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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

150 Anos de Santos Dumont

Praça Santos Dumont é inaugurada no Espaço Cultural Aeronáutico de Ubatuba (SP)
Uma praça em homenagem a Santos Dumont foi inaugurada ontem, 29 de novembro de 2023, no Espaço Cultural Aeronáutico de Ubatuba (ESCAU).
A instalação temática reúne equipamentos de convivência, pinturas e painéis, os quais retratam as invenções do Pai da Aviação. O ESCAU está localizado no Colégio Dominique, no Jardim Carolina, em Ubatuba (SP).
Na inauguração da praça estiveram presentes cerca de 280 crianças e adolescentes, os quais ouviram comunicações orais sobre Santos Dumont. No mesmo evento, jovens frequentadores do NINJA (Núcleo Infantojuvenil de Aviação) receberam certificados de participação nas atividades de cultura aeronáutica proporcionadas pelo Núcleo. Alunos do Clube do Violão do Colégio Dominique animaram a inauguração do espaço. 

Livro
A programação de inauguração da praça contemplou, ainda, no período noturno, uma palestra sobre a Jornada Aérea empreendida pelo Capitão Diego Aracena, com o reide Santiago do Chile – Rio de Janeiro, em 1922, do qual resultou um acontecimento histórico para Ubatuba: o primeiro pouso de um avião na cidade, no dia 14 de setembro de 1922. Tal aventura é narrada no livro de Cesar Rodrigues “A Jornada Aérea: dos Andes ao Atlântico”. Exemplares desta obra foram distribuídos pelo Instituto Salerno-Chieus. Dentre os presentes, estiveram o presidente da Fundart (Fundação de Arte e Cultura) Luiz Bischof; o vice-presidente do Aeroclube de Ubatuba, Edgar Portes; Walter Daniel, representante da AUDE – ensino preparatório para concursos de ingresso na Aeronáutica; e, o escritor alemão Detlef Gunter Thiel, pesquisador sobre Hans Staden, aventureiro que viveu em Ubatuba, no ano de 1554. Gunter é autor do livro Hans Staden: Sua alma - minha alma.

Dumont e Aracena
O piloto chileno Diego Aracena, naquele empreendimento de 1922, conforme narra o livro A Jornada Aérea, foi recebido com festas na então capital da República e foi saudado pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont. Em novembro daquele ano, de volta ao Chile, Aracena recepcionou o inventor do 14-Bis, o primeiro avião a decolar por seus próprios meios mecânicos, quando Santos Dumont visitou aquele país para diversas homenagens, incluindo a inauguração de uma rua com seu nome.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

AMAB

Pegadas do Pequeno Príncipe: A fonte da vida
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Sentando a Pua!

Histórias de veteranos da FAB
Na última segunda-feira, 27/11/2023, o entrevistado foi Paulo Lugão. Seu pai e seu tio foram pioneiros da Força Aérea Brasileira. Confira mais este vídeo do Sentando a Pua, site que desde 2000 vem difundindo a história do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 


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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Carreiras na Aviação

Escola de Especialistas de Aeronáutica forma 397 novos Sargentos
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), localizada em Guaratinguetá (SP), promoveu na última sexta-feira (24/11/2023), a cerimônia militar de conclusão da 257ª Turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS) - Turma Adelphi - e da 34ª Turma do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS) - Turma Chronos.
O evento contou com a presença do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, acompanhado do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, do Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Antonio Marcos Godoy Soares Mioni Rodrigues, membros do Alto-Comando da Força Aérea Brasileira (FAB), entre outras autoridades civis e militares.
"Eu tenho muito orgulho da Força Aérea. Quero cumprimentar o Brigadeiro Damasceno pelo extraordinário trabalho agregador e sua liderança. E ao Brigadeiro Mioni por essa festa emocionante. Parabéns aos formandos! Fiquei muito emocionado com os pais, o abraço de cada um em seus filhos, como se fosse parte das vitórias que eles sonharam para que os filhos conquistassem", destacou o Ministro da Defesa. Os formandos tiveram como patrono o Tenente Especialista em Mecânica de Aeronaves Marcelo dos Santos Dias e, como paraninfo, o Comandante-Geral de Pessoal, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares.
A solenidade marcou a promoção de 397 formandos à graduação de Terceiro-Sargento, 187 mulheres e 210 homens, que atuarão nas áreas de Fotointeligência (BFT), Controle de Tráfego Aéreo (BCT), Eletricidade e Instrumentos (BEI), Meteorologia (BMT), Suprimento (BSP), Comunicações (BCO), Metalurgia (SML), Eletromecânica (SEM), Desenho (SDE), Cartografia (SCF), Guarda e Segurança (SGS), Bombeiro de Aeronáutica (SBO) e Informações Aeronáuticas (SAI). Entre eles, seis são estrangeiros do Peru, Togo, Benin, Senegal e Bolívia. Os novos militares brasileiros serão distribuídos por todo o Brasil, em Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), e os militares estrangeiros aplicarão o aprendizado em seus países.

Prêmio Força Aérea Brasileira
O Prêmio Força Aérea Brasileira foi concedido aos formandos que obtiveram a primeira colocação geral do Curso de Formação de Sargentos e do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos da Aeronáutica. A honraria foi entregue pelo Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini, acompanhado pelo Comandante da EEAR.

Prêmio Honra ao Mérito do Ministério da Defesa
O Prêmio Honra ao Mérito do Ministério da Defesa é concedido aos primeiros colocados nas Escolas de Formação de Oficiais e de Formação de Sargentos das Forças Armadas. A homenagem foi entregue pelo Ministro da Defesa.

Medalha Eduardo Gomes
A Medalha Eduardo Gomes - Aplicação e Estudo leva o nome do Patrono da FAB e é destinada a incentivar a aplicação nos estudos e na instituição e reconhecer o mérito intelectual de oficiais e praças do Comando da Aeronáutica que se distinguem nas atividades escolares. O primeiro colocado do CFS, aluno Maurício Henrique da Silva Moreira, falou sobre o sentimento de se tornar militar. “Na reta final do curso, as emoções ficam afloradas. A designação da nova unidade, o sentimento de missão cumprida e a gradativa despedida dos amigos e da escola são partes integrantes dessa despedida. Ser 01 sempre foi motivo de orgulho, entretanto, minha alegria maior foi ter meus amigos do lado me ajudando nessa nobre missão. Agradeço à minha família, por me dar todo apoio durante o processo, e a todos os meus amigos. Espero que cada um deles siga um bom caminho, pessoalmente e profissionalmente, e que se mantenham de cabeça erguida perante as adversidades da vida”, disse. 
Emocionada, a aluna Maria Lúcia Cabral de Azevedo, primeira colocada do EAGS, destacou a importância de não desistir dos sonhos. “Ao final dessa jornada, olho para trás e vejo que todo esforço e dedicação valeram a pena. Ser a primeira colocada do meu esquadrão me trouxe ensinamentos que jamais vou esquecer, agradeço a Deus, minha família, amigos e a sargenteação pela confiança depositada em mim, carrego comigo o orgulho de ser uma sargento especialista e levarei por toda minha carreira nosso código de honra: disciplina, amor e coragem!”, ressaltou. A cerimônia de formação de novos alunos na EEAR não apenas marcou o encerramento de uma fase de aprendizado, mas também um momento emblemático de celebração, reconhecimento e comprometimento dos profissionais que agora se unem às fileiras da Força Aérea Brasileira.

Sobre a EEAR
Conhecida como o “Berço dos Especialistas”, a EEAR é o maior complexo de ensino técnico-militar da América do Sul e tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de graduados da Aeronáutica, oferecendo diferentes áreas profissionais para o cumprimento da missão da FAB.

Fotos: Sargento Müller Marin / CECOMSAER

Vídeo: Sargento Renata / CECOMSAER

Fonte: FAB

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domingo, 26 de novembro de 2023

Especial de Domingo

Voltamos a publicar alguns registros, de fontes diversas, sobre J. D'Alvear e seu avião, que voou em novembro de 1914, há 109 anos. Uma das vantagens do blog é enriquecer o conteúdo na medida em que novas informações são colhidas. Neste sentido, contamos com os amigos leitores para contribuir com mais textos e outros documentos, sempre citando a fonte.
Boa leitura.
Bom domingo!

1914: VOA O APARELHO ALVEAR
O segundo avião projetado e construído no Brasil voou em 14 de novembro de 1914. Era um monomotor monoplace concebido por J. D´Alvear.

Carioca, nascido em 1884, Alvear projetara seu aparelho apenas com a ajuda de um manual francês, “Théorie et pratique de L´aviation”, de Victor Tatin.

O avião contava com um motor de 60 cavalos e hélices importados da França e foi batizado com o nome de seu projetista. A fuselagem era de madeira recoberta com linho envernizado, pinho e faia.

Os acontecimentos de São Paulo não tinham repercussão imediata no Rio de Janeiro. O avião São Paulo voara quatro anos antes. O jornal “O Estado de São Paulo” publicara uma reportagem sobre as experiências de 1910 com título de “Primeiro voo em aeroplano na América do Sul”. Ainda assim, o Alvear foi, durante muito tempo, considerado o primeiro avião projetado e construído no país.

Em 7 de fevereiro de 1915, o Aeroclube do Brasil organizou uma demonstração do aparelho descrevendo o Alvear como sendo “o primeiro aeroplano construído com êxito no Brasil”.(1)

Outra notícia apresenta o Alvear como “o primeiro de invenção nacional construído na América do Sul com grande sucesso e sem auxílio do Governo”. (2)

Apesar do sucesso das experiências, J. D´Alvear abandonou a construção aeronáutica depois de realizar seu primeiro e último aparelho. Em 1944, ele responsabilizou o ambiente adverso por esse fato: “nunca fui ouvido nem compreendido pelos homens do meu tempo. Jamais fui solicitado para uma explanação sobre o desenvolvimento do meu trabalho e ninguém se interessou pela consecução do meu ideal que era, unicamente, o de construir aviões no Brasil com material nacional”. (3)

Notas
(1) SOUZA, José Garcia de. A verdade sobre a história da aeronáutica. Op. cit. p. 415.
(2) REVISTA FON FON, Rio de Janeiro, novembro de 1914.
(3) SOUZA, José Garcia de. A verdade sobre a história da aeronáutica. Op. cit. p. 416.

Fonte: Vencendo o Azul

O primeiro avião brasileiro a receber patente nacional
J. D’Alvear, um simples estudioso de matemática e engenharia, conseguiu levantar do chão, em 1914, o primeiro avião brasileiro (“um novo tipo de monoplano inteiramente original que conta com poderosos elementos para a conquista do ar” , como registrou com entusiasmo a revista “Fon-Fon”).

O primeiro avião brasileiro a receber patente nacional foi o Alvear, construído por um descendente de espanhóis radicados no Brasil, o engenheiro carioca J. D’Alvear.

Entretanto, o inventor “logo abandonou a construção de aviões, aborrecido com a falta de apoio oficial para a continuidade de suas atividades, e também chocado com a morte do amigo Caragiolo, acidentado fatalmente em experiências com o Alvear”.

O aviador ítalo-argentino Ambrósio Caragiolo foi instrutor da Escola Brasileira de Aviação (EBA), em 1914. A notícia da revista “Fon-Fon” sobre o primeiro voo do monoplano D’Alvear, em 1914, dizia do aparelho: “É o primeiro construído na América do Sul com grande sucesso e sem ajuda do governo”.

J. D’Alvear construiu seu monoplano no fundo do quintal, consultando um tratado do francês Victor Tatin. “Théorie e Pratique de l’Aviation.” Desistiu da indústria quando seu piloto de provas morreu num acidente aéreo.

Revista Veja, 6 de novembro de 1968 – Edição 9 – BRASIL – Pág: 26/27
REVISTA DA UNIFA / Uma Visão Multidisciplinar do Poder Aeroespacial - 29 Junho 2011

Fonte: O Explorador 

Aviação Nacional
Um invento do Snr. J. d'Alvear
O nosso patrício Snr. J. d'Alvear acaba de construir, nesta capital, um novo tipo de monoplano, inteiramente original, que conta com poderosos elementos para a conquista do ar. A primeira experiência deste novo aparelho que é o primeiro de invenção nacional construído na América do Sul, com grande sucesso e sem auxílio do governo, teve lugar no campo dos Afonsos, com resultados surpreendentes devendo seu autor realizar dentre de poucos dias sua experiência oficial, que será pública, no Campo de São Cristóvão ou no Jockey-Club.

Fonte: Revista Fon-Fon!,  edição nº 46, nov 1914

Trecho de
"O Debate Sobre a Criação da Aviação Militar Brasileira"
Tenente Historiador Mauro Vicente Sales
Ao findar-se a guerra, algumas tentativas bem sucedidas de construção de aviões protótipos foram noticiadas no Rio de Janeiro e voaram no Campo dos Afonsos.

O primeiro avião brasileiro a receber patente nacional foi o Alvear, construído pelo engenheiro carioca José D’Alvear (ANDRADE, 1976, p.22), a partir de agosto de 1914.

Este avião era monoplano, de asa média, com motor Gnome de 50hp e hélices francesas. (SOUZA, 1944, p.423).

Tendo a armação construída em madeira brasileira (pinho do paraná e faia), forrado de linho, o Alvear voou pela primeira vez no Campo dos Afonsos, na presença de uma comissão do AeCB composta pelo capitão-tenente da Marinha e aviador Jorge Henrique Moller e pelo capitão do Exército Estelita Werner, em 14 de novembro de 1914, pilotado pelo ítalo-argentino Ambrósio Caragiolo, ex-instrutor da Escola Brasileira de Aviação (EBA).(INCAER, 1988, p. 498; ANDRADE, 1976, p. 22)

O presidente da República Wenceslau Braz concedeu patente ao Alvear em 23 de dezembro de 1914. (SOUZA, 1944, p. 410).

A revista carioca de amenidades Fon Fon, em novembro de 1914, qualificava erroneamente o avião Alvear como o primeiro avião da América do Sul.(ANDRADE, 1976, p. 22). Na verdade, o primeiro avião brasileiro foi o São Paulo, de projeto e construção brasileira, cujo voo ocorreu em Osasco-SP, em 7 de janeiro de 1910.

Em 7 de fevereiro de 1915 o avião Alvear, pilotado pelo destemido Caragiolo, acabou se acidentando no prado do Derby Club, resultando na morte do piloto.

O inventor, J. D’Alvear “logo abandonou a construção de aviões, aborrecido com a falta de apoio oficial para a continuidade de suas atividades, e também chocado com a morte do amigo Caragiolo”. (INCAER, 1988, p. 499; WANDERLEY, 1975, p.36).

Fonte: Revista da UNIFA

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sábado, 25 de novembro de 2023

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 17 a 23/11
O FAB em Destaque desta semana traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) de 17 a 23 de novembro. Veja como foi o encerramento do Exercício Escudo-Tínia 2023, a comemoração do Dia da Bandeira e a celebração dos 40 anos da Aeronave T-27 Super Tucano na FAB. Nesta edição você confere ainda os 15 dias de atuação da FAB na Operação Ponte Aérea nos Aeroportos Internacionais Tom Jobim – Galeão (RJ) e de São Paulo – Guarulhos (SP) e a homenagem ao Dia do Músico.

Fonte: FAB

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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

AMAB

Pegadas do Pequeno Príncipe: Um sentido para a vida
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

150 Anos de Santos Dumont

Réplica da casa de Santos Dumont é inaugurada em São José dos Campos (SP)
Uma réplica da casa que Santos Dumont projetou e construiu em Petrópolis (RJ) foi montada em São José dos Campos (SP). A moradia do Pai da Aviação foi batizada de A Encantada.
Sua cópia está instalada no Parque Santos Dumont e inserida num ambiente com pinturas lembrando as principais invenções de Dumont e referências a expoentes locais da Aeronáutica, como o marechal Casimiro Montenegro, criador do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e do coronel Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer, hoje a terceira maior indústria de aeronaves do mundo.

Inauguração
A inauguração do espaço aconteceu ontem, 22 de novembro de 2023, com a presença de autoridades, profissionais e entusiastas da aviação e alunos do ensino fundamental. Além dos quadros nos muros que cercam a casa, uma instalação interativa lembra um balão de Santos Dumont.
O portal de entrada no recinto é marcado por uma peça em metal com os contornos do tradicional chapéu do tipo panamá usado pelo inventor brasileiro do 14-Bis, a primeira aeronave capaz de decolar por seus próprios meios. O feito do pioneiro voo foi realizado em 23 de outubro de 1906, em Paris, assistido por uma multidão e documentado pela imprensa e pelo Aeroclube da França.

A Encantada
No interior da réplica há exposições de objetos diversos, fotografias e gravuras, conforme o ambiente do imóvel estilo alpino de Petrópolis, que serviu como moradia para Alberto Santos Dumont entre 1918 e 1932.
Observa-se a escadaria com degraus em forma de raquete e um chuveiro de água quente idealizado pelo próprio Dumont, instalado no último pavimento, ao lado do seu quarto.
Uma instalação lembra o interior de uma aeronave, dentro da qual há um dispositivo para exibição de audiovisuais. 

Visitação
A casa de Santos Dumont é uma atração para estudantes e público em geral. A construção da réplica de A Encantada foi idealizada pela ABCAer (Associação Brasileira de Cultura Aeroespacial). A revitalização da estrutura para visitação pelo público foi realizada pela Prefeitura da cidade. A atração pode ser visitada, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30. Localiza-se dentro do Parque Santos Dumont, na rua Engenheiro Prudente Meireles de Morais, 1000, Vila Adyana, São José dos Campos (SP). No mesmo parque, outras atrações referem-se ao setor aeroespacial, como um protótipo da aeronave Bandeirante, foguetes construídos pelo DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) e um monumento em metal, no formato do avião 14-Bis.

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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Sentando a Pua!

Heróis do Castello
Ontem, terça, 21/11/2023, a entrevista foi com Cristiano Berbert, autor do livro Heróis do Castello, romance histórico ambientado na participação brasileira na II Guerra. Confira mais este vídeo do Sentando a Pua, site que desde 2000 vem difundindo a história do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 


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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Pioneiros

JOANINHA

Joana Martins Castilho não era taubateana de nascimento, mas adotou a cidade a qual tanto deu orgulho.

Nascida em São Paulo no dia 10 de novembro de 1924, passou uma boa parte de sua vida em Taubaté-SP, onde começou a praticar e mostrar sua perícia em pilotagens e performances.

Joaninha (como passou a ser conhecida carinhosamente pela população) era ainda uma menina quando impressionou a todos com seu voo solo oficial.

Esse feito repercutiu em todo o Brasil e chegou ao conhecimento do presidente da República, Getúlio Dornelles Vargas.

Assim, com apenas 14 anos de idade, Joana Martins Castilho foi brevetada no dia 20 de outubro de 1939.

No Aeroclube do Campo de Manguinhos no Rio de Janeiro, a jovem recebeu sua “Caderneta de Voo” diretamente das mãos do próprio Presidente Vargas.


Encantado e impressionado com o talento da moça aviadora, o rei da comunicação Assis Chateaubriant a convidou, em 1940, para uma série de reportagens nos Diários Associados sobre sua perícia nas demonstrações aéreas.

Joaninha era ousada em suas peripécias e sempre tinha algo novo para mostrar ao público, tanto é que suas apresentações atraíam multidões.

Seus voos acrobáticos em um avião Buecker e seus saltos de paraquedas eram impressionantes.

Segundo seu filho Adalgir D’Alessandro, Joana Castilho chocava o público com simulações de pane. 

Adalgir, médico, é filho do casamento da aviadora Joana com o comendador Almerindo D’Alessandro.
 
Dessa união nasceram quatro filhos.

Nos anos 40, a família Amadei de Pindamonhangaba fundou uma fábrica de refrigerantes que passou a produzir o “Guaraná Joaninha”, homenageando a aviadora famosa.

Posteriormente, a indústria foi vendida ao grupo da Família Mariotto e a produção foi transferida para Taubaté-SP.

Em 1991, aos 67 anos, a aviadora faleceu.

O Aeroclube Regional de Taubaté, quando em atividade, teve um de seus hangares com o nome da aviadora que representa uma das pioneiras da aviação brasileira e também a mais jovem piloto do mundo.

O nome de Joana Martins Castilho também denomina uma unidade do Rotary Clube de Taubaté, clube de serviço constituído quase que em sua maioria por mulheres.

Fontes: aviadoras.blogspot.com e pindavale

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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Videoteca Ninja

PROVA DE FOGO (The Tuskegee Airmen)
Novembro de 1944. Um Piloto de P-51 Mustang localiza uma fila de Messerschimitt BF-109 indo em direção a um bombardeiro B-24 Liberator avariado. O piloto, o Tenente norte-americano Wheaters, alija os tanques de combustível de seu avião e lança-se contra a formação alemã. Sua missão é proteger o bombardeiro aliado. Dispara contra os caças nazistas uma rajada de metralhadora. 50, sobe rapidamente e mergulha outra vez. Subitamente, Wheaters escuta pelo rádio: “estou logo atrás de você!”. Ele olha rapidamente para trás e tudo o que vê é o canhão do nariz de um BF-109 pronto pra disparar. Wheaters vai ser abatido. Com um rápido reflexo ele baixa os flaps do P-51. O avião cabra e reduz bruscamente a velocidade. A manobra faz o P-51 trocar de lugar com o inimigo. Wheaters está agora atrás do BF-109. Ele dispara uma breve rajada e obtém sua segunda vitória em combate. Wheaters poderia ir atrás de outros oponentes. Mas a voz do comandante ecoa em sua mente como um alerta: “seu trabalho é proteger os bombardeiros e não colecionar vitórias para sua gloria pessoal”. Ele, então retorna a missão de escolta. Duas características distinguiam esse piloto da maioria dos seus pares. Ele tinha qualidades incomuns de caçador. E era negro. Wheaters pertencia ao 332º Grupo de Caça da USAAF, composto exclusivamente de pilotos negros. “Os caudas vermelhas”, como ficaram conhecidos devido à pintura característica de seus aviões, lutaram não somente contra o nazismo durante a II guerra, como também contra o preconceito racial americano.
O filme - Prova de Fogo - focaliza esse grupo de soldados afro-americanos que começa a treinar no Alabama com o intuito de provar que são capazes de defender o país contra os alemães, mas terão de encarar a luta em duas frentes: na batalha propriamente dita e contra o preconceito nas Forças Armadas. 

Gênero: Drama/Guerra Ano: 1995 / EUA
(Exibido pela Band com o título Asas da Glória)
Duração: 106 min
Diretor: Robert Markowitz.
Roteiristas: Robert Williams, T.S. Cook, Paris Qualles, Trey Ellis, Ron Hutchinson.
Elenco: Laurence Fishburne, Allen Payne, Malcolm-Jamal Warner, Courtney B. Vance, Andre Braugher, Christopher McDonald, Daniel Hugh Kelly, John Lithgow, Cuba Gooding Jr., Mekhi Phifer, Christopher Bevins, Eddie Braun, Max Daniels, Jack Dwyer, James Field, Vivica A. Fox, Bennet Guillory, David Harrod, Brett A. Jones, Johnny Judkins, Tim Kelleher, Doug Kruse, Ed Lauter, Barry Lehman, Janet MacLachlan, Allen McCormick, Willie Minor, Perry Moore, Rosemary Murphy, Marco Perella, David Pickens, William Earl Ray, Rick Snyder, Allen R. Stokes, Ned Vaughn.
Produtores: Carol Bahoric, Bill Carraro, Frank Price, Robert Williams.

Curiosidades
Em 1940, o presidente Franklin D. Roosevelt ordenou a criação de uma unidade aérea só de negros. Nascia assim o famoso 99º Esquadrão de Caça da USAAF. A base de treinamento para a nova unidade foi instalada numa região isolada: a cidade de Tuskegee, no Alabama. Ali funcionava um centro de treinamento para pilotos civis no Tuskegee Institute, onde foram recrutados os instrutores. O treinamento começou na primavera de 1941 e o progresso foi lento. Em 2 de setembro de 1941 o então Capitão Benjamim O. Davis Jr. tornou-se o primeiro oficial negro do exército dos EUA a solar um avião. Dos 13 primeiros alunos de Tuskegee, o capitão Davis e mais quatro pilotos ganharam suas asas em março de 1942. A instrução primaria era feita normalmente no biplano Stearman PT 17 fora da cidade de Tuskegee. O treino básico acontecia no Vultee BT 13A e o avançado no AT-6, ambos em Tuskegee e ministrado por instrutores brancos. Os treinos de tiro real eram feitos na base aérea do exercito de Eglin, Florida, com aviões AT-6. Depois da formatura em Tuskegee e já familiarizado com o Curtiss P-40, os pilotos recebiam instruções de voo acrobático e em formação em Selfridge Field, Michigan. Por sua interpretação em Prova de fogo, Laurence Fishburne recebeu o Prêmio Screen Actors Guild para Melhor Ator numa Minissérie ou Filme para Televisão Sobre o Esquadrão Tuskegee Airmen, vejamos o que disse o General Ronald R. Fogleman, Chefe do Estado-Maior, Força Aérea dos Estados Unidos: O Ten Gen Benjamin O. Davis, Jr., sofreu cerca de 4 anos de brutal isolamento em West Point por causa do preconceito dos cadetes contra os afro-americanos. Mas ele perseverou e obteve sua patente. Ao ingressar no serviço ativo, enfrentou diversas formas de preconceito, mas a oportunidade de servir seu país não lhe seria negada. Buscou com denodo a oportunidade de voar e chefiou o núcleo inicial dos Tuskegee Airmen no treinamento de voo, em 1941. Em seguida, comandou o primeiro esquadrão de caça dos Estados Unidos em combate na Segunda Guerra Mundial inteiramente composto por negros, ajudando a provar falsos os mitos da incapacidade dos negros para voar e combater. Depois disso, o General Davis liderou o primeiro grupo de caça inteiramente composto por negros na Europa, distinguindo-se grandemente. Seu 332o Grupo de Caça não perdeu um único bombardeiro em 200 missões de escolta. O Grupo recebeu, além disso, uma Citação de Unidade Emérita por uma missão de escolta a Berlim, de 1600 milhas, que resultou na derrubada de 3 jatos Me-262, em março de 1945. Em última análise, o General Davis teve uma longa e ilustre carreira militar durante a qual desempenhou um papel central na integração bem sucedida dos afro-americanos na nossa Força Aérea. Podemos aprender muito com sua perseverança extraordinária e com sua disposição de subordinar os interesses pessoais ao serviço de seu país, mesmo nas circunstâncias mais adversas.

Fontes: IMDb - Epipoca - Air & Space Power

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domingo, 19 de novembro de 2023

Especial de Domingo

Neste domingo especial, comemoramos o Dia da Bandeira, um dos símbolos de nossa Nação. Confira o conteúdo brindando a data.
Boa leitura.
Bom domingo!

19 de novembro:
DIA DA BANDEIRA
Em 19 de novembro é comemorado o Dia da Bandeira Nacional. É um dos símbolos oficiais da Nação, assim como o Brasão da República, o Hino Nacional e o Selo Nacional. É costume dizer que o avião conduz mais alto a Bandeira do Brasil. De fato, a maioria das empresas aéreas que fazem voos internacionais, ostenta, nas fuselagens de seus aviões, o desenho da bandeira de seus países-sede. Na prática, a maior altura a que chegou um exemplar desse símbolo nacional foi em março de 2006, quando o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, levou consigo para o espaço uma bandeira da Nação Brasileira, exibida a bordo da Estação Espacial Internacional, a 408 quilômetros de altura.
No Brasil, a Bandeira Nacional inspira o atual padrão de pintura das aeronaves A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça, o Esquadrão de Demonstrações Aéreas da Força Aérea Brasileira.
Em épocas especiais, empresas aéreas, empregam a mesma temática em alguns de seus aviões. Durante shows aéreos também é possível ver apresentações de equipes de paraquedismo, com os saltadores trazendo o pavilhão nacional.

Bandeiras históricas
A Bandeira Nacional do Brasil foi instituída em 19 de novembro de 1889, pelo Decreto número 4. Os Estados da Federação são representados por estrelas. Projetada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares, foi inspirada na antiga Bandeira do Império desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, sendo que a esfera azul-celeste e a divisa com a inscrição "Ordem e Progresso" está no lugar da Coroa Imperial. Em cumprimento ao Artigo 12 da Lei Nº 5.700, de 1 de setembro e 1971, “a Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro”. Nos desfiles militares solenes, um grupamento conduz as 12 bandeiras históricas. A primeira delas - já utilizadas em terras hoje brasileiras, como colônia portuguesa, domínio espanhol ou nação independente - foi a da Ordem da Cruz de Cristo, utilizada de 1332 a 1651, período das grandes navegações lusitanas. De 1500 a 1521, o País contou também com o Pavilhão Oficial do Reino Português. A bandeira de D. João III foi utilizada de 1521 a 1616. Entre 1616 e 1640, o Brasil foi representado pela Bandeira do Domínio Espanhol, utilizada no período em que se deram as invasões holandesas no Nordeste e o início da expansão bandeirante.

Principado
Criada no período da expulsão dos holandeses do País, a Bandeira da Restauração foi usada de 1640 a 1683. Primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil, a Bandeira do Principado do Brasil foi hasteada entre 1645 e 1816, época em que a esfera de ouro passa a ser representada nas bandeiras nacionais. Entre 1683 e 1706, o País contou com a bandeira de d. Pedro II, de Portugal, substituída pela Bandeira Real no século 18. Em consequência da elevação do Brasil à categoria de Reino, em 1815, o País ganhou novo símbolo nacional, a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, vigente até 1821. Criada em 21 de agosto de 1821, com o fim da monarquia absoluta e da adoção da monarquia constitucional, a bandeira do regime constitucional foi utilizada somente entre 1821 e 1822. Foi a última bandeira portuguesa a tremular no Brasil.

Bandeira Imperial
A bandeira imperial foi utilizada entre 1822 e 1889 e testemunhou o surgimento da Nação e a consolidação da unidade nacional. No período republicano, iniciado em 1889, o Brasil ostentou outra bandeira antes da atual, por apenas quatro dias, entre 15 e 19 de novembro de 1889, quando foi adotado o atual Pavilhão Nacional. 

Cerimonial
No dia 19 de novembro a Bandeira Nacional é hasteada às 12 horas. As manifestações de respeito ao símbolo da Nação ocorrem em várias organizações e escolas. Nas unidades militares, especificamente, uma tocante cerimônia é realizada e as bandeiras que se tornaram rotas e desbotadas pela ação do tempo são descartadas de forma respeitosa, em ato conduzido pelo graduado - sargento ou subtenente/suboficial - mais antigo da unidade. Além do Hino à Bandeira, executado em cerimônias de tropas militares, outra canção, “Fibra de herói”, é tocada frequentemente e diz em um dos seus trechos: “Bandeira do Brasil / Ninguém te manchará / Teu povo varonil / Isso não consentirá / Bandeira idolatrada / Altiva a tremular / Onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar”.

Hino

Alma da nacionalidade
Para os brasileiros que optam por carreiras na aviação militar, tanto na Força Aérea, quanto na Aviação do Exército ou na Aviação Naval, a exemplo dos integrantes de outros setores militares, existe um ritual de passagem no início de suas jornadas, quando fazem um juramento perante a Bandeira Nacional, afirmando dedicarem-se inteiramente ao serviço da Pátria, cuja Honra, Integridade e Instituições, defenderão com o sacrifício da própria vida. Neste ato, um ou uma oficial, na função de porta-bandeira, apresenta o Pavilhão Nacional para o juramento. Enquanto a Bandeira é deslocada para um ponto específico no dispositivo, na Força Aérea, conforme um documento que rege o assunto, o narrador da solenidade proclama: “Aproxima-se, em passo cadenciado de solene ritual cívico, a Bandeira Nacional. Para assumir posição de destaque no ato que daqui a instantes será realizado. O pavilhão nacional encerra, no conteúdo grandioso de sua simbologia, a própria alma da nacionalidade, vibrante e esperançosa em toda a condensação histórica do passado de glória em que nos louvamos e em todo o vislumbre otimista do futuro do Brasil que almejamos”. E arremata solicitando às pessoas presentes: “Concitamos, pois, todos os presentes para que, neste momento, adotem a mais respeitosa atitude reverencial, pois é a própria Nação Brasileira que, representada no magno símbolo, toma o seu lugar de honra frente à tropa”.

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sábado, 18 de novembro de 2023

AMAB

Pegadas do Pequeno Príncipe: As rosas sem nome
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 10 a 16/11
O FAB em Destaque desta sexta-feira (17/11) traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) de 10 a 16 de novembro. Confira como foi a chegada da 10ª aeronave da Operação Voltando em Paz com os repatriados que estavam na Faixa de Gaza e a visita de autoridades judiciárias ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Fonte: FAB

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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Santos Dumont - Sesquicentenário

O Primeiro Hangar do Mundo
Na virada do Século XIX para o Século XX, o Aeroclube da França mantinha uma aeroestação no bairro de St. Cloud, em Paris. Essa aeroestação ficava na hoje denominada Avenue du Maréchal Jean de Lattre de Tassigny, entre as avenidas Clodoald e Longchamps. Esse local era a base de lançamento de balões dos sócios do Aeroclube, e era sempre muito movimentado, exceto durante os meses do inverno. O Aeroclube da França foi fundado em 1898 e já contava com cerca de 400 membros em 1900. Santos-Dumont foi um dos seus fundadores e fazia parte do primeiro Comitê de Direção, integrado também por Henry de La Valx, Gustave Eiffel, Ernest Archdeacon e Paul Tissandier, entre vários outros. O Aeroclube era presidido pelo Conde Albert de Dion, que também havia fundado o Automóvel Clube da França alguns anos antes.
A personalidade prática e irrequieta de Santos-Dumont, no entanto, logo se fartou dos complicados e procedimentos de lançamento de balões. A cada voo, era necessário produzir o gás hidrogênio, estender cuidadosamente o invólucro do balão e enchê-lo para voar. Depois, era preciso esvaziar o balão e dobrá-lo novamente, já que não havia como mantê-lo cheio para outros voos, pois ficava exposto às intempéries. O hidrogênio era desperdiçado.
Santos-Dumont logo pensou, então, em construir um abrigo para os balões já inflados para evitar todo esse trabalho e desperdício de gás. Obteve autorização do Aeroclube para construir um grande galpão em madeira na Aeroestação de St. Cloud. Estava nascendo o primeiro hangar de aeronaves da história. O termo "hangar" veio do inglês hangar, que originalmente significava "depósito de veículos de tração animal", e a palavra tem provável origem holandesa, uma modificação de ham-gaerd, que significa "galpão ao lado da casa".
Santos-Dumont concluiu a construção do seu hangar em junho de 1900. Era um grande galpão de madeira, de 30 metros de comprimento, 11 metros de altura e 7 metros de largura na base, excluindo os suportes das duas portas corrediças, uma grande novidade criada pelo inventor brasileiro.

Fonte: Museu Aeroespacial, baseado em conteúdo do Cultura Aeronáutica.

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quarta-feira, 15 de novembro de 2023

AMAB

Pegadas do Pequeno Príncipe: O encontro com a serpente
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Sentando a Pua!

História da Aviação do Exército
Ontem, segunda-feira, 13/11/2023, conhecemos um pouco mais das primeiras turmas de Especialistas da Aviação do Exército, em entrevista com o Ten Rabelo e o Cel Geraldo (Gestor Cultural da AvEx). Confira mais este vídeo do Sentando a Pua, site que desde 2000 vem difundindo na internet a história do Brasil na Segunda Guerra Mundial.


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