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Voar é um desejo que começa em criança!

quinta-feira, 31 de março de 2016

Aeroportos

Santos Dumont operará até meia-noite nas Olimpíadas
O aeroporto Santos Dumont (RJ) ficará aberto mais uma hora e meia por dia, para atender à aviação comercial, durante os Jogos Olímpicos, de 3 a 23 de agosto de 2016. Fechará à meia noite nesse período, quando seu horário normal de fechamento é 22h30m. O horário de abertura para a aviação comercial, 6h, não muda. No entanto, o aeroporto poderá receber aviões de taxi aéreo e executivos durante 24h no período dos jogos. A medida, que pode acrescentar até 4,8 mil passageiros por dia ao aeroporto, compensa parcialmente o horário que a unidade ficará fechada nos dias das competições de iatismo dos Jogos Olímpicos. Para facilitar as filmagens dessa competição, não haverá pousos e decolagens na parte da tarde. A estimativa da Secretaria de Aviação Civil é que 4,5 mil voos cheguem ou saiam do aeroporto durante o período dos jogos. Nos dias de pico, a unidade poderá receber cerca de 27 mil passageiros. Estima-se que no outro aeroporto, o Internacional do Galeão haverá picos de 61 mil passageiros/dia durante os jogos. Os dias de maior movimento esperado deverão ser o da abertura dos Jogos (5), no qual são esperadas até mil aeronaves executivas, e do fim de semana de 22 e 23, quando são disputadas as finais da maioria dos esportes coletivos e o encerramento do evento.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Paraquedismo

Cadetes da AFA fazem primeiro salto de paraquedas
A sensação de queda livre durou apenas alguns segundos, mas a preparação dos 203 cadetes do Primeiro Esquadrão da Academia da Força Aérea (AFA) para o salto de emergência foi um pouco mais extensa. Foram cinco dias de um intenso treinamento para o curto momento do salto. A instrução, que tem por objetivo preparar os futuros oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) a abandonar uma aeronave em situação de risco, ocorreu entre os dias 28 de fevereiro e 20 de março de 2016. Os cadetes foram instruídos por militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR). Foram realizadas atividades teóricas e práticas sobre manuseio do equipamento de paraquedismo, aulas de aterragem de plataforma, técnicas de controle do paraquedas, além uma intensa rotina de preparo físico.

terça-feira, 29 de março de 2016

Aeroportos

Aeroportos estaduais de SP tiveram 393 mil voos em 2015
O total de pousos e decolagens no ano de 2015, foi de 393.764 operações na rede de 26 aeroportos operada pelo DAESP - Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo. O aeródromo com maior movimento foi o de Jundiaí, com 81.211 registros. 


Aeroporto
Operações 2015
1
JUNDIAÍ
81.211
2
SOROCABA
61.846
3
CAMPINAS (AMARAIS)
49.385
4
RIBEIRÃO PRETO
46.360
5
BRAGANÇA PAULISTA
37.121
6
SÃO JOSÉ RIO PRETO
30.927
7
ITANHAÉM
15.044
8
PRES. PRUDENTE
12.315
9
ARAÇATUBA
10.864
10
MARÍLIA
8.449
11
VOTUPORANGA
7.636
12
ARARAQUARA
6.895
13
FRANCA
4.348
14
BAURU/AREALVA
3.955
15
UBATUBA
3.446
16
PENÁPOLIS
2.716
17
ASSIS
2.632
18
SÃO CARLOS
1.626
19
OURINHOS
1.482
20
AVARÉ/ARANDU
1.427
21
DRACENA
1.405
22
SÃO MANUEL
1.006
23
ANDRADINA
713
24
TUPÃ
457
25
REGISTRO
349
26
PRES. EPITÁCIO
149

Soma 2015
393.764
Fonte: DAESP

O aeroporto Gastão Madeira, de Ubatuba, sede do NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação é o 15º do ranking, com 3.446 pousos e decolagens. Cinco desses aeroportos - Ubatuba, Amarais/Campinas, Bragança Paulista, Jundiaí e Itanhaém - estão no projeto de privatização proposto e em andamento pelo Governo do Estado.

Saiba mais: Blog do NINJA de 21/11/2015 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Estágio de Padronização de Instrução Aérea

Inscrições, até 05/04, para o estágio de instrutores de voo na PUC-RS
Estão abertas, até o dia 5 de abril de 2016, as inscrições para a Quarta Edição do Estágio de Padronização de Instrução Aérea (EPIA), que ocorre nos dias 14 e 15 de abril, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em Porto Alegre. Para se inscrever, o candidato deverá preencher formulário na internet. O evento, destinado a pilotos, instrutores de voo, alunos, membros da direção de aeroclubes e escolas de aviação, será realizado pelo Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V). Aberto à comunidade da Aviação Civil, é totalmente gratuito, mas as vagas são limitadas. Os palestrantes são investigadores do SERIPA V, especialistas que lidam diretamente com a problemática dos acidentes aéreos. Serão abordados os seguintes temas: panorama atual da aviação de instrução no Brasil, didática aplicada à instrução aérea, comunicação, preenchimento de fichas de avaliação, aerodinâmica e desempenho em aeronaves de baixa performance, legislação, erros mais comuns em acidentes de instrução e outros temas. Além de difundir boas práticas e ferramentas de padronização adequadas para a Aviação de Instrução, o objetivo é aperfeiçoar o trabalho dos instrutores, contribuindo para melhorar o desempenho entre instrutores e alunos que se preparam para ingressar na atividade aérea.

Serviço:
Evento: Estágio de Padronização da Instrução Aérea (EPIA)
Data: 14 e 15 de abril
Hora: 08h às 18h
Local: PUCRS (Av. Ipiranga,6681) – Porto Alegre/RS
Informações:
email: inscricao@seripa5.aer.mil.br 
Fone: (51) 3462-1333 

Inscriçõesclique aqui

domingo, 27 de março de 2016

Especial de Domingo

Na próxima terça-feira, 29 de março de 2016, o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, brindará o 10º aniversário de sua viagem ao espaço. Registramos hoje este feito extraordinário, que tanto estímulo tem gerado para nossas crianças e jovens.
Boa leitura.
Bom domingo!
Feliz Páscoa!

Os dez anos do voo do 1º astronauta brasileiro ao espaço


E lá se vão 10 voltas do planeta Terra ao redor do Sol. Há 10 anos, no dia 29 de março de 2006, numa façanha nunca antes realizada, um brasileiro rompia o limite superior da atmosfera terrestre e projetava-se no espaço. Era a viagem do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, realizando a pioneira missão espacial tripulada da história do Brasil. Ele executou a Missão Centenário, em honra aos 100 anos do voo do avião 14 Bis, aparelho mais pesado que o ar capaz de decolar por meios mecânicos próprios, invenção de Alberto Santos Dumont.


Marcos Pontes permaneceu no espaço por 10 dias, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), tendo como funções técnicas a montagem, manutenção e configuração de sistemas, além da execução de experiências científicas do Brasil e outros países.


A Missão Centenário foi contratada e planejada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), com os objetivos de executar manutenção dos sistemas da estação orbital ISS e da nave Soyuz; realizar pesquisas enviadas pelo Brasil e mais de outras 80 em andamento naquele momento na ISS; e divulgar o programa espacial brasileiro.

Experimentos no espaço


O astronauta Marcos Pontes realizou experimentos escolhidos pela Academia Brasileira de Ciências e pela AEB. O conjunto de pesquisas tecnológicas envolveu duas da Universidade Federal de Santa Catarina aplicadas a minitubos de transferência de calor e duas da Universidade Federal de Pernambuco sobre sensores de difusão empregando nanotecnologia. Também realizou quatro pesquisas científicas de desenvolvimento de conhecimento. Uma preparada pela Embrapa a respeito de desenvolvimento de plantas em microgravidade. Outra idealizada pela Faculdade de Engenharia Industrial sobre enzimas para conservantes de alimentos. Para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, cuidou do estudo de recuperação de DNA para voos espaciais de longa duração. Para o Centro de Pesquisas Renato Archer executou experimentos de interação de nuvens de proteína. Além das atividades científicas, conduziu dois experimentos educacionais preparados por alunos do ensino fundamental da Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP).

Após a realização da Missão Centenário, a exemplo dos outros astronautas de missão, a Aeronáutica determinou sua transferência para a reserva militar, já que havia atingido o máximo posto possível na sua carreira na FAB – Força Aérea Brasileira, para que pudesse contribuir com a AEB e desenvolver funções civis da carreira de astronauta, nos campos de influência administrativa, técnica e educacional. Atualmente, continua à disposição do Brasil como Astronauta. A função de Marcos Pontes, como astronauta, não incluía escolher ou julgar as pesquisas selecionadas pela AEB e a ABC. Contudo, observou a qualidade dos experimentos nacionais e viu que foram tão elogiados no exterior.


Infelizmente, no Brasil, alguns críticos da imprensa e pretensos cientistas sem visão estratégica se limitaram apenas a criticar o custo da missão e citar, muitas vezes com ironia, os experimentos das crianças de São José dos Campos, tão ricos no sentido, como as outras experiências eminentemente científicas. Como diz material disponível no espaço de internet mantido pelo astronauta, esses críticos elogiaram fortemente os mesmos experimentos educacionais de estudantes chineses, quando realizados, em 2013, por uma astronauta chinesa.


Saiba mais: Blog do NINJA de 28/06/2011  e de 29/03/2012 

sábado, 26 de março de 2016

Recreio

Iron Maiden chega a São Paulo no avião da banda, Ed Force One
O Iron Maiden chegou no final da tarde de ontem, sexta-feira (25), ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no avião próprio da banda. O Boeing 747-400 Jumbo, chamado de Ed Force One, é pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson.

A banda se apresenta no sábado (26) em São Paulo, no Allianz Parque. Os 42 mil ingressos disponibilizados já foram todos vendidos, informou a assessoria do evento. Vários fãs esperavam a banda no aeroporto. Além da banda, o avião, que é customizado com o logo do grupo e artes do novo álbum, transporta a equipe, a produção de palco e 12 toneladas de equipamentos. O Iron Maiden encerra em SP a turnê brasileira que passou pelo Rio de Janeiro (em 17 de março); Belo Horizonte (19 de março); Brasília (22 de março) e Fortaleza (24 de março).

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de março de 2016

Datas Especiais

Dia do Especialista de Aeronáutica
O Dia do Especialista é uma referência à data de fundação da Escola de Especialistas de Aeronáutica, localizada em Guaratinguetá, SP. Fundada em 25 de março de 1941, é considera a maior escola de ensino técnico-especializado da América do Sul. Desde sua criação, já formou mais de 70 mil especialistas.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Esquadrilha da Fumaça

EDA fará primeira turnê internacional com o Super Tucano
A Esquadrilha da Fumaça , denominação popular do EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB , fará a primeira turnê internacional com o A-29 Super Tucano, entre os dias 29 de março e 07 de abril de 2016, com demonstrações no Chile e na Argentina. O palco das primeiras demonstrações é o maior evento da aviação civil e militar da América Latina e do hemisfério sul, a Feira Internacional do Ar e do Espaço - FIDAE, em Santiago, no Chile. Serão três dias de apresentações, entre 01 e 03 de abril, sob o olhar atento do público local e mundial, além de uma programação que inclui shows aéreos com o grupo de Alta Acrobacia da Força Aérea Chilena, os Halcones. “Vai muito além que uma simples atribuição do Esquadrão. Em ações internacionais, a Esquadrilha da Fumaça leva mais que o nome da Força Aérea Brasileira, leva o nome do Brasil para outras nações. E com o A-29, um produto nacional, a indústria brasileira em sua mais alta potencialidade”, ressalta o Comandante da Fumaça, o Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas. A seguir, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) se apresenta em será em Córdoba, cidade argentina sede da Escola de Aviação Militar do país.

Preparativos
Demonstrações internacionais representam um desafio ainda maior, mesmo para quem já está habituado a voos e manobras de alta complexidade. “Para começar, a quantidade de equipamento deslocado é muito maior do que em apresentações dentro do Brasil. A logística em si já exige uma coordenação de tarefas eficiente em virtude do efetivo envolvido inclusive com a equipe reduzida que segue conosco para a turnê”, explica o Capitão Aviador Cleryson Wander Teixeira, Ala Direita da formação (número 2). Os preparativos ainda incluem a coordenação aérea específica para voos internacionais, como o levantamento das autorizações obrigatórias, bem como estudo das melhores rotas, possíveis pontos de apoio e condições climáticas da região. Para completar, pelo menos um dia em solo é necessário para manutenção correta das aeronaves, fator fundamental para a segurança e qualidade das demonstrações.O deslocamento inclui oito aeronaves A-29 Super Tucano e 39 militares da Esquadrilha da Fumaça, entre Oficiais pilotos, das áreas de Especialização em Aviões, de Medicina e de Comunicação, além dos Graduados Especialistas em Manutenção de Aeronaves. Além da logística, o preparativo inclui o treinamento específico para demonstrações em outro país e adaptação da trilha sonora e da locução para o idioma local. Segundo o Capitão Wander, uma demonstração exclusiva para a FIDAE foi desenvolvida. “Temos duas sequências de 20 e 25 minutos, que variam de acordo com a meteorologia no momento do voo. Ao todo, o público presente poderá assistir a cerca de 30 manobras em cada uma de nossas apresentações”, garante. 

Esquadrilha e o A-29
Fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), o A-29 é empregado pela Força Aérea Brasileira (FAB) cumprindo missões de defesa aérea, treinamento avançado, ataque leve, escolta, patrulha aérea de combate e na formação de líderes da aviação de caça. Aeronave turboélice, incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos e foi concebido para atender aos requisitos operacionais da Força para uma aeronave de ataque tático. Outros países como Estados Unidos, Angola, Colômbia e Chile também operam a aeronave. Para a Esquadrilha da Fumaça, o modelo passou por adaptação. Além da nova pintura, nos locais onde eram armazenados os armamentos foram instalados tanques de fumaça. Esta, por sinal, se destaca com um diferencial: é ecologicamente correta. Vale ressaltar que um novo óleo foi desenvolvido para que sua queima não agrida a camada de ozônio nem contribua com o aquecimento global. A Esquadrilha da Fumaça teve início pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro. Em suas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar. A missão da Esquadrilha da Fumaça é realizar demonstrações aéreas a fim de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre suas principais atribuições estão, comprovar a qualidade dos produtos da indústria aeronáutica brasileira; contribuir para uma maior integração entre a FAB e as demais Forças Singulares; estimular o entrosamento entre os segmentos civil e militar ligados à atividade aeronáutica e representar a FAB no exterior como instrumento diplomático.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Busca e Salvamento

Localizadores de emergência devem ser registrados no BRMCC
Os proprietários de aeronaves e embarcações que possuem balizas de emergência 406MHz (ELT e EPIRB) ou localizadores pessoais (PLB) poderão gerenciar os registros de seus equipamentos junto a um novo sistema de cadastro, o INFOSAR. Com a novidade, os usuários têm autonomia para gerenciar as informações no banco de dados nacional de balizas. Os equipamentos fazem parte de uma rede de busca e salvamento, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB). Ao serem acionados - em casos de acidentes aéreos ou marítimos - emitem sinais de alertas captados por satélites que são enviados ao Centro Brasileiro de Controle de Missãop (BRMCC) e repassados aos Centros de Coordenação de Salvamento. O INFOSAR disponibiliza o cadastro, a edição, a exclusão e a visualização dos registros e o histórico de acionamento. Antes da mudança, era necessário enviar uma solicitação via-email ou fax ao BRMCC para realizar o registro. A administração das informações era feita por um operador da unidade militar, que inseria os dados manualmente em um banco de dados interno. Agora o usuário tem autonomia para gerenciar os dados técnicos da baliza, do proprietário, dos contatos de emergência e dos dados da aeronave. “É importante notar que, quando a baliza encontra-se registrada, rapidamente é identificada a natureza do sinal transmitido, e por meio de uma simples ligação telefônica, agilizamos o envio dos recursos de salvamento, quando se trata de acionamento real”, explica um dos operadores do BRMCC, Sargento Renato Marques Monteiro. O alerta chega à unidade da FAB em média de três a dez minutos após o acionamento da baliza, além disso, é fornecida a localização do sinal emitido.

Registro no BRMCC
O BRMCC solicita que o usuário que já havia registrado sua baliza junto à unidade recadastre o equipamento pelo endereço infosar.decea.gov.br. É necessário criar uma conta. A partir daí serão gerados login e senha, e, assim, o usuário terá acesso ao sistema. “O nosso sistema traz a necessidade de que todos os proprietários recadastrem suas balizas, visto que ali constam informações que não existiam no banco de dados anterior. Para fins de busca e salvamento, o registro de ELT 406 MHz é obrigatório no Brasil além de ser simples, rápido e livre de quaisquer taxas”, esclarece o militar. Para aqueles que ainda não possuem o registro, o procedimento é o mesmo. Além de proporcionar autonomia ao usuário, o sistema também disponibiliza uma série de ferramentas administrativas e operacionais, como relatórios, integração com o banco de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e integração com o sistema de busca e salvamento COSPAS-SARSAT. Um exemplo prático da utilidade dos equipamentos localizadores ocorreu em fevereiro de 2015, o holandês Ebrahim Hemmatnia ficou a deriva no oceano Atlântico, a uma distância de 810 quilômetros da costa brasileira, quando a embarcação em que estava quebrou. O aventureiro foi resgatado graças ao acionamento do Emergency Position-Indicating Radiobeacon (EPIRB), que emitiu um sinal de emergência captado por satélites e retransmitidos ao BRMCC. Equipes da FAB e da Marinha foram deslocadas para prestar o socorro.

terça-feira, 22 de março de 2016

ARP – Aeronave Remotamente Pilotada

Operação responsável de drone evita conflitos com aeronaves
Um drone esteve perto de se chocar com um avião de passageiros da companhia alemã Lufthansa que se aproximava do Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia, a 1.500 metros de altura, informou, no dia 18 de março de 2016, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. O drone voava apenas 61 metros abaixo do avião comercial, o que fez com que a polícia de Los Angeles tenha iniciado uma intensa busca para encontrar o proprietário do aparelho. O proprietário da aeronave remotamente pilotada (ARP) teria violado normas da FAA, que por segurança proíbe aos drones voarem a uma altura superior a 122 metros quando se encontrem a menos de oito quilômetros de um aeroporto.

No Brasil, legislação proíbe voos perigosos
Quem quiser realizar voos com aeronaves não tripuladas no Brasil, conhecidos popularmente como "drones", deverá estar atento à nova legislação emitida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão ligado ao Comando da Aeronáutica. A Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-40 – “Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro” - já está em vigor desde 19 de novembro de 2015 e trata de assuntos como o processo de solicitação de voos. As regras priorizam a segurança tanto de outras aeronaves no espaço aéreo quanto de pessoas em solo. Salvo exceções específicas, estão vetados voos sobre áreas povoadas ou aglomerados de pessoas. A ICA 100-40 dividiu as aeronaves de acordo com o peso máximo de decolagem. São três categorias: até 2 quilos, de 2 a 25 quilos e mais de 25 quilos. Cada categoria tem regras específicas de altura de voo, distância de aeródromos e edificações, velocidade máxima e condições de voo, dentre outros.

Saiba mais: Blog do NINJA de 06/12/2015  

segunda-feira, 21 de março de 2016

Gripen NG

Primeira unidade será apresentada em maio de 2016
A primeira unidade do Gripen NG, que será o novo caça supersônico da Força Aérea Brasileira (FAB), será apresentado no dia 18 de maio de 2016, na versão para a força aérea sueca. O modelo para a FAB - que tem 36 encomendas até 2024 - ainda não tem data definida para apresentação. O desenvolvimento do Gripen NG “biposto”, isto é, a versão que leva dois tripulantes, normalmente para treinamento, será realizado no Brasil pela Embraer em parceria com a Saab. O Gripen NG é um caça-bombardeiro de última geração desenvolvido a partir do Gripen, hoje a principal aeronave de defesa da Suécia. O modelo NG será equipado com sensores e radar de longo alcance, permitindo lançamento de mísseis de médio e longo alcance e bombas orientadas a laser. De acordo com Ulf Nilsson, vice-presidente da Saab, empresa sueca que desenvolve o caça, o Gripen NG terá algumas similaridades com smartphones. “O Gripen NG vai ter a parte de instrumentos de voo e navegação totalmente digital e de fácil atualização. A instalação de um novo software no sistema da aeronave, no próximo ano ou mais adiante, será tão simples como instalar um aplicativo no smartphone”, disse.  

Fonte: Saab

Saiba mais: Blog do NINJA de 12/11/2015

domingo, 20 de março de 2016

Especial de Domingo

Registramos hoje informações sobre as atividades da Força Aérea Brasileira no combate ao Aedes aegypti. Aos nossos Ninjas e aos amigos leitores, reiteramos a necessidade da permanente mobilização nessa luta, agindo, todos nós, como agentes multiplicadores, seja orientando, seja eliminando os criadouros.
Boa leitura.
Bom domingo!

Unidades da FAB continuam trabalho de combate ao Aedes aegypti

Escolas públicas e particulares estão recendo a visita dos militares para palestras de conscientização 

Dando continuidade à programação nacional de combate ao Aedes aegypti, unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) no Nordeste e Centro-Oeste visitaram escolas, vistoriaram as instalações militares à procura de possíveis focos e realizaram palestras de conscientização.

Base Aérea de Fortaleza (BAFZ)
O Comandante da BAFZ, Tenente-Coronel Frederico Casarino, reuniu todo o efetivo em 11 de março e ressaltou, durante uma palestra, a importância da continuidade de combater o mosquito.

Após o evento, houve uma vistoria a todas as áreas da unidade para localizar possíveis focos ou espaços com potencial para a criação de larvas.

No total, 60 militares, treinados por agentes de saúde da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, participaram dessa ação.

A unidade também está realizando, desde o dia 29 de fevereiro, palestras educativas nas escolas de ensino fundamental e médio de Fortaleza para conscientização preventiva contra a dengue, chikungunya e zika.

O objetivo é tornar esses alunos agentes multiplicadores.

Para isso, militares do Hospital de Base já realizaram 16 palestras para um público de 1.080 alunos.

“Achei relevante a participação dos alunos. Bastante interessados, fazendo perguntas e interagindo. A professora foi atenciosa e também participativa”, revelou uma das militares envolvidas na atividade, Tenente Lara Franklin Narbal de Oliveira.

Base Aérea de Campo Grande (BACG)
A unidade da FAB, localizada no Mato Grosso do Sul, também prossegue no combate ao Aedes aegypti.

O efetivo vem sendo mantido nos trabalhos de conscientização e eliminação de criadouros do vetor. 

As escolas públicas e particulares estão recebendo a visita dos militares.

As instruções são divididas em turnos e também em séries, de forma a serem ministradas de acordo com cada faixa etária.

Enquanto os alunos assistem às palestras, equipes da Assessoria de Prevenção de Acidentes no Trabalho (ASPAT) da BACG percorrem as instalações da escola em busca de focos de reprodução. 

Desde a semana do dia 22 de fevereiro, quando teve início a quarta fase da campanha contra o mosquito, cinco escolas já foram visitadas, totalizando 20 palestras, que alcançaram 4.670 alunos. 

Nas próximas semanas, mais seis escolas serão visitadas.

O objetivo é atingir um total de 10 mil alunos.

Base Aérea de Anápolis (BAAN)
Pilotos do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) iniciaram a quarta fase da ação.

“Foi muito interessante ver que as crianças, além de saberem bastante do assunto, ficaram surpresas e impressionadas com o fato de verem pilotos de caça ministrando a instrução”, explicou o aviador, Tenente Ivan Campos Braga Júnior.

Pelo menos mais 10 visitas para levar conhecimento sobre o mosquito e alertar para o perigo das doenças estão agendadas para os meses de março e abril.

Todas as palestras serão ministradas por militares da BAAN.

Fonte: FAB

sábado, 19 de março de 2016

Aeronaves

Embraer conclui montagem do 2º protótipo do KC-390
A Embraer concluiu a produção do segundo protótipo do cargueiro KC-390, o maior avião já desenvolvido no Brasil. O projeto da aeronave militar está na fase de “ensaios de voo”, para testes de componentes e desempenho.O projeto KC-390 prevê a construção de dois protótipos, para obtenção da certificação, no segundo semestre de 2017. O primeiro cliente a receber o KC-390, a partir de 2018, será a FAB, que encomendou de 30 aeronaves, para substituir os C-130 Hércules. Outros países com intenções de compra são Argentina, Chile, Colômbia, Portugal, República Tcheca e Suécia. O KC-390 pode voar a velocidade máxima de 870 km/h e tem alcance de até 4.800 km com peso máximo de decolagem de 81 toneladas. A aeronave tem 35,2 metros de comprimento e 35 m de envergadura. Como comparação, o Boeing 737-800, como os da frota da companhia Gol, tem 39,5 m de comprimento e 34,3 m de envergadura.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Conexão FAB

Vídeo mostra os testes do cargueiro KC-390, o trabalho do CINDACTA IV e o acervo do MUSAL
O programa Conexão FAB, vídeo produzido pelo CECOMSAER - Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, destaca uma matéria sobre a fase de testes do KC-390, o novo avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB). O programa aborda, também, o importante trabalho realizado pelo Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) na região amazônica. Outra matéria mostra, no Rio de Janeiro, o Museu Aeroespacial (MUSAL), cujo acervo desperta o interesse de crianças e adolescentes pela aviação.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Aeronaves

Super Tucano poderá substituir o A-10 na USAF
O comando da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) pesquisa solução para reduzir custos operacionais substituindo o jato A-10 Thunderbolt II, entre 2018 e 2022, por um modelo com menor custo de manutenção e consumo de combustível. Entre as opções estão o avião de ataque T-X - ainda em desenvolvimento e que poderá ficar pronto somente em 2024 – e o produto brasileiro A-29 Super Tucano. Outras opções da USAF seriam adaptar alguns caças atuais, como os F-15 Eagle e F-16 Falcon, além do novo F-35, para a função do A-10.
Super Tucano
Porém, essas alternativas também podem apresentar altos custos. O Super Tucano, caso seja escolhido para substituir os A-10 seria a versão montada pela Sierra Nevada Corporation (SNC), fabricante norte-americana parceira da Embraer na área de defesa. Peças da aeronave produzidas em instalações da Embraer, no Brasil, são enviados para Jacksonville, na base da Sierra Nevada, e os componentes importados, como motores e equipamentos eletrônicos, são enviados diretamente para a linha de montagem final nos Estados Unidos. O Embraer A-29 Super Tucano é um turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos.
A-10 da USAF
O A-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião americano de combate produzido especialmente para suporte aéreo próximo de forças terrestres. Apresenta boa maneabilidade a baixas altitudes e velocidades.

terça-feira, 15 de março de 2016

Concursos para ingresso na FAB

Aeronáutica tem concursos para sargentos e oficiais

CFS - Curso de Formação de Sargentos
Começaram, dia 08 de março de 2016, as inscrições para quem quer se tornar Sargento de carreira da Aeronáutica. Ao total, são 333 vagas em 17 especialidades, para ambos os sexos. As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de março (às 15h, horário de Brasília/DF) por meio de site em internet . Para participar do exame, o candidato não pode ter menos de 17 anos e nem ter completado 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2017. É necessário também possuir ensino médio completo, além de outros requisitos estabelecidos no edital. O processo seletivo é composto por provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. Se aprovado em todas as etapas, o candidato realizará o Curso de Formação de Sargentos (CFS) na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). Durante dois anos, serão ministradas instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico-Especializado. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado Terceiro-Sargento e receberá salário inicial em torno de R$ 3 mil.

Técnicos
Também já estão abertas as inscrições para o Estágio de Adaptação à Carreira de Sargento da Aeronáutica. São 147 vagas. Além da conclusão do ensino médio, o candidato deve comprovar também a conclusão do curso técnico de nível médio na especialidade a que concorre, conforme previsto no edital. Nesse caso, o curso dura cerca de um ano e abrange instruções nos Campos Militar e Técnico-Especializado. As inscrições podem ser realizadas até o dia 17 de março (às 15h, horário de Brasília/DF).

Nível Superior
Outro concurso é para quadros de Oficiais, com inscrições até 23 de março de 2016. As vagas são para formados (ambos os sexos) em Odontologia, Engenharia, Farmácia, Administração, Análise de Sistemas, Enfermagem, Jornalismo, Pedagogia, Psicologia, Direito, Serviço Social.

Inscrições para o CFS:

Saiba mais: Blog do NINJA de 27/02/2016  e 03/03/2016 

segunda-feira, 14 de março de 2016

Embraer

Embraer, em 2015, entregou 221 aviões
Em 2015, a Embraer entregou um total de 101 aeronaves comerciais, superando sua estimativa anual e 120 aeronaves executivas (82 jatos leves e 38 jatos grandes), alcançando sua estimativa de entregas para 2015. No ano, o lucro líquido total foi de R$ 241,6 milhões e o Lucro por ação ficou em R$ 0,3309. Para 2016, a estimativa da companhia é de atingir Receita líquida de US$ 6,0 a US$ 6,4 bilhões, impulsionada pelas entregas estimadas de 105 a 110 jatos na Aviação Comercial, de 40 a 50 jatos grandes e de 75 a 85 jatos leves na Aviação Executiva e pela receita de US$ 0,70 a U$ 0,75 bilhão no segmento de Defesa & Segurança.

domingo, 13 de março de 2016

Especial de Domingo

O Sentando a Pua! mantém uma seção especial sobre o Republic P-47 Thunderbolt, de onde selecionamos o texto sobre esta autêntica lenda da aviação de caça.
Boa leitura.
Bom domingo!

P-47: O Grande Caça da 2ª Guerra

Depoimento do piloto veterano Richard "Rip" Collins

Com certeza, os pilotos de caça são um tipo diferente de gente. Acho que fomos mimados porque éramos considerados a "elite." Na maioria dos casos, nem todos, mas na grande maioria se você estivesse indo para o USAAC, USAAF, USAF, ou qualquer nome que fosse chamado na época, nós jovens rapazes queríamos caças (1055) e não aviões multi-motores (bombardeiros, transportes , de vigilância, de salvamento, etc.). Eu vi a decepção na hora da decisão, quando o grupo de instrução primária e básica de voo era dividido antes da formação avançada. Os homens que não puderam ficar foram para as bases de treinamento avançado de multi-motores, enquanto a "nata" ficava nas bases de monomotores para voar o AT-6 Texan (treinador de caça avançado). Não é incomum procurar favorecer o seu próprio avião. Na verdade, é muito comum. Nós todos provavelmente vemos isto de uma maneira diferente, e sob uma ótica diferente. E se você não voou em ambos: o Jug (apelido do P-47, a partir de "Juggernaut" que reporta a "impiedosamente destrutivo") e o Mustang, você decididamente está em desvantagem.
O P-47 foi o avião dos pilotos da FAB na 2ª Guerra Mundial

Aqui estão as minhas doze razões pelas quais o Thunderbolt foi o caça superior entre os dois.

1 - O Republic Thunderbolt tinha um motor radial que poderia ser atingido e ainda assim manter-se em funcionamento. Sei de um caso real onde um Jug trouxe de volta um piloto de Bornéu após 8 horas no ar. O piloto desembarcou com o cilindro principal e outros três cilindros sem funcionar. Mas o Jug veio com o motor rateando, funcionando o suficiente para trazer seu piloto de volta com segurança para sua base em Morotai. Eu estava lá.

2 - O motor radial do Jug era resfriado a ar, ao invés de refrigerado a água por um sistema de radiadores, como o V-12 do Mustang. Este aspecto é importante porque um tiro de pequeno calibre atingindo um tubo de alumínio do arrefecimento em um Mustang levaria o líquido a vazar, e quando o líquido acabasse, o motor travaria, e final de festa. Eu levei um tiro de pequeno calibre num tubo de refrigeração, sobre Formosa (Taiwan). Quando retornei à base, o meu chefe de tripulação disse, "Tenente, você sabia que você foi atingido?" Respondi: "Não". Ele continuou, "Você foi atingido por um tiro de pequeno calibre no tubo de refrigeração no lado direito do motor. Eu lhe daria entre 10 e 15 minutos mais de tempo de voo." Eu tinha justamente voado de Formosa, sobre nada além do Oceano Pacífico, até nosso aeródromo em Okinawa.

3 - O P-47 podia voar mais alto do que o P-51. Com seu enorme turboalimentador, ele podia subir acima dos 40.000 pés (12.000 metros). Você podia apenas olhar para baixo, ver seu inimigo em estol e sorrir.

4 - O Jug podia suplantar o Mustang em mergulho. De fato, ele podia superar em mergulho qualquer inimigo, e carregado com 7,5 toneladas, ele mergulhava rápido! Eu estive pessoalmente num mergulho, no que chamamos de "estado de compressão," a cerca de 700 mph (1.126 km/h) de velocidade indicada do ar. Eu estava morrendo de medo, mas com um pouquinho de motor, eu o puxei para fora a cerca de 2.000 pés (600 metros) de altitude, literalmente gritando pelos céus.

5 - O Thunderbolt tinha oito metralhadoras .50. O Mustang tinha seis. Isto é mais 33,3% de poder de fogo. Fazia uma grande diferença.

6 - O último modelo do Thunderbolt podia carregar e lançar 2.500 libras (1.134 kg) de bombas. (Uma bomba de 1000 libras em cada asa, e uma de 500 libras colocada debaixo do ventre). Esta era a carga máxima e você tinha que usar injeção de água para voar. Mas ele faria isso com pista suficiente. Eu mesmo fiz isto. Além de ser um caça de primeira classe, ele também era um avião excelente como caça-bombardeiro e de ataque ao solo. Os Jugs praticamente dizimaram as ferrovias alemãs e italianas. Eu ataquei trens japoneses, tropas, navios, lanchas-patrulha, navios de guerra, aeroportos, depósitos de munição, hangares, instalações anti-aéreas, etc. Eu me sentia seguro no meu P-47.

7 - O P-47 era maior e mais forte, em caso de acidente no pouso. O Jug foi construído como um torno. Os Mustangs tinham um monte de pedaços de chapas de metal, e eram mais leves na construção. Um exemplo era a manete do acelerador. Você pode notar a diferença. E o que tudo isto significa? A segurança do piloto de caça.

8 - O Thunderbolt não tinha nenhuma entrada de ar na barriga do avião. Você pode imaginar o que acontece durante um acidente no pouso se seu trem de pouso não arriar (devido a danos ou problemas mecânicos). No pouso, ele poderia fazer o nariz do P-51 afundar na terra quando a tomada de ar se arrastasse no solo. Na água (e eu voei sobre o Oceano Pacífico a maioria das minhas 92 missões), poderia causar problemas em um pouso forçado, porque a tomada de ar seria a primeira parte da aeronave a bater na água. Em vez de uma aterragem suave de barriga, tudo podia acontecer.

9 - O Thunderbolt tinha uma cabine muito maior e espaçosa. Você ficava confortável na grande cabine do Jug. No meu Mustang, meus ombros quase roçavam nos lados direito e esquerdo. Eu ficava entalado com todo meu "equipamento". Eu não podia me mover como eu fazia no P-47. Descobri que a possibilidade de se mover é muito bom, especialmente em missões de sete e oito horas.

10 - O Mustang foi dos 1.150 cavalos-força nos motores Allison, para os motores Rolls-Royce Merlin construídos pela Packard, que tinham 1.590 hp. O Thunderbolt já começou com uma motor Pratt & Whitney de 2000 hp, e acabou com 2.800 hp em regime de emergência de guerra com injeção de água. Isto é quase o dobro da potência.

11 - O Jug tinha uma grande trem de aterrissagem. Isto tornou mais fácil pousar em quase qualquer lugar, sem nenhuma tendência para dar cavalo-de-pau. Muitas vezes tivemos que pousar em arrozais e terrenos irregulares. Quando você botava o Thunderbolt para baixo, ele abaixava. No Extremo Oriente, Inglaterra, África e Itália, isto ajudava você a pousar e sair andando dele. Para mim, isto era muito importante para a segurança do piloto.

12 - Os números do Jug contra qualquer avião oponente são notáveis. O relação entre vitórias e derrotas foi inegavelmente vencedora. Os pilotos de Thunderbolt destruíram um total de 11.874 aeronaves inimigas, mais de 9.000 trens e 160.000 veículos. Mas, o grande fator, acima de tudo, é que ele salvou um grande número de pilotos. Pergunte à maioria dos pilotos de caça que voaram ambos em combate e eles irão lhe dizer que, dada a opção de voar um deles em combate, ele escolheria o "Trator Voador" de olhos fechados. Agora uma última coisa: o P-51 Mustang foi um excelente caça. Estou plenamente consciente disto! Mas, considerando que voei todo tipo de missão que o Pentágono poderia imaginar, e algumas que nem sabia que existiam, vou sempre colocar estas 8 mil toneladas de destruição em primeiro lugar, e ninguém pode mudar minha opinião. Eu estava lá. Basta ir até um deles e ver por si mesmo.

Richard "Rip" Collins nasceu em Houston 11 de novembro de 1923, no dia do aniversário de sua mãe. Voou 92 missões no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, com o 35º Grupo de Caça, atacando os japoneses na Nova Guiné, Índias Holandesas, Filipinas e finalmente Okinawa. Terminou a guerra fazendo voos de longo alcance sobre o oceano para Taiwan e ataques contra caças Japoneses no continente, onde se capturado, seria com certeza executado pela polícia secreta japonesa. Voou o P-47 Thunderbolt e posteriormente o P-51 Mustang. Em uma de suas últimas missões ele testemunhou o bombardeio atômico de Nagasaki: "Após 90 Missões de Combate, eu vi a bomba de Nagasaki no instante em que ela detonou. Estava a cerca de 115 milhas de distância. Tínhamos ido numa missão na área de Hiroshima que ainda estávamos atacando por haver muitas indústrias ligadas ao esforço de guerra ainda em funcionamento. Eu e outros membros da minha esquadrilha tínhamos sido requisitados para voltar e escoltar um B-24 com problemas no motor. Vi o clarão e em seguida, uma bolha brilhante como brasas de uma fogueira e chamei minha esquadrilha para verificar sua posição seis horas. O brilho sumiu de repente e a nuvem apareceu. Sabíamos que com uma arma como aquela a guerra estava mais do que vencida. Fiz apenas mais uma missão depois desta."