Vídeo do DECEA orienta sobre voos de drones e aeromodelos
Saiba mais: Blog do NINJA de 06/12/2015
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Aviação do Exército
Pilotos de H225 do EB são os primeiros no simulador da Helibras
Pilotos do Exército Brasileiro foram os primeiros a realizar treinamentos no Simulador Completo de Voo do helicóptero H225 instalado no Centro de Treinamento e Simuladores da Helibras, no Rio de Janeiro. É o único simulador do H225 e H225M das Américas e permite aos pilotos treinar situações reais no cenário operacional brasileiro.
Fonte: www.helibras.com.br
Saiba mais: Blog do NINJA de 21/08/2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Espaço
Começam os testes do satélite geoestacionário brasileiro
A Visiona Tecnologia Espacial, empresa do grupo Embraer, responsável pela integração do sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), anunciou a conclusão de mais um marco importante no desenvolvimento do programa.
No dia 14 de dezembro de 2015, nas instalações da Thales Alenia Space, fornecedora do satélite do sistema SGDC, na França, foi realizada com sucesso a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), marcando assim o início da campanha de integração e testes.
“O programa continua avançando conforme o planejado e em linha para o lançamento em 2016. Nos próximos meses, o satélite passará por uma bateria de testes que simularão o ambiente de lançamento e espacial, além de testes funcionais”, disse Eduardo Bonini, presidente da Visiona.
Com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional.
Fonte: www.embraer.com
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Helibras
Fabricante brasileira de helicópteros tem novo presidente
A Helibras anunciou, neste mês de dezembro, o nome do novo presidente da empresa, em substituição a Eduardo Marson. É o engenheiro aeronáutico Richard Marelli, francês que está no Brasil desde 2010, trabalhando em diversas funções em Itajubá, MG, sede fabril da Helibras.
domingo, 27 de dezembro de 2015
Especial de Domingo
A Força Aérea Brasileira divulgou sua retrospectiva 2015. Reproduzimos aqui os avanços do ano.
Boa leitura.
Bom domingo!
Boa leitura.
Bom domingo!
Retrospectiva 2015
O ano do reaparelhamento da Força Aérea
Para cumprir suas missões, as Forças Armadas precisam de condições, tais como preparo do efetivo e equipamentos. A evolução constante da tecnologia traz a necessidade de atualização ou substituição desses equipamentos e capacitação de recursos humanos. Para a Força Aérea Brasileira, o ano de 2015 foi marcado por conquistas na área de reaparelhamento.
KC-390
Em fevereiro de 2015 foi realizado o primeiro voo do protótipo da aeronave KC-390. O avião decolou da pista da fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP) e voou durante uma hora e 19 minutos sobre uma área de fazendas no interior de São Paulo. "O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira. Da Amazônia à Antártica, a frota de 28 aeronaves terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do Estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania", disse na ocasião o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.
GEIV
No dia 8 de julho teve início a integração do sistema do Projeto I-X, que prevê o desenvolvimento das aeronaves de inspeção em voo. Um jato executivo Embraer Legacy 500 passou a ser modificado para a nova configuração de aeronave-laboratório da FAB. O projeto objetiva o desenvolvimento e aquisição de seis aeronaves para substituir a atual frota do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). A primeira delas será entregue em maio de 2016 e a última em novembro de 2017. O GEIV é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos auxiliares à navegação aérea instalados em aeroportos de todo o País. Com mais precisão e confiabilidade nas inspeções, o maior ganho é da sociedade brasileira, que vai dispor de serviços de apoio à navegação aérea mais seguros.
GRIPEN NG
No dia 29 de julho de 2015, Brasil e Suécia chegaram a um acordo para assinatura do contrato de financiamento do projeto Gripen NG. A aprovação final no Senado Federal aconteceu no dia 5 de agosto. A transferência de tecnologia é um dos aspectos mais importantes do acordo. Os engenheiros e técnicos daqui vão atuar em áreas inéditas para os profissionais brasileiros. Já em outubro, Brasil e Suécia estabeleceram procedimentos para certificação dos novos caças pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e o Swedish Military Aviation Safety Inspectorate (FLYGI). Em junho, mais de 10 mil brasileiros conheceram um pouco mais sobre o avião. Uma maquete do Gripen NG foi exposta na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
P-95 BANDEIRULHA
No dia 15 de setembro, a FAB recebeu o primeiro P-95 Bandeirante Patrulha (Bandeirulha) modernizado. A aeronave é empregada pelo Esquadrão Phoenix (2º/7º GAV), localizado em Florianópolis (SC). No total, a FAB terá oito unidades atualizadas. O processo de modernização, realizado no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMA-AF), ampliou a capacidade operacional do avião empregado na patrulha marítima. Agora os aviões conseguem acompanhar até 200 alvos simultaneamente, realizar mapeamento de terrenos e detectar aeronaves, entre outras funcionalidades. Os novos sistemas de navegação oferecem maior precisão, o que é fundamental para uma aeronave que voa sobre o mar. Os sistemas de comunicação também foram substituídos.
H-36 CARACAL
No início de dezembro, foi assinado um termo aditivo ao contrato de aquisição de helicópteros de médio porte com o consórcio Airbus Helicopters/Helibras. Ao todo, o contrato prevê a entrega de 50 unidades para as três Forças Armadas. Já no dia 16 de dezembro, foi concluído o recebimento da primeira unidade do helicóptero H-36 Caracal na versão operacional. A versão já está sendo operada pelo Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), em Belém (PA) e traz uma potencialidade inédita para a Aviação de Asas Rotativas no Brasil: possui sistema de reabastecimento em voo. A capacidade possibilitará ampliar o raio de ação para missões, como o resgate de pessoas no mar. Em agosto, um dos cinco simuladores do H36 existentes no mundo passou a ser utilizado por pilotos da Marinha, do Exército e da FAB no Rio de Janeiro. O equipamento possui o máximo de correspondência possível com a realidade. A utilização do simulador permite a capacitação dos pilotos com mais economia.
Fonte: FAB
sábado, 26 de dezembro de 2015
Esquadrilha da Fumaça
O novo comandante do EDA
A passagem de liderança da Esquadrilha da Fumaça - como é conhecido o EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea, no dia 18 de dezembro de 2015, foi realizada em voo. As seis aeronaves A-29 Super Tucano foram guiadas pelo avião #01 em dorso, comandado pelo Coronel Marcelo Gobett, 45 anos. Logo, o líder cedeu seu lugar na formação para a aeronave pilotada pelo Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas, 39 anos, que tomou a posição de liderança no grupo para guiar a dispersão e o pouso. No chão, o público acompanhou o momento pela transmissão em radiocomunicação entre os pilotos.
Desde o retorno com o avião A-29 Super Tucano, em julho de 2015, foram realizadas 15 demonstrações aéreas pelo Brasil. Segundo o novo comandante, os próximos dois anos serão dedidacos para sedimentar o trabalho desenvolvido durante a implantação e buscar desenvolver as potencialidades da aeronave.
Para os admiradores do EDA que aguardam para ver as acrobacias do grupo, o Tenente-Coronel Caldas manda um recado. “Espero que possamos realizar demonstrações por todo o Brasil e o público que tanto aguardou possa rever a Fumaça”, afirma.
Do sonho à realidade
O Tenente-Coronel Caldas conta que quando criança sonhava em ser aviador. Muito do incentivo veio da cidade onde morava. Na época, Botucatu, no interior de São Paulo, era sede da fabricante de aviões Neiva. Hoje, a planta industrial é propriedade da Embraer e produz o avião agrícola Ipanema.
Quando ingressou na Academia da Força Aérea (AFA), mesmo sabendo que a sede do EDA ficava ali, o sentimento do jovem Caldas era que a Fumaça parecia ser algo distante. Só quando passou a ser instrutor na AFA, muitos anos depois de formado, é que a possibilidade de ingressar neste seleto grupo começou a parecer mais próxima.
Essa possibilidade tornou-se real em 2008, quando ingressou como piloto. Agora, retorna como comandante.
O novo comandante do EDA, Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas, 39 anos, é natural de Botucatu, interior de São Paulo, acumula 5,3 mil horas de voo, tendo pilotado as aeronaves: Super Blanick, U-42, P-95, C-95, T-25 Universal, T-27 Tucano, Extra 300, G-120TP, A-29 Super Tucano.
Formou-se aspirante-a-oficial na Academia da Força Aérea (AFA) em 1997. Foi promovido ao atual posto em agosto deste ano. É instrutor de voo da AFA, ala de aviação de ataque, primeiro piloto de patrulha.
Antes de assumir o comando da Esquadrilha da Fumaça, foi comandante do Segundo Esquadrão de Instrução Aérea (2º EIA), responsável pela formação dos cadetes no segundo ano de curso na AFA, o primeiro contato dos alunos com a aviação a bordo do T-25. Também na Academia foi chefe do setor operações da Divisão de Instrução de Voo, e chefe da subseção de doutrina do primeiro Esquadrão de Primeiro Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA), quando os cadetes do quarto ano voam a aeronave T-27 Tucano.
Foi piloto das aeronaves das posições #6 e #7 da Esquadrilha da Fumaça entre os anos de 2008 e 2011.
Fonte: www.fab.mil.br
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Aviação Naval / Força Aérea
Oficiais da Marinha concluem curso de pilotagem na Força Aérea
A Academia da Força Aérea (AFA) formou, no dia 21 de dezembro de 2015, quatro novos aviadores para a Marinha do Brasil. Os militares concluíram o Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais realizado em parceria entre a AFA e o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral de Oliveira (CIAAN).
O curso teve início em 2014, quando dez Oficiais-Alunos realizaram a formação teórica no CIAAN, localizado na cidade de São Pedro da Aldeia (RJ). Após esta etapa, em novembro de 2014, iniciaram a instrução nas aeronaves T25 Universal.
Somente os quatro primeiros colocados foram indicados a continuar sua formação em aeronaves de asa fixa, em maio de 2015, tendo então concluído com sucesso o estágio de voo na aeronave T-27 Tucano, curso semelhante ao realizado pelos cadetes do 4º ano do curso de formação de oficiais aviadores.
Para o 1° Tenente Rafael dos Santos Braga a experiência, além de proporcionar um ganho profissional também deu oportunidade de conhecer as peculiaridades da Força Aérea. “Conhecemos como a FAB opera, os seus meios e a doutrina da AFA, que é diferente da Escola Naval”. A experiência auxiliará também em futuras operações conjuntas. “Com essa troca a FAB e a Marinha crescem, é importante falarmos todos a mesma língua”, afirma.
No regresso à Marinha do Brasil os militares voltam ao Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval para o prosseguimento na formação de pilotos aeronavais nas aviações de caça, transporte e asas rotativas.
Fonte: www.fab.mil.br
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Navegação Aérea
ICEA atesta primeira conformidade de DME brasileiro
O Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), localizado em São José dos Campos (SP), realizou, no dia 15 de dezembro de 2015, a cerimônia de entrega do Certificado de Avaliação de Conformidade do equipamento DME 0200, fabricado pela empresa IACIT Soluções Tecnológicas S/A. O DME (acrônimo para Distance Measuring Equipment - Equipamento Medidor de Distância) é um auxílio à navegação aérea que mede a distância na qual a aeronave está de determinado ponto durante o voo e, associado a auxílios de solo, como o VOR e o ILS, provê navegação em voos por instrumentos.
“Este dia será lembrado como um marco histórico neste instituto, é o dia da coroação do primeiro processo de certificação. A IACIT é a primeira empresa nacional a receber o certificado”, afirmou o Diretor do ICEA, Coronel Aviador Ivan Bettocchi Batalha Dittz.
Segundo o presidente da IACIT, Luiz Carlos Teixeira, o desenvolvimento do DME 0200 demorou cerca de três anos e custou cerca de R$ 5 milhões, dos quais 50% foram subvencionados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Ainda segundo Teixeira, dois países, cujos nomes não foram revelados, devem adquirir o equipamento. “Eles aguardavam a certificação, o que já aconteceu, e também a compra do equipamento pela Força Aérea”, apontou Teixeira.
De acordo com o Diretor do Subdepartamento Técnico do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Brigadeiro Engenheiro Fernando César Pereira Santos, devido à natureza dos serviços que o DECEA presta, as soluções tecnológicas precisam ser viabilizadas com rapidez. “O DECEA está ligado ao desenvolvimento de serviços que não podem esperar. O processo de certificação está atraindo outras iniciativas, que geram empregos de qualidade para o Brasil, e isto é motivado pelo trabalho do ICEA”, avaliou.
Avaliação de Conformidade
Desde 2012, além da suas missões de ensino e pesquisa, compete ao ICEA realizar o processo de avaliação de conformidade no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) e o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) tiveram participação fundamental nos ensaios realizados com o DME 0200. Foi verificado que o produto atende às normas previstas no Anexo 10 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), que trata de Telecomunicações Aeronáuticas.
Atualmente, outros quatro processos de certificação de conformidade estão em andamento no ICEA: do radar Saber, da empresa Bradar; do radar LP23 SST Omnisys; do sistema AIM-BR; e órgãos operacionais.
Fonte: www.fab.mil.br
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Falcon 9
SpaceX faz lançamento e pouso históricos do foguete Falcon 9
O lançamento e o pouso do foguete Falcon 9 foram realizados com sucesso pela SpaceX. A operação significa um marco na história espacial, pois a reutilização dos componentes de uma nave pode gerar reduções notáveis nos custos de transporte de pessoas e equipamentos à órbita baixa da Terra.
O foguete, que já passou por maus bocados durante suas fases de teste, decolou às 20h29 (23h29) de Cabo Canaveral (Flórida, EUA) nesta segunda-feira, 21/12/2015 e, após o desprendimento da primeira fase do foguete, iniciou retorno à base de lançamento. O objetivo da missão foi não apenas colocar a tecnologia de reciclagem à prova, mas também levar 11 satélites ao espaço. “Ainda não posso acreditar”, disse Elon Musk, dono da empresa.
A primeira fase do foguete pousou suavemente na posição vertical após 11 minutos da decolagem – toda a operação foi transmitida ao vivo. Antes de retornar à órbita da Terra, o Falcon 9 atingiu a altura de 200 km. A segunda fase da nave ejetou, então, todos os satélites da ORBCOMM também sem nenhum problema.
“Acredito que é um momento revolucionário. Ninguém havia conseguido antes recuperar um lançador orbital sem dano algum”, comentou ainda o empresário. “Felicitações @SpaceX pelo pouso vertical de sucesso da primeira fase de volta à Terra!”, parabenizou a agência espacial norte-americana, NASA, via Twitter.
Fonte: TecMundo
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Flyways
Nova companhia aérea regional ligará Rio e Minas
A Flyways Linhas Aéreas é a mais nova companhia aérea regional. A empresa recebeu, no dia 16 de dezembro de 2015, a concessão, por 10 anos, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para início de operações. Após a aprovação das rotas a venda das passagens poderá ser iniciada. Este processo de solicitação e autorização pode levar até 30 dias.
Os voos da Flyways devem começar em janeiro de 2016, com pelo menos duas aeronaves ATR-72-500. No início, os voos partirão do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, tendo como destinos cidades de Minas Gerais, como Ipatinga, Uberaba e Belo Horizonte, operando no aeroporto da Pampulha.
Criada em 2014, a Flyways Linhas Aéreas é uma empresa aérea regular de passageiros que atuará no segmento regional, proporcionando integração e desenvolvimento econômico para as regiões atendidas, conforme registra seu domínio na rede mundial de computadores.
Os aviões ATR que equipam a nova companhia aérea possuem menor consumo de combustível por quilômetro e são mais eficientes do que um carro, aptos a pousar em pistas menores, sendo os mais adequados para operação nos aeroportos regionais.
Saiba mais: www.flyways.com.br
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
ITA
Instituto forma novos engenheiros
Camilla Matias |
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), localizado em São José dos Campos (SP), formou, no dia 19 de dezembro de 2015, mais de 90 novos engenheiros nas especialidades Aeronáutica, Eletrônica, Mecânica-Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, da Computação e Aeroespacial. Os formandos de 2015 chegaram ao instituto em 2010 e passaram por diversos desafios. O primeiro deles foi o vestibular, um dos mais difíceis do Brasil, que apresentou, na ocasião, a concorrência de 63 candidatos por vaga.
Já na chegada à instituição, a configuração é de diversidade. Todas as regiões estão representadas na turma, do Norte ao Sul do País. Sendo o Nordeste o campeão no número de integrantes: um total de 35 alunos. O pernambucano Gabriel Queiróz é um deles. Natural do sertão nordestino, ele aproveitou a oportunidade no ITA para criar uma empresa e ajudar a educação do Brasil. Ele e outro colega desenvolveram um caderno digital inteligente para auxiliar professores em sala de aula.
Hoje, com quase 20 funcionários, a empresa sediada em São José dos Campos, já distribuiu a tecnologia para mais de 1000 escolas em todo o País. "Quase todo mundo no ITA realiza alguma atividade que de alguma forma contribui para a sociedade brasileira", destaca.
A cearense Camilla Matias, antes de conquistar o emprego em uma indústria de alimentos em Chicago (EUA), também fez a diferença. Entre as lições de cálculo e programação, ela ministrou aulas em um curso pré-vestibular. "O maior diferencial aqui é o fator disciplina consciente e ética, os alunos tentarem fazer o que é certo e batalharem por isso. Isso me dá muito orgulho", ressaltou.
Engenheiros Militares da FAB
Bernardo Morcardini |
Do número total da turma, 21 agora são engenheiros militares e foram declarados primeiros-tenentes e distribuídos por diversas organizações em todo o Brasil. O formando, tenente Bernardo Morcardini, trabalhará no Instituto de Estudos Avançados (IEAV), em São José dos Campos. Com 23 anos, já teve muitas experiências. Cursou medicina na Universidade Federal do Paraná, porém descobriu que queria mesmo era cursar engenharia no ITA. Ao chegar ao instituto, tomou mais uma decisão importante. Ele percebeu, com os exemplos dos instrutores militares, que tinha o desejo de seguir na Aeronáutica.
O reitor do ITA, Professor Fernando Toshinori Sakane, ressaltou o papel do instituição na formação dos futuros engenheiros. "O ITA, segundo as palavras de seu criador, Marechal-do-Ar Casimiro se orgulha de ser um estabelecimento de ensino e de educação, preocupado em formar técnicos competentes e cidadãos conscientes. E essa é uma missão que temos buscado cumprir, e cumprimos, à risca durante toda a nossa existência", finaliza.
Fonte: www.fab.mil.br
domingo, 20 de dezembro de 2015
Especial de Domingo
Do blog de Luiz Pagano, A Maravilhosa Vida de Santos=Dumont, selecionamos o conteúdo de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!
O Dirigível Santos=Dumont Número 9
A mais elegante maquina voadora
Sem duvida nenhuma o dirigível de numero 9, também chamado de “La Balladeuse” (a carruagem) foi o invento de voo individual mais elegante.
Santos=Dumont conduzia seus experimentos com muito estilo, tendências dandy, neo vitorianas, steam-punks, etc., faziam dele um artista-cientista.
A seguir coloco algumas publicações francesas e americanas de seus feitos quando pilotava seu dirigível Nº 9 pelas ruas de paris.
New York Herald 24 de junho de 1903
(Vocês perceberão que no texto a localização do hangar de Santos=Dumont fica em St. James, quando na verdade, sua verdadeira localização era em St Cloude. Coloquei a matéria em sua integra, e sugiro que os erros sejam ignorados).
"M. Santos-Dumont vai em seu número 9 para breakfast na Champs-Elysees.
Faz viagem de manhã cedo partindo do hangar em Neuilly até à sua residência.
UMA EXPERIÊNCIA SATISFATÓRIA
Construiu plataforma de chegada em sua varanda para uso em ocasiões futuras
M. Santos-Dumont ontem fez uma viagem logo cedo aparecendo no Santos-Dumont Nº 9 a partir da nacela de seu balão em St. James e de lá para a sua residência, no n º 114 da Avenida Chaps-Elysees, onde tomou café da manhã com alguns amigos e depois voltou para o "ponto de partida".
Ele afirmou que estava desejoso já há alguns dias de fazer tal viagem sobre a cidade, porem não estava seguro de assumir o risco de passar com o pequeno balão dirigível por cima das casas com tão pequena quantidade de um lastro a bordo.
No seu Nº 9 no entanto, ele poderia transportar uma maior quantidade de lastro, desta forma, ele decidiu fazer a viagem naquele balão.
O tempo na segunda-feira havia melhorado muito; estava com toda a aparência de que poderia ser perfeito, então M. Santos-Dumont deu ordens a seus trabalhadores para manterem-se em prontidão para a manhã de ontem, pois partiriam aproximadamente as sete ou as oito horas.
A noite de segunda-feira tornou-se muito bela e como a condição o compelia, M. Santos-Dumont não conseguiu mais dormir.
Não, ele decidiu se levantar ainda mais cedo do que pretendia.
Eram três horas quando ele se levantou, rumou imediatamente para o galpão do balão, chegando lá exatamente.às quatro horas.
O vento estava soprando na direção contrária ao que ele desejava viajar e não havia luz o suficiente, ele achou que isso não impediria de forma alguma o programa do Nº 9.
Seus trabalhadores estavam todos dormindo quando ele chegou no galpão, pois eles não o esperavam até pelo menos três horas mais tarde.
M. Santos-Dumont acordou-os, e eles começaram a trabalhar imediatamente na preparação, que foi terminada por volta das seis horas .
Tudo pronto.
Os automóveis nos quais os trabalhadores estavam por seguir o balão, já estavam a postos, e tudo estava pronto para o início .
M. Santos-Dumont subiu na barquinha, e o n º 9 navegou pelo o ar, o vento, muito fraco, e até mostrava sinal de maior abrandamento.
Havia uma névoa fina no ar, que foi considerada um sinal de bom augúrio, o tempo continuaria estável.
Antes de mais nada, manobrou o balão em todas as direções para testar os aparatos de direcionamento e, em seguida segui em curva para a Avenida du Bois du Boulogne.
M. Santos-Dumont diz nunca ter visto essa avenida tão deserta.
Nenhuma pessoa estava à vista e não havia outro veículo além dos dois automóveis de seus trabalhadores.
A tentação de continuar a viagem foi muito grande, e M. Santos-Dumont decidiu realizá-la.
Chegou sem dificuldade ao Arc de Triomphe, seu guide-rope arrastava-se ao longo da estrada, logo que não havia perigo de impedir o tráfego, em tal condição.
Ao redor do Arco.
Ele conduziu seu balão em volta do grande arco monumental, contornando bem rente, para testar o mecanismo do leme, e logo em seguida começou sua jornada ao longo da avenida du Champs Elysées, a mesma solidão prevalecia nas ruas como na avenue du Bois, mesmo sendo já quase sete horas.
Clique na imagem acima para ver os controles de direcionamento do Dirigível Santos=Dumont Nº 9
Quando se aproximou de sua residência as ruas começaram a apresentar uma aparência mais viva .
Operários estavam seguindo para começar seu dia de trabalho, entregadores de jornais iam de casa em casa, e os aguadeiros da cidade começavam a molhar as avenidas.
Ao chegar na porta oposta da sua casa, reconheceu alguns amigos, os quais saudou.
Em seguida, o balão começou a descer e, finalmente, alinhou-se exatamente à porta de entrada.
Os trabalhadores que o seguiam seguraram seu guide-rope.
Sua plataforma de desembarque.
M. Santos-Dumont explicou, mais tarde, que ele não teria mais a necessidade dos serviços de seus trabalhadores para auxiliá-lo no desembarque em sua residência, uma vez que ele já havia construído uma plataforma de desembarque em conexão com sua varanda, só seria necessário chamar um ajudante.
Ele não fez isso ontem de manhã porque não lhes tinha dado aviso prévio de sua intenção.
Esta plataforma de desembarque é um dispositivo excelente, construída de acordo com M. Santos-Dumont a partir dos planos fornecidos em um livro que descreve o futuro da aeronáutica, escrito por um autor Inglês.
Neste volume um sistema completo de balonismo é descrito, e traz todos os detalhes sobre a maneira correta de como aterrissar em casas quando seremos capazes de manobrar um balão.
Clique na imagem acima para ver como Santos=Dumont fazia subir e descer o Santos=Dumont Nº 9
No início da viagem de regresso, o vento, aumentou consideravelmente em força, o balão foi então conduzido ao longo da avenida por meio do guide-rope.
M. Santos-Dumont não quis a principio adotar esta precaução, mas cedeu aos conselhos de seus assistentes que o alertavam para o perigo.
Uma vez no Bois, no entanto, o guide-rope foi solto, e M. Santos-Dumont continuou sua viagem, contando com os aparatos de direcionamento, e em tempo hábil, após uma experiência bem sucedida, ele chegou ao seu hangar em-St. James.
M. Santos-Dumont está tão satisfeito com sua experiência que ele pretende em breve fazer mais testes do mesmo tipo.”
Dirigível Numero 9 na comemoração de 14 de Julho de 1903 em Long Champ
sábado, 19 de dezembro de 2015
Valores da FAB
Sargento Vilhena
Repatriando brasileiros ao redor do mundo! Nesse vídeo você vai conhecer a história do Comissário Sidiclei Cardoso Vilhena, do Esquadrão Corsário (2°/2° GT). O militar participou de inúmeras missões ao redor do mundo, nas quais o Esquadrão resgatou milhares de brasileiros em países que passaram por conflitos e guerras, além de levar auxílio a outros países que enfrentaram desastres naturais.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Combate ao Aedes Aegypti
Militares da FAB entram no combate ao Aedes Aegypti em Recife
A Força Aérea Brasileira capacitou ontem, quinta-feira (17), 160 militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) para atuar no combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, o treinamento ministrado aos militares incluiu palestras sobre a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e zika e orientações para evitar a proliferação de criadouros.
Com o aumento do número de casos das doenças causadas pelo mosquito transmissor no Estado, militares da Força Aérea atuarão em coordenação com agentes de saúde, com o objetivo de interromper surtos epidêmicos causados pelos vetores e ampliando o acesso da fiscalização nas residências.
Os soldados do BINFAE-RF serão auxiliares dos agentes de controle de endemias para identificar focos dos mosquitos, aplicar larvicidas em locais de água parada e também orientar a população a respeito dos riscos trazidos pelo Aedes Aegypti.
“O trabalho dos militares em campo será desenvolvido em uma área de abrangência restrita. Cada área de atuação é de responsabilidade de um soldado junto ao agente de saúde. Mas se a população não cooperar, de nada valerá os nossos esforços. A participação das Forças Armadas dá mais credibilidade para nossa equipe visitar o interior das habitações” – ressalta Osvaldo Barbosa da Costa, instrutor do Ministério da Saúde.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Escotismo
7ª FEIRA NACIONAL DE PROJETOS ESCOTEIROS
Chegou a hora de compartilhar as experiências de sucesso de sua Unidade Escoteira Local ou Região Escoteira: inscreva as boas práticas na 7ª Feira Nacional de Projetos Escoteiros. Os projetos selecionados serão expostos no 22º Congresso Nacional Escoteiro. O prazo para inscrições é 1º de março de 2016, os trabalhos podem ser enviados por e-mail ou correio.
Onde: Campo Grande (MS)
Quando: 21 a 23 de abril de 2016
Inscrições: Até 1º de março de 2016
Saiba mais: Regulamento
Fonte: Escoteiros do Brasil
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Carreiras na Aviação
Inspeção em manutenção aeronáutica:
1ª mulher conclui o curso
Pela primeira vez, uma mulher vai assumir a função de inspetora auxiliar na Força Aérea Brasileira (FAB). A Segundo-Sargento Francieli Estéfani Robaert Neves da Silva está entre os 23 militares que concluíram o Curso de Inspetor de Manutenção Aeronáutica (CIMA). O encerramento ocorreu em 11 de dezembro no Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA), em Guarulhos (SP). A Sargento Estéfani, da Especialidade de Eletricidade e Instrumentos, é do efetivo da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul. Ingressou na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) na primeira turma mista do Curso de Formação de Sargentos (CFS) em 2002, formando-se no ano seguinte. Da EEAR, seguiu para a Academia da Força Aérea (AFA) para trabalhar diretamente na manutenção da aeronave T-27 Tucano. Ela começou a atuar na BASM em 2008. Atualmente, trabalha como Auxiliar da Seção de Planejamento e Controle (PLC) do Esquadrão de Suprimento e Manutenção (ESM), junto ao projeto A-1 (AMX), no controle e registro de itens, diretivas técnicas e documentos relativos à movimentação da aeronave. Com a conclusão do curso, continuará atuando na mesma seção, porém, passará a exercer também a função de auxiliar do atual inspetor do projeto, podendo futuramente, de acordo com a necessidade do esquadrão, exercer integralmente a função de inspetor. “Ao assumir a função de inspetora auxiliar, sinto aumentar minha responsabilidade ao me tornar um exemplo para outras profissionais da área. Acredito ainda que o fato de ser a primeira inspetora da Força Aérea implicará um novo processo de adaptação dos colegas em uma função até então não ocupada por mulheres”, ressalta a militar.
1ª mulher conclui o curso
Pela primeira vez, uma mulher vai assumir a função de inspetora auxiliar na Força Aérea Brasileira (FAB). A Segundo-Sargento Francieli Estéfani Robaert Neves da Silva está entre os 23 militares que concluíram o Curso de Inspetor de Manutenção Aeronáutica (CIMA). O encerramento ocorreu em 11 de dezembro no Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA), em Guarulhos (SP). A Sargento Estéfani, da Especialidade de Eletricidade e Instrumentos, é do efetivo da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul. Ingressou na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) na primeira turma mista do Curso de Formação de Sargentos (CFS) em 2002, formando-se no ano seguinte. Da EEAR, seguiu para a Academia da Força Aérea (AFA) para trabalhar diretamente na manutenção da aeronave T-27 Tucano. Ela começou a atuar na BASM em 2008. Atualmente, trabalha como Auxiliar da Seção de Planejamento e Controle (PLC) do Esquadrão de Suprimento e Manutenção (ESM), junto ao projeto A-1 (AMX), no controle e registro de itens, diretivas técnicas e documentos relativos à movimentação da aeronave. Com a conclusão do curso, continuará atuando na mesma seção, porém, passará a exercer também a função de auxiliar do atual inspetor do projeto, podendo futuramente, de acordo com a necessidade do esquadrão, exercer integralmente a função de inspetor. “Ao assumir a função de inspetora auxiliar, sinto aumentar minha responsabilidade ao me tornar um exemplo para outras profissionais da área. Acredito ainda que o fato de ser a primeira inspetora da Força Aérea implicará um novo processo de adaptação dos colegas em uma função até então não ocupada por mulheres”, ressalta a militar.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Phenom 100E
Embraer Aviação Executiva entrega primeiro Phenom 100E na China
A Embraer Aviação Executiva anunciou ontem, 14/12/2015, a entrega do primeiro Phenom 100E na China. A aeronave será operada pela Wanfeng Aviation Co., uma subsidiária da Wanfeng Auto Holding Group.
Com base na província de Zhejiang, a Wanfeng Auto Holding é uma sociedade anônima privada com negócios no setor de autopeças, maquinário, investimentos financeiros, energias alternativas e materiais renováveis.
“Estamos felizes que a Wanfeng tenha escolhido o Phenom 100E e será uma satisfação apoiar o crescimento da empresa na China”, disse Marco Tulio Pellegrini, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “O Phenom 100E é um jato executivo leve que conquistou pilotos-propietários, operadores, empresas de propriedade compartilhada e academias de treinamento de pilotos de companhias aéreas em razão da sua confiabilidade, eficiência e tecnologia avançada. O Phenom 100E vai criar mais valor para a Wanfeng e trará uma agradável experiência de viagem para seus passageiros.”
Guan Dongyuan, Presidente da Embraer China, disse: “É um importante marco ter a Wanfeng como cliente-lançador do Phenom 100E na China. Isso reflete a confiança da Wanfeng não somente nos nossos produtos, mas também em todo o suporte e serviços oferecidos. O Phenom 100E vai apoiar a Wanfeng na otimização da sua frota e em mais oportunidades de negócios no futuro.”
“É uma honra receber o primeiro Phenom 100E na China”, disse Chen Bin, Presidente da Wanfeng. “Após um profundo estudo para jatos executivos da mesma classe, nós decidimos pelo Phenom 100E, que atende nossa demanda de forma ideal com características atraentes, como amplo espaço interno, alta velocidade e baixo consumo de combustível.”
Atualmente, mais de 320 jatos Phenom 100 estão em operação em 26 países.
Sobre a Wanfeng Auto Holding Group
A Wanfeng Auto Holding Group é uma sociedade anônima privada internacional. Desde a sua criação, em 1994, ela tem expandido seus negócios em autopeças, maquinários, investimento financeiros, energia alternativa, novos materiais e aviação geral.
A empresa tem se diferenciado em diversas áreas, como fabricação de rodas automotivas de alumínio, produção de liga de magnésio, novos materiais para revestimento, desenvolvimento de energia renovável e automação em equipamentos de manufatura.
Sobre o Phenom 100E
O Phenom 100E tem alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), com reservas NBAA IFR. Com uma velocidade máxima de cruzeiro de 720 km/h (390 knots), o Phenom 100E é um dos mais velozes e eficientes da sua classe, com custos operacionais comparáveis aos de aeronaves turboélice. O Phenom 100E também tem spoilers multi-função e pode voar a 41 mil pés (12.500 m) impulsionado por dois motores Pratt & Whitney Canada PW617F-E, com 1.695 libras de empuxo cada.
Sobre a Embraer Aviação Executiva
A Embraer é uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo, tendo entrado neste segmento de mercado a partir de 2000, com o lançamento do jato Legacy. A Embraer Aviação Executiva foi constituída em 2005. Seu portfólio, o mais amplo da indústria, é formado pelos jatos Phenom 100E, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600, Legacy 650 e Lineage 1000E. Com dez anos de mercado, a frota de jatos executivos da Embraer já ultrapassa 930, que estão em operação em mais de 60 países. Os clientes são apoiados por uma rede global de 75 centros de serviços entre próprios e autorizados e centros de distribuição de peças, complementados por um Contact Center 24/7.
Fonte: EMBRAER
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Carreiras na Aviação
CIAAR forma 179 oficiais da FAB
O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) formou, no dia 10 de dezembro de 2015, em Belo Horizonte (MG), 179 novos oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB). Os militares pertencem a dois cursos de formação. São 139 alunos do Estágio de Adaptação ao Oficialato (EAOF) e 40, do Curso de Formação de Oficiais Especialistas (CFOE). Todos eles já trabalhavam na FAB; alguns com mais de 20 anos de carreira. “Para a Força Aérea isso significa uma mudança de procedimento. Eles eram graduados, executavam algumas atribuições; agora, como oficiais, vão ser líderes”, explica o Comandante do CIAAR, Brigadeiro Robson Grandelle.
Andressa Vieira da Silva Menezes concluiu o CFOE. Ela era Segundo-Sargento da Especialidade de Controle de Tráfego Aéreo e atuava no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), em Salvador, na área de Circulação Aérea Geral. Agora, como Segundo-Tenente, vai exercer a função na Defesa Aeroespacial no Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), na Base Aérea de Anápolis (BAAN). “Para mim, foi um sonho, uma realização na carreira”, conta. Já Josafá Bizarria Silva era Suboficial e fez o EAOF. Ele atuava no DTCEA, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Agora, como oficial, vai trabalhar no DTCEA, em Natal. “Antes eu atuava na área operacional, fazia parte de uma equipe, agora vou assumir a chefia de uma equipe”, ressalta.
Fonte: www.fab.mil.br
domingo, 13 de dezembro de 2015
Especial de Domingo
Em 12 de dezembro de 1901, uma tempestade destruiu um hangar no bairro de São Cristovão, na cidade do Rio de Janeiro, onde o Deputado José do Patrocínio estava construindo o seu balão dirigível “Santa Cruz”. Homenageando o saudoso abolicionista, voltamos a publicar conteúdo sobre o tema, compilado de Vencendo o Azul.
Boa leitura.
Bom domingo!
José do Patrocínio e o Dirigível Santa Cruz
Nascido em Campos, Estado do Rio de Janeiro, a 9 de outubro de 1853, José do Patrocínio tornou-se conhecido por sua participação na campanha abolicionista. Jornalista, orador de talento e político, Patrocínio dedicou os últimos anos de sua vida ao projeto e construção de dirigíveis.
Aos 15 anos de idade deixou sua cidade natal seguindo para a Capital do Império. Uma vez no Rio de Janeiro, conseguiu um emprego na Santa Casa de Misericórdia e graças a sua vivacidade, tornou-se aprendiz de farmácia. Em 1872, aos dezenove anos de idade, entrou para a Faculdade de Medicina, onde, dois anos mais tarde, formou-se em farmácia. Mas, por falta de capital para abrir um estabelecimento próprio, ingressou no jornalismo, profissão que exerceria até a morte.
Como jornalista, tomou posição a favor de Júlio César Ribeiro de Souza, quando este contestou a originalidade do projeto do dirigível La France, concebido pelos militares franceses Renard e Krebb. Patrocínio lembrou que o inventor brasileiro não tivera mais do que uma centena de contos de réis para efetuar suas experiências, enquanto os franceses haviam podido contar com quantias mais de 10 vezes superiores.
Proclamada a República, inicia-se um período de dificuldade para Patrocínio, que se opunha ao novo regime. Em 1892, ele foi deportado para o Amazonas, sendo anistiado meses mais tarde. No ano seguinte, irrompendo a Revolta da Armada, Patrocínio escondeu-se para fugir à prisão. Durante esse retiro, deteve-se sobre uma idéia que o assaltava desde o primeiro ano da faculdade: voar num balão.
Desenhos acima integram o memorial descritivo do aeróstato Santa Cruz(1902).
Fonte: Arquivo Nacional
Em 1897, a normalidade política já voltara ao país, e Patrocínio dedicava-se ao projeto de um dirigível. Com a ajuda de um amigo, Magalhães Viégas, chefe de fundição do Arsenal da Marinha, trabalhava nos fins de semana no projeto. Na virada do século, o balão era o principal preocupação de Patrocínio. Em 1901, o projeto estava pronto. O inventor batizou sua aeronave de Santa Cruz. O aparelho traria algumas inovações: a estrutura seria de alumínio e a barca e o invólucro formariam um todo rígido e integrado.
O Presidente da República Campos Salles visita o hangar onde José do Patrocínio
tentava construir o dirigível Santa Cruz.
Fonte: Museé de L`Air Le Bourget
tentava construir o dirigível Santa Cruz.
Fonte: Museé de L`Air Le Bourget
No projeto, Patrocínio pretendia utilizar simultaneamente conceituais dos aparelhos mais leves e mais pesados do que o ar. O balão contaria com asas e um invólucro contendo hidrogênio ou gás de iluminação bem como balonetes de ar quente para provocar a ascensão do aparelho.
Em meados de 1901, Patrocínio instalava um hangar no bairro de São Cristóvão para a construção do aparelho. Mas em 12 de dezembro uma violenta tempestade se abatia sobre o Rio de Janeiro, destruindo o hangar e deixando um saldo de dois mortos e cinco feridos.
Em 1902, Patrocínio voltava ao trabalho decidido a concluir o balão e anunciando para 7 de setembro, data nacional, o seu primeiro voo. O inventor sonhava uma viagem do Rio de Janeiro a Santos, terra de Bartholomeu de Gusmão, levando consigo seu amigo o poeta Olavo Bilac. Mas os meses passavam e a construção do dirigível não evoluía. Nem mesmo a visita ao hangar do Presidente da Republica, Campos Salles, resultou em recursos financeiros para a construção do balão. Uma emenda de autoria de Nilo Peçanha era apresentada no Congresso, propondo um auxílio de 40 contos de réis a Patrocínio e Augusto Severo dessem continuidade a suas experiências. Mas a emenda recebeu violenta oposição de Barbosa Lima, que lembrou as posições de Patrocínio contrárias a Floriano Peixoto. A realidade caminhava em sentido diverso dos planos do inventor que, naquele ano, contraía tuberculose.
Doente e sem recursos, Patrocínio recebeu a visita do poeta e amigo Olavo Bilac, que o encontrou vivendo em extrema penúria. Para tentar realizar seu projeto, Patrocínio havia vendido sua casa e seu jornal, e morava num pequeno cômodo ao lado do hangar. Bilac o descreve “magro, esquelético, com olhos encovados no fundo das órbitas”. Consciente da gravidade de sua doença, Patrocínio tinha esperança de viver mais um ano para concluir o balão e "voar longe! Respirando o ar de Deus, o grande ar virgem das alturas”. Mas a morte chegou primeiro, aproximando o inventor do perfil trágico dos poetas românticos de sua época, muitos deles seus amigos, na sua obstinação solitária de construir um dirigível.
Fonte: Vencendo o Azul
sábado, 12 de dezembro de 2015
Aviação Naval
Helibras testa versão naval do helicóptero H225M para lançar míssil
A Helibras concluiu a primeira etapa de testes da integração dos mísseis Exocet AM39 ao sistema de missão naval desenvolvido especialmente para a versão Operacional do helicóptero H225M da Marinha do Brasil. Durante as três semanas de atividades em laboratório, a equipe realizou com sucesso diversos disparos simulados dos mísseis. Esta fase de ensaios foi realizada para a validação da conexão entre o Sistema de Missão Naval e os lançadores de míssil, o teste de diferentes modos de operação, a verificação da lógica de comando e checagem da instrumentação que será empregada nos ensaios em voos.
Já no início de 2016, as análises em bancada serão retomadas para que os mísseis possam ser testados na aeronave protótipo, em voo, no Brasil. As atividades estão sendo coordenadas pelas equipes do Centro de Engenharia da Helibras junto aos profissionais da Airbus Helicopters, MBDA, fabricante do Exocet AM39, Atech e Airbus Defence and Space.
“Essa era mais uma etapa planejada em nosso cronograma de trabalho e mostra o compromisso da Helibras com o programa H-XBR, além da capacitação cada vez maior de seus profissionais e de sua fábrica, no Brasil”, comentou Richard Marelli, vice-presidente de Operações da Helibras.
O sucesso na integração dos sistemas demonstra também a maturidade do desenvolvimento do Sistema de Missão Naval do H225M para a Marinha do Brasil, que é uma configuração completamente nova, projetada no país pela Helibras, em conjunto com o cliente, a Airbus Helicopters e empresas parceiras.
Fonte: Helibras
Imagem: Anthony Pecchi
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Concurso ANAC
Agência de aviação abre concurso com 150 vagas no DF
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou,no Diário Oficial da União (DOU), Edital do Concurso Público n°76/2015 para o provimento de 150 vagas para cargos de nível médio e superior com lotação em Brasília (DF). As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo site da ESAF entre às 10h do dia 14 de dezembro de 2015 e às 23h59 do dia 04 de janeiro de 2016.
As vagas contemplarão todas as carreiras das Agência Reguladoras distribuídas da seguinte forma, respeitada a destinação de vagas para pessoas com deficiência (Decreto 3.298/99) e de 20% para pretos e pardos (Lei n°12.990/2014).
Cargo / Total Geral
Especialista em Regulação de Aviação Civil / 65
Analista Administrativo / 25
Técnico Administrativo / 15
Técnico em Regulação de Aviação Civil / 45
Aplicadas pela ESAF, as provas objetivas serão de caráter seletivo, classificatório e eliminatório de Conhecimentos Básicos e Específicos para os cargos de Nível Médio e Superior. Para os cargos de Especialista em Regulação haverá ainda uma Segunda Etapa (curso de formação) também de caráter eliminatório e classificatório para os candidatos habilitados e classificados na Primeira Etapa, além da Prova Discursiva - de caráter seletivo, eliminatório e classificatório para todos os cargos. As provas poderão ser realizadas em todas as capitais brasileiras de acordo com o Anexo I do Edital, na data provável de 20 de março de 2016.
As taxas de inscrições variam de R$ 90,00 para nível médio e R$150,00 para nível superior, recolhido por meio de boleto eletrônico, pagável em toda a rede bancária. O boleto para recolhimento da taxa de inscrição (GRU - COBRANÇA) estará disponível no site da ESAF e deverá ser impresso após a conclusão do preenchimento do formulário de inscrição. O boleto poderá ser pago, no horário bancário, até o dia 22 de janeiro de 2016.
A remuneração inicial, correspondente a uma jornada de 40 horas semanais, para cada cargo, é a estabelecida a seguir:
Cargo / Remuneração Inicial (R$)
Especialista em Regulação de Aviação Civil / 11.974,49
Analista Administrativo / 11.071,29
Técnico Administrativo / 5.689,52
Técnico em Regulação de Aviação Civil / 5.957,52
Informações complementares do Edital:
http://www2.anac.gov.br/anac/concurso2015/
http://www2.anac.gov.br/anac/concurso2015/
Boleto: www.esaf.fazenda.gov.br
Inscrições:
Área de anexos - Visualizar o anexo anac.jpg - Imagem
anac.jpg
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Cartografia
Pesquisa mostra confiabilidade nas cartas aeronáuticas
Confiabilidade e precisão. Essas duas qualidades pontuam a percepção dos usuários das cartas aeronáuticas elaboradas pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) - organização técnica vinculada ao DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo - segundo extrato da Pesquisa de Satisfação das Cartas de Aproximação por Instrumentos 2015. O objetivo da sondagem foi traçar um perfil das percepções dos usuários sobre a utilização das cartas de aproximação (IAC), de chegada (STAR) e de saída (SID) para fornecer informações que contribuíssem com o seu aprimoramento. De acordo com o Diretor do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), Coronel Augusto Cesar de Souza Trindade, a pesquisa foi elaborada com base na certificação ISO 9001/2008 para atender os requisitos de qualidade dos clientes, em especial, o seu nível de satisfação e de segurança, precisão, confiabilidade e disponibilidade.
A maior parte dos pilotos participantes da entrevista estão englobados nas categorias comercial (PC), com 24,5%, e militar, com 23,6%.
O estudo revelou ainda a importância da inclusão e representação de informações cartográficas ou aeronáuticas nas cartas de aproximação por instrumentos. Para os usuários, itens como altitude mínima de área, rumo verdadeiro, distância entre pontos, escala e relevo são fundamentais e receberam a nota máxima entre os entrevistados.
Publicações
Outra questão apontada pela pesquisa foi a impressão positiva a respeito dos produtos disponibilizados pelo ICA (AIP-Brasil, Rotaer, Cartas visuais, Cartas de corredores visuais, entre outros), principalmente, nos aspectos de segurança, confiabilidade e disponibilidade. A publicação Rotaer, que traz informações sobre a infraestrutura e as características dos aeródromos homologados no Brasil, por exemplo, foi avaliada como ótima e excelente (65,4%) no quesito confiabilidade. Já as cartas visuais foram avaliadas como ótimo e excelente (58,5%) no quesito segurança; e ótimo e excelente (55,2%) no item precisão.
Para o Diretor do ICA, a pesquisa foi bem positiva. Primeiro pela participação significativa de usuários de produtos do AISWEB (fonte oficial de informações aeronáuticas em meio digital produzidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA). Segundo pela qualidade das respostas. “Além do resultado ter sido muito positivo em relação a esses requisitos, todas as propostas e observações emitidas pelos partícipes estão sendo analisadas e, algumas delas, já inseridas nas atividades atuais do ICA, independente do lançamento de uma futura carta IFR, prevista para 2016”, explica.
O Diretor do ICA afirmou que em 2016 o layout atual das cartas IFR pequenas deverá ser redefinido. “Assegurando os critérios regulares, temos a expectativa de elaborar uma carta IFR mais identificada às sugestões e propostas emitidas na pesquisa”.
O Instituto tem a missão de oferecer ao usuário publicações que apresentem padrão de excelência e, por esta razão, o resultado esperado desta avaliação é que quaisquer produtos, em especial, as cartas aeronáuticas sejam utilizadas com a máxima satisfação possível por todos os usuários. O ICA é o único órgão brasileiro responsável pela cartografia e informações aeronáuticas. Produz mapas, cartas e manuais – em meios impressos e digitais –, em conformidade com os requisitos de segurança preconizados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo e pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Saiba mais: www.decea.gov.br e www.aisweb.aer.mil.br
Fonte: www.fab.mil.br
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Aeronaves
FAB terá H36 Caracal apto para reabastecimento em voo
A Força Aérea Brasileira (FAB) receberá seu primeiro helicóptero H-36 Caracal da versão operacional ainda em 2015. A entrega foi garantida no dia 03 de dezembro de 2015, com a assinatura de um termo aditivo ao contrato de aquisição de helicópteros de médio porte com o consórcio Airbus Helicopters/Helibras. O contrato prevê a entrega de 50 unidades para as três Forças Armadas.
O H-36 da versão operacional será o primeiro helicóptero da América Latina com sonda para ser reabastecido em pleno ar. A capacidade, hoje disponível no Brasil apenas para aviões de caça, possibilitará ampliar o raio de ação para missões, como o resgate de pessoas no mar.
De acordo com o gerente do projeto na Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (COPAC), Coronel Valter Borges Malta, as unidades da versão básica, já utilizadas pela Forças Armadas, têm tido uma operação avaliada de forma positiva. "Atende aos pré-requisitos elaborados pelos Estados-Maiores das três Forças", explicou.
Já o presidente da Helibras, Eduardo Marson, ressaltou a importância para o País. “A assinatura desse termo é uma vitória tanto para nós, que temos como objetivo maior o desenvolvimento das nossas capacidades, da cadeia de fornecedores no país e da indústria aeronáutica, como também para as Forças Armadas”, afirmou. Os helicópteros são montados na sede da empresa, em Itajubá (MG).
Hoje, já há 19 unidades em serviço no Brasil: 7 na Marinha, 5 no Exército, 5 na FAB e 2 para a Presidência da República. Os 31 helicópteros restantes serão entregues até 2022. Ainda em 2015, além da unidade operacional para a FAB, outras duas serão entregues para o Exército.
Além da sonda para reabastecimento em voo, a versão operacional da FAB conta com sensores, como o Radar Warning Receiver (RWR), Laser Warning System (LWS) e Missile Approach Warning System (MAWS), capazes de detectar a presença de radares e de mísseis inimigos. Também fazem parte do pacote sistemas de contramedidas eletrônicas, comunicação criptografada, câmera infravermelha, entre outros equipamentos.
Fonte: www.fab.mil.br
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Embraer
Avião E-Jet número 1200 da Embraer é entregue à Azul
A Embraer entregou, no dia 30 de novembro de 2015, em cerimônia realizada na sede da Empresa, em São José dos Campos, SP, o jato de número 1.200 da família de E-Jets. A aeronave comemorativa, do modelo E195, foi recebida pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., empresa que opera a maior frota de jatos desse tipo no mundo.
“Esse é um momento especial para Azul e para a Embraer. Somos hoje os maiores operadores de E-Jet 195 do mundo e temos muito orgulho disso. Transportamos todos os dias milhares de brasileiros em aeronaves genuinamente brasileiras, oferecendo muito conforto e segurança”, disse Antonoaldo Neves, Presidente da Azul. “Temos a certeza de que a escolha pelos aviões da Embraer na fundação da Azul foi decisiva para o sucesso da companhia. Os E-Jets são reconhecidamente aeronaves muito confiáveis e versáteis.”
A primeira entrega de um E-Jet à Azul ocorreu em dezembro de 2008, sendo a primeira companhia aérea brasileira a operar os aviões desta família de jatos comerciais. A companhia aérea brasileira tem hoje um total de 88 E-Jets em operação.
Em maio de 2015, a Embraer e a Azul assinaram contrato para até 50 jatos E195-E2, sendo 30 pedidos firmes e 20 direitos de compra adicionais. A primeira entrega está prevista para o segundo trimestre de 2020.
A Embraer é a única fabricante a desenvolver uma família de quatro jatos especificamente para o segmento de 70 a 130 assentos. Atualmente, os E-Jets estão voando com 70 companhias aéreas de 50 países.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Guido Pessotti
Gênio do design aeronáutico, Guido Pessotti tem a sua história contada em novo livro
Gênio do design aeronáutico, Guido Pessotti. Foto: Divulgação |
Engenheiro que ajudou a desenvolver indústria aeronáutica no Brasil é tema de obra de Mário Vinagre, a ser lançada na APVE em dezembro
Morto em abril, em São José, o engenheiro aeronáutico Guido Pessotti tem tudo para não ser esquecido. Apontado como um dos maiores projetistas de aeronaves de todos os tempos, é comum as pessoas se referirem a ele como “gênio”.
Guido fez parte do grupo que fundou a Embraer e foi o primeiro Diretor Técnico da empresa, onde trabalhou até 1991. Ele liderou o desenvolvimento de versões do Bandeirante, Xingu, Tucano, Brasília, AMX, e EMB-145.
Se a Embraer é reconhecida mundialmente pela excelência de seus produtos, cabe ao engenheiro Guido grande parte do mérito. Após deixar a empresa, voltou a dar aulas no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), onde se formou, e passou 10 anos no exterior em diversas empresas de engenharia aeronáutica.
Paixão
Sua paixão extrema por aviões está relatada no livro “Guido Pessotti, Mestre do Design Aeronáutico”, escrito pelo jornalista Mário Vinagre, que será lançado no próximo dia 9 na Associação de Veteranos da Embraer.
“Guido era um apaixonado por aviação desde a infância e juventude”, afirma Vinagre, que levou três anos para transformar em livro a pesquisa sobre o projetista.
Para falar de Guido não faltam boas histórias, como o “improviso” na construção de aviões pequenos por alunos.
“O desenvolvimento do avião levou vários anos por falta de verbas, de materiais e, por que não dizer, da inexperiência dos diversos grupos que nele trabalharam. Para concluir a aeronave, tivemos que recorrer aos Parques de Material Aeronáutico da FAB, onde conseguimos de graça as peças e componentes de que precisávamos. O motor e a hélice, já usados, mas em bom estado, vieram do Pamaer/SP. Os assentos e a caixa de manetes foram tirados de um velho monomotor Percival Proctor, de fabricação inglesa”, relata o próprio Guido no livro.
E segue: “O entusiasmo era tanto que muitas vezes varávamos a noite trabalhando para concluir o desenvolvimento e a construção do avião, que ficou pronto em 1964. Eu mesmo fiz o primeiro voo.”
Fonte: O Vale
domingo, 6 de dezembro de 2015
Especial de Domingo
O conteúdo de hoje, atualíssimo, apresenta a legislação sobre o voo de drones, tema que merecerá um "estudo dirigido" com nossos Ninjas e demais interessados.
Boa leitura.
Bom domingo!
ARP – Aeronaves Remotamente Pilotadas
Aeronáutica divulga legislação sobre voo de drones
Voos devem ser autorizados por órgãos de controle
do espaço aéreo
Quem quiser realizar voos com aeronaves não tripuladas no Brasil, conhecidos popularmente como "drones", deverá estar atento à nova legislação emitida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão ligado ao Comando da Aeronáutica. A Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-40 – “Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro” - já está em vigor desde 19 de novembro de 2015 e trata de assuntos como o processo de solicitação de voos.
As regras priorizam a segurança tanto de outras aeronaves no espaço aéreo quanto de pessoas em solo. Salvo exceções específicas, estão vetados voos sobre áreas povoadas ou aglomerados de pessoas.
Para voar no espaço aéreo aberto é necessário solicitar autorização a órgãos subordinados ao DECEA, de acordo com a área do voo.
Por outro lado, não é necessário ter autorização específica para voos na parte interior de prédios, mesmo que descobertos, como em igrejas, estádios, ginásios e arenas. Nesses casos, a aeronave deve ir até a altura máxima da construção. Fora do espaço aéreo controlado pelo DECEA, a responsabilidade é inteiramente do proprietário do equipamento.
Aeromodelismo
Voos de drones para lazer são enquadrados como aeromodelismo e seguem legislação específica, a Portaria 207 do DAC, a qual em breve deverá sofrer alterações, por parte da ANAC.
RPAS
A ICA 100-40 dividiu as aeronaves de acordo com o peso máximo de decolagem. São três categorias: até 2 quilos, de 2 a 25 quilos e mais de 25 quilos. Cada categoria tem regras específicas de altura de voo, distância de aeródromos e edificações, velocidade máxima e condições de voo, dentre outros.
A legislação trata esse tipo de aeronave pela sigla inglesa RPAS, de Remotely Piloted Aircraft Systems, ou Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada. Foi abandonado o termo Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) e também não há referência à palavra inglesa "drone", um mero apelido dado pelo barulho dos primeiros modelos.
A tradução de "drone" é "zangão".
A regulamentação brasileira segue a linha de ação adotada pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), com base nas emendas aos anexos da Convenção de Chicago. Ainda assim, a legislação que trata do uso do espaço aéreo brasileiro por aeronaves remotamente pilotadas deve passar por constante revisão e adequação, dada a natureza dinâmica da atividade e dos avanços tecnológicos recorrentes.
A ICA 100-40, de 19 de novembro de 2015, já substitui a Circular de Informações Aeronáuticas N° 21, que estava em vigor desde 2010.
Segundo estimativa da Consumer Electronics Association (CEA), associação norte-americana que reúne empresas ligadas à indústria tecnológica de consumo, é que 2015 registre um aumento de 63% nas compras de drones em relação a 2014, chegando a marca de 700 mil aeronaves controladas remotamente nos Estados Unidos. No Brasil, existem casos de sucesso do uso das aeronaves no combate à dengue, segurança pública, monitoramento florestal, suporte aéreo de buscas e salvamento, entre outros.
DEFINIÇÕES
Drone
Antes de mais nada é importante destacar que o termo “drone” é apenas um nome genérico. Drone (em português: zangão, zumbido) é um apelido informal, originado nos EUA, que vem se difundindo, mundo a fora, para caracterizar todo e qualquer objeto voador não tripulado, seja ele de qualquer propósito (profissional, recreativo, militar, comercial, etc.), origem ou característica. Ou seja, é um termo genérico, que, embora seja aceito, não tem amparo técnico ou definição nas legislações existentes.
Aeronaves Autônomas
Todas as aeronaves não tripuladas podem ser remotamente pilotadas, automáticas ou autônomas. É importante entender a diferença entre tais aeronaves. As remotamente pilotadas são as mais conhecidas, sendo as que sofrem ação direta do piloto em todas as fases do voo. As automáticas são aquelas que podem funcionar como um piloto automático, ou seja, uma vez definidos padrões a serem cumpridos, seguem o que foi planejado, permitindo a interferência do piloto remoto a qualquer momento. Aqui está a diferença das consideradas autônomas: uma vez que a aeronave decole, os parâmetros estabelecidos não podem ser mudados ou gerenciados pelo piloto. Pelo fato de ser considerada condição “sine qua non” a existência do piloto, as aeronaves (aeromodelos ou RPA) autônomas não serão tratadas pela nossa legislação e não têm autorização para acesso ao espaço aéreo brasileiro em quaisquer condições.
Aeromodelo
Em termos de normas e regras, há dois tipos diferentes de aeronaves remotamente pilotadas, os aeromodelos e as RPA. O aeromodelo, mais conhecido, é reconhecido como uma aeronave, de acordo com as definições presentes na Lei 7.565 (Código Brasileiro de Aeronáutica). Entretanto, uma vez que o propósito do seu uso é EXCLUSIVAMENTE recreativo, não será tratado pela ANAC, em termos de emissão de certificados ou outra documentação.
Em termos de acesso ao espaço aéreo, cuja responsabilidade é EXCLUSIVA do DECEA, para os aeromodelos existem regras claras, presentes atualmente na Portaria 207 do DAC, a qual em breve deverá sofrer alterações.
RPA
Uma RPA (Remotely Piloted Aircraft / em português, Aeronave Remotamente Pilotada) é uma aeronave não tripulada e, assim como um aeromodelo também segue regras específicas que a diferem daqueles.
Na operação de uma RPA o piloto não está a bordo, mas controla sua aeronave remotamente de uma interface qualquer (computador, simulador, dispositivo digital, controle remoto, etc.).
A chamada RPA, enfim, é a terminologia correta quando nos referimos a aeronaves remotamente pilotadas de caráter não-recreativo. Por razões conceituais, deixa de existir o termo VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado e tecnicamente a identificação desses aparelhos passa a ser, em português, ARP – Aeronave Remotamente Pilotada (em inglês, RPA).
RPAS
Há ainda o termo RPAS, que nada mais é do que o conjunto de todos os elementos envolvidos no voo de uma RPA. Em outras palavras, nos referimos ao RPAS quando citamos não só a aeronave envolvida, mas todos os recursos do sistema que a fazem voar: a estação de pilotagem remota, o link ou enlace de comando e controle que possibilita a pilotagem da aeronave, seus equipamentos de apoio, etc.
Ao conjunto de todos os componentes que envolvem o voo de uma RPA usamos, portanto, o nome de RPAS (Remotely Piloted Aircraft Systems).
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