Há expectativa positiva em torno da inovação tecnológica do VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado – denominado de Echar. É o primeiro no Brasil com decolagem e aterrissagem automáticas. Esse novo vant tem mercado para ser fabricado e comercializado em larga escala e entre os potenciais clientes estão agricultores, que empregam aviões para sobrevoar lavouras várias vezes por semana à procura de pragas, além de empresas de monitoramento, de mapas e de topografia.
O Echar é um equipamento de seis quilos que uma pessoa com cinco dias de treinamento consegue operar. O produto é da empresa XMobots, que já lançou o Nauru 500 em 2012, que é a base para o Echar.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Espaço
Estudantes de Ubatuba, SP levam projeto de satélite ao Japão
Estudantes da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, seguiram, no dia 29 de maio de 2013,
para o Japão, a fim de participar do Simpósio Internacional de Ciência e Tecnologia Espacial, patrocinado pela Agência Espacial Japonesa.
Há dois anos, depois de ver um artigo em uma revista de ciências dizendo que era possível construir um satélite e mandá-lo para o espaço com cerca de R$ 14 mil, o professor de matemática Candido Osvaldo de Moura decidiu iniciar um projeto de construção de satélite com os alunos do 6º ano.
Assim nasceu o projeto UbatubaSat, que transformou os estudantes brasileiros, de acordo com a empresa que vendeu o satélite, nas pessoas mais jovens do mundo a terem se envolvido em um projeto espacial.
O objetivo era despertar nos estudantes o interesse pelas áreas de tecnologia e ciências, e ajudar a suprir a carência de profissionais nessas áreas no Brasil.
NASA
Além de já ter conquistado vários estudantes que agora decidiram seguir carreira em áreas de engenharia, o projeto já levou os alunos para conhecer os Estados Unidos, onde visitaram a Nasa (agência espacial americana), e agora, ao novo destino – o Japão. Eles escreveram um artigo sobre a influência do projeto em jovens de Ubatuba, e o material foi aceito pelo simpósio.
Com a ajuda dos governos municipal e federal e as passagens compradas pela Unesco (agência da ONU para a educação), 12 estudantes e quatro professores representarão o Brasil no congresso espacial do Japão.
Para o prefeito de Ubatuba, Mauricio Maromizato, o projeto ajuda a disseminar a cultura na tecnologia em um região muito marcada apenas por atividades turísticas e pesqueiras, onde ‘a juventude nunca teve outros horizontes’.
Como parte de projeto, alunos e professores receberam treinamento no Instituto Espacial de Pesquisa Espacial (Inpe). De acordo com Antonio Ferreira de Brito, técnico eletrônico de desenvolvimento de hardware, ‘esta foi a primeira vez que o instituto forneceu treinamento para crianças desta idade’.
O lançamento do satélite está atrasado, mas o professor Candido diz que a escola municipal não vai desistir e está à procura de verbas para fazer o lançamento através de um outro foguete espacial comercial.
Quando o satélite entrar em órbita, ele enviará uma mensagem em português, inglês e espanhol, a qual será escolhida em uma competição na escola.
Independente do lançamento, para Candido Moura o projeto ‘já é um sucesso’. Agora, a ideia é expandir a proposta, e novos pequenos cientistas já começam a serem treinados.
Fonte: G1
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Tecnologia
Avião solar bate recorde de distância
O Solar Impulse, primeiro avião tripulado que voa de dia e à noite movido exclusivamente a energia solar, bateu um novo recorde, ao completar a segunda etapa da sua travessia pelos Estados Unidos. Foram percorridos 1.541 quilômetros, a maior distância já cumprida por um avião solar. A aeronave pousou no aeroporto Dallas-Fort Worth, no Texas, no dia 23 de maio de 2013, à 1h08 do horário local (3h08, horário de Brasília), depois de um voo de 18 horas e 21 minutos que saiu de Phoenix, no Arizona. A primeira etapa da travessia pelos Estados Unidos foi realizada no início de maio, com o percurso de São Francisco até Phoenix.
“Essa etapa foi particularmente difícil devido aos ventos fortes na hora da aterrissagem. O piloto precisa ficar acordado por mais de 20 horas, sem recorrer ao piloto automático em nenhum momento”, explicou o piloto Andre Borschberg, que tem a marca do voo mais longo com energia solar, de 26 horas.
Depois de Dallas, o avião solar viajará para Saint Louis, no Missouri. No meio de junho de 2013, partirá para o aeroporto Dulles, próximo à capital Washington. O Solar Impulse chegará ao seu destino final em julho: o aeroporto Kennedy, em Nova York.
O avião permanece vários dias em cada local de escala para permitir que a população o conheça e converse com os pilotos. A aeronave, de 1,6 tonelada de fibra de carbono, teria condições técnicas para fazer o voo sem escalas, mas as autoridades proibiram o feito porque o avião tem lugar para apenas um piloto, que só pode voar por até 24 horas.
O recorde anterior também havia sido alcançado pelo Solar Impulse, há um ano, quando completou o percurso de 1.116 quilômetros entre a Suíça e a Espanha. O projeto, idealizado e comandado por dois pilotos suíços, tem como objetivo demonstrar o que pode ser conquistado sem combustíveis fósseis. A meta é que a aeronave possa realizar um voo ao redor do mundo em 2015.
Fonte: veja.abril.com.br
terça-feira, 28 de maio de 2013
Carreiras na Aviação
Concurso da EPCAR para jovens de 14 a 18 anos
Jovens que sonham em ser pilotos da Força Aérea Brasileira podem começar a carreira na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena (MG). A Aeronáutica abriu 180 vagas para o concurso da EPCAR. A instituição está entre as melhores escolas de ensino médio segundo o ENEM. As inscrições estão abertas e encerram no dia 29 de maio de 2013, às 15h (horário de Brasília). O valor da taxa de inscrição é de R$ 60,00.
Para ser matriculado na escola o candidato não deve ter menos de 14 anos, nem completar 19 anos até 31 de dezembro de 2014. O concurso é composto de exame de escolaridade (prova de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Redação), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, além da análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso.
Inscreva-se: http://concursos.epcar.aer.mil.br.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Museus
FAB TV - FAB em Ação - MUSAL
O FAB em Ação vai levar você para conhecer o Museu Aeroespacial da Aeronáutica, o MUSAL. Veja aeronaves que contam boa parte da história da aviação brasileira e saiba como é o trabalho de restauração de modelos antigos.
domingo, 26 de maio de 2013
Especial de Domingo
Selecionamos mais um texto do blog Pery de Serra Negra e incluímos imagens capturadas na internet.
A linguagem simples encanta e facilita a compreensão dos iniciantes em aviação.
Boa leitura.
Bom domingo!
AULA DE NAVEGAÇÃO AÉREA
Culver Cadet
Naquele ano de 1944 ainda fazíamos no aeroclube, uma aviação primitiva. Voávamos livre, sem qualquer controle ou apoio (aviões “treiner” não dispunham de rádio, não se fazia planos de voos); recebíamos simplesmente instruções de pilotagem, dadas de favor, por alguns oficiais da aeronáutica.
Soltavam o aluno solo e daí pra frente era uma auto-aprendizagem. Navegar naquelas condições era um problema; recorríamos aos mais antigos dos nossos, e íamos descobrindo como enfrentar todas as situações inusitadas que apareciam pela frente.Mesmo assim,não se perdia a motivação de voar,e quando vencia os nossos limites,sentíamos uma força de realização sem precedentes.
Foi assim que procurei Fabrício Pedroza, na época, o nosso presidente do clube, para receber a minha primeira aula de navegação aérea.
Fui à sua residência ali na Deodoro, esquina com a Rua José Pinto, levando um mapa escolar do Rio Grande do Norte, um transferidor de 360 graus, próprio para navegação aérea, uma caderneta de notas e uma lapiseira.
Abri o mapa sobre a mesa e Fabrício me perguntou se eu sabia algo sobre os pontos cardeais, meridianos e paralelos – “Sim”, respondi. “Então fica mais fácil. Infelizmente esses mapas escolares são muito precários, mas é o que existe e vamos ter que usá-lo.”
Com ajuda de uma régua traçou uma linha reta entre o aeroporto de Parnamirim e o campo de pouso da Fazenda São Joaquim de propriedade da sua família, localizada no município de São Romão, hoje Fernando Pedroza.
E assim começou a aula:
“Essa reta significa rota que você irá fazer. Ela tem mais ou menos 200 km de distância. Comece a anotar os acidentes geográficos, estradas, vilas, fazendas que encontrar, não esquecer de marcar se é do lado esquerdo ou direito da rota. Os pontos principais (pico do Cabugi, por exemplo), medir a distância dele até Parnamirim.
Verificar a altitude da área à ser sobrevoada a fim de determinar a altura que você deve voar.
Ver o tempo de voo até o destino, consultar a velocidade do avião e checar a autonomia do avião, considerando a possibilidade de ir para um campo de pouso alternativo, se for o caso.
Determinar no mapa os pontos cardeais, para com ajuda do transferidor determinar o grau da rota a ser seguida. Lembre-se que para nós, aviadores, lidamos com dois pontos norte, o geográfico e o magnético; a bússola segue sempre o magnético, daí necessidade de se conhecer a declinação magnética do Rio Grande do Norte (nesta região usávamos menos 20 graus), fazer as correções e determinar o grau correto a seguir.”
Depois dessa explanação cheia de detalhes me adiantou:
“Vou seguir amanhã cedo para São Joaquim, usarei o avião Culver, mais rápido do que o J-3 que você vai usar, decolo antes, e estarei lá lhe esperando”.
Piper J-3
As 06,30 da manhã dei partida no Piper J-3, segui a risca todos aqueles detalhes e fui identificando cada ponto de referência anotada; o pico do Cabugi, o principal, quinze minutos após a decolagem ele se apresenta em cima da rota. Uma bela montanha com seus quase 600 metros de altura; na formação da crosta terrestre, resultado de uma erupção frustrada, não chegou a explodir, daí a sua forma e rocha calcinada, que ocorre na sua “chaminé”. Um pico de uma imponência digna de uma boa fotografia.
Depois de uma hora e trinta minutos de voo estava pousando em São Joaquim. Naquele momento senti-me vitorioso; tudo havia dado certo.
Fui recebido por Fabrício e D. Branca Pedroza, uma gentil senhora com gestos nobres, que me hospedou por uma noite.
No dia seguinte cedo, reabasteci o Piper e decolei em seguida, seguindo a rota ao contrário. Depois do Cabugi fui perdendo altura e sobrevoei a Fazenda Lagoa Nova do meu avô Lamartine. Um pátio maravilhoso na frente da Casa Grande que sugeria um pouso. A princípio relutei, mas fiz uma tentativa e conclui que dava para descer.
Com um afastamento longo consegui fazer um pouso, tipo três pontos, e estacionei o avião bem em frente da Casa Grande. Demorei ali para cumprimentar o meu avô, tomar um café e, em seguida, decolei levando o meu tio Oswaldo como passageiro.
Era a liberdade que se tinha naquela época que só foi regulamentada no final dos anos 50. Bons tempos aqueles...
sábado, 25 de maio de 2013
Oshkosh 2013
A maior feira de aviação do mundo será de 28/7 a 05/08
Anualmente, grupos de brasileiros entusiastas da aviação seguem para Oshkosh, uma agradável cidade do estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, para participarem da maior feira de aviação do mundo. Tecnologia, História e Voluntarismo são palavras que expressam a organização do evento. Em 2013, o evento será de 28 de julho a 05 de agosto. No Brasil algumas empresas de turismo promovem excursões para o evento, como a Candiota Operadora. Oshkosh tem uma das maiores exibições de aviões militares do mundo, apresentações especiais da NASA e da Força Aérea americana e incríveis shows aéreos. Alguns números do evento: Mais de 2.500 raridades, aviões experimentais, aeronaves antigas, ultraleves e aparelhos de última tecnologia, 750 expositores, dezenas de celebridades da aviação, cerca de 10 mil aeronaves estacionadas e visita de perto de um milhão de pessoas na semana.
Saiba mais: www.candiota.com.br
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Tráfego Aéreo
CPDLC: a comunicação de pilotos e controladores por mensagem de texto
Texto: Célio Antunes Pereira. Especial para a redação do NINJA.
Pilotos de aeronaves especialmente equipadas já utilizam modernos sistemas de bordo que se conectam digitalmente a novos sistemas de controle de tráfego aéreo. Em vez de depender da às vezes difícil comunicação via rádio, pilotos e controladores empregam mensagens de texto para informação de posição e níveis de voo ao longo de certas rotas. O equipamento é denominado de CPDLC – Comunicação entre Controlador e Piloto por Enlace de Dados (Controler Pilot Data Link Communication). No espaço aéreo brasileiro, o recurso é utilizado por certas aeronaves voando sobre o Oceano Atlântico, nas rotas entre o Brasil e a Europa ou África. A troca de mensagens é entre as tripulações e os controladores do Centro de Controle de Área Atlântico. Além do CPDLC, as aeronaves – principalmente as que não estão equipadas com a tecnologia - se comunicam com o órgão de tráfego aéreo por intermédio de ondas de rádio em Alta Frequência (HF – High Frequency). Embora o imaginário leigo possa deduzir que sejam os comuns torpedos ou SMS dos telefones celulares, a comunicação com mensagens de texto entre pilotos e controladores se realiza em um cenário técnico próprio, que contempla, alta tecnologia e emprego de satélites. O piloto redige mensagens, em texto livre ou a partir de exemplos a serem completados, num computador e as envia para órgãos de controle, por intermédio de um canal de dados embarcado em plataformas satelitais. O sistema tem sido usado em voos internacionais há anos, especialmente sobre oceanos e áreas remotas. O Canadá o adotou, em 2013, também em voos domésticos, isto é, sobre o continente, e os controladores europeus o empregam em duas grandes regiões.
O Brasil adotou o CPDLC desde 2010.As mensagens de texto já haviam sido o meio de comunicação entre órgãos de tráfego aéreo e tripulações nos tempos da telegrafia com Código Morse. Depois da fase de comunicações orais via radiotelefonia, o CPDLC traz de volta as mensagens escritas, que evitam riscos de interpretação errônea do sentido das frases, principalmente se ditas em idiomas diferentes do falado pelo controlador ou pelo piloto. Além disso, reduz o tempo de diálogos na frequência dos órgãos de tráfego aéreo e evitam falhas de comunicação.Fontes da Eurocontrol, agência que coordena o controle de tráfego aéreo na Europa, afirmam que quando 50% de todos os voos no continente estiverem equipados para se comunicar com mensagens de texto, os controladores poderão lidar com um número de voos 8% maior porque o trabalho deles será reduzido em 16%. Quando 75% dos aviões tiverem este equipamento, uma quantidade 11% maior de aviões poderá voar simultaneamente porque a carga de trabalho dos controladores diminuirá em 22%.As primeiras experiências com troca de dados via CPDLC entre controladores e pilotos nos EUA ocorreram em 2002. A American Airlines equipou vários aviões que realizaram testes com o centro de controle de tráfego da FAA em Miami.
Texto: Célio Antunes Pereira. Especial para a redação do NINJA.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Transporte Aéreo
Só 2,4% das cidades brasileiras contam com voos comerciais
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – divulgou o estudo “As Ligações Aéreas 2010”, que constata que apenas 2,4% das cidades brasileiras contam com linhas de voos regulares.
O estudo analisou 877 pares de ligações, num total de 71,8 milhões de passageiros transportados e 434 mil toneladas de carga. São Paulo movimentou um total de 26,9 milhões de passageiros e 201,1 mil toneladas de carga. O Rio de Janeiro, em segundo lugar, movimentou 14,5 milhões de passageiros e 37,3 mil toneladas de carga.
Entre 2005 e 2010 houve maior crescimento do número de passageiros no Rio de Janeiro (50,6%) do que em São Paulo (25,3%). Ainda assim, o Rio de Janeiro perdeu importância relativa na rede de transporte aéreo. A cidade se mantém em segundo lugar no transporte de passageiros (com 14,5 milhões de passageiros, em 2010), mas tem posição menos significativa no transporte de carga (37,3 mil toneladas, quinto lugar entre as 19 cidades com maiores movimentações).
Praticamente 50% do tráfego de passageiros se concentrava em somente 24 pares de cidades. A ligação de São Paulo com as seis outras metrópoles mais populosas do país (Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba) era responsável por mais de 25% do total de passageiros transportados, observando-se a maior movimentação entre São Paulo e Rio: 5,7 milhões de passageiros.
O estudo considera que o fato de uma cidade ser servida por um aeroporto com voo regular mostra sua centralidade. Assim, cada um dos 135 aeroportos existentes nos 5.565 municípios brasileiros (dados de 2010, da Anac) conta com uma considerável área de influência, atraindo os usuários dispersos em seu entorno, aponta o IBGE. A pesquisa leva em conta os fluxos de passageiros e carga e a acessibilidade das cidades, verificando o custo e o tempo de viagem aérea entre elas.
Brasília se destaca nas ligações por conta da posição central no território, o que facilita a conectividade com a rede, principalmente para a região Norte e parte do Nordeste, além de ser a capital federal.
A quantidade de passageiros de Salvador está relacionada ao fato de ser um destino turístico conhecido e também por ser um ponto de redistribuição de passageiros e carga.
Em Campinas, o aeroporto de Viracopos é caracterizado majoritariamente por movimentar carga de origem internacional. Em 2010, o aeroporto movimentou 256 milhões de quilos de carga internacional, um total de 97% do total da carga movimentada pelo aeroporto.
Até 1985, o Rio de Janeiro era também o grande distribuidor da aviação nacional, polarizando boa parte das linhas. A mudança de papel do Rio de Janeiro no transporte se deve à descentralização da atividade produtiva industrial e à concentração das atividades de gestão e controle em São Paulo.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Datas Especiais
Dia da Aviação de Patrulha
O Dia da Aviação de Patrulha lembra 22 de maio de 1942, quando um avião B-25 do Agrupamento de Aviões de Adaptação sediado em Fortaleza, empregado no treinamento de equipagens brasileiras, realizou uma busca na área, onde um navio havia sido torpedeado . O instrutor era americano e os alunos eram dois Capitães – Afonso Celso Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona - que faziam a adaptação ao novo avião. Foi avistado o submarino italiano BARBARIGO e imediatamente atacado com uma salva de 10 bombas de 100 libras de emprego geral. O submarino mergulhou, sem avarias, e o B-25 retornou a Fortaleza. É de se notar que o Brasil, nessa data, só havia cortado relações diplomáticas com o Eixo, mas ainda mantinha sua neutralidade. A declaração formal de guerra só ocorreu em 21 de agosto de 1942, quando o Brasil integrou a Força Aliada na Segunda Guerra Mundial, contra o nazifascismo.
Saiba mais: www.abrapat.org.br
terça-feira, 21 de maio de 2013
Segurança de Voo
Balões juninos e raios laser são riscos para a aviação
O risco está no céu, mas as suas origens vêm de terra firme. Mais precisamente das mãos de pessoas inconsequentes. Com a aproximação do período de festas juninas triplica a prática de soltura de balões, uma tradição em muitas regiões do país. Já as ocorrências com laser verde se tornaram uma grande dor de cabeça para os pilotos em qualquer época do ano. Este é o topo da matéria Riscos No Céu, de Flávio Nishimori e Raquel Sigaud, publicado na edição de 236 da Aerovisão – A revista da Força Aérea Brasileira.
Supondo que um balão pequeno de 15 Kg colida com um avião que esteja voando na velocidade de 300 Km/h, o impacto será da ordem de 3 toneladas e meia. Mais grave ainda: se o balão tiver um peso de 50 Kg e a colisão ocorrer um avião a 400 ou 450 Km/h, o impacto sobre para 100 toneladas. Ou seja: um balão no céu pode acarretar um grave acidente aéreo.
Outra brincadeira que se constitui risco para a aviação é apontar raio laser verde para a cabine de aeronaves. A maioria das ocorrências acontece na fase crítica do voo, nos pousos e decolagens, quando se exige uma grande concentração nos instrumentos da cabine. O laser pode causar distração e cegueira momentânea no piloto, comprometendo a condução segura da aeronave. Além de perigoso, apontar laser para aviões e helicópteros é crime, previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Acrobacia Aérea
O valor educativo da acrobacia aérea
O texto a seguir foi publicado originalmente em 1938, em uma revista da Armée de l’Air (Força Aérea Francesa). Seu autor foi o então capitão Fleurquin, líder da esquadrilha “Etampes”, constituída por 9 aviões Morane-Saulnier 225. Apesar do passar dos anos e da evolução dos aviões, essas palavras continuam mais atuais do que nunca. Os trechos foram extraídos de um dossier sobre acrobacia aérea, organizado por François Besse na revista Piloter, nº 24, França.
“A acrobacia aérea não tem nada a ver com uma ‘excentricidade’ nem com ‘cambalhota’: ela é o próprio ato de voar.
“Ao abordar todas as hipóteses de voo, explorando todas as condições, mesmo as mais adversas, a acrobacia dá àquele que a pratica um sentido do ar e das possibilidades do avião que outro piloto, por mais ‘voado’ que seja, jamais poderá adquirir.
“O piloto acrobata penetra na intimidade de sua máquina. Ele faz isso progressivamente, sem a violentar, e ela se entrega inteiramente a ele, com suas qualidades e seus vícios. Esse conhecimento permite ao piloto manobrá-la com plena consciência, de solicitá-la com tato, de descobrir seus caprichos, e, finalmente, de obter dela todos os movimentos que ele desejar. É dessa composição harmoniosa do homem com sua máquina que nascerão as manobras mais perfeitas.
“A acrobacia permite analisar todos os fenômenos, e possibilita dissociar o efeito de cada manobra. O piloto se torna capaz de tirar proveito do menor índice, de descobrir o valor do menor de seus gestos, de sentir a máquina nos seus meandros mais secretos.
“O que distingue um piloto de acrobacia aérea, bem mais do que os seus conhecimentos, é o seu ‘savoir-faire’, seu modo de voar. Essa vantagem é de tal maneira notória que dispensa longas explicações. A discrição de seus gestos ao voar é o que mais surpreende. Ele não tem discrição de movimentos por uma questão de negligência, mas sim porque ele sabe os riscos e até mesmo a superficialidade de fazer movimentos precipitados ou excessivos nos comandos.
“O avião não faz, no fundo, nada mais do que aquilo que o piloto quer fazer, e não é brutalizando que ele obterá os melhores resultados. Ele manobra sobre os parâmetros que lhe são convenientes, e demanda, por consequência, para cada manobra uma determinada altura e determinado tempo. Se você aperta muito a trajetória, poderá significar uma perda de controle que poderá precipitar num parafuso. Numerosos acidentes aconteceram pela única razão de que o piloto, contra toda evidência, quis obrigar o avião a fazer aquilo que ele não era capaz de fazer.
“Manter o avião constantemente sob comando, solicitá-lo e agir conforme suas pressões, esse é o segredo da rapidez, por mais paradoxal que pareça; enfim, a acrobacia é essa coisa repleta de ensinamentos…”
Fonte: AEROMAGIA
domingo, 19 de maio de 2013
Especial de Domingo
Um programa de inclusão de portadores de deficiência física é adotado, desde 1982, pelo ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo – de forma a empregá-los como digitadores de dados climatológicos ou operadores de simuladores dos cursos e treinamentos de capacitação de controladores de tráfego aéreo.
Com o Programa de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo – "Prosima" – aplicado pelo ICEA para treinamento de controladores de várias partes do país, com vistas nos próximos eventos internacionais, aumentou a visibilidade da atuação dos “pilotos de simulação” do ICEA. Este é tema de reportagem da Aerovisão – A revista da Força Aérea Brasileira, número 236, de maio/junho/julho 2013, com texto de Gabrielli Siqueira Dala Vechia e fotos de Lucas Marco.
A matéria é reproduzida pelo NINJA a seguir.
Boa leitura.
Bom domingo!
A COPA DE TODOS
A movimentação de aeronaves é intensa. Uma delas para na pista sem avisar e em seguida pega fogo. De olho na imagem de 180 graus, controladores de tráfego aéreo têm segundos para evitar uma tragédia. Ao mesmo tempo em que acionam os bombeiros, por meio de um botão, eles têm de cuidar para que outras aeronaves em procedimento de pouso abortem a aterrissagem de repente. A “comandante” da aeronave, que, repentinamente, testa a capacidade de resposta imediata dos controladores é Débora dos Santos Ribeiro, que da estação de trabalho dela, no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP), acompanha e avalia atentamente a reação dos colegas. “Por meio de um clique, simulo várias situações críticas, de um incêndio na pista a um animal invadindo a área operacional”, explica Débora, que treina e capacita controladores.
Ela é um dos trinta profissionais com deficiência física que trabalham no ICEA, vinte dos quais estão envolvidos diretamente no treinamento de controladores de tráfego aéreo que se preparam para atuar em Andes eventos sediados pelo Brasil nos próximos anos, a começar pela Copa das Confederações, em unho de 2013. Os outros dez atuam na digitalização de um banco de dados com informações climatológicas de todo o país, referente ao período de 1947 a 1990.
Débora nasceu com fraqueza neuromuscular, deficiência equiparada à tetraplegia, e atua, há três anos, no treinamento de controladores de tráfego aéreo.
O projeto de inclusão chamado de Eficiência nasceu muito antes de o país ser cotado a receber eventos internacionais: data de 1982, quando alguns militares da FAB, em visita às instalações de organizações de outros países, para capacitação em proteção ao voo, observaram que pessoas com deficiência faziam parte do mundo da navegação aérea e quiseram repetir o feito no Brasil. “Na época, o ICA se chamava IPV, Instituto de Proteção ao Voo, e percebeu-se que era o local ideal para colocar em prática a ideia”, diz a Tenente-Coronel Rosa Miranda, chefe da Subdiretoria de Ensino do ICEA.
Responsável há nove anos pelo contrato que mantém o projeto, o Capitão Nelson Barbosa Filho explica que a contratação se dá por meio de processo licitatório, em que concorrem três organizações que empregam pessoas com deficiência. A que melhor atende às exigências do ICEA se torna responsável por fornecer a mão de obra. Atualmente, quem presta o serviço ao Instituto é a Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME), de São Paulo. Segundo ele, o projeto pode aumentar o número de vagas para atende às demandas em virtude da preparação para os grandes eventos esportivos no país. Os Laboratórios de Simulação (LabSim) do ICEA funcionam em três turnos desde 2012, para treinar mais de 900 especialistas em um programa de capacitação intensiva.
Para que o projeto de inclusão seja efetivo, o ICEA, além de contratar a organização, também se responsabiliza pela qualificação. Tanto aqueles que trabalham na pilotagem, simulando situações para testar os controladores de tráfego aéreo, quanto os que trabalham na digitação de dados climatológicos, passam por cursos ministrados pelo próprio ICEA. No período, eles aprendem inglês, fraseologias usadas na comunicação entre pilotos e controladores, meteorologia, funcionamento de radares, noções de navegação e conhecem, em detalhes, seu software de trabalho.
Aqueles que trabalham no simulador de torre de controle utilizam um software distinto daquele empregado no caso de controle de aproximação com radar. Débora, que trabalha no Simulador de Torre 3D, executa a sequência de situações preparadas para um grupo de controladores que acompanham o que se passa na pista de pouso e decolagem. Já Edson Wander Barbosa trabalha no setor que capacita controladores de tráfego aéreo a monitorarem as aeronaves em um controle de aproximação - que cuida de subidas e descidas - ou em um centro de controle de área - que cuida dos voos em rota - com emprego de radares.
Edson é um dos mais antigos: desde 2001 acompanha a evolução e o crescimento do projeto que visa oferecer opções de inserção no mercado de trabalho a pessoas que, como ele, têm alguma restrição física. Segundo ele, nos últimos anos o leque de opções inclusivas de emprego tem aumentado, porém, muitas vezes, o tipo de deficiência e limitado. “Tem muita empresa que contrata uma pessoa que não tem um pedacinho do dedo e diz que está fazendo inclusão, mas quando aparece um cadeirante, como eu, coloca vários impedimentos. Especialmente por causa das acomodações do prédio, dos banheiros. Aqui no ICEA não temos esse problema, eu tenho acesso a todos os lugares do Instituto, até ao quiosque”, afirma.
sábado, 18 de maio de 2013
FAB TV
Programa resgata história da Força Aérea Brasileira
Conhecer o passado para compreender o presente é o objetivo do FAB na História, que incrementa a programação do canal FAB TV. Apresentado pelo Tenente reformado Antônio Guerra, o programa de estreia aborda a aviação na década de 40 e a criação do ministério da Aeronáutica, das aventuras do Correio Aéreo Nacional e dos heróis da Segunda Guerra mundial.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Carreiras na Aviação
Inscrições para a Academia da Força Aérea – AFA
Estão abertas até às 15h do dia 24 de maio de 2013 as inscrições para o concurso de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Academia da Força Aérea. O candidato poderá inscrever-se somente pela internet no endereço eletrônico da EPCAR. O valor da taxa é de R$ 70,00.
Em 2013 o concurso oferece 12 vagas para Aviação, 25 vagas para Intendência e 15 vagas para Infantaria (no último caso, somente sexo masculino). Pode realizar a prova todo o candidato que concluiu o ensino médio.
O processo seletivo é composto por Prova de Escolaridade (Língua Portuguesa, Física, Matemática, Língua Inglesa e Redação), Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Aptidão à Pilotagem Militar – somente para os candidatos que optaram pelo CFOAV, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no Curso.
Se aprovado em todas as etapas, o candidato irá realizar o curso de formação na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), como Cadete da Aeronáutica. O curso tem duração de quatro anos e após a conclusão o cadete será nomeado Aspirante-a-Oficial e poderá seguir na carreira militar alcançando os mais altos postos dentro da Força Aérea.
LOCALIDADES PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS ESCRITAS:
Belém – PA, Recife – PE, Salvador – BA, Natal - RN, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP, Curitiba – PR, Campo Grande – MS, Pirassununga – SP, Porto Alegre – RS, Brasília – DF, Manaus – AM, Porto Velho – RO e Boa Vista – RR.
Saiba mais e se inscreva em: http://concursos.epcar.aer.mil.br
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Aeronaves
Avião Bumerangue em fase final de testes em voo
Desenvolvido com o apoio das universidades Federal de Minas Gerais (UFMG) e Federal de Uberlândia (UFU), o avião chamado 'Bumerangue Ex-27' tem o motor e hélice na parte traseira. Desenvolvida pela Fábrica Brasileira de Aeronaves (Fabe), empresa sediada em Uberlândia, MG, a aeronave está em testes, até completar 500 horas de voo, para ser comercializada. Quando entrar em produção, deverá custar cerca de US$ 250 mil.
O Bumerangue tem capacidade para quatro passageiros e condições de voar por até quatro horas sem abastecimento, em um trajeto de cerca de dois mil quilômetros. Equipado com paraquedas balístico, trem de pouso retrátil e piloto automático, o aparelho está em fase final de ensaios em voo e a próxima etapa será um programa de apresentação em todo o território nacional.
Texto: Redação do NINJA, com informações de http://economia.estadao.com.br
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Tecnologia
Avião de passageiros voa 800 km sem piloto
Os veículos aéreos não tripulados (VANTs) já são largamente usados em vigilância e observação ambiental.
Contudo, havia muitos questionamentos se seria possível fazer um avião de passageiros voar sem piloto.
O primeiro passo para isso foi demonstrado pela Astraea, um consórcio britânico formado por várias empresas do setor aeroespacial.
O avião de 19 lugares percorreu o trecho de 800 quilômetros entre Warton e Inverness, na Escócia, em abril, mas só agora os detalhes do teste foram divulgados.
O voo experimental foi permitido depois que as autoridades responsáveis pela aviação civil analisaram os algoritmos usados para controlar o avião e concordaram que ele atendia às normas de voo aceitas pelos pilotos humanos - a agência britânica de aviação faz parte do consórcio.
O avião levava um piloto a bordo, bem como um time de engenheiros para monitorar tudo o que acontecia. O piloto fez a decolagem e, quando a aeronave atingiu a altitude e velocidade de cruzeiro, ele passou o comando para uma central de controle em terra. O piloto a bordo voltou à ativa no momento da aterrissagem.
Um dos principais objetivos era testar o software anti-colisão, que deve garantir que o avião mantenha distância das outras aeronaves e sempre saberá se desviar de outros objetos voadores, previstos ou não.
Para evitar maiores contratempos, objetos virtuais eram introduzidos no computador de voo, que conseguiu evitar todos.
Sempre que o avião mudava de rota ou altitude, a manobra era imediatamente comunicada ao controle de tráfego aéreo. O sistema também atendeu aos comandos do controle de voo para mudar sua posição.
Piloto robótico ou piloto remoto?
Ainda há muitas questões éticas e de segurança a serem avaliadas antes que os aviões robóticos sejam autorizados a levar passageiros - incluindo um acordo internacional sobre o que deverá ser ou não permitido.
Por isso, os responsáveis pelo consórcio afirmam estar tentando fazer tudo dentro das normas atuais, fazendo com que o piloto-robô se adapte às regulamentações atuais, e não o contrário.
Outra proposta é que haja sempre um piloto em terra responsável pelo avião, o que levanta a questão de quantos aviões cada piloto poderia controlar, já que não haveria sentido em deixar em terra um piloto para cada aeronave.
Mas o grande desafio ainda está no momento da decolagem e do pouso.
O consórcio anunciou outro voo de teste para novembro, quando será avaliado um "mecanismo crucial" do sistema anti-colisão, sobre o qual não foram dados maiores detalhes.
Encaminhado por Luiz Carlos Lima
Fonte: Inovação Tecnológica
terça-feira, 14 de maio de 2013
Esquadrilha da Fumaça
Time acrobático da FAB completa 61 anos
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a Esquadrilha da Fumaça, completou hoje, 14 de maio de 2013, 61 anos com muitas mudanças. A troca das aeronaves T-27 Tucano pelos caças A-29 Super Tucano alterou a rotina dos pilotos e dos anjos da guarda – como são conhecidos os mecânicos de voo. E tudo começou no mês de abril.
Depois de um período intenso de treinamento teórico e em simuladores nos esquadrões que empregam o A-29, os pilotos do EDA já estão voando o caça, mas ainda em formações simples (com duas aeronaves), na sede do EDA, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O retorno das demonstrações não tem uma data definida.
A fase de formação de piloto básico da aeronave A-29 Super Tucano será concluída no dia 16 de maio de 2013. Cada piloto realizou dez voos, divididos nas seguintes etapas: pré-solo, formatura com duas aeronaves, instrumento, noturno e navegação.
Vale ressaltar que o Esquadrão atingiu uma marca importante, pois foram realizadas, durante toda a fase, 90 decolagens sem que nenhuma missão tenha sido abortada, ou seja, todos os voos foram realizados com êxito. A marca representa a importância do trabalho dos anjos da guarda, que garantiram a perfeita disponibilidade dos aviões.
Da teoria a prática
As aulas teóricas dos pilotos começaram no dia primeiro de abril e receberam o nome de Ground School. As lições abordaram conhecimentos técnicos, funções e sistemas da aeronave, a exemplo dos seguintes assuntos: Comando de Voo, Sistema Elétrico, Assento Ejetável, Características de Voo e Procedimentos de Emergência. No total, são três instrutores do EDA e dois da AFA, que ministraram aulas para nove aviadores da Fumaça.
“Essa fase de Ground School foi muito importante para os pilotos em formação, pois sedimentam os conhecimentos já adquiridos e preparam os pilotos para o pré-solo (aula prática no avião)”, disse o responsável pela doutrina e instrução no EDA, Capitão Aviador Ubirajara Pereira Costa Júnior.
Após a aula teórica, vieram as atividades operacionais em simuladores de voo. As instruções tiveram como objetivo adaptar os novos pilotos aos procedimentos normais e de emergência na aeronave, simular exercícios e manobras que serão feitos na fase de Adaptação Diurna e Instrumento Avançado.
“As emergências simuladas ou treinadas elevam o nível de segurança na operação da aeronave que está sendo implantada na Fumaça. Tenho a plena certeza que todos agora estão aptos a começarem a nova fase, voando no novo avião”, contou o Capitão Costa.
Com o final do curso básico de pilotagem, a equipe pode seguir em frente com as próximas fases da implantação operacional do A-29, que vão incluir novas manobras, acrobacias e voos em formação.
Fonte: Agência Força Aérea
Carreiras na Aviação
Inscrições abertas para a EPCAR
Jovens que sonham em ser pilotos da Força Aérea Brasileira podem começar a carreira na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena (MG). A Aeronáutica abriu 180 vagas para o concurso da EPCAR. A instituição está entre as melhores escolas de ensino médio segundo o ENEM. As inscrições se encerram no dia 29 de maio de 2013, às 15h (horário de Brasília - DF). O valor da taxa de inscrição é de R$ 60,00.
Para ser matriculado na escola o candidato não deve ter menos de 14 anos, nem completar 19 anos até 31 de dezembro de 2014. O concurso é composto de exame de escolaridade (prova de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Redação), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, além da análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso.
A prova escrita será realizada no dia 04 de agosto de 2013 nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Natal (RN), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Barbacena (MG), São Paulo(SP), Pirassununga (SP), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Manaus (AM).
Saiba mais e inscreva-se em http://concursos.epcar.aer.mil.br
segunda-feira, 13 de maio de 2013
SITDEF
Embraer Defesa & Segurança participa da SITDEF, no Peru
A Embraer Defesa & Segurança estará presente na 4ª edição do Salão Internacional de Tecnologia para Defesa e Prevenção de Desastres Naturais (SITDEF), evento que será realizado entre os dias 15 e 19 de maio, em Lima, Peru.
“Estamos interessados em participar dos principais programas de defesa no Peru nas áreas de vigilância e monitoramento, segurança interna e patrulha de fronteiras”, disse Geraldo Gomes, Diretor de Marketing e Vendas Internacionais da Embraer Defesa & Segurança. “Nossa proposta é estabelecer uma ampla cooperação com o governo local promovendo a capacitação tecnológica da indústria peruana”.
A Empresa terá um estande localizado no Inka Pavilion (nº 170-171) e vai promover um amplo conjunto de soluções integradas que combinam alto nível tecnológico e eficiência operacional a custos de aquisição e operação competitivos. Isso inclui o avião de ataque leve e treinador avançado A-29 Super Tucano, a família de aeronaves de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) e o jato de transporte militar e reabastacedor KC-390.
O Super Tucano está em operação em nove forças aéreas na América Latina, África e Sudeste Asiático e, recentemente, foi selecionado para o programa Light Air Support (LAS, na sigla em inglês, ou Apoio Aéreo Leve) da Força Aérea dos Estados Unidos com o objetivo de executar missões de contra-insurgência no Afeganistão. A família de aeronaves ISR consiste de três modelos: Alerta Aéreo Antecipado e Controle (AEW & C), sistema Multi Intel (Sensoriamento Remoto e Vigilância) e Patrulha Marítima (MP). Todos são capazes de operar de forma integrada com o Super Tucano por meio de um sistema de enlace de dados (data link). O KC-390, que se encontra em fase de desenvolvimento, possui 60 cartas de intenção de compra e estabelecerá um novo padrão para aeronaves de transporte militar de médio porte em termos de desempenho e capacidade de carga. O primeiro voo está previsto para 2014 e as entregas começam em 2016.
O portfólio da Embraer Defesa & Segurança inclui ainda tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANTs) e sistemas avançados de informação e comunicação, como aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR).
Fonte: Embraer
domingo, 12 de maio de 2013
Especial de Domingo
Neste Dia das Mães, selecionamos um texto especial para as mamães de nossos Ninjas.
Boa leitura.
Bom domingo!
Felicidades!
Mãe de piloto
Juro que não queria ter um filho piloto.
Tantas profissões legais, onde as pessoas vivem com o pé na terra, voltam para casa quando termina o expediente lá pelo entardecer, até conseguem pegar um cineminha depois do jantar, descansam nos fins de semana – ou ficam exaustos quando têm filhos pequenos – vão a todos os jantares de aniversário da família...
E meu filho cismou de ser piloto!
Acho até que está no DNA do moço.
Afinal, nunca tivemos contato com profissionais da aviação que pudessem influenciá-lo para esta carreira ‘tão perigosa e cheia de riscos’.
É.
Está no sangue.
E estava no sangue quando ele, já aos 12 anos, colecionava tudo sobre aviões, desde guardanapos, saleiros e tickets com os logos das diversas companhias que desembarcavam por aqui e até miniaturas de aviões que ele dependurava no teto.
Fora os quadros e posters que enchiam as paredes do seu quarto.
Na época, não me preocupei com aquela ideia fixa.
Vai que ele se imaginava com um quepe na cabeça e com aqueles uniformes cheios de galões dourados (cujo nome certo é divisas, hoje eu sei) enfrentando tempestades e turbulências.
Que herói!
Crianças são mesmo fantasiosas e, quando crescem aposentam os sonhos e entram na real.
Meu filho, certamente, estudaria para ser engenheiro ou advogado ou médico, ideais de toda mãe naqueles anos.
Teria uma profissão com o pé na terra.
Doce engano.
Depois de uma curtíssima fase ligado em cavalos e equitação (ai meu Deus, de piloto para jockey... sei lá), meu filho voltou a dizer – e agora com mais determinação – que gostava mesmo era da aviação.
E se estava no sangue, o remédio era apoiá-lo.
Nada de ver perigo em cada voo, nada de considerar cada aeronave uma arma mortífera e cada ventinho um inimigo cruel.
Até que me tornei aquela mãe legal.
Como ele não tinha idade para dirigir, eu levava meu filho ao Campo de Marte para as aulas teóricas e práticas e sempre que podia dava um dinheiro para uma hora de voo; um passo a mais em direção ao seu sonho.
Enfrentei com galhardia as saudades quando ele foi estudar na EVAER em Porto Alegre, sabendo que era mais um filho saindo de casa para a vida.
Ficava feliz cada vez que ele passava de um estágio para outro em seu trabalho.
Copiloto, piloto, comandante, ponte aérea, voos para todo o Brasil, voos para a Europa...
Quando a Varig começou a entrar em colapso, fiquei angustiada vendo a preocupação e ansiedade em seu olhar, em seu dia a dia.
Não é que me angustiei a toa?
Meu piloto seguiu em frente, partiu para uma nova companhia e continuou voando.
Estava no sangue.
Hoje, sou uma orgulhosa mãe de um piloto e, como minha nora é comissária de bordo e também vive no ar, tenho até uma escala para ajudar com os netos: fico de plantão, de sobreaviso e passo noites fora da minha casa.
Tenho o privilégio de um convívio muito próximo com os netos, a possibilidade de viagens com meu filho e tenho o sentimento raro de saber que ele faz – e faz bem – o que ele sempre quis fazer na vida:
Voar.
Fonte: Blog do Beto Carvalho
sábado, 11 de maio de 2013
Tecnologia
Do 14-bis ao 14-X
Aeronave que voa a mais de 11.000 km/h coloca o Brasil na elite da engenharia aeroespacial e na iminência de superar tecnologicamente países do primeiro mundo.
Em um laboratório em São José dos Campos, interior de São Paulo, a aeronave mais avançada do Brasil ganha forma. Batizado de 14-X, o aparelho tem nome inspirado na mais famosa máquina voadora brasileira, o 14-bis. Em comum com o avião de Santos Dumont, o 14-X tem o poder de garantir para o País um lugar no pódio da tecnologia aeroespacial. Não tripulado, o modelo é hipersônico, capaz de atingir dez vezes a velocidade do som (mais de 11.000 km/h).
As propriedades do 14-X colocam o Brasil no seleto grupo de nações – ao lado de Estados Unidos, França, Rússia e Austrália – que pesquisam os motores scramjet, que não têm partes móveis e utilizam ar em altíssimas velocidades para queimar combustível (no caso, hidrogênio).
Outra característica do veículo desenvolvido pelo Instituto de Estudos Avançados da Força Aérea Brasileira (IEAv) é que ele é um “waverider”, aeronave que usa ondas de choque criadas pelo voo hipersônico para ampliar a sustentação. É como se, ao nadar, um surfista gerasse a onda na qual irá deslizar.
O projeto nasceu em 2007, quando o capitão-engenheiro Tiago Cavalcanti Rolim iniciou mestrado no ITA e foi aprovado com uma tese sobre a configuração “waverider”. Cinco anos depois, a teoria está prestes a virar prática. O primeiro teste do 14-X em voo, ainda sem a separação do foguete utilizado para a aceleração inicial, ocorrerá neste ano.
Em seguida, a Força Aérea planeja outros dois experimentos: um com acionamento dos motores scramjet, mas com a aeronave ainda acoplada, e outro com funcionamento total, quando a velocidade máxima deve ser atingida. “Se formos bem-sucedidos nesses ensaios, estaremos no topo da tecnologia, embora com um programa muito mais modesto do que o dos americanos”, diz o coronel-engenheiro Marco Antonio Sala Minucci, que foi diretor do IEAv durante quatro anos e é um dos pais do 14-X.
O grande desafio no desenvolvimento da tecnologia de altíssimas velocidades é a construção dos motores scramjet. Um engenheiro ligado ao projeto compara a dificuldade de ligar tais propulsores a “acender uma vela no meio de um furacão”. Por isso, o IEAv realiza os testes do primeiro protótipo no maior túnel de choque hipersônico da América Latina, no próprio laboratório do instituto.
Diferentemente do que ocorre em turbinas de aviões, esse motor não usa rotores para comprimir o ar: é o movimento inicial, gerado pelo foguete, que fornece o fôlego necessário. No 14-X, os propulsores scramjet são acionados a mais de 7.000 km/h.
“Esse será o caminho eficiente de acesso ao espaço em um futuro próximo”, diz Paulo Toro, coordenador de pesquisa e desenvolvimento do 14-X. As aplicações práticas vão além do lançamento de satélites ou dos voos suborbitais. Os EUA, que testam sua aeronave batizada de X-51, pretendem usar a tecnologia em mísseis intercontinentais. Entre os civis, a esperança é de que o voo hipersônico possa se tornar uma realidade em viagens turísticas. Ir de São Paulo a Londres em apenas uma hora não seria nada mau.
Fonte: Isto É
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Carreiras na Aviação
O tema da novela na vida real
Engana-se quem pensa que a personagem Isabel, interpretado pela atriz Thaíssa Carvalho (foto) em “Flor do Caribe”, novela da Rede Globo, é apenas coisa da ficção. Na vida real, também existem mulheres que trabalham na FAB (Força Aérea Brasileira). É o caso de Daniele Lins e Carla Borges, pilotos da aviação de caça da primeira turma de aviadoras da Aeronáutica.
Daniele e Carla ingressaram na Academia da Força Aérea Brasileira em 2003 e, após cinco anos de estudos, se tornaram pilotos. Carla fala sobre as dificuldades da profissão: “A vida militar exige muito de todos, acabamos abdicando de tempo com a família e com amigos para cumprirmos nosso dever”, afirma a tenente, que lida com as cobranças até hoje. “Cada voo é um preparo específico, um estudo minucioso da missão que será cumprida. A dificuldade está no grau de exigência que é cobrado”, conta.
Sobre a presença feminina na Aeronáutica, ainda não tão comum, as pilotos acreditam em uma mudança, especialmente agora, com a divulgação do trabalho delas na novela. “A cada ano, mais mulheres ingressam na carreira militar. No esquadrão em que sirvo, por exemplo, no começo éramos apenas três, hoje somos oito mulheres”, conta Carla. “A presença feminina na FAB está crescendo e acredito que vai crescer cada vez mais. Principalmente com a novela”, completa Daniela, que, apesar de não ter tempo para assistir à trama – por conta da rotina agitada –, tem percebido a repercussão.
Ambiente de trabalho
Diferentemente da personagem Isabel, que foi assediada pelos rapazes quando chegou à Vila dos Ventos, as pilotos negam ter passado por algo parecido.“Nunca passei por isso. Acho que é depende da adaptação da mulher com o novo ambiente de trabalho e vice-versa. Acho que é apenas uma questão de tempo a mulher conseguir conquistar o espaço e respeito dos pares quando se executa as mesmas funções que os homens”, opina Daniela.
Texto de Camila Juliotti
Fonte: Diário de São Paulo www.diariosp.com.br
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Carreiras na Aviação
Aviadoras iniciam novas fases na FAB
Formação no helicóptero Super Puma
Primeira aviadora do 4º ETA
Formação no helicóptero Super Puma
O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8ºGAV), realizou, em 12 abril de 2013, o primeiro voo de adaptação com uma oficial aviadora. Formada pela Academia da Força Aérea, em Pirassununga em 2006, a Primeiro Tenente Aviadora Márcia Regina Laffratta Cardoso pilota o helicóptero H-1H e é instrutora na aeronave de transporte C-105. Agora, a oficial inicia a formação em uma aeronave de Asas Rotativas de grande porte, o H-34 Super Puma.
Primeira aviadora do 4º ETA
A Segundo Tenente Aviadora Natália Saraceni Maciel realizou no dia 04 de maio de 2013 seu primeiro voo de instrução, tornando-se a primeira aviadora do 4º Esquadrão de Transporte Aéreo (4º ETA), Esquadrão Carajá, sediado na Base Aérea de São Paulo, na aeronave de transporte C-95 Bandeirante.
A Tenente Aviadora Natália Saraceni Maciel foi designada para servir no 4º ETA após cinco anos de dedicação. Foram quatro anos de formação básica e avançada em aviação na Academia da Força Aérea (AFA) e mais um ano de especialização, na Base Aérea de Fortaleza. "É um privilégio ser a primeira aviadora do 4º ETA. Espero estar abrindo caminho para que oportunidades como esta sejam dadas a mais pessoas em nosso país.", disse a Tenente Saraceni.
Fonte: Agência Força Aérea
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Carreiras na Aviação
Inscrições para sargentos da FAB terminam dia 09/05/13
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebe até as 15h do dia 09/05/13 as inscrições para o concurso ao Curso de Formação de Sargentos (CFS-B 2014 – turmas 1 e 2). São 542 vagas distribuídas entre 16 especialidades. As inscrições devem ser feitas por meio da internet no endereço da EEAR – Escola de Especialistas de Aeronáutica. A taxa é de R$ 60,00.
Para concorrer a uma vaga no Curso de Formação de Sargentos (CFS-B) o candidato deve ter ensino médio completo. O concurso inclui prova de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física, além de Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico. O curso tem duração de dois anos e é ministrado pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá-SP.
Saiba mais: www.eear.aer.mil.br e blog do NINJA de 23/04/2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Meteorologia
Trilhas de Condensação
As Trilhas de Condensação (em inglês, Contrails) são rastros de nuvens com aspecto de cirrus que se formam na esteira de um avião, quando a atmosfera no nível de voo está fria e úmida. São provocadas pela sublimação do vapor de água por efeito da exaustão dos motores. Podendo persistir durante várias horas. Podem dar lugar ao fenômeno de Halo.
Sublimação: é a passagem do estado gasoso diretamente para o estado sólido ou vice-versa. É o processo de formação das nuvens altas.
Halo: é o círculo luminoso produzido pela refração ou reflexão da luz do Sol ou da lua nos pequenos espículos de gelo de certas nuvens. É classificado como fotometeoro e aparece comumente associado às nuvens cirrostratus. Frequentemente é branco. Porém, quando bem desenvolvido apresenta as seguintes cores, na ordem de dentro para fora: vermelho, alaranjado, amarelo e verde. O azul e o roxo raramente são visíveis.
Sublimação: é a passagem do estado gasoso diretamente para o estado sólido ou vice-versa. É o processo de formação das nuvens altas.
Halo: é o círculo luminoso produzido pela refração ou reflexão da luz do Sol ou da lua nos pequenos espículos de gelo de certas nuvens. É classificado como fotometeoro e aparece comumente associado às nuvens cirrostratus. Frequentemente é branco. Porém, quando bem desenvolvido apresenta as seguintes cores, na ordem de dentro para fora: vermelho, alaranjado, amarelo e verde. O azul e o roxo raramente são visíveis.
Fonte: Dicionário de Meteorologia, de Ronaldo Gomes Brandão. EEAR, 1988.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Concurso Cultural FAB
Dia das Mães: Sua Mãe bem na foto!!!
Mais um Dia das Mães chegando… É isso mesmo, no dia 12 de maio de 2013. Vamos comemorar essa data mais do que especial. Essa data que faz homenagem a uma das pessoas mais importantes em nossas vidas: nossa Mãe (sem comentários, né?!!).
Pensando nisso, o Força Aérea Blog lançou o Concurso "Sua Mãe bem na foto”. E você não vai ficar fora dessa, não é mesmo? Para participar é muito simples, basta enviar uma foto onde sua mãe apareça para concorrer a diversos prêmios. Mas tem que caprichar, pois serão analisados diversos fatores, como criatividade, originalidade e muito mais…
As regras do concurso:
1 – Prazo: o prazo de envio da sua foto para o concurso termina à 00h do dia 12 de maio de 2013 (domingo). As fotos enviadas serão aceitas apenas dentro desse período.
2 – Email: Envie uma foto bem criativa na qual apareça você e a sua mãe para o e-mail suamaebemnafoto@fab.mil.br.
3 – Foto: você só pode enviar 1 (uma) foto por RG.
4 – Requisitos técnicos: a foto deve possuir tamanho mínimo de 500 kilobytes (kb), tamanho máximo de 5 megabytes (mb) e ser no formato jpg. Ao enviar sua foto, não esqueça de informar o seu nome, RG, o local onde a foto foi tirada e a data.
5 – Premiação: os integrantes do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) irão avaliar as fotos recebidas e as 20 (vinte) eleitas ganharão os prêmios do concurso. Os quesitos analisados para escolher as melhores fotos serão: criatividade, inovação, originalidade e emoção transmitida pela imagem. Os vencedores serão contatados para envio dos prêmios pelos Correios. Os prêmios são: livro “No Azul do Céu” (para as dez melhores fotos. Galera, esse livro é irado!!!!), kit poster da Esquadrilha da Fumaça, kit poster da FAB, DVD institucional da FAB, DVD Profissões Militares, DVD 30 Anos da Mulher na FAB e kit Presente na vida dos brasileiros.
6 – Divulgação: as fotos vencedoras do Concurso “Sua Mãe bem na foto” serão tema de um novo post e divulgadas no Força Aérea Blog e na fanpage da Força Aérea Brasileira no Facebook. A divulgação dos vencedores será no dia 15 de maio de 2013 (quarta-feira) no Blog Força Aérea.
E aí, gostou? Então não deixe de participar, manda a sua foto pra gente e compartilhe essa ideia!!!
Saiba mais: www.fab.mil.br
domingo, 5 de maio de 2013
Especial de Domingo
A Skytrax, empresa britânica de consultoria especializada em pesquisas de qualidade para a indústria da aviação, aplica questionários avaliando aeroportos internacionais e companhias aéreas por mais de 40 critérios, inclusive a qualidade de manuseio e de serviços, cortesia das equipes, eficiência, compras e opções de lazer e facilidades de trânsito.
Veja o ranking deste ano dos 10 melhores aeroportos do mundo.
Clique na foto para ampliar.
Bom domingo!
Os 10 melhores aeroportos do mundo segundo a pesquisa Skytrax 2013
1º lugar:
Aeroporto de Changi (Cingapura)
Pela quarta vez, o terminal, que transportou mais de 50 milhões de pessoas em 2012, venceu a eleição promovida pela empresa de consultoria britânica Skytrax. Desde a criação do prêmio, em 1999, o aeroporto cingapuriano sempre esteve entre os três mais bem avaliados. Neste ano, mais de 12 milhões de usuários em 160 países responderam à pesquisa, que não distribui prêmios em dinheiro.
Pela quarta vez, o terminal, que transportou mais de 50 milhões de pessoas em 2012, venceu a eleição promovida pela empresa de consultoria britânica Skytrax. Desde a criação do prêmio, em 1999, o aeroporto cingapuriano sempre esteve entre os três mais bem avaliados. Neste ano, mais de 12 milhões de usuários em 160 países responderam à pesquisa, que não distribui prêmios em dinheiro.
2º lugar:
Aeroporto de Incheon (Coreia do Sul)
Vencedor em 2009 e 2011, o aeroporto sul-coreano tem atrações inusitadas como cassino, campo de golfe, spa, dormitórios privativos, rinque de patinação no gelo e jardins internos. A unidade fica a 30 minutos de Seul, a capital do país, e recebeu, em 2012, mais de 38 milhões de passageiros. A pesquisa para eleger o melhor aeroporto do mundo é feita anualmente pela empresa de consultoria britânica Skytrax. Em 2012, o processo de apuração levou dez meses para ser concluído e foi realizado em 388 aeroportos do mundo inteiro.
3º lugar:
Aeroporto de Schiphol (Holanda)
Primeiro vencedor da história do prêmio, em 1999, o aeroporto de Amsterdã é considerado o melhor de toda a Europa. O terminal intermediou o transporte de mais de 50 milhões de passageiros em 2012, números que fazem dele o quarto mais movimentado da Europa e 16º do mundo. O complexo tem sete pistas, de onde mais de 420 mil aeronaves pousaram ou decolaram em 2012.
4º lugar:
Aeroporto de Hong Kong (China)
Maior vencedor do prêmio com oito conquistas. Pela primeira vez em 12 anos, o aeroporto ficou de fora de lista dos três melhores do mundo. A unidade oferece voos para 154 destinos em todo o mundo e tem dois terminais de embarque, que somam 66 portões. O terminal 1 de Hong Kong é o terceiro maior do mundo, com 846 mil metros quadrados.
5º lugar:
Aeroporto de Pequim (China)
Com mais de 81 milhões de passageiros transportados em 2012, é o segundo mais movimentado do mundo, atrás apenas do aeroporto de Atlanta (EUA), que ficou na 48ª colocação e transportou 94 milhões de usuários naquele ano. Em 2008, por causa dos Jogos Olímpicos de Pequim, foi inaugurado o terceiro terminal da unidade, que tem 300 mil metros quadrados e é o segundo maior do mundo. Somente o terminal 1 do aeroporto de Dubai (Emirados Árabes Unidos), que tem 515 mil metros quadros, o supera .
6º lugar:
Aeroporto de Munique (Alemanha)
Foi considerado pelos usuários o melhor aeroporto para se comer em todo o mundo. Os passageiros podem escolher entre 45 opções de restaurantes que exploram a culinária de países do mundo todo, inclusive as especialidades da Baviera, região onde o terminal está localizado. 39 quesitos, que vão desde a chegada ao aeroporto até o portão de desembarque, são analisados pela pesquisa da empresa de consultoria britânica Skytrax. Nenhum aeroporto brasileiro conseguiu um lugar entre os cem melhores do mundo.
7º lugar:
Aeroporto de Zurique (Suíça)
Apesar de ter 60 anos, o aeroporto já passou por diversas ampliações e hoje conta com quatro pistas e cinco terminais. Teve o serviço de despacho e entrega de bagagens avaliado como o melhor do mundo pelos usuários. Em 2012, mais de 24 milhões de passageiros foram transportados no principal aeroporto da Suíça.
8º lugar:
Aeroporto de Vancouver (Canadá)
Melhor aeroporto do continente americano, segundo a pesquisa. Manteve o oitavo lugar que já havia conquistado em 2012. Com três pistas e três terminais, movimentou quase 300 mil aeronaves e 17 milhões de passageiros em 2012.
9º lugar:
Aeroporto de Haneda (Tóquio, Japão)
Subiu do 14º para o nono lugar na eleição deste ano. Foi considerado o melhor aeroporto para voos domésticos do mundo e também o mais limpo. Com 66 milhões de passageiros transportados em 2012, á o segundo mais movimentado da Ásia e o quarto do mundo. Tem quatro pistas e dois terminais.
10º lugar:
Aeroporto de Heathrow (Inglaterra)
Alcançou seu melhor resultado e todas as edições da eleição. Foi considerado o melhor aeroporto para realizar compras pelos usuários. Emprega diretamente mais de 75 mil pessoas e 116 mil indiretamente. É o aeroporto que mais recebe passageiros estrangeiros no mundo e o mais movimentado da Europa, tendo transportado 70 milhões de passageiros em 2012.
Saiba mais: www.worldairportawards.com
sábado, 4 de maio de 2013
Biblioteca Ninja
Conexão Wright - Santos-Dumont
Categoria: Esportes e Lazer / Aviação
Autor: Salvador Nogueira
Editora: Record
CONEXÃO WRIGHT-SANTOS-DUMONT traz as honrarias que cada aviador teve em seu país, junto a seu povo. Apresenta a diferença de meios e de maquinários utilizados até a conquista da façanha de voar pelos homens. O livro revela cada passo desse trajeto e a paixão de pessoas de uma época, imbuídas de uma missão de vida: voar. “De repente, você descobre que todos aqueles inventores estavam envoltos em uma malha, cada um acompanhando os passos dos outros, e todos tiveram participação na concepção de máquinas voadoras realmente práticas e mais pesadas que o ar”, explica o autor.
Categoria: Esportes e Lazer / Aviação
Autor: Salvador Nogueira
Editora: Record
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Recreio
Crianças conhecem aviões na Base Aérea de Belém
A Base Aérea de Belém (BABE) recebeu, no final de abril, 86 alunos do ensino fundamental e educação infantil. As crianças entre três e 12 anos conheceram de perto as aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, empregadas na região amazônica nas missões de busca e salvamento, patrulha marítima e transporte aéreo. O grupo, acompanhado por 13 professores, foi recepcionado com uma apresentação sobre a missão da Aeronáutica e o papel das Forças Armadas na defesa do país. O desafio de ser piloto foi um dos temas que mais despertou a curiosidade das crianças.
Inicialmente, os estudantes conheceram os helicópteros do 1º/8º Grupo de Aviação, Esquadrão Falcão, responsável pelas missões de busca e resgate na região. Além das aeronaves H-1H, os alunos puderam entrar no mais novo helicóptero multiemprego da FAB, o H-36 Caracal, adquirido em 2011. Em seguida, foram apresentados aos alunos os aviões históricos CA-10 (Catalina), hidroavião que usava os rios como pista, prestando apoio às populações ribeirinhas, e C-47 (Douglas), que teve importância histórica em missões do Correio Aéreo Nacional.
O Tenente-Coronel Aviador Marcos dos Santos Silva, Comandante da Base Aérea de Belém, incentiva e ressalta a importância de promover à população local a oportunidade de conhecer a FAB por meio do trabalho realizado nas Organizações Militares. “É uma forma de prestarmos contas à sociedade do investimento realizado na defesa do Brasil, recebendo as pessoas para conhecerem de perto a nossa missão e os equipamentos que empregamos", explica.
Fonte: Agência Força Aérea
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