Azul terá aviões cargueiros
A Azul Linhas Aéreas terá três aviões cargueiros operando dentro de 12 meses para reforçar a operação de seu braço de encomendas, a Azul Cargo, que completa um ano de atuação. Segundo a companhia, ainda não está decidido que modelos de aviões serão utilizados, mas a capacidade de cada um pode variar de 7 a 25 toneladas, de acordo com a demanda do mercado nacional. As novas aeronaves, na verdade antigos aparelhos de passageiros adaptados à operação de carga, vêm para reforçar o segmento que hoje representa 3% do faturamento da Azul. Por enquanto, a atuação da companhia em cargas se limita à utilização dos porões dos aviões de passageiros. Segundo seu presidente, Pedro Janot, a Azul contabilizará 26 aeronaves ao fim de 2010.
A operação de cargas da empresa hoje atinge 2,2 mil municípios, ou o equivalente a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Até o fim do ano, a meta é chegar a 3,5 mil cidades, com influência numa área que concentra 90% das riquezas geradas no País. Hoje, a Azul Cargo conta com 32 lojas: até o fim do ano, serão pelo menos 50. Para reforçar sua atuação no segmento, a companhia lançou um novo produto, o Azul Cargo 10. O conceito é o mesmo do Sedex 10, dos Correios, em que a entrega é garantida até as 10h do dia seguinte ao do despacho da encomenda. A empresa também oferece aos clientes uma modalidade que garante a entrega da encomenda nas mãos do destinatário até duas horas depois do momento do pouso do avião que transporta o pacote.
Como parte da estratégia de integraçãoa entre as operações de passageiros e de encomendas, a Azul iniciará a ligação por ônibus do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com Congonhas, em São Paulo. Serão 11 frequências diárias, a partir de 13 de setembro, com traslado de passageiros e transporte da encomendas da Azul Cargo.
NINJA - Saiba mais:
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Aerodinâmica
Forças básicas que atuam no avião
São quatro as forças básicas da aerodinâmica que atuam numa aeronave: sustentação, peso, empuxo e arrasto.
Para um avião voar em linha reta e nivelado o empuxo deve ser igual ao arrasto e a sustentação igual ao peso. Se o empuxo aumentar e superar a força de arrasto, o avião acelera. Se a sustentação for maior que o peso, o aparelho sobe.
EMPUXO - O empuxo é uma força aerodinâmica que deve ser criada para que o avião supere o arrasto Os aviões geram empuxo usando hélices, motores a jato ou foguetes.
ARRASTO - O arrasto é uma força de resistência ao movimento de um objeto num fluido, como o ar ou a água. Por exemplo, para reduzir o arrasto, logo após a decolagem, um avião com trem de pouso retrátil o recolhe para dentro da fuselagem.
PESO – Peso é a força gravitacional sofrida por um corpo. Dos livros e aulas de Física vem a relação que peso é igual a massa pela força da gravidade (P = M.G). Esta força em um Boeing 747 de 395 toneladas pode ser anulada, se a sustentação for igual ou maior e, em consequência ele voa.
SUSTENTAÇÃO - Sustentação é a força aerodinâmica que mantém um avião no ar. Provavelmente é a mais complicada das quatro forças para explicar sem usar muita matemática. Todavia, os estudos no NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação mostram que ela é conseguida, basicamente, pelo vento relativo, provocado pelo movimento da aeronave.
Escreva para nós, com seus comentários e observações.
Participe: ninja-brasil@bol.com.br
São quatro as forças básicas da aerodinâmica que atuam numa aeronave: sustentação, peso, empuxo e arrasto.
Para um avião voar em linha reta e nivelado o empuxo deve ser igual ao arrasto e a sustentação igual ao peso. Se o empuxo aumentar e superar a força de arrasto, o avião acelera. Se a sustentação for maior que o peso, o aparelho sobe.
EMPUXO - O empuxo é uma força aerodinâmica que deve ser criada para que o avião supere o arrasto Os aviões geram empuxo usando hélices, motores a jato ou foguetes.
ARRASTO - O arrasto é uma força de resistência ao movimento de um objeto num fluido, como o ar ou a água. Por exemplo, para reduzir o arrasto, logo após a decolagem, um avião com trem de pouso retrátil o recolhe para dentro da fuselagem.
PESO – Peso é a força gravitacional sofrida por um corpo. Dos livros e aulas de Física vem a relação que peso é igual a massa pela força da gravidade (P = M.G). Esta força em um Boeing 747 de 395 toneladas pode ser anulada, se a sustentação for igual ou maior e, em consequência ele voa.
SUSTENTAÇÃO - Sustentação é a força aerodinâmica que mantém um avião no ar. Provavelmente é a mais complicada das quatro forças para explicar sem usar muita matemática. Todavia, os estudos no NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação mostram que ela é conseguida, basicamente, pelo vento relativo, provocado pelo movimento da aeronave.
Escreva para nós, com seus comentários e observações.
Participe: ninja-brasil@bol.com.br
domingo, 29 de agosto de 2010
Especial de Domingo
CIAAR – Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica
O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, CIAAR, é a organização de ensino da Aeronáutica que tem como missão o planejamento, a coordenação, o controle e a execução dos planos e programas do ensino relativos à formação e adaptação militar de oficiais para a Força Aérea Brasileira – FAB. O centro está instalado no bairro da Pampulha, ao lado do aeroporto da capital de Minas Gerais. A partir de 2011, estima-se, o CIAAR migrará para outro endereço, em novas instalações no município de Lagoa Santa, na AMBH – Área Metropolitana de Belo Horizonte.
O projeto prevê que o novo CIAAR, em aço e concreto, será formado por seis alojamentos, dois hotéis para pessoal militar, edifício de comando, salas de aula, ginásio de esportes, capela e outras instalações, num total de 57 mil metros quadrados de área construída.Haverá sistema de reaproveitamento de água, coleta e tratamento de esgoto e um parque natural com remanejamento de espécies, viveiro de mudas e plantio de espécies do Cerrado.
O centro é subordinado ao DEPENS – Departamento de Ensino da Aeronáutica que coordena, ainda, as atividades da EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da AFA – Academia da Força Aérea e da EEAR – Escola de Especialistas de Aeronáutica.
HISTÓRICO
A história do CIAAR inicia-se em 1933, quando foi sediado, em Belo Horizonte, o 4º Regimento de Aviação do Exército Brasileiro. Nos anos seguintes, a nomenclatura foi alterada diversas vezes. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, passou a se chamar 16º Grupo de Aviação e depois Base Aérea de Belo Horizonte. Em 1982, foi criado o Centro de Instrução de Graduados da Aeronáutica, com a missão de formar a primeira turma do Quadro Feminino de Graduadas, tornando-se pioneiro na formação da mulher militar para a Aeronáutica. Em 26 de setembro de 1983, foi transformado em Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica.
O CIAAR firma-se como referência na área de ensino do Comando da Aeronáutica e tem como visão administrativa ser um paradigma de excelência na formação e na adaptação de civis e militares para o oficialato no âmbito das Forças Armadas brasileiras. Atualmente, o CIAAR coordena oito cursos de formação e prepara para a Força Aérea Brasileira cerca de 600 profissionais por ano, equivalente a 78 % dos oficiais formados. A instrução para o oficialato, entre outras metas, visa: oferecer conhecimentos a respeito de teorias e ensinamentos que os possibilitem atuar com eficiência na gestão de pessoas e processos; incorporar e cultivar os princípios éticos consubstanciados nos valores e virtudes militares, pautando sua conduta por uma linha de correção de atitudes, tanto na vida civil como na vida militar, com sentimento patriótico de defesa da nação.
COMO INGRESSAR NO CIAAR
O CIAAR, como divulgado no âmbito do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, é um dos vários portões de oportunidades para ingresso na Força Aérea Brasileira. Os cursos exclusivos oferecidos para os já militares da FAB em ascensão na carreira, mediante concurso, são o EAOF – Estágio de Adaptação ao Oficialato e o CFOE - Curso de Formação de Oficiais Especialistas.
Para os civis, mediante concurso público, com atendimento aos editais que especificam os requisitos para que o candidato se torne um militar de profissão, os cursos ou estágios oferecidos são:
- Curso de Adaptação para Médicos, Dentistas e farmacêuticos da Aeronáutica (CAMAR/CADAR/CAFAR). Após o término do curso o formando é declarado primeiro-tenente.
- Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica (EAOEAR) - Oficial de carreira.
- Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães (EIAC) – Oficial de carreira.
Destinado a sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana e pastores evangélicos.
- Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT) – Oficial temporário.
Destinado a profissionais de nível superior, em nível de bacharelado ou licenciatura plena, do Sistema Nacional de Ensino, relativo à especialidade divulgada como de interesse do Comando da Aeronáutica. Não será aceito diploma de Tecnólogo. O candidato (a) deve possuir, no máximo, 42 anos na data em que o candidato realizar sua inscrição no concurso. Especialidades do EAOT, com disponibilidade variável em cada concurso de acordo com a necessidade da FAB: Administração, Agronomia, Análise de sistemas, Arquitetura, Arquivologia, Assistente social, Biblioteconomia, Ciências contábeis, Comunicação social, Educação física, Economia, Enfermagem, Engenharia cartográfica, Engenharia civil, Engenharia de telecomunicações, Engenharia elétrica, Engenharia eletrônica, Engenharia mecânica, Engenharia metalúrgica, Engenharia química, Estatística, Fisioterapia, Fonoaudiologia, História, Museologia, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Serviços jurídicos, Serviço social.
Texto: Adaptado pelo NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir dos conteúdos do endereço eletrônico do CIAAR, da revista CIAAR em Foco, edição especial 2010, ano IV, nº 21 e do endereço eletrônico www.lagoasanta.com.br
Visite: www.ciaar.com.br e www.lagoasanta.com.br
O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, CIAAR, é a organização de ensino da Aeronáutica que tem como missão o planejamento, a coordenação, o controle e a execução dos planos e programas do ensino relativos à formação e adaptação militar de oficiais para a Força Aérea Brasileira – FAB. O centro está instalado no bairro da Pampulha, ao lado do aeroporto da capital de Minas Gerais. A partir de 2011, estima-se, o CIAAR migrará para outro endereço, em novas instalações no município de Lagoa Santa, na AMBH – Área Metropolitana de Belo Horizonte.
O projeto prevê que o novo CIAAR, em aço e concreto, será formado por seis alojamentos, dois hotéis para pessoal militar, edifício de comando, salas de aula, ginásio de esportes, capela e outras instalações, num total de 57 mil metros quadrados de área construída.Haverá sistema de reaproveitamento de água, coleta e tratamento de esgoto e um parque natural com remanejamento de espécies, viveiro de mudas e plantio de espécies do Cerrado.
O centro é subordinado ao DEPENS – Departamento de Ensino da Aeronáutica que coordena, ainda, as atividades da EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da AFA – Academia da Força Aérea e da EEAR – Escola de Especialistas de Aeronáutica.
HISTÓRICO
A história do CIAAR inicia-se em 1933, quando foi sediado, em Belo Horizonte, o 4º Regimento de Aviação do Exército Brasileiro. Nos anos seguintes, a nomenclatura foi alterada diversas vezes. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, passou a se chamar 16º Grupo de Aviação e depois Base Aérea de Belo Horizonte. Em 1982, foi criado o Centro de Instrução de Graduados da Aeronáutica, com a missão de formar a primeira turma do Quadro Feminino de Graduadas, tornando-se pioneiro na formação da mulher militar para a Aeronáutica. Em 26 de setembro de 1983, foi transformado em Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica.
O CIAAR firma-se como referência na área de ensino do Comando da Aeronáutica e tem como visão administrativa ser um paradigma de excelência na formação e na adaptação de civis e militares para o oficialato no âmbito das Forças Armadas brasileiras. Atualmente, o CIAAR coordena oito cursos de formação e prepara para a Força Aérea Brasileira cerca de 600 profissionais por ano, equivalente a 78 % dos oficiais formados. A instrução para o oficialato, entre outras metas, visa: oferecer conhecimentos a respeito de teorias e ensinamentos que os possibilitem atuar com eficiência na gestão de pessoas e processos; incorporar e cultivar os princípios éticos consubstanciados nos valores e virtudes militares, pautando sua conduta por uma linha de correção de atitudes, tanto na vida civil como na vida militar, com sentimento patriótico de defesa da nação.
COMO INGRESSAR NO CIAAR
O CIAAR, como divulgado no âmbito do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, é um dos vários portões de oportunidades para ingresso na Força Aérea Brasileira. Os cursos exclusivos oferecidos para os já militares da FAB em ascensão na carreira, mediante concurso, são o EAOF – Estágio de Adaptação ao Oficialato e o CFOE - Curso de Formação de Oficiais Especialistas.
Para os civis, mediante concurso público, com atendimento aos editais que especificam os requisitos para que o candidato se torne um militar de profissão, os cursos ou estágios oferecidos são:
- Curso de Adaptação para Médicos, Dentistas e farmacêuticos da Aeronáutica (CAMAR/CADAR/CAFAR). Após o término do curso o formando é declarado primeiro-tenente.
- Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica (EAOEAR) - Oficial de carreira.
- Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães (EIAC) – Oficial de carreira.
Destinado a sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana e pastores evangélicos.
- Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT) – Oficial temporário.
Destinado a profissionais de nível superior, em nível de bacharelado ou licenciatura plena, do Sistema Nacional de Ensino, relativo à especialidade divulgada como de interesse do Comando da Aeronáutica. Não será aceito diploma de Tecnólogo. O candidato (a) deve possuir, no máximo, 42 anos na data em que o candidato realizar sua inscrição no concurso. Especialidades do EAOT, com disponibilidade variável em cada concurso de acordo com a necessidade da FAB: Administração, Agronomia, Análise de sistemas, Arquitetura, Arquivologia, Assistente social, Biblioteconomia, Ciências contábeis, Comunicação social, Educação física, Economia, Enfermagem, Engenharia cartográfica, Engenharia civil, Engenharia de telecomunicações, Engenharia elétrica, Engenharia eletrônica, Engenharia mecânica, Engenharia metalúrgica, Engenharia química, Estatística, Fisioterapia, Fonoaudiologia, História, Museologia, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Serviços jurídicos, Serviço social.
Texto: Adaptado pelo NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir dos conteúdos do endereço eletrônico do CIAAR, da revista CIAAR em Foco, edição especial 2010, ano IV, nº 21 e do endereço eletrônico www.lagoasanta.com.br
Visite: www.ciaar.com.br e www.lagoasanta.com.br
sábado, 28 de agosto de 2010
Biblioteca Ninja
1910 - O Primeiro voo do Brasil
Quando se pensa em aviação brasileira, é impossível não se lembrar de Alberto Santos-Dumont.
O “pai da aviação” conquistou os ares, mas é fato que os seus sucessos aconteceram fora do Brasil. Então, como começou de fato a aviação brasileira? Há 100 anos, Dimitri Sensaud de Lavaud realizou o primeiro voo registrado do Brasil e da América Latina, no dia 7 de janeiro de 1910 em Osasco, São Paulo. Projetado e construído inteiramente no Brasil, o avião “São Paulo” fez um voo diante de uma plateia de curiosos que o viu percorrer 103 metros em um pouco mais de seis segundos. Com documentos, fotos, depoimentos e muita pesquisa, a obra resgata um capítulo importante não só da história da aviação, mas da história de São Paulo e do Brasil.
Autores: Salvador Nogueira & Susana Alexandria
Editora: Aleph
ISBN: 978-85-7657-095-0
Edição: 1ª / 2010
Nº de páginas:144
Acabamento: Brochura
Formato: 17x24cm
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Aeródromos
MARÍLIA - SPAEROPORTO ESTADUAL
FRANK MILOYE MILENKOWICHI
Av. Brig. Eduardo Gomes, s/n
Marília-SP
CEP 17515-430
Fone: (14) 3433-4120
Informações Técnicas:
Indicação ICAO: SBML - Horário de Funcionamento: H24O/R
Dimensões da Pista (m): 1.700 x 35
Designação da Cabeceira: 20 - 02
Frequência do Rádio: 130,45
Terminal de Passageiros (m²): 395
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 12
Distância do Aeroporto até o Centro da Cidade: 2,5 Km
Atividades Comerciais no Aeroporto:
Aeroclube
Alimentação
Cia Aérea
Combustível
Estacionamento
Locadora de Veículos
Manutenção e Peças
Ponto de Táxi
Publicidade
Fonte: www.daesp.sp.gov.br
FRANK MILOYE MILENKOWICHI
Av. Brig. Eduardo Gomes, s/n
Marília-SP
CEP 17515-430
Fone: (14) 3433-4120
Informações Técnicas:
Indicação ICAO: SBML - Horário de Funcionamento: H24O/R
Dimensões da Pista (m): 1.700 x 35
Designação da Cabeceira: 20 - 02
Frequência do Rádio: 130,45
Terminal de Passageiros (m²): 395
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 12
Distância do Aeroporto até o Centro da Cidade: 2,5 Km
Atividades Comerciais no Aeroporto:
Aeroclube
Alimentação
Cia Aérea
Combustível
Estacionamento
Locadora de Veículos
Manutenção e Peças
Ponto de Táxi
Publicidade
Fonte: www.daesp.sp.gov.br
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Instituto de Controle do Espaço Aéreo
ICEA comemora 50 anos
O ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo comemora hoje, 26 de agosto de 2010, o seu Jubileu de Ouro. Sediado no campus do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica, em São José dos Campos, SP, o instituto é a organização do Comando da Aeronáutica com a missão de realizar estudos e projetos no segmento de controle de tráfego aéreo, paralelamente à sua missão principal: ser o centro de ensino do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Como órgão de ensino, o ICEA oferece cursos de formação e de aperfeiçoamento nas áreas de Controle de Tráfego Aéreo, Meteorologia, Informação Aeronáutica, Busca e Salvamento, Inspeção em Voo, Defesa Aérea, Comunicações, Eletrônica Aplicada, Pedagogia Aplicada e Tecnologia da Informação. Seus alunos são integrantes da Força Aérea Brasileira, Exército e Marinha do Brasil; funcionários e militares de organizações de proteção ao voo de Nações amigas; funcionários ou bolsistas selecionados, por intermédio de concurso público, pela Infraero; e servidores de organizações relacionadas ao serviço de tráfego aéreo.
Como organização de pesquisa e desenvolvimento, o ICEA trabalha com novas aplicações de informática e eletrônica em processos, programas computacionais e equipamentos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, com destaque para os simuladores de controle de tráfego aéreo.
Visite: www.icea.gov.br
O ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo comemora hoje, 26 de agosto de 2010, o seu Jubileu de Ouro. Sediado no campus do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica, em São José dos Campos, SP, o instituto é a organização do Comando da Aeronáutica com a missão de realizar estudos e projetos no segmento de controle de tráfego aéreo, paralelamente à sua missão principal: ser o centro de ensino do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Como órgão de ensino, o ICEA oferece cursos de formação e de aperfeiçoamento nas áreas de Controle de Tráfego Aéreo, Meteorologia, Informação Aeronáutica, Busca e Salvamento, Inspeção em Voo, Defesa Aérea, Comunicações, Eletrônica Aplicada, Pedagogia Aplicada e Tecnologia da Informação. Seus alunos são integrantes da Força Aérea Brasileira, Exército e Marinha do Brasil; funcionários e militares de organizações de proteção ao voo de Nações amigas; funcionários ou bolsistas selecionados, por intermédio de concurso público, pela Infraero; e servidores de organizações relacionadas ao serviço de tráfego aéreo.
Como organização de pesquisa e desenvolvimento, o ICEA trabalha com novas aplicações de informática e eletrônica em processos, programas computacionais e equipamentos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, com destaque para os simuladores de controle de tráfego aéreo.
Visite: www.icea.gov.br
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Pioneiros
CASIMIRO MONTENEGRO FILHO
O Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro Filho nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1904. Desde cedo interessou-se pela aviação que, naquela época, dava os primeiros passos e começava a apresentar os contornos de algo que marcaria o modo de viver das pessoas em todo mundo.
Em 1923 entrou na Escola Militar no Rio de Janeiro, alcançando com rapidez posições importantes, mostrando habilidade e competência nas funções que exercia. Em 1931 foi o piloto que tornou realidade o Correio Aéreo Nacional, fazendo pela primeira vez um voo histórico do Rio de Janeiro para São Paulo, levando uma única carta.
Sempre manteve sua forte vocação de pioneiro e visionário. Acreditava firmemente na força da educação, como ferramenta do desenvolvimento. Dedicou-se particularmente para construir bases para atividades industriais que permitissem o desenvolvimento da aviação e do país. Concluiu com êxito o Curso de Engenheiro Militar na Escola Técnica do Exército em 1938.
Em 1943, já promovido a Tenente-Coronel, assumiu a Diretoria Técnica da Aeronáutica, quando começou a pensar que somente teríamos uma indústria aeronáutica no Brasil quando se pudesse dispor de uma escola para a formação e a preparação dos técnicos de alto nível que seriam necessários. Germinava, em sua cabeça privilegiada, a idéia da criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA.
Procurou então, as escolas mais destacadas do ramo, em particular nos Estados Unidos, onde visitou o Massachussetts Institute of Technology - MIT e o Wright Field, destacado centro de treinamento e de formação de pessoal para a Força Aérea norte-americana. Naqueles seus pensamentos caminharam na direção de criar um Centro Técnico que pudesse se apoiar em três direções básicas: ensino, pesquisas e indústria. Foi assim que, auxiliado por uma equipe de oficiais da aeronáutica e assessorado pelo Prof.Reitor Richard Smith do MIT, em 1948, começou a transformar o sonho em realidade.
É pela multiplicidade de sua presença na vida pública do país que o Marechal Montenegro há de ser conhecido, perpetuado, entendido e louvado. Como valoroso militar, como administrador diligente e íntegro, como leal companheiro e como chefe de família exemplar.
O Marechal Casimiro Montenegro Filho faleceu aos 95 anos, no dia 26 de fevereiro de 2000, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, deixando um legado de extrema importância ao desenvolvimento do país e um exemplo dignificante para todas as gerações vindouras.
Visite: www.fcmf.org.br
O Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro Filho nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1904. Desde cedo interessou-se pela aviação que, naquela época, dava os primeiros passos e começava a apresentar os contornos de algo que marcaria o modo de viver das pessoas em todo mundo.
Em 1923 entrou na Escola Militar no Rio de Janeiro, alcançando com rapidez posições importantes, mostrando habilidade e competência nas funções que exercia. Em 1931 foi o piloto que tornou realidade o Correio Aéreo Nacional, fazendo pela primeira vez um voo histórico do Rio de Janeiro para São Paulo, levando uma única carta.
Sempre manteve sua forte vocação de pioneiro e visionário. Acreditava firmemente na força da educação, como ferramenta do desenvolvimento. Dedicou-se particularmente para construir bases para atividades industriais que permitissem o desenvolvimento da aviação e do país. Concluiu com êxito o Curso de Engenheiro Militar na Escola Técnica do Exército em 1938.
Em 1943, já promovido a Tenente-Coronel, assumiu a Diretoria Técnica da Aeronáutica, quando começou a pensar que somente teríamos uma indústria aeronáutica no Brasil quando se pudesse dispor de uma escola para a formação e a preparação dos técnicos de alto nível que seriam necessários. Germinava, em sua cabeça privilegiada, a idéia da criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA.
Procurou então, as escolas mais destacadas do ramo, em particular nos Estados Unidos, onde visitou o Massachussetts Institute of Technology - MIT e o Wright Field, destacado centro de treinamento e de formação de pessoal para a Força Aérea norte-americana. Naqueles seus pensamentos caminharam na direção de criar um Centro Técnico que pudesse se apoiar em três direções básicas: ensino, pesquisas e indústria. Foi assim que, auxiliado por uma equipe de oficiais da aeronáutica e assessorado pelo Prof.Reitor Richard Smith do MIT, em 1948, começou a transformar o sonho em realidade.
É pela multiplicidade de sua presença na vida pública do país que o Marechal Montenegro há de ser conhecido, perpetuado, entendido e louvado. Como valoroso militar, como administrador diligente e íntegro, como leal companheiro e como chefe de família exemplar.
O Marechal Casimiro Montenegro Filho faleceu aos 95 anos, no dia 26 de fevereiro de 2000, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, deixando um legado de extrema importância ao desenvolvimento do país e um exemplo dignificante para todas as gerações vindouras.
Visite: www.fcmf.org.br
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Conhecimentos Técnicos
Leme
O que é o leme de uma aeronave? Leme, em inglês rudder, é a parte vertical móvel da empenagem do avião. Controla o movimento lateral, isto é, proporciona alteração da direção do avião. É comandado por pedal na cabine. Então, se movimentado à direita, provoca curva à direita; se pressionado para a esquerda, proporciona curva à esquerda.
O que é o leme de uma aeronave? Leme, em inglês rudder, é a parte vertical móvel da empenagem do avião. Controla o movimento lateral, isto é, proporciona alteração da direção do avião. É comandado por pedal na cabine. Então, se movimentado à direita, provoca curva à direita; se pressionado para a esquerda, proporciona curva à esquerda.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Escola de Especialistas de Aeronáutica
EEAR inaugura pavilhão de simulação de controle de tráfego aéreo
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), instalada em Guaratinguetá, SP, inaugurou, no dia 17 de agosto, o novo Pavilhão de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo (Simulador ATC). O novo simulador foi instalado em dois prédios, sendo um dotado de 4 ambientes equipados com 8 consoles de controlador radar e assistente, os quais permitirão que seja ministrada instrução de Controle de Aproximação (APP) e Controle de Área (ACC) a 32 alunos ao mesmo tempo. No outro, em uma sala equipada com 64 computadores utilizados pelos alunos será possível a simulação de pilotagem (abastecendo o simulador com aeronaves virtuais). Essa configuração possibilitará que a instrução radar seja ministrada para até 128 alunos controladores de tráfego aéreo a cada tempo de aula.
O Pavilhão possui ainda auditório para 190 pessoas, instalações de apoio para planejamento e revisualização de exercícios e sala técnica com servidores que gerenciam o sistema. O novo simulador, com equipamentos idênticos aos utilizados nos órgãos de controle, permitirá que os alunos da EEAR tenham instruções práticas mais próximas da realidade vivenciada no desempenho da profissão de militares especializados em tráfego aéreo.
Fonte: EEAR em www.fab.mil.br
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), instalada em Guaratinguetá, SP, inaugurou, no dia 17 de agosto, o novo Pavilhão de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo (Simulador ATC). O novo simulador foi instalado em dois prédios, sendo um dotado de 4 ambientes equipados com 8 consoles de controlador radar e assistente, os quais permitirão que seja ministrada instrução de Controle de Aproximação (APP) e Controle de Área (ACC) a 32 alunos ao mesmo tempo. No outro, em uma sala equipada com 64 computadores utilizados pelos alunos será possível a simulação de pilotagem (abastecendo o simulador com aeronaves virtuais). Essa configuração possibilitará que a instrução radar seja ministrada para até 128 alunos controladores de tráfego aéreo a cada tempo de aula.
O Pavilhão possui ainda auditório para 190 pessoas, instalações de apoio para planejamento e revisualização de exercícios e sala técnica com servidores que gerenciam o sistema. O novo simulador, com equipamentos idênticos aos utilizados nos órgãos de controle, permitirá que os alunos da EEAR tenham instruções práticas mais próximas da realidade vivenciada no desempenho da profissão de militares especializados em tráfego aéreo.
Fonte: EEAR em www.fab.mil.br
domingo, 22 de agosto de 2010
Especial de Domingo
A AVIAÇÃO DA MARINHA DO BRASIL
A história da Aviação Naval Brasileira se inicia a 23 de agosto de 1916, com a assinatura, pelo Presidente Wenceslau Braz, do Decreto de criação da Escola de Aviação Naval, primeira escola militar de aviação do país e, portanto, o berço da nossa aviação militar e o marco de nascimento da Aviação Naval.
Como fatos antecessores à criação da aviação naval, cinco anos após o voo pioneiro de Santos Dumont, ou seja, em 1911, dois fatos já mostravam o interesse da Marinha sobre as aeronaves, em uma visão prospectiva das potencialidades do seu emprego no campo militar. Tais fatos foram: a 29/04/1911 recebia o seu "brevet" de piloto, na França, o Tenente da Marinha Jorge Henrique Moller, primeiro militar brasileiro a receber tal qualificação; e a 14/10/1911 era fundado o Aero Clube Brasileiro, tendo como seu primeiro presidente o Almirante José Carlos de Carvalho.
PRIMEIRA FASE
De suas instalações iniciais na carreira do antigo Arsenal de Marinha, a Escola de Aviação Naval passou depois para a ilha das Enxadas, e posteriormente para a ponta do Galeão, onde funcionou até 1941, quando, em função da criação do Ministério da Aeronáutica, os meios aéreos foram transferidos para a Força Aérea Brasileira. Este período inicial de vinte e cinco anos - 1916 a 1941 - conhecido como a primeira fase da Aviação Naval, registra a ocorrência de diversos fatos marcantes, pelo pioneirismo das atividades desenvolvidas, tais como: realização dos primeiros "raids" aéreos entre as cidades do Rio de Janeiro e Angra dos Reis, e entre o Rio de Janeiro e Campos; transporte da primeira mala aérea civil e da primeira mala aérea militar; o primeiro voo de Santos Dumont, como passageiro, em uma aeronave militar brasileira; primeiro voo de um Presidente da República em uma aeronave militar brasileira; e a participação de aviadores navais brasileiros em operações reais de patrulha, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da Royal Air Force (RAF).
SEGUNDA FASE
Em 1952, portanto após um intervalo de onze anos, ressurge a Aviação Naval, dando início à sua segunda fase com a criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, prevista na Lei nº1658, de 04 de agosto de 1952, que estabelecia uma nova organização administrativa para o Ministério da Marinha. Somente em 1958 a Marinha receberia suas primeiras aeronaves e, em 1961, seria incorporado o navio-aeródromo "Minas Gerais e criada a Força Aérea Naval.
TERCEIRA E QUARTA FASES
A partir de 1965, quando, por Decreto Presidencial, a Marinha ficou restrita às aeronaves de asa rotativa, os helicópteros.
Desde 08 de abril de 1998, com a assinatura do Decreto Presidencial nº 2538; vive-se a quarta fase da Aviação Naval, passando a Marinha a ter a capacidade de operar aeronaves a reação de asas fixas, os AF-1 Skyhawk.A AVIAÇÃO NAVAL HOJE
A construção do Complexo Aéreo Naval em São Pedro da Aldeia, RJ, que sedia o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval - CIAAN; a aquisição de unidades aéreas; a incorporação do porta-aviões "Minas Gerais", já desincorporado, e posteriormente do “São Paulo”, são exemplos de fatos na história da aviação da Marinha do Brasil.
Atualmente, a Aviação Naval é composta, basicamente, do Comando da Força Aeronaval, sediada em São Pedro da Aldeia, à qual estão subordinadas a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, o Depósito Naval de São Pedro da Aldeia, cinco Esquadrões de Helicópteros e um Esquadrão de Aviões, e de mais três Esquadrões de Helicópteros sediados um em Manaus, subordinado ao Comando Naval da Amazônia Ocidental, um em Ladário, subordinado ao Comando do 6° Distrito Naval e mais um subordinado ao 5° Distrito Naval.
Além dos exercícios operativos que realizam com os nossos fuzileiros navais ou embarcados nos navios da Esquadra e das Forças Distritais, os helicópteros também participam de comissões hidrográficas em navios da Diretoria de Hidrografia e Navegação, nas Operações Antárticas e, ainda, em diversas missões de apoio, destacando-se as de caráter humanitário, tais como as de busca e salvamento e as de transporte em programas sociais do governo federal.O INGRESSO NA AVIAÇÃO NAVAL
Para ser piloto ou técnico da Aviação Naval é necessário, primeiramente, ser Oficial, praça ou graduado da Marinha, no Corpo da Armada ou de Fuzileiros Navais. Depois, por concurso interno, são selecionados os que desejam trabalhar na aviação naval. Os requisitos de ingresso podem ser encontrados no endereço eletrônico da Diretoria de Ensino da Marinha www.densm.mar.mil.br.
Texto: Adaptado pelo NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir de conteúdo do endereço eletrônico do Comando da Marinha.
Visite : www.mar.mil.br
A história da Aviação Naval Brasileira se inicia a 23 de agosto de 1916, com a assinatura, pelo Presidente Wenceslau Braz, do Decreto de criação da Escola de Aviação Naval, primeira escola militar de aviação do país e, portanto, o berço da nossa aviação militar e o marco de nascimento da Aviação Naval.
Como fatos antecessores à criação da aviação naval, cinco anos após o voo pioneiro de Santos Dumont, ou seja, em 1911, dois fatos já mostravam o interesse da Marinha sobre as aeronaves, em uma visão prospectiva das potencialidades do seu emprego no campo militar. Tais fatos foram: a 29/04/1911 recebia o seu "brevet" de piloto, na França, o Tenente da Marinha Jorge Henrique Moller, primeiro militar brasileiro a receber tal qualificação; e a 14/10/1911 era fundado o Aero Clube Brasileiro, tendo como seu primeiro presidente o Almirante José Carlos de Carvalho.
PRIMEIRA FASE
De suas instalações iniciais na carreira do antigo Arsenal de Marinha, a Escola de Aviação Naval passou depois para a ilha das Enxadas, e posteriormente para a ponta do Galeão, onde funcionou até 1941, quando, em função da criação do Ministério da Aeronáutica, os meios aéreos foram transferidos para a Força Aérea Brasileira. Este período inicial de vinte e cinco anos - 1916 a 1941 - conhecido como a primeira fase da Aviação Naval, registra a ocorrência de diversos fatos marcantes, pelo pioneirismo das atividades desenvolvidas, tais como: realização dos primeiros "raids" aéreos entre as cidades do Rio de Janeiro e Angra dos Reis, e entre o Rio de Janeiro e Campos; transporte da primeira mala aérea civil e da primeira mala aérea militar; o primeiro voo de Santos Dumont, como passageiro, em uma aeronave militar brasileira; primeiro voo de um Presidente da República em uma aeronave militar brasileira; e a participação de aviadores navais brasileiros em operações reais de patrulha, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da Royal Air Force (RAF).
SEGUNDA FASE
Em 1952, portanto após um intervalo de onze anos, ressurge a Aviação Naval, dando início à sua segunda fase com a criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, prevista na Lei nº1658, de 04 de agosto de 1952, que estabelecia uma nova organização administrativa para o Ministério da Marinha. Somente em 1958 a Marinha receberia suas primeiras aeronaves e, em 1961, seria incorporado o navio-aeródromo "Minas Gerais e criada a Força Aérea Naval.
TERCEIRA E QUARTA FASES
A partir de 1965, quando, por Decreto Presidencial, a Marinha ficou restrita às aeronaves de asa rotativa, os helicópteros.
Desde 08 de abril de 1998, com a assinatura do Decreto Presidencial nº 2538; vive-se a quarta fase da Aviação Naval, passando a Marinha a ter a capacidade de operar aeronaves a reação de asas fixas, os AF-1 Skyhawk.A AVIAÇÃO NAVAL HOJE
A construção do Complexo Aéreo Naval em São Pedro da Aldeia, RJ, que sedia o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval - CIAAN; a aquisição de unidades aéreas; a incorporação do porta-aviões "Minas Gerais", já desincorporado, e posteriormente do “São Paulo”, são exemplos de fatos na história da aviação da Marinha do Brasil.
Atualmente, a Aviação Naval é composta, basicamente, do Comando da Força Aeronaval, sediada em São Pedro da Aldeia, à qual estão subordinadas a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, o Depósito Naval de São Pedro da Aldeia, cinco Esquadrões de Helicópteros e um Esquadrão de Aviões, e de mais três Esquadrões de Helicópteros sediados um em Manaus, subordinado ao Comando Naval da Amazônia Ocidental, um em Ladário, subordinado ao Comando do 6° Distrito Naval e mais um subordinado ao 5° Distrito Naval.
Além dos exercícios operativos que realizam com os nossos fuzileiros navais ou embarcados nos navios da Esquadra e das Forças Distritais, os helicópteros também participam de comissões hidrográficas em navios da Diretoria de Hidrografia e Navegação, nas Operações Antárticas e, ainda, em diversas missões de apoio, destacando-se as de caráter humanitário, tais como as de busca e salvamento e as de transporte em programas sociais do governo federal.O INGRESSO NA AVIAÇÃO NAVAL
Para ser piloto ou técnico da Aviação Naval é necessário, primeiramente, ser Oficial, praça ou graduado da Marinha, no Corpo da Armada ou de Fuzileiros Navais. Depois, por concurso interno, são selecionados os que desejam trabalhar na aviação naval. Os requisitos de ingresso podem ser encontrados no endereço eletrônico da Diretoria de Ensino da Marinha www.densm.mar.mil.br.
Texto: Adaptado pelo NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir de conteúdo do endereço eletrônico do Comando da Marinha.
Visite : www.mar.mil.br
sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Esquadrilha da Fumaça
EDA fará apresentações na América do Norte
Começou no último dia 13 de agosto o reide Brasil-América do Norte da Esquadrilha da Fumaça.
O EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea, nome oficial da equipe acrobática da FAB – Força Aérea Brasileira, participará de três feiras internacionais de aviação nos Estados Unidos e Canadá, com oito demonstrações agendadas para as cidades de Windsor (Canadá), Atlantic City , Boston e Portsmouth. É a primeira equipe estrangeira a se apresentar na Feira de Boston.
O término da jornada está previsto para o dia 7 de setembro com uma apresentação na Capital Federal, durante as comemorações do Dia da Independência do Brasil, após uma apresentação no dia 6 de setembro na cidade de Anápolis, em Goiás.
Toda a viagem pode ser acompanhada pelo site
www.fab.mil.br ou através do blog
www.esquadrilhadafumaca.com.br/americadonorte_2010 .
Começou no último dia 13 de agosto o reide Brasil-América do Norte da Esquadrilha da Fumaça.
O EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea, nome oficial da equipe acrobática da FAB – Força Aérea Brasileira, participará de três feiras internacionais de aviação nos Estados Unidos e Canadá, com oito demonstrações agendadas para as cidades de Windsor (Canadá), Atlantic City , Boston e Portsmouth. É a primeira equipe estrangeira a se apresentar na Feira de Boston.
O término da jornada está previsto para o dia 7 de setembro com uma apresentação na Capital Federal, durante as comemorações do Dia da Independência do Brasil, após uma apresentação no dia 6 de setembro na cidade de Anápolis, em Goiás.
Toda a viagem pode ser acompanhada pelo site
www.fab.mil.br ou através do blog
www.esquadrilhadafumaca.com.br/americadonorte_2010 .
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Carreiras na aviação civil
Aeromoça e Comissário de Voo
Ser comissário de voo ou aeromoça significa ter uma profissão que exerce tarefas operacionais a bordo de uma aeronave civil, mediante habilitação pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Sua principal função é zelar pela segurança da aeronave e seus ocupantes, desde o momento em que assume o voo até seu destino final, quando passa a aeronave para outra tripulação ou para o mecânico de voo responsável.
Além de zelar e observar constantemente a cabine durante o voo, o comissário é responsável pelo bem estar dos passageiros. Desde um bom atendimento de serviço de bordo até a coordenação de ações pós-acidente ou incidentes ocorridos durante o voo. Em suma a aeromoça ou comissário é um agente de segurança de voo, capaz de agir com rapidez e eficiência diante de situações adversas.
A duração do curso básico de formação depende da periodicidade das aulas. Certas escolas oferecem o curso semi-intensivo, com duração de três meses, com aulas de segunda a sexta. Existe ainda a opção do curso com aulas em apenas um dia da semana. Neste caso a instrução dura cerca de seis meses.
São pré-requisitos para ingresso num curso de formação de comissário ou aeromoça: Idade de 18 a 29 anos; Ensino Médio completo; Altura mínima de 1,58 m para mulheres e 1,65 m para homens; e Certificado de Capacidade Física.Diferentemente da maioria das outras profissões, na aviação não é necessário experiência, o que acaba se tornando um facilitador para jovens que estão em busca de um emprego. No entanto, é desejável o conhecimento de outro idioma, notadamente o Inglês, especialmente se o candidato quer trabalhar em rotas internacionais. Durante o curso, o aluno terá aulas sobre emergências, regulamentação aeronáutica, medicina aeroespacial, conhecimentos gerais sobre aeronaves, primeiros socorros, entre outras. Há também uma parte prática na qual o aluno pratica sobrevivência na selva e no mar, além de combate a incêndio.
Após o curso em uma escola homologada, o aluno é submetido a uma prova na ANAC. Se aprovado e de posse do certificado emitido pela agência, o candidato apresenta sua habilitação e currículo às companhias aéreas, para ser contratado.
Ser comissário de voo ou aeromoça significa ter uma profissão que exerce tarefas operacionais a bordo de uma aeronave civil, mediante habilitação pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Sua principal função é zelar pela segurança da aeronave e seus ocupantes, desde o momento em que assume o voo até seu destino final, quando passa a aeronave para outra tripulação ou para o mecânico de voo responsável.
Além de zelar e observar constantemente a cabine durante o voo, o comissário é responsável pelo bem estar dos passageiros. Desde um bom atendimento de serviço de bordo até a coordenação de ações pós-acidente ou incidentes ocorridos durante o voo. Em suma a aeromoça ou comissário é um agente de segurança de voo, capaz de agir com rapidez e eficiência diante de situações adversas.
A duração do curso básico de formação depende da periodicidade das aulas. Certas escolas oferecem o curso semi-intensivo, com duração de três meses, com aulas de segunda a sexta. Existe ainda a opção do curso com aulas em apenas um dia da semana. Neste caso a instrução dura cerca de seis meses.
São pré-requisitos para ingresso num curso de formação de comissário ou aeromoça: Idade de 18 a 29 anos; Ensino Médio completo; Altura mínima de 1,58 m para mulheres e 1,65 m para homens; e Certificado de Capacidade Física.Diferentemente da maioria das outras profissões, na aviação não é necessário experiência, o que acaba se tornando um facilitador para jovens que estão em busca de um emprego. No entanto, é desejável o conhecimento de outro idioma, notadamente o Inglês, especialmente se o candidato quer trabalhar em rotas internacionais. Durante o curso, o aluno terá aulas sobre emergências, regulamentação aeronáutica, medicina aeroespacial, conhecimentos gerais sobre aeronaves, primeiros socorros, entre outras. Há também uma parte prática na qual o aluno pratica sobrevivência na selva e no mar, além de combate a incêndio.
Após o curso em uma escola homologada, o aluno é submetido a uma prova na ANAC. Se aprovado e de posse do certificado emitido pela agência, o candidato apresenta sua habilitação e currículo às companhias aéreas, para ser contratado.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Laguna Linhas Aéreas
Empresa emite comunicado sobre início das operações
Conforme nota em seu endereço eletrônico, a Laguna informa que pretende iniciar suas atividades nas 96 cidades citadas em seu site.
O início das operações é previsto para o mês de Dezembro deste ano. Esta data poderá ser alterada caso a Laguna tenha de aguardar a conclusão das obras nos aeroportos que ainda não contam com estrutura para receber voos regulares.
Informações quanto às linhas, horários e tarifas só poderão ser divulgadas após a autorização da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Após autorizada, a empresa oferecerá passagens, que poderão ser compradas pela internet, que terá um portal totalmente adequado para este tipo de comercialização.
Visite: www.voelaguna.com.br
Conforme nota em seu endereço eletrônico, a Laguna informa que pretende iniciar suas atividades nas 96 cidades citadas em seu site.
O início das operações é previsto para o mês de Dezembro deste ano. Esta data poderá ser alterada caso a Laguna tenha de aguardar a conclusão das obras nos aeroportos que ainda não contam com estrutura para receber voos regulares.
Informações quanto às linhas, horários e tarifas só poderão ser divulgadas após a autorização da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Após autorizada, a empresa oferecerá passagens, que poderão ser compradas pela internet, que terá um portal totalmente adequado para este tipo de comercialização.
Visite: www.voelaguna.com.br
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Vagas na Aeronáutica
FAB abre inscrições para selecionar engenheiros
Estão abertas as inscrições, no período de 16 de agosto a 3 de setembro de 2010, para a Seleção de Engenheiros Voluntários à Prestação do Serviço Militar Temporário, no ano de 2010.
O processo seletivo terá caráter regional, sendo realizado na área de jurisdição de cada Comando Aéreo Regional (COMAR). Estarão abertas 182 (cento e oitenta e duas) vagas, distribuídas, por localidade, entre as seguintes áreas (especialidades): Engenharia Agrícola, Engenharia Cartográfica, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Química.
Poderão voluntariar-se para o preenchimento dessas vagas os brasileiros natos de ambos os sexos, desde que atendidas, dentre outras estabelecidas no Aviso de Convocação, as seguintes condições: ter menos de 38 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2010 - candidatos nascidos a partir de 1º de janeiro de 1973; estar prevista pelo menos uma vaga para a especialidade correspondente à sua graduação em Engenharia na área de jurisdição do COMAR correspondente ao seu local de residência; ter concluído com aproveitamento, em instituição de ensino superior reconhecida pelo Sistema Nacional de Ensino, curso superior (bacharelado) em Engenharia, na especialidade objeto desse processo seletivo; ter exercido atividade profissional como Engenheiro, na área objeto desse processo seletivo, pelo período mínimo de 24 meses, em instituição pública ou privada; possuir no máximo, na data de incorporação, o total de seis anos de efetivo serviço prestado às Forças Armadas ou Forças Auxiliares, contínuos ou não, contabilizada qualquer espécie de serviço militar; encontrar-se em situação de regularidade junto ao Conselho Profissional correspondente, condição necessária ao exercício da profissão; e, se do sexo masculino, encontrar-se quite com o Serviço Militar até a data prevista para a incorporação.
A íntegra do Aviso de Convocação, contendo todas as condições para a participação, as normas aplicáveis a esse Processo Seletivo e as informações sobre as inscrições encontram-se na Internet, na página oficial do Comando da Aeronáutica.
Fonte: GABAER em www.fab.mil.br
Estão abertas as inscrições, no período de 16 de agosto a 3 de setembro de 2010, para a Seleção de Engenheiros Voluntários à Prestação do Serviço Militar Temporário, no ano de 2010.
O processo seletivo terá caráter regional, sendo realizado na área de jurisdição de cada Comando Aéreo Regional (COMAR). Estarão abertas 182 (cento e oitenta e duas) vagas, distribuídas, por localidade, entre as seguintes áreas (especialidades): Engenharia Agrícola, Engenharia Cartográfica, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Química.
Poderão voluntariar-se para o preenchimento dessas vagas os brasileiros natos de ambos os sexos, desde que atendidas, dentre outras estabelecidas no Aviso de Convocação, as seguintes condições: ter menos de 38 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2010 - candidatos nascidos a partir de 1º de janeiro de 1973; estar prevista pelo menos uma vaga para a especialidade correspondente à sua graduação em Engenharia na área de jurisdição do COMAR correspondente ao seu local de residência; ter concluído com aproveitamento, em instituição de ensino superior reconhecida pelo Sistema Nacional de Ensino, curso superior (bacharelado) em Engenharia, na especialidade objeto desse processo seletivo; ter exercido atividade profissional como Engenheiro, na área objeto desse processo seletivo, pelo período mínimo de 24 meses, em instituição pública ou privada; possuir no máximo, na data de incorporação, o total de seis anos de efetivo serviço prestado às Forças Armadas ou Forças Auxiliares, contínuos ou não, contabilizada qualquer espécie de serviço militar; encontrar-se em situação de regularidade junto ao Conselho Profissional correspondente, condição necessária ao exercício da profissão; e, se do sexo masculino, encontrar-se quite com o Serviço Militar até a data prevista para a incorporação.
A íntegra do Aviso de Convocação, contendo todas as condições para a participação, as normas aplicáveis a esse Processo Seletivo e as informações sobre as inscrições encontram-se na Internet, na página oficial do Comando da Aeronáutica.
Fonte: GABAER em www.fab.mil.br
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Empresa Aérea
domingo, 15 de agosto de 2010
Especial de Domingo
A Aviação do Exército Brasileiro
A Aviação do Exército é o segmento aéreo do Exército Brasileiro e foi recriada para proporcionar aeromobilidade à força terrestre, no interesse da defesa da Pátria. Também se constitui num polo de absorção, domínio e difusão de tecnologia e doutrina.HISTÓRICO
A origem da Aviação do Exército tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Duque de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul, com a finalidade de observar as linhas inimigas. Após a Guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, cujas atividades balonísticas se desenvolveram por mais quarenta e sete anos.
Em 1913, foi criada a Escola Brasileira de Aviação no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro-RJ, ocasião em que foram adquiridos os primeiros aviões do Exército. Em 1915, esses aviões foram empregados na Campanha do Contestado. O então, Tenente Aviador Ricardo Kirk, Diretor da Escola de Aviação e Comandante do Destacamento de Aviação, faleceu nesta campanha em 1º de março de 1915 durante uma missão de reconhecimento aéreo onde hoje está localizado o município de General Carneiro-PR. Em reconhecimento pelo seu pioneirismo e inúmeros feitos, o Ten Kirk foi promovido "post mortem" ao posto de Capitão. Também por sua importância, é considerado, por todos os aviadores da Força Terrestre, como o maior herói da Aviação do Exército. Em 1927, a Aviação Militar passou por uma fase de reorganização. Com aviões novos foi dado um grande impulso para a Escola de Aviação Militar. A primeira unidade aérea da Aviação Militar foi criada em maio de 1931, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro-RJ.
Por decreto presidencial, em 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, atribuindo-se à Força Aérea Brasileira a exclusividade da realização de estudos, serviços ou trabalhos relativos à atividade aérea nacional, reunindo pessoal e material das aviações do Exército e da Marinha. Findava-se nesta época a fase inicial da Aviação do Exército.
REATIVAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Buscando a modernização e a adequação do Exército ao novo cenário, na década de 80 do século XX, o Estado-Maior do Exército iniciou os estudos doutrinários do emprego de aeronaves de asas rotativas em proveito das forças de superfície.
Os estudos culminaram na criação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) e do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), em 1986. Fisicamente, a Aviação passou a tomar forma com a instalação do 1º BAvEx na cidade de Taubaté-SP, em janeiro de 1988. Esta localidade foi escolhida, dentre outras, por sua posição estratégica no eixo Rio - São Paulo e por sua proximidade aos importantes centros industriais e de pesquisa na área da aviação, como a Embraer, Helibras e Centro Técnico Aeroespacial. Outro marco da implantação foi a concorrência realizada, em 1987, que culminou com a aquisição de 16 Helicópteros HB 350 L1 - Esquilo (HA-1) e 36 SA - 365 K Pantera (HM-1) do Consórcio Aeroespatiale/Helibras e com a entrega, em abril de 1989, do primeiro helicóptero Esquilo ao 1º BAvEx.
Os pioneiros da nova fase da Aviação do Exército tiveram sua formação nas Forças irmãs Marinha e Aeronáutica. Posteriormente, além de formular e estabelecer doutrinas, a Aviação do Exército é capaz de formar seus próprios especialistas. Em 2010, contabiliza-se mais de 90.000 horas voadas, operando em regiões e climas diversificados, seja na caatinga ou nas imensidões amazônicas, nos pampas ou na cidade. Surpreende pela capacidade de operar em distâncias ditadas pelas dimensões continentais deste País. Destaca-se pela versatilidade, pois, além de apoiar a força militar terrestre, auxilia a comunidade na execução de ações de cunho cívico-social, no resgate aeromédico, na busca e salvamento, no apoio em calamidades públicas e em tantas outras atividades que elevam o nome da instituição.
Hoje, além das unidades sediadas em Taubaté, SP, a Aviação do Exército mantém unidades operacionais em Campo Grande, MS e Manaus, AM. A Aviação do Exéricto Brasileiro opera os seguintes tipos de helicópteros: Esquilo/Fennec (HA1), Pantera (HM1), Black Hawk (HM2), Cougar (HM3) e Caracal (HM5)
INGRESSO NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Para ingressar na Aviação do Exército o pretendente deve primeiro ingressar no Exército Brasileiro e ser um Oficial ou Sargento. Após realizar os cursos correspondentes, terá as possibilidades a seguir:
Piloto: Ser tenente de carreira das armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia ou Engenharia.
Gerente (Manutenção, Aviônicos e Administrativo): Ser tenente de carreira das seguintes armas ou quadros: Material Bélico, Comunicações ou Intendência.
Manutenção e Apoio ao Voo: Sargento que tenha realizado um dos cursos oferecidos pelo Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx). O ingresso neste estabelecimento de ensino se dá mediante concurso público nacional, aberto também a civis que atendam, além dos requisitos básicos para a carreira militar, outros constantes nos editais que normatizam os concursos.
Inicialmente o aluno frequentará o curso de Formação de Sargentos, com duração de um ano e seis meses, após o qual será promovido à graduação de 3º Sargento de Aviação e será classificado em uma das Organizações Militares da Aviação do Exército. Após dois anos, o sargento retornará ao CIAvEx para realizar um curso de especialização em uma das seguintes áreas: Mecânico de Aeronaves, Mecânico de Aviônicos, Mecânico de Armamento, Controlador de Tráfego Aéreo, Meteorologista, Informações Aeronáuticas, Bombeiro, Resgate e Prevenção e Transporte Aéreo e Suprimento.
Texto: Adaptado pelo Ninja – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir do conteúdo no endereço eletrônico do CAVEX –Comando de Aviação do Exército.
Visite: www.cavex.eb.mil.br
A Aviação do Exército é o segmento aéreo do Exército Brasileiro e foi recriada para proporcionar aeromobilidade à força terrestre, no interesse da defesa da Pátria. Também se constitui num polo de absorção, domínio e difusão de tecnologia e doutrina.HISTÓRICO
A origem da Aviação do Exército tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Duque de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul, com a finalidade de observar as linhas inimigas. Após a Guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, cujas atividades balonísticas se desenvolveram por mais quarenta e sete anos.
Em 1913, foi criada a Escola Brasileira de Aviação no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro-RJ, ocasião em que foram adquiridos os primeiros aviões do Exército. Em 1915, esses aviões foram empregados na Campanha do Contestado. O então, Tenente Aviador Ricardo Kirk, Diretor da Escola de Aviação e Comandante do Destacamento de Aviação, faleceu nesta campanha em 1º de março de 1915 durante uma missão de reconhecimento aéreo onde hoje está localizado o município de General Carneiro-PR. Em reconhecimento pelo seu pioneirismo e inúmeros feitos, o Ten Kirk foi promovido "post mortem" ao posto de Capitão. Também por sua importância, é considerado, por todos os aviadores da Força Terrestre, como o maior herói da Aviação do Exército. Em 1927, a Aviação Militar passou por uma fase de reorganização. Com aviões novos foi dado um grande impulso para a Escola de Aviação Militar. A primeira unidade aérea da Aviação Militar foi criada em maio de 1931, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro-RJ.
Por decreto presidencial, em 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, atribuindo-se à Força Aérea Brasileira a exclusividade da realização de estudos, serviços ou trabalhos relativos à atividade aérea nacional, reunindo pessoal e material das aviações do Exército e da Marinha. Findava-se nesta época a fase inicial da Aviação do Exército.
REATIVAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Buscando a modernização e a adequação do Exército ao novo cenário, na década de 80 do século XX, o Estado-Maior do Exército iniciou os estudos doutrinários do emprego de aeronaves de asas rotativas em proveito das forças de superfície.
Os estudos culminaram na criação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) e do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), em 1986. Fisicamente, a Aviação passou a tomar forma com a instalação do 1º BAvEx na cidade de Taubaté-SP, em janeiro de 1988. Esta localidade foi escolhida, dentre outras, por sua posição estratégica no eixo Rio - São Paulo e por sua proximidade aos importantes centros industriais e de pesquisa na área da aviação, como a Embraer, Helibras e Centro Técnico Aeroespacial. Outro marco da implantação foi a concorrência realizada, em 1987, que culminou com a aquisição de 16 Helicópteros HB 350 L1 - Esquilo (HA-1) e 36 SA - 365 K Pantera (HM-1) do Consórcio Aeroespatiale/Helibras e com a entrega, em abril de 1989, do primeiro helicóptero Esquilo ao 1º BAvEx.
Os pioneiros da nova fase da Aviação do Exército tiveram sua formação nas Forças irmãs Marinha e Aeronáutica. Posteriormente, além de formular e estabelecer doutrinas, a Aviação do Exército é capaz de formar seus próprios especialistas. Em 2010, contabiliza-se mais de 90.000 horas voadas, operando em regiões e climas diversificados, seja na caatinga ou nas imensidões amazônicas, nos pampas ou na cidade. Surpreende pela capacidade de operar em distâncias ditadas pelas dimensões continentais deste País. Destaca-se pela versatilidade, pois, além de apoiar a força militar terrestre, auxilia a comunidade na execução de ações de cunho cívico-social, no resgate aeromédico, na busca e salvamento, no apoio em calamidades públicas e em tantas outras atividades que elevam o nome da instituição.
Hoje, além das unidades sediadas em Taubaté, SP, a Aviação do Exército mantém unidades operacionais em Campo Grande, MS e Manaus, AM. A Aviação do Exéricto Brasileiro opera os seguintes tipos de helicópteros: Esquilo/Fennec (HA1), Pantera (HM1), Black Hawk (HM2), Cougar (HM3) e Caracal (HM5)
INGRESSO NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Para ingressar na Aviação do Exército o pretendente deve primeiro ingressar no Exército Brasileiro e ser um Oficial ou Sargento. Após realizar os cursos correspondentes, terá as possibilidades a seguir:
Piloto: Ser tenente de carreira das armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia ou Engenharia.
Gerente (Manutenção, Aviônicos e Administrativo): Ser tenente de carreira das seguintes armas ou quadros: Material Bélico, Comunicações ou Intendência.
Manutenção e Apoio ao Voo: Sargento que tenha realizado um dos cursos oferecidos pelo Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx). O ingresso neste estabelecimento de ensino se dá mediante concurso público nacional, aberto também a civis que atendam, além dos requisitos básicos para a carreira militar, outros constantes nos editais que normatizam os concursos.
Inicialmente o aluno frequentará o curso de Formação de Sargentos, com duração de um ano e seis meses, após o qual será promovido à graduação de 3º Sargento de Aviação e será classificado em uma das Organizações Militares da Aviação do Exército. Após dois anos, o sargento retornará ao CIAvEx para realizar um curso de especialização em uma das seguintes áreas: Mecânico de Aeronaves, Mecânico de Aviônicos, Mecânico de Armamento, Controlador de Tráfego Aéreo, Meteorologista, Informações Aeronáuticas, Bombeiro, Resgate e Prevenção e Transporte Aéreo e Suprimento.
Texto: Adaptado pelo Ninja – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir do conteúdo no endereço eletrônico do CAVEX –Comando de Aviação do Exército.
Visite: www.cavex.eb.mil.br
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Concurso para a Aeronáutica
Inscrições para 160 vagas de oficiais temporários
A Força Aérea Brasileira abre inscrições entre os dias 16 de agosto e 23 de setembro para o exame de admissão ao Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT). Foram abertas 160 vagas para 23 profissões. O valor da taxa de inscrição é de R$ 100,00. Para inscrever-se, o candidato não deve completar 43 anos até o dia 31 de dezembro de 2011.
O Processo Seletivo é constituído das seguintes etapas: Exame de Escolaridade e Conhecimentos Especializados, Inspeção de Saúde (INSPSAU), Exame de Aptidão Psicológica (EAP) e Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF). A prova escrita ocorre no dia 21 de novembro em dezesseis cidades brasileiras. A prova de redação será aplicada para as especialidades de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Serviços Jurídicos, Pedagogia e Magistério.O candidato aprovado em todas as etapas do certame fará o Estágio, que tem duração de 13 semanas, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG). Concluindo-o com aproveitamento, será nomeado Segundo-Tenente, sendo designado para servir em Organização Militar da localidade escolhida no ato da inscrição. O edital pode ser acessado na página www.fab.mil.br.
LOCAIS PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS
Belém – PA, Recife – PE, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Natal – RN, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP, Campo Grande – MS, Canoas – RS, Curitiba – PR, Florianópolis – SC, Brasília – DF, Manaus – AM, Boa Vista – RR, Porto Velho – RO.
VAGAS POR ESPECIALIDADES
Administração (ADM) – 07; Análise de Sistemas (ANS) – 15; Arquitetura (AQT) – 02; Arquivologia (AQV) – 04; Serviço Social (ASS) – 09; Biblioteconomia (BIB) – 05; Ciências Contábeis (CCO) – 11; Economia (ECO) – 03; Educação Física (EFI) – 03; Enfermagem (ENF) – 25; Estatística (EST) – 06; Fisioterapia (FIS) – 03; Fonoaudiologia (FON) – 04; Jornalismo (JOR) – 03; Magistério Língua Inglesa (MLI) – 01; Nutrição (NUT) – 05; Pedagogia (PED) – 11; Psicologia Educacional (PSE) – 04; Psicologia Clínica (PSL) – 11; Psicologia Organizacional e do Trabalho (PSO) – 09; Publicidade e Propagada (PUP) – 02; Relações Públicas (REP) – 05; Serviços Jurídicos (SJU) – 12.
*Fonte: DEPENS em www.fab.mil.br
A Força Aérea Brasileira abre inscrições entre os dias 16 de agosto e 23 de setembro para o exame de admissão ao Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT). Foram abertas 160 vagas para 23 profissões. O valor da taxa de inscrição é de R$ 100,00. Para inscrever-se, o candidato não deve completar 43 anos até o dia 31 de dezembro de 2011.
O Processo Seletivo é constituído das seguintes etapas: Exame de Escolaridade e Conhecimentos Especializados, Inspeção de Saúde (INSPSAU), Exame de Aptidão Psicológica (EAP) e Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF). A prova escrita ocorre no dia 21 de novembro em dezesseis cidades brasileiras. A prova de redação será aplicada para as especialidades de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Serviços Jurídicos, Pedagogia e Magistério.O candidato aprovado em todas as etapas do certame fará o Estágio, que tem duração de 13 semanas, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG). Concluindo-o com aproveitamento, será nomeado Segundo-Tenente, sendo designado para servir em Organização Militar da localidade escolhida no ato da inscrição. O edital pode ser acessado na página www.fab.mil.br.
LOCAIS PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS
Belém – PA, Recife – PE, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Natal – RN, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP, Campo Grande – MS, Canoas – RS, Curitiba – PR, Florianópolis – SC, Brasília – DF, Manaus – AM, Boa Vista – RR, Porto Velho – RO.
VAGAS POR ESPECIALIDADES
Administração (ADM) – 07; Análise de Sistemas (ANS) – 15; Arquitetura (AQT) – 02; Arquivologia (AQV) – 04; Serviço Social (ASS) – 09; Biblioteconomia (BIB) – 05; Ciências Contábeis (CCO) – 11; Economia (ECO) – 03; Educação Física (EFI) – 03; Enfermagem (ENF) – 25; Estatística (EST) – 06; Fisioterapia (FIS) – 03; Fonoaudiologia (FON) – 04; Jornalismo (JOR) – 03; Magistério Língua Inglesa (MLI) – 01; Nutrição (NUT) – 05; Pedagogia (PED) – 11; Psicologia Educacional (PSE) – 04; Psicologia Clínica (PSL) – 11; Psicologia Organizacional e do Trabalho (PSO) – 09; Publicidade e Propagada (PUP) – 02; Relações Públicas (REP) – 05; Serviços Jurídicos (SJU) – 12.
*Fonte: DEPENS em www.fab.mil.br
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
LABACE 2010
Feira de Aviação Executiva,de 12 a 14/8 - SP
A Labace 2010 - Latin American Business Aviation Conference and Exhibition - é a segunda maior feira do mundo na área de aviação executiva. A sétima edição é realizada em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, portão 3, de 12 a 14 de agosto de 2010. São esperados mais de 120 expositores e cerca de 55 aeronaves, entre as quais o Legacy 650 da Embraer (foto), que será apresentado ao público pela primeira vez.
A feira é organizada pela ABAG - Associação Brasileira de Aviação Geral, presidida por Francisco Lyra. Em 2009, a Labace contou com 101 expositores e 50 aeronaves em exposição e um público de mais de 13 mil pessoas. O evento vem crescendo a cada ano estimulado pela expansão da aviação executiva em toda a América Latina.
Neste ano, a organizadora lançará a campanha “Aviação Geral: vetor de desenvolvimento e inclusão social”, com o objetivo de discutir com a sociedade a importância da aviação executiva para o desenvolvimento das mais de 3.500 cidades que não são servidas pela aviação comercial atualmente. No Brasil, as companhias aéreas comerciais atendem apenas 130 cidades com serviço aéreo regular. Os temas Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 também serão debatidos.
A Labace 2010 - Latin American Business Aviation Conference and Exhibition - é a segunda maior feira do mundo na área de aviação executiva. A sétima edição é realizada em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, portão 3, de 12 a 14 de agosto de 2010. São esperados mais de 120 expositores e cerca de 55 aeronaves, entre as quais o Legacy 650 da Embraer (foto), que será apresentado ao público pela primeira vez.
A feira é organizada pela ABAG - Associação Brasileira de Aviação Geral, presidida por Francisco Lyra. Em 2009, a Labace contou com 101 expositores e 50 aeronaves em exposição e um público de mais de 13 mil pessoas. O evento vem crescendo a cada ano estimulado pela expansão da aviação executiva em toda a América Latina.
Neste ano, a organizadora lançará a campanha “Aviação Geral: vetor de desenvolvimento e inclusão social”, com o objetivo de discutir com a sociedade a importância da aviação executiva para o desenvolvimento das mais de 3.500 cidades que não são servidas pela aviação comercial atualmente. No Brasil, as companhias aéreas comerciais atendem apenas 130 cidades com serviço aéreo regular. Os temas Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 também serão debatidos.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Conhecimentos Técnicos
O que é empenagem de um avião?
A empenagem é a estrutura de uma aeronave estabelecida na parte traseira da fuselagem, cujo objetivo é estabilizar o voo. É formada pelos estabilizadores vertical e horizontal. O vertical contém o leme de direção, que orienta o avião para a esquerda ou direita. O horizontal controla o movimento de subida ou descida do avião e contém o profundor.Quanto ao tipo, a empenagem pode ser: Convencional, na qual o estabilizador horizontal encontra-se abaixo do estabilizador vertical; Em “T”, com o estabilizador horizontal posicionado na parte superior do estabilizador vertical; em V, também chamado de butterfly; cauda dupla; e cruciforme.
A empenagem é a estrutura de uma aeronave estabelecida na parte traseira da fuselagem, cujo objetivo é estabilizar o voo. É formada pelos estabilizadores vertical e horizontal. O vertical contém o leme de direção, que orienta o avião para a esquerda ou direita. O horizontal controla o movimento de subida ou descida do avião e contém o profundor.Quanto ao tipo, a empenagem pode ser: Convencional, na qual o estabilizador horizontal encontra-se abaixo do estabilizador vertical; Em “T”, com o estabilizador horizontal posicionado na parte superior do estabilizador vertical; em V, também chamado de butterfly; cauda dupla; e cruciforme.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Espaço
Centro de Alcântara lançou foguete de treinamento
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou, no dia 3 de agosto de 2010, o lançamento do primeiro Foguete de Treinamento Intermediário – FTI.. O foguete atingiu seu apogeu a 38.167 metros do solo e impacto a 54 quilômetros da costa, em alto-mar, após 3 minutos e 13 segundos de voo.
O objetivo da operação foi lançar e rastrear o foguete com telemetria na banda S, sem carga útil científica, pois o projeto FOGTREIN - Foguetes de Treinamento se encontra em fase de desenvolvimento do FTI, sendo necessária a avaliação de seu motor e instrumentos de voo, visando sua qualificação e certificação.
As atividades no Centro de Lançamento de Alcântara fazem parte do programa espacial brasileiro.
Fonte: CLA em www.fab.mil.br
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou, no dia 3 de agosto de 2010, o lançamento do primeiro Foguete de Treinamento Intermediário – FTI.. O foguete atingiu seu apogeu a 38.167 metros do solo e impacto a 54 quilômetros da costa, em alto-mar, após 3 minutos e 13 segundos de voo.
O objetivo da operação foi lançar e rastrear o foguete com telemetria na banda S, sem carga útil científica, pois o projeto FOGTREIN - Foguetes de Treinamento se encontra em fase de desenvolvimento do FTI, sendo necessária a avaliação de seu motor e instrumentos de voo, visando sua qualificação e certificação.
As atividades no Centro de Lançamento de Alcântara fazem parte do programa espacial brasileiro.
Fonte: CLA em www.fab.mil.br
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Vestibular do ITA
Abertas inscrições para 130 vagasProsseguem até o dia 15 de setembro de 2010 as inscrições para o vestibular do ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, um dos portões de oportunidades para ingresso na FAB – Força Aérea Brasileira ou no mercado de trabalho da indústria aeronáutica.
Diferente das edições anteriores, este ano a inscrição, no valor de R$ 100, será feita exclusivamente pela Internet, mediante o preenchimento do Requerimento de Inscrição, sendo imprescindível constar o número do CPF do próprio candidato. A partir deste vestibular o instituto também aceitará candidatos maiores de 23 anos que optarem por seguir carreira civil, além de casados e arrimos de família. O limite de idade permanece para os candidatos que optarem pela carreira militar. . Os estudantes têm a opção de morar em alojamentos do campus, mas casados e arrimos de família só poderão morar sozinhos no local.
Serão disponibilizadas 130 vagas para os cursos de graduação em Engenharia oferecidos pelo ITA, nas seguintes especialidades: Aeronáutica, Eletrônica, Mecânica-Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, da Computação e Aeroespacial. O curso de Engenharia Aeroespacial foi criado em fevereiro deste ano e, como as outras modalidades, tem a duração de cinco anos.
Visite: www.ita.br
Diferente das edições anteriores, este ano a inscrição, no valor de R$ 100, será feita exclusivamente pela Internet, mediante o preenchimento do Requerimento de Inscrição, sendo imprescindível constar o número do CPF do próprio candidato. A partir deste vestibular o instituto também aceitará candidatos maiores de 23 anos que optarem por seguir carreira civil, além de casados e arrimos de família. O limite de idade permanece para os candidatos que optarem pela carreira militar. . Os estudantes têm a opção de morar em alojamentos do campus, mas casados e arrimos de família só poderão morar sozinhos no local.
Serão disponibilizadas 130 vagas para os cursos de graduação em Engenharia oferecidos pelo ITA, nas seguintes especialidades: Aeronáutica, Eletrônica, Mecânica-Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, da Computação e Aeroespacial. O curso de Engenharia Aeroespacial foi criado em fevereiro deste ano e, como as outras modalidades, tem a duração de cinco anos.
Visite: www.ita.br
domingo, 8 de agosto de 2010
Especial de Domingo
A Escola de Especialistas de Aeronáutica
O maior complexo de ensino técnico da América Latina é a Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada em Guaratinguetá, estado de SP. As especialidades dos formandos pela EEAR são Controle de Tráfego Aéreo, Eletricidade e Instrumentos, Eletrônica, Equipamento de Voo, Meteorologia, Suprimento, Comunicações, Estrutura e Pintura, Fotointeligência, Mecânica de Aeronaves, Material Bélico, Administração, Cartografia, Desenho, Eletricidade, Enfermagem, Informações Aeronáuticas, Laboratório, Música, Pavimentação, Radiologia, Sistema de Informação, Topografia, Eletromecânica, Guarda e Segurança, Metalurgia, Obras.
A Escola de Especialistas de Aeronáutica é a Organização do Comando da Aeronáutica, subordinada ao Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), que tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de Graduados da Aeronáutica. São atribuições da EEAR: - a formação militar, cívica, intelectual e moral dos alunos matriculados nos cursos e estágios atribuídos; - a elaboração e a execução dos planos e programas relativos ao ensino e às atividades a serem desenvolvidas; e - o cumprimento das atribuições emanadas do DEPENS referentes aos concursos de admissão aos cursos e estágios que lhe são atribuídos.
Além do CFS – Curso de Formação de Sargentos, a Escola de Especialistas proporciona outros cursos e estágios: EAGS - Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento, CAS – Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, CPI – Curso de Preparação de Instrutores, CPE – Curso de Prática de Ensino, CAICB – Curso de Adaptação ao Idioma e à Cultura Brasileira, EEMESP – Estágio Especial para Mudança de Especialidade, CEMASFA - Curso Especial de Mecânica de Aeronaves para Sargentos das Forças Auxiliares, EAGTS / QESA Estágio de Adaptação à Graduação de Terceiro-Sargento / Quadro Especial de Sargentos, EAGST / QTA Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento de Taifa / Quadro de Taifeiros.
DISCIPLINA, AMOR E CORAGEM
“Disciplina, Amor e Coragem”. Este é Código de Honra do Aluno Especialista da Aeronáutica e a abrange um segmento dos valores morais e éticos constituintes dos fundamentos da vida militar. É composto dos preceitos básicos a serem desenvolvidos e professados consciente e concretamente pelos alunos, como forma objetiva de se prepararem para o atendimento das exigências a que serão submetidos na carreira.
O preceito Disciplina significa a obediência às regras e aos superiores. A vida militar, com suas peculiaridades da caserna, tem como pilar o binômio disciplina e hierarquia.
O preceito Amor é concebido como amor a Deus, amor à Pátria, amor à instituição, amor para consigo mesmo e amor à família.
O preceito Coragem é, por excelência, uma virtude militar. É um estado de espírito que nos leva a enfrentar conscientemente o perigo, mercê dos obstáculos, das dificuldades e do medo que possamos ter. Trata-se de um misto de energia, espírito de decisão, persistência pelo objetivo, integridade e resolução em prol da Pátria, em todas as condições e ocasiões.
O aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica é a razão maior da existência da EEAR e é a praça especial que, por sua capacidade intelectual, qualidade moral e senso de Patriotismo, forma com seus pares uma tropa de elite da Força Aérea Brasileira.
O ingresso na EEAR, para o curso de formação de sargentos, ocorre por intermédio de aprovação em concursos para homens e mulheres, dentro de determinadas condições especificadas em edital, que tenham completado, no ato da matrícula, o ensino médio regular. São jovens de todos os cantos do País que escolheram tornarem-se Sargentos Especialistas da Aeronáutica e que, na cidade de Guaratinguetá, SP, buscam atingir essa meta por meio de muito estudo e dedicação. A partir do momento de sua apresentação na Escola, o jovem é acolhido e passa a participar das atividades de instrução previstas para seu curso ou estágio.
HISTÓRICO
Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, todos os estabelecimentos, instalações, órgãos e serviços referentes à atividade de Aviação no Brasil, até então subordinados aos Ministérios da Guerra, da Marinha e da Viação e Obras Públicas, passaram a pertencer ao novo Ministério, com a transferência imediata do pessoal e material.
A organização e a expansão do novo Ministério e da Força Aérea Brasileira mostraram ser necessário intensificar o preparo do pessoal e, consequentemente, reorganizar os estabelecimentos de ensino herdados das Aviações da Marinha e do Exército, cuja duplicidade cabia ser eliminada. Neste sentido, em 04 de março de 1941, foram baixadas instruções sobre a formação dos sargentos especialistas para a Aeronáutica, a qual seria feita, inicialmente, em uma única escola, que deveria funcionar na ex-Escola de Aviação Naval, na cidade do Rio de Janeiro. Assim, a Escola de Aviação Naval e a Escola de Aviação Militar foram extintas e criada, em 25 de março de 1941, a Escola de Especialistas de Aeronáutica, sediada na Ponta do Galeão, Ilha do Governador - RJ.
Em decorrência das dificuldades surgidas com a II Guerra Mundial, agravadas pela entrada do Brasil no conflito, e com o crescimento da Força Aérea, verificou-se a necessidade de incrementar a formação de técnicos, em número suficiente para atender à demanda crescente. A Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na Ilha do Governador - RJ, não tinha condições de, em curto espaço de tempo, estruturar-se para formar a quantidade de pessoal necessária para manter a infra-estrutura e operar a Força, tanto internamente como fora do Território Nacional.
Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos Estados Unidos para que, através de cursos, pudessem satisfazer às necessidades mais prementes das FAB. Esta solução, contudo, começou a sofrer restrições por ser muito onerosa. Após novos estudos, decidiu-se por contratar a "Organização John Paul Ridle Aviation Tecnical School", a qual instalou no Brasil, na cidade de São Paulo, uma Escola Técnica de Aviação - ETAv, com todo o acervo, incluindo técnicos, professores e administradores. A ETAv passou a complementar a formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas.
Com o término das hostilidades, embora a necessidade de técnicos para manter as diversas unidades criadas ainda fosse grande, houve certa estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, consequentemente, estava havendo dispersão de meios. Como solução, houve a fusão das duas Escolas, nascendo em 1950, com sede em Guaratinguetá - SP, a atual Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada em terras da antiga Escola Prática de Agricultura e Pecuária, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950.
A mudança para essa nova sede foi feita durante os anos de 1950 e 1951, progressivamente, à medida que os prédios foram sendo construídos ou adaptados para suas novas finalidades. Ressalte-se que, em virtude de obras à época, na atual Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR (Barbacena – MG), o 1º ano da 2ª Turma daquela Escola iniciou sua instrução em Guaratinguetá, no Destacamento da Escola de Especialistas, até poder instalar-se adequadamente em Barbacena. Grandes foram as dificuldades apresentadas nessa fase de mudança da Escola de Especialistas para a nova sede. Entretanto, as dificuldades foram superadas e a instalação definitiva em Guaratinguetá, em obediência aos planos elaborados pelas autoridades da FAB, foi realizada sem esmorecimento de qualquer espécie, sendo todo o processo realizado sem interrupção da vida escolar.
Até hoje, preserva-se, historicamente, parte das instalações da antiga Escola Prática de Agricultura e Pecuária, identificada por um painel de azulejos, aposto na parte frontal e superior do Pavilhão Prefeito André Broca Filho (homenagem ao obstinado político que envidou esforços para trazer a Aeronáutica para a cidade de Guaratinguetá), sede atual da Divisão de Ensino da EEAR, em frente ao Prédio do Comando. A EEAR ocupa, atualmente, um espaço de aproximadamente 10 milhões de metros quadrados, com uma área construída superior a 119 mil metros quadrados, contendo 93 prédios administrativos e 416 residências. É carinhosamente conhecida como Berço dos Especialistas.
Texto: Adaptado pelo Ninja – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir do conteúdo do site da EEAR.
Visite: www.eear.aer.mil.br
O maior complexo de ensino técnico da América Latina é a Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada em Guaratinguetá, estado de SP. As especialidades dos formandos pela EEAR são Controle de Tráfego Aéreo, Eletricidade e Instrumentos, Eletrônica, Equipamento de Voo, Meteorologia, Suprimento, Comunicações, Estrutura e Pintura, Fotointeligência, Mecânica de Aeronaves, Material Bélico, Administração, Cartografia, Desenho, Eletricidade, Enfermagem, Informações Aeronáuticas, Laboratório, Música, Pavimentação, Radiologia, Sistema de Informação, Topografia, Eletromecânica, Guarda e Segurança, Metalurgia, Obras.
A Escola de Especialistas de Aeronáutica é a Organização do Comando da Aeronáutica, subordinada ao Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), que tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de Graduados da Aeronáutica. São atribuições da EEAR: - a formação militar, cívica, intelectual e moral dos alunos matriculados nos cursos e estágios atribuídos; - a elaboração e a execução dos planos e programas relativos ao ensino e às atividades a serem desenvolvidas; e - o cumprimento das atribuições emanadas do DEPENS referentes aos concursos de admissão aos cursos e estágios que lhe são atribuídos.
Além do CFS – Curso de Formação de Sargentos, a Escola de Especialistas proporciona outros cursos e estágios: EAGS - Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento, CAS – Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, CPI – Curso de Preparação de Instrutores, CPE – Curso de Prática de Ensino, CAICB – Curso de Adaptação ao Idioma e à Cultura Brasileira, EEMESP – Estágio Especial para Mudança de Especialidade, CEMASFA - Curso Especial de Mecânica de Aeronaves para Sargentos das Forças Auxiliares, EAGTS / QESA Estágio de Adaptação à Graduação de Terceiro-Sargento / Quadro Especial de Sargentos, EAGST / QTA Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento de Taifa / Quadro de Taifeiros.
DISCIPLINA, AMOR E CORAGEM
“Disciplina, Amor e Coragem”. Este é Código de Honra do Aluno Especialista da Aeronáutica e a abrange um segmento dos valores morais e éticos constituintes dos fundamentos da vida militar. É composto dos preceitos básicos a serem desenvolvidos e professados consciente e concretamente pelos alunos, como forma objetiva de se prepararem para o atendimento das exigências a que serão submetidos na carreira.
O preceito Disciplina significa a obediência às regras e aos superiores. A vida militar, com suas peculiaridades da caserna, tem como pilar o binômio disciplina e hierarquia.
O preceito Amor é concebido como amor a Deus, amor à Pátria, amor à instituição, amor para consigo mesmo e amor à família.
O preceito Coragem é, por excelência, uma virtude militar. É um estado de espírito que nos leva a enfrentar conscientemente o perigo, mercê dos obstáculos, das dificuldades e do medo que possamos ter. Trata-se de um misto de energia, espírito de decisão, persistência pelo objetivo, integridade e resolução em prol da Pátria, em todas as condições e ocasiões.
O aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica é a razão maior da existência da EEAR e é a praça especial que, por sua capacidade intelectual, qualidade moral e senso de Patriotismo, forma com seus pares uma tropa de elite da Força Aérea Brasileira.
O ingresso na EEAR, para o curso de formação de sargentos, ocorre por intermédio de aprovação em concursos para homens e mulheres, dentro de determinadas condições especificadas em edital, que tenham completado, no ato da matrícula, o ensino médio regular. São jovens de todos os cantos do País que escolheram tornarem-se Sargentos Especialistas da Aeronáutica e que, na cidade de Guaratinguetá, SP, buscam atingir essa meta por meio de muito estudo e dedicação. A partir do momento de sua apresentação na Escola, o jovem é acolhido e passa a participar das atividades de instrução previstas para seu curso ou estágio.
HISTÓRICO
Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, todos os estabelecimentos, instalações, órgãos e serviços referentes à atividade de Aviação no Brasil, até então subordinados aos Ministérios da Guerra, da Marinha e da Viação e Obras Públicas, passaram a pertencer ao novo Ministério, com a transferência imediata do pessoal e material.
A organização e a expansão do novo Ministério e da Força Aérea Brasileira mostraram ser necessário intensificar o preparo do pessoal e, consequentemente, reorganizar os estabelecimentos de ensino herdados das Aviações da Marinha e do Exército, cuja duplicidade cabia ser eliminada. Neste sentido, em 04 de março de 1941, foram baixadas instruções sobre a formação dos sargentos especialistas para a Aeronáutica, a qual seria feita, inicialmente, em uma única escola, que deveria funcionar na ex-Escola de Aviação Naval, na cidade do Rio de Janeiro. Assim, a Escola de Aviação Naval e a Escola de Aviação Militar foram extintas e criada, em 25 de março de 1941, a Escola de Especialistas de Aeronáutica, sediada na Ponta do Galeão, Ilha do Governador - RJ.
Em decorrência das dificuldades surgidas com a II Guerra Mundial, agravadas pela entrada do Brasil no conflito, e com o crescimento da Força Aérea, verificou-se a necessidade de incrementar a formação de técnicos, em número suficiente para atender à demanda crescente. A Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na Ilha do Governador - RJ, não tinha condições de, em curto espaço de tempo, estruturar-se para formar a quantidade de pessoal necessária para manter a infra-estrutura e operar a Força, tanto internamente como fora do Território Nacional.
Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos Estados Unidos para que, através de cursos, pudessem satisfazer às necessidades mais prementes das FAB. Esta solução, contudo, começou a sofrer restrições por ser muito onerosa. Após novos estudos, decidiu-se por contratar a "Organização John Paul Ridle Aviation Tecnical School", a qual instalou no Brasil, na cidade de São Paulo, uma Escola Técnica de Aviação - ETAv, com todo o acervo, incluindo técnicos, professores e administradores. A ETAv passou a complementar a formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas.
Com o término das hostilidades, embora a necessidade de técnicos para manter as diversas unidades criadas ainda fosse grande, houve certa estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, consequentemente, estava havendo dispersão de meios. Como solução, houve a fusão das duas Escolas, nascendo em 1950, com sede em Guaratinguetá - SP, a atual Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada em terras da antiga Escola Prática de Agricultura e Pecuária, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950.
A mudança para essa nova sede foi feita durante os anos de 1950 e 1951, progressivamente, à medida que os prédios foram sendo construídos ou adaptados para suas novas finalidades. Ressalte-se que, em virtude de obras à época, na atual Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR (Barbacena – MG), o 1º ano da 2ª Turma daquela Escola iniciou sua instrução em Guaratinguetá, no Destacamento da Escola de Especialistas, até poder instalar-se adequadamente em Barbacena. Grandes foram as dificuldades apresentadas nessa fase de mudança da Escola de Especialistas para a nova sede. Entretanto, as dificuldades foram superadas e a instalação definitiva em Guaratinguetá, em obediência aos planos elaborados pelas autoridades da FAB, foi realizada sem esmorecimento de qualquer espécie, sendo todo o processo realizado sem interrupção da vida escolar.
Até hoje, preserva-se, historicamente, parte das instalações da antiga Escola Prática de Agricultura e Pecuária, identificada por um painel de azulejos, aposto na parte frontal e superior do Pavilhão Prefeito André Broca Filho (homenagem ao obstinado político que envidou esforços para trazer a Aeronáutica para a cidade de Guaratinguetá), sede atual da Divisão de Ensino da EEAR, em frente ao Prédio do Comando. A EEAR ocupa, atualmente, um espaço de aproximadamente 10 milhões de metros quadrados, com uma área construída superior a 119 mil metros quadrados, contendo 93 prédios administrativos e 416 residências. É carinhosamente conhecida como Berço dos Especialistas.
Texto: Adaptado pelo Ninja – Núcleo Infantojuvenil de Aviação, a partir do conteúdo do site da EEAR.
Visite: www.eear.aer.mil.br
sábado, 7 de agosto de 2010
Dreamliner
Boeing 787
Boeing 787: pousando na Inglaterra.
Um novo gigante dos ares para transporte de até 330 passageiros é o Boeing 787, chamado de Dreamliner. O protótipo aterrissou fora dos Estados Unidos pela primeira vez no dia 17 de julho passado, chegando a Farnborough, Inglaterra, após decolagem do Boeing Field, em Everett, estado de Washington, para participar de uma feira aeronáutica.
A nova aeronave representa mudanças de conceito na Boeing. Com apelo ecológico, o 787 possui uma estrutura totalmente nova, 50% fabricada de fibra de carbono e titânio, materiais que dão mais velocidade, estabilidade e resistência, além de possibilitar economia de combustível em voos longos. O peso da aeronave vazia é de 130 toneladas, o que reduzirá o consumo em até 10%. O concorrente mais direto, o Airbus A330, pesa 180 toneladas. É equipado com motores Rolls-Royce Trent 1000 que produzirão menos ruído.
Devido às inovações tecnológicas, o projeto do 787 acabou enfrentando atrasos. Os primeiros exemplares do avião deveriam ter sido entregues à empresa japonesa All Nippon Aiways em 2008. Mas uma série de problemas técnicos durante o desenvolvimento provocou o adiamento das entregas. A Boeing tem 860 pedidos do 787, formulados por companhias aéreas de 56 países.
Boeing 787: pousando na Inglaterra.
Um novo gigante dos ares para transporte de até 330 passageiros é o Boeing 787, chamado de Dreamliner. O protótipo aterrissou fora dos Estados Unidos pela primeira vez no dia 17 de julho passado, chegando a Farnborough, Inglaterra, após decolagem do Boeing Field, em Everett, estado de Washington, para participar de uma feira aeronáutica.
A nova aeronave representa mudanças de conceito na Boeing. Com apelo ecológico, o 787 possui uma estrutura totalmente nova, 50% fabricada de fibra de carbono e titânio, materiais que dão mais velocidade, estabilidade e resistência, além de possibilitar economia de combustível em voos longos. O peso da aeronave vazia é de 130 toneladas, o que reduzirá o consumo em até 10%. O concorrente mais direto, o Airbus A330, pesa 180 toneladas. É equipado com motores Rolls-Royce Trent 1000 que produzirão menos ruído.
Devido às inovações tecnológicas, o projeto do 787 acabou enfrentando atrasos. Os primeiros exemplares do avião deveriam ter sido entregues à empresa japonesa All Nippon Aiways em 2008. Mas uma série de problemas técnicos durante o desenvolvimento provocou o adiamento das entregas. A Boeing tem 860 pedidos do 787, formulados por companhias aéreas de 56 países.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Novas vagas
Embraer contrata engenheiros e técnicos
A fabricante de aviões Embraer anunciou que volta a contratar funcionários para a sua unidade de São José dos Campos, SP. Serão 320 vagas para engenheiros e técnicos que comporão os setores de engenharia, administração e produção. A prioridade das contratações é para ex-funcionários e pessoas que cadastraram seus currículos no “site” da empresa.
As admissões acontecem depois do anúncio de novos contratos de vendas de jatos comerciais na feira de aviação de Farnbourogh, na Inglaterra, realizada na última semana, que podem aumentar a receita da Embraer em até US$ 9 bilhões. Todavia, a empresa informa que as novas vagas estão relacionadas com o desenvolvimento dos projetos do cargueiro de transporte militar KC390 e dos jatos Legacy 450 e 500.
Para trabalhar na Embraer, os candidatos devem cadastrar currículo acessando www.embraer.com.br e selecionar a marca Recursos Humanos.
Visite: www.embraer.com.br
A fabricante de aviões Embraer anunciou que volta a contratar funcionários para a sua unidade de São José dos Campos, SP. Serão 320 vagas para engenheiros e técnicos que comporão os setores de engenharia, administração e produção. A prioridade das contratações é para ex-funcionários e pessoas que cadastraram seus currículos no “site” da empresa.
As admissões acontecem depois do anúncio de novos contratos de vendas de jatos comerciais na feira de aviação de Farnbourogh, na Inglaterra, realizada na última semana, que podem aumentar a receita da Embraer em até US$ 9 bilhões. Todavia, a empresa informa que as novas vagas estão relacionadas com o desenvolvimento dos projetos do cargueiro de transporte militar KC390 e dos jatos Legacy 450 e 500.
Para trabalhar na Embraer, os candidatos devem cadastrar currículo acessando www.embraer.com.br e selecionar a marca Recursos Humanos.
Visite: www.embraer.com.br
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Indústria Aeronáutica
Avião Ipanema completa 40 anos
O Ipanema, primeiro avião de emprego agrícola de concepção nacional, completou, dia 31 de julho, 40 anos desde o seu voo pioneiro. O projeto nasceu nas dependências do IPD – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do CTA – Centro Técnico Aeroespacial, hoje denominado de DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. O motivo foi uma solicitação do Ministério da Agricultura ao CTA, numa ação do governo da época para substituição dos modelos importados e crescimento tecnológico do País. O avião tornou-se realidade, com a criação da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, em 1969, para a qual foi repassado o projeto.
Desde 1970 já foram fabricados mais de 1.100 aparelhos. O modelo original, denominado de Embraer 200, possuía motor de 260 HP e hélice de passo fixo, sistema hidráulico de pulverização e reservatório de 580 litros de defensivos agrícolas.
Em 2004 o Ipanema recebeu certificação para funcionar com motor a base de álcool hidratado. Assim, tornou-se o primeiro avião de série do mundo a sair de fábrica certificado para voar com etanol. Seu preço é de cerca de R$ 600 mil. É empregado para pulverização de diversas culturas e contribui para a alta produtividade da agricultura brasileira.
O Ipanema, primeiro avião de emprego agrícola de concepção nacional, completou, dia 31 de julho, 40 anos desde o seu voo pioneiro. O projeto nasceu nas dependências do IPD – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do CTA – Centro Técnico Aeroespacial, hoje denominado de DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. O motivo foi uma solicitação do Ministério da Agricultura ao CTA, numa ação do governo da época para substituição dos modelos importados e crescimento tecnológico do País. O avião tornou-se realidade, com a criação da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, em 1969, para a qual foi repassado o projeto.
Desde 1970 já foram fabricados mais de 1.100 aparelhos. O modelo original, denominado de Embraer 200, possuía motor de 260 HP e hélice de passo fixo, sistema hidráulico de pulverização e reservatório de 580 litros de defensivos agrícolas.
Em 2004 o Ipanema recebeu certificação para funcionar com motor a base de álcool hidratado. Assim, tornou-se o primeiro avião de série do mundo a sair de fábrica certificado para voar com etanol. Seu preço é de cerca de R$ 600 mil. É empregado para pulverização de diversas culturas e contribui para a alta produtividade da agricultura brasileira.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Conhecimentos Técnicos
O que são flapes?
Os flapes (ou flaps em inglês) são partes do avião localizadas nas asas e tecnicamente são definidos como “dispositivos hipersustentadores que consistem de abas, ou superfícies articuladas, existentes nos bordos de fuga, ou seja, a parte posterior das asas de um avião”. Quando abaixados ou estendidos aumentam a sustentação e o arrasto ou resistência ao avanço de uma asa pela alteração na curvatura do perfil e do aumento de sua área.
Nas operações de decolagem e de voo em baixa velocidade, os flapes proporcionam maior sustentação, desde que aplicados na angulação correta para cada situação. Desta forma o avião tende a decolar em menor distância. Se em voo com baixa velocidade, como nos instantes que antecedem o pouso, permanece em condições de voo, sem perder a sustentação, o que é chamado de estol. Com a velocidade adequada, graças ao emprego dos flapes, a aeronave pode obter uma melhor frenagem no solo e reduzir a distância do pouso.
Existem quatro tipos de flapes que são utilizados nas aeronaves: o simples, ventral, fowler e o fenda. O flap que proporciona o maior aumento no coeficiente de sustentação é o fowler, ele desloca-se para trás e para baixo, aumentando além da curvatura, a área do aerofólio.Outras concepções mecânicas de flapes incluem os chamados "flapes de bordo de ataque", que se assemelham a uma aba que se desdobra no bordo de ataque, que é a parte anterior de uma asa. Estes não abrem fendas para a passagem de ar, mas proporcionam um formato mais recurvado na parte frontal da asa e aumentam a sustentação.
Os flapes (ou flaps em inglês) são partes do avião localizadas nas asas e tecnicamente são definidos como “dispositivos hipersustentadores que consistem de abas, ou superfícies articuladas, existentes nos bordos de fuga, ou seja, a parte posterior das asas de um avião”. Quando abaixados ou estendidos aumentam a sustentação e o arrasto ou resistência ao avanço de uma asa pela alteração na curvatura do perfil e do aumento de sua área.
Nas operações de decolagem e de voo em baixa velocidade, os flapes proporcionam maior sustentação, desde que aplicados na angulação correta para cada situação. Desta forma o avião tende a decolar em menor distância. Se em voo com baixa velocidade, como nos instantes que antecedem o pouso, permanece em condições de voo, sem perder a sustentação, o que é chamado de estol. Com a velocidade adequada, graças ao emprego dos flapes, a aeronave pode obter uma melhor frenagem no solo e reduzir a distância do pouso.
Existem quatro tipos de flapes que são utilizados nas aeronaves: o simples, ventral, fowler e o fenda. O flap que proporciona o maior aumento no coeficiente de sustentação é o fowler, ele desloca-se para trás e para baixo, aumentando além da curvatura, a área do aerofólio.Outras concepções mecânicas de flapes incluem os chamados "flapes de bordo de ataque", que se assemelham a uma aba que se desdobra no bordo de ataque, que é a parte anterior de uma asa. Estes não abrem fendas para a passagem de ar, mas proporcionam um formato mais recurvado na parte frontal da asa e aumentam a sustentação.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Novo polo de aviação civil
Minas quer reunir entidades aeronáuticas em Lagoa Santa
O Estado de Minas Gerais pretende se transformar, em longo prazo, num polo da indústria aeroespacial, motivado pela presença de centros de manutenção de empresas aéreas, como a Gol e a Trip, além da Helibras, empresa do segmento de helicópteros. Outra razão é a instalação, pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, de um Programa de Capacitação Aeroespacial, baseada nas atividades de formação dos alunos do Curso de Ciência Aeroespacial para o projeto e a construção de aviões de pequeno porte.
Há um estudo de viabilidade e intenção de ocupação de uma região com cerca de um milhão de metros quadrados nas proximidades de Lagoa Santa, na Área Metropolitana de Belo Horizonte. O projeto inclui o estabelecimento de laboratórios de apoio à manutenção de aeronaves. O primeiro prédio já está em vias de execução, sob coordenação de professores de arquitetura da UFMG.
A idéia do governo de Minas em estabelecer um novo polo de aviação civil também se deve ao aumento da produção de helicópteros de grande porte, com necessidade de contratação de mais profissionais especializados e a instalação de laboratórios adequados ao trabalho. Segundo avaliação de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Assuntos Internacionais do governo mineiro, há uma demanda inicial de cinco mil empregos na aviação civil.
Com vistas na implantação do futuro polo aeronáutico em Minas, comitiva do governo estadual e da UFMG visitaram, na última semana de julho de 2010, laboratórios e divisões do IAE – Instituto de Aeronáutica e Espaço do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, SP. O objetivo foi conhecer a organização e características necessárias para aplicação no projeto mineiro.
O Estado de Minas Gerais pretende se transformar, em longo prazo, num polo da indústria aeroespacial, motivado pela presença de centros de manutenção de empresas aéreas, como a Gol e a Trip, além da Helibras, empresa do segmento de helicópteros. Outra razão é a instalação, pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, de um Programa de Capacitação Aeroespacial, baseada nas atividades de formação dos alunos do Curso de Ciência Aeroespacial para o projeto e a construção de aviões de pequeno porte.
Há um estudo de viabilidade e intenção de ocupação de uma região com cerca de um milhão de metros quadrados nas proximidades de Lagoa Santa, na Área Metropolitana de Belo Horizonte. O projeto inclui o estabelecimento de laboratórios de apoio à manutenção de aeronaves. O primeiro prédio já está em vias de execução, sob coordenação de professores de arquitetura da UFMG.
A idéia do governo de Minas em estabelecer um novo polo de aviação civil também se deve ao aumento da produção de helicópteros de grande porte, com necessidade de contratação de mais profissionais especializados e a instalação de laboratórios adequados ao trabalho. Segundo avaliação de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Assuntos Internacionais do governo mineiro, há uma demanda inicial de cinco mil empregos na aviação civil.
Com vistas na implantação do futuro polo aeronáutico em Minas, comitiva do governo estadual e da UFMG visitaram, na última semana de julho de 2010, laboratórios e divisões do IAE – Instituto de Aeronáutica e Espaço do DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, SP. O objetivo foi conhecer a organização e características necessárias para aplicação no projeto mineiro.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Videoteca Ninja
O HOMEM PODE VOAR
No início do século XX o jovem Alberto Santos Dumont chega a Paris para acompanhar o tratamento de saúde do pai. Em pouco tempo se envolve na disputa pela construção de aparelhos voadores, que tinha grande destaque na época. Em outubro de 1906 Dumont consegue ser o 1º homem a decolar e pousar sem auxílio externo. Um mês depois ele conquista os três primeiros recordes homologados no ar: velocidade, altura e distância. O Aeroclube da França reconhece a proeza como sendo o marco inicial da aviação mundial.
Duração:
75 minutos
Gênero:
Documentário
Direção:
Nelson Hoineff
Ano:
2006
País de origem:
BRASIL
Elenco:
Roberto Maya (Narrador - Voz)
Roteiro:
Henrique Lins De Barros
Estúdio:
COMALT
Distribuição:
Riofilme
Fotografia:
Sylvestre Campe
Produção:
Elaine Mattos
Edição:
Raquel Couto
Música:
David Tygel
No início do século XX o jovem Alberto Santos Dumont chega a Paris para acompanhar o tratamento de saúde do pai. Em pouco tempo se envolve na disputa pela construção de aparelhos voadores, que tinha grande destaque na época. Em outubro de 1906 Dumont consegue ser o 1º homem a decolar e pousar sem auxílio externo. Um mês depois ele conquista os três primeiros recordes homologados no ar: velocidade, altura e distância. O Aeroclube da França reconhece a proeza como sendo o marco inicial da aviação mundial.
Duração:
75 minutos
Gênero:
Documentário
Direção:
Nelson Hoineff
Ano:
2006
País de origem:
BRASIL
Elenco:
Roberto Maya (Narrador - Voz)
Roteiro:
Henrique Lins De Barros
Estúdio:
COMALT
Distribuição:
Riofilme
Fotografia:
Sylvestre Campe
Produção:
Elaine Mattos
Edição:
Raquel Couto
Música:
David Tygel
domingo, 1 de agosto de 2010
Especial de Domingo
FAB recebe visita de universitários na Operação Atlântico II
O Comando da Força Aérea Componente 101 (FAC 101), instalado na II Força Aérea, no Rio de Janeiro, recebeu a visita de estudantes de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ).
O objetivo da visita era conhecer de perto a infraestrutura montada para a Operação Atlântico II, na qual os estudantes participam como estagiários, nas áreas de Apoio à Divulgação Institucional, Media Trainning e Captação de Imagens. Além de buscar a integração da atividade de jornalismo com a Operação Militar.
Após conhecerem as instalações da FAC 101, os estudantes participaram de uma entrevista com o Comandante do VII Comando Aéreo Regional e Comandante da Força Aérea Componente, Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati.
Durante a entrevista, os estudantes puderam esclarecer as dúvidas sobre a organização do exercício e da participação específica da FAB, que compõe, junto com a Marinha e o Exército, o Estado-Maior Conjunto.
Os alunos aprovaram a visita. Como afirmou a estudante do terceiro período de jornalismo, Yasmim Alves. “A partir dessa visita compreendi melhor como é um exercício de guerra simulada e, principalmente, como as Forças Armadas estão se coordenando para fazer a operação, que afinal, é um exercício das três Forças”,observou.
OPÇÃO DE TRABALHO
Os estagiários também enxergaram na FAB mais uma opção de atuação no mercado de trabalho, como afirmou a aluna Juliana Oliveto Narciso, do sexto período da PUC. “Eu não era muito familiarizada com o meio militar e hoje, além de conhecer como funciona a guerra simulada, visualizei a comunicação na FAB como uma opção de trabalho”, declarou.
A Operação Atlântico II realizada até o dia 30 de julho, desenvolveu-se em toda a “Amazônia Azul” e nos demais estados do Brasil, além dos Arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo.
“Se queres a paz, prepare-se para a guerra”, ressalta o Comandante da Força Aérea Componente 101 na Operação Atlântico II
ENTREVISTA
Confira a entrevista com Comandante da FAC 101, Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati.
Apoiar a Marinha do Brasil no que diz respeito à defesa da Amazônia Azul é a principal função da Força Aérea Brasileira (FAB) na Operação Atlântico II. A afirmação é do Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati, comandante da Força Aérea Componente 101 (FAC 101). Em entrevista a estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o Oficial-General reforçou o papel da FAB na defesa das riquezas nacionais. Na avaliação do Comandante da FAC 101, comunicar também é uma poderosa arma de guerra. Em sua opinião, a divulgação das ações da Força Aérea durante o exercício simulado da Operação é uma prestação de contas com o povo brasileiro.
P - Qual a atuação específica do senhor na Operação Atlântico II?
Eu sou o comandante da Força Aérea Componente 101 (FAC 101) da Operação Atlântico II, que é uma operação muito importante para o contexto do Brasil, uma operação que tem por objetivo desencadear as ações necessárias para o doutrinamento da Força, quer seja da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. A missão da Força Aérea Brasileira (FAB) é crucial para que nós possamos apoiar o Comando de Operações Navais (ComOpNav) no que diz respeito a manter a soberania, a superioridade aérea, contribuindo diretamente para a preservação da integridade territorial. As missões da Força Aérea serão desencadeadas através de novos conceitos operacionais para que a FAB tenha uma estrutura de comando e controle eficaz na qual possamos testar e treinar a parte de nossa doutrina não só nos meios aéreos, como nosso pessoal.
P - Qual a função da Aeronáutica na defesa da Amazônia Azul dentro e fora da operação?
A função da Aeronáutica é apoiar diretamente a Marinha do Brasil no que diz respeito ao esclarecimento, à patrulha marítima. Dentro da Amazônia Azul nós bem sabemos que existem rumores a respeito do não reconhecimento por parte de alguns países da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e da Plataforma Continental (PC) brasileira, dessa forma existem cobiças que nos trazem a uma reflexão de que se elas poderiam ser consideradas como ameaça. Então, a FAB tem que buscar doutrinariamente implantar novos meios, novos equipamentos e novos conceitos operacionais para que possa contribuir para manter a soberania do nosso país. O povo brasileiro merece essa atenção especial das Forças Armadas porque a nossa liberdade não tem preço, então a FAB se preocupa em estar pronta para fazer nossa patrulha marítima, não deixando que outros navios venham se utilizar das nossas águas territoriais e utilizem nossas riquezas.
P - A Aeronáutica vai aproveitar a Operação para testar ou desenvolver novas tecnologias? Em caso afirmativo, quais seriam?
Na realidade nós estamos desenvolvendo novos conceitos de comando e controle. Nossa estrutura funcional está sempre sendo testada, Os conceitos operacionais também são testados de modo que essa convivência de oficiais que vêm de toda parte do Brasil, quer representando as aeronaves de Asas Rotativas, de Patrulha Marítima, quer representando as aeronaves de Ataque, assim com as aeronaves de Caça, Interceptação ou de Patrulha de Combate, tudo isso traz uma sinergia muito positiva. É essa sinergia que temos que preservar, porque os conceitos têm que ser treinados diuturnamente. Nós sabemos, segundo o filosofo da guerra, que “se queres a paz prepare-se para a guerra”.
P - Qual a contribuição da Operação Atlântico II para a sociedade?
A contribuição é diretamente proporcional aos meios que nós temos à disposição, uma vez que nos desencadeamos ações do tipo a Ação Cívico Social (ACISO) que estão sendo realizadas agora no Recife. Então é algo importante, após esse período de enchentes. Tivemos missões também em Santa Catarina na última enchente, missões nas quais treinamos nosso pessoal no Haiti, missões desenvolvidas no terremoto do Chile, na grande seca da Amazônia. E, no dia-a-dia da Amazônia, nós temos diuturnamente aeronaves e pilotos treinados buscando apoiar aquela imensa região e aquela população que precisa do apoio do avião, do acompanhamento da missão ACISO. Então, esse é o proveito, o treinamento das nossas equipagens diuturnamente e quando é preciso, como no caso mais recente de Recife, nós estamos prontos para socorrer e apoiar com essas missões de ACISO, como missão de Correio Aéreo Nacional, operado pela Aeronáutica, que são atribuições que estão na Constituição Federal. A região amazônica é um grande exemplo. Eu também sou comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional na Amazônia, então nós sabemos que aquela região precisa de apoio e precisa que as Forças Armadas, cada vez mais, atuem em apoio a nossa população.
P - Houve algum trabalho de divulgação da Aeronáutica junto à sociedade, como forma de conscientizar a população sobre a Amazônia Azul e a Operação Atlântico II?
Nós estamos no site da Operação, no qual estamos divulgando nossa participação. Este site está mostrando à população que tipo de missão está acontecendo. Nós sabemos que essa missão foi designada pelo Ministério da Defesa, que tem uma participação muito importante porque os planos de campanhas e as ordens de operações são testados, de forma que está à disposição do público, através desse site, tomar conhecimento de como estão sendo desencadeadas as ações e as atividades. Futuramente nós poderemos avaliar, aquilatar, de que maneira que nos treinamos, que nós perseveramos na manutenção da nossa soberania, que contribuição direta nós podemos ter nos nossos pontos sensíveis, quer sejam eles os campos petrolíferos que temos na bacia de Campos e Santos, e em Angra dos Reis, na nossa usina nuclear. Então, são vários pontos sensíveis que afloram e a nossa população pode tomar conhecimento e saber que isso também poderá ser considerado uma prestação de contas, para que o povo brasileiro saiba e tenha conhecimento que nós estamos usando bem os recursos do povo, traduzindo em eficácia, em novos treinamentos e em novos conceitos operacionais em beneficio da própria pátria.
Entrevista: Juliana Oliveto (PUC), Jéssica Castro (PUC), Daniel Cavalcanti (PUC), Janine Justen (UFRJ) e Amanda Duarte (UFRJ).
Fonte: CECOMSAER
O Comando da Força Aérea Componente 101 (FAC 101), instalado na II Força Aérea, no Rio de Janeiro, recebeu a visita de estudantes de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ).
O objetivo da visita era conhecer de perto a infraestrutura montada para a Operação Atlântico II, na qual os estudantes participam como estagiários, nas áreas de Apoio à Divulgação Institucional, Media Trainning e Captação de Imagens. Além de buscar a integração da atividade de jornalismo com a Operação Militar.
Após conhecerem as instalações da FAC 101, os estudantes participaram de uma entrevista com o Comandante do VII Comando Aéreo Regional e Comandante da Força Aérea Componente, Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati.
Durante a entrevista, os estudantes puderam esclarecer as dúvidas sobre a organização do exercício e da participação específica da FAB, que compõe, junto com a Marinha e o Exército, o Estado-Maior Conjunto.
Os alunos aprovaram a visita. Como afirmou a estudante do terceiro período de jornalismo, Yasmim Alves. “A partir dessa visita compreendi melhor como é um exercício de guerra simulada e, principalmente, como as Forças Armadas estão se coordenando para fazer a operação, que afinal, é um exercício das três Forças”,observou.
OPÇÃO DE TRABALHO
Os estagiários também enxergaram na FAB mais uma opção de atuação no mercado de trabalho, como afirmou a aluna Juliana Oliveto Narciso, do sexto período da PUC. “Eu não era muito familiarizada com o meio militar e hoje, além de conhecer como funciona a guerra simulada, visualizei a comunicação na FAB como uma opção de trabalho”, declarou.
A Operação Atlântico II realizada até o dia 30 de julho, desenvolveu-se em toda a “Amazônia Azul” e nos demais estados do Brasil, além dos Arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo.
“Se queres a paz, prepare-se para a guerra”, ressalta o Comandante da Força Aérea Componente 101 na Operação Atlântico II
ENTREVISTA
Confira a entrevista com Comandante da FAC 101, Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati.
Apoiar a Marinha do Brasil no que diz respeito à defesa da Amazônia Azul é a principal função da Força Aérea Brasileira (FAB) na Operação Atlântico II. A afirmação é do Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati, comandante da Força Aérea Componente 101 (FAC 101). Em entrevista a estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o Oficial-General reforçou o papel da FAB na defesa das riquezas nacionais. Na avaliação do Comandante da FAC 101, comunicar também é uma poderosa arma de guerra. Em sua opinião, a divulgação das ações da Força Aérea durante o exercício simulado da Operação é uma prestação de contas com o povo brasileiro.
P - Qual a atuação específica do senhor na Operação Atlântico II?
Eu sou o comandante da Força Aérea Componente 101 (FAC 101) da Operação Atlântico II, que é uma operação muito importante para o contexto do Brasil, uma operação que tem por objetivo desencadear as ações necessárias para o doutrinamento da Força, quer seja da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. A missão da Força Aérea Brasileira (FAB) é crucial para que nós possamos apoiar o Comando de Operações Navais (ComOpNav) no que diz respeito a manter a soberania, a superioridade aérea, contribuindo diretamente para a preservação da integridade territorial. As missões da Força Aérea serão desencadeadas através de novos conceitos operacionais para que a FAB tenha uma estrutura de comando e controle eficaz na qual possamos testar e treinar a parte de nossa doutrina não só nos meios aéreos, como nosso pessoal.
P - Qual a função da Aeronáutica na defesa da Amazônia Azul dentro e fora da operação?
A função da Aeronáutica é apoiar diretamente a Marinha do Brasil no que diz respeito ao esclarecimento, à patrulha marítima. Dentro da Amazônia Azul nós bem sabemos que existem rumores a respeito do não reconhecimento por parte de alguns países da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e da Plataforma Continental (PC) brasileira, dessa forma existem cobiças que nos trazem a uma reflexão de que se elas poderiam ser consideradas como ameaça. Então, a FAB tem que buscar doutrinariamente implantar novos meios, novos equipamentos e novos conceitos operacionais para que possa contribuir para manter a soberania do nosso país. O povo brasileiro merece essa atenção especial das Forças Armadas porque a nossa liberdade não tem preço, então a FAB se preocupa em estar pronta para fazer nossa patrulha marítima, não deixando que outros navios venham se utilizar das nossas águas territoriais e utilizem nossas riquezas.
P - A Aeronáutica vai aproveitar a Operação para testar ou desenvolver novas tecnologias? Em caso afirmativo, quais seriam?
Na realidade nós estamos desenvolvendo novos conceitos de comando e controle. Nossa estrutura funcional está sempre sendo testada, Os conceitos operacionais também são testados de modo que essa convivência de oficiais que vêm de toda parte do Brasil, quer representando as aeronaves de Asas Rotativas, de Patrulha Marítima, quer representando as aeronaves de Ataque, assim com as aeronaves de Caça, Interceptação ou de Patrulha de Combate, tudo isso traz uma sinergia muito positiva. É essa sinergia que temos que preservar, porque os conceitos têm que ser treinados diuturnamente. Nós sabemos, segundo o filosofo da guerra, que “se queres a paz prepare-se para a guerra”.
P - Qual a contribuição da Operação Atlântico II para a sociedade?
A contribuição é diretamente proporcional aos meios que nós temos à disposição, uma vez que nos desencadeamos ações do tipo a Ação Cívico Social (ACISO) que estão sendo realizadas agora no Recife. Então é algo importante, após esse período de enchentes. Tivemos missões também em Santa Catarina na última enchente, missões nas quais treinamos nosso pessoal no Haiti, missões desenvolvidas no terremoto do Chile, na grande seca da Amazônia. E, no dia-a-dia da Amazônia, nós temos diuturnamente aeronaves e pilotos treinados buscando apoiar aquela imensa região e aquela população que precisa do apoio do avião, do acompanhamento da missão ACISO. Então, esse é o proveito, o treinamento das nossas equipagens diuturnamente e quando é preciso, como no caso mais recente de Recife, nós estamos prontos para socorrer e apoiar com essas missões de ACISO, como missão de Correio Aéreo Nacional, operado pela Aeronáutica, que são atribuições que estão na Constituição Federal. A região amazônica é um grande exemplo. Eu também sou comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional na Amazônia, então nós sabemos que aquela região precisa de apoio e precisa que as Forças Armadas, cada vez mais, atuem em apoio a nossa população.
P - Houve algum trabalho de divulgação da Aeronáutica junto à sociedade, como forma de conscientizar a população sobre a Amazônia Azul e a Operação Atlântico II?
Nós estamos no site da Operação, no qual estamos divulgando nossa participação. Este site está mostrando à população que tipo de missão está acontecendo. Nós sabemos que essa missão foi designada pelo Ministério da Defesa, que tem uma participação muito importante porque os planos de campanhas e as ordens de operações são testados, de forma que está à disposição do público, através desse site, tomar conhecimento de como estão sendo desencadeadas as ações e as atividades. Futuramente nós poderemos avaliar, aquilatar, de que maneira que nos treinamos, que nós perseveramos na manutenção da nossa soberania, que contribuição direta nós podemos ter nos nossos pontos sensíveis, quer sejam eles os campos petrolíferos que temos na bacia de Campos e Santos, e em Angra dos Reis, na nossa usina nuclear. Então, são vários pontos sensíveis que afloram e a nossa população pode tomar conhecimento e saber que isso também poderá ser considerado uma prestação de contas, para que o povo brasileiro saiba e tenha conhecimento que nós estamos usando bem os recursos do povo, traduzindo em eficácia, em novos treinamentos e em novos conceitos operacionais em beneficio da própria pátria.
Entrevista: Juliana Oliveto (PUC), Jéssica Castro (PUC), Daniel Cavalcanti (PUC), Janine Justen (UFRJ) e Amanda Duarte (UFRJ).
Fonte: CECOMSAER