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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 31 de março de 2015

Hora do Recreio

Crianças no Dia do Pequeno Profissional na Base de Campo Grande
Cerca de 30 crianças da Casa da Criança Peniel, instituição que cuida de meninos e meninas em situações de vulnerabilidade social, foram apadrinhadas pelos militares da Base Aérea de Campo Grande (MS) no sábado, 28 de março de 2015. Os jovens visitaram a organização militar e participaram do “Dia do Pequeno Profissional”. O evento reuniu também os familiares dos militares da base aérea para um dia com diversas ações recreativas. “Esse dia é muito importante para as crianças, pois a individualidade de cada uma delas é ressaltada. Além disso, elas podem conhecer um pouco da vida dos profissionais. Quem sabe isso desperte nelas um desejo de ser militar”, comentou um dos coordenadores do Lar Peniel, Rafael Duarte Savala. Os jovens participaram de atividades como futebol de sabão, oficina de camuflagem, caça ao tesouro, passeio ciclístico e escalada.
Segundo o Comandante da Base Aérea, Coronel Aviador Potiguara Vieira Campos, o Dia do Pequeno Profissional tem o objetivo de aproximar os filhos dos militares ao ambiente de trabalho de seus pais. “As crianças têm a oportunidade de visitar as seções e ver de perto o que é feito dentro de nossas instalações. Outro benefício é poder trazer as crianças da Casa Peniel para conhecer um pouco do nosso trabalho e contribuir para que elas se sintam amadas e importantes. Podemos servir e proteger nosso país de várias formas, não só com armas, e a solidariedade é uma delas”, afirmou o Coronel Potiguara.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Tecnologia

NASA tem projeto de avião elétrico com 18 turbinas
A Nasa apresentou o projeto de um avião elétrico com 18 pequenas turbinas, que pretende tornar mais eficiente, e ecologicamente correta, a aviação comercial em todo o planeta. Em desenvolvimento desde 2014, o projeto é chamado LEAPTech e ainda demorará a voar. Inicialmente, a tecnologia será instalada em um caminhão que irá rodar no fundo de um lago seco na Califórnia, a cerca de 110 km/h. Os dezoito propulsores irão assoprar vento diretamente sobre as asas, para fazer o avião subir. Aviões convencionais usam o impulso para frente, gerado por um motor, para elevar a máquina. A nova tecnologia tem três grandes vantagens: o avião pode decolar em pistas menores; a asa otimizada pode melhorar a eficiência de consumo da aeronave; e cada motor pode rodar em diferentes velocidades, para melhorar o desempenho e reduzir os ruídos do avião. A intenção da Nasa é criar o X-57, um avião capaz de voar a 321 km/h em altitudes de até 3 mil metros, com autonomia de 724 quilômetros. O LEAPTech faz parte do programa X-Plane da Nasa, que desenvolve protótipos de aviões desde meados do século XX. Entre as aeronaves desenvolvidas no programa, está o primeiro avião com motor de foguete que quebrou a barreira do som em 1947, além de tecnologias usadas nos foguetes espaciais da agência espacial. 

domingo, 29 de março de 2015

Datas Especiais

29 de março
Há 9 anos, o primeiro astronauta brasileiro ia ao espaço
No dia 29 de março de 2006, era lançado ao espaço o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes. A bordo da nave Soyuz ele cumpriu a Missão Centenário, exaltando os 100 anos do feito de Santos Dumont, o primeiro voo de um aparelho mais pesado que o ar, com capacidade para decolar por meios próprios.

Especial de Domingo

Neste domingo, quando o blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - completa 400 mil visualizações, brindamos duplamente, compartilhando informações sobre os 74 anos da EEAR, "Berço dos Especialistas", excelente centro de formação profissional de nosso país.
Boa leitura.
Bom domingo!

Em 74 anos, Escola de Especialistas de Aeronáutica já formou 70 mil
Conhecida como “Berço dos Especialistas”, a escola é o maior centro de ensino técnico militar da América do Sul

A Escola de Especialistas de Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá (SP), ocupa um espaço de aproximadamente 10 milhões de metros quadrados. A área construída é superior a 119 mil metros quadrados, contendo mais de 90 prédios administrativos e 416 residências. O efetivo é composto por quase 1.800 militares e civis. Atualmente, 1.841 alunos estudam ao mesmo tempo em três cursos de formação. Estamos falando da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), que completou 74 anos na última quarta-feira (25/03) e é considerada o maior centro de ensino técnico militar da América do Sul. “A missão principal é formar e aperfeiçoar os graduados do Comando da Aeronáutica. Aqui o aluno não recebe apenas instrução militar e, sim, uma formação cívica, intelectual e moral”, ressalta o Comandante, Brigadeiro Mauro Martins Machado. O Suboficial Evandro da Costa Cordeiro é Especialista em Equipamento de Voo, da Base Aérea de Fortaleza. Ele entrou na escola em 1990, com apenas 16 anos, e diz que a experiência foi essencial para sua vida. “Lá, sem dúvida, eu me tornei uma pessoa melhor. Amadureci, passei a ter responsabilidades. Foi a escola que me deu a segurança para tomar a decisão mais importante da minha vida, a de ser pai. Sem falar que na EEAR eu pude realizar dois sonhos de criança, trabalhar com aviação e pertencer a Força Aérea Brasileira”, afirmou. Atualmente a EEAR forma cerca de 650 alunos por semestre. Desde a sua criação, em 1841, já foram formados mais de 70 mil sargentos, inclusive militares de Nações Amigas, como Angola, Equador e Venezuela. Faustino Javier Arrua Torres é do Paraguai e se formou na especialidade de Equipamentos de Voo em novembro do ano passado. “O ensino na Escola é muito bom, os professores são muito bons”, disse ele. Os alunos são oriundos de todos os estados brasileiros e permanecem na escola de um a dois anos, dependendo do curso (veja abaixo as formas de ingresso na EEAR).
A rotina começa cedo com o toque de alvorada e só termina à noite. “Pela manhã nós realizamos o café da manhã e a arrumação dos alojamentos, em seguida, entramos em forma para a primeira jornada de aula. Depois participamos da parada diária e almoçamos. À tarde, temos mais instruções e, no final, jantamos. Após a refeição nós seguimos para o alojamento para cuidar dos uniformes e prepará-los para a revista de pernoite”, conta o aluno Pablo Xavier Medeiros, 24 anos, da especialidade de Bombeiros. A professora Doutora Maria Helena é Coordenadora do Curso de Língua Portuguesa da EEAR. Ela já está há 30 anos na escola. “Trabalhar na EEAR sempre foi um motivo de muito orgulho e um imenso prazer. Durante esses anos, nosso trabalho pôde contar com o apoio dos oficiais responsáveis pelo ensino, o que nos permitiu contribuir com a formação integral do militar da Força Aérea Brasileira”, destacou. A EEAR é importante também para a cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba do Sul, a 176 km de São Paulo, onde está localizada. Ela é responsável por boa parte do Produto Interno Bruto (PIB) do município e contribui com a movimentação da economia local.

Formas de ingresso
Existem duas formas de ingresso na EEAR. Por meio do Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos, que tem duração de dois anos e exige ensino médio completo. Ou por meio do Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos, com duração de seis meses, que exige o ensino médio completo para os candidatos a especialistas em música e curso técnico nas demais especialidades. Os cursos compreendem 28 especialidades, que envolvem desde o grupamento básico, como Equipamentos de Voo, Material Bélico e Mecânica de Aeronaves até o grupamento de serviços, a exemplo de Administração, Informações Aeronáuticas e Enfermagem. Anualmente são inscritos em torno de 30 mil candidatos. No ano passado, os cursos mais concorridos foram: Controladores de Tráfego Aéreo, com 37,2 candidatos por vaga; o Estágio de Adaptação a Graduação de Sargentos, com 33,4 candidatos por vaga; e o Curso Formação de Sargentos, com 28,3 candidatos por vaga. “Eu estudei muito para conseguir meu objetivo e me tornar uma Sargento da Força Aérea Brasileira”, ressalta a aluna Ariane Ferreira Leonardeli Teixeira, 22 anos, da Especialidade de Suprimento. Ao final da formação, o aluno é promovido à graduação de Terceiro-Sargento podendo, ao longo de 30 anos de carreira, passar a Segundo-Sargento, Primeiro-Sargento e Suboficial. Por meio de concurso interno, eles podem ingressar nos quadros de oficiais especialistas, alcançando o posto de coronel.
A EEAR foi fundada em 25 de março de 1941 em decorrência das necessidades surgidas na II Guerra Mundial de incrementar a formação de técnicos, em número suficiente para atender à demanda. Inicialmente, foi instalada na Ponta do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). Nessa mesma época, em São Paulo (SP), foi criada a Escola Técnica de Aviação, passando a completar a formação de especialistas. Em 1950, houve a fusão das duas escolas e sua sede mudou para Guaratinguetá, interior de São Paulo, onde se localiza até hoje.

sábado, 28 de março de 2015

Tecnologia

China testa biocombustível com óleo de cozinha usado
Uma companhia aérea chinesa completou, no dia 21 de março de 2015, o primeiro voo comercial do país abastecido com um biocombustível feito à base de óleo de cozinha. A iniciativa ocorre em um momento em que o governo busca promover ações de sustentabilidade ambiental mais ampla. O voo da Hainan Airlines, de Xangai para Pequim, utilizou biocombustível fornecido pela companhia China National Aviation Fuel e pela gigante da energia Sinopec, de acordo com um comunicado da fabricante de aviões americana Boeing. O avião, um Boeing 737, usou uma mistura composta por 50% de querosene de aviação convencional e 50% de biocombustível feito de "óleo de cozinha usado, coletado de restaurantes na China". Uma porta-voz da Boeing confirmou que o voo tinha sido concluído no sábado.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Espaço

AEB seleciona experimento para a segunda viagem brasileira ao espaço
A Agência Espacial Brasileira (AEB) começou a receber,desde 24 de março de 2015, as propostas para a seleção do experimento que embarcará na segunda viagem de um brasileiro ao espaço. O projeto escolhido viajará a bordo do veículo Lynx Mark II, da empresa XCOR Space Expeditions. Será levado pelo estudante de engenharia elétrica Pedro Nehme (da Universidade de Brasília) que, com apenas 21 anos de idade, venceu um concurso disputado por 129 mil participantes de vários países. Como prêmio, ele conquistou a vaga para a viagem espacial. A competição foi promovida em 2013 pela empresa aérea holandesa KLM. O desafio consistia em adivinhar em qual ponto iria estourar um balão de alta altitude monitorado por câmeras e GPS. À época, o brasiliense era estagiário da AEB – agência vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Dentre todos os candidatos, ele foi o que mais se aproximou do resultado final, vencendo a disputa. Hoje, com 23 anos, Pedro cursa o último ano na UnB e, como bolsista da AEB, auxilia no desenvolvimento dos programas da agência. A viagem espacial está prevista para o final de 2015 e o jovem já se prepara para embarcar naquele que será um grande marco para a sua vida pessoal e profissional. Pedro será o segundo brasileiro a embarcar para o espaço. Em 2006, o astronauta Marcos Pontes integrou a Missão Centenário, batizada em homenagem aos 100 anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.

Seleção
A seleção do experimento para a viagem está sendo feita por meio do 5º Anúncio de Oportunidade (5º AO), do Programa Microgravidade da AEB. O edital é direcionado a escolas públicas de educação básica em parceria com instituições de ensino superior (IES). As propostas devem ser cadastradas exclusivamente pela internet, por meio do formulário eletrônico disponível no portal do Programa. Os interessados têm até o dia o dia 27 de abril de 2015 fazer a inscrição. A divulgação do resultado está prevista para o dia 2 de maio de 2015. A chamada pública busca o desenvolvimento de um dispositivo eletrônico compacto, portátil, wearable (que pode ser facilmente integrado ao corpo, com dimensões e massa que não comprometam a execução de movimentos) e não invasivo. O experimento deve ser capaz de avaliar os diversos aspectos fisiológicos relacionados à exposição do corpo humano ao ambiente de microgravidade e hipergravidade, decorrentes de um voo suborbital tripulado. O Programa Microgravidade tem por objetivo colocar cargas úteis de veículos espaciais à disposição da comunidade técnico-científica brasileira, provendo meios de acesso e suporte técnico para a viabilização de experimentos. O Programa é desenvolvido pela Agência Espacial Brasileira, em parceria com o Instituto de Aeronáutica e Espaço do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (IAE/DCTA), sediado em São José dos campos (SP) e Instituições de Ensino Superior (IES). Atualmente, os ambientes de microgravidade disponíveis são voos em foguetes de sondagem brasileiros.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Meteorologia

DECEA lança nova versão do site de meteorologia Redemet
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) lançou nesta semana a nova versão da REDEMET - a Rede de Meteorologia, o canal utilizado pelo órgão para fornecer dados meteorológicos para a aviação civil e militar. O objetivo é oferecer acesso rápido, eficiente e seguro. O lançamento ocorreu no Dia Mundial da Meteorologia, celebrado em 23 de março. O site pode ser acessado por computadores, smartphones e tablets. Da versão no ar desde 2002 serão mantidos serviços, como Cartas Auxiliares, Cartas de Vento, Cartas SIGWX, Imagens de Satélite, Meteograma, Plotagem de METAR, Prognóstico On-Line, Radares Meteorológicos e Tempo nos Aeródromos. A grande mudança será a utilização de novos recursos gráficos. O principal é o georreferenciamento, recurso que facilita a localização dos produtos em mapas meteorológicos para a identificação de fenômenos que influenciam as atividades de navegação aérea. “As atualizações dos produtos acontecem em tempo real: imagens, mensagens para o usuário, figuras, cartas. Teremos mais interatividade, maior diversidade de produtos, novo layout, apresentação mais dinâmica e de fácil manipulação”, explicou o Major Carlos Roberto Henriques, da seção de Coordenação e Controle de Meteorologia Aeronáutica, que fez parte do grupo de trabalho para reformulação e modernização do site. Os produtos serão classificados por cores e plotados no mapa georreferenciado, com informações relativas à meteorologia aeronáutica. Com visual mais interativo, já na tela de abertura, o usuário acessa os produtos em camadas integradas de imagens de radares, satélites, modelagem numérica, condições meteorológicas, plotagens do SIGMET – mensagem em linguagem abreviada, expedida por um Centro Meteorológico de Vigilância (CMV), sobre fenômenos observados ou previstos em rotas que possam afetar as aeronaves em voo acima do FL100 – e das Regiões de Informação de Voo (FIR). Na opção Autoatendimento será gerada a documentação necessária para o planejamento do voo, com informações meteorológicas para a sua execução. Em Ferramenta de Monitoramento é feita a integração das mensagens meteorológicas não regulares de forma gráfica, o que permitirá a vigilância contínua das condições meteorológicas nos aeródromos e no espaço aéreo. O Integrador de Produtos apresenta produtos em camadas georreferenciadas. O SIGMET Gráfico aparecerá em forma de mapa georrefenciado. Por fim, o Mosaico dos Radares Meteorológicos poderá gerar a visualização em mapa georreferenciado, com recursos de visualização de vários produtos. “Estamos adaptando novas funcionalidades pelo uso de tecnologias que o site anterior não dispunha. Quando a informação é georreferenciada, o usuário é direcionado para a posição onde está acontecendo o fenômeno no mapa. Ele pode, ainda, aumentar a imagem com um zoom e interpolar pontos”, finaliza o Major Henriques.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Datas Especiais

25 de Março
Dia do Especialista de Aeronáutica

Parabéns do NINJA àqueles que fazem voar! 

Se ao falar em aviação você lembra logo de pilotos, a Força Aérea Brasileira mostra que muitos outros profissionais são necessários para o cumprimento da missão de manter a soberania da Pátria. Eles são os Especialistas de Aeronáutica, que atuam em 28 diferentes áreas. Hoje, 25 de março, é o Dia do Especialista da Aeronáutica. Ad astra et ultra!

Saiba como ser um especialista: www.eear.aer.mil.br

terça-feira, 24 de março de 2015

Aeroportos

São Roque (SP) poderá ter aeroporto escola
Projeto inédito no país prevê aliar conteúdo teórico com aulas práticas para suprir carência do setor. 

Aeroporto Escola deverá ser construído no Aeroporto Catarina, em São Roque (SP). A capacitação e o treinamento de novos profissionais para atuarem nos aeroportos brasileiros é um dos desafios para o setor aeroportuário nos próximos anos, uma vez que a previsão é de que mais 100 milhões de passageiros circulem pelos complexos nacionais no médio prazo devido à ampliação e construção de aeroportos previstos no Plano de Aviação Regional do Governo. Pioneiro no país, o projeto do Aeroporto Escola, desenvolvido em parceria com a CFLY Aviation, deve ser instalado no Aeroporto Catarina, primeiro aeroporto executivo da região metropolitana de São Paulo, em São Roque, para aumentar as possibilidades de formação de mão de obra qualificada.

segunda-feira, 23 de março de 2015

2º Raid Aéreo Costa Esmeralda em Ubatuba-SP

Nos 5 anos do Ninja, festa aérea em Ubatuba mobilizou a garotada
No último final de semana, 21 e 22 de março, Ubatuba recebeu os participantes do 2º Raid Aéreo Sudeste-Nordeste Costa Esmeralda com uma festa aeronáutica para crianças, jovens e seus familiares. Confira mais algumas fotos, em sequência às já publicadas em nosso Especial de Domingo de ontem.





















Concurso para sargento da FAB

Aeronáutica oferece 142 vagas para nível técnico
A partir da próxima quarta-feira (25/03/2015) estarão abertas as inscrições para os concursos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 1-2/2016) e ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento - Modalidade Especial “B” (EAGS-ME-B 2016).
Este ano são oferecidas 142 vagas: 82 para o EASG-B e 60 para o EAGS-ME-B.
O candidato poderá fazer sua inscrição somente pela internet, no endereço www.eear.aer.mil.br, até às 15 horas do dia 21 de abril de 2015 (horário de Brasília-DF). A taxa é de R$ 60,00 e a prova escrita está marcada para o dia 31 de maio.
Os concursos são compostos de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados); inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; teste de avaliação do condicionamento físico; prova prática da especialidade; e validação documental.
O candidato não pode ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2016, de acordo com a Lei 12.464/2011. Além disso, deve comprovar a conclusão do ensino médio e de curso técnico de nível médio na especialidade a que concorre.
O EAGS-B tem a duração aproximada de 21 semanas, já o EAGS- Modalidade Especial “B” dura um ano. Ambos abrangem instruções nos campos militar e técnico-especializado e são ministrados na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).
Após a conclusão dos estágios, com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento (3S) com remuneração bruta aproximada de R$ 3.300,00.
Para mais informações acesse o www.fab.mil.br/concursos ou o site da EEAR www.eear.aer.mil.br

Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B):
ESPECIALIDADES DO QSS
VAGAS POR ESPECIALIDADE
TURMA 1/2015
TURMA 2/2015
SAD – Administração
-
35
SEL – Eletricidade
-
25
SPV - Pavimentação
4
-
STP - Topografia
-
4
SOB - Obras
7
7
TOTAL POR TURMA
11
71
TOTAL
82

Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento
(Modalidade Especial “B”):
ESPECIALIDADES DO QSS
VAGAS POR ESPECIALIDADE
SIN – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
15
SEF – ENFERMAGEM
15
BET – ELETRÔNICA
30
TOTAL
60











LOCALIDADES PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS:
Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Acompanhe os editais:




Fonte: FAB

domingo, 22 de março de 2015

Especial de Domingo

A Festa Aérea em Ubatuba deste final de semana, organizada para recepcionar os participantes do 2º Raid Aéreo Sudeste-Nordeste, foi marcada pela grande presença de crianças, jovens e seus familiares, que puderam ter contato direto com os pilotos e - para alegria geral - suas aeronaves. Selecionamos algumas fotos para hoje e complementaremos amanhã, com os últimos registros. Confira!!!
Bom domingo!!!

sábado, 21 de março de 2015

Festa Aérea em Ubatuba-SP

Já está tudo pronto para Ubatuba receber o 2º Raid Aéreo Sudeste-Nordeste Costa Esmeralda. A cidade foi escolhida como a primeira da região sudeste para o receptivo aos aviadores, que partem de Itapema-SC. Aproveitando o evento, o Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - e o Aeroclube de Ubatuba organizaram uma Festa Aérea, montada no Centro de Convenções, gentilmente cedido pela Companhia Municipal de Turismo - COMTUR, instalado ao lado do Aeroporto Gastão Madeira. Ontem, sexta-feira, véspera, ocorreram os últimos preparativos com a capacitação de jovens voluntários e a montagem dos estandes do NINJA, do Aeroclube de Ubatuba, do Clube de Castores, da ABRAPAER Kids, do Grupo Escoteiros do Ar Aviação do Exército de Taubaté, da Guarda Mirim de Ubatuba, do Curso de Ciências Aeronáuticas da UNITAU, da equipe de salvamento terra e mar BLESS, do Aeroporto das Crianças do Kerovoar e da exposição Memória da Gente, organizada pelo Instituto Salerno-Chieus. O Serviço Regional de Proteção ao Voo, da FAB, montou uma base de apoio. Várias entidades colaboram com o evento, que promete um sábado de muita alegria para crianças, jovens e adultos, estendendo-se até a manhã do 22 de março, quando os aviadores seguem para as próximas etapas do Raid. Confira no Especial de Domingo a cobertura completa da festa aérea em Ubatuba.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Ciência

Experimento vai monitorar radiação cósmica e suas implicações na aviação
Qual a influência dos raios cósmicos sobre os sistemas embarcados em aeronaves e sobre a tripulação? Esses são alguns dos estudos que serão possíveis com o apoio de um contêiner-laboratório avançado para monitoramento de radiação cósmica, em funcionamento desde fevereiro deste ano, no Observatório Pico dos Dias (1.860 m de altitude), no Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá (MG). O experimento, liderado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAv), órgão ligado ao Comando da Aeronáutica, visa monitorar e acompanhar as variações no fluxo, espectro de energia, e dose devido à partículas produzidas pela radiação cósmica na atmosfera terrestre. O contêiner-laboratório está equipado com instrumentos de ponta, como espectrômetros de partículas, monitores de radiação diversos e um conjunto de memórias, com operação 24 horas por dia, que permitirão o acesso dos dados de monitoramento de forma remota pelos pesquisadores. Com esse estudo será possível acompanhar as variações no fluxo de radiação cósmica, de forma a balizar os estudos sobre a influência que as partículas dos raios cósmicos podem causar ao incidir em sistemas embarcados em aeronaves. De acordo com o Pesquisador do IEAv, Claudio Antonio Federico, essa incidência pode ocasionar mudanças de estado de memória, falhas em controladores lógicos e até a falha completa de um sistema.
“Já houve incidente envolvendo aeronave em que a única causa não descartada foi uma falha em função do efeito de radiação cósmica”, destaca o pesquisador. Outro aspecto do experimento é com relação à dose de radiação ionizante nas tripulações. Por meio da pesquisa será possível prever as alterações na taxa de dose incidente em tripulações de aeronaves em voo. “Essa é uma preocupação crescente em diversos países devido à maior frequência e altitude da malha de voos”, explica Federico. “Esses controles já são obrigatórios no Canadá e União Europeia e recomendados nos Estados Unidos. Para ter uma ideia, a dose de radiação oriunda de raios cósmicos durante um voo de 12 horas em altitude típica de voos internacionais equivale aproximadamente a um raio X de tórax”, explica o pesquisador. Os estudos decorrentes dos experimentos poderão embasar, segundo o pesquisador, novas diretrizes nesse segmento da aviação. Um dos objetivos futuros é criar um código brasileiro para avaliar as doses de radiação incidentes em aeronautas. “Outro é proporcionar aos órgãos de controle condições para a emissão de alertas quando os níveis de radiação estiverem muito altos”, analisa Federico. “Com essas medidas poderemos projetar uma aviação cada vez mais segura”, finaliza o pesquisador.
O experimento faz parte das atividades do projeto ERISA (Efeitos da Radiação Ionizante em Sistemas Aeronáuticos) e também de um acordo do DCTA com o Laboratório Aeroespacial Francês, ONERA (Office National dEtudes et de Recherches Aérospatiales). Também cooperam com o experimento os Laboratórios IRD (Instituto de Radioproteção e Dosimetria), pertencente à Comissão Nacional de Energia Nuclear e o laboratório TIMA (Techniques de la informatique et de la Microélectronique pour L Arquitecture des Systèmes Intégrés), pertencente à Universidade de Grenoble, França.

Fonte: FAB

quinta-feira, 19 de março de 2015

Antonov

Ucraniana Antonov quer fabricar aviões no Brasil
A empresa estatal ucraniana Antonov Company quer trazer para o Brasil a sua fábrica de aviões do modelo AN 38-100, de 27 lugares. O investimento de US$ 1 bilhão deve ser feito em Ilhéus, na Bahia. A empresa está de olho na promessa do governo de comprar 80 aviões turboélices para substituir os Bandeirantes fabricados pela Embraer. Para fechar o negócio, os ucranianos procuram sócios no Brasil e sonham com um financiamento do BNDES.

terça-feira, 17 de março de 2015

Meteorologia

FAB transfere tecnologia de obtenção de dados meteorológicos
No dia 11 de março de 2015, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sediado em São José dos campos, SP, assinou o Contrato de Transferência de Tecnologia do “Sistema Portátil de Aquisição de Dados Meteorológicos e Dispositivo Plataforma Portátil” entre o IAE e a empresa Campbell Scientific do Brasil Ltda. A tecnologia, que consiste em um sistema portátil de monitoramento de parâmetros meteorológicos e ambientais de maior precisão e confiabilidade, incorporando sensores para outras medições, é a primeira licença de tecnologia e transferência para o mercado da Força Aérea Brasileira na vigência da Lei de Inovação (Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004), e o primeiro produto em instrumentação meteorológica da FAB com pedido de patente depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial para fins de desenvolvimento, produção e comercialização com concessão de licença para uso e exploração de tecnologia em caráter exclusivo. O contrato foi assinado pelo Brigadeiro Leonardo Magalhães Nunes da Silva, Diretor do IAE, e pelo Sr. Deivide Giancarlo Paolo Margelli, representante legal da Campbell Scientific do Brasil Ltda, empresa licenciada e habilitada no certame público para uso e exploração do Sistema. Através da sua comercialização, a tecnologia desenvolvida no IAE poderá ser aplicada na indústria eletrônica e no setor de monitoramento meteorológico e ambiental. O “Sistema Portátil de Aquisição de Dados Meteorológicos e Dispositivo Plataforma Portátil” é um invento do Tenente-Coronel Eduardo Iorio Pereira e do Servidor Civil Engenheiro Hildo Romeu Quinsan Jr. Ambos atuam no IAE e participaram do projeto em suas diferentes fases.

Fonte: www.cta.br

segunda-feira, 16 de março de 2015

FAB & Indústria de Defesa


O programa FAB & Indústria de Defesa mostra nesta edição como são fabricados os macacões de voo utilizados pelos aeronavegantes da Força Aérea Brasileira. Os fios do tecido têm propriedade antichama. As 48 peças individuais que compõem o macacão passam por quase 100 operações até se transformarem no produto final.

domingo, 15 de março de 2015

Especial de Domingo

Há menos de uma semana do início do 2º Raid Aéreo Sudeste-Nordeste Costa Esmeralda, que tem o apoio do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA, reproduzimos conteúdo sobre os primeiros raids da aviação naval brasileira.
Boa leitura.
Bom domingo!

Os primeiros "raids" da Aviação Naval
Viagens de aviões são realizadas nos dias de hoje praticamente para qualquer lugar do planeta. Voos de longa distância tornaram-se tão frequentes quanto viagens locais. Mas essa realidade atual difere muito da aviação nas duas primeiras décadas do século XX. Era uma época de pioneirismo. As aeronaves existentes eram precárias e pouco potentes. Os aviadores com mais experiência mal chegavam a ter dez anos de pilotagem e os recursos em solo e auxílio à navegação aérea praticamente não existiam. Todos esses fatores faziam dos voos não locais verdadeiras epopeias aéreas. Por essa razão qualquer voo que ultrapassasse as cercanias dos centros de aviação eram considerados "raids" aéreos. O primeiro "raid" aéreo da Aviação Naval Brasileira ocorreu pouco depois da chegada e montagem das aeronaves Curtiss modelo F 1914 da Escola de Aviação.

Foto de um dos Curtiss Modelo F 1914 tirada em 1918, em frente a Praça Mauá, Baía de Guanabara. Raramente eram vistos fora da Baía devido principalmente a inexperiência dos pilotos e às limitações das aeronaves. Foto: SDM

A Marinha possuía aviadores com pouca experiência e os aviões recém adquiridos ainda eram novidades para os oficiais brasileiros. Portanto, coube ao instrutor de voo, mecânico e também consultor da empresa Curtiss, Sr. Orthon W. Hoover, a pilotagem da aeronave. Ao seu lado, estava o Comandante da Escola de Aviação Naval Capitão-de-Corveta Protógenes Guimarães.

Os dois integrantes do voo antes da partida do primeiro "raid"

Na manhã do dia 12 de outubro de 1916, a aeronave Curtiss F "C1" decolou das proximidades da Ilha das Enxadas (atual CIAW) rumo a Enseada Baptista das Neves, em Angra dos Reis, onde funcionava o Colégio Naval.

Colégio Naval em Angra dos Reis

O voo de regresso foi adiado para 14 de outubro em função das condições climáticas desfavoráveis. No dia 14, logo após a decolagem, um vento forte fez com que o os tripulantes optassem por um pouso na Baía de Sepetiba, em busca de proteção. A demora do retorno da aeronave ao Rio de Janeiro fez com que fosse acionada uma operação de busca e salvamento. Posteriormente, os tripulantes conseguiram enviar um telegrama, a partir de Itacuruçá, informando sobre o pouso. A aeronave ali permaneceu até que uma embarcação da Marinha providenciasse o reabastecimento. Na manhã do dia 15, a aeronave decolou e executou o seu translado final até a Ilha das Enxadas (1). Às 11:30h, o primeiro "raid" era concluído com sucesso e muita aventura.
Dispondo de poucas aeronaves, infra-estrutura precária e tendo como prioridade a instrução básica de aviadores navais brasileiros, os anos de 1917 e 1918 não tiveram voos de longa duração. Somente em 1919 os "raids" seriam retomados. Agora comandados por pilotos brasileiros. Em 15 de agosto, amerrissava em Ilha Grande o aerobote biplano Curtiss HS-2L nº 11.
Um voo mais longo seria executado em 17 de outubro do mesmo ano. Sob o comando do então Tenente Delamare, o HS-2L nº 15 amerrissou nas águas do estuário do porto de Santos/SP (2). A barreira interestadual havia sido quebrada. O próximo passo era alcançar os países vizinhos. Um dos desafios aéreos no ano de 1920 foi a realização de um "raid" entre as capitais do Brasil (Rio de Janeiro) e da Argentina (Buenos Aires). As primeiras duas tentativas, realizadas por pilotos estrangeiros (o primeiro um inglês e o outro um argentino), não tiveram sucesso. No dia 6 de outubro de 1920, o então Tenente Delamare, em companhia de um sub-oficial, decolou com um Macchi M9 para tentar realizar a façanha aérea.

Modelo Macchi M.9

No mesmo dia atingiu a cidade de Santos e decidiu prosseguir viagem. Passando próximo de Camburiú/SC, a aeronave teve uma avaria no comando dos ailerons. Esse problema fez com que eles descessem para reparos. Após os reparos, a aeronave iniciou a sua decolagem quando então o casco atingiu uma rocha submersa. Mesmo após o impacto, o avião conseguiu decolar e prosseguiu viagem. Próximo ao entardecer, decidiram pousar perto de Anhatomirim/SC para o pernoite. As avarias no casco fizeram com que a aeronave naufragasse próximo à praia. O avião foi então desmontado e rebocado para Florianópolis/SC, onde reparos de emergência foram feitos (2). A viagem só pode prosseguir no dia 16 de outubro, quando o Macchi 9 decolou de Florianópolis. Ao passarem por Laguna, os suportes do aileron se desprenderam, forçando um novo pouso para reparos. Durante a amerrissagem na Lagoa Imaruí, a asa direita entrou na água. A aeronave foi então submetida a novos reparos em Laguna, onde permaneceu até o dia 26 do mesmo mês. O trecho Laguna - Porto Alegre também teve seus problemas. Durante o voo, o revestimento de lona da hélice desprendeu-se, forçando uma amerrissagem em Cideira, na Lagoa dos Patos. A aeronave atingiu Porto Alegre no mesmo dia (26 de outubro) e pousou no Rio Guaíba. A decolagem de Porto Alegre ocorreu no dia 30 e, depois de um pouso em Pelotas, chegaram a cidade de Rio Grande. Nessa altura da viagem, a aeronave precisava de uma revisão geral. Decidiu-se então retirá-la da água e executar os reparos no seco. Durante o içamento, o Macchi caiu do guindaste encerrando de vez a viagem. Mesmo assim, aquele voo ficaria para a história como o mais longo da Aviação Naval até então.
O ano de 1922 assistiu a um feito inédito na aviação mundial. Dois pilotos portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, pilotando hidroaviões Fairey F-3, realizaram o trecho Lisboa - Rio de Janeiro.
No segundo semestre de 1922, duas aeronaves De Havilland 9 do exército do Chile, tentaram realizar o voo Santiago - Rio de Janeiro. Um dos aviões foi perdido em Castellanos (Argentina) e a outra aeronave decidiu prosseguir viagem sozinha. Chegando nas proximidades de Ubatuba/SP, as condições meteorológicas não permitiram o prosseguimento da viagem e o piloto decidiu pousar. Na manobra, a aeronave capotou e ficou completamente inutilizada. Num gesto de boa vontade do Governo Brasileiro, a Aviação Naval cedeu a aeronave Curtiss HS-2 nº 11 para que o piloto chileno completasse a viagem. A Aviação Naval Brasileira deu a sua contribuição nesse voo de 3.390 km. 
Sem dúvida, o mais notável voo de longo curso da Aviação Naval naquela época foi a realização do "raid" Rio de Janeiro - Aracaju. Foram selecionados quatro Curtiss F5L (nº 1, 2, 3, 4) para a empreitada. As aeronaves decolaram do Rio de Janeiro em 1º de julho de 1923 e após 3:40h, amerrissaram em Vitória/ES. No dia seguinte as aeronaves seguiram em direção a cidade de Salvador/BA. Três aeronaves chegaram na capital baiana por volta das 15:30h do dia 2 de julho. Nessa data foi comemorado o Centenário da Independência da Bahia. O quarto avião (nº 4) desceu em Itaparica por causa do mal tempo. Atingiu Salvador somente no dia 5. Após alguns dias, o comandante da esquadrilha determinou Recife como a próxima etapa da viagem. Os aviões decolaram de Salvador no dia 15 de julho e chegaram em Aracaju/SE no mesmo dia. Uma avaliação dos cascos dos aerobotes e a necessidade de uma revisão adequada dos motores fez com que o comandante resolvesse iniciar a viagem de volta ao Rio de Janeiro. Iniciando no dia 29 de julho, a viagem de volta terminou na capital federal em 8 de agosto. Foi o primeiro voo de um grupo de aeronaves da Aviação Naval a atingir mais de 3.000 quilômetros (2). A Tabela abaixo resume os "raids" realizados pela Aviação Naval até o ano de 1923.


Na década de trinta regularizaram-se os voos de longo curso através das linhas do Correio Aéreo Naval. Mesmo sendo parte de uma rotina diária, cada voo ainda representava uma aventura própria.

Bibliografia:

(1) COMFORAERNAV. Histórico.
Disponível em: www.foraer.mar.mil.br

(2) LAVENERIE-WANDERLEY, N. F. História da Força Aérea Brasileira. 2. ed. Ed. Gráfica Brasileira: Rio de Janeiro, 1975. p. 60-63.

(3) SRPM. 84º Aniversário da Aviação Naval. In: No Mar nº 701. Serviço de Relações Públicas da Marinha, Brasília/DF. p.5

(4) ANDRADE, R. P. História da Construção Aeronáutica no Brasil. Artgraph Ed., São Paulo, 1991. 327 p.