A comemoração do Dia da Aviação de Reconhecimento relembra o primeiro voo de um balão de reconhecimento realizado, no dia 24 de junho de 1867, pelas tropas brasileiras comandadas pelo Duque de Caxias, na Guerra do Paraguai. Os balões de ar quente utilizados na Guerra do Paraguai, em 1867, foram substituídos por sensores modernos em aeronaves de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB). O avançar do tempo possibilitou, também, o aprimoramento tecnológico para cumprir sua principal missão: fazer um rastreamento minucioso dos dados de inteligência do inimigo com a utilização de meios aéreos e o monitoramento de áreas de interesse. Em tempos atuais, a Aviação de Reconhecimento possui modalidades específicas que não se limitam ao reconhecimento de imagens. A captação de sinais do espectro eletromagnético, com o uso de equipamentos de alta tecnologia, possibilita o bom desempenho da função. Todas as plataformas utilizadas possuem sensores digitais (eletroóticos e IR) com capacidade de análise diurna e noturna, além de radares de abertura sintética, que permitem realizar o reconhecimento mesmo através da cobertura de nuvens.