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Voar é um desejo que começa em criança!

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Espaço

Luzes no céu podem ser reflexos de satélites Starlink e de aviões
O fascínio humano pelo desconhecido – e as teorias que surgem na tentativa de explicar fenômenos aparentemente inexplicáveis – tem tido terreno fértil nas luzes que, desde o dia 4 de novembro de 2022, frequentam os céus do Sul do Brasil. A história ganhou força após a divulgação, na internet, de diálogos entre operadores de órgãos de controle de tráfego aéreo e pilotos. Diante desse contexto de dúvidas, a Agência Brasil procurou o Observatório Nacional, na tentativa de esclarecer o que seriam as tais luzes já tão comentadas nas mídias e nas redes sociais. Parte dos casos – os de luzes em movimento uniforme – já têm explicação cientificamente respaldada pelo astrônomo do Observatório Nacional Marcelo De Cicco. "Outra parte ainda não tem explicação”, acrescenta o professor de metrologia e astrometria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), referindo-se a luzes que fazem movimentos rodopiantes em espiral. Segundo Marcelo, não se pode afirmar que as luzes relatadas tenham origem extraterrestre. “A princípio, chamamos essas aparições de fenômenos aéreos não identificados (UAPs, sigla em inglês). Podem ser fenômenos naturais da atmosfera, planetas, nuvens ou mesmo objetos como drones ou balões”, disse ele à Agência Brasil.

Satélites
No caso específico das luzes em movimento uniforme, o astrônomo tem uma explicação, fruto de uma investigação já publicada por ele na internet. “São os satélites da Starlink. Esses satélites têm uma superfície metálica, com sua base voltada à Terra apresentando anteparos que refletem de forma mais intensa a luz. Fiz todos os cálculos, levando em consideração o posicionamento dos satélites e dos observadores, além do ângulo de iluminação da Terra e dos satélites”, disse à Agência Brasil o astrônomo. "Tudo está batendo, com relação às aparições das luzes em movimento uniforme”, garantiu. Os reflexos desses novos satélites já vinham sendo relatados pela comunidade científica. “Houve inclusive muita pressão contra a empresa, pelo fato de esses satélites estarem atrapalhando as observações no céu”. Segundo De Cicco, a Starlink chegou a assumir, como compromisso, o de dar um tratamento de brilho diferenciado nas superfícies dos próximos satélites, que orbitam a cerca de 550 km da superfície, de forma a evitar tais reflexos.

Explicação
“Essa rede de constelação de satélites orbita muito em latitudes nos extremos norte e sul, em meio a sombras e penumbras. Quando vai chegando o verão, os satélites passam de forma mais rápida pela penumbra e acabam sendo iluminados nas partes voltadas à superfície, causando reflexos que ficam mais visíveis no sul do Brasil, na Argentina e no Uruguai. Isso vai acontecendo de maneira cada vez mais frequente com a chegada do verão. Posteriormente, diminuirão”, explicou. Com relação aos registros por câmeras de celulares a bordo do avião que mostram luzes “aparentemente paradas”, o astrônomo explica que essa percepção provavelmente se deve a “efeitos de movimentos relativos e paralaxe”. Essa percepção é relativa e decorre da resultante dos movimentos do observador e do objeto. Há também registros de câmeras de alta definição que, segundo De Cicco, mostram “características de rastro de meteoros”.

Voo 4675
Os relatos de luzes tiveram início no início de novembro de 2022. Um deles, no entanto, chamou a atenção por, até o momento, não haver explicação plausível. Foi no dia 5 de novembro, entre operadores e o piloto do voo 4675, da Azul, quando no espaço aéreo do Rio Grande do Sul. Na gravação veiculada na internet, uma controladora de tráfego aéreo pergunta ao piloto se ele teria avistado “alguma luz no setor sul de Porto Alegre”. "Eu ia informar vocês, mas iam falar que eu estou louco. Na verdade, nós estamos vendo essas luzes lá desde Confins. São três luzes girando entre elas, bem forte”, respondeu o piloto que, na sequência, acrescentou que as luzes “aparecem e desaparecem”, e que seriam “fortes e girando em espiral”. Perguntado sobre qual seria a altitude do objeto, o piloto disse que ele estava “bem mais alto” do que sua aeronave, que voava “no nível 380” – o que equivale a 38 mil pés, ou cerca de 12 km de altura. De acordo com o astrônomo do Observatório Nacional, as explicações para os demais casos (luzes em movimento uniforme) “não batem com este e outros relatos de luzes que seguem as aeronaves ou que estão em movimento de rodopio".

Aviões em treinamento
No campo das “possíveis explicações” para esta e outras luzes com movimentos diferenciados estão os treinamentos militares da Força Aérea Brasileira, que estão ocorrendo na Região Sul. [Uma referência ao Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2022]
"Se fosse para ‘chutar’ o que seriam essas aparições, eu diria que provavelmente se tratam de treinamentos militares. Inclusive já me informei que, de fato, elas estão ocorrendo, com cerca de 800 militares com aeronaves e drones”, disse.

Texto: Pedro Peduzzi.

Fonte: Agência Brasil ( www. agenciabrasil.ebc.com.br ) . Publicado em 28/11/2022.

Saiba mais: Exercício EXCON-2022. Blog do NINJA de 10/11/22 (Clique aqui). 

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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Carreiras na Aviação

EEAR forma 388 novos especialistas de aeronáutica para a FAB
A cerimônia militar de formatura da 255ª Turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS) – Turma Olimpus – e da 33ª Turma do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS) – Turma Árion – da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) da Força Aérea Brasileira (FAB) foi realizada na sexta-feira, 25 de novembro de 2022, em Guaratinguetá (SP). A solenidade marcou a promoção de 388 formandos à graduação de Terceiro-Sargento. A turma é composta por 181 mulheres e 207 homens.
O evento contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. Também estiveram presentes na solenidade Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica; o Comandante da Escola de Especialistas de Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Antonio Marcos Godoy Soares Mioni Rodrigues; Oficiais-Generais do Exército Brasileiro e da Aeronáutica, dentre outras autoridades civis e militares. O Comandante da Aeronáutica comentou sobre o significado do ingresso dos novos graduados para a FAB. “Como Comandante de nossa Força Aérea, é um privilégio regressar ao ‘Berço dos Especialistas’ e participar desta solenidade, em que a Escola de Especialistas de Aeronáutica entrega à FAB mais uma turma de jovens sargentos dispostos a continuar engrandecendo a imagem de nosso País”, ressaltou. "Costumo dizer que nada possui valor tão expressivo quanto a vitória alcançada por meio de nossas próprias forças e de nossos próprios méritos. Todo esforço despendido aqui, no maior complexo de ensino técnico-militar da América do Sul, serviu para coroar ainda mais este dia, nos dando justificada razão para hoje celebrar”, completou o Oficial-General. Os formandos tiveram como patrono o Major-Brigadeiro do Ar Ivo Gastaldoni, piloto do A-28 Hudson que, há 79 anos, bombardeava um submarino das Forças do Eixo, durante a Campanha do Atlântico Sul, na Segunda Guerra Mundial. Já o paraninfo dos formandos foi o Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, ex-Comandante da EEAR e atual Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).

Melhor nota
O aluno do CFS que obteve a melhor nota da Turma Olimpus foi o Sargento Marcus Vinícius de Freitas Trindade, natural de Pedro Leopoldo (MG). “É uma felicidade muito grande. Lembrar de todas as noites sem sono, saber que todos os obstáculos que passei não foram em vão. Isso é inerente à profissão militar. Sou muito agradecido em saber que já fui soldado e, agora, sou o primeiro colocado da minha turma. Isso é muito gratificante porque demonstra que independente de onde você começou, o que importa é onde você quer chegar”, defendeu. Já o primeiro colocado do EAGS da Turma Árion foi o Sargento Luan Gabriel Campos, natural de São José dos Campos (SP). “É uma emoção muito grande. Nada paga esse momento. Só Deus e minha família sabem o quão difícil foi me adaptar aqui dentro, mas, no final, valeu a pena. Só tenho a agradecer à Escola; Graças a Deus consegui esse resultado. Estou muito feliz”, expressou. Maior escola da América do Sul Conhecida como o “Berço dos Especialistas”, a EEAR é o maior complexo de ensino técnico-militar da América do Sul e tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de graduados da Aeronáutica, oferecendo diferentes áreas profissionais para o cumprimento da missão da Força Aérea Brasileira.

Fonte: FAB

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Espaço

Foguete da SpaceX levou o satélite brasileiro SPORT para entrada em órbita
A bordo da cápsula Dragon levada pelo foguete Falcon 9, da SpaceX, foi lançado ao espaço, sábado, 26 de novembro de 2022, o nanossatélite SPORT produzido pelo Brasil no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em parceria com outras entidades. O evento se concretizou após adiamentos devido condições meteorológicas na área do Kennedy Space Center, na Florida (EUA).
O satélite SPORT (Scintilation Prediction Observations Research Task, ou Tarefa de Pesquisa Observacional de Previsão de Cintilação) foi desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), pela agência americana NASA (do inglês, National Aeronautics and Space Administration) e por universidades americanas.

Missão CRS-26
O nanossatélite brasileiro fez parte da carga da 26ª missão de serviços de reabastecimento comercial da Dragon ( CRS-26 ) para a Estação Espacial Internacional, na qual a cápsula atracou autonomamente. O foguete Falcon 9 lançou a cápsula Dragon com suprimentos para abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS – International Space Station). O satélite brasileiro foi recebido a bordo da ISS e será colocado pelos astronautas da Estação na sua órbita de observação no espaço. O primeiro estágio do foguete Falcon 9 retornou à Terra e fez um pouso vertical após alguns minutos do lançamento.

SPORT
O SPORT foi desenvolvido pela Força Aérea Brasileira (FAB), por intermédio do ITA. É um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera, cuja característica é um nanossatélite formado por unidades de cubos com dez centímetros de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U.
Tem a missão de monitorar a ionosfera, camada superior da atmosfera, coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em certas atividades, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações e interrupção na transmissão de energia.

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domingo, 27 de novembro de 2022

Especial de Domingo

Novamente, publicamos uma antiga entrevista com o Brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira (1916-2004). Militar, gravurista e ilustrador brasileiro, foi o criador do Senta a Pua, símbolo do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira. O texto, selecionado do Sentando a Pua!, foi publicado originalmente na Revista Aerovisão.
Boa leitura.
Bom domingo!


Quando e como foi o seu despertar para a aviação militar?
Conforme eu revelei no meu livro “De como vovô virou avestruz”, desde a meninice eu era fascinado pela aviação. Penso que esse interesse foi em grande parte provocado pelo fato de eu ter um tio que era piloto da velhíssima guarda, o então Cap. do Exército, da arma de aviação, Alzir Rodrigues Lima que, anos mais tarde, já Coronel e Cmt. da Escola de Aviação Militar, propiciou o meu primeiro voo (eu era, no tempo, aluno do 3º ano do Colégio Militar), lá pelos anos de 1930, num avião de bombardeio, bimotor Lioré et Olivier. Eu residia, nessa época, em Deodoro, na vizinhança do Campo dos Afonsos e, do quintal de minha casa, eu apreciava, embevecido, as evoluções dos Moranes, Nieuport-Delage, Potez e os outros aviões franceses, com que era equipada a nossa 5ª arma do Exército, naqueles tempos. Vindo como aluno do Colégio Militar acabei voando, dessa vez para valer, num avião-escola recém adquirido nos Estados Unidos - Wacco F - que, por coincidência, foi nele que fiz meu “laché”, alguns anos mais tarde, já como cadete da arma de aviação do Exército, em 1935.

Quais as dificuldades encontradas pelo 1º Grupo de Caça no Teatro de operações?
O nosso exaustivo treinamento, que visou nos tornar aptos ao combate em avião, isto é, a caça aérea na sua mais pura essência, não mais seria aplicado na realidade que encontramos na Itália. Para complementar o treinamento fizemos, algumas vezes, exercícios de bombardeio picado; aliás, com mais frequência, na fase inicial do nossa adestramento, ainda no Panamá, em velhos aviões P-40. O que nos esperava na Itália era bem diferente: o domínio do ar dos aliados era absoluto e a campanha naquela frente se desenvolvia, francamente, na 2ª fase da guerra denominada “isolamento do campo de batalha”. Essa fase nos impunha o corte das comunicações entre a vanguarda, onde as tropas de terra combatiam, e as suas fontes de abastecimento, de munição, víveres, recompletamento e reforço de tropas, etc. O P-47 era o avião ideal para esse tipo de ação: poderoso, robusto, capaz de transportar grande carga de bombas, bem armado, etc. Quando lá chegamos e enfrentamos essa nova realidade, nos ocorreu solicitarmos aos americanos que no ensejassem um treinamento prévio de bombardeio picado. Ao que nos foi respondido: “Pois não...Mas, do outro lado do Bomb Line”. Isto é: o treinamento vocês farão em cima dos tedescos. De fato, em pouco tempo, já estávamos suficientemente treinados para cortar linhas de estrada de ferro, destruir pontes, depósitos e fábricas, como se tivéssemos treinado bombardeio picado a vida inteira. A outra grande dificuldade com que nos deparamos foi surgindo com a continuação da nossa atividade, à proporção que as nossas perdas foram se acentuando e o nosso Estado Maior não nos enviava reposição de pilotos. Parece até que eles é que tentavam promover o isolamento do campo de batalha, mas de maneira “sui generis”, eles é que nos isolavam no campo de batalha. O desempenho do 1º GAvCa nas missões de combate entretanto, era soberbo e até, muitas vezes, superior ao dos nossas companheiros de luta naquele “front” (o livro do Brig. Rui e algumas conferências do Brig. Wanderley iluminam, com dados e estatísticas, o nosso esforço em confronto com os demais esquadrões de caça baseados no teatro italiano). As citações recebidas pelo 1º GAvCa, provindas do Alto Comando americano, são comprovantes eloquentes da nossa atuação.

Faça um paralelo entre a FAB da Segunda Guerra e a atual.
Sem nenhum prurido de orgulho ou convencimento, aquele impulso inicial que o Cel. Ortega se empenhou em dar à FAB, nos anos de 1943, padronizando o treinamento aéreo e o espírito militar dos alunos e instrutores da Escola de Aeronáutica dos Afonsos, além de um outro, muito importante que se desenrolava no nordeste com os USBATU, só foi possível ser formalizado e consolidado com a volta do 1º GAvCa da Itália. A nossa Unidade, o nosso treinamento e a nossa experiência, modificaram definitivamente a feição da Força Aérea Brasileira como corporação militar moderna e eficiente. Eu próprio, que não servi em Sta. Cruz, mas que aceitando, ao regressar da Itália, um convite do então Cel. Wanderley, para comandar um dos Grupos de A-20 em Cumbica, tive a oportunidade de imprimir uma feição militar e guerreira à instrução e à utilização do A-20, na ocasião. Quanto aos novos padrões de Instrução implantados em Sta. Cruz, não é preciso nem comentar: ali se implantou a nova mentalidade militar da FAB, que serviu de modelo para o restante das unidades de nossa corporação. Eu, que vim dos tempos da aviação militar do Exército, cuja mentalidade ainda persistia mesmo na época em que o Cel. Fontenelle era Cmt. dos Afonsos, assisti a mais radical transformação da aviação militar brasileira: sim, após a guerra, transformamo-nos numa verdadeira Força Aérea, com as limitações que a indústria e os meios disponíveis ainda nos impunham. São duas fases inteiramente diferentes: a FAB antes da guerra e a FAB após o conflito. E o 1º GAvCa é, a meu ver, o maior fator dessa transformação.

Como foi o dia 22 de abril de 1945?
Quem já leu o livro do Brig. Rui, ou conhece um pouco da história do 1º GAvCa na Itália, sabe que o então Cel. Nero Moura resolveu, independente da vontade de seus comandados, submeter os mais velhos a uma rigorosa inspeção de saúde. Foi então verificado, como ele com certeza já vinha observando, que os mais velhos - os “comandantes de esquadrilha” e os seus “Operações” - estavam com suas reservas físicas bem desgastadas. O Cap. Joel Miranda já tinha sido abatido e se achava do outro lado da linha sob a proteção dos “partizans"; o Cap. Newton Lagares estava, no momento, afastado. Restávamos eu, o Cap. Lafayette Rodrigues e o Maj. Oswaldo Pamplona Pinto. Em virtude da inspeção de saúde, levada a termo pelo Dr. Thomas Girdwood, fomos afastados do voo e mandados de regresso ao Brasil. Assim, não tivemos oportunidade de tomar parte no magnífico esforço de nossos companheiros, no memorável 22 de abril. Mas o registro histórico do comportamento dos pilotos e apoio, e dos resultados desse esforço, quase sobre-humano, dos componentes do 1º GAvCa nesse dia, dão eloquente testemunha da sua importante atuação e justifica a escolha da data, como Dia da Aviação de Caça, dentre os datas comemorativas da Força Aérea Brasileira.

O Sr. teria alguma experiência singular no campo de batalha para relatar?
Sim. Tenho algumas que considero não terem obtido o êxito que eu esperava e outras bastante gratificantes. Contudo, esclareço, que aquelas que não reputo as de melhor resultado jamais foram executadas pondo em risco desnecessário os meus liderados da Esquadrilha Azul. Aliás, devo registrar que, sob o meu comando, nunca perdi qualquer membro da minha esquadrilha. O fator sorte pesou, sem dúvida, mas sempre me mantive muito atento aos quesitos de segurança, no cumprimento das missões. Por exemplo, foi recomendado pelo comando americano - e que se tornou padrão de ação no combate dos caças-bombardeiro - que os ataques às estações ferroviárias, onde estivessem estacionados muitos vagões e locomotivas, fossem feitos em uma única passagem sobre o objetivo. Tal ataque deveria ser bem planejado para se conseguir, principalmente, surpresa. Fazer uma segunda passagem era se expor em demasia à defesa antiaérea ali montada, que se punha em condições de atirar em apenas 10 segundos. Eu nunca voltava a atacar alvos dessa natureza. Se o único ataque fosse bem urdido obtinha-se um êxito muito bom. A missão mais espetacular que cumpri foi aquela em que consegui destruir no solo um JU 88, na pequena cidade de Ghedi, ao sul do lago de Garda. Como o domínio do ar pelos aliados era absoluto na fase em que começamos a operar, não havia possibilidade de enfrentarmos aviões alemães no ar. As poucas aeronaves que eles possuíam naquele teatro de operações, só eram utilizadas à noite em incursões de observação. Eram muito bem camuflados e melhor ainda protegidos. No dia 29 de janeiro de 1945, decolei de Pisa comandando duas Esquadrilhas: a primeira eu, Ten. Santos, Ten. Neiva e Ten. Goulart; a segunda - sob meu comando - era liderada pelo Cap. Lagares, sendo seu nº 2 o Ten. Tormim, nº 3 Ten. Rui e nº 4 o Ten. Coelho. O nosso objetivo era atingir a linha ferroviária nas mediações de Lavis, localizado no Passo de Brenner. Eu, nessa missão, tenho o crédito pessoal de ter conseguido um corte na ferrovia. Após o bombardeio, cada uma das esquadrilhas devia se separar e cobrir as faixas afastadas no terreno, para as destruições de alvos terrestres. A minha, isto é a Azul (a outro, a do Cap. Lagares era a Verde) coube uma faixa que passava ao lado da localidade de Ghedi. Íamos em altura razoável, porque o avião do Ten. Goulart estava vazando um pouco de óleo. No través de Ghedi eu avistei, no seu aeródromo, a silhueta de um JU-88, porque a rede de camuflagem, com a nevada da noite anterior, tinha cedido e, assim, ficou mais visível o avião, no seu abrigo próximo da pista. Analisei rapidamente a configuração do terreno e verifiquei que a abertura do abrigo, isto é, da trincheira onde o avião estava estacionado, ficava justamente situada numa reta que a torre da igreja de Ghedi e a guarita do campo demarcavam. Ordenei que o 2º elemento ficasse de “top-cover" (cobertura de topo) a uns 2 mil metros de altura, um pouco afastado do aeródromo, e eu fui para o rés do chão, acompanhado do meu ala, o Ten. Santos. Isto é, desaparecidos dos “olhos” da defesa do avião alemão. Procurei, sempre rasante, acertar a reta igreja-guarita, o que consegui. Daí a pouco vi um enorme trator que varria, na pista, a neve que se acumulara durante a noite. Fiquei, por um instante, em dúvida se destruía o trator (cujo motorista abandonou-o em corrida desabalada) ou o avião que deveria aparecer em seguida. Optei, lógico, pelo avião! Fiz o “balsing” (manobra que consiste em cabrar rapidamente o avião e colocá-lo num ângulo de 45º com o alvo terrestre) e, assim, o JU-88 apareceu em verdadeira grandeza no meu visor de tiro. As balas de .50 da defesa pipocavam com intensidade em torno de mim e de meu ala, que voava a meu lado, um pouco atrás. Na aproximação ouvi pela rádio uma mensagem inquietante: “Capitão, o seu avião está pegando fogo!” Como não era eu, cogitei: "Coitado, quem terá sido o companheiro atingido?" - e prossegui no ataque. Despejei longas rajadas contra o alvo. E eles em mim. Terminado o assalto, continuei rente ao chão, manete a pleno e fazendo manobras evasivas, até me afastar dali. Perguntei ao Neiva, que acompanhava tudo lá de cima:

- “Então, o JU pegou fogo?...”
- “Não, Capitão”, respondeu ele.
- “Então, você toma o rumo de volta que daqui a pouco eu me junto a vocês.”

Nessa mesma missão, a “Blue” ainda destruiu, no “strafing”, um transporte motorizado e danificou mais dois. Ao chegar em Pisa eu descrevi o desenrolar da ação ao Ten. Miranda Correia, o A-2. Pesava-me uma preocupação muito séria: é que as tentativas de destruir aviões inimigos no solo eram consideradas manobras arriscadas, que deviam ser sempre evitadas. E eu, que sempre fora zeloso pela segurança dos membros da minha esquadrilha - tinha posto em perigo a mim e ao meu ala. Os aviões do inimigo, pouco numerosos então, eram por eles defendidos da maneira mais acirrada. Pois é, eu atacara um e não tinha visto o resultado esperado. Fui me deitar, essa noite, cheio de preocupação. Lá pelas 9 ou 10 horas da noite, o Miranda Correia me acorda. “Pronto, pensei, o Nero vai me suspender do voo, no mínimo...” , entretanto o Miranda me falou: “- Olha. Fortunato, os americanos que passaram logo depois de você, por Ghedi, reportaram o teu JU 88 pegando fogo!...” Foi minha missão “fita azul”. Ah! ia me esquecendo de um pormenor interessante: na hora de relatar a missão para o A-2 eu perguntei: “- Qual foi o nosso companheiro cujo avião pegou fogo?" Miranda: “- Pegou fogo?... não sei ainda...” Eu: “- Mas ouvi nitidamente a mensagem: Capitão, seu avião está pegando fogo” Depois de rápido silêncio, o Santos falou: “- Fui eu, Capitão, que avisei ao senhor...” É que nós estávamos tão “grudados” ao solo, quando ataquei o bombardeiro alemão, que a minha hélice levantava uma intensa poeirada de neve, dando a impressão que eram rolos de fumaça, desprendendo, do meu avião...

Como eram vistos os pilotos brasileiros pelos americanos?
No início de nossa atuação sei que os americanos não depositavam muita confiança em nós. Com o tempo, conquistamos o respeito deles pelo nosso denodo e eficiência, a tal ponto que nos outorgaram o diploma da “Citation”, ao qual só fizeram jus duas unidades aéreas não americanas: uma inglesa durante a batalha da Inglaterra e o nosso Grupo de Caça.

Como foi recebido, pelos veteranos recém-chegados ao Brasil, a nova missão de formar Pilotos de Caça aproveitando a experiência adquirida durante a guerra?
Embora eu, em especial, não recebesse missão especifica de formar novos pilotos de caça (Já que o Cel. Wanderley me levou para São Paulo para adestrar os pilotos de A-20, bombardeiro rasante) senti-me, como todos os demais companheiros do 1º GAvCa que voltaram da Itália, absolutamente responsável pela implantação de uma nova mentalidade militar dentro da Força Aérea. A nossa nova missão era a de formar uma força aérea militar eficiente e adestrada para as missões de defesa do espaço aéreo brasileiro.

Como os veteranos vêem o “Espírito da Caça” nos dias atuais?
O "Espírito do Caça” é o maior legado de todos os esforços e sacrifícios que fizemos. Hoje nos orgulhamos, emocionados, com essa mentalidade que os jovens herdaram de nós, fortalecendo-a e aprimorando-a. Não há palavras com que se possa exprimir esse sentimento de orgulho e patriotismo.


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sábado, 26 de novembro de 2022

FAB em Destaque

Mídia eletrônica traz as notícias da FAB entre 18 e 24/11/22
A edição da revista eletrônica FAB EM DESTAQUE de ontem, sexta-feira, 25 de novembro de 2022, traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), do período de 18 a 24 de novembro. Entre elas, a preparação para o lançamento do satélite SPORT, desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e demais parceiros; a cerimônia de formalização do acordo de cooperação técnica entre a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e o Comando da Aeronáutica (COMAER); as missões de transporte de órgãos; e os destaques das mídias sociais para o Exercício Conjunto (EXCON) Escuto-Tínia 2022, realizado no Rio Grande do Sul, desde o dia 7 de novembro.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Indústria Aeronáutica

Embraer e a alemã TUI celebram contrato para suporte aos E195-E2
O grupo TUI, baseado na Alemanha, receberá três aviões E195-E2 da AerCap em um acordo de leasing de longo prazo. As aeronaves, da frota existente da AerCap, serão entregues na configuração de classe única com 136 assentos no primeiro semestre de 2023. Diante disso, a Embraer e o grupo alemão anunciaram, dia 23 de novembro de 2022, a assinatura de um contrato para o Programa Pool de suporte à frota dos futuros jatos da TUI. O contrato oferecerá à companhia acesso a serviços de reparo e troca para mais de 340 componentes, além de itens intercambiáveis para aeronaves Embraer da TUI. Atualmente, o Programa Pool da Embraer fornece suporte a mais de 50 companhias aéreas.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Drones/ARP

Brasil sediará evento internacional sobre drones
O Brasil será a sede, em 2023, da 6ª edição do Drone Enable, um fórum sobre Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), também chamadas de drones. Realizado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), o evento tem como intuito promover o debate e intercâmbio das melhores práticas da indústria, da academia e das organizações reguladoras relacionadas ao tema.

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O major Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Jorge Régis, que representou a FAB no evento de 2022, no Canadá, falou sobre a escolha do país como sede em 2023. “Temos fomentado o setor da aviação não tripulada por mais de uma década e temos muito a compartilhar com a comunidade internacional. Sediar um evento desta importância voltará a atenção do mundo para a América Latina, incentivando ainda mais o setor de drones na nossa região”, explicou o oficial.

Fonte: DECEA

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Espaço

Lançamento do satélite do ITA foi adiado devido meteorologia
O lançamento, pela SpaceX, do nanossatélite SPORT (Scintilation Prediction Observations Research Task), desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e outros parceiros, que seria realizado ontem, 22 de novembro de 2022, foi adiado para o próximo domingo, 27. O motivo, após ter sido iniciada a contagem regressiva para um eventual lançamento, foi uma condição meteorológica desfavorável na área do Kennedy Space Center, estado da Flórida (EUA).

SPORT
O engenho espacial desenvolvido pela Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados (nanossatélites) formados por unidades de cubos com dez centímetros de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U. Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo.

Ionosfera
O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros.

Saiba mais: Blog do NINJA de 20/11/2022

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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Espaço

FAB realiza conferência com temas do setor espacial
Relevantes temas sobre o Programa Espacial Brasileiro foram debatidos na Primeira Conferência do Espaço. O evento, realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), aconteceu no dia 16 de novembro de 2022, na Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília (DF). O foco foi o setor da Defesa e teve por objetivo o nivelamento de conhecimento sobre a trajetória histórica das atividades espaciais no Brasil, sobre governança e as principais iniciativas em curso no setor estratégico espacial. Também buscou um incremento na percepção do domínio espacial como fator relevante para o sucesso do emprego das Forças Armadas e para o cumprimento de sua missão constitucional.

Programa Estratégico de Sistemas Espaciais
A Primeira Conferência do Espaço teve apresentação de sete importantes estruturas organizacionais ligadas à agenda espacial Brasileira. Entre os temas abordou-se o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), um programa criado para atender às necessidades estratégicas das Forças Armadas e da sociedade brasileira, que contempla o lançamento de satélites de órbita, em estações terrestres de controle, recepção e processamento de dados, para fornecer serviços de observação terrestre, telecomunicações, mapeamento de informações, posicionamento, monitoramento do espaço e um centro de operação de sistemas espaciais. O principal objetivo do PESE é prover infraestrutura espacial para ser usada estrategicamente e de modo a potencializador o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e afins.

Fonte: FAB

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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Heróis Brasileiros

Cidade italiana homenageia memória de piloto brasileiro na Segunda Guerra Mundial
A Prefeitura da cidade italiana de Pianoro realizou, no dia 09 de novembro de 2022, uma cerimônia para homenagear o Tenente Aviador John Richardson Cordeiro e Silva, piloto do 1º Grupo de Aviação de Caça, abatido em combate durante a Segunda Guerra Mundial.
Estiveram presentes a Prefeita da Cidade, Franca Filippini; o Adido do Exército do Brasil na Itália, Coronel Infantaria Sérgio Alexandre de Oliveira; o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na Itália e Eslovênia, Coronel Aviador Luciano Cantuária Pietrani; dentre diversas outras personalidades civis e militares, além de professores e alunos da escola primária Diana Sabbi.

Bravura
Na ocasião, foram realizados o hasteamento das Bandeiras do Brasil e da Itália e a deposição das coroas de flores, além de executado o toque de silêncio em homenagem ao sacrifício do jovem piloto. Em suas palavras, o Coronel Pietrani lembrou da bravura dos integrantes do 1º Grupo de Aviação de Caça durante a Segunda Guerra Mundial, e enalteceu os valores que forjaram esses heróis. “Agradeço à Senhora Franca Filippini pela manutenção da memória de guerra e pelo fortalecimento da histórica relação de amizade entre o Brasil e a Itália” disse o Oficial.
Por fim, os alunos proporcionaram um momento de emoção ao público, quando realizaram individualmente, a leitura de pequenas mensagens de agradecimentos ao Tenente Cordeiro, pela sua coragem e sacrifício, na luta pela liberdade.

Fotos: Aditância de Defesa e Aeronáutica do Brasil na Itália e Eslovênia

Fonte: FAB

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domingo, 20 de novembro de 2022

Especial de Domingo

Saiba mais sobre o nanossatélite brasileiro que será lançado amanhã, 21 de novembro de 2022.
Boa leitura.
Bom domingo!

Nanossatélite brasileiro será lançado pela SpaceX
O satélite SPORT (Scintilation Prediction Observations Research Task), desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), pela NASA (do inglês, National Aeronautics and Space Administration), pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e por universidades americanas, aprovado pela Instituição Americana e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), está programado para ser lançado nesta segunda-feira, 21 de novembro de 2022, por volta das 18h20 (horário de Brasília). O lançamento será feito pela SPACEX, fabricante estadunidense de sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações, no Kennedy Space Center, estado da Flórida (EUA).

CubeSat
Desenvolvido pela Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), o satélite é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados (nanossatélites) formados por unidades de cubos com dez centímetros de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U. Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo, o que os torna bastante atrativos para a aplicação em pesquisa espacial.

ITA e DCTA
"O lançamento do SPORT coroa o trabalho de muitos alunos e pesquisadores do ITA e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Foram anos difíceis pelo número de obstáculos que tivemos que superar, não somente técnicos, mas também programáticos e até de saúde, pois tivemos uma pandemia no meio do caminho. O que tornou isso possível foi a resiliência e a competência dos alunos e pesquisadores do ITA, apoiados por nossos parceiros da NASA, do INPE, da Utah State, da Universidade do Texas em Dallas e da firma Aeroespace. Só com a participação de todos pudemos entregar o satélite pronto para o lançamento. Agora estamos vivendo a excitação e o nervosismo de esperar para ver os frutos deste trabalho conjunto", disse o Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Eduardo Vergueiro Loures da Costa.

Preparação
O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, e o Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, estiveram presentes no Laboratório de Integração do INPE para observarem a preparação para embarque do nanossatélite brasileiro, em julho deste ano. Acompanhados pelo Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Loures, foram recebidos pelo Diretor do INPE, Clezio Marcos de Nardin e pelo Coordenador-Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciência Espaciais, Geilson Loureiro.

Monitoramento da ionosfera
O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros. O Tenente-Brigadeiro Medeiros falou sobre o projeto. “O SPORT é resultado do trabalho integrado dos alunos do Centro Espacial ITA junto aos técnicos do INPE e a pesquisadores da NASA e de universidades norte-americanas em coordenação com o DCTA. Essa sinergia é fundamental para quem quer estar na fronteira do conhecimento. Como resultado ganha o Brasil, ganha o nosso Programa Espacial”, concluiu o Oficial-General.

Fonte: FAB

Saiba mais: Blog do NINJA de 13/01/2017 e de 15/07/2022

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sábado, 19 de novembro de 2022

FAB em Destaque

Mídia eletrônica com notícias da FAB entre 11 e 17/11/22
A edição do FAB EM DESTAQUE de ontem, 18 de novembro de 2022, mostrou as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), no período de 11 a 17 de novembro. Entre elas, o início do Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2022, que a FAB realiza, no Rio Grande do Sul (RS), a cerimônia de diplomação de inspeção em voo, realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a comemoração dos 78 anos de história do Material Bélico da Aeronáutica e a Primeira Conferência do Espaço, realizada pela FAB. 

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Dia da Bandeira

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Escudo-Tínia 2022

Manobra da FAB inclui defesa antiaérea e conta com a Marinha e o Exército
Durante a realização do Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2022, que a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza no Rio Grande do Sul (RS) desde o dia 7 de novembro, aconteceu o treinamento da missão de Defesa Antiaérea. O adestramento envolve aeronaves e mísseis para defesa de pontos e zonas sensíveis de superfície, de forças terrestres ou navais, interdição de um espaço aéreo condicionado ou em zona de combate. A Defesa Antiaérea também é importante na estratégia de defesa de um país. Tal sistema exige total integração com variados sistemas de comando e controle e o adestramento constante devido às suas peculiaridades e complexidade.

Noite e dia
A operação de Defesa Antiaérea deve ser possível durante o dia ou a noite, em atmosfera limpa ou nublada. Nesse cenário criado pela FAB, em que atuam em conjunto a Marinha do Brasil (MB) e o Exército Brasileiro (EB), foram coordenadas as Ações de Defesa Antiaérea, Supressão de Defesa Antiaérea Inimiga e Vigilância e Controle do Espaço Aéreo. Com o foco em treinar as antiaéreas do país em cenário de guerra simulada, diversas frações de artilharia antiaérea foram empregadas no treinamento, em terrenos das cidades de Santana da Boa Vista e Caçapava do Sul (RS).

Fonte: FAB

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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Indústria Aeronáutica

BNDES apoiará produção da Embraer para exportação
A Embraer informou, dia 14 de novembro de 2022, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento à Embraer S.A. para a produção e exportação de aeronaves comerciais fabricadas pela empresa. A operação, da ordem de R$ 2,2 bilhões, se dará por meio do BNDES Exim Pré-embarque, linha de crédito direto do Banco para produção de bens nacionais destinados à exportação. A operação do BNDES reforça a captação de crédito rotativo anunciado recentemente pela Embraer de US$ 650 milhões com um conjunto de instituições financeiras estrangeiras. A consumação do financiamento está sujeita, dentre outros, ao cumprimento de condições prévias fixadas pelo BNDES e à assinatura do respectivo contrato.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Indústria Aeronáutica

Embraer expõe jato E195-E2 no Japão
Um jato comercial E195-E2 da Embraer está em exposição no aeroporto de Haneda, em Tóquio, como parte de uma conferência da indústria, nos dias 16 e 17 de novembro de 2022. O evento organizado pela Embraer, empresa líder no mercado de jatos comerciais de até 150 assentos, tem aprofundado o relacionamento com companhias aéreas locais.

Mercado japonês
Os jatos E-Jets da Embraer lideram o segmento de aeronaves de até 150 assentos no mercado japonês, com 48 unidades da primeira geração dos E-jets em operação na Japan Airlines e na Fuji Dream Airlines, companhias que conectam mais de 30 cidades naquele país.

Conferência
Na conferência que a Embraer realiza, os convidados receberão atualizações sobre os mais recentes desenvolvimentos do programa E-Jets E2. Companhias aéreas como KLM, Helvetic Airways e Azul são alguns dos operadores dos E2, que em breve também estarão na frota da Royal Jordanian, Salam Air e TUI, recentemente anunciados.

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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Transporte Aéreo

Empresa de baixo custo voará do Brasil para a Argentina
Mais uma linha aérea de baixo custo (low cost) será ativada no Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou a empresa JetSmart Airlines S.A. a iniciar suas operações regulares internacionais no país. A empresa sinalizou que deve começar a rota para a Argentina, no início de dezembro de 2022. 

Mercado
Mudanças regulatórias que tornem o mercado nacional mais atrativo e ampliem a concorrência vêm sendo realizadas, pela Agência. A ANAC simplificou o processo para autorizar a operação de empresas regulares. Caso uma empresa pretenda realizar operações para e a partir do Brasil, basta registrar seus atos na Junta Comercial do local onde pretende se estabelecer e dar entrada no pedido de autorização para operar, procedimentos que podem ser realizados em paralelo, permitindo redução no prazo para que uma empresa possa iniciar suas operações e, consequentemente, comercializar bilhetes de passagem. O tempo estimado para concessão de autorização para operar, cujo processo levava mais de 200 dias, foi reduzido para aproximadamente 30 dias, a contar do prazo da entrega da documentação necessária pela empresa. 

Fonte: Anac

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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Tráfego Aéreo

Brasil realiza importantes eventos de navegação aérea

Reuniões internacionais serão de 14 a 18/11/22

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), neste mês de novembro de 2022, por meio da Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI), será o anfitrião de três importantes eventos da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). A 20ª edição da Reunião do Grupo de Planejamento e Implementação Regional do Caribe e América do Sul (GREPECAS), a 12ª Reunião do Grupo Pan-Americano de Segurança Operacional da Aviação Civil (RASG-PA) e a 2ª Reunião Conjunta GREPECAS–RASG-PA serão realizados de 14 a 18 de novembro, no Centro Militar de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica (CEMCOHA), em Salvador, na Bahia. Na ocasião, entre autoridades e especialistas de organizações reguladoras, prestadoras de serviços de navegação aérea e da indústria aeronáutica, cerca de 150 participantes do continente americano debaterão e compartilharão as melhores práticas e soluções para a contínua evolução da navegação aérea na região.

Segurança operacional
De 14 e 15 de novembro, os participantes vão se reunir no auditório do CEMCOHA para debater assuntos relativos à Segurança Operacional. Será a décima segunda edição da Reunião do Grupo Regional de Segurança Operacional da Aviação das Américas (RASG-PA, do inglês Regional Aviation Safety Group – Pan American). Criado em 2008, o RASG-PA tem por objetivo integrar os esforços regionais e estabelecer atividades cooperativas, de modo a reduzir encargos e viabilizar a entrega de aprimoramentos mensuráveis na área de segurança operacional da região.

Planejamento de rotas
Nos dias subsequentes, de 16 a 18, será a vez da 20ª Reunião do Grupo de Planejamento e Implementação Regional do Caribe e América do Sul (GREPECAS). Dedicado ao estudo de soluções para a implementação e gestão global, harmonizada e sustentável da circulação aérea, os profissionais estarão no mesmo auditório para a edição deste ano do GREPECAS, realizado regularmente desde 1991.

Plano global
Há ainda a previsão de um terceiro encontro, na tarde do dia 15: a reunião conjunta GREPECAS/RASG-PA, destinada à identificação das prioridades regionais emergentes, dos objetivos de implementação e dos indicadores relacionados à segurança operacional para a implementação regional do Plano de Navegação Aérea Global (GANP – Global Air Navigation Plan / Doc 9750) e do Plano de Segurança Operacional da Aviação global (GASP – Global Aviation Safety Plan/ Doc 10004). 

Fonte: DECEA

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domingo, 13 de novembro de 2022

Especial de Domingo

Em 12 de novembro de 1906, sob a supervisão do Aeroclube da França, Santos Dumont estabeleceu o primeiro recorde aviatório do mundo, com o 14 bis. Vamos rememorar a história desta grande conquista.
Boa leitura.
Bom domingo!


O 14 bis

Foi apenas em 1905 que Santos Dumont passou a se preocupar com o mais pesado que o ar, após observar um voo realizado pelo francês Gabriel Voisin em seu novo planador, percebendo que dali em diante o futuro da aviação estaria ligado ao aeroplano.

Assim, em julho de 1906, Santos Dumont fez as primeiras experiências para verificar a estabilidade e o equilíbrio de um biplano formado por seis células de Lawrence Hargrave, com asas em forma de diedro.
 

Animado com os resultados, partiu para experiências com o biplano suspenso no Dirigível Nº14, daí o nome 14bis pelo qual passou a ser chamado. Dessa forma, a manutenção no ar passava a ser dada pelo balão e, a direção, pelo biplano.
 
Com o balão, portanto, queria reduzir o peso efetivo do aeroplano e facilitar a decolagem. O aeróstato, porém, gerava muito arrasto e não permitia ao avião desenvolver velocidade. Santos Dumont retirou o balão, atitude que o levaria a duplicar a potência do motor.

Prudente, resolveu simular um voo com o 14bis, suspendendo o aeroplano em cabo de aço e o fazendo deslizar com o auxílio de um jumento que puxava o aparelho. Seu objetivo era sentir o equilíbrio de sua máquina.

Aqui vemos mais um feito original do aeronauta; construiu aquilo que pode-se chamar de primeiro simulador de voo da história.
 

Depois, decidido a fazer os testes definitivos, recebeu autorização para usar os gramados do Campo de Bagatelle, em Paris.

O 14bis não necessitava de veículo auxiliar. Desta vez Santos Dumont estava disposto a se elevar do solo contando somente com o seu avião. Essa invenção, que o deixou famoso em todo mundo, possuía 11,20m de envergadura, 9,68m de comprimento, e 3,40m de altura. A superfície total era de 79,60m².

Os lemes de direção e profundidade foram colocados à frente da aeronave, numa concepção contrária a de hoje, isto é, as asas do 14bis ficam atrás, com o motor, enquanto a "cauda" situava-se a frente, ou seja, o conjunto em forma de "T",sendo que a cauda desse "T" constituía a parte da frente do aparelho.
 

Na conjunção dos braços encontrava-se o motor. Inicialmente, o 14bis apresentava trem de pouso com 3 rodas; posteriormente, Santos Dumont retirou a roda traseira. Essas eram simples rodas de bicicletas, distantes, entre elas, apenas 70cm.

O motor a gasolina do tipo "Antoinette", construído por Leon Levavasseur, era em "V" com 8 cilindros (4 de cada lado) e tinha inicialmente uma potência de 24 HP funcionando a um regime de 1000 rpm(rotações por minuto).
 
O leme dianteiro, todo em seda japonesa, movimentava-se em todas as direções, tendo 3m de largura por 2m de comprimento e 1,50m de altura.
 
Os franceses apelidaram aquele estranho aparelho de "Oiseau de Proie" (ave de rapina), ou "Canard", devido a semelhança com um pato. Os ingleses denominavam-no como "Bird of Prey".

Prêmios Archdeacon e Aeroclube da França

O famoso advogado francês Ernest Archdeacon, nascido em Paris, filho de pais irlandeses e membro do Aero Clube da França, decidiu premiar o primeiro aeronauta que conseguisse voar por mais de 25 metros em um voo nivelado.
 
Ofereceu, para tanto, uma taça e um prêmio de três mil francos para o piloto que alcançasse o feito elevando-se por seus próprios meios. Os experimentos eram marcados com antecedência, para evitar quaisquer benefícios deste ou daquele aeronauta. Os americanos irmãos Wright não se apresentaram para concorrer.
 
Nesta ocasião, Santos Dumont encontrava-se na última etapa das experiências com o 14bis. Era o momento para tentar a conquista do prêmio.
 
A 21 de agosto de 1906, Santos Dumont realizou a primeira tentativa de voo; mal-sucedida, dada a pouca potência do motor do 14bis.
 
No dia 13 de setembro, Santos Dumont realizou o primeiro voo, de 7 ou 13 metros (segundo diferentes versões), que culminou com um pouso violento, no qual a hélice e o trem de pouso foram danificados.
 
Com um motor de 50 HP, emprestado do futuro construtor de aviões Louis Bréguet, reequipou o 14bis. Assim, a hélice passou a girar em regime pleno, a 1500 rpm. Também para proporcionar melhor rendimento à aeronave, diminuiu-se o peso posterior em cerca de 40 kg.

Com esse avião, Santos Dumont conseguiu realizar, em 23 de Outubro de 1906, o primeiro "voo mecânico" do mundo, devidamente homologado, alcançando a distância de 60m, em voo nivelado a uma altura que variava entre 2m e 3m com duração de 7 segundos.Com esse feito, Santos Dumont arrebatou os 3.000 francos do prêmio Archdeacon.
 

Portanto, Santos Dumont havia resolvido o problema do voo num aparelho mais pesado que o ar: o 14bis realizou uma corrida sobre o Campo de Bagatelle, desprendeu do solo, voando em linha reta e pousando em seguida, sem qualquer avaria.

Somente não voara um percurso maior, por que a grande multidão, que afluíra ao Campo para assistir a este grande evento, correra em direção ao 14bis, como que extasiada por aquele verdadeiro milagre que acabava de acontecer. Além disso, Santos Dumont, descrevendo em 1918, chegou a declarar "Não mantive mais tempo no ar, não por culpa da máquina, mas exclusivamente minha, que perdi a direção".

A 12 de novembro de 1906 o 14bis surgiu exibindo uma novidade: os "ailerons", pequenas superfícies móveis colocadas nas asas e com o propósito de manter o equilíbrio horizontal do avião. Estava pronto para disputar outro prêmio, instituído pelo aeroclube francês, que concederia 1.500 francos para quem voasse 100 metros.
 

Santos Dumont melhorou ainda mais a performance do 14bis e a sua habilidade em pilotá-lo, ao realizar vários voos sempre aumentando a distância percorrida.

Como ficava com as duas mãos ocupadas nos diversos comandos do avião, Santos Dumont costurou um "T" de madeira em seu paletó de onde partiam argolas finas ligadas aos cabos de comando que atuavam nos "ailerons". Inclinando o ombro para a direita ele podia comandar o "aileron" esquerdo, e vice-versa, reagindo ambas as superfícies, de maneira coordenada, de acordo com a inclinação do corpo do aviador.
 
Neste dia, 12 de novembro de 1906, além de Dumont, estava competindo o francês Louis Bleriot.
 
A primeira tentativa foi de Bleriot, porém sua aeronave não conseguiu voar. Talvez tenha até esboçado algum salto, mas todos viram que a aeronave de Bleriot não voou. Deve-se registrar que Bleriot era um competidor tão talentoso quanto Santos Dumont.
 
Os dois eram amigos e existia o respeito e a competição sadia. Talvez se sua aeronave conseguise ultrapassar os 60 metros de distância e altura superior a 1 metro, Bleriot teria sido de fato o primeiro a voar.
 
Porém a História registra o feito de Santos Dumont: 2 tentativas iniciais não ultrapassaram a marca de 23 de outubro. Nota: a aeronave conseguiu livrar o solo, porém isto não bastava para a comissão julgadora. As experiências tinham que passar pelo crivo dos julgadores e regras. Não estava envolvido apenas livrar o solo, planar, movimento balístico ou coisas semelhantes. O equipamento deveria voar no sentido estrito da palavra.
 
Naquela segunda-feira, ao cair da tarde, ele conseguiu voar 220m, a 6m de altura do solo, em 21,2 segundos a uma velocidade média de 41 Km/h.

Conquistara, portanto, o outro prêmio, oferecido pelo Aeroclube de França, conferido "ao primeiro aeroplano que, levantando-se por si só, fizesse um percurso de 100m com desnivelamento máximo de 10%". Desta forma, em 12 de novembro de 1906, bateu seu recorde de 23 de Outubro.
 

A multidão envolveu o 14bis e Santos Dumont saiu carregado em triunfo pelo povo que acorrera ao Campo de Bagatelle. Toda a imprensa mundial noticiou os dois grandes feitos do nosso brasileiro.

Esse marcante acontecimento também repercutiu intensamente no continente americano, em especial no Brasil.
 
O destino reservara a um brasileiro o registro público e a honra de ter sido o primeiro a conseguir voar em um aparelho mais pesado que o ar: o avião.


Fontes: Cabangu e Wikipédia

Pesquise: Blog do Ninja em 4/7/21 e 11/7/21

Visite: www.santosdumontvida.blogspot.com  

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sábado, 12 de novembro de 2022

FAB em Destaque

As notícias da FAB, de 04 a 10/11/22, em vídeo
A edição da revista eletrônica FAB EM DESTAQUE de sexta-feira, 11 de novembro de 2022, apresenta as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), no período de 04 a 10 de novembro. Entre elas, o início do Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2022, que a FAB realiza, no Rio Grande do Sul (RS). Além disso, traz matéria sobre o evento de 81 anos do III COMAR e a participação de militares da FAB, que se reuniram com o Grupo de Alto Nível em Aeronáutica, em Salvador (BA), para debater sobre a cooperação Brasil-Suécia.

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