E-Jets recebeu mais de 1.800 pedidos e mais de 1.400 aeronaves foram entregues, redefinindo o conceito tradicional de aeronave regional. Atualmente, os E-Jets fazem parte da frota de mais de 70 clientes em 50 países. Esta versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, bem como operadoras regionais e de linha principal.

Fonte: Embraer

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Pegadas do Pequeno Príncipe

Pegadas do Pequeno Príncipe - Parte 6/8

Pegadas do Pequeno Príncipe - Parte 7/8

A AMAB - Associação Memória da Aéropostale no Brasil - apresenta mais dois episódios que compõem as "Pegadas do Pequeno Príncipe". Versão em português.

Confira: episódios anteriores

domingo, 29 de julho de 2018

Especial de Domingo

Neste julho de 2018 fizemos diversas postagens em homenagem ao gênio Alberto Santos Dumont, nascido e falecido neste mês (20/7/1873 - 23/7/1932). 
Este querido brasileiro deu diversos exemplos de inteligência, coragem, generosidade, determinação, persistência, criatividade...
Teve, porém, como todos nós, as suas fraquezas. 
Infelizmente, em sua época, não pode contar com as conquistas da medicina, que outros gênios da humanidade lutaram para tornar real.
Assim, tirou a própria vida em decorrência destes males, um gesto trágico que não combina com o Santos Dumont herói.
Devemos lembrar, entretanto, que o Pai da Aviação, como todo ser humano, é uma extraordinária criação que vive acertos e falhas, alegrias e tristezas.
No Especial de Domingo de hoje retratamos dois momentos de sua história: a criação do Demoiselle e, também, a última etapa de sua vida, conteúdo selecionado do excelente site Cabangu.

Boa leitura.
Bom domingo!


DEMOISELLE


Em 1907, de março a junho, Santos Dumont fez experiências com o aeroplano com asa de madeira N°15 e com o dirigível N°16, misto de dirigível e avião, mas desiste desses projetos por não obter bons resultados. O número 17 seria cópia do número 15.

Em setembro, no Rio Sena, faz experiências com o N°18, um deslizador aquático.

Testa o primeiro modelo de um aeroplano em novembro de 1907, um pequeno avião apelidado pelos franceses de Demoiselle, devido a sua graciosidade e semelhança com as libélulas.



Todavia, durante as primeiras experiências, o Nº19 sofreu um acidente, ficando seriamente avariado. Pesando 110 quilos, o Demoiselle era uma aeronave com motor de 35 HP e estrutura de bambu.
Em Dezembro de 1908 exibe um exemplar do Demoiselle na Exposição Aeronáutica, realizada no "Grand Palais" de Paris. Em janeiro de 1909 obtém o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França.

Aproveitando características e formato do Nº19, foi criado o Demoiselle Nº20. Sua fuselagem era construída de longarinas de bambu com juntas de metal e as asas cobertas de seda japonesa, tornando-o leve, transparente e de grande efeito estético. Em setembro do mesmo ano estabelece o recorde de velocidade voando a 96 km/h num Demoiselle. Faz um voo de 18km, de Saint-Cyr ao castelo de Wideville, considerado o primeiro reide da história da aviação. Com esta pequena aeronave ele ia visitar amigos em seus castelos, batendo recordes de velocidade e de distância de decolagem.


O Demoiselle era um avião pequeno, de tração dianteira, com a hélice girando no bordo de ataque da asa alta de grande diedro, o leme e o estabilizador eram de contorno poliédrico, montados em uma estrutura em forma de cruz e unidos à fuselagem por meio de uma junta que permitia o movimento do conjunto em todas as direções. O piloto ia sentado abaixo da asa logo atrás das rodas.


O comando era composto por um volante que controlava, através de cabos, o conjunto leme/estabilizador. Os cabos de sustentação da asa e reforço de estrutura eram cordas de piano. O Demoiselle Nº19 tinha como fuselagem uma única haste de bambu, com seis metros de comprimento e a asa era formada por uma estrutura simples. O motor a explosão, de 20 hp, refrigerado a água, era de dois cilindros opostos e foi projetado pelo próprio Santos Dumont e construído pela fábrica Dutheil & Chalmers. Possuia ainda um estabilizador na frente e embaixo do avião e dois lemes laterais situados logo abaixo da asas. Tais ítens foram logo abandonados, pois não contribuiram em nada para aumentar a estabilidade do aparelho.
Posteriormete, Santos Dumont alterou-o, desenhando novamente a asa para aumentar sua resistência e colocou um motor Antoniette de 24 hp na parte de baixo, entre as pernas do piloto, transmitindo o torque à hélice por meio de uma correia. Este ficou conhecido como Nº20 e foi descrito pela Scientific American de 12 de dezembro de 1908 como: "... de longe a mais leve e possante máquina desse tipo que jamais foi produzida."
E mais: "Um número de pequenos voos foram feitos e não se apresentou nenhuma dificuldade particular em mantê-lo no ar. Por causa do tamanho reduzido de seu monoplano, Santos Dumont foi capaz de transportá-lo de Paris para Sait-Cyr na parte traseira de um automóvel (...) Esta é a primeira vez que temos conhecimento de que um automóvel tenha sido usado para transportar um aeroplano montado, da cidade para um lugar apropriado no campo, onde o aviador pudesse levar adiante seus experimentos."


Ainda apresentando alguns problemas de estrutura e baixa potência, que Santos Dumont tentou compensar, o modelo Nº21 possuia uma fuselagem triangular composta por três hastes de bambu e nova asa, mais resistente e de maior envergadura, além da redução no comprimento do avião. Retorna a solução inicial de motor de dois cilindros contrapostos, instalado sobre as asas, atuando diretamente sobre a hélice.


O projeto do Nº22, era basicamente igual ao Nº21. Santos Dumont apenas experimentou, nos dois modelos, vários motores de cilindros opostos e refrigerados a água, com potências variando entre 20 e 40 hp, constrídos por Dutheil & Chalmers, Clément e Darracq. Assim estes dois modelos demonstraram qualidades bastantes satisfatórias para a época, sendo produzidos em quantidade, uma vez que Santos Dumont, por pincípios, jamais requereu patente por seus inventos.
A 18 de setembro de 1909 realiza seu último voo em uma de suas aeronaves, voando rasante em cima da multidão, sem segurar nos comandos.Com os braços abertos ele segurava um lenço em cada uma das mãos os quais soltou e foram disputados aos pedaços.
Santos Dumont, ao deixar as pessoas livres para fabricar o Demoiselle, permitiu que sua invenção se tranformasse no primeiro avião popular.


Além da França, outros países como Estados Unidos, Alemanha e Holanda também construíram o Demoiselle.
Santos Dumont deixou de voar em 1910 por motivos de saúde.



Entre o Brasil e a Europa
A despedida dos voos e a retirada de cena dos grandes acontecimentos deixaram o inventor brasileiro triste, sentindo-se esquecido e - com o tempo - em depressão. Esta enfermidade está relacionada, também, com a doença que desenvolveu após os 40 anos de idade: possivelmente esclerose múltipla.
Dumont veio algumas vezes ao Brasil, depois que se tornou uma celebridade. Na primeira delas, em 1914, ficou por pouco tempo.
Volta à França, porém, é tempo de guerra.
Ele havia construído uma casa de estruturas modestas em Benérville, apelidada de La Boîte por sua forma quadrada para se refugiar. Dada a saúde comprometida, Santos Dumont procurava fazer esportes e ocupar sua mente com prazeres científicos, construindo um observatório no teto desta casa com um potente telescópio Zeiss.
Passando a observar os astros, é confundido pela polícia francesa, que o considera espião dos alemães. A confusão deixou o aeronauta apavorado e ele, então, queima diversos papéis e anotações pessoais, que hoje poderiam ser excelentes fontes de pesquisa.

Santos Dumont retornou ao Brasil, após passagens pelos EUA, Chile e Argentina. Em 1917, começa a construir a casa de Petrópolis: "A Encantada".


Entre idas a Paris e retorno ao Brasil, vai percebendo o agravamento de sua doença. Em 1926, interna-se em um sanatório na Suíça. Em 3 de dezembro de 1928, Santos Dumont retornava ao Brasil à bordo do navio Cap Arcona, e vários intelectuais e amigos do inventor planejaram prestar-lhe uma homenagem.


Os amigos, alunos e professores da Escola Politécnica, prepararam ao herói nacional uma recepção com um hidroavião batizado com o nome do Pai da Aviação, que jogaria flores sobre o navio e uma mensagem de boas vindas em um paraquedas, assim que a embarcação com Dumont a bordo entrasse na Baía de Guanabara.

Mas, um imprevisto: na manobra de contorno, uma das asas do avião toca nas águas e o aparelho some no fundo da baía, matando todos os seus tripulantes, entre eles vários amigos de Santos Dumont, tais como Tobias Moscoso, Amauri de Medeiros, Ferdinando Laboriau, Frederico de Oliveira Coutinho, Amoroso Costa e Paulo de Castro Maia.
A depressão do inventor só faz aumentar.
Santos Dumont fez questão de acompanhar por vários dias as buscas pelos corpos, após o que recolheu-se, primeiro a seu quarto no Hotel Copacabana Palace, depois a sua casa em Petrópolis, onde entrou em profunda depressão.
Após algum tempo, voltou a Paris, internando-se em um sanatório nos Pirineus, indo a seguir para Biarritz.
Santos Dumont continuou na Europa as suas pesquisas e invenções, únicas distrações que ainda conseguiam desviar-lhe a atenção dos desastres aéreos.
Em 1931, Antonio Prado Júnior, exilado em Paris, foi visitar o amigo Santos Dumont em Biarritz e constatou seu total abatimento, imediatamente telegrafando à família do inventor para que esta tomasse alguma providência.
Jorge Henrique Dumont Villares foi buscar o tio na Europa, trazendo-o definitivamente para o Brasil e passou a ser seu inseparável companheiro nos últimos momentos.

Em São Paulo
Em São Paulo, Alberto ia à Sociedade Hípica Paulista e ao Clube Atlético Paulistano. Passava muitas tardes também na redação do jornal "O Estado de São Paulo". Recebia a visita quase diária do médico Sinésio Rangel Pestana, que recomendou ao inventor uma temporada no Guarujá, litoral paulista, para tratar de sua delicada saúde.
No Guarujá descansa, olhando o mar daquela praia tão formosa e o infinito do céu, enquanto as crianças brincam na areia. Não é mais aquele rapaz esperto que conquistara Paris aos 28 anos. Agora rareiam-lhe os cabelos, e faltam-lhe as forças. Seu sobrinho, receoso, está sempre em sua companhia, vigiando-o, temendo que algo possa acontecer.

Santos Dumont nunca aceitou o fato de que sua invenção fosse utilizada para fins bélicos, tão bem demonstrado durante a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918.


Ele acreditava que o avião deveria servir para unir as pessoas, como meio de transporte e, por que não, de lazer, como ele mesmo havia demonstrado, ao deslocar-se em suas aeronaves em Paris para assistir à ópera ou visitar amigos.

Em 1932 irrompe o Movimento Constitucionalista de São Paulo, e a luta entre os rebeldes e o governo desencadeia-se, provocando rivalidades e conflitos entre irmãos brasileiros. Nesta altura manda uma mensagem aos brasileiros, posicionando-se contra a luta fratricida.
Santos Dumont era uma pessoa sentimental e sensível aos acontecimentos, e não lhe passava despercebido o uso de aviões na revolução constitucionalista de 1932.
O acidente com o avião no Rio de Janeiro também o magoou muito.

Alberto Santos Dumont, em seus últimos dias, passeava pela praia, conversando com crianças, entre elas Marina Villares da Silva e Christian Von Bulow, que moravam no balneário. Christian conta ter presenciado Santos Dumont chorando na praia em frente ao Grand Hotel, após ver o bombardeio do cruzador Bahia, por três aviões “vermelhinhos”, leais ao Governo Federal, na ilha da Moela.


Ele podia ouvir o ronco dos aviões do governo, indo em direção a capital paulista para missões de bombardeio, minando-lhe os nervos, obrigando-o a tapar os ouvidos.

O ruído, aquele ruído, aquela perseguição...
E agora o aeroplano, seu invento, fruto de pesquisas e trabalho árduo de toda sua vida, empregado para a destruição e luta entre irmãos.
Aquele som o enlouquecia, e muito agravou seu estado de saúde. É este ambiente que leva-o à cometer suicídio em 23 de Julho de 1932, aos 59 anos, envolto na sua tragédia e na sua tortura.

Fonte: Cabangu

Pesquise: Blog do Ninja em 03/7/11, 10/7/11, 17/7/11 e 24/7/11

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sábado, 28 de julho de 2018

Exposição de aviões, motos e carros

Aeroclube de São José dos Campos (SP) faz festival beneficente dia 5/08/2018
Com exposição de aviões, motos e carros, o Aeroclube de São José dos Campos (SP) promove, no domingo dia 5 de agosto de 2018, das 10 às 16 horas, o festival beneficente "Rock n Blues" em prol da Obra Assistencial Uma luz a beira do caminho e Casa de repouso Vó Laura.

Música e gastronomia
Haverá no local um festival gastronômico e música com as bandas Motobar Café e Gasoline Brothers. A entrada custa 1 Kg de alimento não perecível e o público participará de sorteios de brindes e de um voo panorâmico. O evento tem apoio do DCTA, Polícia Militar e Prefeitura. O Aeroclube de São José dos Campos fica na rodovia dos Tamoios, Km 6,5.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Aeroportos

Guarujá (SP) poderá ativar aeroporto em instalações da base aérea
Para tornar real o aeroporto que se pretende para o Guarujá (SP) desde 1998, a prefeitura colocará em prática o plano de um empreendimento mais simples. Equipes técnicas da prefeitura e da Aeronáutica desenvolvem estudos para implantar um aeródromo que tenha custo mais baixo. A estratégia é aproveitar instalações já existentes na Base Aérea na cidade. Desta forma, o investimento deve ser dois terços menor do que seria necessário para construir um aeroporto a partir do zero. A principal obra será a reconstrução de um píer que já existe e está abandonado. No local, já há também uma área de estacionamento e um galpão, que deve passar por adequação para a instalação do serviço de embarque e desembarque. O plano é lançar o edital de licitação para a operação do aeroporto, após a reunião de representantes da prefeitura com técnicos da Aeronáutica, em 8 de agosto. A ideia é que o aeródromo seja também elegante, conectado ao Terminal de Passageiros Marítimos, o Concais. Assim, quem desembarca dos navios de cruzeiro, ou quem irá embarcar, poderá transitar facilmente entre o aeroporto do Guarujá e o Porto de Santos a bordo de embarcações.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Concurso para a FAB

Aeronáutica tem 270 vagas para sargentos
Inscrições de 12/08 a 10/09/2018

A Força Aérea Brasileira (FAB) abre seleção com mais de 270 vagas para a segunda turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS), com ingresso previsto para julho de 2019. As inscrições começam no dia 12 agosto e terminam no dia 10 de setembro. . A taxa de inscrição é de R$ 60,00. As vagas são destinadas a candidatos que atendam às condições e às normas estabelecidas nas instruções específicas. Para serem habilitados à matrícula no CFS 2/2019, os candidatos não devem possuir menos de 17 nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula no curso e ter concluído, na data da validação documental da seleção, o Ensino Médio do Sistema Nacional de Ensino. O processo seletivo é composto de provas escritas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. As provas escritas ocorrerão no dia 25 de novembro de 2018.

Ingresso em junho de 2019
Os aprovados em todas as etapas do exame de admissão e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), no dia 30 de junho de 2019, para habilitação à matrícula no curso que terá duração aproximada de dois anos. Durante o curso, o militar tem uma remuneração de R$ 1.010,00. Além do auxílio financeiro, os alunos contam com assistência médica e odontológica, alojamento e alimentação na Escola. Após a formatura na instituição de ensino, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será classificado em uma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

Instruções: Clique aqui 

Fonte: CECOMSAER

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Embraer

Em Farnborough, Embraer recebe pedidos para 300 aviões
A Embraer participou da Farnborough International Airshow, na Inglaterra, de 16 a 22 de julho de 2018, recebendo encomendas para 300 aeronaves, entre pedidos firmes, intenções de compra e opções. Esse foi o segundo maior desempenho da fabricante em uma feira aeronáutica em seus quase 50 anos de história, com potencial para gerar uma receita de aproximadamente US$ 15 bilhões (cerca de R$ 60 bilhões). O principal negócio anunciado pela Embraer foi o pedido da companhia americana Republic Airlines. A empresa regional, que já é o maior cliente da fabricante nos Estados Unidos, encomendou 100 jatos E175 mais 100 opções de compra, que podem ser convertidas para o novo E175-E2, menor modelo da nova família E2 que entra em operação a partir de 2021. Outras companhias que firmaram acordos para adquirir aeronaves da Embraer (modelos E175, E190, E190-E2 e E195-E2) em Farnborough foram a Azul, United Airlines, Helvetic Airways, Mauritania Airlines, Watania Airways, Nordic Aviation Capital e outros dois clientes ainda não identificados.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Pegadas do Pequeno Príncipe

Pegadas do Pequeno Príncipe - Parte 5/8
A AMAB - Associação Memória da Aéropostale no Brasil - apresenta mais um episódio das "Pegadas do Pequeno Príncipe". Versão em português.

Confira: episódios anteriores

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Mercado aeronáutico

Embraer entregou 48 jatos no segundo trimestre de 2018
A Embraer entregou 28 jatos comerciais e 20 jatos executivos no 2º trimestre de 2018, encerrando o trimestre com pedidos firmes a entregar de 17,4 bilhões de dólares. Dos 28 jatos de aviação comercial entregues de abril a junho nos Estados Unidos, Europa e Ásia Pacífico, 20 foram do modelo E175. No segmento de aviação executiva, das 20 unidades entregues no trimestre, 15 eram jatos leves e cinco jatos grandes. A empresa destacou a entrega do primeiro jato E190-E2 de série para a companhia noueguesa Wideroe no início do abril.

domingo, 22 de julho de 2018

Especial de Domingo

Julho deu e tirou do mundo (20/7/1873 - 23/7/1932) o gênio Alberto Santos Dumont. Hoje, saiba mais sobre a criação do 14bis.
Boa leitura.
Bom domingo!


O 14 bis

Foi apenas em 1905 que Santos Dumont passou a se preocupar com o mais pesado que o ar, após observar um voo realizado pelo francês Gabriel Voisin em seu novo planador, percebendo que dali em diante o futuro da aviação estaria ligado ao aeroplano.

Assim, em julho de 1906, Santos Dumont fez as primeiras experiências para verificar a estabilidade e o equilíbrio de um biplano formado por seis células de Lawrence Hargrave, com asas em forma de diedro.


Animado com os resultados, partiu para experiências com o biplano suspenso no Dirigível Nº14, daí o nome 14bis pelo qual passou a ser chamado. Dessa forma, a manutenção no ar passava a ser dada pelo balão e, a direção, pelo biplano.Com o balão, portanto, queria reduzir o peso efetivo do aeroplano e facilitar a decolagem. O aeróstato, porém, gerava muito arrasto e não permitia ao avião desenvolver velocidade. Santos Dumont retirou o balão, atitude que o levaria a duplicar a potência do motor.

Prudente, resolveu simular um voo com o 14bis, suspendendo o aeroplano em cabo de aço e o fazendo deslizar com o auxílio de um jumento que puxava o aparelho. Seu objetivo era sentir o equilíbrio de sua máquina.

Aqui vemos mais um feito original do aeronauta; construiu aquilo que pode-se chamar de primeiro simulador de voo da história.


Depois, decidido a fazer os testes definitivos, recebeu autorização para usar os gramados do Campo de Bagatelle, em Paris.

O 14bis não necessitava de veículo auxiliar. Desta vez Santos Dumont estava disposto a se elevar do solo contando somente com o seu avião. Essa invenção, que o deixou famoso em todo mundo, possuía 11,20m de envergadura, 9,68m de comprimento, e 3,40m de altura. A superfície total era de 79,60m².

Os lemes de direção e profundidade foram colocados à frente da aeronave, numa concepção contrária a de hoje, isto é, as asas do 14bis ficam atrás, com o motor, enquanto a "cauda" situava-se a frente, ou seja, o conjunto em forma de "T",sendo que a cauda desse "T" constituía a parte da frente do aparelho.


Na conjunção dos braços encontrava-se o motor. Inicialmente, o 14bis apresentava trem de pouso com 3 rodas; posteriormente, Santos Dumont retirou a roda traseira. Essas eram simples rodas de bicicletas, distantes, entre elas, apenas 70cm.

O motor a gasolina do tipo "Antoinette", construído por Leon Levavasseur, era em "V" com 8 cilindros (4 de cada lado) e tinha inicialmente uma potência de 24 HP funcionando a um regime de 1000 rpm(rotações por minuto).

O leme dianteiro, todo em seda japonesa, movimentava-se em todas as direções, tendo 3m de largura por 2m de comprimento e 1,50m de altura.

Os franceses apelidaram aquele estranho aparelho de "Oiseau de Proie" (ave de rapina), ou "Canard", devido a semelhança com um pato. Os ingleses denominavam-no como "Bird of Prey".

Prêmios Archdeacon e Aeroclube da França

O famoso advogado francês Ernest Archdeacon, nascido em Paris, filho de pais irlandeses e membro do Aero Clube da França, decidiu premiar o primeiro aeronauta que conseguisse voar por mais de 25 metros em um voo nivelado.

Ofereceu, para tanto, uma taça e um prêmio de três mil francos para o piloto que alcançasse o feito elevando-se por seus próprios meios. Os experimentos eram marcados com antecedência, para evitar quaisquer benefícios deste ou daquele aeronauta. Os americanos irmãos Wright não se apresentaram para concorrer.

Nesta ocasião, Santos Dumont encontrava-se na última etapa das experiências com o 14bis. Era o momento para tentar a conquista do prêmio.

A 21 de agosto de 1906, Santos Dumont realizou a primeira tentativa de voo; mal-sucedida, dada a pouca potência do motor do 14bis.

No dia 13 de setembro, Santos Dumont realizou o primeiro voo, de 7 ou 13 metros (segundo diferentes versões), que culminou com um pouso violento, no qual a hélice e o trem de pouso foram danificados.

Com um motor de 50 HP, emprestado do futuro construtor de aviões Louis Bréguet, reequipou o 14bis. Assim, a hélice passou a girar em regime pleno, a 1500 rpm. Também para proporcionar melhor rendimento à aeronave, diminuiu-se o peso posterior em cerca de 40 kg.

Com esse avião, Santos Dumont conseguiu realizar, em 23 de Outubro de 1906, o primeiro "voo mecânico" do mundo, devidamente homologado, alcançando a distância de 60m, em voo nivelado a uma altura que variava entre 2m e 3m com duração de 7 segundos.Com esse feito, Santos Dumont arrebatou os 3.000 francos do prêmio Archdeacon.


Portanto, Santos Dumont havia resolvido o problema do voo num aparelho mais pesado que o ar: o 14bis realizou uma corrida sobre o Campo de Bagatelle, desprendeu do solo, voando em linha reta e pousando em seguida, sem qualquer avaria.

Somente não voara um percurso maior, por que a grande multidão, que afluíra ao Campo para assistir a este grande evento, correra em direção ao 14bis, como que extasiada por aquele verdadeiro milagre que acabava de acontecer. Além disso, Santos Dumont, descrevendo em 1918, chegou a declarar "Não mantive mais tempo no ar, não por culpa da máquina, mas exclusivamente minha, que perdi a direção".

A 12 de novembro de 1906 o 14bis surgiu exibindo uma novidade: os "ailerons", pequenas superfícies móveis colocadas nas asas e com o propósito de manter o equilíbrio horizontal do avião. Estava pronto para disputar outro prêmio, instituído pelo aeroclube francês, que concederia 1.500 francos para quem voasse 100 metros.


Santos Dumont melhorou ainda mais a performance do 14bis e a sua habilidade em pilotá-lo, ao realizar vários voos sempre aumentando a distância percorrida.

Como ficava com as duas mãos ocupadas nos diversos comandos do avião, Santos Dumont costurou um "T" de madeira em seu paletó de onde partiam argolas finas ligadas aos cabos de comando que atuavam nos "ailerons". Inclinando o ombro para a direita ele podia comandar o "aileron" esquerdo, e vice-versa, reagindo ambas as superfícies, de maneira coordenada, de acordo com a inclinação do corpo do aviador.
Neste dia, 12 de novembro de 1906, além de Dumont, estava competindo o francês Louis Bleriot.

A primeira tentativa foi de Bleriot, porém sua aeronave não conseguiu voar. Talvez tenha até esboçado algum salto, mas todos viram que a aeronave de Bleriot não voou. Deve-se registrar que Bleriot era um competidor tão talentoso quanto Santos Dumont.

Os dois eram amigos e existia o respeito e a competição sadia. Talvez se sua aeronave conseguise ultrapassar os 60 metros de distância e altura superior a 1 metro, Bleriot teria sido de fato o primeiro a voar.
Porém a História registra o feito de Santos Dumont: 2 tentativas iniciais não ultrapassaram a marca de 23 de outubro. Nota: a aeronave conseguiu livrar o solo, porém isto não bastava para a comissão julgadora. As experiências tinham que passar pelo crivo dos julgadores e regras. Não estava envolvido apenas livrar o solo, planar, movimento balístico ou coisas semelhantes. O equipamento deveria voar no sentido estrito da palavra.

Naquela segunda-feira, ao cair da tarde, ele conseguiu voar 220m, a 6m de altura do solo, em 21,2 segundos a uma velocidade média de 41 Km/h.

Conquistara, portanto, o outro prêmio, oferecido pelo Aeroclube de França, conferido "ao primeiro aeroplano que, levantando-se por si só, fizesse um percurso de 100m com desnivelamento máximo de 10%".Desta forma, em 12 de novembro de 1906, bateu seu recorde de 23 de Outubro.


A multidão envolveu o 14bis e Santos Dumont saiu carregado em triunfo pelo povo que acorrera ao Campo de Bagatelle. Toda a imprensa mundial noticiou os dois grandes feitos do nosso brasileiro.

Esse marcante acontecimento também repercutiu intensamente no continente americano, em especial no Brasil.
O destino reservara a um brasileiro o registro público e a honra de ter sido o primeiro a conseguir voar em um aparelho mais pesado que o ar: o avião.

Fontes: Cabangu e Wikipédia

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sábado, 21 de julho de 2018

Embraer

United compra 25 jatos Embraer 175
A fabricante brasileira de aviões Embraer e a companhia aérea americana United Airlines anunciaram, dia 16 de julho de 2018, durante o Farnborough Airshow, na Inglaterra, a assinatura de pedido de 25 jatos da linha E175. O contrato – o primeiro desde a divulgação do acordo entre Embraer e Boeing na área de aviões comerciais – é avaliado em US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões) e será incluído na carteira de pedidos do terceiro trimestre. As entregas devem ocorrer a partir de 2019. O contrato, que representa entre 3% e 4% do total de pedidos em carteira da brasileira, segundo cálculos de mercado, animou investidores. Segundo a empresa, as vendas do E175 a companhias aéreas americanas somam mais de 400 jatos em cinco anos, ou 80% dos pedidos no segmento de 70 a 76 assentos. A linha de aeronaves é usada em mais de 50 países.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Datas Especiais

Há 145 anos nascia Santos Dumont
Alberto Santos-Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 e, desde cedo, já buscava impactar o mundo. Filho de Henrique e Francisca Dumont, aos 18 anos, já se mudava para Paris, França, e, antes de completar 25 anos, tinha sua primeira decolagem bem sucedida a bordo de um balão livre. Viveu em um período de grandes revoluções na tecnologia – e, nos ares, foi protagonista. Em 1900, o magnata Henri Deutsch de la Meurthe ofereceu um prêmio àquele que conseguisse conduzir um dirigível do campo de Saint Cloud, contornar a Torre Eiffel e retornar em segurança ao ponto de partida em até meia hora. Santos-Dumont, já reconhecido como aeronauta na capital francesa, aceitou o desafio. Após tentativas frustradas, o brasileiro superou todas as limitações de voo conhecidas até então: em 19 de outubro de 1901, o voo do balão número 6 durou 29 minutos e 30 segundo. Após o sucesso com balões e dirigíveis, Santos-Dumont partiu para outra linha de pesquisa: queria, agora, voar com um veículo mais pesado que o ar. O protótipo era composto por uma fuselagem longa, com a nacele do balão número 14 na parte de trás - um biplano com uma construção parecida com pipas japonesas, portando um motor de oito cilindros e sobre três rodas: o primeiro trem de pouso que se tem notícia. A inovação era pulsante desde os testes. O aviador construiu um sistema de cabos inclinados para testar a dirigibilidade do 14-Bis: um inovador simulador de voo.

Campo de Bagatelle
A primeira tentativa de voo foi em 21 de agosto de 1906, mas o insucesso fez Santos-Dumont buscar um motor melhor, com 40 ou 50 cavalos de potência. Em 13 de setembro, houve o primeiro voo; contudo, após poucos metros, uma aterrissagem violenta danificou o trem de pouso e a hélice da aeronave. Finalmente, em 23 de outubro, o sonho se concretizou: no Campo de Bagatelle, uma multidão viu o 14-Bis voar por aproximadamente 60 metros e pousar sem dificuldades. Foi a primeira vez que o homem conseguiu decolar e aterrissar por meios próprios em um objeto mais pesado que o ar. A partir daí, o voo só se tornava mais sólido. Menos de um mês depois, o 14-Bis já superava 220 metros de distância e 21,5 segundos de voo a 41 km/h. Desde então, a evolução foi constante. O próprio Santos-Dumont seguiu desenvolvendo projetos de aeronaves, como o número 19, posteriormente chamado de Libellule e, em seguida, Demoiselle: um monoplano de menos de 100 kg idealizado para a popularização do voo, cujo projeto foi cedido para vários fabricantes de motores, permitindo a produção em maior escala. Santos-Dumont realizou seu último voo em 18 de setembro de 1909. Em 1915, com a saúde abalada, retornou ao Brasil e encontrou refúgio em Petrópolis (RJ), onde projetou seu chalé “A Encantada”, com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente, por exemplo. Após isso, passou a se dividir entre Europa, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Petrópolis e a Fazenda Cabangu. Em junho de 1931, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. A data de 20 de julho de 2018 marca os 145 anos do nascimento do inspirador e destemido brasileiro, exemplo de coragem e determinação àqueles que almejam tornar sonhos em realidade.

Cabangu
O Pai da Aviação nasceu em 1873 no Sítio Cabangu - local que, em 1890, passou a pertencer ao município de Palmyra (MG) -, e sua casa é um dos bens tombados sob tutela da FAB. Em 31 de julho de 1932, a cidade passou a denominar-se Santos Dumont, em homenagem ao Pai da Aviação. Localizada dentro do Parque Cabangu, no alto da Serra da Mantiqueira, a construção da casa é datada do final do século XIX. Foi residência de mantenedores da ferrovia e, de 1872 a 1875, abrigou a família do engenheiro Henrique Dumont, pai de Santos-Dumont, que tinha a missão de empreender a construção do prolongamento da atual Estrada de Ferro Central do Brasil. A casa térrea fica numa pequena elevação, à beira de um lago. Ela possui uma área construída de 187,89 m² e tem influência arquitetônica colonial. É composta por dois quartos, sala, banheiro, sala de refeições, cozinha, dispensa e varanda. Em 1973, foi transformada no Museu Casa Natal de Santos-Dumont.

Museu
Atualmente, nomeada simplesmente de Museu Santos-Dumont, expõe parte do acervo existente, que é composto tanto pela casa quanto pelos registros históricos referentes a sua vida, além de outros ícones da aviação brasileira. É possível observar objetos pessoais, a mobília original, fotografias históricas e réplicas de invenções. O Parque possui, ainda, a Casa de Máquinas, três Pavilhões, que são destinados a exposições de curta duração, uma sede administrativa, uma área de lazer com quiosques, lanchonete e sanitários, e uma casa para a hospedagem da guarda. O patrimônio é protegido em três esferas. São elas:
Tombamento Federal - Processo 421-T-50, de 02/05/1950 - Casa e Sítio Cabangu;
Tombamento Estadual - Decreto nº 19.482, de 24/10/1978 - Parque Cabangu e respectivo acervo; e 
Tombamento Municipal - Decreto nº 1.435, de 28/12/1998 - Conjunto Arquitetônico – exteriores e fachadas.

Fonte: FAB

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Azul Linhas Aéreas

Azul amplia pedido e comprará 51 jatos Embraer 195-E2
A Embraer e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. anunciaram, no Farnborough AirShow 2018, na Inglaterra, a assinatura de uma Carta de Intenções para um pedido firme de 21 jatos do modelo E195-E2. Este contrato tem um valor estimado de USD 1,4 bilhão, a preço de lista. A encomenda será adicionada à carteira de pedidos da Embraer assim que o contrato firme estiver concluído. Este é um pedido adicional aos 30 jatos E195-E2 encomendados pela companhia área em 2015, o que elevará o pedido firme total da Azul junto à Embraer para 51 aeronaves E2. A Azul é o operador de lançamento do E195-E2 e receberá a primeira aeronave em 2019.

Azul e Embraer
“A Azul é muito mais que um cliente, é um grande parceiro de negócios. A Embraer está junto com a Azul antes mesmo do nascimento da empresa, e por isso é tão importante para nós seguir colaborando para a construção do seu futuro”, disse John Slattery, Presidente & CEO, Embraer Aviação Comercial. “O E195-E2, avião mais avançado em sua categoria, vai permitir à Azul melhorar ainda mais seu desempenho operacional, além de permitir aos pilotos dos atuais E-Jets da empresa uma suave transição de treinamento.” “Estamos muito felizes com o aumento de nossos pedidos de E2s. Nossa frota de aeronaves da Embraer sempre foi e sempre será fundamental para nossa malha e estratégia de frota. Estamos muito satisfeitos com o nosso atual processo de transformação de frota, principal vetor de expansão de margem nos próximos anos. Dado que 50% de nossos E1s serão devolvidos nos próximos cinco anos, esse novo pedido garante a substituição destas aeronaves por aeronaves de nova geração, mais eficientes na queima de combustível, contribuindo para a contínua redução de nossos custos unitários”, afirma John Rodgerson, CEO da Azul.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Mercado aeronáutico

Embraer estima mercado para 10.550 jatos médios até 2038
A Embraer estima uma demanda de 10.550 novas aeronaves com capacidade para até 150 assentos nos próximos 20 anos. Este mercado é avaliado em USD 600 bilhões. A frota de aeronaves em serviço deve aumentar para 16 mil unidades no período, comparado às nove mil que estão atualmente em operação. O crescimento do mercado vai estimular 65% dessa demanda, enquanto os 35% restantes serão para reposição de aviões antigos. Enquanto a previsão regional varia significativamente, eficiência e sustentabilidade permanecem como principal motivo da projeção de demanda deste mercado. Neste sentido, o segmento de até 150 assentos vai compor de forma ainda mais integral parte do ecossistema do transporte aéreo global.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Tráfego Aéreo

Publicações aeronáuticas serão apenas em formato digital, a partir de 19/07/2018
A partir do dia 19 de julho de 2018, todas as informações aeronáuticas produzidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) estarão disponíveis apenas no formato digital. Na mesma data, o ROTAER Digital será atualizado. As informações sobre todos os aeródromos brasileiros poderão ser consultadas online, sejam públicos ou privados. 

Acesso 
Todas as publicações – AIP-MAP, AIP Brasil (Publicação de Informação Aeronáutica), Suplemento AIP e Emendas, Manual Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER), Circular de Informações Aeronáuticas (AIC), cartas aeronáuticas (rota e aeródromo) – podem ser acessadas gratuitamente a partir do portal AISWEB, fonte oficial de informações aeronáuticas. O usuário que se cadastrar no portal receberá as atualizações das publicações, conforme o Ciclo do Sistema Regulamentado (AIRAC), baseado em um calendário internacional de datas de publicação, com intervalos de 28 dias. Cabe ao usuário a responsabilidade de comparar as publicações aeronáuticas impressas ou digitais com as informações disponibilizadas pelo AISWEB, obrigatoriamente, antes da sua utilização.

10 Kg
A legislação apresenta as normas para utilização da informação aeronáutica em formato digital, com aplicabilidade irrestrita quanto às regras de voo e pode ser utilizada em todas as suas fases. Antes do regulamento era obrigatório levar a bordo o kit básico para consulta de procedimentos de voo. O peso do kit é de, aproximadamente, 10 kg. Com a redução do peso no interior da aeronave haverá mais espaço interno, menor consumo de combustível e, consequentemente, menos emissão de CO².

Acesse: Portal AISWEB 

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Pegadas do Pequeno Príncipe

Pegadas do Pequeno Príncipe - Parte 3/8

Pegadas do Pequeno Príncipe - Parte 4/8

A AMAB - Associação Memória da Aéropostale no Brasil - apresenta mais dois episódios que compõem as "Pegadas do Pequeno Príncipe". Versão em português.

Confira: Episódios 1 e 2

domingo, 15 de julho de 2018

Especial de Domingo

Julho deu e tirou do mundo (20/7/1873 - 23/7/1932) o gênio Alberto Santos Dumont. Hoje, confira uma síntese da história de seus dirigíveis.
Boa leitura.
Bom domingo!


OS DIRIGÍVEIS DE SANTOS DUMONT


Até o mês de julho de 1901, Santos Dumont era conhecido apenas nos círculos aeronáuticos de Paris. Nos dias 12 e 13 daquele mês, ele circundou a torre Eiffel na presença de uma multidão, pilotando o seu dirigível nº 5. A partir daí, Santos Dumont passou a ser reconhecido pela imprensa mundial.


A dirigibilidade dos balões

Quando Santos Dumont cogitou colocar um motor a explosão pendurado em um balão de hidrogênio, duas opiniões o levaram a tomar providências. Disseram que a trepidação do motor iria romper os cabos de sustentação. Ele, cuidadosamente, pendurou o seu triciclo em uma árvore para verificar como se comportava o conjunto e funcionou até melhor. Disseram que tudo iria explodir. Ele aumentou as cordas de sustentação, afastando o motor do invólucro, virou o cano de escapamento para baixo e colocou as válvulas de hidrogênio na extremidade bem atrás.
Na primeira tentativa de decolagem chocou-se contra as árvores, pois decolou a favor do vento, conforme foi convencido pelas pessoas que assistiam. Dois dias depois, a 20 de setembro de 1898, decolou contra o vento conforme sua concepção.


Para espanto da assistência, pela primeira vez na história da humanidade um balão evoluiu no espaço propulsionado por um motor a petróleo. Após este evento, aperfeiçoou sua criação nos dirigíveis 2 e 3.
O Nº2, de 25 metros de comprimento, era provido de um motor de 1,5 CV de potência, pesando 30 Kg, o qual girava uma hélice a 1200 rpm, deslocando-se de forma lenta mas controlada na direção em que o brasileiro lhe apontava!


Com o Nº3(foto acima), Dumont afastava-se da forma cilíndrica das aeronaves Nº1 e Nº2 e adotava uma forma mais esférica, tentando, pelo próprio desenho do aparelho, evitar a perda de forma do balão no ar, causa dos acidentes com seus dois primeiros dirigíveis. O Nº4 trazia algumas inovações, entre elas a disposição da hélice na proa da aeronave e a exclusão da barquinha pelo selim de uma bicicleta. Dotado de um motor de quatro cavalos, o Nº4 realizou diversos voos sem problemas.
Os sucessos das experiências daquele pequeno brasileiro, levaram o magnata do petróleo Henry Deutsch de La Meurthe, no dia 24 de março de 1900 a oferecer um prêmio de 50.000 francos a quem, entre 1º de maio de 1900 e 1º de outubro de 1903, partindo e retornando do campo de Saint Cloud, por seus próprios meios e sem tocar o solo ao longo do percurso, sem auxílio de terra contornasse a Torre Eiffel e regressasse ao ponto de partida em no máximo 30 minutos.


A distância de ida e volta equivalia a 30 quilômetros. A conquista desse prêmio seria avaliada por uma comissão formada por membros do Aero Clube da França. Fez experiências com o número 4; tentou por duas vezes vencer o prêmio com o N°5.
Em 27 de agosto de 1901, após a tentativa de vencer o prêmio, sofreu um grave acidente com seu dirigível N°5. Houve perda de gás, e o envólucro começou a murchar rapidamente. Ao perceber a gravidade da situação, Santos-Dumont se amarrou à "nacele"(cesto).A cauda desceu muito e se rasgou numa chaminé, provocando uma explosão no ar.


Por instantes ele permaneceu desacordado, e quando voltou a si estava pendurado no alto do Hotel Trocadero. Escalou rapidamente o cordame do dirigível, e auxiliado pelos bombeiros ainda conseguiu recuperar o motor do aparelho.Mais tarde foi intimado pela proprietária do Hotel Trocadero a pagar 150 francos pelos estragos causados por ocasião do acidente.
Em 19 de outubro de 1901, (menos de dois meses após seu quase fatal acidente com o N°5) às 14h42min, Santos Dumont partiu com seu dirigível Nº6, com 33 metros de comprimento e 622 metros cúbicos, para circundar a torre Eiffel; após 29min30s o Nº6 encontrava-se sobre o ponto de partida.



Finalmente vence o Prêmio Deutsch. Com esse feito Santos Dumont provou que o Homem podia controlar o seu deslocamento pelos ares.

Cabe ainda ressaltar que o aeronauta doou integralmente seu prêmio; metade (25.000 francos) aos pobres de Paris, auxiliando-os na quitação de suas dívidas em casas de penhores, e devolvendo-lhes suas ferramentas de trabalho e instrumentos musicais. A outra metade destinou aos seus mecânicos e colaboradores. No dia da prova em que conseguiu realizar o percurso e ganhar o prêmio, Paris estava sob mau tempo, o que retirou visibilidade para fotos de longa distância. Santos Dumont fez então com que os cartões postais do feito saíssem com a foto do Nº5.
Em 1902, Dumont iniciou a construção de um novo dirigível, o Nº 7. Projetado para enfrentar a questão da velocidade, o Nº 7 era movido por um motor Clément de 70 cavalos, que acionava duas hélices de cinco metros de diâmetro, uma à proa e uma à ré. O inventor acreditava alcançar 80 quilômetros por hora com o aparelho, o que, segundo ele, permitiria o uso cotidiano dos balões, uma vez que ele estimava uma velocidade dos ventos de no máximo 50 quilômetros por hora. O Nº7 contava com 1.257 metros cúbicos de hidrogênio e o motor era refrigerado a água.
Pulou o N°8 por superstição(quase morreu no mês de Agosto!).
O Nº9 era um pequeno dirigível com 270 metros cúbicos, acionado por um motor de apenas três cavalos, de formato oval, muito estável. Com o Nº9 Dumont realizava evoluções frequentes sobre Paris.

Descia em avenidas, fixava seu dirigível e sentava-se tranquilamente em algum café, buscando demonstrar a exequibilidade do dirigível como meio de transporte. Dumont sentia tanta confiança no aparelho Nº 9 que, em certa ocasião, levou como passageiro o menino Clarkson Potter, e ainda foi neste dirigível que permitiu que outra pessoa dirigisse seu veículo aéreo, a cubana Aida de Acosta, a primeira mulher a pilotar uma aeronave no mundo, que sem nenhuma experiência prévia voou sozinha com o engenho.
Dumont costumava chamar o aparelho Nº7 de “balão de corrida” e o Nº9 de “balão de passeio”(La Balladeuse-A Passeadeira). 
Outros dirigíveis também chamaram a atenção. O N°14 foi utilizado para testar o seu famoso 14Bis. 
O Nº10, conhecido como "ônibus", era um grande aparelho de 200 metros cúbicos de hidrogênio, que poderia levar quatro ou cinco passageiros em cada barquinha, num total de 20 pessoas.



Dumont acreditava poder levar passageiros no que seria o primeiro “ônibus aéreo do futuro”.
Em 1903, um grupo de oficiais convidou Dumont a participar da parada militar de 14 de julho, data nacional francesa em comemoração ao 114º aniversário da Queda da Bastilha. Santos Dumont realizou evoluções e parou com seu dirigível Nº9 em frente ao palanque das autoridades e saudou o Presidente da República da França com uma salva de 21 tiros dados com seu revólver. Este é considerado o primeiro desfile aéreo em uma parada militar da história. 
Logo depois, Dumont escreveu uma carta ao ministro da guerra francês, oferecendo sua colaboração e os seus dirigíveis para emprego pela França em caso de guerra,exceto aquelas que se realizassem contra países do continente americano. O ministro aceitou o oferecimento, e com a colaboração de Dumont, foi construído um dirigível militar, a aeronave Patrie. Foram realizadas experiências para determinar a possibilidade de emprego de dirigíveis em caso de conflito. O maior interesse do Ministério da Guerra francês residia no rompimento de cercos. Dessa forma, o inventor deveria sair de Paris de trem, com o balão desmontado, atingir um determinado ponto, montar o dirigível e romper um hipotético cerco inimigo sobre uma cidade especificada, em um tempo máximo dado.
Santos Dumont acreditava que, durante uma fase inicial, o emprego dos dirigíveis seria, fundamentalmente, de natureza militar. Em 1902, ele afirma que “ainda por algum tempo o dirigível terá seu melhor aproveitamento para operações bélicas, mas em seguida se desenvolverão aplicações mercantis”.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os dirigíveis foram efetivamente utilizados, tendo sido abatidos trinta e dois desses aparelhos. Em 19 de outubro de 1917, uma esquadrilha composta de onze deles rumou para a Inglaterra com a missão de bombardear cidades. Cinco deles foram abatidos pelos ingleses, e os demais voltaram a seus hangares na Alemanha.
O pacto de rendição da Alemanha determinou a entrega de vários aparelhos à França, Inglaterra, Estados Unidos e Bélgica, e proibiu que a Alemanha fabricasse novos dirigíveis. A Primeira Guerra assinala a passagem de uma fase experimental e pioneira, para uma de uso militar sistemático de aeronaves. Depois da guerra, os dirigíveis vieram a ser utilizados em transporte de passageiros à longa distância.

Em 1903, Dumont regressou ao Brasil. Foi recebido com todas as honras.Era uma figura extremamente popular, mas sua estada no país foi breve e logo retornava à Europa, escrevendo então seu primeiro livro, DANS L'AIR, publicado na França e logo vertido para o inglês e publicado na Inglaterra.

Fontes: Cabangu

Pesquise: Blog do Ninja em 03/07/11

Visite: www.santosdumontvida.blogspot.com

sábado, 14 de julho de 2018

Tecnologia

BlackFly: ultraleve de decolagem vertical
A empresa "startup" canadense Opener anunciou o veículo ultraleve experimental BlackFly, dia 13 de julho de 2018. O transporte pode voar por cerca de 40 km a uma velocidade de quase 100 km/h. Além disso, ele é um VTOL (Vertical Take-Off and Landing), ou seja, é capaz de decolar e aterrissar na vertical. A tecnologia foi financiada por Larry Page, cofundador da Google, que já apoiou outros projetos similares.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Aeroportos

Pampulha terá área para ampliação
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) garantiu espaço para uma eventual ampliação do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A estatal aguarda a integração de área no bairro São Luiz, em frente ao terminal, para dar início ao processo que prevê, entre outras obras, o aumento do pátio de aeronaves e a construção de três centros comerciais, dois na área da atual Vila dos Aeronautas e outro, maior, próximo à barragem e à avenida Antônio Carlos.

CIAAR
O espaço, de 258 mil metros quadrados, será fundamental para uma futura ampliação do aeroporto e o aumento de sua capacidade. Segundo o Comando da Aeronáutica, todos os setores do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizados hoje nos arredores da Praça Bagatelle, no bairro São Luiz, serão transferidos para Lagoa Santa, na Grande BH, e o terreno utilizado atualmente pelo órgão será entregue à Infraero, responsável pelo terminal. A Força Aérea anunciou que a conclusão das obras do CIAAR no município vizinho está prevista para setembro deste ano.

Voos regionais
Desde 2005, a Pampulha opera apenas voos regionais e serviços de táxi aéreo, como parte do processo de transferência das operações para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, a 40 quilômetros do Centro de BH. A mudança se deu a partir de um acordo entre Anac, governo de Minas e prefeitura, com o objetivo de valorizar o vetor Norte da cidade e a região no entorno da Cidade Administrativa. O Aeroporto de Confins foi concedido à iniciativa privada em 2013 e é administrado pela concessionária BH Airport.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Aviação Naval

Porta-Helicópteros Atlântico é incorporado à Marinha do Brasil


Em de 27 de junho de 2018, realizou-se, na Base Naval de Devonport, na cidade de Plymouth- Inglaterra, a Mostra de Armamento do Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico”. A Mostra de Armamento é uma cerimônia de tradições navais, indicando o início da singradura do PHM Atlântico, na Marinha do Brasil.

O PHM “Atlântico”, anteriormente chamado HMS “Ocean”, na Marinha Real Britânica, foi construído em meados dos anos 90 e comissionado em setembro de 1998, operando a partir da Base Naval de Devonport, em Plymouth.


O nome Atlântico do porta-helicópteros, ao ser incorporado à Marinha do Brasil, remete à saga das Grandes Navegações, que proporcionaram, entre outros notáveis feitos da Escola de Sagres, o descobrimento do Brasil. Adicionalmente, atesta a relevância desse espaço oceânico na conformação da nação brasileira, em todos os períodos de sua história.

Saiba mais: Blog do NINJA de 20/02/2018 

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Biblioteca NINJA

Livro "Cartas de um piloto de caça" ganha versão para cinema
A edição adaptada para cinema ou seriado do livro “Cartas de um piloto de caça: O treinamento e o combate 1943 – 1945” foi lançada no dia 29 de junho de 2018. O evento ocorreu na capital paulista e contou com a presença de autoridades militares, amigos e familiares da organizadora e autora do livro, Heloísa Rocha Pires. O livro teve sua primeira publicação, pela autora, em 2012, que reuniu por meio de cartas, testemunhos do seu pai, Tenente Fernando Corrêa Rocha, um estudante da Universidade de São Paulo que se voluntariou para o treinamento em escolas de aviação americanas, para mais tarde ser piloto do 1º Grupo de Caça Brasileiro, na Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1944. Nas cartas direcionadas aos entes queridos, foi possível documentar a visão viva do aprendizado e das ações da guerra. Rocha fez 78 missões de combate e recebeu as mais altas condecorações das aeronáuticas brasileira e americana.

Roteiro de filme
“Com o livro pronto, depois de três anos de pesquisa em artigos, jornais, entrevistas e outros livros, me restou ainda muito a contar daquele jovem de 22 anos que tinha abandonado a faculdade de direito, sem nem avisar aos pais, para perseguir o seu sonho. Imediatamente surgiu a ideia do filme. Esse novo livro é, portanto, um argumento para roteiro baseado no homônimo - Cartas de um piloto de caça - e espero com isso ter dado a minha contribuição a um dos momentos mais importantes da história do nosso país”, explica a autora. No evento, como homenagem, foi entoado o hino de aviação de caça, canção composta por Fernando Rocha e outros pilotos do 1º Grupo de Caça, por meio de colagem de textos de melodrama italiano e canções populares. “Os pilotos, apesar de expor suas vidas diariamente, não perdiam a alegria de viver e o bom humor. Estes traços se refletiram em sua atuação como piloto na guerra, não apenas marcada pelo constante arrojo, mas também pelo espírito de equipe e de alegria que caracterizavam a sua camaradagem”, revelou a autora.

Preservar a história
O Comandante Geral de Apoio, Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury, destacou a produção do contéudo. “É extremamente importante, não só pela FAB, mas também para a família, pelo cuidado de preservar a história de todos os pilotos de caça, que foram heróis anônimos e singulares, ao entregarem sua juventude na aventura da guerra. Tenente Rocha foi um exemplo. Sinto-me honrado de participar desse evento de homenagem”, concluiu.

Fonte: FAB